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UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE TOCOGINECOLOGIA OVULAÇÃO - FECUNDAÇÃO NIDAÇÃO PLACENTAÇÃO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO PROFESSOR: RENART LEITE DE CARVALHO
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Ovulação Fecundação Nidificação Desenvolvimento Placentario

Nov 24, 2015

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  • UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE DO NORTE

    DEPARTAMENTO DE TOCOGINECOLOGIA

    OVULAO - FECUNDAO NIDAO PLACENTAO DESENVOLVIMENTO EMBRIONRIO

    PROFESSOR: RENART LEITE DE CARVALHO

  • NOES DE EMBRIOLOGIA HUMANA Ovulao, fecundao, nidao, placentao.

    Figura 1 - Modificaes do ovrio e do endomtrio no ciclo menstrual. Observar a influncia

    dos hormnios hipofisrio: Hormnio Folculo Estimulante (FSH) e o Hormnio Luteinisante

    (LH), bem como o mecanismo de retrocontrole dos hormnios ovarianos Estrgenos e

    Progesterona

    Endocrinologia da puberdade

    Na puberdade alm do amadurecimento das gnadas, tambm ocorre a evoluo das

    demais variaes e correlaes endcrinas do indivduo.

    Na hipfise h um aumento da excreo do FSH por parte do lbulo anterior da

    hipfise em decorrncia dos estmulos hipotalmicos.

    No ovrio a estimulao pelo FSH leva ao amadurecimento do folculo e a

    produo de estrgenos, porm, s haver formao de Progesterona aps a ovulao e

    a formao do corpo amarelo, resultante da cicatriz do folculo que ovulou.

    Na Tireide haver um hipertireoidismo discreto temporrio enquanto que nas

    Suprarenais observa-se um aumento da produo de 17-cetosterois. Nesta mesma poca

    haver uma diminuio de estmulos negativos como o das epfises sseas e do tmus.

  • Figura 2 Estimulao do ovrio na puberdade. O aumento da secreo da hipfise, estimulando positivamente o ovrio, suprarenais e tireide. Por sua vez os hormnios das supra-renais e os da tireide agem positivamente sobre os ovrios. Nesta mesma poca ocorre uma diminuio dos secrees do tmus e das epfises sseas que atuam negativamente sobre os ovrios.

    GGAAMMEETTOOGGNNEESSEE

    Ovognese

    O Goncito a clula primria que da origem ao desenvolvimento das clulas

    germinativas da mulher transformando-se nas Ovognias. As ovognias possuem a

    capacidade de se multiplicar (fase de multiplicao) at as proximidades da stima

    semana de gestao, posteriormente, h uma parada no processo de multiplicao e se

    inicia uma fase de maturao transformando as ovognias em Ovcitos Primrios. O

    ovrio do feto, j no stimo ms de gestao, tem um nmero fixo de Ovcitos

    primrios, cerca de 400 a 500 mil, que permanecem em repouso at a mulher atingir a

    puberdade. Nessa fase, denominada de fase de inrcia, h ausncia de estmulos dos

    esterides sexuais e as clulas geminativas mantm-se sem sofrer nenhuma alterao.

    Na puberdade inicia-se a fase de amadurecimento, cerca de 1000 folculos a cada

    ciclo menstrual. A maturao completa de um folculo dura aproximadamente 70 dias.

    Na espcie humana, desses mil folculos, normalmente, apenas um alcana a maturidade

    completa e poder eclodir do ovrio, excepcionalmente, dois ou mais, podem

    amadurecer concomitantemente.

    No momento da ecloso do folculo, o Ovcito Primrio sofre a 1a fase da

    meiose reducional dando origem a duas clulas: a principal e denominada de Ovcito

    Secundrio (clulas germinativa de grandes dimenses), contendo apenas metade dos

    cromossomas da espcie (23 + X); a segunda uma clula atrfica denominada de 1

    corpsculo polar ou 1 polcito. O Ovcito secundrio colhido pela trompa, no

    HIPFISE

    OVRIO SUPRARENAL TIREIDE

    EPFISES TIMUS

    Estmulo para a puberdade

    ------- Negativo ____ Positivo

  • interior da qual poder ser alcanado pelos espermatozides, caso haja inseminao, o

    que ocorre com maior freqncia no tero mdio deste rgo.

    No momento da fecundao (penetrao do espermatozide no ovcito

    secundrio) inicia-se a segunda fase da diviso meitica da clula reprodutora,

    eliminando o 2o corpsculo polar e transformando-se na ootide. Simultaneamente o 1

    o

    corpsculo polar tambm sofre diviso celular produzindo duas clulas atrofiadas, sem

    potencial reprodutivo. Como uma mulher, nos dias atuais, engravida cerca de 3 a 5

    vezes, resulta que para cada 100 a 250 mil folculos haver como resultado final uma

    nica gravidez.

    Figura 3 esquema de maturao dos ovcitos. Ocorre inicialmente no ovrio e posteriormente na trompa onde completa sua maturao aps a penetrao do espermatozoide.

