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Movimentos migratórios no brasil

Jun 23, 2015

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Fernanda Lopes
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Page 2: Movimentos migratórios no brasil

A população de um país não é apenas modificada pelas mortes e nascimentos de seus habitantes. É preciso levar em conta, também, os movimentos de entrada e de saída, ou seja,

as migrações que ocorrem em seu território

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-EMIGRAÇÃO Saída de população de um determinado local -IMIGRAÇÃO Entrada populacional em um determinado local -MIGRAÇÃO Mobilidade espacial da população entre vários locais

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-MIGRAÇÃO EXTERNA

Deslocamento de um PAÍS para outro

-MIGRAÇÃO INTERNA Deslocamento populacional no mesmo país, sem alterar

a população total

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O Brasil, desde a sua colonização, foi receptor de

migrantes. Porém, principalmente durante a década de 80, em função das crises econômica e social do país, muitos brasileiros tornaram-se EMIGRANTES

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FLUXO MIGRATÓRIO DO CAMPO PARA AS CIDADES

Esse tipo de deslocamento intensificou-se a partir da década de 50, quando o Brasil começou a se modernizar (industrialização). As indústrias necessitavam de trabalhadores e muitas pessoas migraram em busca de trabalho. Principalmente da região NE.

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Outra situação que provocou grandes migrações inter-regionais, foi a construção de Brasília

Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek.

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A partir da década de 60, o governo brasileiro intensificou a modernização do campo e a industrialização das cidades. Esses dois fatores associados provocaram a inversão da

distribuição da população entre a cidade e o campo.

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Os principais movimentos migratórios internos no Brasil atenderam principalmente os ciclos econômicos (cana-de açúcar, borracha, café), à política de ocupação do interior do país (frentes pioneiras, marcha para o oeste...) e ao processo de industrialização (êxodo rural)

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Até o século XVII, quase toda a população do país estava concentrada no litoral. O primeiro ciclo econômico à transferir milhares de pessoas para o interior do país foi o da mineração.

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII)

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII) -nordestinos para a Amazônia, durante o ciclo da borracha (1860-1910)

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII) -nordestinos para a Amazônia, durante o ciclo da borracha (1860-1910) -nordestinos e mineiros para o interior de São Paulo e o norte do Paraná, durante o ciclo do café (1850-1930)

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII) -nordestinos para a Amazônia, durante o ciclo da borracha (1860-1910) -nordestinos e mineiros para o interior de São Paulo e o norte do Paraná, durante o ciclo do café (1850-1930) -nordestinos, mineiros e capixabas para SP e RJ, desde a década de 50, por causa da industrialização

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII) -nordestinos para a Amazônia, durante o ciclo da borracha (1860-1910) -nordestinos e mineiros para o interior de São Paulo e o norte do Paraná, durante o ciclo do café (1850-1930) -nordestinos, mineiros e capixabas para SP e RJ, desde a década de 50, por causa da industrialização -nordestinos e sulistas para o Centro-Oeste, a partir da década de 1940 (projetos de colonização) e para a Região Norte, desde a década de 50 (construção Rodovia Belém-Brasília e implantação de projetos minerais e agropecuários.

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A marcha para o Oeste foi o último dos grandes movimentos migratórios de âmbito nacional e inter-regional.

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Sociedade Imobiliaria Noroeste do Parana S/A

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Os movimentos migratórios podem ser: -Temporários -Permanentes

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MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS

quando a migração é só durante um determinado período de tempo

-Nomadismo -Sazonal -Diária

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NOMADISMO

Executado principalmente por comunidades que vivem do extrativismo (coleta, pesca...) e de pequenos comerciantes

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SAZONAL

quando é durante um determinado período do ano (estações - frutos, inverno rigoroso definem o ritmo das plantações)

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SAZONAL

Também se enquadra na sazonalidade os trabalhadores que se deslocam para as praias nos períodos de veraneio.

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TRANSUMÂNCIA (TIPO DE SAZONAL)

significa a migração periódica entre dois locais definidos - rebanho migra da planície à montanha ou da montanha à planície, e isso em função das condições climáticas, e, portanto, da sazonalidade.

