1 PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DA EAD DISCIPLINA – METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Coordenadoras: Vera Werneck e Cely dos Santos Araujo Anteprojeto do Projeto Final de Curso Pós-Graduação em Planejamento, Implementação e Gestão da EAD UMA INVESTIGAÇÃO DO USO DE REDES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Tutora: Simone de Paula Silva Grupo: AVMC Alunos: Amália Betania Altarugio, Ana Carla Ribeiro Dias Biazotto, Antonio Marcos dos Santos, Daniela Gavassa e Jovert Nunes Freire. Turma: 48 / PIGEAD - Polo: APsjo212 - Data: 13/05/2014. Tarefa 6 - Metodologia
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DA EAD
DISCIPLINA – METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Coordenadoras: Vera Werneck e Cely dos Santos Araujo
Anteprojeto do Projeto Final de Curso Pós-Graduação em Planejamento,
Implementação e Gestão da EAD
UMA INVESTIGAÇÃO DO USO DE REDES SOCIAIS
NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Tutora: Simone de Paula Silva
Grupo: AVMC Alunos: Amália Betania Altarugio, Ana Carla Ribeiro Dias Biazotto,
Antonio Marcos dos Santos, Daniela Gavassa e Jovert Nunes Freire.
com Carmen Beatriz Henrique Nobre. Dois filhos Victor Henrique Nobre
Freire e Bruno Bittencourt Freire. Paulistano morando em São João da
Boa Vista há cerca de três anos. Bacharel em Administração de
Empresas especializado em Marketing e empresário do ramo de
Comunicação há 35 anos. Vivência nas funções de redator, fotógrafo,
produtor multimídia, escritor, publisher, repórter, editor, diretor de criação,
designer gráfico, consultor de marketing e vendas. Instrução e vivência
complementar em TI - Tecnologia da Informação, segurança patrimonial,
mecânica, construção e negócios imobiliários. Atleta de natação e triatlo,
professor de natação e técnico de futebol juvenil. Lazer: cinema, teatro,
leitura, natação, tênis e caminhada. Voluntariado: doze anos no CONSEG
- Conselho de Segurança - em cargos de diretoria, vice-presidência e
presidência no CONSEG-Perdizes. Diretor do Clube Aquático das
Bandeiras, vice-presidente da Sociedade Amigos de Perdizes,
Conselheiro e Fundador do Conselho dos Empresários de Turismo do
Guarujá - CETURG - e Diretor do Núcleo de Ação Local VBF.
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3 JUSTIFICATIVA E BENEFÍCIOS
3.1 JUSTIFICATIVA
As novas tecnologias da informação e comunicação democratizaram a
autoria, ampliaram as formas de sociabilidade e modificaram o sistema de ensino em
virtude das diversidades pedagógicas e instrucionais oferecidas em seus cursos.
No contexto educativo, no entanto, a sua aplicação ainda é pouco
explorada. “Ambientes como Facebook, Orkut, Twitter, YouTube, dentre outros,
também tratados como redes sociais na internet, têm apresentado forte crescimento
em número de usuários e tempo que esses dedicam a navegação” (Recuero, 2006).
O momento para concretização desse sistema de ensino é oportuno, haja vista que
uma parcela significativa da população utiliza as novas tecnologias como meio de
comunicação.
Por que não utilizá-las como uma alternativa de apoio à educação a
distância e explorá-las em conjunto com os ambientes virtuais de aprendizagem, que
emergem com todo vigor nestes últimos tempos?
Segundo DOTTA (2011), “A proposta de se utilizar uma MS como
ambiente virtual de aprendizagem colaborativa apresentou inúmeros
desdobramentos, colocando-se como interessante trajetória de pesquisas futuras”.
Nesse contexto, faz-se mister que haja estudos comparativos dos ambientes
fechados como o Moodle e as ferramentas acessíveis da WEB 2.0, relacionando-os
ao conceito pedagógico embutido na educação a distância, com embasamento na
práxis dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem e na práxis das Mídias de
Comunicação.
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3.2 BENEFÍCIOS
Na educação a distância (EaD), os recursos das Redes Sociais (RSs)
podem ampliar a relação ensino aprendizagem para além dos limites da formalidade
dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) e facilitar a interação entre alunos
e professores de um curso ou disciplina, tornando-a mais dinâmica e humanizada.