    Espermatognese

    1) O mecanismo da espermatognese bastante diferente da ovognese. Os

    Goncitos que do origem as Espermatognias, no detm sua multiplicao

    com o nascimento, continuam a dividir-se durante toda a vida do indivduo,

    tendo, portanto, um potencial e uma capacidade de multiplicao ilimitada. As

    1 polcito

    (Na rotura do folculo)

    2222

    XX

    2222

    XX2222

    XX

    2222

    XX

    PUBERDADE PUBERDADE

    OvOvcito secundcito secundriorio

    400400--500 ciclos menstruais500 ciclos menstruaisNa fecundao

    4444

    XXXX

    FETO DE SETE MESESFETO DE SETE MESES

    OvOvcito primcito primriorio4444

    XXXX400400--500 mil500 mil

    OvogniasOvognias4444

    XXXX4444

    XXXX

    4444

    XXXX4444

    XXXX4444

    XXXX4444

    XXXX

    4444

    XXXXOvogniaOvognia

    4444

    XXXX GonGoncitocito

    2222

    XX

    ootidetide

    2222

    XX

    Na penetraNa penetrao do espermatozo do espermatozideide

    22OO PolPolcitocito

    1 polcito

    (Na rotura do folculo)

    2222

    XX

    2222

    XX2222

    XX

    2222

    XX

    PUBERDADE PUBERDADE

    OvOvcito secundcito secundriorio

    400400--500 ciclos menstruais500 ciclos menstruaisNa fecundao

    4444

    XXXX

    FETO DE SETE MESESFETO DE SETE MESES

    OvOvcito primcito primriorio4444

    XXXX400400--500 mil500 mil

    4444

    XXXX

    FETO DE SETE MESESFETO DE SETE MESES

    OvOvcito primcito primriorio4444

    XXXX4444

    XXXX

    FETO DE SETE MESESFETO DE SETE MESES

    OvOvcito primcito primriorio4444

    XXXX400400--500 mil500 mil

    OvogniasOvognias4444

    XXXX4444

    XXXX

    4444

    XXXX4444

    XXXX4444

    XXXX4444

    XXXX

    OvogniasOvognias4444

    XXXX4444

    XXXX

    4444

    XXXX4444

    XXXX4444

    XXXX4444

    XXXX

    4444

    XXXXOvogniaOvognia

    4444

    XXXXOvogniaOvognia

    4444

    XXXX GonGoncitocito4444

    XXXX GonGoncitocito

    2222

    XX

    ootidetide

    2222

    XX

    Na penetraNa penetrao do espermatozo do espermatozideide

    22OO PolPolcitocito

  • Espermatognias durante a fase de crescimento, sem que haja incremento de

    sua massa, sofrem transformao nos Espermatcitos de primeira ordem. A

    partir da puberdade os Espermatcitos de primeira ordem sofrem

    transformao, por meio da primeira fase da meiose, produzindo os

    Espermatcitos de segunda ordem. Esta diviso se d com reduo do nmero

    de cromossomos e produzem dois tipos de espermtides, ambos com 23

    autossomas e um cromossoma sexual (X ou Y). Esta diferenciao responsvel

    pela determinao do sexo gentico do futuro indivduo.

    Figura 4 No homem a fase de multiplicao das espermatcitos primrio permanece at

    idades avanadas do homem. A maturao aparece na puberdade e permanece durante todo o

    tempo sendo simultnea com a fase de multiplicao. Finalmente, na esparmatognese h

    uma fase de transformao, durante a qual as espermtides transformam-se nos

    espermatozides.

    2) Os espermatcitos de segunda ordem sofrem a segunda fase da diviso meitica,

    dando origem s Espermtides. Por sua vez as Espermtides, sofrem

    22X

    22Y

    22X

    22Y

    EspermatozEspermatozidesides madurosmaduros

    EspermEspermtidestides

    2222

    XX

    2222

    YY

    2222

    YY

    2222

    XX

    2222

    XX2222

    YY

    Espermatocito primEspermatocito primriorio

    secundsecundriorio

    4444

    XYXY

    EspermatogniaEspermatognia4444

    XYXY4444

    XYXY

    4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY

    4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY

    GonGoncitocito4444

    XYXY

    22X

    22Y

    22X

    22Y

    EspermatozEspermatozidesides madurosmaduros

    22X

    22X

    22Y

    22Y

    22X

    22X

    22Y

    22Y

    EspermatozEspermatozidesides madurosmaduros

    EspermEspermtidestides

    2222

    XX

    2222

    YY

    2222

    YY

    2222

    XX

    EspermEspermtidestides

    2222

    XX

    2222

    YY

    2222

    YY

    2222

    XX

    2222

    XX2222

    YY

    Espermatocito primEspermatocito primriorio

    secundsecundriorio

    4444

    XYXY2222

    XX2222

    YY

    Espermatocito primEspermatocito primriorio

    secundsecundriorio

    4444

    XYXY

    EspermatogniaEspermatognia4444

    XYXY4444

    XYXY

    4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY

    4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY

    EspermatogniaEspermatognia4444

    XYXY4444

    XYXY

    4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY

    4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY4444

    XYXY

    GonGoncitocito4444

    XYXYGonGoncitocito

    4444

    XYXY

  • modificaes estruturais (fase de transformao) at adquirirem a estrutura do

    espermatozide adulto.

    H quatro diferenas bsicas entre a espermatognese e a ovognese.

    1) Espermatcito de primeira ordem d origem a 4 Espermatozides aptos a

    fecundar o ovcito primrio d origem a apenas uma otide.

    2) Na espermatognese alm das fases de multiplicao, crescimento e maturao,

    exista uma fase de transformao.

    3) Na ovognese s se produz uma clula capacitada para reproduo a cada ciclo e

    na espermatognese milhes e milhes de espermatozides.

    4) Enquanto no ovrio se produzem vulos de maneira descontnua no testculo os

    espermatozides so produzidos de maneira contnua.

