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Manual Técnico da Metal Leve

Jul 25, 2015

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Page 1: Manual Técnico da Metal Leve
Page 2: Manual Técnico da Metal Leve

MANUAL TÉCNICO

FALHAS PREMATURAS EM

PISTÕES E BRONZINAS

METAL LEVE

7~ EDiÇÃO - SETEMBRO/97Revisão 07/95

Page 3: Manual Técnico da Metal Leve

FALHAS PREMATURAS EM PISTÕES

Introdução. ... ... ... :021 - Falhasprematurasdospistõesporerrosdemontagem 021.1 - Expulsãodaargoladeretençãodopino 021.2 - Folgainsuficienteentrepinoebucha 031.3 - Zonadecontatoinclinado 031.4 - Engripamentopordeformaçãodacamisadecilindro 031.5 - "FLUTTER"dosanéis 041.6 - Insuficiênciadefolgademontagem 052 - Falhasprematuraspormaufuncionamentodomotor 052.1 - Engripamentoporrefrigeraçãodeficiente 052.2 - Danificaçãopordetonação 062.3 - Danificaçãoporpré-ignição 072.4 - Trincasnacabeçae noscubosdopistão 082.5 - Falhaporfuncionamentoemtemperaturaabaixodonormal 082.6 - Excessodecombustívelinjetado 092.7 - Danificaçãodotopoporerosão 092.8 - Interferênciapistãocontracabeçoteelouválvula 102.9 - Fraturadopistãonaregiãodoscubos 112.10 - Trincasnabordadacâmara 112.11 - Trincasnasaiadopistão 122.12 - Deformaçãodapartesuperiordacamisa 12

FALHAS PREMATU,RASEM BRONZINAS

Introdução. 143 - Falhasprematurasdebronzinaspormaufuncionamento 153.1 - Corrosão 153.2 - Fragilidadeaquente("HotShort") 163.3 - Fadigageneralizada 183.4 - Insuficiênciadeóleonabronzina 193.5 - ErosãoporCavitação 204 - Falhasprematurasdebronzinasporerrodemontagem 214.1 - Folgaaxial(longitudinal)insuficiente 214.2 - Impurezassólidas 224.3 - Sujeiranoalojamento 234.4 - Alojamentoovalizado 244.5 - Alturadeencostoinsuficiente 254.6 - Alturadeencostoexcessiva 264.7 - Bielaempenadaoutorcida : 274.8 - Capadeslocada 284.9 - Virabrequimdeformado 294.10 - Blocodeformado 304.11 - Colosnãocilíndricos 314.12 - Raiodeconcordânciaincorreto 325 - Montagemincorretaporfaltadeatenção 33

FALHAS PREMATURAS EM BUCHAS

6.1 - Folgademontagemincorreta 34

6.2 - Alojamentodeformado 34

TABELA DE CONVERSÃO. 35

Page 4: Manual Técnico da Metal Leve
Page 5: Manual Técnico da Metal Leve

t:1FALHASPREMATURASEM PISTOES

INTRODUÇÃO

Todas as peças de um motor possuem uma vidaútil prevista, sendo essa duração específica damesma.

Cada uma delas porém deve durar determinadotempo e isso constitui sua vida útil prevista.No presente capítulo vamos analisar as falhasprematuras de pistões e para melhor compreen-são analisaremos cada caso sob os seguintestemas:

1 -ASPECTO2-CAUSAS

3-CORREÇÃO

Dividiremos ainda, para facilitar a compreensão.os problemas em dois grupos a saber:

A-FALHAS PREMATURASPOR ERROS NA MONTAGEM

B-FALHASPREMATURASPOR ERROS DE FUNCIONAMENTO

Sobre o item "A" podemos dizer que a falta decuidados na montagem, pode acarretar proble-mas as vezes irreparáveis no motor.Quanto ao item "B" são problemas geralmenteocasionados por uso indevido do motor oumanutenção deficiente do mesmo.

1 - FALHAS PREMATURAS DOSPISTÕES POR ERROSNA MONTAGEM.

1.1. - EXPULSÃO DA ARGOLADE RETENÇÃO DO PINO

ASPECTO

- Rompimento da canaleta da argola de reten-ção do pino.

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Geralmente, a ocorrência se dá por uma compo-nente de força que empurra o pino contra umadas argolas de retenção até sua expulsão elousua fratura. Eventualmente, pedaços da argolafraturada passam pelo furo do pino, indo danifi-car a outra extremidade.

CAUSAS

- Bielas empenadas- Cilindros desalinhados em relação ao

virabrequim.- Montagem incorreta da argola.- Conicidade no colo do virabrequim.- Folga longitudinal (axial) excessiva no virabre-

quim- Folga excessiva entre o pino e a argola- Falta de paralelismo entre o centro da bucha

do pé de biela e da bronzina.

CORREÇÃO

- Alinhar corretamente as bielas (trocar se ne-cessário)

- Retificar os cilindros devidamente alinhados

em relação ao virabrequim.- Montar corretamente a argola, cuidando para

não deformá-Ia durante a montagem.- Retificarcorretamente os colos do virabrequim- Verificar a folga axial do virabrequim.

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Page 6: Manual Técnico da Metal Leve

1.2 - FOLGA INSUFICIENTE ENTREPINO E BUCHA

ASPECTO

-Faixas de engripamento ao lado do furo parapino (cubos).

CAUSAS

- Montagem do pino com folga insuficiente nocubo do pistão e/ou na bucha do pé de biela.

CORREÇÃO

- Montar o pino do pistão com a folga especifi-cada na bucha do pé de biela, observando aexistência ou não de classificação pino e pis-tão.

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1.3 . ZONA DE CONTATOINCLINADO

ASPECTO

- Área de contato inclinada em relação ao eixodopistão.

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,Fig.1.3

CAUSAS

- Bielas empenadas.- Cilindros desalinhados em relação ao virabre-

auim.

CORREÇÃO

- Alinhar corretamente as bielas (trocar se ne-cessário).

- Retificar os cilindros devidamente alinhados

em relação ao virabrequim.- Mandrilar a bucha do pé de biela no esquadro

em relação a biela.

1.4 - ENGRIPAMENTO PORDEFORMAÇÃO DA CAMISADE CiliNDRO

ASPECTO

- Engripamento em faixas estreitas, geralmenteem toda a circunferência da saia do pistão, etendem a irse alargando com o funcionamen-to, com consequente engripamentogenerali-zado.

-- -.3

Page 7: Manual Técnico da Metal Leve

t:1CAUSAS

Deformação da camisa devido a:- Irregularidade na montagem no bloco.- Dilatação das gaxetas de vedação, durante o

funcionamento do motor.

- Diâmetro dos alojamentos das gaxetas de ve-dação acima do valor especificado.

- Aperto excessivo do cabeçote.- Deficiência de Retificação do cilindro.

