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Relatório do Programa Prevenção do Excesso de Peso e Obesidade nas Crianças com 6-10 anos do Concelho da Lousã 2011
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2011

Relatório do Programa Prevenção do Excesso de Peso e Obesidade nas Crianças com 6-10 anos do

Concelho da Lousã

2011

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UCC Arouce

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Estudo efetuado às crianças com 6-10 anos a frequentarem as Escolas do 1º Ciclo do

Ensino Básico (1º CEB) do Concelho da Lousã durante o ano letivo 2009-2010 por:

Enf. Amélia Lopes

Enf. Anabela Girão

Enf. Cristiano Gonçalves

Dr.ª Mónica Seco (A. Social)

Dr.ª Mª Graça Correia (Delegada de Saúde)

2011

Relatório do Programa Prevenção do Excesso de

Peso e Obesidade na Crianças com 6-10 anos do

Concelho da Lousã

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SIGLAS E ABREVIATURAS

ACES PIN 1 – Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte 1

CEB – Ciclo do Ensino Básico

DGS – Direção Geral de Saúde

EUA – Estados Unidos da América

IMC – Índice de Massa Corporal

N.º – Número

OMS – Organização Mundial de Saúde

P85 – Percentil oitenta e cinco

P95 – Percentil noventa e cinco

PIMC – Percentil de Índice de Massa Corporal

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RESUMO

De acordo com a Carta Europeia de Luta contra a Obesidade (2006), a prevalência de

obesidade infantil aumentou dez vezes desde 1970. Neste momento, um em cada cinco

crianças na Região Europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS), sofrem de

excesso de peso e, destes, um terço já podem ser considerados obesos (afeta em todo o

mundo 155 milhões de crianças em idade escolar). Em Portugal, num estudo realizado

por Padez et al. (2004) no período de 1970 a 2002 com crianças portuguesas de idades

compreendidas entre os 7 e os 9 anos, ficou demonstrado haver uma prevalência de

excesso de peso e obesidade de 20,3% e 11,3%, respetivamente. Posteriormente, Rito et

al. (2009) citam dados de um estudo recente de uma amostra representativa em Portugal

que indicaram uma prevalência de pré-obesidade de 18,1% (P95 <IMC ≥ P85) e de

obesidade de 13,9% (IMC ≥ P95), somando uma prevalência de 32% de excesso de peso,

em crianças com idades entre os 7 e os 9 anos, num estudo efetuado por Rito e Breda

em 2009. A UCC Arouce no âmbito do Programa de Saúde Escolar, em conformidade

com as orientações emitidas pela Equipa Coordenadora do Projeto, aplicou um

questionário no Concelho da Lousã, nas escolas do 1 º Ciclo do Ensino Básico (CEB), no

ano letivo de 2009-2010. Deste estudo verificámos que, nos alunos da escola primária,

há uma prevalência de excesso de peso ou obesidade (índice de massa corporal ≥

percentil 85) = 17,7%, e destes, 5,9% apresentavam obesidade (índice de massa corporal

≥ percentil 95). Enquanto na população do estudo (população da Lousã), 75% das

crianças estavam dentro da normalidade para peso e idade (Percentil 5> IMC <Percentil

85).

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ABSTRACT

According to the European Charter on Counteracting Obesity (2006), the prevalence of

childhood obesity has increased tenfold since 1970. Right now, one in five children in the

European Region of World Health Organization (WHO), suffer from overweight and of

these, a third are ready to be considered obese (affects in the whole world 155 million

children of school age). In Portugal, a study made by Padez et al. (2004), in the period of

1970 to 2002, with Portuguese children aged between 7 and 9 years, demonstrated a

prevalence of overweight and obesity of 20.3% and 11.3%, respectively. Later, Rito et al.

(2009) cite data from a recent study of a representative sample in Portugal which

indicated a prevalence of pre-obesity of 18.1% (95th percentile < BMI ≥ 85th percentile)

and 13.9% obese (BMI ≥ P95), adding a 32% prevalence of overweight in children aged 7

and 9 years, in a study conducted by Rito and Breda in 2009. UCC Arouce under the

School Health Program, in accordance with guidelines issued by the Project Coordinating

Team, applied a questionnaire in the County of Lousã, at schools of the 1st Cycle of Basic

Education (CBE), in academic year 2009 - 2010. It resulted that, in primary school

students, there is a prevalence of overweight or obese (BMI ≥ 85th percentile) = 17.7%,

and of these, 5.9% were obese (BMI ≥ 95th percentile). While the study population

(population of Lousã), 75% of children were within normal limits for weight and age (5th

percentile > BMI <85th percentile).

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

Pág.

Gráfico 1 – Distribuição da população estudada por sexo e proveniência (%) ................. 16

Gráfico 2 - Distribuição da população estudada por PIMC do Concelho da Lousã (%) .... 17

Gráfico 3 - Distribuição da população estudada por sexo, obesidade e excesso de peso

ou obesidade. .................................................................................................................. 17

Gráfico 4 – Distribuição da população estudada por PIMC e Proveniência (%) ............... 18

Gráfico 5 – Distribuição da população estudada por PIMC e Idade (%) ........................... 18

Gráfico 6 – Distribuição da População estudada por Tipo e N.º de Refeições (%) ........... 19

Gráfico 7 – Distribuição da população estudada por alimentos ingeridos ao pequeno-

almoço ............................................................................................................................. 20

Gráfico 8 - Distribuição da população estudada por alimentos ingeridos ao lanche da

manhã (%) ....................................................................................................................... 20

Gráfico 9 – Distribuição da população estudada pela ingestão diária de sopa (%) .......... 21

Gráfico 10 – Distribuição da população estudada pela ingestão diária de saladas e

legumes (%) .................................................................................................................... 21

Gráfico 11 – Distribuição da população estudada pela ingestão de fast-food (%) ............ 22

Gráfico 12 – Distribuição das crianças relativamente aos conhecimentos sobre ingestão

de sopa e saladas (%) ..................................................................................................... 23

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ÍNDICE DE TABELAS

Pág.

