Top Banner

of 37

Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

Apr 12, 2018

Download

Documents

brunosimpsom
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    1/37

    1

    Magda Gertrudes Schmidt

    GEOMETRIA PLANA COM AUXILIO DO SOFTWARE RGUA E

    COMPASSO

    Santa Maria, RS2008

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    2/37

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    3/37

    3

    Magda Gertrudes Schmidt

    GEOMETRIA PLANA COM AUXILIO DO SOFTWARERGUA E

    COMPASSO

    Trabalho Final de Graduao apresentado ao Curso de Matemtica rea deCincias Naturais e Tecnolgicas, do Centro Universitrio Franciscano, comorequisito parcial para obteno do grau de Licenciado em Matemtica.

    _________________________________________

    Leila Brondani Pincolini Orientadora (Unifra)

    _________________________________________

    Ana Maria Beltrame (Unifra)

    _________________________________________

    Ana Maria Coden Silva (Unifra)

    Aprovado em ......... de ................................. de

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    4/37

    4

    RESUMO

    Atualmente, o mundo est cada vez mais repleto de novas tecnologias, mas no

    ensino mundial, ainda se encontram escolas que no dispem desses artifcios.

    Com isso, procura-se por meio dessa pesquisa mostrar como ensinar a matemtica,

    como ela pode ser prtica se trabalhada de uma maneira mais ampla. Deve-se

    instigar o aluno a buscar novas tecnologias de ensino, pois, muitas vezes, a

    matemtica vista de forma descritiva, e no como uma metodologia para a

    construo do conhecimento matemtico. Tendo como base a aplicao da

    Geometria Euclidiana, um software inovador que oferecido gratuitamente para

    trabalhar a matemtica, o Rgua e Compasso, prtico para a construo de figuras

    geomtricas, pois ao realizar as atividades, o aluno constri seu prprio

    conhecimento. Nesse trabalho, estudou-se a histria da geometria, seus conceitos,

    axiomas, teoremas, corolrios e propriedades. Para isso, desenvolveram-se

    atividades por meio de construes geomtricas aplicadas ao software.

    Palavras-chave:software rgua e compasso, construes geomtricas.

    ABSTRACT

    At present, the world is becoming a place full of technology, but in the educational

    system, it is also possible to find some schools that do not make use of these

    artifices. With this, it looks by this research to show how to teach the Mathematics,

    how it can be practice if it worked in an ampler way. It must instigate the pupil to

    look for new education technologies, because, many times, the Mathematics is

    treated only by the descriptive form, and not as a methodology for the constructionof the mathematical knowledge. Having as base of the application of Euclidean

    Geometry, innovated software that is offered gratuitously to work the Mathematics,

    the Ruler and Compass, practical for the construction of geometric figures. By

    carrying out the activities, the pupil constructs his own knowledge. In this work, it

    was analyzed the geometrys history through its concept, theorems, corollaries and

    properties. For this purpose, it was developed some activities due to applied

    geometric figures to the software.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    5/37

    5

    Keywords: Software Ruler and Compass, Constructions Geometric.

    SUMRIO

    1. INTRODUO ......................................................................................................... 6

    2.REFERENCIAL TERICO.........................................................................................6

    2.1 HISTRIA DA GEOMETRIA..................................................................................7

    2.2. A GEOMETRIA EM SALA DE AULA .................................................................7

    3. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................9

    3.1. RGUA E COMPASSO...........................................................................................9

    3.2. O PONTO, RETA E PLANO...................................................................................11

    3.3. NGULOS...............................................................................................................153.4 TRINGULOS CONGRUENTES...........................................................................20

    3.5. O TEOREMA DO NGULO EXTERNO E SUAS CONSEQENCIAS.............23

    3.6. AXIOMAS DAS PARALELAS.............................................................................. 26

    3.7. SEMELHANA DE TRINGULOS......................................................................33

    4. CONCLUSO ............................................................................................................36

    5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................................................37

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    6/37

    6

    1. INTRODUO

    A informtica est cada vez mais presente no cotidiano dos professores ealunos. O uso das novas tecnologias trs significativas contribuies para se

    repensar o processo de ensino-aprendizagem da Matemtica medida que

    auxiliam na construo do conhecimento do aluno.

    Tendo em vista nesta necessidade foi realizada uma pesquisa bibliogrfica

    para trabalharmos e aplicarmos a geometria euclidiana em sala de aula atravs do

    softwareRgua e Compasso.