CORREÇÃO

- Usinar corretamente os furos no bloco para ainstalação das camisas.

- Utilizar gaxetas de vedação de boa qualidade.- Verificar o diâmetro dos alojamentos das

gaxetas de vedação.- Dar o torque correto nos parafusos do

cabeçote.

1.5 - "FLUTTER" DOS ANÉIS

ASPECTO

- Canaletas de anéis destruídas.

- O problema ocorre geralmente no primeiroanel de compressão, que e a zona mais solici-tada da região dos anéis, devido a sua exposi-

ção direta aos gases da combustão.A combustão retardada sobre os aneis originacalor, superaquecendo esta região do pistão.Além disso, os anéis não exercem per-feitamente sua função de transferir calor parao cilindro.

Dessa forma o pistão tem sua resistênciadiminuída, podendo vir a fraturar o que se dánormalmente na zona de fogo/anéis.

1.6 -INSUFICIÊNCIA DE FOLGA DEMONTAGEM

ASPECTO

-Engripamento bastante acentuado e generali-zado na saia do pistão, preferencialmente'nolado de maior pressão, decorrente de um fun-cionamento anormal e por conseguinte umadiminuição de folga a valores que ultrapassama indicada.em projeto.CAUSAS

- Excessode folga entre anel e canaleta- Montagemde anéis novos em canaletas gas-

tas- Utilizaçãode anéis com altura incorreta- Excessode depósitos, de materiais carboní-

feros.O superaquecimento desta região do pistão,acrescido pela abrasão provocada pelosmateriais carboníferos, desgastam exces-sivamente a canaleta proporcionando a vi-bração do anel.

CAUSAS

- Montagem do pistão no cilindro com folga in-suficiente.

CORREÇÃO

- Observar a folga de montagem entre pistão ecilindro recomendada pelo fabricante.

CORREÇÃO- Verificar minuciosamente quando da troca dos

anéis, as condições das canaletas nos pis-tões, principalmente as primeiras, que rece-bem os anéis de cpmpressão.

- Manter a folga entre anéis e canaletas dentrodas tolerâncias especifica das.

Fig.1.6

t:12- FALHAS PREMATURAS

POR MAU FUNCIONAMENTODO MOTOR

2.1- ENGRIPAMENTOPORREFRIGERAÇÃO DEFICIENTE

ASPECTO

- Engripamento do pistão, preferencialmentesobre o eixo do pino (cubo).

O conjunto pistão-cilindro é montado com fol-gas bastante pequenas, sendo que estas fol-gas tendem a diminuir com o aquecimento domotor, já que o coeficiente de dilatação do pistãoé superior ao do cilindro.

Evidentementeno projetodo pistãoé levadoem .consideração o sistema de refrigeração domotor.

Qualquer alteração, que ocorra na refrigeraçãodo motor, faz com que tenhamos um su-peraquecimento do conjunto, com a eliminaçãodas folgas de projeto, rompimento do filmede óleo lubrificante e contato metálico entre

pistão e cilindro.

Esse funcionamento anormal leva inevitavel-mente a um engripamento dos pistões.

CAUSAS

- Excesso de depósitos nos condutos de águano bloco, não removidos por ocasião do últimorecondicionamento. Estes depósitos causamsensível aumento da resistência térmica das

paredes, elevando a temperatura do pistão.- Engripamento da válvula termostática, ainda

que por curtos períoc;fos, pode causar a nãopassagem da água de refrigeração pelo radi-ador, elevando portanto a temperatura domotor.

- Radiador em más condições, especialmentecom bloqueio parcial da colméia, quer internaou externamente. O isolamento térmico da

colméia em relação ao ambiente dá-se princi-palmente, por excessivos depósitos de barrona superfície externa da mesma.

- Falhas mecânicas na bomba de água podem

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Page 8: Manual Técnico da Metal Leve

~gerar baixa vazão de água de refrigeração, oque se faz sentir especialmente quando o mo-tor é muito solicitado;

-Correia de ventilador frouxa (patinando) em de-masia, originando queda no fluxo de ar atravésda colméia;

-Tampão do radiador defeituoso, não oferecen-do estanqüiedade suficiente, causa queda depressão no circuito de águae ''fervura'' maisfreqüente da mesma.

CORREÇÃO

- Revisar periodicamente o sistema de arrefeci-mento, (bomba d'água, radiador, correia, ven-tilador e válvula termostática).

Fig.2. 1

2.2 - DANIFICAÇÃO POR DETONAÇÃO

ASPECTO

- Cabeça do pistão parcialmente destruída.- Durante a combustão, quando a mistura dos

gases não queimados sofre compressão devi-do ao avanço da frente da chama, pode ocor-rer, que em determinado instante toda a par-cela final da mistura entre em combustão es-pontânea.

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Esta combustão pode envolver apreciável par-cela de massa, que ao invés de queimar pro-gressivamente através do avanço da chama,queimando cada incremento de massa, aproxi-madamente a pressão constante, vai reagirinstantaneamente, e a volume constante. Apressão atingida é muito maior do que a pressãofinal atingida em combustão normal. Devido agrande rapidez com que ocorre o fenômeno, nãohá tempo para que os gases queimados se ex-pandam, o que justifica a hipótese, de que estacombustão anormal se realiza a volumeconstante.

- Rebaixamento excessivo do cabeçote comconseqüente aumento da taxa de compres-são.

CORREÇÃO

- Proceder periodicamente a uma revisão dossistemas de alimentação e ignição, mantendo-os em condições de funcionamento recomen-dadas pelo fabricante.

- Evitar sobrecargas operacionais no motor.

A elevação de pressão correspondente limita-seportanto ao volume ocupado pela massa, quereagiu espontâneamente e da origem a umaonda de pressão, que se propaga dentro dacâmara com a velocidade do som.

Esta onda sofre repetidas reflexões pelas pare-des da câmara, dando origem a um ruído carac-terístico, que na linguagem popular é errone-amente chamado de "batida de pinos". O nomecorreto para o fenômeno descrito é "DETO-NAÇÃO".

A detonação ocasiona uma erosão na cabeçado pistão, no lado em que os gases sofrem acombustão espontânea (normalmente do ladooposto a vela) e tem origem na ação turbulentados gases de temperatura elevadíssima contraa cabeça do pistão.

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-- ~ Fig.2.2

Além disso, pode ocasionar em seus últimosestágios,excessivodesgaste daprimeiracanal-eta,quebra, sulcose aprisionamentodosanéis.

CAUSAS2.3 - DANIFICAÇÃO POR PRÉ-IGNIÇÃO

ASPECTO- Não utilização de marchas adequadas a cadacondição de carga e velocidade do veículo;

- Cilindro trabalhando excessivamente aqueci-do;

- Carburadorcom regulagem incorreta(misturaexcessivamente pobre);

- Centelhaexcessivamente avançada;- Combustívelde máqualidade(combaixonQde

octanas);- Sobrecarga do motor;

- Acúmulo de depósitos no topo do pistão ou no

cabeçote;

- Zona dos anéis e cabeça do pistão parcial-mente destruiídas.