Neste entender, os benefícios deste estudo vêm com o intuito de
fortalecer a aliança entre esses recursos de comunicação no acesso ao
conhecimento, considerando a importância dos AVAs como o principal meio de
comunicação entre os docentes e seus alunos na EaD e, também, considerando as
modernas RSs como ferramentas auxiliares, cujo uso coligado pode revolucionar a
comunicação e a disseminação de saberes.
O uso conjunto de AVAs e RSs representa uma solução facilitadora no
acesso à educação, haja vista, serem recursos que se complementam com as suas
funcionalidades específicas. Essa aliança é benéfica, de forma específica, a alunos
e professores e à sociedade em geral, pois aprimora o compartilhamento de
conhecimento de forma interativa e conduz a uma educação de qualidade e
excelência.
Nesse contexto, MOORE e KEARSLEY ([2010, p. 8) anteviram vários
benefícios à educação que a coligação dessas mídias pode:
● “oferecer acesso crescente a oportunidades de aprendizado e treinamento; ● proporcionar oportunidades para atualizar aptidões;
● melhorar a redução de custos dos recursos educacionais; ● apoiar a qualidade das estruturas educacionais existentes; ● melhorar a capacitação do sistema educacional;
● nivelar desigualdades entre grupos etários; ● direcionar campanhas educacionais para públicos-alvo específicos; ● proporcionar treinamento de emergência para grupos-alvo importantes;
● aumentar as aptidões para a educação em novas áreas de conhecimento; ● oferecer uma combinação de educação com trabalho e vida familiar; ● agregar uma dimensão internacional à experiência educacional.”
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4 METODOLOGIA DE TRABALHO
A estratégia utilizada será a análise de alguns AVAs e mídias utilizados
em cursos de EaD, levando em consideração as formas como foram organizadas,
como foram planejadas e como as atividades educacionais e materiais didáticos são
disponibilizados.
Embora a flexibilidade das mídias ofereça muitas vantagens a um público
diversificado em muitas faixas etárias, esta investigação é dirigida ao estudante de
cursos “online” a distância.
Do ponto de vista de sua natureza, a metodologia aplicada ao Trabalho
Final de Curso (TFC) pretende gerar conhecimentos para aplicação em práxis,
investigando a solução de problemas de comunicação em AVAs, que terão uma
abordagem quantitativa - na fase de compilação de dados - e qualitativa - quando da
interpretação dos dados - visando gerar informações pertinentes ao contexto do
trabalho. E, do ponto de vista de seus objetivos, será desenvolvida inicialmente uma
pesquisa baseada em levantamento bibliográfico, seguida de entrevista e/ou
aplicação de questionários entre pessoas envolvidas com soluções de comunicação
em EaD e voluntários entre alunos EaD.
Após esses procedimentos, serão determinadas uma ou mais Redes
Sociais existentes em português, onde serão feitos os experimentos sobre as
variáveis, controle e observação dos efeitos, associadas às ações visando
solucionar problemas identificados no decorrer da investigação. Os pesquisadores e
participantes do experimento estarão envolvidos de modo cooperativo ou
participativo.
Os resultados serão apresentados em forma de relatório com planilhas e
gráficos dos resultados obtidos e, através da análise, facilidade de utilização,
benefícios e pesquisa de dados, será elaborado um relatório conclusivo da influência
destas mídias na EaD.
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4.1 PARTE TEÓRICA COM REVISÃO DA LITERATURA RELATIVA AO
PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DA EAD
* Tarefa comum a todos os integrantes do grupo, ver quadro abaixo.
Segundo Dotta (2011), “A MS pode ser utilizada como ambiente de aprendizagem colaborativa, considerando, todavia, algumas limitações, principalmente em aspectos relacionados à gestão da sala de aula virtual,
lançamento de notas e acompanhamento das ações dos estudantes. Por outro lado, a flexibilidade das ferramentas disponíveis na MS estudada e, em especial, a possibilidade de controle de uso dessas ferramentas por
parte de qualquer usuário, favoreceu o compartilhamento de materiais multimídia, apoiando a diversidade de estilos de aprendizagem. Entretanto, o uso de uma MS fornecida por um terceiro, cuja administração e
hospedagem não estejam sob responsabilidade da universidade, pode colocar em risco o andamento dos trabalhos.”
