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1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO SAÚDE BUCAL NOS MUNICÍPIOS SB-SP 2013 RIBEIRÃO PRETO 2013
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Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto - …...Brasil para efeitos de análise. Ribeirão Preto, 2013. LOCAL CARIADO OBTURADO PERDIDO CPO-D RIBEIRÃO PRETO 54,5 45,2 0,3 100,00 Município

Jun 13, 2020

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

SAÚDE BUCAL NOS MUNICÍPIOS

SB-SP 2013

RIBEIRÃO PRETO

2013

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

Governador

Geraldo Alckmin

Secretaria de Estado da Saúde

Secretário da Saúde

David Everson Uip

Coordenadoria de Planejamento em Saúde

Coordenadora: Silvany Lemes Cruvinel Portas

Grupo Técnico de Ações Estratégicas

Coordenadora:Dalva Regina Massuia

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLOGICO SAÚDE BUCAL/ SB-SP 2013

Coordenadora Geral: Maria Fernanda de Montezuma Tricoli

Coordenador do Projeto: Vladen Vieira

Assessora de Sistema de Informação: Julie Silvia Martins

Assessora Geral: Ana Flavia Pagliusi

Coordenação Regional DRS XIII

Diretor: Ronaldo Dias Capeli

Articulador de Saúde Bucal: Joel Assa Sakamoto

SECRETARIA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

Prefeito

Darcy Vera

Secretário Municipal

Stênio Correia Miranda

Coordenador de SB municipal

Pedro José Bistane

Equipe Técnica Municipal

Coordenadora do Programa de Procedimentos Coletivos e Preventivos em Odontologia

Josiane Aparecida Ferreira da Costa Montans

Orientadora do processo de Calibração

Profa. Dra. Marlívia G. C. Watanabe

Equipe de Campo ADRIANA BARRICO

CARLA BROCHETTO FERREIRA

CARMEN ORTIGOSO

CRISTINA NEMOTO

ELIANE RATIER

ENEIDA CESARINO RODELLA

JOSIANE MONTANS

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LUCIMAR PRIZON

MARCIA DIONE SALIONE

MARIA BEATRIZ DE MACEDO ISSA

REGINA HAMAMURA

REJANE MARQUES

RENATA FRONZAGLIA

SIMONE BOCARDO

SOLANGE BORDINI PERON

TERESINHA DALTO

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

SAÚDE BUCAL NOS MUNICÍPIOS

SB-SP 2013

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INTRODUÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde em parceria com os Municípios do Estado de São Paulo

reinicia o processo de construção do referencial epidemiológico sobre as condições de saúde bucal

do Estado, com a realização da Fase I do LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO SAÚDE

BUCAL NOS MUNICÍPIOS – SB/SP 2013.

O SB-SP 2013 é um projeto de grande importância e pela primeira vez propõe-se um censo

estadual ou seja, que todos os municípios realizem o próprio levantamento numa proposta de

política sustentável, onde incorpora-se a epidemiologia ao processo de trabalho municipal a cada 4

anos. Não obstante, pretende-se dar continuidade a construção de uma série histórica de modo a

contribuir para as estratégias de avaliação e planejamento dos serviços, ao mesmo tempo em que

consolida um modelo metodológico e demarca o campo de atuação de vigilância à saúde na Política

de Saúde Bucal.

Para o SB-SP 2013 considerada-se:

• As recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) contidas no manual ‘Oral Health

Surveys: basic methods 4ª edicion” publicado em 1997.

• A Escola como um espaço prioritário de cuidado em saúde, onde compreende-se que a cultura

escolar configura e é instituinte de práticas socioculturais representativas das diferentes

comunidades.

• As instruções e a metodologia detalhada constam no CADERNO DE INSTRUÇÕES – SB-SP

2013 da Secretaria de Estado da Saúde.

Objetivos Específicos:

• Estimar para população de 5 e 12 anos de idade a prevalência de cárie dentária.

• Identificar na amostra de 5 anos de idade, a prevalência de alterações gengivais e, na amostra de 12

anos de idade, a prevalência de doença periodontal.

• Identificar na amostra de 12 anos de idade, a prevalência de fluorose dentária.

• Estimar as necessidades de tratamento relacionadas com a cárie dentária.

• Fornecer subsídios relativos à saúde bucal aos profissionais e gestores das áreas de saúde,

educação, planejamento e administração.

• Fortalecer as ações de saúde bucal nas escolas de forma articulada com as políticas públicas de

saúde e da rede pública de ensino, como estratégia para potencializar recursos, envolver as

comunidades, priorizar as vulnerabilidades e riscos, como também para possibilitar o

monitoramento e análise da efetividade das ações propostas.