Tabela 1 – Conhecimentos sobre alimentos adequados para ingerir ao Pequeno-Almoço

........................................................................................................................................ 22

Tabela 2 – Distribuição da população estudada pela atividade física fora da escola (%) . 24

Tabela 3 – Distribuição da população estudada por atividades de lazer (%).................... 24

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ÍNDICE DE QUADROS

Pág.

Quadro 1 – Alimento de preferência consumido na sobremesa ....................................... 22

Quadro 2 – Distribuição da população estudada pelo conhecimento da frequência da

ingestão de doces (%) ..................................................................................................... 23

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SUMÁRIO

Pág.

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 10

1. POPULAÇÃO E MÉTODOS .................................................................................... 14

2. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ......................................................... 16

2.1. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESTUDADA ......................................... 16

2.2. CARACTERIZAÇÃO DOS DADOS ANTROPOMÉTRICOS .............................. 16

2.3. CARACTERIZAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES ....................................... 18

2.4. CARACTERIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS ALIMENTARES ....................... 22

2.5. CARACTERIZAÇÃO DA ACTIVIDADE FÍSICA E DE LAZER ............................ 23

3. CONCLUSÕES ........................................................................................................ 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 29

ANEXOS

ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO ....................................................................................... 36

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INTRODUÇÃO

Segundo a Carta Europeia de Luta Contra a Obesidade (2006) a prevalência da

obesidade infantil aumentou dez vezes desde 1970. Neste momento uma em cada cinco

crianças na região europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS) sofre de excesso

de peso e destes, um terço podem já ser considerados obesos (afeta em todo o mundo

155 milhões de crianças em idade escolar).

Vengelers e Fitzgerald (2005) afirmam que o excesso de peso nas crianças afeta a sua

autoestima e tem consequências negativas no seu desenvolvimento intelectual e

cognitivo, e que associadas a outras doenças provocadas pelo excesso de peso

(diabetes, arteriosclerose, etc.) implicam um decréscimo substancial na qualidade e

esperança de vida.

Manios et al. (2007) referem que 69% das crianças com idades compreendidas entre os 6

e 10 anos com Percentil de Índice de Massa Corporal (PIMC) superior a 95 continuarão a

ser obesas na vida adulta.

Na origem deste problema, poderão estar as tendências de transição nutricional ocorridas

neste século que estão direcionadas para uma dieta mais ocidentalizada. Aliada a esta

situação está a progressiva diminuição da atividade física, em especial nas crianças, o

que leva ao aumento dos casos de obesidade infantil um pouco por todo o mundo

(Damasceno, 2009).

De acordo com Cattaneo et al., (2009), Portugal encontra-se numa das posições mais

desfavoráveis no cenário Europeu. É um dos países com maior prevalência de obesidade

infantil. A informação precisa sobre a real dimensão e a prevalência desta doença é ainda

reduzida, pelo que se torna fundamental a investigação científica que produza informação

e ajude a formular políticas e programas que propiciem uma melhor intervenção em

Saúde Pública.

Já Sousa et al. (2008) mencionam estudos nos EUA que indicam que a prevalência de

pré-obesidade entre os 5 e os 24 anos aumentou aproximadamente para o dobro entre

1973 e 1994 (7% para 15%, respetivamente). Sendo que a obesidade nestas idades

durante o último período deste estudo (1983 – 1994) aumentou 50% em relação ao

período compreendido entre 1973 e 1982.

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Ainda segundo os mesmos autores, um resultado similar foi observado no Japão, onde a

frequência de crianças obesas em idade escolar entre os 6 e os 14 anos aumentou de

5% para 10%, durante os vinte anos do estudo (1974 – 1993), referindo ainda que

aproximadamente 1/3 das crianças obesas se tornaram adultos obesos.

Por seu lado, Duarte (sd) afirma que a obesidade infantil e juvenil não se encontra

confinada aos países industrializados, baseado em dados que encontrou em estudos

efetuados em vários países em desenvolvimento. Esses dados revelam elevadas taxas

de prevalência de obesidade. Na Tailândia em crianças em idade escolar, dos 5 aos 16

anos, cresceu, em apenas 5 anos, de 12,4% em 1992 para 21,1% em 1997. Num estudo

na Arábia Saudita, em rapazes com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos,

verificou-se uma prevalência de obesidade de 15,8%.

O mesmo autor, relativamente à União Europeia, afirma que dados recentes sobre a

prevalência da obesidade, estimam a existência de cerca de 14 milhões de crianças com

excesso de peso em idade escolar, das quais 3 milhões são obesas.

Campos et al. (2008) afirmam que a obesidade e o excesso de peso infantil apresentam

um carácter epidémico e uma prevalência crescente nos países desenvolvidos, mas

também em sociedades menos desenvolvidas, onde a desnutrição costumava ser

prevalente. A Europa apresenta taxas de excesso de peso e obesidade superiores a 10%

em crianças até os dez anos de idade.

Em Portugal, num estudo realizado Padez et al. (2004) no período de 1970 a 2002 com

crianças portuguesas de idades compreendidas entre os 7 e os 9 anos, demonstrou

haver uma prevalência de excesso de peso e obesidade de 20,3% e 11,3%,

respetivamente.