    Ovrio Situado na pelve menor por trs das trompas, forma parte do ligamento largo.

    Possui uma forma ovide de dimetros: longitudinal que mede de 3 a 5 cm, o

    transversal de 2 a 3cm e o terceiro (a espessura) de 1 a 2cm. Apresenta variaes de

    dimenses na dependncia das modificaes fisiolgicas do ritmo sexual aumentando

    ou diminuindo de tamanho.

    A estrutura do ovrio apresenta uma superfcie esbranquiada um rgo

    plvico que no est revestido pelo peritnio, possui um epitlio prprio (Membrana

    germinativa). Por baixo do epitlio h um tecido conjuntivo fibroso (a albugnea).

    Sendo sua superfcie algumas vezes lisa e outras vezes rugosa.

    Histologia do ovrio Ao corte histolgico do ovrio da criana se observa uma

    grande quantidade de formaes constitudas pelos ovcitos primrios rodeadas por

    escassa quantidade de clulas parenquimatosas cubides, de pequeno tamanho,

    concentricamente dispostas (clulas da granulosa). Estes ovcitos primrios constituem

    o folculo de Graaf que na puberdade desenvolvem-se, transformando-se em um folculo

    primordial. O tecido conjuntivo que rodeia o folculo por fora da membrana

    vascularizado, formado por clulas distribudas em camadas concntricas que

    constituem a Teca Interna. Por fora da teca interna h um tecido fibroso, avascular, a

    Teca Externa.

    No ovrio da mulher pubertria ou adulta, em qualquer fase do ciclo menstrual

    que se pratique um corte histolgico, se observa a presena dos seguintes elementos:

  • Folculos de diferentes tamanhos em cujo interior se encontra uma

    cavidade cheia de liquido (lquido folicular) e uma ovognia rodeada de

    clulas aplanadas (Clulas da granulosa)

    Corpo Amarelo, formaes constitudas por membranas de cor

    amarelada, cujo interior apresenta aspecto hemorrgico.

    Corpo albicans resultantes da atrofia do corpo lteo, que ao envelhecer

    perde suas propriedades secretoras e transforma-se em um elemento

    fibroso.

    Tanto o folculo como o corpo lteo so secretores de hormnios ovarianos o

    primeiro produzindo apenas estrgenos naturais (Estradiol, Estrona e Estriol, que so os

    promotores da feminilidade) e o segundo estrgenos e progesterona (promotora da

    maternidade).

    Desenvolvimento do folculo

    Quando examinamos o ovrio de uma recm-nascida observamos grande

    quantidade de folculos primrios rodeados por uma escassa quantidade de clulas

    parenquimatosas concentricamente dispostas. Quando os folculos primordiais

    amadurecem seus ovcitos primrios aumentam de tamanho, ao mesmo tempo, vo

    ficando rodeado por clulas epiteliais cubides de pequenas dimenses com

    protoplasma reduzido e ncleo, que recebe o nome de membrana Granulosa. Por for

    desta membrana se distribui o tecido conjuntivo, em forma concntrica constituindo a

    Teca interna. Este conjunto constitui o folculo primordial que a partir da cresce e

    amadurece continuamente as costas das secrees da granulosa e da teca interna. No

    folculo em fase de amadurecimento o ovcito primrio se mantm no centro de uma

    camada compacta de clulas da granulosa, que forma a coroa radiada. Entre o ovcito e

    a parede do folculo se forma pouco a pouco uma cavidade vacuolada que se enche de

    um liquido contendo estrgenos (Lquido Folicular).

  • Figura 5 Estrutura do ovrio Microfotografia do ovrio de mulher na menacme,

    mostrando numerosos ovcitos primrios em diferentes fases de

    desenvolvimento.

    Figura 6 Folculo primordial em fase de crescimento, observar o crescimento

    acentuado do ovcito, rodeado pelas clulas da granulosa, e a ausncia

    de lquido folicular.

    FFoollccuulloo pprriimmoorrddiiaall

    Estrutura do ovrio

    Ovcitos

    primrios

  • . Figura 7 Folculo maduro - Microfotografia do ovrio mostrando em detalhes um folculo maduro onde se observam: lquido folicular (hormnios estrgenos), clulas da granulosa, da teca interna e da teca externa

    Ovulao

    A ovulao nos mamferos um fenmeno que requer uma remodelao do

    tecido conjuntivo do ovrio para a eliminao do ovcito, modificao esta, provocada

    pelas gonadotrofinas hipofisrias. Vrias teorias tentam explicar a ovulao, a mais

    recente a da inflamao. Haveria um edema local que determinaria decomposio dos

    tecidos da parede do folculo, aumento da permeabilidade vascular local, migrao de

    basfilos e neutrfilos, bem com a liberao de prostaglandinas F2 pelos fibroblastos da

    Teca interna. Estes numerosos fatores seriam capazes de romper a aquiescncia dos

    fibroblastos que passam a um estado ativo, promovendo uma ao colangioltica que

    levaria a um amolecimento e adelgaamento da parede do folculo, provocando a

    expulso do ovcito, o que ocorre de maneira suave, gradual e progressiva.

    FOLCULO MADURO

    LLqquuiiddoo

    ffoolliiccuullaarr

    CClluullaass ddaa

    ``GGrraannuulloossaa

    Ovcito

    primrio

    Teca

    Interna

    Teca

    Externa

  • Figura 8 Ovulao- Momento da ecloso do ovcito primrio. logo aps a ecloso que se inicia a primeira fase da meiose dando origem a um corpsculo polar, clula infrtil, e ao ovcito secundrio que uma clula frtil rica em nutrientes.

