Jornal fato 2405 14

ARTICULISTAS

Bienal, Balanço Particular

CONEXÃO MANSUR

04

ELYANPEÇANHA

As bodas deAmetista 06

Caseiro é degoladoCACHOEIRO Motivo do crime é ainda um mistério. Corpo foi encontrado na propriedade

rural em que ele trabalhava e morava há 15 anos, na manhã de ontem

R$ 1,00 - Ano 11 - Edição 2983 Cachoeiro de Itapemirim - ES | Sábado | 24 de Maio de 2014

E s p í r i t o s a n t o d E

Contra FATO não há [email protected] | www.jornalfato.com.br

Arquivo FATO

02

Posto estáenvolvidoem fraudePromotoria denuncia que notas de combustível eram trocadas por dinheiro, numa triangula-ção em que o dinheiro público era desviado

05

AGERSA GUSTAVO DE BIASE

“Marina pode vir a Cachoeiro”05

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ENFIM, CLAREOU

Ponte de pedestres recebe reparos02

Divulgação

Fotos: Ronaldo Índio

07

Este foi o valor apontado em laudo técnico encomendado pela Justiça, que decide nos próximos dias se vai determinar o reajuste

PASSAgeM de ônIbUS pode subir para R$ 2,50

Viação espera decisão para reajuste de tarifaFLECHA BRANCA Justiça espera vista do Ministério Público para se pronunciar sobre a questão

ES dE Fato, Sábado, 24 dE Maio dE 20142 ECONOMIA (28) [email protected]

twitter.com/jornalfato

Arquivo FATO

Cachoeirense poderá pagar mais caro pela passagem de ônibus nos próximos dias

O preço da passagem do transporte coletivo urbano de Cachoeiro de Itapemi-rim pode passar dos atuais R$ 2,25 para R$ 2,50 nos próximos dias. A decisão cabe ao juiz da Vara da Fazenda Pública, Robson Louzada, que determinou à perícia técnica da Justiça estudo da planilha de custos apresentada pela concessio-nária do serviço público.

O magistrado agora re-quer a manifestação do Ministério Público e da Prefeitura em cinco dias para sentenciar conforme a análise pericial, que apontou o valor exato para a tarifa com o seguinte argumento:

“Ao longo dos três últi-mos anos, o poder conce-dente autorizou as tarifas de transportes urbanos operados pela autora, em bases não técnicas, sempre indo de encontro ao valor das tarifas de equilíbrio apresentadas pelos consultores técni-cos do próprio municí-pio”, inicia.

“Tal fato ocasionou uma situação econômica crítica ao longo dos três últimos anos, apresentando um desequilíbrio contratual severo. Com base nos trabalhos e diligências

efetuados, é nosso enten-dimento que, caso a tarifa atual não seja reajustada urgentemente ao valor do ponto de equilíbrio indi-cado (R$ 2,50), tanto nos estudos contratados pelo poder concedente como pela autora, existem sérios riscos de continuidade das operações da empresa, de-correntes do desequilíbrio financeiro do contrato de concessão”, conclui o lau-do do perito do juízo, Júlio César Padilha Moraes.

Procurados pela reporta-gem, tanto o juiz Robson Louzada quanto o promo-tor, Rodrigo Monteiro, se encontravam em Vitória.

Já a direção da Flecha Branca, em nota, afirmou que “a empresa garante que todas as informações e dados utilizados para o cálculo da tarifa são verí-dicos e seguem critérios técnicos, conforme pode ser constatado no resul-tado da perícia judicial, que concluiu a necessi-dade urgente do reajuste para R$ 2,50”.

A Flecha Branca finaliza o documento assim: “Sem-pre transparente em suas ações, a empresa aguarda os trâmites legais que ante-cedem a decisão da Justiça, na qual acredita e confia”.

SobRe o CASo Em março, o pedido

de reajuste na passagem de ônibus foi negado pela Prefeitura e o caso acabou parando no Judiciário. Na ocasião, o juiz Robson Louzada, antes de decidir

sobre a questão, nomeou um perito contábil para proceder ao andamento das análises e, então, avaliar se a Flecha Branca teria ou não direito de aumentar o valor da passagem.

