Obesidade Infantil - girassolinstituto.org.brgirassolinstituto.org.br/...com-foco-em-obesidade-estilo-de-vida-e... · Obesidade Infantil . 13/09/2017 2 Além do excesso de peso e

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1

“Publicações recentes com foco em obesidade, estilo

de vida e nutrição do pré-escolar”

IX Simpósio Internacional de Alergia Alimentar

XI Jornada de Atualização em Nutrição Pediátrica

Sylvia do Carmo Castro Franceschini

Universidade Federal de Viçosa

São Paulo

25 de agosto de 2017

“Consumo de cálcio e pressão arterial

em crianças”

( IBGE, 2010 )

Obesidade Infantil

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2

Além do excesso de peso e de adiposidade corporal, outros

fatores de risco cardiometabólico têm apresentado elevadas

prevalências em crianças:

Diabetes Mellitus

Resistência

insulínica

Dislipidemia

Hipertensão arterial

Aumento da

morbidade e

mortalidade

Aumento dos

gastos públicos

com a saúde Inflamação subclínica

Obesidade e Risco Cardiometabólico

(Garnett et al., 2011; Magalhães et al., 2015; Payab et al., 2015; Sparrenberger et al., 2016)

Janela de oportunidade

Desenvolvimento de doenças

Fase fetal Adolescência

Risco ou proteção para doenças

cardiometabólicas ao longo da

vida.

Infância Períodos de aceleração do crescimento

(Barker et al., 1993; Singhal; Lucas, 2004; Vieira et al., 2014)

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3

Introdução População infantil forte tendência de incorporação de hábitos

alimentares e de estilo de vida inadequados.

Influência da família Inserção no ambiente

escolar

(IBGE, 2010; Kiefte de Jong et al. 2013; Voortman et al. 2016)

Hábitos alimentares Relação da dieta na etiologia de doenças cardiometabólicas

evidenciada nos estudos epidemiológicos o consumo alimentar

habitual constitui um dos principais fatores determinantes passíveis de

modificações para essas doenças.

Muitas vezes, as doenças não surgem da escassez de

nutrientes, mas da forma combinada como eles

interagem.

Procura-se cada vez mais descobrir

padrões alimentares que predisponham ao

desenvolvimento de doenças.

(Nobre et al., 2012; Matos et al., 2014, Carvalho et al., 2015; Voortman et al., 2016)

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4

Hipertensão arterial

Principal fator de risco

para doenças

cardiovasculares

↑↑↑ Obesidade

Infantil

(Christofaro, 2011; Feber & Ahmed, 2010; Falkner, 2010)

POF (2008-2009)

Sobrepeso e Obesidade

entre crianças de 5 a 9

anos atingia, 33,5% e

14,3%, respectivamente.

Problema de

Saúde Pública

Aumento da

prevalência da

hipertensão

entre crianças e

adolescentes

Monitoramento

da PA na

prática

pediátrica

Monitoramento e controle

Estilo de vida

saudável

Hábitos

alimentares

inadequados

Sódio e gorduras

saturadas

Obesidade

Cálcio e vitamina D

(Christofaro, 2011; Feber & Ahmed, 2010; Falkner, 2010)

Sedentarismo

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5

OBESIDADE

HIPERTENSÃO

ARTERIAL

ESTRESSE

INFLAMATÓRIO

INGESTÃO DE CÁLCIO

Zemel, 2005

Dougkas et al, 2011

Ruidavets et al, 2006

Snijder et al, 2007

Wang et al, 2008

Engbering et al, 2009

Gopinath, 2014

Sun & Zemel, 2007

Zemel et al, 2009

RESISTENCIA

A INSULINA Pittas et al, 2006

Pittas et al, 2007

Choi et al, 2005

Villegas et al, 2009

Fumeron, 2011

DISLIPIDEMIAS

Major et al, 2007

Lorenzen & Astrup, 2011

CARDIOVASCULARES

EVENTOS

CARDIOVASCULARES

Elwood et al, 2005,

2007, 2008, 2010.

Metanálise com 40 estudos de ensaios clínicos

randomizados publicados entre 1996 e 2003

2492 indivíduos

Idade, sexo, pressão arterial e ingestão de cálcio inicial

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6

Média de 1200 mg

-1,86

mmHg

- 0,99

mmHg

-2,63 mmHg

(< 800 mg) -1,30 mmHg

(< 800 mg)

< 500 mg

> 1400 mg

Michaelsson et al, 2013

Shin & Kim, 2015

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7

-610 crianças de 8 a 10 anos do Québec

Adipose and Lifestyle Investigation in

Youth cohort (QUALITY)

-Ingestão de produtos lácteos foi avaliada

por 3 recordatórios de 24 horas aplicados

em dias não consecutivos

Modelo de regressão linear ajustado para idade, sexo,

estatura, nível de atividade física, bebidas açucaradas,

energia total, cálcio, sódio, ingestão de gordura saturada,

hipertensão na família, nível de educação dos pais, peso e

ingestão de frutas e vegetais.

