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INSTITUTO DA ÁRVORE 08/11/2006 1.1 – ALGUNS CONCEITOS... Maringá, solo fértil e celeiro de grandes idéias e conceitos... A cidade de Maringá foi concebida, fundada e implantada sob o signo de grandes idéias e sólidos conceitos que atravessam os séculos XIX e XX e, nem por isso, desatualizados no século XXI. Trata-se do conceito de cidade- jardim, cuja adaptação lhe confere o apropriado cognome de cidade-verde – e, sendo nacionalista e realista – poderia ser a alcunha de cidade verde e amarela, em função do fato de as flores das Sibipirunas, Tipuanas e Ipês-Amarelos que existem em abundância no verde de sua arborização urbana, serem amarelas. Pensadores, empreendedores e a gente de Maringá abasteceram com estes conceitos e ideias, seus celeiros – da mente e do coração – e, com as mãos, os transformaram em notáveis realizações.
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Powerpoint x cbau 08 11 2006 parte dois

Mar 11, 2016

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X Urban Arborization Brazilian Congress In: Maringa, Parana State, Brazil November, 8 - 2006 Lecture - Part Two
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INSTITUTO DA ÁRVORE08/11/2006

1.1 – ALGUNS CONCEITOS...Maringá, solo fértil e celeiro de grandes idéias e c onceitos...

A cidade de Maringá foi concebida, fundada e implantada sob o signo de grandes idéias e sólidos conceitos que atravessam os séculos XIX e XX e, nem por isso, desatualizados no século XXI. Trata-se do conceito de cidade-jardim, cuja adaptação lhe confere o apropriado cognome de cidade-verde –e, sendo nacionalista e realista – poderia ser a alcunha de cidade verde e amarela, em função do fato de as flores das Sibipirunas, Tipuanas e Ipês-Amarelos que existem em abundância no verde de sua arborização urbana, serem amarelas. Pensadores, empreendedores e a gente de Maringá abasteceram com estes conceitos e ideias, seus celeiros –da mente e do coração – e, com as mãos, os transformaram em notáveis realizações.

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1.2 – HISTÓRIA...Ebenezer Howard (1850-1929)

idealizou o que seria uma alternativa para o caos e

decadência urbanos da Inglaterra do final do século XIX. Propôs as cidades-jardins, autônomas, de

gestão comunitária, de dimensões limitadas por extensas faixas

agrícolas que as circundavam e, que seriam caracterizadas por :

altas taxas de áreas verdes.

Em sua publicação: Garden Cities of Tomorrow (1902) não se referia a um modelo espacial. Estruturava conceitualmente um esquema te órico de cidades, que hodiernamente, atenderiam aos rudimentos dos concei tos de cidades-autônomas, social e ambientalmente sustentáveis. O folder aci ma se refere ao projeto das cidades-jardins inglesas de Letchworth e Hampstead.

X CBAU08/11/2006

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1.3 –URBANISMO...

Os princípios para a ‘cidade do amanhã’ foram

formalizados por Raymond Unwin (1896) e seu sócio Richard Barry Parker – na foto ao lado - no início do

século XX, com as idéias de cidade-jardim e a proposta

de Howard. Barry Parker e outros

estenderam-nas para os bairros-jardins, em Chicago (Riverside) e na Companhia City nos Jardins, em São Paulo entre 1917 e 1919.

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1.3.1 Primeira Metade do Século XX – Concepção de Em preendimentos Locais...

Jorge de Macedo Vieira – Engenheiro Politécnico – com formação em Urbanismo, inicialmente estagiou, na condição de estudante e d epois de formado como projetista,

entre 1912 e 1920, na Companhia City – City of San Paolo Improvements and Land Freehold Company Limited – que projetou: Jardim América, Pacaembu, Anhangabaú, Alto da Lapa e Bela Aliança -, bairros-jardins na capita l de São Paulo. Pessoalmente entre 1920

e 1950, na mesma São Paulo projetou mais de 20 outr os bairros-jardins e no Rio de Janeiro, cerca de uma dezena.

Como urbanista e empreendedor projetou as seguintes cidades: Águas de São Pedro (SP) e Pontal do Sul (PR) – Estâncias Hidromineral e Balneária, respectivamente.

A serviço da CMNP - Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, projetou – sem nunca visitar os locais – as cidades com traços de cidades -jardins de Maringá (PR) e Cianorte

(PR).

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1.3.2 1.3.2 1.3.2 1.3.2 –––– Maringá de ontem...Maringá de ontem...Maringá de ontem...Maringá de ontem...

1945

1949

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1.3.3 1.3.3 1.3.3 1.3.3 –––– Maringá de hoje...Maringá de hoje...Maringá de hoje...Maringá de hoje...

1500m

500

E S C A L A

10000

LEI COMPLEMENTAR Nº 331/99

ALTERADO PELA LC 340/00ANEXO III

ECS A

ECS B

ECS C

ECS D

ECS E

ECS F

ZI 3

ZR 1

ZR 2

ZR 3

ZR 4

ZR 5 / ZP 1

ZR 6

ZE

ZP

ZCS

ZI 1

ZS

ZC

MUNICÍPIO DE MARINGÁUSO E OCUPAÇÃO DO SOLO

LONDRINABR 376

IGU

ARA

ÇU

PR 3

17

PARANAVAÍBR 376

PAIÇANDU

ÁREA DE RUÍDO 2

ÁREA DE RUÍDO 1

CAM

PO M

OU

RÃO

PR 3

17

PR 323

ZE6

ZE7

ZE3

ZE1

ZE4

ZE2

ZP2

ZP3

ZP16

ZP17

ZP19

ZP7

ZP10

ZP14

ZP12

ZP13

ZP11

ZP4

ZP15

ZP15

ZP9

ZI3

ZP5

ZP8

ZE13

ZE14

ZE5

ZE8

ZE9

ZE10

ZP18

ZE12ZP6

2000

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1.4 ARBORIZAÇÃO URBANA...