Outrossim, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e os municípios participantes,

reconhecem por este ato que a epidemiologia é uma valiosa ferramenta para o conhecimento das

condições de saúde da população, para o redirecionamento das práticas de saúde e para avaliação do

impacto das medidas propostas; o seu estímulo é recomendado por meio de capacitações técnicas às

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equipes de saúde bucal nos serviços ou pela promoção de estudos de maior amplitude; consta no

Plano Estadual de Saúde-PES 2012-15 e na própria lei de constituição do SUS.

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

SAÚDE BUCAL

RIBEIRÃO PRETO

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AMOSTRA

1 – Característica da amostra

Durante o estudo foram examinados 226 crianças. Entre os examinados, 111

tinham 5 anos de idade, 115 tinham 12 anos de idade. A Tabela 1 apresenta o número e

porcentagem de pessoas examinadas segundo idade e sexo. Observa-se que 44,2% dos

indivíduos examinados eram do sexo masculino e 55,8% do sexo feminino.

Tabela 1 - Número e porcentagem de pessoas examinadas, segundo idade e sexo,

Ribeirão Preto, 2013

IDADE SEXO TOTAL

MASCULINO FEMININO

N % N % N %

5 49 44,1 62 55,9 111 100,0

12 51 44,3 64 55,7 115 100,0

TOTAL 100 44,2 126 55,8 226 100,0%

A Tabela 2 apresenta o número e porcentagem de indivíduos examinados, de

acordo com o grupo étnico e a idade. O grupo étnico com maior participação na amostra

foram brancos (63,3%), seguido do grupo pardo (26,1%), e os demais somam 10,6%.

TABELA 2 – Número e porcentagem de indivíduos examinados, segundo a idade e o grupo

étnico. Ribeirão Preto, 2013

IDADE GRUPO ÉTNICO S/ INFOR-

MAÇÃO

TOTAL AMARELO BRANCO ÍNDIO NEGRO PARDO

n % N % n % n % n % n % n %

5 - - 74 66,7 - - 8 7,2 29 26,1 - - 111 100,00

12 2 1,7 69 60,0 - - 14 12,2 30 26,1 - - 115 100,00

TOTAL 2 0,9 143 63,3 - - 22 9,7 59 26,1 - - 226 100,00

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

SAÚDE BUCAL

RIBEIRÃO PRETO

CÁRIE DENTÁRIA

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2 – Cárie Dentária

2.1- Prevalência de cárie

Na Tabela 3 é apresentada a distribuição dos indivíduos examinados em relação à

prevalência de cárie, tendo como base o CPO-D para dentes permanentes e o ceo-d para

dentes decíduos, para as diferentes idades envolvidas no estudo. Aproximadamente 51,4

% das crianças de 5 anos de idade apresentam-se livres de cárie. Quanto à cárie dentária

na dentição permanente, aproximadamente 35,7 % dos jovens de 12 anos apresentam-se

livres de cárie. A Tabela 3 também apresenta os dados obtidos no estudo SBBrasil 2010

relativos ao município de São Paulo, região Sudeste e Brasil de forma a oferecer

parâmetros para a análise.

Observa-se que aos 5 anos de idade a proporção de crianças livres de cárie

assemelha-se aos valores da região sudeste e apresenta-se ligeiramente maior que os

dados relativos ao Brasil. Quanto às crianças livres de cárie aos 12 anos de idade, na

dentição permanente, os valores observados foram menores que na região sudeste e no

Brasil.

TABELA 3 – Número e proporção de indivíduos com ceo/CPO = 0 segundo idade e

apresentação dos dados relativos ao município de São Paulo, região Sudeste e Brasil para

efeitos de análise. Ribeirão Preto, 2013

IDADE RIBEIRÃO PRETO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO*

REGIÃO

SUDESTE* BRASIL*

n % % % %

5 ceo=0 57 51,4 58,2 51,9 46,6

12 CPO=0 41 35,7 52,3 48,4 43,5

* Fonte: “SB Brasil 2010”

2.2- Dentição decídua

As Tabelas 4 e 5 apresentam os dados relativos à dentição decídua. As crianças

cadastradas na área de estudo apresentaram em média 1,82 dentes com experiência de

cárie dentária aos 5 anos de idade.

Deve ser ressaltado que o componente cariado é responsável por 73,6% do índice

na idade de 5 anos.

