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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Ermelinda Piedade Mathias Oliveira Erika Barbosa de Araújo Glaucia Lima de Magalhães Theophilo Rebeca dos Santos Ivantes TREINAMENTO EM HABILIDADES SOCIAIS PARA UNIVERSITÁRIOS - Foco: Inserção no Mercado de Trabalho -
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Projeto de Intervenção

Jul 20, 2016

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Page 1: Projeto de Intervenção

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Ermelinda Piedade Mathias OliveiraErika Barbosa de Araújo

Glaucia Lima de Magalhães TheophiloRebeca dos Santos Ivantes

TREINAMENTO EM HABILIDADES SOCIAIS PARA UNIVERSITÁRIOS- Foco: Inserção no Mercado de Trabalho -

NOVA IGUAÇU - RJ

2014

Page 2: Projeto de Intervenção

Ermelinda Piedade Mathias OliveiraErika Barbosa de Araújo

Glaucia Lima de Magalhães TheophiloRebeca dos Santos Ivantes

TREINAMENTO EM HABILIDADES SOCIAIS PARA UNIVERSITÁRIOS- Foco: Inserção no Mercado de Trabalho -

Projeto de Intervenção Psicológica da disciplina

de Estágio Supervisionado básico II lecionada

pela Prof. Lucyenne Rosas para obtenção de nota

parcial de AV2

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

NOVA IGUAÇU - RJ

2014

Page 3: Projeto de Intervenção

SUMÁRIO Pág.

Nome do Projeto ............................................................................................ 03

Apresentação .................................................................................................. 03

Justificativa .................................................................................................... 04

Referencial Teórico ....................................................................................... 04

Objetivos ....................................................................................................... 10

Público Alvo ................................................................................................. 11

Desenvolvimento .......................................................................................... 11

Metodologia ................................................................................................... 11

Recursos ........................................................................................................ 16

Orçamento ..................................................................................................... 16

Cronograma ................................................................................................... 18

Avaliação ....................................................................................................... 18

Considerações Finais .................................................................................... 19

Referências .................................................................................................... 20

Anexos ........................................................................................................... 22

ANEXOS

Roteiro de Entrevista Semiestruturada ............................................................ 22

Descrição Inventário de Habilidades Sociais DEL PRETTE 2001 ................ 23

Folder e Panfleto de Divulgação do Projeto ................................................... 24

Page 4: Projeto de Intervenção

3

NOME DO PROJETO

TREINAMENTO EM HABILIDADES SOCIAIS PARA UNIVERSITÁRIOS

- Foco: Inserção no Mercado de Trabalho -

APRESENTAÇÃO

As pesquisas e estudos sobre as Habilidades Sociais (HS) tem aumentado

significativamente nos últimos anos, devido a sua importância em diferentes ambientes e ao

grande impacto que uma defasagem em habilidades sociais pode gerar na vida do indivíduo

em diversos níveis, inclusive profissional. Consequentemente, o Treinamento em Habilidades

Sociais (THS) tem se tornado cada vez mais frequente, principalmente em contextos que

buscam se manter atualizado com as inovações, a fim de gerar constante desenvolvimento

tanto nas características relacionadas ao trabalho, quanto nas influências a nível pessoal.

Desta forma, com base nos atuais desafios referentes à inserção e manutenção de

qualquer profissional no mercado de trabalho e a crescente valorização de competências e

habilidades relacionadas as relações interpessoais nesse contexto, como valorização do

trabalho em equipe, criatividade, intuição, autonomia na tomada de decisões, entre outros,

propõe-se um programa de Treinamento de Habilidades Sociais (THS) a ser realizado em um

grupo formado por universitários em fase final de graduação em diversas áreas. O programa

tem uma duração de 14 sessões semanais de aproximadamente 02 (duas) horas cada, sendo

planejado em módulos teórico e prático, que ocorrem em uma mesma sessão. A avaliação da

intervenção final é realizada por meio da aplicação de um teste psicológico, ou seja, um

inventário do tipo auto relato, a ser realizado antes e depois da intervenção, complementado

com a avaliação por pares ao final do programa. Busca-se desenvolver processos e incentivar

resultados que indiquem diferenças significativas entre os escores pré e pós-intervenção para

a maioria dos participantes e avaliações positivas dos colegas com relação a tais mudanças,

gerando modificações significativas no desempenho social dos indivíduos em treinamento,

referente principalmente as habilidades sociais no âmbito profissional, resultando na

formação e desenvolvimento de competências organizacionais tais como flexibilidade,

relacionamentos interpessoais saudáveis, empatia, assertividade, capacidade de inovação,

adaptação e de potencial para assumir maiores riscos.

Page 5: Projeto de Intervenção

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JUSTIFICATIVA

Percebe-se que, em certos aspectos, os diversos níveis de formação profissional

(ensino médio e superior, principalmente) não vem acompanhando as demandas do mercado

de trabalho, em especial no que diz respeito às novas formas de relacionamento humano. Na

maioria das vezes, os alunos possuem uma formação ampla em termos de teorias e práticas

relacionadas diretamente ao escopo de habilidades profissionais de sua carreira pretendida,

mas são carentes de habilidades sociais a nível de relacionamento interpessoal, tão

valorizadas no mercado profissional contemporâneo. Além disto, diante do mundo

competitivo atual, o sujeito passa a ser responsável pelo seu emprego, lançando-se

constantemente em busca de capacitação profissional. Assim, o objetivo deste projeto

psicológico de intervenção é o de oferecer Treinamento em Habilidades Sociais (THS) a

universitários de qualquer área, em fase final de graduação, a fim de melhorar suas chances

de absorção pelo setor profissional e, consequentemente, gerando uma atuação laboral mais

adequada as necessidades e exigências do mercado de trabalho, o que permitirá um

crescimento e desenvolvimento em suas carreiras de forma mais completa.

REFERENCIAL TEÓRICO

As Habilidades Sociais são comportamentos que expressam sentimentos, atitudes,

opiniões, ou direito de uma forma adequada e eficaz para com o contexto, respeitando o

comportamento das outras pessoas e resolvendo problemas, diminuindo a probabilidade do

surgimento de adversidades futuras (CABALLO, 2003 apud PUREZA; RUSCH; WAGNER

& OLIVEIRA, 2012). Essas HS podem ser consideradas como uma classe de respostas

aprendidas e que compõem o repertório comportamental do indivíduo que possibilita agir e

lidar de modo adequado nas mais diversas situações. As situações que envolvem relações

interpessoais, bem como as HS, estão presentes no nosso dia-a-dia e perpassam diversos

âmbitos de nossa vida, como a família, a escola, o lazer, o trabalho, entre outros. Para cada

um desses contextos são esperados desempenhos específicos, que irão variar de acordo com o

repertório de HS de cada indivíduo (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2001 apud PUREZA;

RUSCH; WAGNER & OLIVEIRA, 2012). Assim, nossa perspectiva de análise, neste estudo,

centra-se nas habilidades sociais profissionais esperadas nos trabalhadores no mundo

profissional atual.