    Figura 9 - No momento da ovulao ocorre a 1

    a fase da meiose com a formao

    do ovcito primrio e o primeiro corpsculo polar.

    Migrao tubria do ovcito -

    O ovcito migra atravs da cavidade tubria, impulsionado pelos movimentos

    peristlticos da tuba, pelos movimentos ciliares das clulas do epitlio tubrio e

    pela corrente formada pela secreo das glndulas desse rgo

    OVULAO

    CCoorrooaa

    rraaddiiaaddaa

    FFuussoo

    nnuucclleeaarr

    FFoorrmmaaoo ddoo

    PPoollcciittoo

    OOvvcciittoo

    PPrriimmrriioo

    OOVVUULLAAOO

    ZZoonnaa

    ppeellcciiddaa

  • Figura 10 - Microfotografia do ovcito primrio logo aps a ecloso do folculo. Presena de alguns espermatozides rodeando-o

    Inseminao

    a deposio dos espermatozides em contacto com a clula reprodutora

    feminina, podendo ocorrer de vrias formas:

    1) Inseminao Natural feita atravs do coito com a deposio do lquido

    espermtico na vagina. Numa ejaculao, cujo volume de 4 a 6 cm, o lquido seminal

    lanado no regio inferior do fundo de saco vaginal e os espermatozoide, banhados pela

    secreo alcalina do lquido prosttico, nadam com movimentos prprio, atravs do

    canal cervical, onde algumas enzimas seminais facilitam sua progresso. Prosseguem

    rapidamente pela cavidade uterina at alcanar as tubas. A fertilizao ocorre, em

    mdia, 6 a 8 horas aps o coito, no tero mdio da trompa. Os espermatozides com

    vitalidade precria permanecem na vagina, cujo pH hostil (3 a 5), tornam-se inviveis

    aps 2 horas. Os que migram, movidos por um mecanismo de quimiotactismo alcalino

    positivo, atingem o canal cervical (pH 8 a 9) e tornam-se viveis.

    Os espermatozides dos mamferos requerem um perodo de maturao no

    aparelho genital feminino, denominado de capacitao, para que ocorra a reao

    acrossmica que os tornam capazes de penetrar no ovcito.

  • Figura 11 - Durante o coito os espermatozides sero depositados no fundo de saco posterior da vagina, de onde migraro para as trompas, impulsionados por mecanismos de quimiotactismo. (diferena de pH vaginal (3 a 5) e cervical (7)).

    O ovcito, revestido pela zona pelcida possui trs glicoprotenas bem

    diferenciadas: ZP1, ZP2 e ZP3. O mecanismo de fecundao espcie especfica e

    dependente do reconhecimento destas enzimas pelos espermatozides.

    22)) AArrttiiffiicciiaall QQuuaannddoo aa iinnsseemmiinnaaoo ffeeiittaa aattrraavvss ddee mmaannuusseeiioo eessppeecciiaalliizzaaddoo,,

    ppooddeennddoo sseerr::

    Fertilizao in vivo

    Os espermatozides so colhidos atravs de masturbao, tratados atravs de

    tcnicas especiais para melhorar seu desempenho e a seguir so depositados no fundo de

    saco posterior da vagina, no perodo frtil da mulher (ovulao).

    Figura 12 - A figura mostra uma inseminao artificial, durante a qual os espermatozides, aps enriquecimento, so depositados na cavidade uterina, de onde partem para as trompas em busca do vulo

    CCooiittoo NNaattuurraall

    AArrttiiffiicciiaall IInn vviivvoo

    Espermatozid

    es

  • FFeerrttiilliizzaaoo IINN VViittrroo ((FFIIVV))

    Faz-se uma estimulao dos ovrios com Gonadotrofinas e HCG para

    amadurecimento de vrios flicos, que so colhidos por puno ovariana guiada por

    ecografia. A seguir os ovcitos so colocados em contacto com os espermatozides

    numa placa de Petre e Incubados. Aguarda-se a formao do pr-embrio (mrula) e

    procede-se deposio de cerca de trs pr-embries na cavidade uterina.

    AArrttiiffiicciiaall FFeerrttiilliizzaaoo IInn vviittrroo ((IICCSSII))

    A tcnica de inseminao ICSI, usada quando o problema de esterilidade

    decorrente de oligoespermia acentuada. O espermatozide colhido no testculo e,

    atravs de micromanipulao, introduzido no vulo, espera-se que haja a formao do

    pr-embrio que ser introduzido no tero.

    Figura 13 Fertilizao in vitro viso esquemtica da fertilizao (desenho

    esquemtico)

    Figura 14 - A tcnica de inseminao ICSI, usada quando o problema de

    esterilidade decorrente de oligoespermia acentuada.

    Espermatozide na

    micropipeta

    Pina para

    micromanipulao

    Ovcito

    secundrio

  • FFiigguurraa 1155 EEjjaaccuullaaoo -- NNuummaa eejjaaccuullaaoo ssoo lliibbeerraaddooss mmiillhheess ddee

    eessppeerrmmaattoozziiddeess

    FFiigguurraa 1166 -- MMuuccoo cceerrvviiccaall oovvuullaattrriioo ccrriissttaalliizzaaddoo,, oobbsseerrvvaarr aa ffoorrmmaa ddee ffoollhhaass

    ddee ssaammaammbbiiaa..