> 2 porções de

produtos lácteos

1,74 mmHg na

pressão arterial

sistólica

0,87 mmHg na

pressão arterial

diastólica

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8

2353 – 12 anos

Avaliados no início

1216 – 17 anos

888 – acompanhados

Consumo de produtos lácteos – QFCA semi-quantitativo

Pressão arterial

Calibre dos vasos da retina – fotografias digitais

Meninas:

1 porção/dia de

produtos lácteos

1,04 mmHg PAS

1,10 mmHg PAD

1 porção/dia de

queijo durante 5 anos

7,18 mmHg PAS

5,28 mmHg PAD

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Estudo transversal

347 crianças: 8 e 9 anos

Pressão Arterial: protocolo da SBC – sexo, idade e percentil

de estatura

3 registros alimentares (2 semana e 1 final de semana)

Revisados usando album fotográfico (tamanhos das porções)

Controle de variabilidade intraindividual e ajustados pela

ingestão energética (método residual).

Variáveis sociodemográficas, antropométricas, bioquímicas e

de estilo de vida (comportamento sedentário) foram obtidas.

32% sobrepeso ou

obesidade

42,4% perímetro da

cintura alto

65,4% comportamento

sedentário

55,9% colesterol alto

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11

Mecanismos sugeridos:

↑ calcitriol

↓ ingestão de cálcio

Ca Ca

Ca

Vasoconstrição

Ingestão de cálcio e pressão

arterial na infância.

Outros olhares

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A pressão arterial está associada a indicadores de adiposidade corporal em crianças de 4 a 7 anos de idade

Adiposidade

Objetivo: avaliar a associação entre indicadores de adiposidade

corporal e a pressão arterial em crianças, controlando por

variáveis de nascimento, sociodemográficas, de estilo de vida e

dietéticas

Amostra: 399

crianças Delineamento transversal

Tese de doutorado de Sarah Aparecida Vieira, 2017

Variáveis

Variáveis do estudo

Variáveis explicativas principais:

- IMC (escore-z)

- RCE (< 0,5 e > 0,5)

Variáveis dependentes:

PAS e PAD

Variáveis de ajuste:

Nascimento, aleitamento materno,

sociodemográficas, alimentação e hábitos de

vida. Te

se

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do

uto

rad

o d

e S

ara

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a V

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a, 2

01

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7

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O aleitamento materno exclusivo e características sociodemográficas estão associados ao padrão alimentar de crianças de 4 a 7 anos

Padrões alimentares

Objetivo: identificar os padrões alimentares de crianças com

idades entre 4 e 7 anos e verificar sua associação com

características sociodemográficas, de estilo de vida e o tempo

de aleitamento materno exclusivo.

Amostra: 403

crianças Coorte retrospectiva

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7

Variáveis do estudo

Variáveis explicativas:

- Tempo de AME;

- Socioecônomicas

- Estilo de vida

Variáveis dependentes:

Padrões alimentares (tercil)

Te

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Padrões alimentares

Feijão; arroz

branco; verduras;

tubérculos, angu

e farinha; carnes

peixes e ovos.

Tradicional

1

Biscoito recheado;

suco artificial e

refrigerante; frituras

lanches e embutidos;

doces.

(-) Caldos e sopas

Não saudável

2

Leite e

derivados;

achocolatado e

açúcar.

(-) Café e chás.

Leite e

achocolatado

3

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7

Café e chás;

manteiga e

margarina; pães,

bolos e biscoitos.

(-) Biscoitos

recheados; massas)

Lanche

4

Legumes; frutas;

suco natural; caldos

e sopas.

Saudável

5

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7

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Ultraprocessados

Proposta uma nova Classificação de Alimentos (NOVA) com base na sua extensão e propósito de processamento (Monteiro et al., 2010);

Objetivo: “Descrever os sistemas e padrões alimentares e de que forma estes influenciam na saúde e risco de doenças na população.”