Page 6: Projeto de Intervenção

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Em nosso país, nos dias atuais, vem ocorrendo 2 eventos que geram consequências no

acervo de habilidades sociais de um indivíduo que busca se inserir no mercado de trabalho. O

primeiro deles relaciona-se com o aspecto educacional a nível superior, com uma maior

oferta de vagas onde, muitas vezes, não há acompanhamento da qualidade de ensino

oferecida. E o segundo refere-se as competências e habilidades exigidas aos profissionais no

âmbito organizacional, cada vez mais abrangentes, após as inovações administrativas,

tecnológicas e comunicacionais presentes no mundo profissional que exigem mudanças nas

relações interpessoais.

Em relação ao primeiro ponto, compreende-se que a partir dos anos 90, no Brasil,

ocorreu um incremento do ensino superior em dois níveis e de diferentes formas: no ensino

público e no ensino privado. A democratização do Ensino Superior no Brasil ampliou

significativamente o número de vagas nas universidades públicas através da abertura de

novos cursos em universidades já consolidadas, ou por meio da criação de universidades

novas, além de programas como Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM ou processo

seletivo vestibular vinculado ao sistema de reserva de vagas –política de cotas. Já em relação

ao ensino privado, este crescimento aconteceu a fim de suprir uma necessidade da população

que não conseguia ingresso no ensino universitário público e devido a questões políticas e

econômicas de contenção de gastos pelo Estado. Assim, gradativamente, as universidades

privadas alcançaram uma superação das universidades públicas em quantidade de alunos.

Posteriormente, a criação dos cursos superiores de curta duração ampliou ainda mais a

procura pelas universidades e faculdades particulares. Com essa expansão, a preocupação

com a qualidade do ensino se acentuou e as críticas surgiram apontando essa modalidade de

ensino como uma massificação do ensino superior em nosso país (OLIVEIRA; SOARES &

SOUSA, 2011). Desta forma, a aquisição das habilidades sociais, dentro do contexto

universitário, ocorre às vezes de forma “oculta”, ou seja, ao surgirem as novas demandas, os

indivíduos tentam se adaptar sozinhos, porém, há pessoas que apresentam dificuldades

acentuadas tornando-se desamparadas por não conseguirem aumentar seus repertórios sociais

(PACHECO & RANGÉ, 2006 apud BOLSONI-SILVA; LIMA; COSTA-JÚNIOR;

CORREIA & LEME, 2009). Assim, mesmo quando os graduandos alcançam um nível

teórico e prático satisfatório sobre a carreira pretendida, muitas outras necessidades exigidas

no mercado de trabalho estão ausentes, como é o caso das habilidades sociais profissionais.

Já no que se refere ao segundo ponto levantado, destaca-se que uma série de

mudanças no mundo do trabalho e nas organizações estão afetando de forma notável as

relações interpessoais que ocorrem nesse contexto, sendo o trabalhador pressionado a

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responder de maneira eficaz às diversas demandas de relacionamento proporcionadas pelo

seu ambiente de trabalho. As últimas décadas do século XX marcaram o início de uma nova

era: a sociedade pós-industrial. Nesses novos tempos, o mundo passou a enfrentar problemas

complexos e instabilidade em níveis sem precedentes. Grande parte das organizações passa a

realizar atividades de elevada complexidade, em situações de instabilidade e com poucas

informações acerca das variáveis que podem interferir em seus processos. As organizações

precisam ser mais flexíveis e inovadoras, adaptando-se continuamente às novas exigências. O

mercado de trabalho restrito e competitivo passa a valorizar, além das competências técnicas,

as habilidades de interação. Já não importa apenas o quanto o profissional é inteligente, a sua

formação ou grau de especialização, mas sim a forma como cada um lida consigo mesmo e

com os outros: a capacidade de interagir socialmente torna-se um grande diferencial

(MENKES, 2011). O principal desafio nesse novo contexto refere-se à necessidade de

adaptação das pessoas aos novos processos de trabalho que, mais do que nunca, remetem

diretamente às relações interpessoais, com maior valorização do trabalho em equipe,

criatividade, intuição e autonomia na tomada de decisões (DEL PRETTE & DEL PRETTE,

2001). A fim de traçar as principais características do profissional do futuro, destaca-se

comumente a habilidade de trabalho em equipe. Essa, por sua vez, envolve diretamente a

habilidade de comunicação, pois os modelos de organização mais bem integrados, os quais

compartilham informações, estão obtendo maiores resultados (FLEURY, 2002 apud

FAIFFER; KRUG, 2009). As pessoas dentro de uma organização, através da comunicação,

influenciam diretamente uma a outra, mesmo que aparentemente ambas trabalhem de forma

independente (SPECTOR, 2003 apud FAIFFER; KRUG, 2009). O processo de comunicação

é fundamental para um bom relacionamento interpessoal. Observa-se que, no ambiente de

trabalho, as pessoas necessitam comunicar-se a todo o momento. DEWES (2008, apud

FAIFFER; KRUG, 2009) sugere que um colaborador que não consegue se relacionar bem

socialmente sente-se frustrado e isso causa um bloqueio ainda maior no seu desempenho

social, causando um mau andamento do trabalho coletivo, prejudicando toda equipe e

consequentemente a empresa.

A partir da compreensão sobre a defasagem a nível educacional e a demanda a nível

profissional que estão presentes em nossa sociedade, propõe-se um Treinamento em

Habilidades Sociais (THS), a fim de reduzir este déficit existente no repertório social dos

alunos universitários que estão em fase final de graduação, em qualquer área.

O desempenho socialmente incompetente ocorre porque o indivíduo não aprendeu os

comportamentos sociais adequados. Os THS privilegiam a identificação das classes de

Page 8: Projeto de Intervenção

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comportamentos relevantes para o desempenho social e a promoção e aperfeiçoamento dessas

classes. Segundo DEL PRETTE & DEL PRETTE (2001), as falhas na aprendizagem no

comportamento social podem ocorrer devido a diversas categorias: déficit no repertório do

indivíduo, inibição mediada pela ansiedade, inibição cognitivamente mediada, problemas de

percepção social e problemas de processamento de estímulos sociais do ambiente. No que se

refere ao déficit no repertório do indivíduo, as causas mais frequentes são: as restrições de

oportunidades de experiências em diferentes grupos culturais; relações familiares

empobrecidas, com pais agressivos ou pouco empáticos que fornecem modelos inapropriados

de interações; dificuldades para resolver problemas; práticas parentais que premiam

dependência e obediência e que punem ou restringem iniciativas de contato social pela

criança, dentre outras causas. Compreende-se também que a inibição mediada pela ansiedade

pode ser central neste processo, ou seja, considera-se que a ansiedade e as respostas assertivas

são processos que atuam em sentidos opostos: de um lado a ansiedade inibe as iniciativas de

interação, levando à fuga dos contatos sociais; do outro, a aquisição de respostas assertivas

pode reduzir a ansiedade. O THS neste caso focaliza: redução da ansiedade através do

relaxamento e/ou dessenssibilização sistemática; fortalecimento de respostas socialmente