O uso das TICs na educação tem um papel fundamental na construção do
conhecimento, através delas é possível promover a interação social, sob esse
prisma, unidas a estratégias pedagógicas apropriadas, conclui-se que alunos
aprendam interagindo e compartilhando informações.
Portanto, um grande desafio para o futuro imediato EaD será a
elaboração de projetos com alta qualidade pedagógica que garantam a capacidade
de diálogo e de interação e o fomento à vida em comunidade e, ao mesmo tempo,
viáveis financeira e administrativamente. Nesse sentido, é importante escolher a
melhor opção entre as propostas que envolvam criatividade, enfatizem valores
baseados em conhecimento crítico, autonomia do pensamento, flexibilidade e
habilidade para o desempenho de funções. E, outro grande desafio está na
formação de novos profissionais em educação especificamente para a EaD, que
detenham suficiente letramento digital para atender a qualidade da proposta e
possibilitar a plenitude dos seus objetivos educacionais.
A construção do conhecimento é uma operação coletiva. Percebe-se que,
no curso PIGEAD, os fóruns, chats, grupos e blogs potencializam a interação. Os
grupos oferecem privacidade e sensação de pertencimento. Neste entender é claro
como os objetos digitais nas redes sociais ampliam e favorecem o engajamento. Os
processos de ensino-aprendizagem que acontecem através do Ambientes Virtuais de
Aprendizagem (AVAs), utilizam recursos virtuais que fortalecem essas relações
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sociais, contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem coletiva. Um exemplo
é o MOODLE, utilizado no curso PIGEAD UFF/UAB, que possui recursos síncronos e
assíncronos de comunicação, flexibilizando a interação entre os participantes para
que aconteça o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, o MOODLE oferece
ferramentas de gestão de informações e dados, onde tutores conseguem
acompanhar o desenvolvimento e os alunos têm acesso ao conteúdo dos cursos e
através dele pesquisa, estuda, elabora, revisa e corrigi suas tarefas, interage e
compartilha o conhecimento.
Tecnicamente, os AVAs são centrados em conteúdos e atividades de
aprendizagem pré-determinadas pelo docente, cujo processo de aprendizagem é
previsto de antemão, e sua estrutura não está aberta a intervenções espontâneas e
desdobramentos imprevistos como sugere Peters (2001).
Apesar de todos os benefícios, sua utilização é limitada, muitas
dificuldades surgem do decorrer do curso como: adversidades tecnológicas,
compatibilidade de horários, dúvidas sobre as tarefas, entre outras, que prejudicam a
interação e o compartilhamento de informações.
Para tanto o uso de uma mídia social de aprendizagem colaborativa
ocuparia o papel de colaboração e compartilhamento de informações que auxiliariam
na construção coletiva do conhecimento.
Também serão analisados aspectos que combatam a exclusão aos
benefícios da vida em sociedade, pela falta de classe social, origem geográfica,
educação, idade, existência de deficiência ou preconceitos raciais. A inclusão social
ao ambiente EaD deve oferecer aos mais necessitados oportunidades de acesso,
dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas aos mais favorecidos.
Segundo Silva (2012), “Houve a necessidade de incorporar a acessibilidade digital
em ambientes virtuais de aprendizagem para que pessoas com deficiências visuais
parciais ou totais possam acompanhar os cursos à distância [...]”. Embora a
acessibilidade em ambientes virtuais seja uma preocupação dos pesquisadores,
estudos deverão ser realizados, para que as pessoas desfavorecidas possam ser
incluídas aos ambientes de aprendizagem a distância. Isto envolve o trabalho de
profissionais, recursos de acessibilidade, de design instrucional e pedagógico, para
que o AVA possa ser adequado a interação e colaboração entre os participantes. É
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conveniente, que seja feita, uma preparação de acessibilidade pois as TICs podem
ser um grande aliado para as pessoas com necessidades especiais, mas para isso,
elas precisam saber utilizá-las de forma crítica e independente. Ambientes digitais
acessíveis trazem benefícios para toda a sociedade, pois permite o acesso a
diversidade populacional, em especial as pessoas com necessidades especiais,
possibilitando o acesso a educação e a profissionalização.
