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O Heliponto Heliponto é uma área destinada exclusivamente a pouso e decolagens de helicópteros. Por extensão, compreende-se que heliponto seja uma instalação reservada e com muita segurança, como na cobertura de um edifício, no solo como em um hotel, clube ou fazenda. O heliporto difere do heliponto na estrutura ao redor e permite que se façam carregamentos e descarregamentos, abastecimentos, estacionamento e manutenção de helicópteros. Quando localizado sobre estrutura flutuante ou fixa offshore, pode ser chamado de Helideck. Por hoje, dada a complexidade dessas estruturas e a escassez de profissionais capacitados para a construção são comuns os helipontos em desacordo com as normas técnicas, em específico quando se trata de aspectos como resistência do piso ao impacto,melhor uso de materiais técnicos em sua construção e na captação de combustível em chamas. Como registrar um heliponto As normas técnicas para a construção e implantação de um heliponto são definidas pelo Ministério da Aeronáutica. Já para a regulamentação e fiscalização dos mesmos existem órgãos como a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), COMAR (Comando da Aeronáutica), DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e ICA (Instituto de Cartografia Aeronáutica), que cuidam da aprovação do projeto e da abertura de espaço do tráfego aéreo.
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Apr 06, 2016

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Heliponto e Heliporto - Projetos
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O Heliponto

Heliponto é uma área destinada exclusivamente a pouso e decolagens de helicópteros. Por extensão,

compreende-se que heliponto seja uma instalação reservada e com muita segurança, como na cobertura de

um edifício, no solo como em um hotel, clube ou fazenda.

O heliporto difere do heliponto na estrutura ao redor e permite que se façam carregamentos e

descarregamentos, abastecimentos, estacionamento e manutenção de helicópteros. Quando localizado

sobre estrutura flutuante ou fixa offshore, pode ser chamado de Helideck.

Por hoje, dada a complexidade dessas estruturas e a escassez de profissionais capacitados para a

construção são comuns os helipontos em desacordo com as normas técnicas, em específico quando se

trata de aspectos como resistência do piso ao impacto,melhor uso de materiais técnicos em sua construção

e na captação de combustível em chamas.

Como registrar um heliponto

As normas técnicas para a construção e implantação de um heliponto são definidas pelo Ministério da

Aeronáutica. Já para a regulamentação e fiscalização dos mesmos existem órgãos como a ANAC (Agência

Nacional de Aviação Civil), COMAR (Comando da Aeronáutica), DECEA (Departamento de Controle do

Espaço Aéreo) e ICA (Instituto de Cartografia Aeronáutica), que cuidam da aprovação do projeto e da

abertura de espaço do tráfego aéreo.

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Para a abertura desse espaço aéreo é necessário que haja, também, conformidade com as leis municipais,

através da obtenção de um Alvará de Uso, junto à prefeitura, além do Licenciamento Ambiental.

De forma simplificada, o Registro para Helipontos é feito para aeródromo privado, enquanto que a

Homologação é feita para o setor público.

Antes da implantação e registro, é necessário verificar as possíveis interferências nas áreas de pouso e

decolagem; garantir que o ruído gerado esteja em níveis aceitáveis pela regulação; e considerar novamente

esses pontos em caso de expansão de heliponto.

Em relação ao registro, porém, é necessário que haja a autorização de construção e/ou modificação das

características físicas; o registro de aeródromo; renovação de registro de aeródromo; ou a interdição/

cancelamento de aeródromo.

Classificação do heliponto quanto ao uso

Os helipontos são classificados não apenas pela sua localização: Elevado, no Solo ou Helideck, mas

também conforme será sua destinação de uso, podendo ser de uso Civil ou Militar.

Cabe aqui fazer uma ressalva quanto aos helipontos de uso civil, pois estes ainda podem ser Privados ou

Públicos.

Heliponto Privado: destinado ao uso de helicópteros do proprietário ou de pessoas por ele autorizadas; não

pode ser usado de forma comercial.