competentes, através de técnicas como ensaio comportamental e treino assertivo. Outro

aspecto relaciona-se a inibição cognitivamente mediada, isto é, supõe-se que a aprendizagem

dos comportamentos sociais seja mediada por processos cognitivos e que, portanto,

problemas nesses processos irão se refletir no desempenho interpessoal, desta forma, o THS é

baseado na reestruturação cognitiva. Outra categoria relevante é que problemas na percepção

social podem influenciar neste processo, ou seja, considera-se que falhas na leitura do

ambiente podem ocasionar as dificuldades interpessoais. Assim, os objetivos de intervenção

em THS serão: promoção do aprimoramento da decodificação dos estímulos do ambiente

físico e da situação social e identificação dos papéis e das regras sociais existentes, cujos

objetivos podem ser implementados através da modelagem, feedback, instruções e treino

assertivo. O último aspecto citado relaciona-se à problemas de processamento de estímulos

sociais do ambiente, isto é, esses problemas incluem: demora no processamento e na

discriminação dos estímulos sociais que pode levar à emissão de comportamentos não

pertinentes para o momento; inabilidade de decodificar os sinais verbais e não-verbais, por

déficits de atenção, levando a comportamentos diferentes dos requeridos para a situação;

decodificação mediada por estereótipos, ocasionando comportamentos sociais inadequados;

falha na avaliação das alternativas disponíveis para responder conforme as demandas da

situação, o que pode levar a comportamentos excessivos e erros de percepção.

Page 9: Projeto de Intervenção

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O THS pode ser realizado no sentido de auxiliar os estudantes a desenvolverem a sua

autonomia, superarem os problemas que se apresentam no contexto da educação superior e no

mundo do trabalho, sejam eles de relações interpessoais, emocionais, acadêmicos ou laborais,

e a exercerem a cidadania e se tornarem atores no processo de transformação social. Desta

forma, o Treinamento das Habilidades Sociais (THS) é considerado importante na medida em

que facilita o acesso aos reforçadores a partir da promoção de habilidades interpessoais

como: falar em público, lidar com críticas, estabelecer relacionamento amistoso, apresentar-

se a outra pessoa, apresentar seminários, produzir textos, participar de conversação, fazer e

receber críticas, desenvoltura social, assim como de enfrentamento e auto exposição com

risco, auto afirmação na expressão de sentimento positivo, auto exposição a desconhecidos e

a situações novas, entre outras. (PONTES; SOUZA, 2011). Desta forma, através das práticas

de treinamento em habilidades sociais, acredita-se que será possível a criação de ambientes

que possibilitem uma melhora nos relacionamentos interpessoais dentro das equipes,

aumentando a qualidade de vida no trabalho.

O treinamento em habilidades sociais (THS) ocorre em fases separadas e distintas: a

de avaliação e a de intervenção. DEL PRETTE & DEL PRETTE (2008 apud FAIFFER;

KRUG, 2009) descrevem o treinamento em habilidades sociais como uma união coordenada

de técnicas e procedimentos de intervenção direcionados à promoção de habilidades sociais

relevantes para os relacionamentos interpessoais. Compreende-se, assim, que é impossível

encontrar um indivíduo dotado de habilidades em todos os sentidos, então, o ideal é que as

organizações encontrem todas as habilidades distribuídas em sua equipe, ou seja, que cada

indivíduo se destaque em alguma situação de alguma forma, e que juntos se sobressaiam

ainda mais, obtendo sucesso nas suas realizações, intensificando tais habilidades com uso dos

treinamentos em habilidades sociais (CHIAVENATO, 2002 apud FAIFFER; KRUG, 2009).

DEL PRETTE & DEL PRETTE (1999 apud BOLSONI-SILVA, 2002) afirmam que a

estrutura de programas individuais e grupais, segue as seguintes etapas: a) informação sobre o

método de tratamento; b) comunicação sobre as dificuldades interpessoais avaliadas; c)

informação sobre a grande incidência de tais dificuldades, como forma de aliviar apreensões;

d) exposição sobre o planejamento geral do programa; e) implementação do programa. Os

autores acima tecem ainda algumas considerações: o tamanho do grupo pode variar, no

entanto, há uma preferência para um número que varie de oito a quinze pessoas; cada sessão

tem objetivos específicos e possui três partes, sendo a primeira de sondagem sobre interesses,

problemas, tarefas de casa; a segunda refere-se à proposta de algum treinamento; e a terceira

diz respeito à avaliação da sessão e atribuição de tarefas para casa. Os mesmos autores

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afirmam que os programas de THS têm sido realizados em dois formatos: individual e grupal.

Porém, o THS vem se direcionando de settings individuais para intervenções em grupo cada

vez com maior frequência, onde o trabalho se mostrou mais efetivo, já que os conhecimentos

de dado membro podem ser compartilhados com os demais, favorecendo trocas de

experiências, opiniões, sentimentos etc.

Seguindo orientações de CABALLO (1996, apud BOLSONI-SILVA, 2002) o

procedimento básico em THS consiste em: a) identificar dificuldades quanto à inadequação

social, ou seja, quais as queixas e problemas; b) realizar análise funcional a fim de identificar

quais déficits impedem o comportar-se de forma socialmente adequada; c) informar o cliente

sobre a terapia; d) iniciar o treinamento de habilidades deficitárias. Assim, o formato básico

no treinamento de Habilidades Sociais consiste em, identificar – com a ajuda do cliente – em

quais situações específicas ele encontra problemas. O psicólogo faz isso por meio de

entrevistas, aplicação de inventários de Habilidades Sociais, observação em campo e auto

informes. A princípio é necessário construir um sistema de crenças com o cliente, em que se

atente a manter o respeito pelos próprios direitos e pelos direitos das outras pessoas. A

premissa subjacente no treinamento de Habilidades Sociais é humanista: não produzir

estresse desnecessário nos demais e apoiar-se na auto realização de cada pessoa. Buscar a

moderação em seus atos. Uma segunda etapa do treinamento de Habilidades Sociais consiste

em ensinar o cliente a diferenciar ações assertivas, não assertivas e agressivas. Os

participantes do treinamento devem entender que o comportamento assertivo é, geralmente,

mais adequado e gera mais reforçadores do que os outros estilos de comportamento. Agindo

assim, aumentam as possibilidades de que o indivíduo se expresse livremente e também há

chances dele conseguir o que se propõe sem prejudicar a si próprio e aos outros. Sendo

agressivo, ele geraria provavelmente aversão nos outros, sendo criticado e rejeitado. No caso

não assertivo, provavelmente ele não conseguiria o que quer e/ou se submeteria

excessivamente à vontade de outros, perdendo assim o respeito pelos próprios direitos. A

próxima etapa aborda a reestruturação do modo de pensar do cliente socialmente inabilidoso.