    CCrriissttaalliizzaaoo ddoo MMuuccoo CCeerrvviiccaall nnoo PPeerrooddoo oovvuullaattrriioo

    MMuuccoo cceerrvviiccaall oovvuullaattrriioo ccrriissttaalliizzaa--ssee eemm ffoorrmmaa ddee ffoollhhaass ddee ssaammaammbbiiaa,,

    bbaassttaannttee fflluuiiddoo ccoomm aacceennttuuaaddaa ffiillnncciiaa ((FFoorrmmaa ffiiooss ddee cceerrccaa ddee 1100 ccmm)) ee,, ss nneessttaa ffaassee,,

    oovvuullaattrriiaa ppeerrmmeevveell ppeenneettrraaoo ddooss eessppeerrmmaattoozziiddeess..

    Ao encontrar o ovcito secundrio uma grande quantidade de espermatozides

    penetra na coroa radiada, secretam substncia que capacitam o vulo a tornar-se

    permevel, porm, apenas um poder atravessar a zona pelcida.

    Fecundao

    Unio do vulo com o espermatozide ocorre, na maioria dos casos, no tero

    mdio da trompa. Um dos numerosos espermatozides que rodeiam o ovcito

    secundrio atravessa a zona pelcida, aps o que esta se torna impenetrvel aos demais.

  • Figura 17 - Na figura da esquerda se observa a penetrao do espermatozide na da direita o incio da diviso celular do ovcito e do polcito(desenho esquemtico).

    Apenas a cabea do espermatozide atravessa a zona pelcida, o colo e a cauda ficam

    presos e ficam fora da clula reprodutora feminina. Neste momento se inicia a segunda

    fase da diviso meitica e na da direita, ao mesmo tempo em que ocorre a 2 fase da

    diviso meitica do ovcito secundrio, acontece a diviso do corpsculo polar

    (polcito), apesar dessa ltima ser uma clula infrtil .

    FFiigguurraa 1188 -- EEssppeerrmmaattoozziiddeess eemm ttoorrnnoo ddoo vvuulloo..

    Figura 19 - Microfotografia mostrando espermatozides penetrando na coroa radiada.

    EEssppeerrmmaattoozziiddee 1100 PPoollcciittoo EEssppeerrmmaattoozziiddee

  • Figura 20 Desenho esquemtico. O ovcito secundrio d origem ao 2o

    corpsculo polar e ao vulo enquanto o primeiro corpsculo formar mais duas clulas infrteis (desenho esquemtico).

    Anfimixia a unio do proncleo feminino com o proncleo masculino (clulas

    aplides) para recompor o nmero normal de cromossomas da espcie (clula diplide).

    A cabea do espermatozoide se aproxima do centro do vulo e em sua massa cromtica

    evidenciam-se os cromossomas, constituindo o proncleo masculino, enquanto que a

    evidenciao dos cromossomas do ncleo do vulo ir constituir o proncleo feminino.

    O colo do espermatozide d origem a dois centrossomas que se colocam entre os dois

    proncleos e vo dirigir a cintica da formao ovular.

    Figura 21 - Unio dos dois pro-ncleos, masculino (ncleo do

    espermatozide) e feminino (ncleo do vulo) para formar a clula ovo (desenho esquemtico).

    Incio da diviso da clula ovo Logo aps se inicia a diviso blastomrica.

    interessante notar que a ordenao quanto cintica do zigoto so uma funo

    masculina.

    2200 PPoollcciittoo

    vvuulloo mmaadduurroo

    2200 PPoollcciittoo

    vvuulloo mmaadduurroo

    PPrroonncclleeoo ffeemmiinniinnoo PPrroonncclleeoo mmaassccuulliinnoo

  • Figura 22 - Alinhamento dos cromossomas no equador da clula na preparao da duplicao do material gentico, constituindo o incio da primeira mitose da clula ovo (desenho esquemtico).

    FFAASSEE OOVVUULLAARR

    Migrao tubria do ovo

    Aps a fecundao do vulo no tero mdio da trompa, o ovo migra em direo

    cavidade uterina impulsionado pelos movimentos dos clios das clulas da trompa,

    pela corrente de secrees tubrias e pelo movimento peristltico da tuba. As secrees

    tubrias so substncias importantes tambm por seu papel nutritivo do ovo durante seu

    trajeto pela tuba.

    Figura 23 - Trajetria da clula ovo at a cavidade uterina, durante a qual, continuam as divises mitticas para formao da mrula (desenho esquemtico).

    PPrreeppaarraaoo ppaarraa dduupplliiccaaoo ddooss ccrroommoossssoommooss

  • Figura 22 - Nas primeiras 12 horas o ovo ainda no sofreu a primeira mitose, porm o processo de diviso j est se desenvolvendo(desenho esquemtico).

    FFAASSEE OOVVUULLAARR

    DDuupplliiccaaoo cceelluullaarr,, oobbsseerrvvaarr qquuee aass cclluullaass ffiillhhaass hheerrddaamm ppaarrttee ddoo cciittooppllaassmmaa ddaa

    cclluullaa mmee,, hhaavveennddoo uummaa rreedduuoo ddoo ttaammaannhhoo ddaa cclluullaa.. IIssttoo ccoonnsseeqqnncciiaa ddaa ffaallttaa ddee

    nnuuttrriioo eexxtteerrnnaa.. NNeessttaa eettaappaa ddaa ffoorrmmaaoo ddaa mmrruullaa,, aass ddiivviisseess ssuucceessssiivvaass ddoo oovvoo,,

    aaccaarrrreettaamm aa rreedduuoo aa rreedduuoo pprrooggrreessssiivvaa ddaa ggiiggaanntteessccaa cclluullaa oovvoo ss ddiimmeennsseess ddee

    uummaa cclluullaa nnoorrmmaall ddoo oorrggaanniissmmoo..