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DIÁRIA ou PENDULAR

tipo de migração característico de grandes cidades, no qual milhões de trabalhadores saem todas as manhãs de sua casa em direção do seu trabalho, e retornam no final do dia. Os momentos de maior aglomeração de pessoas são chamados de rush Isso se dá em virtude da periferização dos trabalhadores que muitas vezes moram a vários quilômetros de distância de seu trabalho, em alguns casos até mesmo em outras cidades que passam a ser chamadas de cidades dormitório. Nesse tipo de migração está incluído o commuting, movimentação diária de pessoas que moram em um país e trabalham ou vão buscar serviços em outro, os chamados transfronteiriços ou commuters.

Terminal de Integração de Ônibus André Maggi - VG

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MIGRAÇÕES PERMANENTES

quando a migração é em caráter definitivo

-Externas -Internas

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EXTERNAS

Quando uma fronteira é ultrapassada – pode ser continental ou intercontinental

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Qual a importância dos movimentos de população no mundo atual?

Diante de um período histórico em que o dinheiro praticamente não encontra limites, qual a situação do

trabalho diante da globalização

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GLOBALIZAÇÃO

CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS

CIRCULAÇÃO DE CAPITAL

CIRCULAÇÃO DE EMPREGOS

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Porém no caso da circulação de pessoas, o cenário é bem diferente

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MEXICANO TENTA ENTRAR NOS ESTADOS UNIDOS DENTRO DE MALA

Um homem escondido em uma mala e um motorista foram detidos pelos funcionários da alfândega americana após uma tentativa frustrada de entrar no país. Autoridades acreditam que ambos se dirigiam a Denver, nos Estados

Unidos.

O caso foi descoberto numa parada no posto de Paso del Norte. A grande mala estava no banco traseiro do carro, dirigido por Martin Enriquez Hernandez, 42 anos, acusado de contrabando ilegal de imigrantes.

O homem dentro da mala foi identificado como sendo o mexicano Jesus Ivan Payan Estrada, 26 anos. Ele foi

deportado.

Funcionários da aduana afirmaram que a mala media 1,5 m por 2,1 m e pesava aproximadamente 72,5 kg FONTE: http://www.guiadoimigrante.com/materia-

3780.Mexicano-tenta-entrar-nos-Estados-Unidos-dentro-de-mala.html

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As restrições à livre circulação de pessoas está aumentando nos países industrializados, apesar da

formação dos blocos econômicos.

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Polícia mexicana chega ao local onde estavam os 72 corpos, em San Fernando, Tamulipas

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Os 72 corpos encontrados na terça-feira em um rancho no estado mexicano de Tamaulipas - quatro deles de brasileiros - somam-se a um número surpreendente de vítimas de chacinas no país: cerca de 28.000 mortos, desde 2006

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Quatro brasileiros estão entre os 72 mortos no México Segundo as investigações preliminares, há também vítimas do Equador, Honduras e El Salvador Pelo menos quatro brasileiros estão entre os 72 corpos encontrados numa vala em um rancho no estado de Tamaulipas, México, confirmou um porta-voz do ministério brasileiro das Relações Exteriores. De acordo com o governo do México, os mortos são imigrantes sem documentos do Equador, Honduras, El Salvador e Brasil. Pela manhã, a procuradoria-geral do México havia dito que, segundo um sobrevivente, as vítimas eram da América Central. O contra-almirante José Luis Vergara também informou que um integrante das Forças Armadas do México e três supostos bandidos morreram em uma série de enfrentamentos relacionados ao caso. “Uma aeronave que sobrevoou o local dos crimes foi expulsa com disparos de armas de alto calibre e, então, mais dois helicópteros foram enviados”, disse Vergara. As autoridades apreenderam armas, carros e detiveram uma pessoa, suspeita de envolvimento com os assassinos. O caso - O ministério da Marinha informou, na noite de terça-feira, ter encontrado 72 corpos em um rancho no estado de Taumalipas, no nordeste do país. Entre as vítimas, havia 14 mulheres. A região é cenário de fortes disputas entre o cartel de traficantes de drogas do Golfo e seus antigos aliados, Los Zetas, liderados por soldados de elite desertores, acusados pelas autoridades de cometer diversos massacres e de realizar sequestros em massa. http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/

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O único sobrevivente, Luis Fredy Lala, um equatoriano de 19 anos ferido à bala na garganta e que permanece internado (foto ao lado), contou que os imigrantes se dirigiam à fronteira, de onde pretendiam atravessar para lado americano próximo a Brownswille, no Texas. Os atiradores, também pertencentes ao Los Zetas, teriam “eliminado” quem não aceitasse a oferta de trabalhar como matador de aluguel para a organização criminosa. Fredy só se salvou porque se fingiu de morto.