Lembrando que o comportamento socialmente hábil é situacionalmente específico para cada

indivíduo, assim como o modo de pensar e a situação na qual o sujeito esteja inserido. Esta

reestruturação do pensamento tem como objetivo ajudar o cliente a reconhecer que o que ele

diz a si mesmo pode influenciar seus sentimentos e seus comportamentos. Alguns

procedimentos utilizados para isto são: autoanálise racional, imagens racional-emotivas ou

diversas variações de treinamento em que o paciente aprende a se auto instruir. A última

etapa – e a mais importante –, é constituída pelo ensaio comportamental das ações

Page 11: Projeto de Intervenção

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socialmente adequadas em determinadas situações. O que já foi feito anteriormente, como o

uso de técnicas de relaxamento em situações em que o cliente sinta-se muito nervoso, a

aceitação e reconhecimento dos direitos pessoais e dos outros, a diferenciação de ações

assertivas e não assertivas e a reestruturação do modo de pensar do paciente facilita, e por

vezes possibilita o ensaio comportamental apropriado e sua generalização às situações reais.

Os procedimentos comumente empregados nesta etapa, são: a) Ensaio Comportamental:

representar as maneiras apropriadas e efetivas de enfrentar as situações da vida real que são

problemáticas para o cliente; b) Modelação: a exposição do paciente a um modelo que mostre

corretamente o comportamento-objetivo permitindo que ele aprenda por meio de observação

outras maneiras de lidar com a situação; c) Instruções/ensino: proporciona ao cliente a

informação explícita sobre a natureza e o grau de discrepância entre a sua atuação e o critério;

d) Tarefas para casa: todo terapeuta com experiência sabe que, em grande parte, o sucesso do

que é feito na clínica depende das atividades do cliente quando está fora dela. (REIS; NETO,

2009).

Conclui-se que o THS é bastante útil para a superação e/ou redução de déficits

interpessoais, pois cumpre, pelo menos, dois papéis: a) descreve repertórios comportamentais

sociais, bem como possíveis funções para dificuldades específicas, contribuindo para o

processo de avaliação diagnóstica; b) apresenta diversos procedimentos de intervenção para

objetivos específicos, especialmente para atendimentos em grupos no estabelecimento de tais

habilidades (BOLSONI-SILVA, 2002).

OBJETIVOS

O objetivo geral deste projeto psicológico de intervenção é o de oferecer Treinamento

em Habilidades Sociais (THS) a universitários de qualquer área, em fase final de graduação, a

fim de melhorar suas chances de absorção pelo setor profissional e, consequentemente,

gerando uma atuação laboral mais adequada as necessidades e exigências do mercado de

trabalho, o que permitirá um crescimento e desenvolvimento em suas carreiras de forma mais

completa.

Entre os objetivos específicos do THS relacionados as competências e habilidades

relevantes no contexto de trabalho que se pretende desenvolver, pode-se destacar os seguintes

(DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2001):

- Manter relações produtivas e satisfatórias no ambiente de trabalho;

Page 12: Projeto de Intervenção

11

- Resolver conflitos interpessoais e intergrupais;

- Aglutinar pessoas e coordenar tarefas em grupo;

- Expressar sensibilidade e empatia ante as necessidades do interlocutor;

- Lidar adequadamente com as próprias emoções e as emoções dos outros;

- Expressar-se de forma honesta e assertiva em situações interpessoais críticas;

- Demonstrar criatividade, autocontrole e confiança nas próprias

potencialidades;

- Lidar de modo efetivo com o stress e as situações estressantes.

PÚBLICO-ALVO

Universitários em fase final de graduação, de qualquer área, organizados em grupos

de no máximo 15 indivíduos.

DESENVOLVIMENTO

Primeiramente, o projeto será apresentado à Equipe Administrativa de Universidades

diversas, com o intuito de se obter a ciência e concordância das mesmas em realizá-lo, bem

como fazer as adequações pertinentes à realidade específica das organizações educacionais

em questão, buscando um acordo financeiro rentável para ambas as partes.

Em seguida, será realizada uma palestra com os universitários em fase final de

graduação, a fim de mobilizar os estudantes, para que os mesmos tomem conhecimento do

trabalho que será realizado, seus objetivos, vantagens, metodologia, duração e custos.

Com a aceitação e procura de inscrições por parte dos alunos, e posterior organização

dos grupos, através de um processo de seleção baseado nos resultados de uma entrevista semi

estruturada, aplicada individualmente e, do teste psicológico IHS-Del-Prette. A análise de

ambos os instrumentos permitirá elaborar um estudo de caso individualizado que norteará

objetivos para cada participante e para o grupo durante todo o procedimento. Em sequência,

se iniciará as atividades semanais que se propõem a promover as habilidades sociais descritas

abaixo.

METODOLOGIA

Page 13: Projeto de Intervenção

12

O programa de THS tem uma duração de 14 sessões semanais de aproximadamente

02 (duas) horas cada, sendo planejado em módulos teórico e prático, que ocorrem em uma

mesma sessão. Deve-se trabalhar em salas de aula no próprio ambiente universitário, espaço

físico isolado e espaçoso o suficiente para permitir a movimentação requerida nas vivências,

em horário e dia a ser combinado com os indivíduos de cada grupo e com a instituição

educacional.

O programa será conduzido por dois facilitadores, no mínimo, simultaneamente.

Quando um facilitador coordena, o outro se mantêm atento, observando e intervindo apenas

quando julgar necessário. A divisão de tarefas de coordenação será realizada previamente

conforme a familiaridade dos facilitadores com os vários tipos de atividades a serem

desenvolvidas no grupo.

Inicialmente os participantes passarão por uma entrevista semi-estruturada aplicada

individualmente e, na sequência ocorrerá a aplicação do IHS-Del-Prette (DEL PRETTE &

DEL PRETTE, 2001). A análise de ambos os instrumentos permitirá elaborar um estudo de

caso individualizado que norteará objetivos para cada participante e para o grupo durante

todo o procedimento.

De maneira geral, as sessões terão uma estrutura programada em todos os encontros.

Cada tarefa será discutida no início da sessão, a partir de medidas de auto registro e, em

seguida, explicitado o tema do encontro. Nesse momento será realizada uma exposição

dialogada do tema relacionando com o que o grupo menciona quanto às suas dificuldades.

Tanto no momento da tarefa quanto na exposição do tema, as situações relatadas pelos

participantes serão investigadas pelos terapeutas, os quais buscarão identificar variáveis

envolvidas nas queixas e elaborarão, junto aos participantes, alternativas de resolução para as

suas dificuldades. O passo subsequente consiste no treino da habilidade alvo da sessão,

através de role playing e/ou atividades de discussão, ocasião em que as respostas serão

modeladas a partir da colaboração do grupo, utilizando diversas técnicas comportamentais,

tais como modelagem, instrução e reforçamento diferencial. Ao final de cada sessão, os

participantes realizarão uma avaliação do encontro, feita ora de maneira escrita, ora

verbalmente e recebem uma tarefa de casa. Os participantes receberão uma cartilha que

contêm, para cada encontro, definições das habilidades sociais e exemplos de sua

aplicabilidade para os contextos de vida universitária e profissional. (BOLSONI-SILVA E

COLS., 2009).