Heliponto Público: é aquele homologado pela Autoridade de Aviação Civil, destinado ao uso de helicópteros

em geral, mediante ônus pela sua utilização.

Componentes da estrutura de um heliponto

- Área de Pouso e Decolagem é uma área com dimensões definidas, que envolve a Área de Toque, onde as

aeronaves de asa rotativa pousam e decolam;

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- Área de Toque é uma área que deverá estar situada no centro da área de pouso e decolagem. Lembrando

que se a área de pouso e decolagem for circular, a área de toque necessariamente deve ser circular, o

mesmo acontece se a primeira área for quadrada. A Área de Toque deve estar alinhada com a Área de

Pouso e Decolagem;

- Área Periférica (Zona de Segurança) é uma área de livre obstáculo, envolvendo a Área de Pouso e

Decolagem de tal forma que possa constituir uma zona de segurança. Esta área deve ser circuncidada por

cerca de 1 m de altura. (Portaria 398/GMS);

- Pista de Táxi;

- Pátio de Estacionamento de Aeronaves;

- SESCINC – Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio.

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Auxílios visuais

Entre tantas informações para o bom funcionamento de um heliponto, as sinalizações indicadas são de

extrema importância, como por exemplo, o Sinal de Identificação de Resistência, que diz o limite de cargas

de impacto suportado e que podem ser impostas pelos helicópteros, entre outras.

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Segue uma lista com todas as informações necessárias em um heliponto:

- Sinal de Identificação de Área de Pouso e Decolagem;

- Letra Indicadora do tipo de heliponto, no centro da Área de Toque, dentro de um triângulo equilátero, com

o vértice apontado para o Norte magnético;

- Sinal de Identificação de Resistência;

- Sinais Delimitadores da Área de Pouso e Decolagem;

- Marcação de Pistas de Rolagem na Cor Amarela;

Marcação de Pátio de Estacionamento de Aeronaves, onde é prevista a separação adequada

entre os rotores dos helicópteros adjacentes;

- Sinalização de Obstáculos;

- Indicador de Direção do Vento;

- Aviso de Segurança;

- Indicador da Direção do Eixo de Superfície de Aproximação e Saída;

- Luzes de Limite de Área de Pouso e Decolagem;

- Sinal Luminoso de Identificação;

- Faróis;

- Luzes Indicadoras de Direção de Aproximação;

- Luzes Indicadoras das Áreas de Toque Quadradas;

- Luzes Indicadoras do Ângulo de Descida.

Estrutura

A estrutura deve possuir uma dimensão mínima calculada a partir de um helicóptero de projeto, o que

determina uma área de, pelo menos, 18 x 18 metros e capacidade portante de duas toneladas-força.

Além disso, devem-se observar outros aspectos, como as rampas de acesso com inclinação de 13:1 (a

cada 13 metros na horizontal, 1 metro deverá ser elevado na vertical). Também vale a pena frisar que

obstáculos como torres devem ficar abaixo dessa inclinação.

Vantagens e Desvantagens do Material Utilizado Aço

Vantagem: Refletem menor custo, quando comparado ao alumínio,

e são indicadas para construções muito elevadas. Também não necessita de tanto reparo, desde que seja

aplicada a proteção superficial no material.

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Desvantagem: a desvantagem se traduz muito mais na falta de tradição do uso da construção metálica no

Brasil.

Alumínio

Vantagem: são consideradas as melhores estruturas para helipontos, justamente pela sua facilidade de

montagem e desmontagem, o que faz do heliponto uma estrutura móvel, se necessário. Possui grande

resistência à corrosão atmosférica.

Desvantagem: alto custo.

Concreto

Vantagem:representa menor custo se a estrutura for executada em local de fácil acesso e concepção

estrutural simples.

Desvantagem: dificuldade de execução dos balanços, sobretudo quando há a necessidade de escoramento

em locais muito altos e onde há muito peso. Também é fator limitador caso seja necessário fazer a reforma

do heliponto.