Posteriormente, Rito et al. (2009) citam dados de um estudo recente de uma amostra

representativa em Portugal que indicaram uma prevalência de pré-obesidade de 18,1%

(P85 ≤ IMC ≥ P95) e de obesidade de 13,9% (IMC ≥ P95), somando uma prevalência de

32% de excesso de peso, em crianças com idades entre os 7 e os 9 anos, num estudo

efetuado por Rito e Breda em 2009.

Em relação às crianças em idade pré-escolar, Rito (2004) afirma que 24% apresentam

pré-obesidade e 7% são obesas. Não foram encontrados estudos posteriores a esta data

que nos permitissem estabelecer uma relação evolutiva dos dados obtidos.

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A obtenção de dados acerca dos hábitos alimentares da criança e o exame físico

completo através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) são atividades relevantes

para o diagnóstico e determinação das causas da obesidade infantil. As dificuldades para

se trabalhar em família existem, pelo que o enfermeiro se deve empenhar em conhecer

os aspetos socioeconómicos e culturais, em que a mesma está inserida com a intenção

de superar os limites e obstáculos na concretização das metas. O conhecimento dos

hábitos familiares por parte do enfermeiro é fundamental para que possa conduzir a

família a implementar novos hábitos e atitudes.

Caberá aos enfermeiros intervir junto da família e das crianças no sentido de dar ênfase

aos riscos que a obesidade acarreta, nomeadamente complicações que possam surgir,

como por exemplo diabetes, hipertensão arterial, etc.

O acompanhamento do desenvolvimento da criança, envolvendo os pais /família poderá

ser um fator preponderante para o êxito dos resultados, prevenindo que a criança fique

com esta doença.

Desta forma os pais poderão compreender melhor qual o seu papel na influência da sua

dieta, da atividade física que praticam, dos comportamentos sedentários que têm e em

última análise o seu próprio peso, nos filhos.

Podem também aprender a criar hábitos alimentares saudáveis em casa, promover a

atividade física, desencorajar hábitos sedentários como ver televisão e jogar jogos de

vídeo para os seus filhos, servindo eles próprios de modelo a seguir.

Nóbrega; Campos; Nascimento (2002), citados por Franco et al. (2008) fazem-nos pensar

na responsabilidade sobre o que é ser mãe, pois a partir do nascimento do bebé, iniciam-

se as representações que servirão de base para a estrutura psíquica da criança, e essas

representações iniciais formar-se-ão a partir do vínculo mãe/bebé.

De acordo com os mesmos autores, a criança aprende com a mãe que o alimento é

solução para todos os conflitos, angústias, ansiedades e dores levando para a vida adulta

a necessidade de comer para resolver os seus problemas, ficando com um

desenvolvimento primitivo da personalidade.

Assim, estas crianças permanecem ligadas ao primeiro prazer vivido, o que traz como

consequência a obesidade, mantendo-se dependentes, pouco ativas, mais pesadas,

como menos condições para atividades físicas em função da sua lentidão, sendo menos

escolhidas para atividades grupais devido ao seu desempenho. Isso fere a autoestima,

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fazendo com que elas não se aceitem, levando-as ao isolamento, a ficarem mais

paradas, refugiadas na televisão, comendo e engordando mais. É como uma bola de

neve, aumenta cada vez mais, se não houver a intervenção de um grupo

multiprofissional.

Por via da constatação empírica do crescimento mundial da obesidade infantil, considera-

se a família como a instituição primária capaz de influenciar os hábitos e comportamentos

das crianças ao longo do seu desenvolvimento (Birch, L. e Ventura A. K., 2008).

Aquando da nossa candidatura a uma Unidade de Cuidados na Comunidade,

propusemo-nos dar continuidade ao estudo de avaliação de comportamentos

alimentares, iniciado por alunos do Curso de Licenciatura de Enfermagem, realizado na

Escola Básica 2/3 da Lousã em Janeiro de 2009. O estudo foi dirigido a todas as turmas

do 5º ano de escolaridade, num total de 181 alunos com idades entre os 10 e os 11 anos.

Após análise do projeto de Prevenção do Excesso de Peso nas Crianças em Idade

Escolar com 6-10 anos, apresentado pelo Conselho Clínico do ACES PIN 1, pensamos

ser mais oportuno e gratificante iniciar um estudo envolvendo todas as crianças do

primeiro ano de escolaridade do Concelho da Lousã.

A UCC Arouce, no âmbito do Programa de Saúde Escolar, de acordo com as orientações

emanadas pela Equipa de Gestão deste Projeto, atuou no Concelho da Lousã, nas

escolas do 1º Ciclo de Ensino Básico (1º CEB) no ano letivo 2009-2010, dados que foram

tratados pela equipa de gestão do projeto e que apresentaremos de seguida.

Com este projeto pretendeu-se contribuir para a aquisição de hábitos alimentares

saudáveis, de forma a prevenir o excesso de peso e a obesidade obtendo assim ganhos

em saúde.

OBJECTIVOS

Intervir nas crianças em idade escolar (com 6-10 anos), potenciando a aquisição de

estilos de vida saudáveis; avaliar a prevalência de excesso ponderal e obesidade em

alunos a frequentar o 1º CEB; identificar conhecimentos e atitudes face à alimentação

saudável e atividade física nos alunos a frequentar o 1º CEB, foram os objetivos traçados

para a prossecução deste projeto.

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1. POPULAÇÃO E MÉTODOS

População: Crianças com idades compreendidas entre 6 e 10 anos a frequentar as

Escolas do 1º CEB do Concelho da Lousã, no ano letivo de 2009-2010, num total de 152

crianças.

Amostra e Critérios de inclusão: Amostra de conveniência constituída pelas crianças

que frequentavam as instituições acima citadas, sempre que se verificassem as seguintes

condições:

1. Consentimento informado parental para a participação no estudo, manifestada por

escrito após informação sobre o estudo (condição imprescindível).