    Com isso, procuramos despertar no aluno um interesse e o gostar da

    matemtica de modo que a aprendizagem acontea. Alm disso, o software que o

    aluno visualize as figuras geomtricas, como se realizou a construo, passo-a-

    passo seguindo as regras da geometria.

    Dentro desse amplo espao que a informtica oferece, destacamos os

    softwares educativos que se tornam responsveis pelo processo de ensino-

    aprendizagem. Dos diversos softwares dispostos na rede, escolhemos o Rgua e

    Compasso, porque est disponvel gratuitamente na rede, e portanto de fcil

    acesso aosprofessores e alunos e possibilita vrias atividades.

    Neste trabalho desenvolvemos algumas atividades relacionadas s

    construes geomtricas, com auxlio do software Rgua e Compasso, para o

    ensino da geometria plana e Euclides o grande idealizador dessa geometria.

    2. REFERENCIAL TERICO

    2.1 HISTRIA DA GEOMETRIA

    A histria da geometria constitui como um de seus tpicos as construes

    geomtricas. Seu grande idealizador Euclides elaborou os Elementos, compostos por

    definies e proposies.

    Para Euclides, o devido reconhecimento pelo seu notvel trabalho sobre

    matemtica elementar (aritmtica, geometria e lgebra geomtrica) desenvolvido

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    7/37

    7

    numa seqncia lgica postulacional contido em treze livros Bblia. O rigor

    matemtico euclidiano transformou Os Elementos em uma obra incontestvel por

    toda a idade mdia e moderna. Somente em 1829, Lobachewsky, publica um artigo

    questionando a validade da definio de retas paralelas contida no Livro I postulado

    V de Os Elementos, surge ento a geometria no-euclidiana.

    Segundo o historiador grego Herdoto (sc. V a.C.), a geometria (geo-terra e

    metron-medida) nasceu provavelmente no antigo Egito. Aristteles (384-322 a.C.,

    aprox.) achava que a existncia no Egito de uma classe sacerdotal que tinha

    conduzido ao estudo da geometria. No podemos contestar com segurana nem

    Herdoto nem Aristteles, quanto motivao que produziu a geometria, mas claro

    que muitas outras civilizaes antigas possuam conhecimentos de natureza

    geomtrica, da Babilnia China, passando pelas civilizaes Hindus.

    2.2 A GEOMETRIA EM SALA DE AULA

    Hoje a geometria apresentada por Euclides chamada de geometria

    euclidiana para podermos distinguir das outras geometrias, como a plana, analtica,

    que foram descobertas no sculo XIX.

    Geometria vem da origem dos gregos que se trata da medida (metria) da terra

    (Geo). A Geometria estudada na matemtica, e nesta estudamos as figuras

    geomtricas e as caractersticas de cada uma delas.

    A geometria um ramo da matemtica que estuda as formas, planas e

    espaciais, com as suas propriedades. A geometria est apoiada sobre alguns axiomas,

    postulados, definies, teorema e corolrios. Sendo que essas afirmaes e definies

    so usadas para demonstrar a validade de cada teorema. A geometria permite-nos o

    uso dos conceitos elementares para construir outros objetos mais complexos como:

    pontos espaciais, retas espaciais, planos dos mais variados tipos, ngulos, mdias,centros de gravidade de objetos, etc.

    Segundo BARBOSA (2005),a geometria como qualquer sistema dedutivo,

    muito parecida com um jogo: partimos com um certo conjunto de elementos (pontos,

    retas, planos) e necessrio aceitar algumas regras bsicas que dizem respeito as

    relaes que satisfazem estes elementos, as quais so chamadas de axiomas. J

    ouvimos falar em um ponto, uma reta, um plano. J observamos estes trs em algum

    lugar no espao? Por exemplo, quando olhamos para o cu, as estrelas do idia deum ponto.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    8/37

    8

    Quando olhamos para o sol temos uma idia de reta. E ao avistarmos um lago

    ou um mar, percebemos que temos a idia de um plano. De acordo com os PCNs o

    trabalho com espao e forma pressupe que o professor de Matemtica explore

    situaes em que sejam necessrias algumas construes geomtricas com rgua e

    compasso, como visualizao e aplicao de propriedades das figuras, alm da

    construo de outras relaes. A utilizao de papel quadriculado ou milimetrado,

    alm de instrumentos como transferidor e compasso e ou softwares facilitam a

    aprendizagem do aluno.

    Conforme BORBA e PENTEADO (2003), a informtica um tema de

    grande discusso que busca sua contnua insero no ensino da Matemtica. Porm,

    aliar recursos computacionais a contedos matemticos requer preparao e

    investigao na escolha de softwares adequados e viveis que possam auxiliar no

    exerccio desta prtica, possibilitando tanto aos alunos, como aos professores o

    aprimoramento de seus conhecimentos.