- Furo no topo do pistão.

A formação de uma segunda frente de chama,não devida a faísca da vela, com a queimaespontânea do combustível, recebe o nome depré-ignição.

~Temos pois uma nova frente de chama, o quenão constitui inconveniente, enquanto ocorredepois da frente da chama principal iniciada pelavela.

A medida que a temperatura das peças se eleva,a pré-ignição ocorre cada vez mais cedo nociclo, adiantando-se à faisca da vela e diminu-indo a potência do motor.

Em se tratando de apenas um cilindro, apotênciairiadiminuirprogressivamenteatéque,finalmente e silenciosamente, o motor viesse aparar. Nos motores policilindricos porém, osoutros cilindros mantémo motor em movimentoe o cilindro com pré-ignição é submetido àstemperaturas de combustão durante temposcada vez mais longos com um aumento exces-sivo do fluxo de calor para as paredes dacâmara.

As excessivas temperaturas e pressões resul-tantes da pré-ignição podem ocasionar um furono topo do pistão.

CAUSAS

- Velas inadequadas para o tipo de serviço re-

querido.- Pontosquentes ocasionados por sistema de

arrefecimentodefeituoso.- Depósitos de carbono em temperatura muito

alta (quase incandescentes), ocasionandopontosquentes. .- Válvulasoperando emtemperaturas maisele-

vadas do que a normal.- Detonação ou condições que levam a ela.

CORREÇÃO

- Instalar velas adequadas para o motor.- Verificar sistema de arrefecimento.

- Descarbonizar o topo dos pistões e o cabeçotesempre que possível.

- Regular periodicamente as válvulas do motorconforme prescrito pelo fabricante.

Page 9: Manual Técnico da Metal Leve

li

Fig.2.3

2.4-TRINCASNACABEÇA E NOSCUBOS DO PISTÃO

ASPECTO

-Trinca na cabeça do pistão.- Trinca na parte superior dos cubos.

CAUSAS

As trincas que se originam na cabeça dos pis-tões são consequências de tensões térmicasextremas. No caso em que as trincas evoluemna direção perpendicular ao eixo do pino, veri-ficou-se que em adição aos efeitos térmicosexistem tensões mecânicas, induzindo tensõesde tração ou de compressão na superfície dotopo.

As trincas que se originam na parte superior doscubos e evoluem em direção ao topo, numatendência de abrir o pistão ao meio, são decor-rentes da interação entre o cubo e o pino. Ocor-rem tensões elevadas, acima do valor reco-

mendável causadas pela compressão, pela de-formação do pino e pelo efeito de cunha queexerce na superfície do furo.

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CORREÇÃO

O recondicionamento do motor, a regulagem dosistema de injeção, bem como as condições deoperação do motor devem ser executadas den-tro das especificações estabelecidas pelo fabri-cante.

~~

Fig.2.5

- Válvula termostática bloqueada na posiçãoaberta elou inexistente.

CORREÇÃO

- Regular corretamente o carburador para queforneça a dosagem certa de ar e combustível.

- Verificar o funcionamento da válvula termos-tática.

- Recolocarválvula termostática no caso de suafalta.

- É aconselhável não solicitar o veiculo com omotor totalmente frio.

Fig.2.4

2.5 - FALHA POR FUNCIONAMENTO EMTEMPERATURA ABAIXO DA NORMAL 2.6 - EX~ESSO DE COMBUSTíVEL

INJETADO

ASPECTO

- Faixas de engripamento da cabeça à boca dopistão, geralmente na direção dos jatos de óleoDiesel, propagando-se posteriormente paraoutras regiões.

ASPECTO

- Paredes entre as canaletas de anéis destruí-das.

- Carbonização excessiva da zona de fogo e ca-naletas.

CAUSAS CAUSAS

A diluição da película de óleo lubrificante,exis-tente nasparedesdoscilindros,se dáa partirdoexcessode combustfvelinjetado,sejapordébitoda bomba injetora com valor acima doespecificado elou por pulverização incorreta(esguicho)dos bicos injetores.

- Carburador mal regulado (mistura excessiva-mente rica).

- Motorfuncionando abaixo da temperatura nor-mal.

t:1A partir do rompimento dessa película ocorrecontato metálico entre pistão e cilfndro, elevaçãosubstancial da temperatura devido ao atrito, comconsequente dilatação excessiva do pistão até oengripamento.

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Fig.2.6

CORREÇÃO

- Revisar periódicamente bomba e bicos injeto-res, conforme recomendado pelo fabricante.

2.7 - DANIFICAÇÃO DO TOPOPOR EROSÃO

ASPECTO

- Erosão da cabeça do pistão, devido a sobre-carga mecânica e desintegração térmica.

CAUSAS

- Excesso de combustível injetado por ciclo.- Injeção prematura (ponto adiantado).- Pulverização incorreta.- Falta de entanqueidade nos injetores.

CORREÇÃO

- Regular bomba e bicos injetores para obtercorreta injeção e pulverizaçãode óleo Diesel.

- Corrigir o ponto de injeção de combustfvel.

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Page 10: Manual Técnico da Metal Leve

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Fig.2.7

2.8 - INTERFERÊNCIA PISTÃO CONTRACABEÇOTE EIOU VÁLVULA

ASPECTO

- A cabeça do pistão apresenta-se deformadadevido a batidas contra o cabeçote e/ou válvu-las do motor.

CAUSAS

- Aumento do curso do pistão devido a afrouxa-mento de um parafuso da biela.

- O depósito de carvão de óleo que se forma nacabeça do pistão, torna-se maior do que a fol-

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ga provocando por isso impactos no cabeçotedo cilindro.

- Altura do bloco abaixo do especificado.- Variação do curso devido a retificação incorre-

ta dos colos do virabrequim.- Alteração do comprimento da biela.- Redução da altura do cabeçote sem o devido

ajuste na profundidade das sedes das válvu-las.

- Flutuação das válvulas.- Sincronismo incorreto do eixo comando de

válvulas.

2.9 - FRATURA DO PISTÃONA REGIÃO DOS CUBOS

ASPECTOS

- Trincas profundas na região dos furos para pi-no ou na parte inferior da sala podendo chegara fratura da mesma.

CAUSASNormalmenteessetipo defalha ocorredevido aproblemas de funcionamento com engri-pamento e travamento da cabeça do pistãoprovocados por:- folga de montagem pistão/cilindro inadequa-

da;- supersolicitação do motor ainda em fase de

amaciamento;- deficiência de refrigeração;- deficiência de lubrificação;- combustão anormal.