2. Presença no estabelecimento de ensino durante os dias em que decorreu o estudo

(condição necessária para o registo de dados antropométricos) e/ou preenchimento de

questionário escrito por entrevistador.

Período do Estudo: Fevereiro e Abril de 2010

Desenho do estudo: Estudo descritivo transversal.

Intervenção: O estudo contemplou duas abordagens sequenciais:

1. Foi proposto aos pais um questionário estruturado constituído por respostas

maioritariamente fechadas (Anexo 1).

2. Foram recolhidos dados antropométricos de cada criança (para o peso foi utilizada

uma balança digital fornecida pelo Grupo de Gestão do Projeto), registando-se os dados

em Kg com aproximação à décima; a altura foi registada em cm utilizando uma régua

elaborada pela Equipa de Saúde Escolar da UCC Arouce, respeitando as normas

recomendadas, graduada até 160 cm, com escala desenhada em mm e calculado o

índice de massa corporal (IMC), com recurso ao programa Group BMI Calculator, Metric,

v1.0 em Excel, estabelecendo também os Percentis de Índice de Massa Corporal (PIMC)

com recurso ao mesmo Programa, sendo posteriormente comparados com as curvas

publicadas pelo National Centre for Health and Statistics (NCHS) 8 e considerou-se

excesso de peso se IMC ≥ P85 e obesidade se IMC ≥ P95.

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As crianças foram pesadas vestidas só com cueca e t-shirt, sendo medidas de pé,

descalças, com os calcanhares unidos e pontas dos pés ligeiramente afastadas.

Os dados obtidos pelos questionários foram entregues ao Grupo de Gestão do Projeto

(ACES PIN 1, 2010) que os introduziu num Programa de Tratamento Estatístico (SPSS –

Statistical Package Social Sciences), enviando-os posteriormente à Equipa de Saúde

Escolar da UCC Arouce, que fez o seu tratamento recorrendo à Versão 17 do SPSS®

(2009).

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2. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

2.1. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESTUDADA

O estudo incidiu na população escolar do Concelho da Lousã, num total de 12 Escolas do

1º CEB, perfazendo 152 crianças. A população estudada, na sua maioria, reside na vila

(61,8%), seguindo-se a aldeia com 38,2% sendo que o género feminino foi o mais

representado com 52,6% (Gráfico 1).

Gráfico 1 – Distribuição da população estudada por sexo e proveniência (%)

2.2. CARACTERIZAÇÃO DOS DADOS ANTROPOMÉTRICOS

Relativamente aos dados antropométricos, este estudo permitiu verificar uma taxa de

prevalência de Excesso de Peso e Obesidade (IMC≥ P85) de 17,7%, sendo que destes,

5,9% são obesos (IMC≥ P95); da população alvo do estudo, 75% das crianças estava

dentro dos parâmetros considerados normais para peso e idade (Gráfico 2).

47,4

52,6

38,2

61,8

Masculino Feminino Aldeia Vila

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Gráfico 2 - Distribuição da população estudada por PIMC do Concelho da Lousã (%)

Pela análise do Gráfico 3, podemos verificar que a prevalência de Excesso de Peso ou

Obesidade é maior nas crianças do sexo masculino, correspondendo a 19,7% do total,

sendo que é também nos meninos que se verifica haver maior prevalência de Obesidade

(8,5%).

Gráfico 3 - Distribuição da população estudada por sexo, obesidade e excesso de peso ou obesidade.

Conforme se pode verificar através da análise dos dados do Gráfico 4, a prevalência de

excesso de peso e obesidade é mais elevada nas crianças provenientes da aldeia

(20,6%) e destas, 10,3% são obesas. Podemos também constatar haver maior

prevalência de baixo peso (magreza) nas crianças provenientes da aldeia (12,1%).

7,2%

75,0%

11,8%5,9%

Magreza Normal Excesso de Peso Obesidade

Excesso de Peso ou Obesidade (%il ≥ 85)

Obesos ( %il ≥ 95)

19,7%

8,5%

16,0%

3,7%

Rapazes Raparigas

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Gráfico 4 – Distribuição da população estudada por PIMC e Proveniência (%)

O Gráfico 5 permite-nos verificar que não há diferenças significativas nas diferentes

idades das crianças em relação aos PIMC, no entanto a obesidade é mais prevalente na

faixa etária dos 6 anos (6,3%), em contraposição ao baixo peso que é mais prevalente na

faixa etária dos 7 anos (8,3%).

Gráfico 5 – Distribuição da população estudada por PIMC e Idade (%)

2.3. CARACTERIZAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES

O Instituto do Consumidor (2004) define alimentação saudável como sendo aquela que

dá resposta a todas as exigências do corpo, ou seja, não está abaixo nem acima das

necessidades do nosso organismo. Comer saudavelmente é também diversificar a

Aldeia

Vila

Aldeia Vila

magreza 12,1% 4,3%

normal 67,2% 79,8%

excesso de peso 10,3% 12,8%

obesidade 10,3% 3,2%

magreza

normalexcesso de pesoobesidade

,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

6 Anos7 Anos

6 Anos 7 Anos

magreza 7,0% 8,3%

normal 75,0% 75,0%

excesso de peso 11,7% 12,5%

obesidade 6,3% 4,2%

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culinária, respeitar as tradições gastronómicas da região e outras características físicas e

sociais da população.