Com base nessa classificação, em 2014 foi lançado o novo “Guia Alimentar para a População Brasileira” (Brasil, 2014)

Alimentos in natura ou minimamente

processados Ingredientes culinários processados

Produtos Processados

Produtos Ultraprocessados

(Monteiro et al., 2010; Monteiro et al., 2012; Brasil 2014; Monteiro et al., 2016)

Ultraprocessados Crianças e adolescentes são mais vúlneráveis ao consumo

elevado de ultraprocessados:

Sabor intenso, praticidade, baixo

custo dos produtos

Facilidade de acesso proporcionado

pelo ambiente nos entornos de

residências e escolas

Marketing das indústrias de alimentos

e bebidas

Grupo etário exposto

precocemente ao risco

de desordens

metabólicas

(Brasil, 2014; Leite et al 2012; Mallarino et al 2013; Barcelos et al 2014 Leite et al 2017)

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21

Uso da NOVA em estudos brasileiros:

Adolescentes e Adultos:

Participação calórica de produtos ultraprocessados do total de

energia da alimentação: 21,5% a 51,2% (Canella et al., 2014; Louzada et al., 2015; Louzada et al., 2015; Louzada et al.,

2015; Bielemann et al., 2015)

Crianças:

Participação calórica de produtos ultraprocessados: 19,7% a 47% (Barcelos et al., 2014; Rauber et al., 2015; Sparrenberger et al., 2015; Karnopp et

al 2016)

Rauber et al., 2015

O consumo dos ultraprocessados foi

um preditor para a alteração do perfil

lipídico de crianças

Tavares et al., 2015

A síndrome metabólica se associou

com o maior consumo de produtos

ultraprocessados (RP:2,5; p:0,012)

Consumo Alimentar das crianças:

Média do valor energético total: 1535,5 ±366,0 kcal/dia

Contribuição de ultraprocessados

54

no tempo de AME houve uma diminuição de 0,7% no consumo de ultraprocessados

pelas crianças (β: -0,7; IC 95%: -1,3 – -0,1; p valor: 0,038) (Tabela 3).

Na análise de regressão multinomial ajustada, o AME com tempo inferior a 4

meses aumentou a probabilidade em 80% do menor consumo (no 1º tercil) de frutas

e hortaliças (OR: 1,8; IC 95%: 1,1 – 3,0; p valor: 0,030) e aumentou o risco em 1,7

vezes do maior consumo (no 3º tercil) de alimentos ultraprocessados (OR: 1,7; IC

95%: 1,1 – 2,9; p valor: 0,040) pelas crianças de 4 a 7 anos (Tabela 4).

Tabela 1. Consumo energético e percentual de contribuição de alimentos in natura ou

minimamente processados, processados e ultraprocessados em relação ao VET da

dieta de crianças de 4 a 7 anos.

Grupos alimentares kcal/dia % VET

Alimentos in natura ou minimamente processados

700,0

46,3

Alimentos Processados 81,0 5,3 Alimentos Ultraprocessados

596,8 38,0

Consumo médio de frutas e hortaliças foi de 130,3 (±107,0) gramas

Tese d

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onseca, 2017

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22

Consumo Alimentar das crianças: 55

Tabela 2. Consumo alimentar de acordo com os tercis do percentual de contribuição

de ultraprocessados no VET da dieta de crianças de 4 a 7 anos.

Contribuição de ultraprocessados na dieta (%) Kcal total e Alimentos/1000 kcal

1º tercil (4,7% - 31,2%)

2º tercil (31,3% - 44,2%)

3º tercil (44,5% - 82,6%)

p valor*

kcal total 1416,8 (±343,4)a 1534,2 (±370,6)b 1656,4 (±358,6)c <0,001 Alimentos in natura ou minimamente processados

Café e chás (mL) 40,8 (±45,9)a 24,7 (±32,6)(b,c) 15,8 (±26,6)(b,c) <0,001 Leite (mL) 199,5 (±126,6)a 172,0 (±111,8)a 121,6 (±84,2)b <0,001 Arroz (g) 92,7 (±36,9)a 72,8 (±31,3)b 54,0 (±21,7)c <0,001 Feijão (g) 95,2 (±50,8)a 65,4 (±33,6)b 52,2 (±29,1)c <0,001 Ovos (g) 6,12 (±8,2) (a,b) 7,9 (±10,4)a 4,5 (±6,8)b 0,005 Carne Branca (g) 18,3 (±20,4) 16,9 (±17,0) 14,5 (±15,6) 0,209 Carne Vermelha (g) 18,4 (±19,2)a 16,1 (±18,3)a 11,0 (±12,9)b 0,002 Carne Suína (g) 5,8 (±10,2) 8,2 (±13,0) 5,7 (±10,2) 0,123 Frutas e Hortaliças (g) 98,2 (±75,4)a 84,5 (±59,0)(a,b) 72,2 (±58,0)b 0,005 Alimentos Ultraprocessados

Achocolatado em pó (g) 5,9 (±8,4) 7,4 (±8,4) 7,7 (±7,9) 0,175 Bebidas açucaradas (mL)† 48,0 (±60,3)a 101,2 (±80,0)b 152,8 (±101,1)c <0,001 Lanches do tipo fast food (g)†

4,9 (±10,2)a 14,2 (±22,0) (b,c) 15,2 (±18,7) (b,c) <0,001

Bolos, biscoitos doces e recheados (g)