As sessões serão planejadas tendo os objetivos distribuídos ao longo do programa em

uma sequência de menor para maior complexidade. Nas sessões iniciais serão incluídas,

Page 14: Projeto de Intervenção

13

como objetivos do treinamento, habilidades tais como as de observar, registrar, interpretar,

relacionar comportamentos a eventos antecedentes e consequentes, identificar articulações

entre comportamento, sentimento e pensamento etc., consideradas componentes de outras

mais amplas em situação de trabalho. As sessões intermediárias envolverão as habilidades de

expressar sentimentos e empatia, prover feedback, elogiar e aceitar elogios, iniciar e manter

conversação, abordar pessoas de autoridade, etc. As sessões finais do programa objetivarão a

aprendizagem de habilidades de aceitar, fazer e rebater críticas, coordenar grupos de trabalho,

falar em público defendendo projetos, expor e defender as próprias ideias em reuniões de

equipe e com diretores, etc. Em todas as sessões serão enfatizadas as habilidades de

identificar comportamentos verbais e não-verbais, prover feedback e expressar opiniões e

sentimentos, consideradas como parte das habilidades de processo (DEL PRETTE & DEL

PRETTE, 2001).

O Treinamento das Habilidades Sociais proposto se desenvolverá em 4 etapas

distintas:

- Estabelecimento pelo indivíduo, com auxílio dos psicólogos, dos objetivos de

desenvolvimento de habilidades sociais, com base na comparação entre sua situação desejada

e a atual;

- Identificação, por parte do indivíduo, de forma realista, sobre seu repertório de

habilidades sociais, seus pontos fortes, talentos e recursos disponíveis, e quais as novas

habilidades sociais que poderá desenvolver no decorrer do processo de THS, a fim de atingir

seus objetivos.

- Desenvolvimento das habilidades sociais almejadas, através de um conjunto

articulado de técnicas e procedimentos de intervenção; sendo que essas técnicas podem ser

resumidas em: reavaliação cognitiva (dos padrões mentais e de crenças do cliente), a

reprogramação de crenças restritivas, a redução de ansiedade social, o enfrentamento gradual

e assistido de situações temidas, a modelagem de comportamentos bem-sucedidos, e os

ensaios de novos comportamentos tanto em situações simuladas quanto na vida real.

- Avaliação de todo o processo de aprendizado social, com aplicação de

instrumentos psicológicos nos momentos pré e pós intervenção, em que o cliente pode

constatar o grau de atingimento de seus objetivos e o desenvolvimento das habilidades sociais

almejadas, para seu sucesso pessoal e profissional, de forma duradoura.

As habilidades sociais dividem-se em categorias, a seguir. Elas serão trabalhadas

conforme o diagnóstico das necessidades levantadas no processo inicial do THS, centrando-

Page 15: Projeto de Intervenção

14

se, principalmente, nas diretamente relacionadas ao desenvolvimento interpessoal no

ambiente de trabalho, e tendo as demais como coadjuvantes e auxiliadoras durante todo o

processo:

- HS de Comunicação - Referem-se ao processo mediador do contato entre as

pessoas. Dá-se tanto de forma verbal como não-verbal. Algumas das principais

habilidades de comunicação são: fazer e responder perguntas, pedir e dar

feedback, gratificar/elogiar, iniciar, manter e encerrar conversação.

- HS de Civilidade - Podem se diferenciar nas diversas culturas existentes,

porém alguns critérios de cortesia se fazem necessários em qualquer que seja a

cultura como: dizer por favor, agradecer, apresentar-se, cumprimentar,

despedir-se.

- HS Assertivas, Direito e Cidadania - Referem-se ao equilíbrio na defesa dos

próprios direitos e a não violação do direito do outro. Entre as principais

habilidades requeridas nesta classe estão: manifestar opinião, concordar,

discordar, fazer, aceitar e recusar pedidos, desculpar-se, admitir falhas,

interagir com autoridade, estabelecer relacionamento afetivo e/ou sexual,

encerrar relacionamento, expressar raiva/desagrado, pedir mudança de

comportamento e lidar com críticas.

- HS Empáticas - Exercitadas como a capacidade de se solidarizar com as

situações afetivas vividas pelo outro, as habilidades sociais empáticas incluem

em seu contexto a capacidade de ouvir, de validar sentimentos, de partilhar, de

expressar apoio bem como se colocar na posição do outro.

- HS de Trabalho - Atendem às diferentes demandas interpessoais do ambiente

do trabalho objetivando o cumprimento de metas, a preservação do bem-estar

da equipe e o respeito aos direitos de cada um. Incluem: coordenar grupo, falar

em público, resolver problemas, tomar decisões e mediar conflitos, habilidades

sociais educativas.

- HS de Expressão de Sentimento Positivo - Fazer amizade, expressar a

solidariedade, cultivar o amor.

Os temas principais dos encontros serão organizados da seguinte forma:

- Sessão 01 – Apresentação,

- Sessão 02 - Comunicação,

Page 16: Projeto de Intervenção

15

- Sessão 03 - Direitos Humanos e Empatia,

- Sessão 04 - Comportamento Habilidoso e Não Habilidoso,

- Sessão 05 – Expressão de sentimentos positivos e elogiar,

- Sessão 06 - Feedback positivo e agradecer,

- Sessão 07 – Expressão de opiniões de forma assertiva,

- Sessão 08 – Expressão de sentimento negativo e feedback negativo,

- Sessão 09 - Lidar com crítica,

- Sessão 10 - Relacionamento amoroso e profissional,

- Sessão 11 – Resolução de Problemas e Conflitos,

- Sessão 12 – Interação no Grupo,

- Sessão 13 - Falar em público,

- Sessão 14 – Avaliação Final do THS realizado, quando o participante pode

constatar o grau de atingimento de seus objetivos e o desenvolvimento das

habilidades sociais almejadas.

As principais técnicas a serem utilizadas serão:

- Ensaio comportamental - Ensaios de comportamentos-alvo em situação

análoga àquelas vivenciadas pelo cliente. À medida em que o indivíduo

corresponde ao padrão desejado, os comportamentos vão sendo reforçados em

um processo de modelagem.

- Reforçamento - Está presente em todo o processo de THS. Reforço positivo:

qualquer consequência que apresentada em seguida a um comportamento

fortalece esse comportamento.

- Modelagem - Consiste no uso do reforçamento diferencial para desempenhos

progressivamente mais semelhantes ao desempenho final desejado.

- Modelação - Consiste na observação de alguém desempenhando

adequadamente os comportamentos alvo. É utilizada juntamente com

instruções, feedback e reforçamento.

- Feedback - Funciona como regulagem de comportamento, à medida que o

indivíduo percebe como está se comportando e como esse comportamento

afeta o interlocutor.

Page 17: Projeto de Intervenção

16

- Relaxamento – Tem como objetivo, além do relaxamento em si, ensinar o

cliente a perceber seus estados de tensão e conseguir, por si mesmo, relaxar ou

controlar a ansiedade de modo a melhorar seu desempenho social.

- Tarefas de Casa – Tem como objetivo aperfeiçoar as habilidades treinadas e

generalização das habilidades para outros contextos.