Uma alimentação saudável é uma alimentação completa onde devem estar incluídos

todos os alimentos de cada grupo da Nova Roda dos Alimentos e beber água

diariamente. Esta alimentação deve ser feita de forma equilibrada, ingerindo maior

quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior dimensão e menor

quantidade dos que se encontram nos grupos de menor dimensão, de forma a introduzir

o número de porções recomendado. Deve ser variada contendo alimentos diferentes

dentro de cada grupo diversificando diariamente, semanalmente e nas diferentes épocas

do ano (SILVA, et al., 2005).

Na população estudada no Concelho da Lousã, no que diz respeito aos hábitos

alimentares, 57,2% das crianças referiu fazer 5 refeições diárias, 39,5% faz 6 refeições

diárias e apenas 3,3% fazia 4 refeições diárias, sendo que a toma do pequeno-almoço foi

referida por 96,7% (Gráfico 6).

Gráfico 6 – Distribuição da População estudada por Tipo e N.º de Refeições (%)

No que diz respeito aos alimentos ingeridos ao pequeno-almoço, pela análise ao Gráfico

7, podemos verificar que os alimentos preferidos são o leite, o pão e os cereais doces

(90,1%, 50,7% e 33,6%, respetivamente), reforçando o que defende Silva et al. (2005)

que afirma que o pão, o leite e a fruta são os ingredientes necessários para um pequeno-

almoço adequado.

N.º Refeições (%)

pequeno almoço

lanche da manhã

almoço

lanche da tarde

jantar

ceia

96,7

98,0

100,0

99,3

100,0

39,5

3,3

2,0

0,0

0,7

0,0

60,5

3,3 57,2 39,5

Sim (%) Não (%) 4 Refeições 5 Refeições 6 Refeições

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Gráfico 7 – Distribuição da população estudada por alimentos ingeridos ao pequeno-almoço

Em relação aos alimentos ingeridos ao lanche da manhã, verificamos que o leite (71,7%)

e as sandes (pão) com 73,7% das preferências, são os mais predominantes (Gráfico 8), o

que nos permite afirmar que, no geral, os alimentos consumidos pelas crianças ao

pequeno-almoço e à merenda da manhã são os adequados.

Gráfico 8 - Distribuição da população estudada por alimentos ingeridos ao lanche da manhã (%)

A sopa merece um lugar de destaque na alimentação por vários motivos: é de fácil

digestão, sacia, regula o apetite, disponibiliza uma grande riqueza de vitaminas e

minerais, é rica em fibras, fornece muitas substâncias antioxidantes e protetoras, não

0% 50% 100%

Sim (%)

Não (%)

Sim (%) Não (%)

Cereais sem açúcar 10,5 89,5

Leite 90,1 9,9

Sumo 3,3 96,7

Pão 50,7 49,3

Cereais Doces 33,6 66,4

Bolos 8,6 91,4

Papas 6,6 93,4

Fruta 5,9 94,1

0% 50% 100%

Sim (%)

Não (%)

Sim (%) Não (%)

Leite 71,7 28,3

Sumo 8,6 91,4

Sandes 73,7 26,3

Bolos 30,9 69,1

Fruta 10,5 89,5

Salgados 0 100,0

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gera substâncias carcinogénicas, geralmente apresenta um baixo valor calórico, previne

a obesidade, é importante para o bom funcionamento intestinal, é reguladora dos níveis

de colesterol e contribui para equilibrar dietas desequilibradas (Instituto do Consumidor,

2004), pelo que deve fazer parte dos hábitos alimentares saudáveis.

Na população estudada, podemos constatar que 94,7% come sopa diariamente, sendo

que das crianças inquiridas, (53,9%) referiu comer sopa nas duas refeições principais

(Gráfico 9).

Gráfico 9 – Distribuição da população estudada pela ingestão diária de sopa (%)

Relativamente ao consumo de saladas/legumes verificou-se que 25% das crianças não

comem estes alimentos, sendo que 49% apenas os consomem a uma das refeições

(Gráfico 10).

Gráfico 10 – Distribuição da população estudada pela ingestão diária de saladas e legumes (%)

A fruta constituiu o alimento de preferência na sobremesa (82,9%), conforme se pode

verificar através da análise do Quadro 1.

53,9%

5,3%

40,8%

2 refeições não come só numa refeição

49%

25%

26%

sim não só numa refeição

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Sobremesa Doce Iogurte Fruta Nada

Percentagem

Sim 1,3 34,9 82,9 16,4

Não 98,7 65,1 17,1 83,6

Quadro 1 – Alimento de preferência consumido na sobremesa

Relativamente ao consumo de fast-food, podemos verificar pela análise do Gráfico 11

que 34% das crianças consome este tipo de alimentos pelo menos uma vez por semana,

em contraposição a 7% que disseram nunca consumir.

Gráfico 11 – Distribuição da população estudada pela ingestão de fast-food (%)

2.4. CARACTERIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS ALIMENTARES

Os dados obtidos com as questões relacionadas com conhecimentos sobre alimentação,

são os representados na Tabela 1. Pela análise efetuada, podemos constatar que as

crianças têm noção dos alimentos considerados adequados para ingerir ao pequeno-

almoço e à merenda da manhã (SILVA, et al., 2005).

Ao Pequeno-Almoço Percentagem

Sim Não

Devem beber leite 95,4 4,6

Devem beber sumos 9,2 90,8

Deve comer pão 83,6 16,4

Devem ingerir cereais doces 23,7 76,3

Devem comer bolos 5,9 94,1

Devem comer papas 10,5 89,5

Devem comer cereais sem açúcar 25,7 74,3

Devem comer fruta 27,6 72,4

Tabela 1 – Conhecimentos sobre alimentos adequados para ingerir ao Pequeno-Almoço

2%

17%

34%

40%

7% Diariamente

2-3 vezes por semana

1x semana

Raramente

Nunca

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Evidenciam também conceitos adequados relativamente ao consumo de sopa (78,3%),

um pouco menos em relação às saladas (70,4%), conforme se pode verificar pela análise

do Gráfico 12.