17,4 (±15,5)a 21,5 (±17,1)a 34,6 (±25,2)b <0,001

Pães de forma, de hot-dog e similares (g)

4,7 (±8,8)a 8,9 (±12,9)b 9,0 (±13,2)b 0,003

Biscoitos salgados e salgadinhos tipo chips (g)

4,2 (±7,5)a 6,4 (±10,6)a 12,8 (±16,7)b <0,001

Embutidos (g) 7,2 (±9,4) 9,3 (±11,3) 9,7 (±11,0) 0,112 Guloseimas (g)‡ 7,2 (±14,2)a 16,8 (±22,2)b 24,9 (±24,7)c <0,001 Macarrão instantâneo e Sopa em pó

0,6 (±3,1)a 2,6 (±7,1)b 2,4 (±6,6)b 0,009

†Bebidas lácteas adoçadas, refrigerante e sucos artificiais;

††Hambúrguer, hot-dog, pizza, salgados fritos e assados;

‡Doces, gelatina, pipoca doce industrializada, balas, chicletes, chocolate, sorvete/picolé;

*ANOVA (teste post-hoc: Bonferroni); Valores em negrito e letras diferentes na mesma linha indicam diferença estatística (P<0,05)

Tese de doutorado de Poliana Cristina de Almeida Fonseca, 2017

55

Tabela 2. Consumo alimentar de acordo com os tercis do percentual de contribuição

de ultraprocessados no VET da dieta de crianças de 4 a 7 anos.

Contribuição de ultraprocessados na dieta (%) Kcal total e Alimentos/1000 kcal

1º tercil (4,7% - 31,2%)

2º tercil (31,3% - 44,2%)

3º tercil (44,5% - 82,6%)

p valor*

kcal total 1416,8 (±343,4)a 1534,2 (±370,6)b 1656,4 (±358,6)c <0,001 Alimentos in natura ou minimamente processados

Café e chás (mL) 40,8 (±45,9)a 24,7 (±32,6)(b,c) 15,8 (±26,6)(b,c) <0,001 Leite (mL) 199,5 (±126,6)a 172,0 (±111,8)a 121,6 (±84,2)b <0,001 Arroz (g) 92,7 (±36,9)a 72,8 (±31,3)b 54,0 (±21,7)c <0,001 Feijão (g) 95,2 (±50,8)a 65,4 (±33,6)b 52,2 (±29,1)c <0,001 Ovos (g) 6,12 (±8,2) (a,b) 7,9 (±10,4)a 4,5 (±6,8)b 0,005 Carne Branca (g) 18,3 (±20,4) 16,9 (±17,0) 14,5 (±15,6) 0,209 Carne Vermelha (g) 18,4 (±19,2)a 16,1 (±18,3)a 11,0 (±12,9)b 0,002 Carne Suína (g) 5,8 (±10,2) 8,2 (±13,0) 5,7 (±10,2) 0,123 Frutas e Hortaliças (g) 98,2 (±75,4)a 84,5 (±59,0)(a,b) 72,2 (±58,0)b 0,005 Alimentos Ultraprocessados

Achocolatado em pó (g) 5,9 (±8,4) 7,4 (±8,4) 7,7 (±7,9) 0,175 Bebidas açucaradas (mL)† 48,0 (±60,3)a 101,2 (±80,0)b 152,8 (±101,1)c <0,001 Lanches do tipo fast food (g)†

4,9 (±10,2)a 14,2 (±22,0) (b,c) 15,2 (±18,7) (b,c) <0,001

Bolos, biscoitos doces e recheados (g)

17,4 (±15,5)a 21,5 (±17,1)a 34,6 (±25,2)b <0,001

Pães de forma, de hot-dog e similares (g)

4,7 (±8,8)a 8,9 (±12,9)b 9,0 (±13,2)b 0,003

Biscoitos salgados e salgadinhos tipo chips (g)

4,2 (±7,5)a 6,4 (±10,6)a 12,8 (±16,7)b <0,001

Embutidos (g) 7,2 (±9,4) 9,3 (±11,3) 9,7 (±11,0) 0,112 Guloseimas (g)‡ 7,2 (±14,2)a 16,8 (±22,2)b 24,9 (±24,7)c <0,001 Macarrão instantâneo e Sopa em pó

0,6 (±3,1)a 2,6 (±7,1)b 2,4 (±6,6)b 0,009

†Bebidas lácteas adoçadas, refrigerante e sucos artificiais;

††Hambúrguer, hot-dog, pizza, salgados fritos e assados;

‡Doces, gelatina, pipoca doce industrializada, balas, chicletes, chocolate, sorvete/picolé;

*ANOVA (teste post-hoc: Bonferroni); Valores em negrito e letras diferentes na mesma linha indicam

diferença estatística (P<0,05)

55

Tabela 2. Consumo alimentar de acordo com os tercis do percentual de contribuição

de ultraprocessados no VET da dieta de crianças de 4 a 7 anos.