    Ao analisarmos o uso da Informtica em educao, em particular, na

    Educao Matemtica, significa no apenas desenvolver um estudo sobre a realidade

    especfica representada pelo contexto onde se pretende introduzir o uso de novas

    tecnologias em atividades de ensino, mas, sobretudo identificar grandes temas a

    partir dos quais possvel extrair importantes elementos para a compreenso da

    complexa relao que envolve Informtica e a Educao Matemtica.

    Portanto, uma das questes mais polmicas que surge destacar neste trabalho

    como professores, que durante o curso de formao no tiveram nenhuma

    experincia com computador e pouco o utilizam em suas atividades, compreendem a

    importncia deste computador no desenvolvimento de seu trabalho e orientam na

    escolha responsvel de seu uso.

    Com isso, foi proposto neste trabalho mostrar um software de matemtica, o

    Rgua e Compasso, que nos mostra como construmos as figuras atravs de todos os

    passos para chegar a figura desejada, e atravs destas verificar axiomas e

    propriedades.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    9/37

    9

    3. DESENVOLVIMENTO

    Inicialmente falamos um pouco sobre o software Rgua e Compasso e suas

    potencialidades, posteriormente sero desenvolvidos os conceitos e propriedades da

    geometria com ilustraes e verificaes feitas atravs de construes no softwarergua e compasso, dessas construes sero omitidos os passo, visto que eles so

    elementares.

    3.1 RGUA E COMPASSO

    O software C.a.R. uma abreviao de Compass and Ruler que significa

    Compasso e Rgua, desenvolvido pelo professor Ren Grothmann da Universidade

    Catlica de Berlim, na Alemanha. O C.a.R. est escrito na linguagem Java, temcdigo aberto e roda em qualquer plataforma Microsoft Windows, Linux,

    Macintosh.

    Diferentemente do que ocorre com a rgua e compasso tradicionais, as

    construes feitas com o software Rgua e Compasso so dinmicas e iterativas,

    tornando o programa um timo laboratrio de aprendizagem de geometria. O aluno

    ou professor, pode testar suas conjecturas atravs de exemplos e contra-exemplos

    que os mesmos podem criar.

    Depois de feitas as construes tais como pontos, retas e crculos, esses

    elementos podem ser deslocados na tela sem alterar as relaes geomtricas

    previamente estabelecidas (pertinncia, paralelismo, etc.), permitindo assim que o

    aluno (ou o professor), ao invs de gastar o seu tempo com detalhes de construo

    repetitivos, se concentre na associao existente entre os objetos.

    As construes podem ser realizadas apenas com cliques no boto esquerdo

    do mouse. Aps o primeiro clique, o objeto a ser construdo constantemente

    exibido at que se decida onde coloc-lo. O programa possui recursos de animao

    (incluindo a produo de traos de pontos mveis).

    O programa tem quatro reas principais: menu principal, barra de

    ferramentas, rea de trabalho e rea de dicas e ajuda. A interface dele de simples

    manipulao e pode ser vista na figura 1.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    10/37

    1

    Fig. 1 Interface do Software Rgua e Compasso

    Alguns comandos que sero utilizados para a realizao das atividades que

    esto dispostos na barra de ferramentas so:

    1. Ponto - 7. Ocultar objeto -

    2. Segmento - 8. ngulos -

    3. Semi Reta - 9. Mover Ponto -

    4. Perpendicular - 10. Compasso -

    5. Reta - 11. Ponto Mdio -

    6. Reta Paralela -

    3.2. O PONTO, A RETA E O PLANO

    Na geometria pontos, retas e planos so aceitos sem definio, por essa razo

    so denominados conceitos primitivos. Pontos so denotados por letras maisculas,

    retas por letras minsculas e planos por letras gregas, como na figura 2.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    11/37

    1

    Fig. 2 Ponto, reta e plano

    Definio 1: Trs ou mais pontos pertencentes a uma mesma reta so denominados

    colineares.

    3.2.1 POSIES RELATIVAS DE DUAS RETAS

    Definio 2: Retas paralelas so retas que no tm ponto em comum e esto nomesmo plano, observe a figura 3.

    Notao:s//t

    Fig. 3 Retas paralelas

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    12/37

    1

    Definio 3: Retas concorrentes so retas que se cruzam, ou seja, retas que tm

    apenas um ponto comum, veja figura 4.