No momento em que o pistão engripado é arras-tado pelos demais, a saia é arrancada a partir dasecção média do furo para pino.

CORREÇÃO

- Verificar o sincronismo do eixo comando deválvulas.

- Verificar a medida da folga.- Verificar as posições demasiadamente avan-

çadas dos pistões nos cilindros em relação aotopo do bloco.

- Verificar a altura do topo do pistão em relaçãoa face do bloco.

- Na retificação dos colos manter o curso dentrodos valores especificados pelo fabricante.

- Verificar o comprimento das bielas.- Corrigir a profundidade das sedes das válvu-

las.

- Não exceder a rotação máxima especificadapelo fabricante.

- Verificar o sincronismo do eixo comando deválvulas.

- Regular o ponto de injeção.- Ajustar a bomba de acordo com as instruções

do fabricante.

CORREÇÃO- Observar as instruções do fabricante relativo à

folga de montagem pistão/cilindro.- Seguir as instruções do fabricante do motor re-

lativos ao amaciamento do mesmo.

- Verificar se os sistemas de refrigeração, de lu-brificação e de injeção funcionam corretamen-te.

--.--------. Fig.2.8 Fig.2.9

t:12.10 - TRINCAS NA BORDA DA CÃMARA

ASPECTO- Trincas originadas radialmente na borda da

câmara de combustão de pistões de motoresDiesel de injeção direta.

CAUSAS

- Uma injeção de combustível adiantada e/ouexcessiva podem levar solicitações térmicas emecânicas mais elevadas ao topo do pistão.

- A parte mais aquecida da câmara de combus-tão circundada pelas regiões menos aqueci-das, não podendo expandir-se como deveria,de acordo com o coeficiente de dilatação tér-mica e temperatura atingida, uma vez que nãoé possível comprimir o material, a única possi-bilidade é a dilatação do mesmo na direção dasuperfície livre.

- O limite de elasticidade do material do pistão,que é baixo, em altas temperaturas, é excedi-do, isto é, ocorre uma deformação plástica naforma de acúmulo de material, ou uma concen-tração na periferia da câmara.

- Quando o pistão se esfria até a sua tempera-tura ambiente, esta deformação persiste, cri-ando tensões de tração, que conduzem as trin-cas na borda da câmara.

CORREÇÃO- Regular o ponto de injeção.- Ajustar a bomba injetora de acordo com as

instruçõesdo fabricante.

Trinca,

.2.10.2

Page 11: Manual Técnico da Metal Leve

t:.12.11 TRINCAS NA SAIA DO PISTÃO

ASPECTO

I .rn alguns tipos de pistões a trinca na saia temInicio no furo da fenda existente na canaleta de

6100, e em outros, na fenda existente na saia.

CAUSASEste tipo de trinca é característico de super-solicitação do motor, e consequentemente, dopistão e geralmente ocorre, sempre do lado demaior pressão, pois a regiào mais solicitada é asala, que é submetida a esforços de flexãoexcessiva.

A trinca ou as trincas evoluem em direção aparte inferior (boca) da saia do pistão, chegandoa destacar a parte central da mesma.As irregularidades, que mais geralmente oca-sionam tal processo de supersolicitação domotor e pistão, são as seguintes:- aumento da relação de compressão acima dos

limites estabelecidos no projeto;- aumento da rotação do motor acima do valor

especificado pelo fabricante;- combustível não adequado para essa relação

de compressão;- montagem do pistão invertido;- folga excessiva pistão/cilindro.

CORREÇÃO- Manter a relação de compressão e a rotação

especificadas pelo fabricante.- Utilizar o combustível adequado para a rela-

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~ l ,Fig.2.11

l12

ção de compressão.- Observar a folga pistão/cilindro indicada pelo

fabricante.

- Observar as indicações de montagem existen-tes na cabeça do pistão.

2.12 - DEFORMAÇÃO DA PARTESUPERIOR DA CAMISA

ASPECTO

Arrancamento de material da zona de fogo dopistão.

CAUSAS

A deformação da parte superior da camisa temcomo consequência a danificação da zona defogo do pistão. As causas desse tipo dedesgaste do pistão podem ser:- Deformação da camisa por aperto irregular;

- Junta do cabeçote imprópria.

CORREÇÃO

- Efetuar a montagem da camisa e aperto do ca-beçote seguindo as especificações do fabri-cante.

- Utilizar junta do cabeçote de boa qualidade se-guindo as instruções do fabricante.

- Verificar as dimensões do alojamento do cola-rinho da camisa.

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Page 12: Manual Técnico da Metal Leve

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t:1FALHASPREMATURASEM BRONZINAS

INTRODUÇÃO

I odas8Speçasdeum motorpossuemumavida(ltII provista, sendo essa duração maior oumanor de acordocom a função específica a elaIItrlbulda. Peças muitosolicitadas têm uma du-ração menore,em consequência, prevê-sesuatroca antesdas outras. Cada umadelas porém,deve durar determinado tempo e isso constituisua vida útil prevista. Todavia, nem sempre apeça realmente mantém suas condições defuncionamentoduranteesse perrodo.Porvezesela se danifica antes do tempo, isto é, há umafalhaprematura.Afunçãodo bommecâniconãodeve se limitar apenas na troca da peça, mastambém em diagnosticar, como um médico, acausa dessa falha. Ele deve determinar o"porquê"do encurtamento da durabilidade pré-determinada.

Abaixo apresentamos as causas mais comunspara a falha prematura de br'onzinasna ordemde'sua maior incidencia. É importante lembrarque, na maioria das vezes afalha prematura sedeve a uma combinação de várias dessas cau-sas.

- Partículasestranhasnoóleo.- Montagemdefeituosa- Faltadealinhamento- Lubrificaçãoinsuficiente-Sobrecargcrmecânicae/ou térmica-Corrosão-Outros fatores

A função das bronzinas é,essencialmente, pro-teger e prolongar a vida dos elementos móveisde maior responsabilidade e custo, como o vi-rabrequim e o alojamento. Devea bronzina so-frer osdanos que, de outro modo, iriamalcançara outra peça.

Pode-seafirmarque, um mecânicosubstituindo

bronzina.Nessa condição, as bronzinas devem ter vidaconsideravelmentelonga.A maior evidênciade queotempo de vida útil dabronzina foi ultrapassada e o aparecimento deruidos no motor("rajadas")euma diminuiçãodapressão do óleo lubrificante.

simplesmente uma bronzina danificada no mo-tor, sem determinara causa dafalha prematura,na maioria das vezes submeterá a bronzina asmesmas causas, que foram responsáveis pelodano da peça anterior. Assim como o médiconãopodecurarumdoentesem antesdeterminara causa do mal, também o mecânico nao podecorrigir uma falha prematura da bronzina semantes descobrir qual a causa que a provocou.Neste manual,cada casoé analisado,paraumamelhor exposição didática, sob três ângulosdiferentes:

O desgaste normal é, comumente,

indicado por:-pequenaquantidadede riscosnasuperfíciedabronzina, provocados por partículas estranhasnão retidas pelo filtro; esses riscos não repre-sentam problemas, desde que a liga-base nãoseja atingida sendo que, com a operação con-tinua, o desaparecimento desses riscos aindapode ocorrer.