    Durante este trajeto, o ovo se divide mltiplas vezes e se transforma em a esfera

    compacta de clulas, denominada de mrula, alcanando a cavidade uterina por volta do

    7 ao 8 dia. Quando o zigoto alcana a cavidade uterina j se encontra no estgio de

    Blstula ou Blastocisto.

    FFiigguurraa 2233 11 -- FFuussoo nnuucclleeaarr ee dduupplliiccaaoo ddooss ccoorrmmoossssoommaass.. 22 -- DDuupplliiccaaoo

    cceelluullaarr(desenho esquemtico)..

    1 2

    Corpsculos polares

  • Figura 24 - Microfotografia mostrando a primeira diviso nuclear da clula ovo

    IInncciioo ddaa pprriimmeeiirraa ddiivviissoo cceelluullaarr,, oobbsseerrvvaarr aa ddiivviissoo nnuucclleeaarr

    ((MMiiccrrooffoottooggrraaffiiaa))..

    Figura 25 - Representao esquemtica do ovo 30 horas aps a fecundao, primeira duplicao celular (desenho esquemtico).

    FFAASSEE OOVVUULLAARR -- EEssttggiioo ddee 22 cclluullaass

    Figura 26 - Duas microfotografias com tcnicas diferentes, mostrando o ovo na fase de duas clulas.

    3300 hhoorraass

    EEssttggiioo ddee 22 cclluullaass

    FFAASSEE OOVVUULLAARR

  • Figura 27 - Desenho esquemtico mostrando o estgio tetracelular

    do ovo nas primeiras 45 horas aps a fecundao (desenho esquemtico).

    FFAASSEE OOVVUULLAARR ((60 horas) EEssttggiioo ddee 88 cclluullaass

    Figura 28 - Microfotografia mostrando o ovo na fase de oito clulas, aps as primeiras 60 horas da fecundao.

    Figura 29 - Desenho esquemtico mostrando o ovo no estgio de 16

    clulas, o que ocorre 72 horas de aps fecundao. Esta fase recebe a denominao de Mrula por apresenta a forma semelhante de uma amora (desenho esquemtico).

    4455 hhoorraass

    EEssttggiioo ddee 44 cclluullaass

    7722 hhoorraass

    EEssttggiioo ddee 1166 cclluullaass

    FFAASSEE OOVVUULLAARR

  • Figura 30 - Desenho esquemtico mostrando a posio do ovo na fase final da mrula. No sexto dia aps a fecundao, o ovo j est entrando na cavidade uterina. A mrula constituda por numerosas clulas formando uma esfera compacta.

    FFAASSEE OOVVUULLAARR BBLLAASSTTUULLAA OOUU BBLLAASSTTOOCCIISSTTOO

    A formao do blastocito se deve penetrao de secrees tubrias e uterinas

    entre as clulas da mrula, As clulas so deslocadas para a periferia, transformando o

    que era uma esfera compacta em uma esfera oca. Estas secrees promovem a nutrio

    do ovo, (nutrio tubotrfica e, ao atingir a cavidade uterina, nutrio uterotrfica),

    permitindo o desenvolvimento e o crescimento do ovo. No stimo dia o ovo, j sob a

    forma de blastocisto, o ovo est pronto para penetrar no endomtrio (processo de

    nidao). O ovo j apresenta clulas diferenciadas, formando dois tecidos

    diferenciados: o embrioblasto e o trofoblasto.

    NNIIDDAAOO OOUU NNIIDDIIFFIICCAAOO DDOO OOVVOO

    Para facilitar a penetrao do ovo na mucosa uterina, h necessidade da

    persistncia do corpo amarelo, cujas secrees iro transformar o endomtrio em um

    tecido nutridor, a decdua. A poro da superfcie do ovo (denominada trofoblasto) que

    fica em contacto com os tecidos maternos tem a propriedade de secretar substncias

    semelhantes tripsina, enquanto que a poro profunda, embrionria, no a possui. Esta

    camada celular com propriedades corrosivas o ovo, ao passar pelo endomtrio,

    provoque uma histolise local. Essa lise local, permitindo a fixao, a penetrao do

    blastocisto na decdua e sua nutrio.

    PPoossiioo ddoo oovvoo

    66 ddiiaass

    FFAASSEE OOVVUULLAARR -- MMRRUULLAA

  • Figura 31 Mostra o blastocisto iniciando o processo de nidao (desenho

    esquemtico).

    Figura 32 - Fase inicial da nidao: Nesta ta fase o trofoblasto se apresenta sob a forma de dois tecidos: o sinciciotrofoblasto e o citotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto atravs de ao enzimtica provoca lise na parede endometrial e penetra no tecido (desenho esquemtico).

    FFaassee pprr--vviilloossaa FFAASSEE OOVVUULLAARR

    NNiiddaaoo 8800 ddiiaa

    AArrttrriiaass EEssppiirraallaaddaass

    EEnnddoommttrriioo

    TTrrooffoobbllaassttoo

    SSiinncciicciioottrrooffoobbllaassttoo

    CCiittoottrrooffoobbllaa

    ssttoo

    IINNCCIIOO DDAA NNIIDDAAOO

    EEssttggiioo pprr--vviilloossaa

    7700 ddiiaa

    BBllaassttoocciissttoo

    TTrrooffoobbllaassttoo

    EEmmbbrriioobbllaassttoo

    Endomtrio

  • Figura 34 - Observar que aps a penetrao do blastocisto o endomtrio sofre cicatrizao, recobrindo completamente o blastocisto. Este fenmeno de nidao semelhante a uma semente colocada em um buraco e recoberta de terra, ou seja, o ovo fica plantado no endomtrio (desenho esquemtico).