    Notao: u x t

    .

    Fig. 4 Retas concorrentes

    Definio 4: Duas retas so coincidentes quando em um plano elas possuem todos os

    pontos em comum.

    Notao: m t

    Fig. 5 Retas coincidentes

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    13/37

    1

    Definio 5: Dados dois pontos A e B, o segmento de reta definido pelos pontos A e

    B, o conjunto formado pelos pontos A e B e por todos os pontos que esto entre A

    e B.

    Definio 6:Dois segmentos de reta so consecutivos quando possuem um extremo

    em comum, veja figura 6.

    Fig. 6 Segmentos consecutivos

    Definio 7: Dois segmentos so colineares quando eles esto sobre uma mesmareta.

    Fig. 7 Segmentos colineares

    Definio 8: Dois segmentos de reta soadjacentes quando tm apenas um pontoem comum e esto na mesma reta, ou seja, so consecutivos e colineares ao mesmo

    tempo.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    14/37

    1

    Fig. 8 Segmentos adjacentes

    Definio 9: Semi reta com origem A passando pelo ponto B, o conjunto formado

    pelo segmento AB e por todos os pontos C, tais que B est entre A e C.

    Fig. 9 Semi reta

    3.2.2 MEDIDA DE UM SEGMENTO DE RETA

    Realizar a medida de um segmento de uma reta deve-se medir o seu

    comprimento. Ou seja, realizar a comparao de um segmento com o outro, tomando

    uma unidade de medida, onde u ser a unidade de medida.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    15/37

    1

    Fig. 10 Medida de um segmento (u)

    Os pontos de uma reta podem ser sempre colocados em correspondncia

    biunvoca com os nmeros reais, de modo que a diferena entre estes nmeros mea

    a distncia entre os pontos correspondentes. Ao estabelecer a correspondnciabiunvoca entre os nmeros reais e os pontos da reta, a prpria reta torna-se como

    que uma rgua infinita que pode ser usada para medir o comprimento de segmentos

    nela contidos.

    Usando o software para efetuar a medida de um segmento, clica-se com o

    boto esquerdo do mouse sobre o segmento, aparecer a janela, veja figura 11,

    contendo a medida do segmento. Para que ela fique visvel no segmento, figura 11,

    deve-se clicar no boto e posteriormente no boto .

    Fig. 11 Medida de um segmento

    Fig. 12 Segmento com correspondente medida

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    16/37

    1

    3.3 NGULOS

    Definio 10: Chamamos de ngulo a figura formada por duas semi-retas com a

    mesma origem, veja figura 13, as semi retas so chamadas de lados do ngulo e a

    origem comum, de vrtice do ngulo. Na figura 13, utilizou a opo semi-reta para

    construir o ngulo BOA .

    Fig. 13 ngulo

    3.3.1 MEDIDA DE UM NGULO

    Determinar a medida de um ngulo medir a abertura entre seus lados.

    Fig. 14 Medida de um ngulo

    Um instrumento para medir ngulos o transferidor. Um transferidor

    dividido em 360 partes iguais, cada uma denominada grau.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    17/37

    1

    Fig. 15 Transferidor 360 partes Fig. 16 Transferidor de 180partes

    Para realizar a medida de um ngulo, devemos centrar o transferidor

    coincidindo com o vrtice do ngulo de forma que a marca 0 esteja sobre um dos

    lados desse ngulo.

    Todo ngulo tem uma medida maior ou igual a zero. A medida de ngulo

    zero se e somente se ele constitudo por duas semi retas coincidentes.

    Usando o software para medir um ngulo, efetua-se o mesmo procedimento

    para medida de um segmento, neste caso na janela, figura 14, aparecer a medida do

    ngulo.

    3.3.2 CLASSIFICAO DOS NGULOS

    Os ngulos podem ser classificados de acordo com a abertura entre seus lados.

    Definio 11:Um ngulo reto um ngulo cuja medida exatamente 90 (ou /2

    radianos). Assim os seus lados esto localizados sobre retas perpendiculares.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    18/37

    1

    Fig. 17 ngulo Reto

    Definio 12: ngulo agudo o ngulo cuja medida maior do que 0 (ou 0

    radianos) e menor do que 90 (ou /2 radianos).

    Fig. 18 ngulo Agudo

    Definio 13: ngulo obtuso um ngulo cuja medida est entre 90 e 180 (ou

    entre /2 e radianos).