Observa-se que o ceo-d médio nas crianças aos 5 anos de idade examinadas no

município de Ribeirão Preto foi menor que os apresentados no município de São Paulo,

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região Sudeste e Brasil. Quanto à composição percentual do índice, observa-se que a

proporção de dentes decíduos cariados e perdidos foi menor e a proporção de dentes

restaurados foi maior que as regiões acima citadas.

TABELA 4 – Média dos componentes do índice ceo-d na idade-índice de 5 anos neste

estudo e apresentação dos dados relativos ao município de São Paulo, região Sudeste e

Brasil para efeitos de análise. Ribeirão Preto, 2013.

LOCAL

_

c _

e _

o ___

ceo

RIBEIRÃO PRETO 1,34 0,01 0,47 1,82

Município de São Paulo 1,65 0,05 0,30 2,00

Região Sudeste 1,68 0,04 0,38 2,10

Brasil 2,04 0,06 0,33 2,43

* Fonte: “SB Brasil 2010”

Tabela 5 - Composição percentual do índice ceo-d na idade-índice de 5 anos neste

estudo e apresentação dos dados relativos ao município de São Paulo, região Sudeste e

Brasil para efeitos de análise. Ribeirão Preto, 2013.

LOCAL cariado obturado

perdido ceo-d

RIBEIRÃO PRETO 73,6% 25,8% 0,6% 100,0%

Município de São Paulo* 82,5% 15,0% 2,5% 100,0%

Região Sudeste* 80,0% 18,1% 1,9% 100,0%

Brasil* 83,9% 13,6% 2,5% 100,0%

* Fonte: “SB Brasil 2010”

2.3 - Dentição Permanente

Os dados relativos à cárie dentária mostram que o índice CPO-D aos 12 anos de

idade é de 3,01 no município de Ribeirão Preto.

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TABELA 6 – Média dos componentes do índice CPO-D na idade-índice de 12 anos neste

estudo e apresentação dos dados relativos ao município de São Paulo, região Sudeste e

Brasil para efeitos de análise. Ribeirão Preto, 2013.

LOCAL CARIADO OBTURADO

PERDIDO CPO-D

RIBEIRÃO PRETO 1,64 1,36 0,01 3,01

Município de São Paulo* 0,74 0,59 0,08 1,41

Região Sudeste* 0,84 0,77 0,11 1,72

Brasil* 1,22 0,73 0,12 2,07

* Fonte: “SB Brasil 2010”

Tabela 7 - Composição percentual do índice CPO-D na idade-índice de 12 anos neste

estudo e apresentação dos dados relativos ao município de São Paulo, região Sudeste e

Brasil para efeitos de análise. Ribeirão Preto, 2013.

LOCAL CARIADO OBTURADO

PERDIDO CPO-D

RIBEIRÃO PRETO 54,5 45,2 0,3 100,00

Município de São Paulo* 52,5 41,8 5,7 100,00

Região Sudeste* 48,8 44,8 6,4 100,00

Brasil* 58,4 35,3 5,8 100,00

* Fonte: “SB Brasil 2010”

Observa-se que o índice CPO-D médio, aos 12 anos de idade, foi maior em

Ribeirão Preto que nas demais localidades. Entretanto, condições favoráveis foram

observadas na análise dos componentes do índice, ou seja, proporção de dentes perdidos

menor e dentes restaurados maior, o que sugere maior acesso ao tratamento

odontológico.

2.4 - Resultados de Cárie Dentária e as Metas da OMS/FDI

O Quadro 1 apresenta as metas propostas pela OMS-FDI para o ano 2000 e as

metas propostas para o ano 2010 no 4o Congresso Mundial de Odontologia Preventiva

ocorrido em 1993 em Umea, na Suécia, bem como os resultados obtidos no levantamento

SBBrasil 2010 para o município de São Paulo, para a região sudeste e para o Brasil e a

situação encontrada no presente estudo.

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Quadro 1 – Metas em Saúde Bucal relativas à prevalência de cárie dentária, nos anos

2000 e 2010 para as idades de 5 e 12 anos, comparadas aos resultados obtidos no

levantamento epidemiológico SBBrasil 2010 no município de São Paulo, região sudeste

e Brasil e situação encontrada no presente estudo. Ribeirão Preto, 2013.

idade 5 a 6 anos 12 anos

metas ano 2000*

50% sem cárie dentária

CPO-D 3

metas ano 2010**

90% sem cárie dentária

CPO-D < 1

Município de São Paulo*** 58,2% 1,41

Região sudeste*** 51,9% 1,72

Brasil*** 46,6% 2,07

Ribeirão Preto 51,4% 3,01 Fontes: * Fedération Dentaire Internacionale. Global goals for oral health in the year 2000. Int Dent J, 32 (1): 74-7, 1982. ** 4

o Congresso Mundial de Odontologia Preventiva – Umea, Suécia, 3-5 set., 1993.