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Narcotráfico - A fronteira entre o México e os Estados Unidos é um dos mais movimentados pontos de passagem de drogas do mundo, apesar de mais de 30.000 agentes de

segurança participarem da operação contra o crime organizado no país. Tamaulipas, localizado a noroeste do país, na fronteira, é cenário de fortes disputas entre o Cartel do Golfo e seus antigos aliados, os Los Zetas, liderados por soldados de elite desertores, acusados pelas autoridades de cometer diversos massacres e realizar sequestros em massa.

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Estima-se que o narcotráfico mexicano, quase todo direcionado aos EUA, movimente cerca de 20 bilhões de dólares e que dois terços das cerca de 350 toneladas de cocaína que entram no país anualmente cheguem via México. A solução encontrada pelo presidente mexicano Felipe

Calderón foi colocar militares nas ruas. Em meados de 2008, eles eram mais de 30.000. Analistas dizem que a medida incentivou ainda mais a violência dos cartéis, que se sentiram ameaçados ou simplesmente quiseram reforçar seu poder.

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2)JEAN CHARLES Alguns dias depois, o brasileiro Jean Charles de Menezes é assassinado com sete tiros no cabeça pela polícia britânica, numa estação de metrô em Londres.

A alegação é que os agentes o confundiram com um homem bomba.

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Depois de uma longa batalha tentando processar ao polícia britânica pela morte do brasileiro (e tendo perdido todas) em fevereiro de 2009 a promotoria anuncia que nenhum policial será processado pela morte de Jean Charles, o que leva a família a desistir de indiciar os agentes britânicos.

Em novembro a família de Jean chega a um acordo com a Scotland Yard para receber uma indenização pelo acidente.

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A xenofobia é a recusa ao que é de fora. É a recusa e o ódio a tudo o que é estrangeiro. É um comportamento alérgico dentro de uma sociedade que surge do receio dos outros povos, das diferenças dos outros povos, muitas vezes por não os conhecerem.