4.2 PARTE TEÓRICA COM REVISÃO DA LITERATURA RELATIVA A AMBIENTES
VIRTUAIS E MÍDIAS DE COMUNICAÇÃO
* Tarefa comum a todos os integrantes do grupo, ver quadro abaixo.
Ainda segundo Dotta (2011),
“A proposta de se utilizar uma MS como ambiente virtual de aprendizagem
colaborativa apresentou inúmeros desdobramentos, colocando-se como interessante trajetória de pesquisas futuras. Verificou-se também que a MS
motivou a colaboração, o que não ocorreu no AVA adotado pela universidade. Uma das razões dessa motivação pode ser atribuída às características da interface da MS, que oferece flexibilidade de adaptação
das ferramentas e do layout aos interesses dos usuários, diferente do AVA que tem uma interface estruturada de forma rígida e controlada pelo docente”
Essa observação leva a considerar a necessidade de se ampliar estudos
para o desenvolvimento das interfaces dos AVA, de modo a se aplicar melhor
conceitos de interação humano-computador, relacionados à usabilidade,
acessibilidade e experiência do usuário.
A comunicação através do AVA é o ponto principal na mudança da
educação, assim este ambiente virtual unido em consonância com as mídias sociais
traçam um novo caminho na construção do conhecimento.
A aproximação de ambos permite um novo ambiente que contribuirão
para a interação, a cooperação e a formação de vínculos, pois atuarão no
enfrentamento de muitas dificuldades que surgem no processo de aprendizagem,
dessa forma o indivíduo não se isolara e não evadirá do curso. As mídias sociais
possuem um alto poder de compartilhamento de textos, imagens, vídeos e ideias,
além de poderem se conectar com outras mídias.
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Viabilizam aos docentes variados recursos para organizar a
aprendizagem coletiva, e também acompanham o desempenho dos estudantes e
facilita a interação com todos, respeitando o tempo e a forma de aprendizagem de
cada indivíduo, pois a aprendizagem é centrada no aluno.
Ambientes como Facebook, Orkut, Twitter, YouTube, dentre outros,
também tratados como redes sociais na internet (Recuero, 2006), têm apresentado
forte crescimento em número de usuários e tempo que esses dedicam a navegação.
Essas ferramentas de apoio aos AVA fortalecem a integração e interação
dos alunos sendo muito motivadoras.
A realização de uma tarefa articula-se mais em envolvimento pessoal, em
um ambiente de interação que possibilite a ajuda mútua e a compartilhar o fruto do
trabalho, valorizando a partilha de ideias e recursos (Henri e Lundgren-Cayrol, 2001,
apud Barkley, 2005).
É importante enfatizar que a mídia social dispõe de uma grande
flexibilidade, a possibilidade de controle de uso dessas ferramentas por parte de
qualquer usuário e muitos desdobramentos, todos oportunizaram o
compartilhamento de materiais multimídia, com uma grande diversidade de formas
de aprendizagem.
Portanto a mídia social no apoio ao AVA é uma importante ferramenta no
processo ensino-aprendizagem, devido ao seu padrão motiva a colaboração o que
não acontece devido à rigidez adotada no AVA. Pois possui uma interface que
oferece flexibilidade de adaptação das ferramentas e do layout aos interesses do
usuário, usabilidade, acessibilidade, facilidade no acesso e compartilhamento de
informação.
4.3 PROPOSTA PRÁTICA DE IMPLEMENTAÇÃO NUMA UNIDADE ESCOLAR DE
ALGUNS DOS TÓPICOS ABORDADOS NAS PARTES TEÓRICAS
* Tarefa comum a todos os integrantes do grupo, ver quadro abaixo.
Devido a crescente utilização de Redes Sociais e ferramentas WEB 2.0
como mídias e recursos de comunicação social, este estudo pretende investigar a
sua utilidade como instrumento auxiliar aos AVAs na modalidade EaD. Facebook,
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orkut, Twitter, YouTube, Wiki, Google Docs, dentre outros, têm características
fundamentadas em interfaces modernas, humanizadas, inteligentes, de facilidade de
uso e qualidade técnica indiscutível. Mas, as características pedagógicas dessas
mídias permanecem uma incógnita, em parte pelo estigma no meio educacional e
em parte por falta de bibliografias e trabalhos investigativos.•
A estratégia a ser utilizada para investigar as possibilidades pedagógicas
das redes sociais abertas será a de analisar seu efeito entre alunos EaD, levando-se
em consideração as formas como eles interagem, se organizam, planejam, seus
estudos, além das formas como as atividades educacionais e materiais didáticos são
disponibilizados e compartilhados.