Breve descrição de uma bronzina que falhoudevido a uma causa especifica.

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ASPECTO -~

CAUSAS

Descrição do processo destruidor e fatorescapazes de acelerar o dano. 3 - FALHASPREMATURAS

DE BRONZINASPORMAUFUNCIONAMENTOCORREÇÃO

Cuidados que devem ser tomados, para corrigira falha prematura da bronzina.

3.1 - CORROSÃO

ASPECTO

OPERAÇÃO NORMAL,APARÊNCIA E DESGASTE A aparência tfpica da ocorrência de corrosão e

identificada pela formação de compostos escu-ros e pequenas cavidades ("pits") na superfícieda bronzina.A maior parcela de desgaste normal de uma

bronzina ocorre quando da partida do motor ouno início da operação, após o que o desgastecontinua em ritmo bastante reduzido. Se efe-

tuada uma manutenção preventiva adequada,apenas as partrculas de dimensões reduzidas,não retidas no filtro de óleo, estarão presentesno processo de abrasão da superfície da

CAUSAS

Corrosão é um ataque químico sobre a liga dasbronzinas por compostos existentes no lubrifi-cante. Tais compostos podem ser estranhos aosistema de lubrificação, como no caso de água

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15

t:1ou podem ser produzidos durante a operação,como resultado da oxidação do óleo lubrificante.A ação nociva que se desenvolve quando umabronzina opera em meio corrosivo pode oca-sionar a remoção direta de um ou mais elemen-tos de liga, ou a formação de frágeis óxidossobre a superfrcie de deslizamento.No primeiro caso, o metal atacado é removido damatriz, tornando-a frágil com respeito a ca-pacidade de carga, ocorrendo a fadiga.Igualmente uma peHcula frágil de óxido na su-perfície de deslizamento pode ser removida porfadiga, ou mesmo por erosão, dada a dificuldadedesta superfície de incrustar partículas estra-nhas.A indústria de óleos lubrificantes tem desen-

volvido aditivos que inibem a oxidação do óleopor um prolongado tempo de seviço, tornandoesse tipo de falha bastante minimizado, mas nãode todo eliminado. O calor gerado na operaçãoacelera o processo de oxidação, bem como aexposição ao ar, água ou outros materiaisestranhos no óleo, incluindo certos metais quepodem atuar como catalizadores. Outros fatorescontribuintes incluem passagem de gases parao cárter ("blow-by"), e a queima de combustfvelcontendo alto teor de enxofre, com a possibili-dade, inclusive, da formação de ácidos inorgâni-coso

CORREÇÃO

- Troca de óleo dentro do prazo especificado pe-lo seu fabricante.

- Caso seja observado que a corrosão tenha si-do provocada por passagem de gases para ocárter ("blow-by"), efetuar a troca dos anéis eretificar o motor se necessário.

Page 13: Manual Técnico da Metal Leve

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Fig.3.1.1

3.2 . FRAGILIDADE A QUENTE

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ASPECTO

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CAUSAS

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L~. Fig.3.1.2

Fig.3.1.3

Quando uma bronzina em operação se aqueceacima da temperatura de fusão do chumbo (3262C) ou estanho (2312 C) e está sujeita ao esforçode arraste considerável do atrito com o eixo, omaterial antifricção da mesma assume a con-dição de fragilidade a quente. Sob essa con-dição pode ocorrer uma movimentação do

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chumbo, separando-se do cobre, e a camadasuperficial perderá a aderência com a capa deaço provocando, consequentemente, o des-taque do material. A condição de fragilidade aquente é provocada por uma elevação exces-siva de calor em alguma área da bronzina. Ocalor excessivo pode ser devido à insuficiênciade folga radial, impurezas, deformação doscolos do virabrequim ou ainda desalinhamentodo bloco e/ou virabrequim.

CORREÇÕES

- Montar as bronzinas com a folga recomenda-da pelo fabricante.

. Na troca de óleo observar o máximo de limpe-za e na montagem do motor retirar todos osresíduos de usinagem e outras sujeiras exis-tentes.

- Antes da montagem de novas bronzinas fazeruma inspeção dimensional cuidadosa doscolos do virabrequim.

t:1- Verificar o alinhamento do bloco e do virabre-

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Fig. 3.2.2

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Page 14: Manual Técnico da Metal Leve

ti3.3. PADIGAGENERALIZADA

ASPECTO

Asuperfícieda bronzina apresenta áreas irregu-lures de onde se detacou o material antifricção.

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CAUSAS

Fig.3.3

Os danos por fadiga podem ser causados poresforço anormal e cíclico, ou seja, picos decarga (Fig. 3.3.1)

FADIGA

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~...~.. ~f .,' '.- -.. -'Fig.3.3.1

As fraturas por fadiga são iniciadas por cargasexcessivas, propagando-se perpendicular-mente à superfície da bronzina. Antes de al-cançar a linha de ligação entre a liga da bronzinae o material suporte (aço), a fratura muda dedireção propagando-se paralelamente à linha deligação.Essas fraturas podem chegar a se unir provo-cando o destacamento do material da bronzina.

Um dos tipos mais comuns de fadiga ocorre nasobrecamada de bronzinas trimetálicas, ondeas fraturas, após a penetração perpendicular,propagam-se paralelamente à barreira deníquel, ocasionando a remoção da mesma emáreas reduzidas. (Fig. 3.3.2)

Junto à interface. mudam de direçao epropagam-se paralelamente quando seencontram. Um pedaçode liga se destaca.

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Fig.3.3.2

CORREÇÃO

- Se a durabilidade da bronzina foi menor que aprevista, verificar as condições de tempera-tura e carga em que trabalhou o motor elimi-nando os defeitos que houver.

- Evitar sobrecargas operacionais do motor ob-servando as recomendações do fabricante.

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3.4-INSUFICIÊNCIADEÓLEONA BRONZINA

Fig.3.4.1

ASPECTO

Quando uma bronzina falha por insuficiência oudiluição do óleo lubrificante, sua superfície detrabalho pode tornar-se brilhante; (Fig. 3.4), nocaso de falta completa de lubrificação apresentadesgaste excessivo pelo arrastamento de mate-rial pelo eixo no contato da superfície de desli-zamento da bronzina com o colo do virabrequim.