    Fig. 19 ngulo Obtuso

    Definio 14: ngulo nulo um ngulo que mede 0 ou 0 radianos, isto ,

    formado por duas semi-retas coincidentes.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    19/37

    1

    Definio 15:ngulo raso o ngulo que mede exatamente 180 (ou radianos), os

    seus lados so semi-retas opostas.

    Definio 16:ngulo plano o ngulo que mede 360.

    3.4 CONGRUNCIA DE TRINGULOS

    Inicialmente definimos tringulo e qual sua classificao quanto aos lados e

    ngulos.

    Definio 17: Tringulo a figura formada por trs pontos no-colineares e pelossegmentos determinados por esses trs pontos. Os pontos so chamados vrtices do

    tringulo e os segmentos so chamados lados do tringulo.

    Fig. 20 - Tringulo

    3.4.1 CLASSIFICAO DOS TRINGULOS QUANTO AOS LADOS

    Definio 18: Tringulo eqiltero o tringulo que possui todos os lados

    congruentes, isto , com a mesma medida.

    Para a construo do tringulo eqiltero usando o software procede-se do seguinte

    modo:

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    20/37

    2

    1 Constri-se um segmento qualquer AB;

    2 Com a opo compasso constroem-se duas circunferncias, uma de centro A eraio AB e outra de centro B e raio AB;

    3 A figura formada pelo segmento AB e pelos segmentos determinados pelos

    pontos A e B e a interseo das circunferncias um tringulo eqiltero.

    Fig. 21 Tringulo eqiltero

    Comentrio: Atravs da construo o aluno pode verificar que o tringulo possui

    todos os lados congruentes, portanto eqiltero e ainda que todos os ngulos

    medem 60.

    Definio 19: Um tringulo dito issceles quando possui dois lados com a mesma

    medida. Os lados congruentes so chamados laterais e o lado no congruente

    chamado base.

    Para a construo do tringulo issceles com auxlio do software, utiliza-se o

    seguinte procedimento:

    1 Constri-se um segmento qualquer AB;

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    21/37

    2

    2 Com a opo compasso, constroem-se duas circunferncias, uma de centro A e

    raio qualquer e, outra de centro B e mesmo raio utilizado na construo da

    circunferncia anterior.

    3 A figura formada pelo segmento AB, e pelos segmentos determinados pelos

    pontos A e B com a interseo das duas circunferncias um tringulo issceles.

    Fig. 22 Tringulo issceles

    Comentrio: Atravs da construo o aluno pode verificar que o tringulo possui

    dois lados congruentes, portanto issceles e ainda que possui dois dos ngulos

    congruentes e que a altura, mediana e bissetriz relativas a base desse tringulo

    possuem a mesma medida. As definies de altura, mediana e bissetriz podem ser

    encontradas em BARBOSA.

    Definio 20: Um tringulo dito escaleno se os seus lados possuem medidas

    diferentes.

    3.4.2 CLASSIFICAO DOS TRINGULOS QUANTO AOS NGULOS

    Definio 21: Um tringulo dito acutngulo se possui todos os ngulos agudos.

    Definio 22:Um tringulo dito obtusngulo se possui um ngulo obtuso.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    22/37

    2

    Definio 23:Um tringulo dito retngulo se possui um ngulo reto. Os lados que

    formam o ngulo reto so chamados catetos e o lado que no forma o ngulo reto

    chamado hipotenusa.

    Fig. 23 Acutngulo, Retngulo e um Obtusngulo.

    3.5 CONGRUNCIA DE TRINGULOS

    Definio 24: Dizemos que dois segmentos AB e CD so congruentes quando

    AB =CD .

    Definio 25: Dizemos que dois ngulos e B so congruentes se eles tm a

    mesma medida. A notao e o smbolo so =, para significar congruente.

    Definio 26: Dois tringulos so congruentes se for possvel estabelecer uma

    correspondncia biunvoca entre seus vrtices de modo que lados e ngulos

    correspondentes sejam congruentes. Assim, para determinar a congruncia de dois

    tringulos olhamos para seis elementos em cada tringulo (trs lados e trs ngulos)e

    comparamos as medidas. Podemos simplificar a anlise da congruncia de tringulos

    considerando os trs casos de congruncia.

    Teorema 1: (1 caso de congruncia de tringulos). Se dois tringulos possuem

    dois ngulos congruentes e o lado adjacente a esses ngulos congruentes, ento os

    tringulos so congruentes.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    23/37

    2

    Verificao: Construa dois tringulos de tal forma que dois ngulos do segundo

    sejam congruentes a dois ngulos do primeiro e que, o lado adjacente a esses ngulos

    sejam congruentes, verifica-se que os lados correspondentes do tringulo so

    congruentes e que os ngulos correspondentes so congruentes, sendo assim os

    tringulos so congruentes.