Gráfico 12 – Distribuição das crianças relativamente aos conhecimentos sobre ingestão de sopa e saladas (%)

Quanto à frequência do consumo de alguns alimentos, a maioria referiu ser importante o

consumo diário de leite, fruta e legumes. Importa referir que 23,7% das crianças referem

que raramente se deve comer doces/guloseimas e 47,4% refere que se deve comer estes

alimentos apenas 1 vez por semana (Quadro 2).

Frequência de Ingestão

Doces Leite Iogurte Carne Peixe Legumes Fruta

Percentagem

Diariamente 4,6 92,1 66,4 28,9 27,6 55,3 92,8

2-3 X por semana

21,1 7,2 27,0 68,4 67,8 26,3 ,0

1 X por semana 47,4 0 3,3 2,0 1,3 3,3 7,2

Fins-de-Semana ,0 ,7 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0

Raramente 23,7 ,0 2,0 ,7 3,3 5,3 ,0

Nunca 3,3 ,0 1,3 ,0 ,0 9,9 ,0

Quadro 2 – Distribuição da população estudada pelo conhecimento da frequência da ingestão de doces (%)

2.5. CARACTERIZAÇÃO DA ACTIVIDADE FÍSICA E DE LAZER

Na atividade física apenas 37,5% das crianças referem fazer desporto extraescolar. As

atividades mais referidas pelas crianças são correr (74,2%) e andar (48,1%) (Tabela 2).

0% 50% 100%

Sopa

Saladas

Sopa Saladas

sim 78,3 70,4

não 5,3 10,5

só numa refeição 16,4 19,1

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Frequência das Atividades

Anda de bicicleta

Saltar à corda

Jogar à Bola

Correr Andar a pé

Dançar

Diariamente 11,8 17,1 36,2 86,8 64,5 12,5

1 X por semana 7,9 6,6 9,9 1,3 3,9 9,2

2-3 X por semana 22,4 24,3 27,0 10,5 19,7 17,8

Fins-de-semana 39,5 5,3 11,8 ,7 7,2 13,8

Nunca 18,4 46,7 15,1 ,7 4,6 46,7

Tabela 2 – Distribuição da população estudada pela atividade física fora da escola (%)

Nas atividades de lazer, a mais mencionada (com uma frequência diária de 82,9% das

crianças) foi ver televisão. O uso de computador foi a mais referenciada como atividade

de fim-de-semana (23%) (Tabela 3).

Frequência das Atividades

Jogos Vídeo

Jogos Computador

Ler Ver

Televisão

Diariamente 21,1 14,5 59,2 82,9

1 X por semana 3,9 3,3 3,3 1,3

2-3 X por semana 20,4 28,9 31,6 13,8

Fins-de-semana 17,1 23 2,6 1,3

Nunca 37,5 30,3 3,3 0,7

Tabela 3 – Distribuição da população estudada por atividades de lazer (%)

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3. CONCLUSÕES

No Concelho da Lousã, os resultados foram bastante animadores com 17,7% para a

prevalência de excesso de peso e obesidade, sendo que destes, 5,9% apresentavam

valores compatíveis com obesidade nas crianças alvo do estudo, valores claramente

inferiores aos obtidos por Rito e Breda em 2009, num estudo efetuado em crianças com

idades entre os 7 e os 9 anos em Portugal, que indicaram uma prevalência de pré-

obesidade de 18,1% (P85 ≤ IMC ≥ P95) e de obesidade de 13,9% (IMC ≥ P95), somando

uma prevalência de 32% de excesso de peso.

Verificou-se que os alunos do Concelho da Lousã, de uma maneira geral têm

conhecimentos dos hábitos de alimentação saudável, particularmente no que diz respeito

ao consumo de sopa, legumes, verduras e fruta, no entanto apesar desses

conhecimentos, os mesmos não são aplicados em suas casas, o que nos leva a pensar

que será uma boa estratégia relevar o papel da família na prevenção da obesidade.

Dos estudos consultados e após o estudo efetuado, consideramos que as famílias, os

técnicos e as Instituições responsáveis, terão de desenvolver um grande esforço conjunto

no sentido de prevenir o sedentarismo infantil, promover o aleitamento materno e mudar

hábitos familiares, em particular alimentares.

A cultura da criança gorda deve ser banida e deve-se proporcionar que as crianças

tenham uma alimentação saudável. Sendo assim, os pais precisam ficar atentos aos

hábitos alimentares dos seus filhos, estabelecendo horários, tipos e quantidades de

alimentos desejáveis; não obrigá-los a comer tudo, e sim, deixá-los ter o seu próprio

limite. Nesse contexto, atribui-se à família a responsabilidade de conduzir a criança a ter

padrões alimentares saudáveis, no sentido de promover o crescimento adequado. Além

disso, os pais deveriam ter a noção que a alimentação de uma criança deve ser num

ambiente com muito diálogo, explicando as vantagens de uma alimentação equilibrada e

saudável.

Para um bom desenvolvimento e crescimento das crianças, é necessária a adoção de

uma alimentação nutricionalmente adequada. No entanto, nota-se que há um declínio

quanto ao consumo de alimentos básicos e tradicionais à mesa.

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Também é da responsabilidade da família o incentivo de práticas saudáveis de vida,

como atividades físicas regulares, visto que o sedentarismo é um dos principais fatores

predisponentes à obesidade infantil.

Podemos então afirmar que as crianças são influenciadas pelos hábitos dos familiares

com quem convivem e que se refletem também na prática de bons hábitos alimentares,

pelo que se deve envolver toda a família, já que os adultos são os modelos das crianças.