CAUSAS

A insuficiência ou diluição do filme de óleo lubri-ficante entre a bronzina e o eixo, que ocasiona odesgaste da camada eletrodepositada é nor-malmente provocada por:- folga vertical insuficiente;

- diluição do óleo lubrificante;- motor trabalhando em marcha lenta por longosperíodos.Falta de óleo lubrificante, que ocasiona umcontato metal-metal da bronzina com o colo do

virabrequim, com desgaste excessivo pelo ar-rastamento do material antifricção é nor-malmente provocado por:- galerias de óleo parcialmente obstruídas;- escolha incorreta de submedida da bronzina;

- montagem invertida das bronzinas centrais(parte inferior no lugar da superior);

- mau funcionamento da bomba de óleo ou vál-

vula de alívio.

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Fig.3.4.2

INSUFICI~NCIA DE ÓLEO NA BRONZINA

~,-~ó~Eixo

Filme InsuficIente

Fig. 3.4

CORREÇÃO

- Verificarasdimensõesdos colos para a esco-lha correta das novas bronzinas;

- Retificar os colos de virabrequim, caso sejanecessário;

- Verificar o bom funcionamento da bomba de

óleo e da válvula de alívio; caso seja neces-sário, recondicioná-Ias ou trocá-Ias;

- Observar se os furos de óleo das bronzinasestão alinhados com os existentes no bloco domotor e nas bielas;

- Evitar o funcionamento do motor na marcha

lenta por períodos prolongados;- Verificar a diluição do óleo lubrificante por

combustível ou líquido de arrefecimento.-.

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Page 15: Manual Técnico da Metal Leve

tia,b nRosAo POR CAVITAÇÃO

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Fig.3.5.1

ASPECTO

Algumas regiões da superfície da bronzina fi-cam erodidas. Em algumas ocasiões a erosãopode atravessar todo o material da liga dabronzina e chegar até a capa de aço.

CAUSAS

A erosão por cavitação é um tipo de dano cau-sado pela explosão instantânea de bolhas devapor de óleo a baixa pressão na superfície daliga antifricção da bronzina. As cargas em umabronzina do motor flutuam rapidamente, tantoem intensidade como em direção, durante ociclo de trabalho do motor. Isso ocasiona mu-

danças rápidas na pressão hidrodinâmica dofilme de óleo na bronzina.

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Fig.3.5.2

A mudança de pressão é mais pronunciada acada tempo do motor, em que ocorre uma defor-mação relativamente grande entre a bronzina eo colo correspondente.A erosão da bronzina pode também ser causadapela alta velocidade do fluxo de óleo nos furos dovirabrequim e pela variação do fluxo em des-continuidades da superfície da mesma, comorebaixos, canais e cantos vivos.

A erosão por cavitação nas bronzinas, pode serdividida em quatro grupos principais:

a) Erosão por cavitação de sucção - ocorrepor trás do movimento do eixo.

b) Erosão por cavitação de descarga -ocorreà frente do movimento do eixo.

c) Erosão por cavitação de fluxo.d) Erosão por cavitação de impacto.

CORREÇÃO

- Usar óleo lubrificante com viscosidade reco-

mendada para o motor.- Verificar a pressão do óleo.- Evitar contaminação do óleo lubrificante.- Verificar a folga de montagem.

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4 - FALHAS PREMATURASDE BRONZINAS POR ERRONA MONTAGEM

4.1 - FOLGA AXIAL (LONGITUDINAL)INSUFICIENTE

ASPECTO

Desgaste excessivo na lateral do flange e numaregião da superfície interna da bronzina, no ladode maior carga axial enquanto que o outro ladoencontra-se com aspecto normal de funcio-namento. Nas áreas do desgaste há fusão edesprendimento da liga antifricção.

CAUSAS

Uma folga insuficiente provocada por mon-tagem incorreta ou por colocação incorreta dodisco e platô, que forçam o virabrequim contra oflange da bronzina a tal ponto que, pelo atrito

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Fi[1.4.1.1

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gerado e pela falta da formação do filme de óleohá uma elevação de temperatura a níveis ondeo chumbo presente na liga se separa do cobre,com consequente danificação total nessasáreas.

CORREÇÃO

- Obedecer a folga de montagem especificadapelo fabricante.

- Verificar a colocação correta dos elementosde lig~ção entre o motor e câmbio.

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Page 16: Manual Técnico da Metal Leve

t:14.2 -IMPUREZAS SÓLIDAS

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ASPECTO

Partículas estranhas ficam impregnadas na ligaantifricção, provocando deslocamento do mate-rial. Pode-se encontrar também riscos na su-perfície da bronzina.

CAUSASPoeira, sujeira, abrasivos ou partículas metáli-cas, presentes no óleo, incrustam-se na su-perfície da bronzina, deslocando a liga anti-fricção. As saliências, da liga ou da partícula,podem tocar no eixo criando pontos de atritolocalizados e provocando o rompimento do filmede óleo (Fig. 4.2).As impurezas podem provir da limpeza incorretado motor antes ou durante a montagem. Podeocorrer também falha de funcionamento pelodesgaste de partes metálicas.

CORREÇÃO- Instalar novas bronzinas, seguindo cuidado-

samente as instruções de limpeza recomen-dadas.

- Retificar o eixo, caso seja necessário.- Recomendar que o operador troque o óleo e o

respectivo filtro, periodicamente, nos interva-los recomendados pelo fabricante do motor emantenha limpo o filtro de ar e o respiro docárter.

4.3 - SUJEIRA NO ALOJAMENTO

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Fia. 4.2.2

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ASPECTO

Área localizada de desgaste na superfície daliga, correspondendo a uma marca provocadapela presença de partícula estranha nas costasda bronzina.

Fia.4.2.3 CAUSAS

IMPUREZAS SÓLIDAS

Partículas entre o alojamento e a bronzina im-pedem o contato adequado e dificultam o fluxode calor. O aquecimento e as cargas localizadasprovocam a fadiga nessa área e o material sedestaca (Fig. 4.3).

CORREÇÃO

Llga.Antl Fricçao Capa Sujeira

- Limpar cuidadosamente o alojamento, retiran-do todas as rebarbas, sujeiras ou partículassólidas, antes de instalar novas bronzinas.

- Examinar o estado dos colos e retificar caso

seja necessário.

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SUJEIRA NO ALOJAMENTO

Partfcula

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Fig.4.3.1

Fig.4.3.2

Alojamento

Vista Frontal Vista Lateral

Fig. 4.3

Page 17: Manual Técnico da Metal Leve

t:14.4 - ALOJAMENTO OVALlZADO

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ASPECTO

Áreas de desgaste excessivo, próximas as lin-has de partição da bronzina.

CAUSAS

As flexões da biela devido as cargas alternadaspodem produzir a ovalização do alojamento. As

, bronzinas tendem a adquirir essa forma, resul-tando dai uma superfície intema não cilíndrica.A folga próxima da linha de partição, pela defor-mação do alojamento fica muito reduzida, po-dendo haver contato metálico da liga antifricçãocom o colo do eixo (Fig 4.4).