Contribuição de ultraprocessados na dieta (%) Kcal total e Alimentos/1000 kcal

1º tercil (4,7% - 31,2%)

2º tercil (31,3% - 44,2%)

3º tercil (44,5% - 82,6%)

p valor*

kcal total 1416,8 (±343,4)a 1534,2 (±370,6)b 1656,4 (±358,6)c <0,001 Alimentos in natura ou minimamente processados

Café e chás (mL) 40,8 (±45,9)a 24,7 (±32,6)(b,c) 15,8 (±26,6)(b,c) <0,001 Leite (mL) 199,5 (±126,6)a 172,0 (±111,8)a 121,6 (±84,2)b <0,001 Arroz (g) 92,7 (±36,9)a 72,8 (±31,3)b 54,0 (±21,7)c <0,001 Feijão (g) 95,2 (±50,8)a 65,4 (±33,6)b 52,2 (±29,1)c <0,001 Ovos (g) 6,12 (±8,2) (a,b) 7,9 (±10,4)a 4,5 (±6,8)b 0,005 Carne Branca (g) 18,3 (±20,4) 16,9 (±17,0) 14,5 (±15,6) 0,209 Carne Vermelha (g) 18,4 (±19,2)a 16,1 (±18,3)a 11,0 (±12,9)b 0,002 Carne Suína (g) 5,8 (±10,2) 8,2 (±13,0) 5,7 (±10,2) 0,123 Frutas e Hortaliças (g) 98,2 (±75,4)a 84,5 (±59,0)(a,b) 72,2 (±58,0)b 0,005 Alimentos Ultraprocessados

Achocolatado em pó (g) 5,9 (±8,4) 7,4 (±8,4) 7,7 (±7,9) 0,175 Bebidas açucaradas (mL)† 48,0 (±60,3)a 101,2 (±80,0)b 152,8 (±101,1)c <0,001 Lanches do tipo fast food (g)†

4,9 (±10,2)a 14,2 (±22,0) (b,c) 15,2 (±18,7) (b,c) <0,001

Bolos, biscoitos doces e recheados (g)

17,4 (±15,5)a 21,5 (±17,1)a 34,6 (±25,2)b <0,001

Pães de forma, de hot-dog e similares (g)

4,7 (±8,8)a 8,9 (±12,9)b 9,0 (±13,2)b 0,003

Biscoitos salgados e salgadinhos tipo chips (g)

4,2 (±7,5)a 6,4 (±10,6)a 12,8 (±16,7)b <0,001

Embutidos (g) 7,2 (±9,4) 9,3 (±11,3) 9,7 (±11,0) 0,112 Guloseimas (g)‡ 7,2 (±14,2)a 16,8 (±22,2)b 24,9 (±24,7)c <0,001 Macarrão instantâneo e Sopa em pó

0,6 (±3,1)a 2,6 (±7,1)b 2,4 (±6,6)b 0,009

†Bebidas lácteas adoçadas, refrigerante e sucos artificiais;

††Hambúrguer, hot-dog, pizza, salgados fritos e assados;

‡Doces, gelatina, pipoca doce industrializada, balas, chicletes, chocolate, sorvete/picolé;

*ANOVA (teste post-hoc: Bonferroni); Valores em negrito e letras diferentes na mesma linha indicam diferença estatística (P<0,05)

Tese d

e d

outo

rado d

e P

olia

na C

ristin

a d

e A

lmeid

a F

onseca, 2017

13/09/2017

23

Duração do AME x Consumo Alimentar das crianças de 4 a 7

anos 56

Tabela 3. Associação entre o tempo de AME com o consumo de grupos alimentares

em crianças de 4 a 7 anos.

Análise Bruta Análise Ajustada*

Grupos Alimentares β (IC 95%) p valor β (IC 95%) p valor

% In natura ou minimamente processados

0,4 (-0,2 – 1,0) 0,163 0,4 (-0,2 – 1,0) 0,149

Frutas e Hortaliças (g)/1000 kcal

1,8 (-1,1 – 4,8) 0,221 2,0 (-1,0 – 4,9) 0,194

% Processados e Ultraprocessados

-0,5 (-1,1 – 0,2) 0,133 -0,6 (-1,2 – 0,1) 0,081

% Ultraprocessados -0,6 (-1,3 – -0,0) 0,046 -0,7 (-1,3 – -0,1) 0,038 IC: Intervalo de Confiança; *Regressão linear múltipla ajustada por sexo e idade da criança, excesso

de peso, tempo de tela, escolaridade materna e renda per capita; Valores em negrito indicam diferença estatística (P<0,05)

Tabela 4. Odds Ratio bruto e ajustado da associação entre o AME até 4 meses com

o consumo de grupos alimentares em crianças de 4 a 7 anos.