- Dessenssibilização Sistemática – Tem como objetivo eliminar o medo e a

ansiedade nas relações interpessoais.

- Resolução de Problemas - A solução de problemas pode ser definida como um

processo cognitivo pelo qual os indivíduos compreendem a natureza do

problema e dirigem seus objetivos para a modificação do caráter problemático

da situação ou mesmo de suas reações a ela.

- Instruções - Explicações dadas de forma clara e objetiva, sobre como o cliente

deve se comportar em uma situação interpessoal.

- Aplicação de Instrumentos Psicológicos – Nos momentos pré e pós

intervenção a fim de haver comparação dos escores atingidos e demonstração

da eficácia do trabalho realizado. Um desses instrumentos é o Inventário de

Habilidades Sociais (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2001), aprovado pelo

Conselho Federal de Psicologia.

Em resumo, a metodologia se baseia em atividades e vivências de grupo, com

intensiva troca de experiências e crescimento pessoal e profissional. Todos os módulos são

conduzidos por meio de atividades que articulam a exposição informativa (dialogada) com as

práticas de vivências, role-playing e discussão em pequenos grupos. A efetividade do

programa é cuidadosamente monitorada por meio de avaliações antes-depois.

RECURSOS

HUMANOS: Equipe formada por 04 Psicólogos.

MATERIAIS:

- De consumo (do grupo): Cartuchos de Tinta Preta de Impressora (03

unidades), Cartuchos de Tinta Colorida de Impressora (02 unidades), Papel A4

(03 pacotes com 500 folhas), Cartolina Branca (05 folhas), Canetas / Hidrocor,

Testes Psicológicos (02 Kits), IHS – Bloco de Folha de Aplicação/Resposta c/

Page 18: Projeto de Intervenção

17

25 Folhas (2 unidades), IHS – Bloco de Apuração/Avaliação Masculino c/ 25

Folhas (2 unidades), IHS – Bloco de Apuração/Avaliação Feminino c/ 25

Folhas (2 unidades), etc.

- Permanentes:

o Da Instituição: salas de aula com mesas, cadeiras, quadros, etc.

o Do Grupo: 01Computador (Notebook), 01impressora, 01projetor,

01conjunto de autofalantes (pequenos).

ORÇAMENTO

Projeção de Créditos:

Valor do THS por aluno: R$ 450,00 dividido em 03 parcelas mensais.

R$ 150,00 por aluno X 15 alunos por grupo = R$ 2.250,00 mensal.

R$ 2.250,00 X 03 meses de duração do curso: R$ 6.750,00 trimestral.

Projeção de Custos (3 primeiros meses):Especificação Valor Total (Trimestral)REMUNERAÇÃOParticipação da Equipe de Psicólogos 736,00CUSTO DAS INSTALAÇÕESParticipação da Universidade (20%) 1.350,00MATERIAL PERMANENTE01 Computador (Notebook) 1.200,0001 Impressora 360,0001 Projetor 1.650,0001 Conjunto de Auto Falantes (pequenos) 150,00MATERIAL DE CONSUMOCartuchos de Tinta Preta de Impressora (03 unidades) 180,00

Cartuchos de Tinta Colorida de Impressora (02 unidades) 300,00

Papel A4 (03 pacotes com 500 folhas) 180,00Cartolina Branca (05 folhas) 15,00Canetas / Hidrocor 90,00Testes Psicológicos (02 Kits) 322,00IHS – Bloco de Folha de Aplicação/Resposta c/ 25 Folhas (2 unidades) 59,00

HS – Bloco de Apuração/Avaliação Masculino c/ 25 Folhas (2 unidades) 79,00

IHS – Bloco de Apuração/Avaliação Feminino c/ 25 Folhas (2 unidades) 79,00

TOTAL GERAL: R$ 6.750,00

Projeção de Custos (após 3 primeiros meses):Especificação Valor Total (Trimestral)REMUNERAÇÃO

Page 19: Projeto de Intervenção

18

Participação da Equipe de Psicólogos 3.743,00CUSTO DAS INSTALAÇÕESParticipação da Universidade (30%) 2.025,00MATERIAL PERMANENTE01 Computador (Notebook) Pago01 Impressora Pago01 Projetor Pago01 Conjunto de Auto Falantes (pequenos) PagoMATERIAL DE CONSUMOCartuchos de Tinta Preta de Impressora (03 unidades) 180,00

Cartuchos de Tinta Colorida de Impressora (02 unidades) 300,00

Papel A4 (03 pacotes com 500 folhas) 180,00Cartolina Branca (05 folhas) 15,00Canetas / Hidrocor 90,00Testes Psicológicos (02 Kits) PagoIHS – Bloco de Folha de Aplicação/Resposta c/ 25 Folhas (2 unidades) 59,00

HS – Bloco de Apuração/Avaliação Masculino c/ 25 Folhas (2 unidades) 79,00

IHS – Bloco de Apuração/Avaliação Feminino c/ 25 Folhas (2 unidades) 79,00

TOTAL GERAL: R$ 6.750,00Observações:

Valores calculados sobre 01grupo, com 01 encontro semanal.

Quanto maior o número de grupos formados, maior a remuneração, tanto para

a instituição quanto para a equipe de psicólogos.

Quantas mais universidades aceitarem participar do projeto, maior o lucro a

ser gerado.

CRONOGRAMA

Este espaço destina-se ao planejamento de tempo a ser gasto em cada etapa do

projeto.

ETAPA/MÊS 1º Mês 2º Mês 3º Mês 4º Mês 5º Mês

Apresentação da Proposta a Universidade X

Negociação de Condições e Participações

FinanceirasX

Mobilização do Corpo Discente

(Apresentação do THS em palestras)X

Inscrições dos Alunos e Organização dos

GruposX

Page 20: Projeto de Intervenção

19

Realização de Entrevista Semi-Estruturada e

do Teste IHS-DEL PRETTEX

Identificação individual e realista, com

auxílio do psicólogo, sobre o repertório de

HS já existente e quais as novas que poderá

desenvolver no decorrer do processo de THS,

a fim de atingir seus objetivos.

X X

Sessão 01- Apresentação X

Sessões 02 a 04 X X

Sessões 05 a 08 X

Sessões 09 a 13 X X

Sessão 14- Encerramento das Atividades X

AVALIAÇÃO

A avaliação da intervenção final é realizada por meio da aplicação de um teste

psicológico, ou seja, um inventário do tipo auto relato - Inventário de Habilidades Sociais

(Del PRETTE & DEL PRETTE, 2001), aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia - a ser

realizado antes e depois da intervenção, complementado com a avaliação por pares ao final

do programa.