Significa que os pais ao terem hábitos alimentares saudáveis, influenciam de forma

positiva e duradoura, a conduta alimentar dos seus filhos. A mudança dos hábitos

alimentares pode então ser considerada como o maior desafio na promoção de uma

alimentação equilibrada.

Desta forma cabe à família assumir o compromisso de construir a cultura alimentar da

criança, permitindo-lhe criar uma série de possibilidades para que ela possa ter as suas

preferências alimentares.

Será então da responsabilidade do enfermeiro assumir a liderança no sentido de

convocar os restantes profissionais de saúde, através de atividades preventivas, com o

intuito de resolver um problema que assume índices alarmantes entre as crianças.

As ações a desenvolver pelos enfermeiros deverão ser no sentido de promover hábitos

saudáveis (através da educação para a saúde1) que vão desde a promoção do

aleitamento materno até aos dois anos, e se possível em exclusivo até aos 6 ou 9 meses,

passando pela promoção da redução das horas de visualização de televisão até à

adoção de comportamentos alimentares saudáveis e de atividade física dos pais.

A proximidade à família permite ao enfermeiro compreender mais facilmente os diferentes

comportamentos que surgem nas famílias, tornando possível uma atuação do enfermeiro

nos parâmetros afetados e por si identificados. Para isso o enfermeiro deverá

desenvolver o seu trabalho em conjunto com a família, permitindo desta forma efetuar

uma mais correta avaliação nutricional, identificando os comportamentos de risco no

contexto familiar. Estas características definem o papel do enfermeiro como investigador,

que através das suas atividades, entre elas, visitas domiciliárias e a consulta de

1

1. “(...) processo que compreende a transmissão de conhecimentos relativos à conquista da saúde visando a mudança de comportamento e estilo de vida (...)”(Araújo; Beserra; Chaves, 2006, pág. 454).

2. “(...) um processo de capacitação das pessoas proporcionado por uma abordagem socioeducativa que assegure conhecimento, habilidades e formação da consciência crítica para tomar uma decisão pessoal com responsabilidade social, incluindo políticas públicas e reorganização de serviços” (Barroso; Vieira; Varela, 2003, pág. 18).

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enfermagem, foca a sua atenção no combate ao sedentarismo, nas práticas alimentares

inadequadas, no desmame precoce, na superproteção dos filhos ou nos conflitos

familiares.

A obtenção de dados acerca dos hábitos alimentares da criança e o exame físico

completo através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) são atividades relevantes

para o diagnóstico e determinação das causas da obesidade infantil. As dificuldades para

se trabalhar em família existem, pelo que o enfermeiro se deve empenhar em conhecer

os aspetos socioeconómicos e culturais, em que a mesma está inserida com a intenção

de superar os limites e obstáculos na concretização das metas. O conhecimento dos

hábitos familiares por parte do enfermeiro é fundamental para que possa conduzir a

família a implementar novos hábitos e atitudes.

Caberá aos enfermeiros intervir junto da família e das crianças no sentido de dar ênfase

aos riscos que a obesidade acarreta, nomeadamente complicações que possam surgir,

como por exemplo diabetes, hipertensão arterial, etc.

O acompanhamento do desenvolvimento da criança, envolvendo os pais /família poderá

ser um fator preponderante para o êxito dos resultados, prevenindo que a criança fique

com esta doença.

Desta forma os pais poderão compreender melhor qual o seu papel na influência da sua

dieta, da atividade física que praticam, dos comportamentos sedentários que têm e em

última análise o seu próprio peso, nos filhos.

Podem também aprender a criar hábitos alimentares saudáveis em casa, promover a

atividade física, desencorajar hábitos sedentários como ver televisão e jogar jogos de

vídeo para os seus filhos, servindo eles próprios de modelo a seguir.

A atividade física nos currículos escolares e extraescolares (autarquias, outras entidades

e coletividades), assim como atividades de lazer que impliquem mobilidade, são fatores a

privilegiar no futuro para a melhoria dos indicadores deste estudo.

Estamos conscientes que é de primordial importância o envolvimento de todos os

profissionais de saúde das unidades funcionais do Centro de Saúde da Lousã, escolas,

autarquia, juntas de freguesia e demais entidades, incluindo as associações de pais e

representantes dos pais/encarregados de educação, com vista à promoção de hábitos e

estilos de vida saudáveis (alimentação equilibrada, prática de exercício físico), para

dessa forma prevenirmos o excesso de peso nas crianças.

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Seria interessante para este estudo estabelecer uma relação com os dados

sociodemográficos dos pais/familiares das crianças, mas os dados estatísticos recolhidos

pela Equipa de Saúde Escolar da UCC Arouce, e entregues à Equipa Coordenadora do

Projeto para tratamento, não foram disponibilizados atempadamente.

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ANEXOS

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ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO

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PREVENÇÃO DO EXCESSO DE PESO NAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR

1° CICLO DO ENSINO BÁSICO

ACES PINHAL INTERIOR NORTE 1

QUESTIONÁRIO SOBRE A ALIMENTAÇÃO E A ACTIVIDADE FÍSICA HABITUAIS

DAS CRIANÇAS ENTRE OS 6 E OS 10 ANOS

Data da realização do questionário: _____ / ___ / ____

1 – DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS

1.1 – Agrupamento de Escola: _____________________________________ Concelho

1.2 – Data de nascimento:

Idade:

1.3 – Género:

Masculino

1.4 – Local de proveniência:

Aldeia

Vila

Residência___________________

Feminino

Cidade

1.5 – Dados familiares:

Parentesco Idade Profissão Escolaridade

Pai

Mãe

Avós

Tios

Outros

2 – AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

2.1 - Data da Avaliação: ____ 2.2 - Sexo:

2.3 – Valores antropométricos:

2.4 - Classificação do IMC (OMS): ___________________

Idade:

1

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3 – ALIMENTAÇÃO HABITUAL

Assinalar com uma cruz (X) a(s) resposta(s) dadas:

3.1 – Que refeições costumas fazer durante o dia?