Análise Bruta Análise Ajustada*

Grupos alimentares < 4 meses de AME OR (IC 95%)

p valor < 4 meses de AME OR (IC 95%)*

p valor*

% de In natura ou minimamente processados

1º tercil 1,0 (0,6 – 1,7) 0,875 0,9 (0,6 – 1,6) 0,839 2º tercil 1,2 (0,7 – 2,0) 0,480 1,2 (0,7 – 2,0) 0,495 3º tercil Ref Ref Frutas e Hortaliças (g)/1000 kcal

1º tercil 1,7 (1,1 – 2,9) 0,032 1,8 (1,1 – 3,0) 0,030

2º tercil 1,5 (0,9 – 2,5) 0,125 1,5 (0,9 – 2,6) 0,098 3º tercil Ref Ref % de Processados e Ultraprocessados

1º tercil Ref Ref 2º tercil 1,1 (0,7 – 1,9) 0,581 1,3 (0,8 – 2,1) 0,383 3º tercil 1,0 (0,6 – 1,6) 0,875 1,0 (0,6 – 1,7) 0,927 % de Ultraprocessados 1º tercil Ref Ref 2º tercil 1,3 (0,8 – 2,1) 0,348 1,5 (0,9 – 2,5) 0,151 3º tercil 1,6 (0,9 – 2,6) 0,083 1,7 (1,1 – 2,9) 0,040

OR: Odds Ratio; IC: intervalo de Confiança; Ref: Referência;

*Regressão multinomial ajustada por sexo e idade da criança, excesso de peso, tempo de tela, escolaridade materna e renda per capita; Valores em negrito indicam diferença estatística (P<0,05).

Tese de doutorado de Poliana Cristina de Almeida Fonseca, 2017

AME < 4 meses x Consumo Alimentar das crianças de 4 a 7 anos

56

Tabela 3. Associação entre o tempo de AME com o consumo de grupos alimentares

em crianças de 4 a 7 anos.

Análise Bruta Análise Ajustada*

Grupos Alimentares β (IC 95%) p valor β (IC 95%) p valor

% In natura ou minimamente processados

0,4 (-0,2 – 1,0) 0,163 0,4 (-0,2 – 1,0) 0,149

Frutas e Hortaliças (g)/1000 kcal

1,8 (-1,1 – 4,8) 0,221 2,0 (-1,0 – 4,9) 0,194

% Processados e Ultraprocessados

-0,5 (-1,1 – 0,2) 0,133 -0,6 (-1,2 – 0,1) 0,081

% Ultraprocessados -0,6 (-1,3 – -0,0) 0,046 -0,7 (-1,3 – -0,1) 0,038 IC: Intervalo de Confiança; *Regressão linear múltipla ajustada por sexo e idade da criança, excesso

de peso, tempo de tela, escolaridade materna e renda per capita;

Valores em negrito indicam diferença estatística (P<0,05)

Tabela 4. Odds Ratio bruto e ajustado da associação entre o AME até 4 meses com

o consumo de grupos alimentares em crianças de 4 a 7 anos.

Análise Bruta Análise Ajustada*

Grupos alimentares < 4 meses de AME OR (IC 95%)

p valor < 4 meses de AME OR (IC 95%)*

p valor*

% de In natura ou minimamente processados

1º tercil 1,0 (0,6 – 1,7) 0,875 0,9 (0,6 – 1,6) 0,839 2º tercil 1,2 (0,7 – 2,0) 0,480 1,2 (0,7 – 2,0) 0,495 3º tercil Ref Ref Frutas e Hortaliças (g)/1000 kcal

1º tercil 1,7 (1,1 – 2,9) 0,032 1,8 (1,1 – 3,0) 0,030

2º tercil 1,5 (0,9 – 2,5) 0,125 1,5 (0,9 – 2,6) 0,098 3º tercil Ref Ref % de Processados e Ultraprocessados

1º tercil Ref Ref 2º tercil 1,1 (0,7 – 1,9) 0,581 1,3 (0,8 – 2,1) 0,383 3º tercil 1,0 (0,6 – 1,6) 0,875 1,0 (0,6 – 1,7) 0,927 % de Ultraprocessados 1º tercil Ref Ref 2º tercil 1,3 (0,8 – 2,1) 0,348 1,5 (0,9 – 2,5) 0,151 3º tercil 1,6 (0,9 – 2,6) 0,083 1,7 (1,1 – 2,9) 0,040

OR: Odds Ratio; IC: intervalo de Confiança; Ref: Referência;

*Regressão multinomial ajustada por sexo e idade da criança, excesso de peso, tempo de tela, escolaridade materna e renda per capita; Valores em negrito indicam diferença estatística (P<0,05).