Busca-se desenvolver processos e incentivar resultados que indiquem diferenças

significativas entre os escores pré e pós-intervenção para a maioria dos participantes e

avaliações positivas dos colegas com relação a tais mudanças, gerando modificações

significativas no desempenho social dos indivíduos em treinamento, a fim de permitir

constante reciclagem do presente projeto e validação das técnicas e instrumentos utilizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se dizer que o THS busca fortalecer uma compreensão básica dos conceitos e de

aspectos teóricos da área das Habilidades Sociais, assim como, através de vivências,

desenvolver o aprimoramento de habilidades de processo, tais como observação e descrição

de comportamentos, a leitura do ambiente social e a auto monitoria do desempenho em

situações que exigem criatividade e autocontrole. Tem como objetivo, também, a aquisição

das habilidades de dar e receber feedback, elogiar desempenhos, expressar-se de forma

assertiva e empática e lidar com críticas (aceitar, rejeitar, fazer). Uma questão que parece

Page 21: Projeto de Intervenção

20

bastante pertinente consiste na avaliação do formato do programa teórico-prático versus

prático. O mais usual, na tradição da área do THS, consiste na utilização de procedimentos

dirigidos para a aquisição de habilidades deficitárias no repertório de desempenhos sociais

não se incluindo considerações teóricas, a não ser aquelas exclusivamente pertinentes às

habilidades cognitivas. No entanto, o formato utilizado neste projeto tem como base a

suposição de que: a) a população não-clínica, em particular a universitária, requer um maior

detalhamento teórico (entender os fundamentos para aplicá-los); b) algumas das explicações

teóricas, por exemplo, sobre os mecanismos de aprendizagem, auxiliam na aquisição de

habilidades sociais. Além dessas considerações, o presente programa de THS mostra a

importância do desenvolvimento de habilidades sociais, em especial aquelas que respondem

às demandas da transição entre o ambiente universitário e o mercado de trabalho. De um

modo geral, o ensino, no contexto educacional brasileiro, enfatiza a capacitação analítica e

instrumental, deixando a desejar com relação ao desenvolvimento interpessoal do aluno. O

mercado de trabalho restrito, porém ávido por profissionais bem formados, poderá se

constituir em foco de pressão sobre os cursos de graduação no país. Pode-se pensar, portanto,

em dois focos de pressão, a interna, provinda dos próprios alunos e a externa, diretamente

aplicada na seleção dos profissionais socialmente mais competentes, que pode impor

demandas de ampliação dos objetivos curriculares de formação acadêmica. Aquelas

universidades que mais prontamente responderem a tais pressões certamente estarão dando

um passo importante em direção a um processo de educação integral, evitando deixar seus

alunos entregues a si mesmos, nessa difícil travessia para o mundo de trabalho (DEL

PRETTE & DEL PRETTE, 2003).

REFERÊNCIAS

BOLSONI-SILVA, A.T.; LIMA, A.M.A.; COSTA-JÚNIOR, F.M.; CORREIA,

M.R.G. & LEME, V.B.R. Avaliação de um Treinamento de Habilidades sociais (THS)

com universitários e recém-formados. Interação em Psicologia, Curitiba, jul./dez. 2009,

(13)2, p. 241-251. Disponível em: < http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/psicologia/article/

viewFile/13597/11370>. Acesso em: 21 de Abril de 2014.

BOLSONI-SILVA, A.T. Habilidades sociais: breve análise da teoria e da prática à

luz da análise do comportamento. Interação em Psicologia, jul./dez. 2002, (6)2, p. 233-242.

Disponível em:< http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/psicologia/article/view/3311>. Acesso

em: 18 de Abril de 2014.

Page 22: Projeto de Intervenção

21

CABALLO, V. Manual de avaliação e treinamento das habilidades sociais. 2006.

São Paulo: Santos Livraria e Editora. 

DEL PRETTE, A. & DEL PRETTE, Z. A. P. Psicologia das relações interpessoais:

Vivências para o trabalho em grupo. 2001. Petrópolis, RJ: Vozes.

DEL PRETTE, A. & DEL PRETTE, Z. A. P. No contexto da travessia para o

ambiente de trabalho: treinamento de habilidades sociais com universitários. Estudos de

Psicologia 2003, 8(3), 413-420. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/epsic/

v8n3/19963.pdf >. Acesso em: 24 de Abril de 2014.

FAIFFER, Q.P.; KRUG, J.S. Treinamento de Habilidades de Conversação e

Desenvoltura Social em Trabalhadores de Setor Administrativo. 2009. Faculdades

Integradas de Taquara. Porto Alegre, RS. Disponível em: <

https://psicologia.faccat.br/moodle/pluginfile.php/197/course/section/99/queli.pdf>. Acesso

em: 23 de Abril de 2014.

MENKES, Camila. Novas Demandas do Contexto Profissional: as Habilidades

Sociais Profissionais. Revista Psicologia: Em Destaque. Ano 01, Número 01, 2011. Pág. 71

a 74. Disponível em: < http://www.mar.mil.br/sspm/pdf/artigo18.pdf>. Acesso em: 21 de

Abril de 2014.

OLIVEIRA, J. E. P.L.; SOARES, J. G. S.; SOUSA, R. N. As representações sociais

sobre a qualidade da educação das faculdades particulares: uma abordagem política,

social e histórica. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2011. Disponível em:

<http://educere.bruc.com.br/CD2011 /pdf/5502_3544.pdf>. Acesso em: 10 de Setembro de

2013.

PONTES, M.G.F.C.; SOUZA, M.A. Treino de Habilidades Sociais em Estudantes

da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia: uma possibilidade de atuação do

psicólogo escolar educacional no ensino superior. Entrelaçando - Revista Eletrônica de

Culturas e Educação. Caderno Temático: Educação e Africanidades. N. 4 p. 116-126, Ano 2

(Novembro/2011). Disponível em: < http://www.ufrb.edu.br/revistaentrelacando/edicoes-

entrelacando/20-educacao-e-africanidades-04>. Acesso em: 22 de Abril de 2014.

PUREZA, J.R.; RUSCH, S.G.S.; WAGNER, M.; OLIVEIRA, M.S. Treinamento de

Habilidades Sociais em Universitários: uma proposta de intervenção Social. Revista

Brasileira de Terapias Cognitivas. VOL. 8 Nº 1 - JAN. / JUN.  DE 2012. Pág. 2 a 9.

Disponível em: <http://www.rbtc.org.br/ detalhe_artigo.asp?id=152>. Acesso em: 19 de Abril

de 2014.

Page 23: Projeto de Intervenção

22

REIS, A.V.; NETO, E.C.A. Habilidades Sociais.  Revista Psique. Ed. 32, São Paulo;

2009. Disponível em: < http://psiquecienciaevida. uol.com.br /ESPS /Edicoes /41/ problemas-

de-grupo-procurar-analise-apenaspara-sanar-problemas-141904-1.asp>. Acesso em: 19 de

Abril de 2014.

=======================================================

Page 24: Projeto de Intervenção

23

Anexo 01:

ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA.

O objetivo da realização dessa entrevista é o de receber os estudantes, informar sobre

o atendimento em grupo e coletar dados sobre as queixas e variáveis relacionadas. A

entrevista é composta das seguintes questões norteadoras:

• Como soube do grupo?

• O que te fez pensar em procurar o grupo?

Se esta pergunta levar à descrição da queixa:

• Quantas vezes esse comportamento acontece? Desde quando acontece? Em

que situações? Onde você estava? O que estava fazendo anteriormente? Quando isso

ocorre o que você faz? O que acontece depois?