Fonte:

Sinduscon-SP

Consultoriaaeronáutica.com (Herculanos e Associados)

Aeroplan

Dumont Engenharia

GPS Consultoria

ANAC

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Construção de Helipontos

A complexidade para se construir um heliponto elevado em um prédio com 20 ou mais andares é muito

grande e os profissionais com esta especialidade e tradição são poucos no Brasil.

Lamentavelmente a maior parte dos helipontos elevados em São Paulo estão em desacordo com as normas

técnicas, principalmente nos aspectos resistência do piso, captação e separação de combustível em

chamas. Com isto podem ocorrer acidentes com grandes proporções.

Existem na atualidade, pouquíssimas empresas no Brasil, realmente especializadas na construção de

helipontos e regularização. A maioria das empresas que, no mercado atual, estão desenvolvendo este tipo

de atividade, subcontratam serviços de terceiros, apenas gerenciando o resultado final.

Nas outras áreas em que atuamos como: recuperação de estruturas, estruturas metálicas especiais e

equipamentos os clientes procuram "Tecnologia" ao menor custo, e este deveria ser também o critério a ser

utilizado, no caso de construção de helipontos.

É por tanto, com o intuito de esclarescer sobre as dificuldades técnicas e a importância das tecnologias a

serem utilizadas, que foi desenvolvido o presente artigo, no qual o interessado poderá achar resposta a

algumas das duvidas mais frequentes.

Carlos Freire de Andrade Lopes, Eng. Civil, Radiestesista, Piloto, atua como consultor nas áreas de Eng.

Aeroportuária, Eng. de Estruturas Metálicas, Recuperação de Estruturas, Diretor da Engemaster Aeroaço

LTDA e do Escritório Técnico Carlos Freire de Andrade Lopes.

As dimensões dos Helipontos são definidas claramente pelas normas do Ministério da Aeronáutica em

função das medidas máximas dos Helicópteros que nelas irão operar.

"B" é a maior dimensão do Helicóptero, isto é, a distância entre a ponta do rotor de cauda até a ponta do

rotor principal. Podemos concluir então que a dimensão mínima da plataforma para operarmos o Esquilo é

de 19,50 x 19,50m. Outra informação importante que podemos tomar conhecimento na sinalização da

plataforma é a capacidade portante. Ex: Uma plataforma com capacidade de 3 toneladas poderá receber

Helicópteros com peso máximo de 3 tf.

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Dimensões mínimas de Heliponto para alguns Modelos de Helicóptero

O triângulo aponta a direção do norte magnético e a letra informa o tipo de Heliponto, conforme o

esquema abaixo:

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Diferença entre Heliponto e Heliporto

Rampas de Aproximação e de Transição dos Helipontos

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O único sinal que ainda não discutimos é a seta, sua importância é muito grande, pois nos informa “as

direções das rampas”de aproximação aprovadas pelo Ministério da Aeronáutica.

As figuras acima mostram as rampas de aproximação e de transição dos Helipontos.

Notamos que nas rampas de aproximação é necessário andarmos 13 m para que possa ocorrer um

obstáculo de 1m e lateralmente a esta, observamos as rampas de transição que tem inclinação mínima de

1:2. A mistura destas restrições implicam em quase sempre restringir a construção de Helipontos no solo

nas áreas urbanas devido a ocorrência de construções e posteamentos.

Na zona rural o problema passa a existir quando o local desejado está cravado em meio às regiões de

vegetação elevada.

Cumpre lembrar que recentemente o Ministério da Aeronáutica vem permitindo após análise a construção

de Helipontos com “obstáculo”na rampa de transição.

Todo heliponto deverá ter duas rampas de aproximação e no caso de Heliponto privado a angulação

mínima entre duas rampas não poderá ser menor que 90º.