    FFAASSEE DDEE EEMMBBRRIIOO 114400 ddiiaa

    FFiigguurraa 3355 -- DDeeccdduuaa ffoorrmmaaddaa ppeellaass mmooddiiffiiccaaeess ssooffrriiddaass nnoo eennddoommttrriioo ssoobb aa aaoo ddooss

    eelleevvaaddooss nnvveeiiss hhoorrmmoonnaaiiss qquuee ooccoorrrreemm dduurraannttee aa ggrraavviiddeezz.. OO ssiinncciicciioottrrooffoobbllaassttoo aaoo pprroovvooccaarr aa

    lliissee ddaa ddeeccdduuaa,, pprroodduuzz ttaammbbmm lleesseess nnaass aarrttrriiaass eessppiirraallaaddaass,, lleevvaannddoo aaoo ttrraannssbboorrddaammeennttoo

    ddee ssaanngguuee ddeesstteess vvaassooss ee aa ffoorrmmaaoo ddee llaaggooss ssaannggnneeaa.. PPoosstteerriioorrmmeennttee,, eesstteess llaaggooss ssee

    uunneemm uunnss aaooss oouuttrrooss,, ffoorrmmaannddoo uumm ggrraannddee llaaggoo,, ddeennoommiinnaaddoo EEssppaaoo IInntteerrvviilloossoo ddaa PPllaacceennttaa ((EEIIPP))..

    NNiiddaaoo 110000 ddiiaa

    FFaassee pprr--vviilloossaa

    FFAASSEE OOVVUULLAARR

    CCiittoottrrooffoobbllaassttoo

    SSiinncciicciioottrrooffoobbllaassttoo

    AArrttrriiaass

    EEssppiirraallaaddaass

    EEmmbbrriioobbllaassttoo

    DDeeccdduuaa

    EEmmbbrriioo bbiillaammiinnaarr

    IInncciioo ddaa ffoorrmmaaoo

    ddaass vviilloossiiddaaddeess

    ccoorriiaaiiss

    LLaaggooss ssaannggnneeooss

    DDeeccdduuaa

    PPeeddnnccuulloo ((ccoorrddoo uummbbiilliiccaall))

    IInncciioo ddaa ffoorrmmaaoo

    ddooss vvaassooss ddaass

    vviilloossiiddaaddeess ccoorriiaaiiss

    CCaavviiddaaddee AAmmnniittiiccaa

    FFaassee vviilloossaa aavvaassccuullaarr VVeessccuullaa vviitteelliinnaa

  • Figura 36 Fase embrionria bilaminar, mostrando a vescula vitelina, o

    mnio e a cavidade amnitica (desenho esquemtico).

    Figura 37 - Embrio trilaminar: Ectoderma, mesoderma e endoderma, mostrando o

    potencial funcional de cada tecido na formao dos diferentes rgos e sistemas do embrio.

    Como j foi informado, sob a ao de elevados nveis de estrgenos e

    progesterona, o endomtrio sofre modificaes celulares e funcionais e recebe a

    denominao de decdua. A decdua basal a que se desenvolve abaixo do local de

    implantao do ovo e formar a placa basal (Placenta materna). A decdua capsular

    formada a partir do endomtrio que recobre o ovo e contribuir para a formao das

    membranas ovulares. A decdua parietal formada pelo endomtrio que reveste a

    cavidade uterina e, no incio da gravidez, no est em contacto com o ovo.

    EEmmbbrriioo bbiillaammiinnaarr CCaavviiddaaddee AAmmnniittiiccaa

    VVeessccuullaa vviitteelliinnaa

    MMeemmbbrraannaa AAmmnniittiiccaa

    EEccttoocceerrmmaa ((EEmm vveerrmmeellhhoo)) SSiisstteemmaa

    nneerrvvoossoo,, eeppiiddeerrmmee ee sseeuuss ddeerriivvaaddooss

    ((PPeellee,, uunnhhaass,, eessmmaallttee ee ddeenntteess ))

    EEnnddooddeerrmmaa ((eemm vveerrddee)) eeppiittlliioo ddee

    rreevveessttiimmeennttoo ee ggllaanndduullaarr ddoo ttuubboo

    ddiiggeessttiivvoo,, ffggaaddoo,, vviiaass bbiilliiaarreess ee

    vveessccuullaa,, ppnnccrreeaass,, vviiaass

    rreessppiirraattrriiaass,, uurreettrraa ee pprrssttaattaa,,

    ttiirreeiiddee,, ppaarraattiirreeiiddeess ee ttiimmoo..

    cclluullaass ggeerrmmiinnaaiiss ddaass lliinnhhaaggeemm

    ddee oovvcciittooss oouu eessppeerrmmaattoozziiddeess

    MMeessooddeerrmmaa ((eemm aammaarreelloo))

    mmssccuullooss,, tteecciiddoo ccoonnjjuunnttiivvoo,,

    ssiisstteemmaass ccaarrddiioo--vvaassccuullaarr ee rreennaall

  • Figura 38 Localizao das decduas basal, situada por baixo do local de

    implantao do ovo, decdua capsular, que reveste ovo e a decdua parietal que reveste as paredes da cavidade uterina e no esto em contacto com o ovo (desenho esquemtico).