CORREÇÃO

- Examinar a circularidade do alojamento dabronzina e se estiver fora das especificações,recondicionar o mesmo ou trocar a biela.

- Examinar o colo do eixo, retificando caso sejanecessário.

4.5 - ALTURA DE ENCOSTO INSUFICIENTE

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ASPECTO

Áreas brilhantes (polidas) são visíveis nascostas da bronzina,e emalgunscasos, tambémna superfície de partição.

CAUSAS

Fig.4A, 1o aperto insuficiente nao permite que se estabe-leça a pressão radial que retém a bronzina noalojamento.O contato é inadequado, a condução do calor édificultada e ao mesmo tempo o atrito adicionalprovocado pela pulsação da bronzina aumentao calor gerado (Fig. 4.5). As causas para umaaltura de encosto ser insuficiente são:

- limagem na superfície de partição da bronzina;- capa afastada por sujeira ou rebarba na su-

perfície de partição;- torque insuficiente;- parafuso encostando no fundo de um furo não

passante;- alojamento da bronzina com o diâmetro acima

do especificado.

ALOJAMENTO OVALlZADO

CORREÇÃO

- Limpar as superfícies de partição, antes deapertar os parafusos.

- Examinar as dimensões e o estado dos alo-

jamentos, recondicionando-os caso seja ne-cessário.

- Aplicar no aperto dos parafusos ou porcas otorque recomendado pelo fabricante.Fig.4A

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ALTURA DE ENCOSTOINSUFICIENTE

Fig.4.5

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Page 18: Manual Técnico da Metal Leve

t:14.6 - ALTURA DE ENCOSTO EXCESSIVA

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t:14.7 - BIELA EMPENADA OU TORCIDA

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ASPECTO

Áreas de desgaste excessivo junto a linha departição, em uma das bronzinas ou em ambas.

CAUSAS

Quando se coloca a bronzina no alojamento, elafica saliente na linha de partição (altura de en-costo). Ao se apertar os parafusos da capa, asbronzinas serào forçadas contra o alojamento,garantindo um bom contato.Existindo o excesso de altura de encosto, a

força radial que se desenvolve, pode provocar aflambagem da bronzina, próximo a linha de par-tição (Fig. 4.6).São causas comuns:

- superfície de partição do alojamento usinada.- torque excessivo (aperto).

CORREÇÃO

- Se tiver sido usinada a superfície de partiçãoda capa, do bloco ou da biela, reusinar o alo-jamento para se obter uma circularidade per-feita.

- Verificar, com o emprego de Azul da Prússiaou com outro processo adequado (súbito,etc.), se a ovalização está dentro dos valorespermitidos, depois de ter dado o aperto corretonos parafusos da capa, com a chave de tor-que.

- Aplicar no aperto dos parafusos ou porcas, otorque recomendado pelo fabricante.

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Fig.4.7.1

ASPECTO BIELA EMPENADA

ALTURA DE ENCOSTO EXCESSIVAÁreas de desgaste excessivo nos lados diago-nalmente opostos de cada bronzina. Atrito

CAUSAS

Numa biela empenada ou com torção, osalojamentos estão desalinhados originandoáreas de elevadas pressões e até contato metal-metal entre a bronzina e o colo do virabrequim.O empenamento da biela pode ocorrer por intro-dução forçada do pino, aperto dos parafusosdas capas com a biela fixada incorretamente namorsa ou por calço hidráulico (Fig 4.7).

Áreas dePressão Excessiva

CORREÇÃO

- Examinar'a biela, e caso seja necessáriosubstituí-Ia.

- Evitar esforços de torção na biela.Fig.4.7Altura de Encosto Excessiva Fig.4.6

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Page 19: Manual Técnico da Metal Leve

t:.14.8 -CAPA DESLOCADA

ASPECTO

Áreas de desgaste excessivo nos lados diame-tralmente opostos de cada bronzina próximo alinha de partição.

CAUSAS

A capa do mancal foi deslocada forçando umlado de cada bronzina contra o eixo(Fig 4.8).Isso pode acontecer devido às causas seguin-tes:

- Uso de chave inadequada, para aperto dos pa-rafusos.

- Inversão da capa.- Furos ou pinos ou outros sistemas de centrali-

zação das capas alterados.

CORREÇÃO

- E!?colher a chave adequada e apertar alterna-damente os parafusos para perfeito assenta-mento da capa.

CAPA DESLOCADA

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- Certificar-se que a posição da capa é correta.- Verificar se o sistema de centragem das capas

não está alterado ou danificado. e substitui-Iocaso seja necessário.

4.9 - VIRABREQUIM DEFORMADO

Fig.4.8.1ASPECTO

Uma faixa de desgaste bem definida pode serobservada no conjunto de bronzinas centraissuperiores ou no conjunto das inferiores.O grau de desgaste varia de bronzina parabronzina, mas geralmente na do meio ele é bemmais acentuado.

CAUSAS

O virabrequim deformado submete as bronzinascentrais a cargas excessivas, sendo as pres-sões máximas obtidas nos pontos de maior

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Fig.4.9.1

distorção.Nestes pontos, a folga também se reduz, e podehaver contato metal-metal entre a bronzina e o

colo do virabrequim (FigA.9).O virabrequim pode se deformar devido amanuseio inadequado, armazenagem incorretaou condições operacionais extremas.

CORREÇÃO- Verificar se o eixo está deformado através de

um processo adequado.- Desempenarovirabrequim.

VIRABREQUIM DEFORMADO

Interferência de Chave Fig. 4.8

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Linha de Centro do BlocoFig. 4.9

Page 20: Manual Técnico da Metal Leve

t:14.10 - BLOCO DEFORMADO

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Uma faixa de desgaste bem definida pode serobservada no conjunto de bronzinas centraissuperiores ou no conjunto das inferiores.

O grau de desgaste varia de bronzina parabronzina, mas geralmente na do meio ele é bemmais acentuado.

CAUSAS

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O aquecimento e o resfriamento brusco do

motor é uma das causas da distorção dos blocosquando ele opera sem válvula termostática. Adeformação do bloco pode também ser causada

4.11 - COLOS NÃO CILiNDRICOS

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Fig. 4. 11. 1

ASPECTO

por:- Condições desfavoráveis de uso (por exem-

plo, sobrecarga operacional do motor).- Procedimentos de aperto incorreto dos para-

fusos do cabeçote (Fig. 4.1 O).

Faixa de desgaste desigual na bronzina. Deacordo com as regiões que ficam submetidas amaiores pressões, distinguem-se três aspectosprincipais que correspondem respectivamente,aos defeitos de forma dos colos ilustrados (Fig.4.11, A,S e C).