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Após 13 anos no Japão, o paulista Fábio Yano e a mulher irão voltar para o Brasil. Com três filhos brasileiros, de cinco, sete e dez anos, o casal de ascendência nipônica considera a repatriação uma "sorte", após meses de sufoco. Yano, desempregado há sete meses, conta que a família está sem pagar o aluguel desde agosto. Com a demissão da mulher por uma fabricante de eletrônicos em dezembro, a situação se agravou, a ponto de hoje o governo japonês ajudá-lo a pagar contas de luz e água. "Um grupo de brasileiros traz cesta básica. Semana passada, veio uma pessoa que eu nunca tinha conhecido e trouxe carne para a gente", diz Yano. Em março, a família deixa a prefeitura de Shizuoka. "Vamos para Campo Grande [MS]. Um tio deixou uma casa abandonada lá. Vamos começar vida nova, se Deus quiser." A família Yano é o primeiro caso de repatriação neste ano (já foram pelo menos 16 desde o fim de 2008) e reflete as dificuldades que brasileiros decasséguis (trabalhadores estrangeiros no Japão) enfrentam desde o agravamento da crise global, com o PIB nipônico tendo nos últimos três meses de 2008 a maior queda em 34 anos. Segundo estimativa do consulado do Brasil em Nagóia, de 50 mil a 60 mil brasileiros perderam emprego nos últimos meses. Até 2008, estimava-se que cerca de 320 mil viviam no Japão. Os brasileiros constituem a terceira maior comunidade estrangeira no Japão, atrás de China e Coreia do Sul. A migração começou há 30 anos, quando o Brasil vivia contração, e o Japão, boom econômico. A situação se inverteu. A maioria dos brasileiros trabalha na indústria automobilística e na de eletrônicos -as mais afetadas pela crise- e em regime de trabalho temporário -o primeiro a ser afetado em períodos de instabilidade. Desde outubro de 2008, 25 mil clientes do Banco do Brasil no Japão (20% do total) transferiram a residência de sua conta bancária para o Brasil. A partir desse dado, o gerente regional do BB para a Ásia, Admilson Monteiro Garcia, estima que entre 40 mil e 50 mil brasileiros -incluindo correntista, cônjuge e filhos- já retornaram ao Brasil. Segundo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), os decasséguis enviam para cá US$ 2,2 bilhões por ano. O vice-cônsul em Tóquio, Marcos Torres, diz que, antes da crise, havia uma "reserva de mercado" para estrangeiros, o que incluía ofícios mais "pesados". "Com a crise, os japoneses estão pegando tudo, porque o desemprego é grande. Uma das primeiras coisas que estão exigindo é que falem japonês." Garcia diz que um setor que ainda tem espaço para a mão-de-obra brasileira é a lavoura, mas os decasséguis brasileiros não querem essas vagas. "Eram pessoas de classe média no Brasil e, quando vieram para cá, já se sentiam fazendo trabalho não muito nobre. Preferem voltar ao Brasil a enfrentar trabalho como esse", afirma. A maioria dos desempregados que desejam retornar ao Brasil, porém, não o consegue por falta de dinheiro, diz o ex-decasségui Wilson Yamaguti, demitido de uma fábrica de cerâmica em dezembro e de volta ao Paraná desde janeiro. Como em muitos casos a moradia está vinculada ao emprego, muitos brasileiros chegaram a virar moradores de rua, relatam decasséguis ainda no Japão. Um dos que continuam por lá é o sansei (neto de japonês) Márcio Silva, 34, que trabalhava havia três anos em uma fabricante de pneus em Shiga quando foi demitido, no Natal. A jornada de 12 horas diárias e seis dias por semana tinha um objetivo: comprar uma casa e voltar para o Brasil. Agora, Silva vive do seguro-desemprego e do salário da noiva, que já cumpre aviso prévio. "Se a gente não conseguir nada no prazo do seguro, vai ter de ir embora." Escola e moradia Na semana retrasada, o embaixador do Japão em Brasília, Ken Shimanouchi, apresentou um plano de emergência para facilitar o retorno de decasséguis e apoiar os que fiquem no Japão, com medidas para amenizar dificuldades relacionadas ao desemprego e à educação das crianças brasileiras. Os filhos de decasséguis costumam estudar em escolas brasileiras privadas. Mas muitas estão fechando, já que os pais estão cada vez mais sem condições de pagar as mensalidades. Segundo a Associação das Escolas Brasileiras no Japão, cerca de metade dos alunos já abandonou as aulas -40% voltaram para o Brasil, 10% foram para escolas japonesas e 50% estão em casa. Para impedir que mais brasileiros corram o risco de virar moradores de rua, o governo vai conceder moradia gratuita por seis meses, nas regiões que concentram mais brasileiros, como Shizuoka, Aichi e Mie.

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Atualmente, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, é significativa a saída de população das metrópoles em direção às cidades médias do interior.

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Atualmente, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, é significativa a saída de população das metrópoles em direção às cidades médias do interior. A causa desse movimento é que as metrópoles estão completamente inchadas, com precariedade no atendimento de praticamente todos os serviços públicos, altos índices de desemprego e criminalidade.

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Atualmente, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, é significativa a saída de população das metrópoles em direção às cidades médias do interior. A causa desse movimento é que as metrópoles estão completamente inchadas, com precariedade no atendimento de praticamente todos os serviços públicos, altos índices de desemprego e criminalidade. Já as cidades do interior desses estados, além de estar passando por um período de crescimento econômico, oferecem melhor qualidade de vida à população.