    Fig. 24 1 Caso de Congruncia de Tringulos

    Teorema 2: (2 caso de congruncia de tringulos). Se dois tringulos possuem

    dois lados congruentes e o ngulo formado por esses dois lados congruentes ento os

    tringulos so congruentes.

    Verificao: Construa dois tringulos com as propriedades descritas na hiptese e

    observe que com essas condies os tringulos serocongruentes.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    24/37

    2

    Fig. 25 2 Caso de Congruncia

    Teorema 3: (3 caso de congruncia): Se dois tringulos tem trs lados

    correspondentes congruentes ento os tringulos so congruentes.

    Verificao: Construa dois tringulos com os trs lados correspondentes

    congruentes. Verifique que os ngulos correspondentes so congruentes, sendo assimos tringulo sero

    congruentes.

    Fig. 26 3 Caso de Congruncia

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    25/37

    2

    3.5 O TEOREMA DO NGULO EXTERNO E SUAS CONSEQNCIAS

    Definio 27: Se ABC um tringulo, os seus ngulos AB C, BC A e CB so

    chamados de ngulos internos ou simplesmente de ngulos do tringulo. Ossuplementos destes ngulos so chamados de ngulos externos do tringulo.

    Teorema 4:Todo ngulo externo de um tringulo mede mais do que qualquer um

    dos ngulos interno a ele no adjacentes.

    Fig. 24 Teorema do ngulo externo

    Verificao:

    1. Construa um tringulo ABC.

    2. Marque um ponto D sobre a reta AC.3. Marque os ngulos ABC, BCA e BAD.

    4. Calculamos a medida dos segmentos CA, AB e BC.

    5. Ao medirmos os ngulos internos, percebemos que o ngulo externo maior do

    que qualquer um dos ngulos internos a ele no adjacentes, que satisfaz a condio.

    Comentrio: Apartir da construo acima, figura 24, observa-se que a medida do

    ngulo externo do tringulo igual soma das medidas dos ngulos internos no

    adjacentes ele.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    26/37

    2

    Teorema 5: (Condio de existncia de tringulos): Em qualquer tringulo a

    medida de um lado sempre menor que a soma das medidas dos outros dois.

    Verificao: Construa um tringulo qualquer, mea os seus lados, compare a medida

    de qualquer de seus lados e verifique que esta medida sempre menor que a soma

    das medidas dos outros dois lados, se forem efetuadas manipulaes nos vrtices

    desse tringulo a propriedade permanece vlida. Observe que se a condio do

    teorema no se verifica impossvel construir um tringulo.

    Fig. 25 Medida dos lados de um tringulo

    3.6 O AXIOMA DAS PARALELAS

    Axioma: Por um ponto fora de uma reta passa uma nica paralela.

    A seguir apresentamos algumas condies para que duas retas sejam

    paralelas.

    Teorema 6:Duas retas paralelas determinam ngulos alternos internos congruentes.

    Verificao: Construa duas retas paralelas e verifique que a medida dos ngulos

    alternos internos so congruentes.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    27/37

    2

    Fig. 26 Axioma das Paralelas

    Comentrio: verifica-se tambm que se duas retas so paralelas os ngulos

    correspondentes so congruentes e a soma das medidas de dois ngulos colaterais

    180.

    Com o auxlio do axioma das paralelas, pode-se mostrar que a soma dos

    ngulos internos de um tringulo mede 180.

    Teorema 7: A soma das medidas dos ngulos internos de um tringulo igual a

    180.

    Verificao:

    1. Construa um tringulo qualquer ABC.

    2. Pelo vrtice C construa uma paralela ao lado AB.

    3. Construa dois pontos X e Y sobre a paralela construda, de modo que C esteja

    entre X e Y.

    4. Faa a marca de ngulo para os seguintes ngulos: ABC, BAC, ACB, ACX e

    BCY. Observe que pela construo o ngulo XCY raso.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    28/37

    2

    5. Observe que os ngulos, ACX, ACB e BCY juntos compem o ngulo raso XCY

    e a medida desses ngulos que estes ngulos, usando o teorema6, corresponde

    exatamente a medida dos ngulos internos do tringulo.

    6. Use a calculadora e confirme que a soma dos ngulos internos de um tringulo

    180 graus.

    Fig. 27 Soma dos ngulos internos de um tringulo

    Teorema 8: Se m e n so retas paralelas, ento todos os pontos de m esto a mesmadistncia da reta n.