Se esta pergunta não levar à descrição da queixa:

• Fale um pouco sobre seu relacionamento com seus amigos na faculdade?

Você encontra dificuldades para se relacionar com eles? Porque você acha que estas

dificuldades ocorrem? Você poderia me dar alguns exemplos?

Como a entrevista é semi-estruturada funciona como um roteiro para o entrevistador

e, portanto, é permitida a inclusão de outras perguntas. O terapeuta deve fazer outras

perguntas de forma a operacionalizar a queixa e colher dados acerca de variáveis

relacionadas.

As entrevistas serão realizadas com cada participante anteriormente ao início dos

grupos terapêuticos, seguidas da aplicação de teste IHS-DEL PRETTE.

Page 25: Projeto de Intervenção

24

Anexo 02:

INVENTÁRIO DE HABILIDADE SOCIAL

IHS-DEL PRETTE (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2001).

Preço do Kit: R$161,00

Descrição do Produto:

- Editora Casa do Psicólogo- Ano de publicação: 2009- INSTRUMENTO RESTRITO A PSICÓLOGOS- - CORREÇÃO INFORMATIZADA GRATUITA -- 4ª Edição- Autor: ALMIR DEL PRETTE E ZILDA A. P. DEL PRETTE- ISBN: 85-7396-137-6- 54 páginas

 Kit composto por: 1 Manual, 2 Cadernos de Aplicação (reutilizável), 1 Bloco de

Folhas de Respostas (25 fls.), 1 Bloco de Folhas de Apuração Feminino, 1 Bloco de Folhas

de Apuração Masculino e 1 Crivo de Pontuação

Especificações: Caracteriza o desempenho social em situações cotidianas. O

instrumento é composto por 38 itens que apresentam ações e sentimentos frente a

determinadas situações, diante das quais o participante deve avaliar a frequência com que age

ou sente: nunca ou raramente (escore 0); com pouca frequência (escore 1); com regular

frequência (escore 2); muito frequentemente (escore 3); sempre ou quase sempre (escore 4).

Entre os fatores estão: Fator 1: enfrentamento e auto-afirmação com risco; Fator 2: auto-

afirmação na expressão de sentimento positivo; Fator 3: conversação e desenvoltura social;

Fator 4: auto-exposição a desconhecidos e situações novas; Fator 5: autocontrole da

agressividade; adicionalmente o IHS-Del-Prette conta com um conjunto de itens

denominados de “itens que não entraram em nenhum fator” (Outros), os quais são: negociar

uso de preservativo, pedir mudança de conduta, lidar com críticas justas, expressar desagrado

a amigos, recusar pedido abusivo, interromper a fala do outro.

O IHS-Del-Prette possui dados normativos para os escores fatoriais e o escore total,

em percentis, para a amostra feminina e a masculina, que permitem interpretar os resultados

em: a) repertório bastante elaborado de habilidades sociais (80% a 100%); bom repertório de

habilidades sociais – acima da média (55% a 75%); repertório médio (50%); bom repertório

de habilidades sociais – abaixo da média (30% a 45%); indicação para treinamento em

habilidades sociais (1% a 25%). O instrumento possui validação para a população

universitária apresentando valores de referência para a classificação diagnóstica.

Page 26: Projeto de Intervenção

25

Anexo 03: FOLDER e PANFLETO

TREINAMENTO EM HABILIDADES

SOCIAISFOCO NA INSERÇÃO NO

MERCADO DE TRABALHOO que é THS?É um conjunto de procedimentos e técnicas que ensina como trabalhar de forma construtiva e estabelecer relações mais satisfatórias, desenvolvendo habilidades cognitivas e emocionais.O que será desenvolvido no THS?

Comunicação, Empatia, Comportamento Habilidoso e Não Habilidoso, Expressão de sentimentos positivos e elogiar, Feedback positivo e agradecer, Expressão de opiniões de forma assertiva, Expressão de sentimento negativo e feedback negativo, Lidar com crítica, Relacionamento amistoso e profissional, Resolução de Problemas e Conflitos, Interação no Grupo, Falar em público.Qual a metodologia utilizada?

O Treinamento de Habilidades Sociais (THS) é um programa baseado no diálogo, na reflexão e na ação – em que um facilitador especializado dá suporte ao processo de autodesenvolvimento de uma pessoa a partir de vivências. Para isso, o THS propõe-se um programa a ser realizado em um grupo, tendo a duração de 14 sessões semanais de aproximadamente 02 (duas) horas cada, sendo planejado em módulos teórico e prático, que ocorrem em uma mesma sessão, com avaliação pré e pós intervenção, através de teste psicológico, a fim de demonstrar concretamente a eficácia do presente programa.

Todos nós, podemos desenvolver habilidades que nossas histórias de vida não modelaram

adequadamente. A maior parte das HS relevantes no contexto do trabalho podem ser

adquiridas por meio do THS.SEU CONCORRENTE JÁ ESTÁ INVESTINDO EM

SUA CARREIRA, E VOCÊ? VAI FICAR FORA DESTA?

Fale ConoscoProjeto de Intervenção em Treinamento de Habilidades

SociaisPsicólogos Responsáveis:

- Ermelinda Piedade Mathias Oliveira- Erika Barbosa de Araújo- Glaucia Lima de Magalhães Theophilo

VOCÊ SE SENTE DESPREPARADO PARA

INGRESSAR NO MERCADO DE TRABALHO?

Percebe-se que, em certos aspectos, a formação profissional de ensino superior não vem acompanhando as demandas do mercado de trabalho, em especial no que diz respeito às novas formas de relacionamento humano. Na maioria das vezes, os alunos possuem uma formação ampla em termos de teorias e práticas relacionadas diretamente ao escopo de habilidades profissionais de sua carreira pretendida, mas são carentes de habilidades sociais a nível de relacionamento interpessoal, tão valorizadas no mercado profissional da atualidade. Além disto, diante do mundo competitivo atual, o sujeito passa a ser responsável pela sua carreira e formação, lançando-se constantemente em busca de capacitação profissional.

Assim, o objetivo deste projeto psicológico de intervenção é o de oferecer Treinamento em Habilidades Sociais (THS) a universitários de qualquer área, em fase final de graduação, a fim de melhorar suas chances de absorção pelo setor profissional e, consequentemente, gerando uma atuação laboral mais adequada as necessidades e exigências do mercado de trabalho, o que permitirá um crescimento e desenvolvimento em suas carreiras de forma mais completa.

Page 27: Projeto de Intervenção

26

- Rebeca dos Santos IvantesTelefone: (21) 981810045

E-mail: [email protected]

TREINAMENTO EM HABILIDADES SOCIAISFOCO: INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

- PALESTRA EXPOSITIVA -

06/06/2014UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁCampus: Nova Iguaçu

Rua Oscar Soares (antiga Plínio Casado), 1.466.

Tel:(21) 98181-0045

E-mail: [email protected]

Page 28: Projeto de Intervenção

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EVENTO GRATUITO