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Como pode ser observado a existência de Helipontos circulares é muito pequena e isto se deve às

condições de contorno das rampas circulares quanto à obstáculos como mostra a figura acima, obrigando

desobstrução total em todas as direções.

Nos casos de edifícios circulares a solução acaba sendo inserir um quadrado na área circular.

Documentos para aprovação do seu Heliponto

I - Requerimento com:

a) Município e Unidade da Federação.

b) Elevação – Cota do terreno e altura do prédio (se elevado).

c) Coordenadas geográficas e endereço onde está localizada a área de pouso.

d) Tipo de Heliponto público, privado, em hospital, etc.

e) Cópia do título de propriedade do imóvel e o endereço do proprietário.

f) Helicóptero de projeto (maior helicóptero que será usado, quanto ao peso, dimensões e número de

motores).

II - Desenhos:

a) Planta de situação contendo os aeródromos existentes num raio de 15 Km e helipontos existentes num

raio de 500m (escala 1:50.000).

b) Planta da área, abrangida por uma circunferência de 1 Km de raio, cujo centro seja o centro geográfico

da área de pouso, onde deverão ser indicados os acidentes geográficos e edifícios mais altos, com

suas respectivas altitudes (escala 1: 5.000)

c) Planta de localização, numa escala 1:1.000, contendo: Área de pouso, superfície de aproximação e de

saída, superfície de transição, indicadores de vento, vias públicas, etc.

d) Planta baixa da área de Pouso, na escala 1:100, contendo informações sobre cerca de segurança,

equipamento contra incêndio, balizamento, etc...(costuma apresentar nesta planta um desenho

esquemático do Helicóptero de projeto com sua dimensão e peso máximo).

e) Desenho do corte transversal contendo as superfícies de transição, com obstáculos abaixo destas,

como indicado no item “II.b”.

II - Para helipontos elevados deveremos acrescentar:

a) Desenhos contendo corte transversal do prédio.

b) Planta baixa das instalações onde estará a área de pouso, inclusive das instalações contra incêndio, e

detalhes de grade de proteção.

c) Cálculos estruturais da última laje, considerando as cargas segundo NBR 6120 (carga de terraço) e as

cargas de impacto do Helicóptero de Projeto (as duas hipóteses devem analisar efeitos locais e globais

isoladamente).

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Hipótese de Carregamento para Dimensionamento de Helipontos

Para o bom entendimento das hipóteses de carregamento para dimensionamento de helipontos se faz

necessário o conhecimento de algumas informações importantes referente a engenharia Aeroportuária

como veremos a seguir:

Definições Básicas (Aviação Geral)

a) Aeródromo – Toda a área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves.

b) Aeródromo Privado – Aeródromo civil que só poderá ser utilizado com permissão de seu proprietário,

sendo vedada sua exploração comercial.

c) Heliponto – Aeródromo destinado exclusivamente a helicópteros.

d) Heliporto – Heliponto público dotado de instalações e facilidades para apoio de operações de

Helicópteros, embarque e desembarque de pessoas e cargas.

e) Gabarito – Superfícies limitadoras de obstáculos.

f) Operação VFR – Operação de aeronaves sujeita às regras de vôo visual.

g) Operação IFR – Operação de aeronaves sujeitas as regras de vôo por instrumento, que utilizam para a

orientação informações de azimute e rampa de planeio fornecidas por equipamento de auxílio à

navegação.

h) Baliza – Artifício visual utilizado como meio auxiliar na sinalização de obstáculos.

Definições Básicas (Engenharia de Helipontos) a) Avaliação dimensional do Heliponto

As dimensões de um Heliponto são funções básicas dos Helicópteros que nele irão operar, assim sendo,

temos:

Esquilo (B=13,06 m)

Fica claro que quanto maior o helicóptero, maior deverá ser as medidas do Heliponto. Estas imposições

dimensionais visam aumentar a segurança operacional, nos pousos e decolagens, isto é, devido a grande

área abaixo do Helicóptero aparece um colchão de ar que aumenta sua sustentação (efeito solo). Um

ventilador virado para o chão e próximo a ele demonstra claramente este efeito.

b) Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos

Todo Heliponto tem uma pintura de demarcação cujas informações são importantes.