    Verificao:

    1 - Construir duas retas paralelas;

    2 Determinar dois segmentos que correspondem a distncia entre as duas retas;

    3 Medir os segmentos e verificar que suas medidas so iguais

    Fig. 28 Distncia dos segmentos de duas retas paralelas

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    29/37

    2

    3.6.1 QUADRILTEROS

    Definio 28: O paralelogramo um quadriltero que possui seus lados opostos

    paralelos.

    Para a construo de um paralelogramo no rgua e compasso utiliza-se os

    seguintes passos:

    1. Construa uma reta AB.

    2. A partir de AB, trace uma paralela CD.

    3. Unindo os pontos AD e BC, obtemos um paralelogramo.

    4. Analisando o paralelogramo temos que, AB//CD e AD// BC.

    A partir da construo, figura 29 pode-se verificar as seguintes propriedades

    com relao aos paralelogramos:

    Propriedade 1: As diagonais de um paralelogramo se interceptam nos respectivos

    pontos mdios.

    Fig. 29 Paralelogramo

    Propriedade 2: Os lados e ngulos opostos do paralelogramo so congruentes.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    30/37

    3

    Definio 29:O retngulo um quadriltero que possui seus quatro ngulos retos.

    Para construir um retngulo atravs do software, procede-se do seguinte modo:

    1. Construa um segmento CD.

    2. Trace uma perpendicular ao ponto D e outro ao ponto C.

    3. Trace uma paralela ao segmento CD passando por um ponto A de uma das

    perpendiculares construdas.

    4. Essa paralela interceptar em um ponto B.

    5. Unindo-se os pontos A, B, C e D, tem-se um retngulo.

    Verifica-se atravs de manipulaes convenientes no software que:

    Propriedade 1:As diagonais de um retngulo so congruentes, e se interceptam nos

    respectivos pontos mdios.

    Fig. 30 Retngulo

    Propriedade 2: Os lados opostos do retngulo so paralelos e congruentes, assim

    todo retngulo um paralelogramo.

    Definio 30:O losango um quadriltero que possui os quatro lados congruentes.

    Para construir um losango procede-se do seguinte modo:

    1. Trace uma semi -reta AD.

    2. Com a ferramenta compasso faa a medida do segmento AD e DA.

    3. Com centro no ponto A traamos o segmento AB, assim traamos uma segunda

    que ser paralela ao segmento AB e esta ser o segmento DC.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    31/37

    3

    4. Com a ferramenta compasso concentramos no ponto B e D o mesmo e temos um

    ponto de interseco que o ponto A. Logo traamos duas perpendiculares obtemos

    o losango.

    Os losangos satisfazem as seguintes propriedades:

    Propriedade 1:As diagonais de um losango so perpendiculares e so as bissetrizes

    dos ngulos correspondentes aos vrtices que unem.

    Fig. 31 Losango

    Propriedade 2: Todo losango paralelogramo.

    Definio 31:O quadrado um quadriltero que possui os quatro lados iguais e os

    quatro ngulos retos.

    1. Construa um segmento AB.

    2. Pelos pontos A e B trace perpendiculares a reta AB.

    3. Com a opo compasso, centro em A e raio AB construa uma circunferncia, a

    qual intercepta a perpendicular passando por A, no ponto D.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    32/37

    3

    4. Com a opo compasso, centro em B e raio AB construa uma circunferncia, a

    qual intercepta a perpendicular passando por B, no ponto C.

    5. O quadriltero determinado pelos pontos A, B, C e D um quadrado.

    Propriedades dos quadrados:

    Propriedade 1: As diagonais so iguais, perpendiculares e bissetriz dos ngulos

    cujos vrtices se unem.

    Fig. 32 Quadrado

    Propriedade 2: Todo quadrado retngulo e losango.

    Como uma conseqncia do axioma das paralelas tem-se tambm o teorema deTales.

    Teorema 9: (Teorema de Tales)Suponha que trs retas paralelas a, b, e c cortam as

    retas t e t' nos pontos A,B e C e nos pontos A', B' e C', respectivamente. Se o ponto B

    encontra-se entre A e C, ento o ponto B' tambm encontra-se entre A' e C'. Se AB =

    BC, ento tambm tem-se A'B' = B'C'.

