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PE - Aula2

Jan 07, 2016

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Bruno Amancio

Aula sobre Projeto de Estradas.
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  • PROJETO DE ESTRADASAULA 2

    PROF ENG LORENA CARNEIRO, MSc.NOES DE TRFEGO E CLASSIFICAO DAS RODOVIAS*

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*INTRODUOO projeto geomtrico de uma estrada de rodagem condicionado, principalmente, pelo trfego previsto para nela circular.Aspecto operacional: Demanda de trfego (Volume de trfego)Volume Mdio Dirio (VMD): a quantidade mdia de veculos que passa numa seo da estrada, durante um dia. Normalmente obtido por meio da contagem uma vezpor ano, durante 48 horas. Ele utilizado para avaliar a distribuio do trfego, medir a demanda atual de uma estrada, programao de melhorias, etc.

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*COMPOSIO DE TRFEGOA corrente de trfego composta por veculos que diferem entre si quanto ao tamanho, peso e velocidade, interferindo no desempenho da rodovia.Em vista disso, comum adotar um fator de equivalncia e transformar um volume misto num volume equivalente de carros de passeio (UCP). Ou ainda desmembrar o trfego conforme o DNIT recomenda:

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*CAPACIDADE DE TRFEGO DE UMA RODOVIARefere-se ao nmero mximo de veculos que pode passar por uma determinada seo, em uma direo ou ambas, durante a unidade de tempo, nas condies normais de trfego.A capacidade de uma via depende de quanto as condies fsicas e de trfego, prevalecentes na referida via distanciam-se das condies consideradas ideais:Condies Fsicas Ideais: Largura da faixa de trfego >= 3,60 metros; Existncia de acostamento e que tenha uma distncia lateral livre de 1,80 m, sem qualquer obstculo que reduza a visibilidade; Existncia de canteiro central (separador); Altura livre mnima sobre a via de 4,50 m (gabarito vertical); Existncia de faixas especiais de acelerao, desacelerao e de retorno nos cruzamentos; Pavimento em boas condies de uso (drenagem,frenagem, conforto e segurana); Rampa longitudinal (i) mxima de 2%; Existncia de distncia de visibilidade >= 450 m.

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*CAPACIDADE DE TRFEGO DE UMA RODOVIACondies Ideais de Trfego: Trfego composto exclusivamente de veculos de passeio; Existncia de controle total de acesso; Fluxo contnuo, livre de interferncias laterais de veculos e pedestres.IMPORTANTE:A capacidade fsica possvel pode ultrapassar os limites acima, porm o nvel de qualidade dos servios reduzida em funo do aumento substancial de interferncia entre veculos, reduo do conforto, as possibilidades de ultrapassagem diminuem, como tambm a sensao de segurana.Logo, deve-se tambm levar em conta as condies de operao da via, normalmente conhecido pelo nome de Nveis de Servio.

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*NVEIS DE SERVIOSo estabelecidos apenas em funo da velocidade desenvolvida na via e da relao entre o volume de trfego e a capacidade da via (V/C). Nvel A:Condio de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes (90km/h). Densidade do trfego baixa; Velocidade controlada pelo motorista; No h restries devido a presena de outros veculos

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*NVEIS DE SERVIO Nvel B:Fluxo estvel, com velocidades de operao (84 a 89km/h) a serem restringidas pelas condies de trfego (
  • Noes de trfego e classificao das rodovias*NVEIS DE SERVIO Nvel D:Prximo zona de fluxo instvel, com velocidades de operao tolerveis (72 a 80km/h), mas consideravelmente afetadas pelas condies de operao (
  • Noes de trfego e classificao das rodovias*NVEIS DE SERVIO Nvel F:Refere-se ao colapso do fluxo, com velocidades baixas (< 56km/h ) e volumes abaixo da capacidade da via. Situao limite que deve ser evitada, pois configura congestionamentos constantes e estagnao da via.

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*CLASSIFICAO DAS RODOVIASQuanto a posio geogrfica (no Brasil):As rodovias federais so identificadas pela sigla BR, seguindo-se um trao, uma centena, uma barra e outra sigla correspondente ao estado da federao onde est implantada. Exemplo:BR-101/BA (Trecho de Rodovia Federal localizada no estado da Bahia).O primeiro algarismo define a direo dominante da rodovia:

    0 Rodovias Radiais (Partem de Braslia. Ex.; BR-040, BR-060);1 Rodovias Longitudinais (Direo Norte-Sul. Ex.: BR-101);2 Rodovias Transversais (Direo Leste-Oeste. Ex.: BR-230 Transamaznica);3 Rodovias Diagonais (Obliqua em relao aos paralelos):- Diagonais mpares: Direo geral nordeste sudoeste. Ex. BR-319 (Manaus - Porto Velho);- Diagonais Pares: Direo geral noroeste-sudeste. Ex.: BR-316(Belm - Macei).

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*CLASSIFICAO DAS RODOVIASQuanto a posio geogrfica (no Brasil):4 Rodovias de Ligao: Interligam pontos importantes das outras categorias. (Ex.: BR-407 com 1251 km);

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*CLASSIFICAO DAS RODOVIASQuanto a funo:A classificao funcional ocorre de acordo com o tipo de servio que as mesmas proporcionam e as funes que exercem.Rodovias Arteriais: proporcionam alto nvel de mobilidade para grandes volumes de trfego.

    b) Rodovias Coletoras: atende a ncleos populacionais ou centros geradores detrfego de menor vulto, no servidos pelo Sistema Arterial.

    c) Rodovias Locais: constitudas geralmente por rodovias de pequena extenso, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao trfego intermunicipal de reas rurais e depequenas localidades s rodovias mais importantes.A mobilidade e acessibilidade variam inversamente entre si.

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*CLASSIFICAO DAS RODOVIASQuanto s condies tcnicas:Como critrio para a classificao tcnica de rodovias, o volume detrfego (VMD) que dever utilizar a rodovia no 10 ano aps sua abertura ao trfego.

  • Noes de trfego e classificao das rodovias*CLASSIFICAO DAS RODOVIASRelao entre as Classes Funcionais e Classes de Projeto:Relao entre Classes de Projeto e Velocidade Diretriz (km/h)