*** SB Brasil 2010.

Observa-se que o município de Ribeirão Preto atingiu as metas propostas pela OMS para o ano 2000, encontrando-se distante das metas propostas para 2010.

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

SAÚDE BUCAL

RIBEIRÃO PRETO

NECESSIDADES DE TRATAMENTO

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2.5 - NECESSIDADE DE TRATAMENTO PARA CÁRIE DENTÁRIA

Quanto às necessidades de tratamento, observa-se que, aos 5 anos, 60,4% das

crianças não necessitam de tratamento porém, nesta idade, as crianças apresentam em

média 1,59 dentes com necessidade de tratamento. Aos 12 anos os adolescentes

apresentam em média 3,66 dentes com necessidades de tratamento. Observa-se também

na Tabela a seguir que 22,6% dos jovens de 12 anos de idade não necessitam de

tratamento.

TABELA 8 – Média de dentes com e sem necessidade de tratamento para cárie dentária e

respectivos componentes, das crianças de 5 anos de idade. Ribeirão Preto, 2013

Local

Necessidade de tratamento para cárie dentária

Sem necessidade

Com necessidade

Rest 1 superf.

Rest 2 ou +

superf. Coroa

Faceta estética

Trat. Pulpar +

rest. Extração

Controle Mancha Branca

Selante

Ribeirão Preto

19,28 0,61 0,58 0,00 0,00 0,07 0,05 0,00 0,28

Região Sudeste*

18,75 0,88 0,66 0,01 0,01 0,12 0,08 0,02 0,01

Brasil* 18,32 1,07 0,73 0,01 0,01 0,13 0,12 0,02 0,06

* Fonte: “SB Brasil 2010”

TABELA 9 – Distribuição percentual das necessidades de tratamento de acordo com o tipo

de tratamento necessário, das crianças de 5 anos de idade. Ribeirão Preto, 2013

IDADE

Necessidade de tratamento para cárie dentária

Necessidades curativas Necessidades

preventivas

Rest 1 superf

Rest 2 ou +

superf Coroa

Faceta estética

Trat. Pulpar + rest.

Extração % de

neces. curat.

Controle Mancha Branca

Selante % de

neces. prev.

Ribeirão Preto

38,4 36,5 0,0 0,0 4,4 3,1 82,4 0,0 17,6 17,6

Região Sudeste*

49,2 36,9 0,6 0,6 6,7 4,5 98,3 1,1 0,6 1,7

Brasil* 49,8 34,0 0,5 0,5 6,0 5,6 96,3 0,9 2,8 3,7

* Fonte: “SB Brasil 2010”

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TABELA 10 – Média de dentes com e sem necessidade de tratamento para cárie dentária e

respectivos componentes, dos jovens de 12 anos de idade. Ribeirão Preto, 2013

LOCAL

Necessidade de tratamento para cárie dentária

Sem necessidade

Com necessidade

Rest 1 superf.

Rest 2 ou +

superf. Coroa

Faceta estética

Trat. Pulpar +

rest. Extração

Controle Mancha Branca

Selante

Ribeirão Preto

23,47 1,40 0,29 0,00 0,02 0,03 0,06 0,02 1,84

Região Sudeste*

24,75 0,69 0,23 0,01 0,00 0,06 0,08 0,04 0,37

Brasil* 24,51 0,92 0,32 0,01 0,00 0,08 0,10 0,03 0,31

* Fonte: “SB Brasil 2010”

TABELA 11 – Distribuição percentual das necessidades de tratamento de acordo com o

tipo de tratamento necessário, dos jovens de 12 anos de idade. Ribeirão Preto, 2013.

LOCAL

Necessidade de tratamento para cárie dentária

Necessidades curativas Necessidades

preventivas

Rest 1 superf

Rest 2 ou +

superf Coroa

Faceta estética

Trat. Pulpar + rest.

Extração % de

neces. curat.

Controle Mancha Branca

Selante % de

neces. prev.

Ribeirão Preto

38,3 7,9 0,0 0,5 0,8 1,6 49,2 0,5 50,3 50,8

Região Sudeste*

46,6 15,5 0,7 0,0 4,1 5,4 72,3 2,7 25,0 27,7

Brasil* 52,0 18,1 0,6 0,0 4,5 5,6 80,8 1,7 17,5 19,2

* Fonte: “SB Brasil 2010”

Observa-se que a média de dentes sem necessidade de tratamento nas crianças

de 5 anos de idade foi ligeiramente maior que a encontrada nas outras localidades e os

valores referentes às necessidades curativas se apresentaram menores. Chama atenção

a média maior de dentes com necessidade de selante em comparação com as outras

regiões.