    Passos:

    1. Construa trs retas paralelas r,s e v e duas retas transversais t e t a estas retas.

    2. Chame de A, B e C a interseco de t com as paralelas e A, B e C a interseco

    de t com as paralelas.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    33/37

    3

    3. Faa as razes AB/AC e AB/AC, AB/BC e AB/BC, BC/AC e BC/AC.

    Fig 33 Teorema de Tales

    Como conseqncia do teorema de Tales temos a semelhana de tringulos.

    3.7. SEMELHANA DE TRINGULOS

    Definio 32: Dizemos que dois tringulos so semelhantes se for possvel

    estabelecer uma correspondncia entre seus vrtices de modo que os ngulos

    correspondentes sejam iguais e lados correspondentes sejam proporcionais.

    Com isso queremos dizer que, se ABC e EFG so dois tringulos

    semelhantes e se AE, B F e C G a correspondncia que estabelece a

    semelhana, ento valem simultaneamente as seguintes igualdades:

    = , FB = , GC = eGE

    CA

    FG

    BC

    EF

    AB==

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    34/37

    3

    Fig. 34 - Tringulos semelhantes

    O quociente comum entre as medidas dos lados correspondentes chamadode razo de proporcionalidade entre os dois tringulos.

    Observe que dois tringulos congruentes so semelhantes com razo de

    proporcionalidade um; inversamente, dois tringulos semelhantes com razo de

    proporcionalidade um, so congruentes.

    Teorema 10: (Pitgoras).Em todo tringulo retngulo a medida da hipotenusa ao

    quadrado igual a soma das medidas dos quadrados dos catetos.

    Passos:

    1. Construa um segmento AB.

    2. Pelo ponto A construa a reta perpendicular ao segmento AB.

    3. Construa um tringulo ABC, em que o vrtice C est sobre a reta

    construda.

    4. D nome b e c aos catetos que so opostos aos vrtices B e C

    respectivamente. D o nome e a hipotenusa, que o lado que se ope ao

    ngulo reto.

    5. Calcule a medida dos catetos e da hipotenusa.

    6. Manipule os vrtices do tringulo e verifique o que acontece.

    7. Construa quadrados sobre cada um dos lados dos tringulos.

    8. Calcule a rea de cada um desses quadrados.

    9. Verifique que a rea do quadrado construdo sobre a hipotenusa igual a

    soma das reas dos quadrados construdos sobre os catetos.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    35/37

    3

    Fig. 35 Teorema de Pitgoras

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    36/37

    3

    4. CONCLUSO

    Aps a realizao deste trabalho, pode-se perceber que a matemtica se torna

    muita vezes mais ldica, pois a geometria Euclidiana se tornsforma em um jogo,

    realizando os passos para a construo das figuras, seguindo as regras e assim

    obtendo o resultado esperado

    Assim sendo, o computador e os softwares devem ser mais um instrumento

    no auxlio do ensino-aprendizagem da matemtica, tendo em vista que muitas

    instituies educacionais j esto com laboratrios de informtica instalados e outras

    em fase de instalao.

    Atravs do uso do computador e do softwareRgua e Compasso somado com

    as atividades elaboradas e desenvolvidas, temos um forte aliado para o ensino-

    aprendizagem da geometria, pois atravs do software os conceitos geomtricos so

    construdos e verificados o que muitas vezes para alunos do ensino fundamental e

    mdio impossvel realizar no quadro de giz devido a formalidade e abstrao

    necessrias para a demonstrao dessas propriedades.

  • 7/21/2019 Magda Gertrudes Schmidt-PONTO4

    37/37

    3

    5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BARBOSA, Joo Lucas Marques. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro.Editora SBM.1995.

    BIANCHIN, Edwald. Matemtica. 5 srie.Editora Moderna. So Paulo, 1996.

    BORBA, Marcelo de Carvalho; PENTEADO, Miriam Godoy. Informtica eEducao Matemtica. Belo Horizonte: Autntica. 2003.

    BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria da Educao Fundamental.Parmetros Curriculares Nacionais: Matemtica. Ensino de 5 a 8 sries.Braslia DF: MEC, 1998.

    - Educao e Matemtica. n 73 .Maio/Junho de 2003.- Educao e Matemtica.n 77. Maio/Abril de 2004.

    - Educao e Matemtica.n 66. Janeiro/Fevereiro de 2002.

    - Educao e Matemtica. n 70. Novembro/Dezembro de 2002

    http://www.sbem.com.br/files/lix_enen/Minicurso/Trabalhos

    http://ptwikipedia.org/wiki/constru

    http://www.prof2002.pt/users/folhalcino/formar/outros/gspconf.htm.

    RGUA E COMPASSO. Disponvel em: http://www.professores.uff.br/hjbortol/car/