Segundo a investigação que gerou o artigo científico elaborado por
CAMARGO (2011), as quatro abordagens apresentadas por Jacques Gonet em seu
livro “Educação e Mídias”, sendo 1 - corrente tecnológica; 2 - corrente inspirada na
linguística, na semiologia e na pragmática; 3 - corrente inspirada na sociologia; 4 -
corrente inspirada nas práticas de campo, “encontram-se presentes nas disciplinas
de um curso EaD apesar de a disciplina não ter sido planejada com a intenção de
utilizar as abordagens citadas por Gonnet, há indícios do emprego de todas as
quatro correntes no material postado por professores e alunos.” (CAMARGO 2011)
Dessa forma, a modalidade EaD requer um tratamento diferenciado da
presencial, do ponto de vista dos alunos envolvidos, dos objetivos a serem
alcançados, do espaço e tempos disponíveis para a sua realização, entre outras
peculiaridades de cada uma. Portanto, o uso de diferentes tipos de mídias em
projetos EaD, requer planejamento diferenciado do processo pedagógico que vai ser
realizado por seu intermédio.
Assim, cada um dos suportes midiáticos tem cuidados e formas de
tratamento específicas que, ao serem utilizadas, alteram a maneira como se dá e
como se faz a educação. Em EaD, ao elaborar um “plano de mídias” dos projetos e
gerir o seu uso, alguns critérios são necessários para a sua organização.
Passada uma década desde SILVA (2001) em “A tecnologia é uma
estratégia”, onde o autor analisa as TIC, não como meros instrumentos de
aprendizagem, mas contribuintes para condicionar as estruturas tecnológicas para
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uma transformação da Educação em modelo de funcionamento para a construção
colaborativa de saberes e na abertura aos contextos sociais e culturais.
“As TIC, particularmente através do desenvolvimento e integração da Internet nas atividades escolares, permitem corresponder às expectativas
deste novo modelo, desde logo, por possibilitarem a adoção de uma nova definição do tempo escolar, tal como é proposta por Schwartz & Polllishuke (1995): flexível para adaptar-se às necessidades dos alunos e flexível para
adaptar-se às mudanças da planificação e programação.” [APUD SILVA, Bento 2001]
Nesse sentido procederemos a um diagnóstico da situação no início da
nossa pesquisa, utilizando questionários como os modelos abaixo:
4.3.1 QUESTIONÁRIOS
4.3.1.1- Metodologia do TFC (Template 6)
Link para o Questionário Metodologia do TFC
Para facilitar a elaboração da Tarefa 6, procure responder, com as tuas
próprias palavras, este questionário considerando o contexto do tema do
Projeto do TFC:
1) As redes sociais podem ser usadas como ferramentas de apoio
aos AVAs? *
Responda e justifique
2) O uso das redes sociais podem motivar a colaboração em
atividades na EaD? *
Responda e justifique
3) Nas Redes Sociais, como podemos controlar as formas de
apropriação do conhecimento pelos estudantes? *
Responda e justifique
4) Como podemos aferir que as características da interface das
Redes Sociais podem ser responsáveis por estimular a colaboração?
JULIANI, M. S. da C. G. A interação com artefatos tecnológicos e a construção do conhecimento histórico: um estudo com crianças da 4ª série do ensino fundamental. Londrina, 2011. 136 f.: il. Disponível
MANDAJI, M. O Processo de Colaboração em Trabalhos de Coautoria
em Ambientes Virtuais de Aprendizagem - Programa de Pós
Graduação “Educação: Currículo” Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo - Recebido: 10 de Março de 2012 / Aceito: 27 Março de 2012 / Publicado: 01 de Abril de 2012. Disponível em: <http://www.br-ie.org/pub/index.php/rbie/article/view/1363/1193>. Acesso: 20 abr. 2014.