Quanto às crianças de 12 anos, observa-se que a média de dentes sem

necessidade de tratamento foi ligeiramente menor que a encontrada nas outras

localidades e os valores referentes às necessidades curativas se apresentaram maiores

para restaurações e facetas e menores para as condições mais graves, ou seja,

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tratamento pulpar e extrações. Novamente observa-se média maior de dentes com

necessidade de selante em comparação com as outras regiões.

A possibilidade de ter tais dados em mãos favorece um planejamento mais

adequado da realidade local.

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

SAÚDE BUCAL

RIBEIRÃO PRETO

CONDIÇÃO PERIODONTAL

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3 – Condições periodontais

3.1 – Alterações Gengivais

Na Tabela 12 são apresentados os resultados de presença de sangramento gengival

verificada em crianças de 5 anos, durante o exame.

A prevalência de alterações gengivais em crianças de 5 anos foi de 2,7%.

TABELA 12 – Número e porcentagem de crianças de 5 anos de idade com alterações

gengivais. Ribeirão Preto, 2013.

Alterações gengivais

Ausência Presença Sem informação Total

n % n % n % n %

Ribeirão Preto 108 97,3 3 2,7 - - 111 100,0

3.2 – Índice Periodontal Comunitário (CPI)

TABELA 13 – Média de sextantes afetados por sangramento e cálculo nos jovens de 12

anos de idade, e apresentação dos dados relativos à região Sudeste e do Brasil para

efeitos de análise. Ribeirão Preto, 2013.

Condição Periodontal (CPI)

LOCAL Sangram. Cálculo

Ribeirão Preto 0,65 0,36

Região Sudeste* 0,59 0,40

Brasil* 0,71 0,53

* Fonte: “SB Brasil 2010”

Observa-se que a média de sextantes afetados por sangramento é intermediária

quando comparada às outras localidades e com cálculo é menor.

Na Tabela 14 são mostrados os resultados da prevalência de doença periodontal

nos jovens de 12 anos, considerando o maior escore de CPI (Índice Periodontal

Comunitário) por indivíduo.

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TABELA 14 – Porcentagem de jovens de 12 anos de idade, segundo a pior condição

periodontal observada, e apresentação dos dados relativos à região Sudeste e ao Brasil

para efeitos de análise. Ribeirão Preto, 2013.

Referência

Condição Periodontal (CPI)

Sadio Sangram. Cálculo Bolsa

4-5 mm Bolsa

6 mm e + Excluídos

%

%

%

%

%

%

Ribeirão Preto 66,1 16,5 17,4 - - -

Região Sudeste*

67,9 10,8 19,9 - - 1,3

Brasil* 62,9 11,7 23,7 - - 1,7

* Fonte: “SB Brasil 2010”

Analisando-se o CPI, segundo o maior grau de condição periodontal observado nos

jovens de 12 anos, 66,1% deles não apresentam problemas periodontais ; o sangramento

aparece em 16,5% indivíduos desta idade, o cálculo dentário está presente em 17,4%.

Observa-se que há uma proporção ligeiramente maior de crianças com sangramento

e menor com cálculo nas crianças com 12 anos de idade em Ribeirão Preto quando

comparado com as outras localidades.

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

SAÚDE BUCAL

RIBEIRÃO PRETO

FLUOROSE DENTÁRIA

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4 – Fluorose

Tabela 15 - Número e porcentagem de escolares de 5 anos de idade segundo graus de

fluorose. Ribeirão Preto, 2013.

CONDIÇÃO Número %

Normal 109 98,2

Questionável 1 0,9

Muito Leve 1 0,9

Leve - -

Moderada - -

Severa - -

Sem informação - -

TOTAL 111 100,0

Tabela 16 - Porcentagem de escolares de 12 anos segundo graus de fluorose, e

apresentação dos dados relativos à região Sudeste e do Brasil para efeitos de análise.

Ribeirão Preto, 2013.

CONDIÇÃO Ribeirão Preto Região Sudeste Brasil

Normal 82,6 72,0 47,8

Questionável 5,2 8,5 8,5

Muito Leve 9,6 13,0 10,8

Leve 2,6 4,3 4,3

Moderada - 1,7 1,5

Severa - 0,0 0,0

Sem informação -

TOTAL 100,0 100,0 100,0

Observa-se que a prevalência de fluorose nas crianças de 12 anos de idade em

Ribeirão Preto foi menor que nas outras localidades.

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