CAUSAS

CORREÇÃO Colos nao cilindricos impõem uma distribuiçãoirregular de cargas na superfície da bronzinagerando em certas áreas maior quantidade decalor e acelerando o desgaste. As folgaspoderão tornar-se insuficientes e haver contato

- Determinar a existência de deformação atra-

vés de um processo adequado.- Realinhar (mandrilar) os alojamentos.- Instalar válvula termostática.

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13

metal-metal entre a bronzina e o colo do virabre-

quim.Em outros casos as folgas serão excessivas.Os perfís cônico, côncavo ou convexo (barril)dos colos do virabrequim e ainda a conicidadedo alojamento da bronzina na biela são sempredevidos a retificação incorreta.

COLOS NAo CILINDRICOS

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Fig.4.11.2

CORREÇÃO

- Retificarcorretamente os colos e os alojamen-tos.

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BLOCO DEFORMADO

Fig.4.11

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Page 21: Manual Técnico da Metal Leve

~ l14.12 -RAIO DE CONCORDÂNCIA

INCORRETO5 - MONTAGEM INCORRETA

POR FALTA DE ATENÇÃOse sofrerem alterações de seu projeto. A monotagem incorreta quase sempre provoca urnnfalha prematura da bronzina.As figuras abaixo mostram os erros maiscomuns de montagem.

ASPECTO As bronzinas não funcionarão adequadamentese não forem montadas de maneira correta ou

Áreas de desgaste excessivo ao longo dassuperffcies lateraisda bronzina. BIELA ASSIMÉTICA BRONZINAS TROCADAS

Raios de concordância dos colos incorretosocasionandoocontato metal-metalaolongodassuperfícies laterais da bronzina (Fig. 4.12).Isso leva a um desgaste excessivo e a umafadiga prematura localizada.

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CAUSAS

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CORREÇÂO I- Retificar os colos, tomando o cuidado de exe-

cutar os raios com a curvatura correta.

- Não deixar canto vivo que enfraquecerá o eixopela concentração de tensões em área jámuito solicitada.

Correta Incorreta

Fig.4. 12.1

CAPAS INVERTIDAS OU TROCADASRESSALTOS DE CENTRAGEM

NÃO COINCIDENTES

RAIO DE CONCORDÃNCIA INCORRETO

Raios IncorretosCALÇOS IMPRÓPRIOS

FURO DE ÓLEO NÃO ALINHADO

Fig.4.12

Furo de Óleo(Bloco)

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Page 22: Manual Técnico da Metal Leve

~FALHASPREMATURASEM BUCHAS

6.1 - FOLGA DE MONTAINCORRETA

ASPECTO

A superfície externa da bucha apresenta riscoscircunferenciais profundos.

CAUSAS

Montagem do eixo na bucha com folga diametralinsuficiente, fazendo com que o eixo fique"agarrado" na bucha provocando a rotaçãodesta no alojamento.

CORREÇÃO

Utilizar a folga de montagem especificada pelofabricante do motor.

Fig.6.1

liTABELA DE CONVERSÃO DE APERTOS (TORQUE)

6.2. ALOJAMENTO DEFORMADO

ASPECTO

Asuperfícieexterna da bucha apresenta áreasde pouco contato com o alojamento.

CAUSAS

o alojamento não sendo perfeitamente circulardiminui a área de contato bucha com oalojamento não permitindo perfeita dissipaçãodo calor gerado.

CORREÇÃO

Verificar a circularidade do alojamento antes damontagem de uma nova buchaNo caso de alojamento muito deformado, reti-ficá-Io e utilizar uma bucha com sobremedidaexterna.

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1 ft.-Ibs.= 0,138255 mkgf. 1 mkgf.= 7,2330 ft.lbs.1mkgf. = 10 mN (Metronewton)

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Fig.6.2A publicação e reprodução deste manual no todo ou em partes, sem autorização escrita da MetalLeve S.A. Indústria e Comércio, é expressamente proibida.

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3 21,70 3 0,4118 33 238,69 33 4,5624 68 491,84 68 9,4013

4 28,93 4 . 0,5530 34 245,92 34 4,7007 69 499,08 69 9,53965 36,17 5 0,6913 35 253,16 35 4,8384 70 506,31 70 9,6778

6 43,40 6 0,8295 36 260,39 36 4,9772 71 513,54 71 9,8161

7 50,63 7 0,9678 37 267,62 37 5,1154 72 520,78 72 9,9544

8 57,86 8 1,1060 38 274,85 38 5,2537 73 528,01 73 10,09269 65,10 9 1,2443 39 282,09 39 5,3919 74 535,24 74 10,2309

10 72,33 10 1,3825 40 289,32 40 5,5302 75 542,48 75 10,369111 79,56 11 1,5208 41 296,55 41 5,6685 76 549,71 76 10,5074

12 86,80 12 1,6591 42 303,79 42 5,8067 77 556,94 77 10,6456

13 94,03 13 1,7973 43 311,02 43 5,9450 78 564,17 78 10,7839

14 101,26 14 1,9356 44 318,25 44 6,0832 79 571,40 79 10,9221

15 108,50 15 2,0738 45 235,49 45 6,2215 80 578,64 80 11,060416 115,73 16 2,2121 46 332,72 46 6,3597 81 585,87 81 11,1987

17 122,96 17 2,3503 47 339,95 47 6,4980 82 593,11 82 11,3369

18 130,14 18 2,4886 48 347,18 48 6,6362 83 600,34 83 11,4752

19 137,43 19 2,6268 49 354,42 49 6,7745 84 607,57 84 11,6134

20 144,66 20 2,7651 50 361,55 50 6,9128 85 614,81 85 11,751721 151,89 21 2,9034 51 368,88 51 7,0510 86 622,04 86 11,889922 159,13 22 3,0418 52 376,12 52 7,1893 87 629,50 87 12,0282

23 166,36 23 3,1799 53 383,35 53 7,3275 88 636,50 88 12,1664

24 173,59 24 3,3181 54 390,58 54 7,4658 89 643,74 89 12,3047

25 180,83 25 3,4564 55 397,82 55 7,6040 90 650,97 90 12,4429

26 188,06 26 3,5946 56 405,05 56 7,7423 91 658,20 91 12,581227 195,29 27 3,7329 57 412,28 57 7,8805 92 665,44 92 12,719528 202,52 28 3,8711 58 419,51 58 8,0188 93 672,67 93 12,8577

,?9 209,76 29 4,0094 59 426,75 59 8,1570 94 679,90 94 12,9960

30 216,99 30 4,1476 60 433,98 60 8,2953 95 687,14 95 13,134261 441,21 61 8,4336 96 694,37 96 13,272562 448,45 62 8,5718 97 701,60 97 13,410763 455,68 63 8,7101 98 708,83 98 13,549064 469,91 64 8,8483 99 716,07 99 13,687265 470,15 65 8,9866 00 723,30 00 13,8255

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