Pequeno-almoço

Lanche da manhã

Almoço

Lanche da tarde

Jantar

Ceia

Outra

3.2 – Em que local costumas fazer as refeições que referiste?

Refeições Casa Escola Snack-Bar/Restaurante

Pequeno-almoço

Almoço

Lanche

Jantar

3.3 – Que alimentos costumas comer ao pequeno almoço?

Leite / Iogurtes

Sumos de garrafa/pacote

Pão

Cereais com chocolate/mel

Bolos

Papas

Cereais sem açúcar

Fruta

3.4 – O que trazes habitualmente como merenda para o intervalo da manhã na escola?

Leite / Iogurte Fruta/Sumos naturais

Sumos / Refrigerantes Batatas fritas / Salgados

Sandes Água

Bolos / Bolachas Não costumo trazer nada

3.5 – Ao almoço e ao jantar comes sopa de legumes?

Sim Não Só numa refeição

3.6 – No prato do almoço e do jantar, comes sempre saladas ou verduras cozidas?

Sim Não Só numa refeição

3.7 – Ao almoço e ao jantar terminas a refeição com:

3.8 – Costumas acompanhar as refeições (almoço/jantar) com pão ou broa?

Sim Não

Fruta

Não comes nada

Sobremesa doce

Iogurte

2

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3.9 — Que bebidas bebes habitualmente ao almoço e ao jantar?

Água

Sumos pacote/garrafa

Bebidas alcoólicas

3.10 — Costumas beber água quando?

Ao longo do dia

Refrigerantes

Sumos naturais

Só quando sentes sede

Leite

Não bebes nada

3.11 — Costumas comer hamburgers, pizzas, cachorros, baguetes de pasta de atum e outros:

Todos os dias

2 a 3 vezes por semana

1 vez por semana

Raramente

Nunca

3.12 — Quando é que comes gomas, rebuçados, chupa-chupas, chocolates, gelados, batatas fritas de pacote, salgadinhos,

Todos os dias

2 a 3 vezes por semana

1 vez por semana

Raramente

Nunca

3.13 — Diz com que frequência comes os seguintes alimentos:

Alimentos Todos os dias 2 a 3 vezes por

semana

1 vez por semana Raramente Nunca

Leite

Iogurtes

Carne

Peixe

Verduras/Legumes

Frutas

4 — ACTIVIDADE FÍSICA HABITUAL / LAZER

4.1 — Na tua escola existe a disciplina de Educação Física?

Sim Não

4.2 — Estás inscrito nessa disciplina?

Sim Não

4.3 — Se respondeste que sim, quantas aulas tens por semana?

N° de aulas por semana:

4.4 — Gostas de praticar desporto?

Sim Não

4.5 — Fora da escola, praticas algum desporto?

Sim Não

3

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4.6 — Se respondeste que sim, quantas vezes por semana praticas esse desporto?

N° de vezes por semana: _________

4.7 — Das actividades seguintes, quais costumas praticar e com que frequência a praticas?

Todos

os dias

1 vez por

semana

2 a 3 vezes por

semana

Aos

fins-de-semana

Nunca

Andar de bicicleta

Saltar à corda

Jogar à bola

Correr

Andar a pé

Dançar

4.8 — O que mais costumas fazer nos teus tempos livres e com que frequência o fazes?

Todos

os dias

1 vez por

semana

2 a 3 vezes por

semana

Aos

fins-de-semana

Nunca

Jogar videojogos

Estar no computador

Ler, desenhar, pintar

Ver televisão

5 — CONHECIMENTOS ALIMENTARES

5.1 — Quais os alimentos que consideras mais adequados para o pequeno-almoço?

Leite / Iogurtes

Sumos de garrafa/pacote

Pão

Cereais com chocolate/mel

Bolos

Papas

Cereais sem açúcar

Fruta

5.2 — Se tiveres que levar uma merenda para a escola, o que pensas que seria mais saudável?

Leite / Iogurte Fruta

Sumos / Refrigerantes Batatas fritas / Salgados

Sandes Água

Bolos / Bolachas

5.3 — Ao almoço e ao jantar achas que se deve comer sopa de legumes?

Sim Não Só numa refeição

5.4 — No prato do almoço e do jantar, pensas que é importante haver sempre saladas ou legumes cozidos?

Sim Não Só numa refeição

4

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5.5. – Ao almoço e ao jantar como é que se deve terminar a refeição?

Fruta Iogurte

Sobremesa doce Não é preciso comer nada

5.6. – Que bebidas consideras mais saudáveis para beber ao almoço e ao jantar?

Água Leite

Sumos pacote/garrafa Refrigerantes

Sumos naturais Bebidas alcoólicas

5.7 – Na tua opinião, quando é que as crianças podem comer gomas, rebuçados, chupa-chupas, chocolates, gelados,

batatas fritas de pacote, salgadinhos, ...:

Todos os dias

2 a 3 vezes por semana

1 vez por semana

Raramente

Nunca

5.8 – Diz quando é que as crianças devem comer os seguintes alimentos:

Alimentos Todos os dias 2 a 3 vezes por

semana

Aos fins-de-

semana

Raramente Nunca

Leite

Iogurtes

Carne

Peixe

Verduras/Leaumes

Frutas

Obrigada! A tua colaboração foi muito útil.

5