Tese de doutorado de Poliana Cristina de Almeida Fonseca, 2017

13/09/2017

24

Implicações do maior consumo de

ultraprocessados: Piora na qualidade da

dieta das crianças e da população, maior

prevalência de obesidade em todas as

faixas etárias, aumento do risco de

hipertensão arterial em adultos, síndrome

metabólica em adolescentes e alteração do

perfil lipídico em crianças.

Quais as hipóteses que explicam a relação entre a

duração do AME e a dieta das crianças posteriormente?

Crianças

amamentadas

Exposta a vários

sabores Melhor aceitação dos

alimentos

Expostas a frutas e

hortaliças desde cedo Estabelecem preferências e maior

familiaridade com esses alimentos

Mães que

amamentam

adequadamente

Estilo de vida

mais saudável

Seguem

recomendações de

uma alimentação

saudável para as

crianças

13/09/2017

25

Pressão Arterial Sistólica

Kcal total/ Grupos Alimentaresa

1º tercil 2º tercil 3º tercil p valor

kcal total 1489,7 ±346,5 1504,2 ±361,1 1613,6 ±393,7 0,011*

%Alimentos in natura ou

minimamente processados

46,8 ±12,7

47,1 ±12,7

44,7 ±12,5

0,255

Café e chás (ml) 20,1 ±29,6 30,9 ±38,4 31,5 ±42,9 0,017*

Leite (ml) 167,3 ±115,5 176,2 ±120,0 148,4 ±102,4 0,131

Leite e Iogurte (ml) 200 ±117,0 199,1 ±119,3 172,2 ±105,5 0,078

Arroz (g) 71,5 ±34,0 74,2 ±35,5 74,4 ±33,8 0,739

Feijão (g) 70,6 ±42,8 73,8 ±45,7 69,2 ±40,5 0,677

Ovos (g) 6,4 ±9,2 6,9 ±9,4 5,2 ±7,2 0,275

Carne Branca (g) 15,5 ±15,2 15,5 ±16,9 18,6 ±20,9 0,255

Carne Vermelha (g) 15,4 ±17,1 14,3 ±17,1 15,9 ±17,8 0,747

Carne Suína (g) 7,9 ±12,6 6,2 ±10,8 5,5 ±10,1 0,179

Frutas (g) 64,7 ±64,3 43,4 ±53,2 53,2 ±58,8 0,013*

Hortaliças (g) 32,4 ±25,6 32,7 ±25,6 27,2 ±21,5 0,122

Frutas e Hortaliças (g) 97,1 ±68,8 76,1 ±62,7 80,5 ±63,0 0,019*

%Alimentos Processados 5,3 ±4,5 5,1 ±4,6 5,5 ±4,4 0,785

Queijos (g) 2,2 ±4,9 1,6 ±5,4 1,7 ±3,7 0,467

% Processados e

Ultraprocessados

43,2 ±13,4

42,5 ±14,9

44,3 ±13,7

0,578

%Alimentos Ultraprocessados 37,8 ±13,5 37,3 ±15,0 38,7 ±13,7 0,718

Pressão Arterial Diastólica

Kcal total/ Grupos Alimentaresa

1º tercil 2º tercil 3º tercil p valor

kcal total 1527,8 ±379,0 1524,9 ±350,9 1552,6 ±382,8 0,802

%Alimentos in natura ou

minimamente processados

46,8 ±11,8

45,6 ±13,0

46,3 ±13,2

0,734

Café e chás (ml) 22,2 ±31,3 30,7 ±41,7 28,8 ±38,4 0,139

Leite (ml) 175,7 ±119,8 154,4 ±108,1 161,4 ±110,8 0,284

Leite e Iogurte (ml) 204,2 ±120,3 185,7 ±110,8 181,6 ±111,6 0,224

Arroz (g) 73,1 ±32,9 70,6 ±36,0 76,3 ±34,0 0,400

Feijão (g) 72,1 ±43,8 70,1 ±46,2 71,2 ±38,5 0,929

Ovos (g) 6,3 ±8,8 5,6 ±7,8 6,6 ±9,5 0,679

Carne Branca (g) 15,4 ±15,3 17,8 ±19,5 16,4 ±18,3 0,519

Carne Vermelha (g) 15,1 ±16,4 15,8 ±19,3 14,6 ±16,0 0,853

Carne Suína (g) 6,7 ±11,6 7,5 ±12,1 5,4 ±9,9 0,326

Frutas (g) 58,3 ±68,3 52,2 ±53,8 52,1 ±55,7 0,622

Hortaliças (g) 31,3 ±27,2 31,4 ±24,7 29,7 ±20,9 0,826

Frutas e Hortaliças (g) 89,6 ±73,5 83,6 ±62,3 81,9 ±59,7 0,596

%Alimentos Processados 5,0 ±4,4 5,4 ±4,6 5,6 ±4,5 0,634

Queijos (g) 1,9 ±3,8 1,5 ±3,9 2,2 ±6,2 0,555