1.4.1 Segunda Metade do Século XX e Primórdios do S éculo XXI - Gestão...

Em 1949, dois anos após a fundação de Maringá (PR) a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná – CMNP – preocupada com a devastação

das terras do norte do Estado do Paraná – em que pese existir cláusula restritiva contratual de preservação de 10% dos lotes por ela

comercializados – em 1949, criou um serviço florestal que garantisse esta preservação e fomentasse o reflorestamento e arborização de cidades. Contratou Dr. Luiz Teixeira Mendes para esta implementação, no Horto

Florestal, baseando-se em sua experiência em Botânica, como auxiliar no projeto paisagístico do Parque da ESALQ – Escola Superior de Agricultura

Luiz de Queiroz, da USP – Universidade Estadual de São Paulo, em Piracicaba – SP.

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1.4 ARBORIZAÇÃO URBANA...

Na década de 50, a CMNP contratou como assistente de Dr. Luiz Teixeira Mendes o Engenheiro Agrônomo Dr. Anníbal Bianchini da Rocha – que em função de sua dedicação leva a alcunha de O Jardineiro de Maringá –pois, dedicou-se com afinco ao trabalho de levar a cabo a tarefa de seguir os passos do mestre no paisagismo e na arborização urbana, com o escopo de implantar – até início da década de 70 – na cidade-canção, a proposta conceitual de: Essências arbóreas de porte médio a grande, preferencialmente nativas, que possibilitassem somb ra nos períodos de clima quente e possuíssem floração em cores dive rsas e em diferentes épocas do ano. Os resultados do Censo Projeto Árvore, finalizado em 2006, foram a base da estruturação do Instituto da Árvore, que homenageia in memoriam Dr. Luiz Teixeira Mendes como Patrono do Instituto e Dr. Anníbal Bianchini da Rocha como Presidente de Honra.

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1.5 INSPIRAÇÃO E REALIZAÇÃO...

Viveiro (1960) Horto Florestal

ESALQ (1950) Piracicaba-SP

LOCAIS DE

ORIGEM

BRASIL 67,30%OUTROS 7,46%

AMOSTRA

74,76%

CORES DAS FLORES●●●● AMARELA – 47,91%●●●● ROSA – 10,29%◦◦◦◦ BRANCA – 9,45%●●●● ROXA – 2,87%

●●●● VERMELHA – 1,50% INSIGNIFICANTE – 1,74%

FLORAÇÃO EM DIVERSOS MESES

De Junho até Dezembro

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2. INSTITUTO DA ÁRVOREHOMENAGEM

Dr. Anníbal Bianchini da Rocha

Presidente de Honra

[email protected]

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2.1 METAS GERAIS

APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO E DIRETRIZES:

● Metas a Longo Prazo para Consolidação do Instituto da Árvore

● 2.1.1 - Meta de segurança patrimonial e física;● 2.1.2 - Meta de sanidade vegetal;● 2.1.3 - Meta de sustentabilidade paisagística ;● 2.1.4 - Meta de adequação paisagística ;● 2.1.5 - Meta de sustentabilidade em reciclagem de resí duos ;● 2.1.6 - Meta de sustentabilidade ambiental ;● 2.1.7 - Meta de sustentabilidade social ;● 2.1.8 - Meta de Fomento a Bolsas de Estudo.

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2.2 OBJETIVOS GERAIS

2.2 - APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO E DIRETRIZES :● Metas iniciais para Viabilização Gerencial:

■ OBJETIVOS GERAIS :● Contribuir para a preservação das árvores de Maring á e ajudar na conservação deste patrimônio do Município;● Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população da cidade de Maringá;● Contribuir para o desenvolvimento de pesquisas volta das para a gestão, preservação e desenvolvimento de tecnologia da arborização urbana;● Contribuir para a educação ambiental;● Contribuir para o desenvolvimento e humanização do ambiente urbano.

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2.3 JUSTIFICATIVA EBENEFICIÁRIOS

■ 2.3.1 Justificativa:

O projeto Árvore (projeto científico executado pelo C esumar e parceiros) diagnosticou diversos sinais que preocup am a comunidade em relação à preservação das árvores do Município, que em grande porcentagem se encontram velhas, doen tes e sem reposição. Dentre 93.261 árvores amostradas; 35,52% estão sofríveis.

■ 2.3.2 Beneficiários:

● A elevação da auto-estima do maringaense;● A melhoria do ambiente urbano;● A população de Maringá;● A iniciativa privada local, que terá sua atividade econômica aumentada em razão da melhoria da paisagem urbana.

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2.4 FATORESFAVORÁVEIS

■ FATORES FAVORÁVEIS:

● A paisagem urbana de Maringá já possui aspectos pai sagísticos favoráveis, por sua beleza e planejamento;

● A consciência e preocupação da comunidade local em preservar este patrimônio;

● A pré-disposição de envolvimento das organizações d e preservaçãoambiental e empresas da cidade;

● A possibilidade de aproveitamento dos resíduos como fonte geradora de recursos para sustentabilidade da pre servação das árvores de Maringá;● Incremento imediato da atividade econômica.

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2.5 LANÇAMENTOINSTITUTO DA ÁRVORE

21/09/2006

SOLENIDADE DE LANÇAMENTO DO INSTITUTO DA ÁRVORE: ● Dia da Árvore – 21/09/2006 – Primavera 2006

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2.6 QUALIFICAÇÃO COMO OSCIPINSTITUTO DA ÁRVORE

D.O.U DE 04/10/2006