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Área de Pouso e Decolagem: é a responsável pelo efeito solo nos pousos e decolagens (colchão de ar).

Área de Toque: é a área na qual o helicóptero efetivamente pouso (quadro central).

Triângulo Central: Informa ao piloto da direção do norte-magnético (quadro periférico).

Número: Informa ao piloto a carga para qual foi dimensionada a plataforma, por ex.: 3 (carga máxima de

pouso e decolagem 3tf).

Flechas: Indicam as direções das rampas de aproximação (nesta direção o gabarito é 1:13)

Importante: É permitido por norma um desnível entre a área de pouso e a área de toque de até o raio do rotor principal

do helicóptero de projeto, isto é:

Esta solução tem sido adotada em São Paulo, visando minimizar as dimensões dos helipontos sobre

edifícios. Traz também redução de cargas a serem adotadas para dimensionamento como veremos a

seguir.

Engenharia Estrutural

a) Cargas pela ABNT: Todo heliponto se caracteriza como um terraço e assim deverá ter considerado em

seu dimensionamento as cargas da NB-5/78, isto é, 300 kg/m2 em toda a sua extensão onde houver acesso

livre a pessoas, nos helipontos em desnível esta consideração de carga na área de pouso poderá ser

descartada evitando o acesso de pessoas.

b) Cargas segundo as Normas do Ministério da Aeronáutica: A análise de carga para o Helicóptero é muito

simples, diz a Portaria no. 18/GM5.

“Todo piso de heliponto deverá ser dimensionado para uma carga pontual de 75% do peso total do

helicóptero, atuando numa área de 0,09 m2”.

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Normalmente admitimos a área de 0,09m2 como sendo de 30x30cm, isto é, o impacto de carga de uma

única roda do trem de aterrissagem em um ponto qualquer do Heliponto. Por se tratar de uma carga

pontual, todo o piso do Heliponto “onde é possível” o pouso, deverá ser dimensionado para esta carga,

levando-se em conta o efeito de punção no piso e os efeitos localizados desta carga em todos os elementos

estruturais. Fica dispensada esta verificação onde a área de pouso for rebaixada em relação à área de

toque.

Lembramos ainda a ocorrência de cargas aerodinâmicas de pouso e decolagem (devido o deslocamento de

ar durante o pouso e decolagem). Ao nosso próprio critério, admitimos em nossos projetos para carga

aerodinâmica 100 kg/m2 atuando em toda a extensão da área de Toque.

Conclusão

Para dimensionamento de Helipontos trabalhamos com três hipóteses de carga:

HIP.I. Peso Próprio + Sobrecarga de 300 kg/m2

HIP.II. Peso Próprio + Carga de impacto do helicóptero correspondente a 75% do peso total do helicóptero

de projeto atuando nos pontos mais desfavoráveis da área de toque + 100 kg/m2 devido as cargas

aerodinâmicas de pouso e decolagem.

HIP.III. Combinação da análise de ventos pela NBR - 6123 com as HIP.I e HIP.II na somatória da situação

mais desfavorável. A hipótese da ocorrência de ventos de alta intensidade com o helicóptero amarrado ao

Heliponto, admitimos ser a carga atuante nas amarras menor do que a carga de impacto e portanto não

consideramos esta situação (Todos os elementos principais deverão ser contraventados.

Colaboração:

Carlos Freire de Andrade Lopes, Engenheiro Civil, Radiestesista, Piloto, atua como consultor nas áreas de

Eng. Aeroportuária, Eng. de Estruturas Metálicas, Recuperação de Estruturas, Diretor da Engemaster

Aeroaço LTDA e do Escritório Técnico Carlos Freire de Andrade Lopes.