% Processados e

Ultraprocessados

42,9 ±12,9

44,1 ±15,0

43,0 ±14,2

0,744

%Alimentos Ultraprocessados 37,8 ±12,6 38,7 ±15,4 37,4 ±14,1 0,758

13/09/2017

26

Kcal total/ Grupos Alimentaresa

PAS <96,5

PAS ≥96,5

p valor kcal total 1494,1 ±363,2 1578,5 ±373,8 0,022* %Alimentos in natura ou

minimamente processados

47,2 ±12,7

45,1 ±12,5

0,094 Café e chás (ml) 23,9 ±33,0 30,7 ±41,4 0,069 Leite (ml) 166,6 ±114,0 161,1 ±112,5 0,622 Leite e Iogurte (ml) 196,8 ±113,1 184,3 ±116,1 0,276 Arroz (g) 73,6 ±34,6 72,9 ±34,1 0,839 Feijão (g) 73,2 ±45,8 68,9 ±38,6 0,321 Ovos (g) 6,9 ±9,5 5,3 ±7,8 0,083 Carne Branca (g) 15,1 ±15,4 18,0 ±19,9 0,098 Carne Vermelha (g) 15,1 ±17,5 15,3 ±17,1 0,936 Carne Suína (g) 7,3 ±11,8 5,8 ±10,7 0,169 Frutas (g) 57,2 ±61,4 51,1 ±57,8 0,311 Hortaliças (g) 33,1 ±26,8 28,3 ±21,4 0,049* Frutas e Hortaliças (g) 90,3 ±68,1 79,4 ±62,3 0,097 %Alimentos Processados 5,3 ±4,6 5,3 ±4,3 0,992 Queijos (g) 2,2 ±5,6 1,5 ±3,4 0,110 % Processados e Ultraprocessados

42,7 ±13,8

44,0 ±14,2

0,336 %Alimentos Ultraprocessados 37,3 ±14,0 38,7 ±14,1 0,319

Kcal total/ Grupos Alimentaresa

PAD <59,5

PAD ≥59,5

p valor

kcal total 1514,4 ±362,2 1554,6 ±377,9 0,278 %Alimentos in natura ou

minimamente processados

46,4 ±12,4

45,8 ±12,9

0,504

Café e chás (ml) 24,7 ±35,2 29,7 ±39,4 0,180 Leite (ml) 174,5 ±119,8 153,6 ±105,6 0,065 Leite e Iogurte (ml) 202,1 ±212,0 179,7 ±107,0 0,049 Arroz (g) 71,9 ±33,8 74,7 ±34,9 0,414 Feijão (g) 71,0 ±44,8 71,3 ±41,1 0,944 Ovos (g) 6,3 ±8,7 6,0 ±8,7 0,751 Carne Branca (g) 15,2 ±14,9 17,8 ±20,1 0,132 Carne Vermelha (g) 15,1 ±17,3 15,3 ±17,3 0,921 Carne Suína (g) 7,2 ±11,7 6,0 ±10,8 0,307 Frutas (g) 58,5 ±64,1 50,2 ±54,9 0,165 Hortaliças (g) 31,8 ±27,8 29,8 ±20,6 0,425 Frutas e Hortaliças (g) 90,3 ±71,4 80,0 ±59,0 0,118 %Alimentos Processados 4,9 ±4,3 5,7 ±4,7 0,104 Queijos (g) 1,9 ±4,1 1,8 ±5,3 0,819 % Processados e Ultraprocessados

43,1 ±13,9

43,5 ±14,1

0,770

%Alimentos Ultraprocessados 38,1 ±13,8 37,8 ±14,3 0,855

13/09/2017

27

Crianças:

poucos

estudos e

resultados não

conclusivos

Não existe

evidências de que

suplementação

com cálcio seria

benéfica

Cálcio e

Pressão

Arterial Estabelecer uma

relação causal é

difícil considerando

os fatores genéticos

e ambientais na

etiologia da

hipertensão arterial.

Não se pode negar

a importância dos

micronutrientes na

etiologia das

DCNT

Babette S Zemel

Dietary calcium

intake

recommendations

for children: are

they too hight ???

The American

Journal of Clinical

Nutrition, vol 105,

n. 5, may 2017.

13/09/2017

28

Hipertensão arterial na infância • Promoção do aleitamento materno exclusivo

• Redução de ultraprocessados na infância em

especial nos primeiros dois anos

• Redução de açucar de adição e doces na dieta

de menores de dois anos

• Redução do sódio (e uso do sal com moderação)

• Consumo de cálcio de acordo com a RDA

• Redução do comportamento sedentário (tempo

de tela)

• Monitoramento do peso e pressão arterial das

crianças.

Obrigada !