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O território brasileiro apresenta novas e significativas transformações como: infraestrutura e integração

nacional; diversificação econômica e desconcentração industrial; nova fase de urbanização, onde a

urbanização e povoamento que estavam exclusivamente no litoral passam agora para todo o

território brasileiro, surgindo novas cidades médias em todo o país

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Araguaína – TO 120 mil habitantes

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Como vimos, cidades pequenas e médias crescem em um ritmo impressionante, contando cada vez mais, com lojas

sofisticadas e shopping centers.

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Antonio Carlos Campo viu em Rondonópolis, em Mato Grosso, a oportunidade de ganhar dinheiro com o que

mais gostava. Há 23 anos, ele saiu de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, para montar a primeira concessionária

Honda na região mato-grossense. Hoje a revendedora administrada por Campo é a que mais comercializa motos no Centro-Oeste. As vendas crescem 15% a cada ano puxadas pela

expansão da soja, a principal cultura da região. O sucesso de vendas em Rondonópolis fez da cidade uma espécie de laboratório de desenvolvimento de novos produtos Honda. A razão é simples. Motos não só substituem bicicletas no trabalho dentro de fazendas como

também simbolizam status nas áreas urbanas. Na cidade, há uma moto para cada doze habitantes. Todos os anos, uma equipe de profissionais sai da matriz da Honda, no Japão, para testar lançamentos e ouvir a opinião dos consumidores de Rondonópolis e de outras cidades em Mato Grosso

A CIVILIZAÇÃO DO CAMPO Veja - 29 de setembro de 2004

Quem são e como vivem os protagonistas da revolução do agronegócio brasileiro

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A CIVILIZAÇÃO DO CAMPO Veja - 29 de setembro de 2004

Quem são e como vivem os protagonistas da revolução do agronegócio brasileiro

A empresária Valdirene Marchioro (à esq. na foto) montou há dez anos uma loja de 350 metros quadrados no centro de

Sorriso, no Mato Grosso, para atender uma clientela exigente. Blusas básicas podem custar em média

1 800 reais. Suas coleções reúnem marcas que estão na moda em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Num ambiente que mistura amizade e negócios, Valdirene reúne as clientes para tomar chá, café ou chimarrão – uma tradição

entre os sulistas que povoaram a cidade. A cada dois ou três dias, novas peças dividem espaço nas araras da loja. Confortáveis, os provadores, com até 3 metros quadrados, têm sofás. Algumas clientes cativas chegam a gastar 20 000 reais em uma única compra. Certos cuidados são essenciais numa cidade de 35 000

habitantes onde quase todos se conhecem. "Tenho apenas uma peça de cada modelo e cada cor. Ninguém quer encontrar uma amiga com roupa igual", diz Valdirene

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No começo dos anos 90, Vera Lucia Biancon trocou o Rio Grande do Sul por Mato Grosso junto com o marido, o advogado Carlos Biancon, e os filhos. Nos primeiros anos, trabalhou como professora primária em Lucas do Rio Verde, enquanto o marido se dedicava à produção de soja. Estimulada pelo florescimento de uma classe com recursos na cidade, Vera Lucia decidiu abandonar a profissão para dedicar-se à decoração. Em sua nova atividade, trabalhou para ilustres de Lucas do Rio Verde, como o

prefeito e o vice-prefeito. Hoje, Vera Lucia ganha dez vezes mais que no magistério. "Com o dinheiro que recebo,

pago minhas despesas com roupas e embelezo minha própria casa", diz, referindo-se à residência da família, de 800 metros quadrados. "Antes de me mudar, eu nunca tinha vindo a Mato Grosso. Foi um choque no início, mas hoje não troco esta cidade por nada", conta. O filho mais velho tem 21 anos e estuda direito e administração de empresas em Cuiabá.

A CIVILIZAÇÃO DO CAMPO Veja - 29 de setembro de 2004

Quem são e como vivem os protagonistas da revolução do agronegócio brasileiro

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E ao mesmo tempo que essas modernas construções se expandem, surge também maior demanda por trabalhadores

qualificados. São engenheiros agrônomos, técnicos especializados na manutenção e conserto de máquinas e

equipamentos agrícolas, veterinários, que, ao lado de médicos e advogados, contribuem para a diversificação e

aprimoramento dos serviços no campo.

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A agroindústria gera riquezas que são investidas também na compra de imóveis de alto luxo, como este em Goiânia.