    Com o desenvolvimento do embrio, h uma protuso do ovo para a cavidade

    uterina, preenchendo-a, a decdua parietal e a capsular se aproximam, entram em

    contacto e se unem, para formar uma nica decdua, a parietocapsular ou

    capsuloparietal.

    EEmmbbrriioo ccoomm ttrrss sseemmaannaass EEmmbbrriioo ddee 44 sseemmaannaass

    Figura 39 A direita, embrio na fase laminar com 3 semanas aps a fecundao e a

    esquerda, embrio com 4 semanas, observar a longa cauda, as brnquias, o

    crnio, o olho.

    DDeesseennvvoollvviimmeennttoo

    ddaass DDeeccdduuaass

    DDeeccdduuaa BBaassaall

    DDeeccdduuaa CCaappssuullaarr

    DDeeccdduuaa PPaarriieettaall

  • Embrio com 4 semanas

    FFiigguurraa 4400 -- MMiiccrrooffoottooggrraaffiiaa ddee uumm eemmbbrriioo ccoomm 44 sseemmaannaass,, OObbsseerrvvaarr ooss ddiiffeerreenntteess

    eelleemmeennttooss AAnnaattmmiiccooss,, oo qquuee ppoossssvveell ppoorrqquuee aa ppeellee ss ppoossssuuii

    ppoouuccaass ccaammaaddaass ddee cclluullaass ee aaiinnddaa nnoo ooccoorrrreeuu aa oo pprroocceessssoo ddee

    qquueerraattiinniizzaaoo..

    EEmmbbrriieess eennttrree 55 ee 66 sseemmaannaass EEmbrio com 6 a 7 semanas

    Figuras 41 e 42 A direita foto de feto com 5 a 6 semanas e a esquerda Fotografia de

    feto com 6 a 7 semanas (microfotografias).

    Feto com 5 a 6 semanas Esto presentes a placenta, a vescula vitelina, o

    alantide (que dar origem ao cordo umbilical), observa-se ainda, a protuberncia

    torcica provocada pelo corao fetal. O prolongamento caudal ainda est presente.

    Broto dos membros

    superiores

    Broto dos membros

    inferiores

  • Outro detalhe a ser observado o desenvolvimento do olho e de outros elementos da

    face do embrio.

    Foto da direita, embrio entre 6 a 7 semanas de gestao, observar os detalhes da

    vescula ou saco vitelino e a formao da coluna vertebral. Nesta fase a proporo do

    comprimento do plo ceflico do embrio aproximadamente a metade de do

    comprimento total do embrio. Observa-se tambm a formao dos brotos que daro

    origem aos membros inferiores e superiores. Observa-se, ainda, o saco amnitico

    integro contendo no seu interior o lquido amnitico. Nesta foto observa-se o

    desenvolvimento da circulao cerebral, membro superior e cordo umbilical. Os brotos

    que devero desenvolver os membros superiores e inferiores j esto dando incio

    formao dos artelhos.

    EMBRIO COM 6 A 7 SEMANAS

    Na foto da figura 43, observa-se o desenvolvimento da circulao cerebral,

    membro superior e cordo umbilical. Os brotos que devero desenvolver os membros

    superiores e inferiores j esto dando incio formao dos artelhos.

    Observa-se, ainda, a protuberncia torcica provocada pelo corao fetal. O

    prolongamento caudal ainda est presente. Outro detalhe a ser observado o

    desenvolvimento do olho e de outros elementos da face do embrio.

    Figura 43 Microfotografia de embrio com 6 A 7 semanas.

    Circulao cerebral

    Circulao do membro superior

    Vasos do cordo umbilical

    Proeminncia

    cardaca fetal

    Olho

  • Figuras 44 e 45 com 5 e a 6 semanas de gestao.

    Nos embries das figuras 44 e 45 se observam: o saco amnitico ntegro, a presena de

    vilosidades coriais e o desenvolvimento dos membros inferiores e superiores. Observe

    como relativamente rpido o crescimento dos antebraos fetais entre a 6 e a stima

    semana.

    Figuras 46 e 47 fotografia de feto com 8 semanas e foto de ultra-sonografia de concepto com a mesma idade.

    Compare a imagens das fotos acima. A primeira a foto de um feto com oito semanas

    de gravidez e a segunda e a foto de uma ultra-sonografia em tempo real. Veja a posio

    dos fetos semelhante e fornece uma boa idia para interpretao da imagem ultra-

    sonogrfica.

    FFeettooss eennttrree 55 11//22

    ee 66 sseemmaannaass EEmmbbrriioo ccoomm 77 sseemmaannaass

    FFeettoo ccoomm 88 sseemmaannaass FFeettoo ccoomm 1111 sseemmaannaass

  • Figuras 48 e 49

    Apenas para efeito de comparao de desenvolvimentos entre fetos com idades

    gestacionais entre 11 e dezoito semanas. Observar a queratinizao ao lado do

    espessamento da pele, levando ao desaparecimento da translucidez observada em fetos

    de menor idade.

    Figuras 50, 51 e 52 -

    FFeettoo ccoomm 1111 sseemmaannaass

    FFeettoo ccoomm 1122 sseemmaannaass

    FETO COM 14 SEMANAS

    FFeettoo ccoomm 1188 sseemmaannaass