“Deixo de apreciar inicialmente o pedido liminar e determino a realização de justifica-ção prévia por meio de análise fiscal e contábil da empresa por expert,

utilizando-se, entre outros dados, aqueles em poder da Receita Federal, inclu-sive, já requisitados pela Agersa (agência regula-dora municipal)”, indicou o magistrado.

Ponte recebe iluminação DJs terão dia em Cachoeiro A iluminação da pon-

te de pedestres João Bley, entre a Avenida Beira Rio e a Samuel Levy, foi recuperada ontem. No local, cinco dos seis pontos de luz estavam apagados, o que favorecia a incidência de assaltos e consumo de entorpecentes na passa-

gem, muito acessada por estudantes.

O problema foi denun-ciado pelo ES de FATO na edição de quarta-feira e ontem os servidores da Secretaria de Serviços Urbanos fizeram o repa-ro, antes do fim do prazo de dez dias que pediram para agir.

A Câmara Municipal vota na próxima terça--feira projeto de lei que oficializa o dia 9 de março como Dia do DJ, em Cachoeiro de Itapemirim, “como já é em todo o mundo”. O DJ Alvaro Regal acredita que deve ser o

ponto de partida para a criação de uma as-sociação da categoria. “Vamos convidar os DJs para reunião, a ser marcada. A intenção é profissionalizar o pes-soal, tanto com cursos como em carteira”, explica.

Ailton Weller

TECNOLOGIA equipe de alunos do São Camilo participa de competição de robótica, na espanha

ESTUDANTES PARTEM PARA A EUROPAUm aplicativo para celu-

lar de última geração ou mensagem de texto para aparelhos com menos recursos vai ajudar na prevenção de acidentes por causas naturais com alerta prévio.

Esse é o princípio básico do projeto que um grupo de alunos, da equipe Lego Lords, do Centro Educacio-nal São Camilo, em Cacho-eiro de Itapemirim, defende em torneio de robótica em Pamplona, Espanha.

Sob a liderança da pro-fessora Kelly Siloti, que atua como mentora, os estudantes Nicolas, Lu-cas, Joshua – o técnico da equipe -, Mariana, Yu-lia, Rafael, Ana Carolina, Gustavo e Eliza embarcam hoje para a Europa. A com-petição da European Open Championship acontece entre os dias 28 a 31 deste mês, com o tema: “Fúria

Ailton Weller

Os estudantes e orientadores viajam hoje para a Europa confiantes no sucesso

ES dE Fato, Sábado, 24 dE Maio dE 2014 3GERAL(28) 3511-7481 [email protected]


da Natureza”.Os participantes traba-

lharam no planejamento e construção de progra-mas que visam minimizar problemas relacionados a desastres naturais, como avalanches, deslizamen-tos de terra, entre outros. Eles se destacaram entre as cinco melhores equi-pes do país.

“Nosso projeto é um me-didor de nível de rio que avisa à população quan-do o nível da água subir, em caso de chuvas. Ele é inovador, não existe nada parecido”, conta Lucas.

Para Nicolas, “a chance é excelente para o apren-dizado e a consciência de futuro que todos os parti-cipantes estão buscando nessa interação com es-tudantes de outros países. Para nós, o que vale mais é o trabalho em conjunto, independentemente de

qualquer tipo de premia-ção. Nessa competição, a individualidade não está incluída”. Ele já parti-cipou de várias etapas – regionais e nacionais -, além de competição na Austrália, em 2013.

Animados com a via-gem e o aprendizado que ela proporcionará, o estudantes receberam apoio da diretoria do São Camilo. A coordenadora pedagógica Edna Ferrari Valory e o padre João Batista se reuniram com o time Lego Lords para uma oração e conselhos, na manhã de ontem.

“O Brasil vive um mo-mento especial em sua con-juntura social e econômica. Cabe às novas gerações essa continuidade de percepção da importância de se proje-tar o futuro sem, no entanto, esquecer do presente”, reco-mendou o religioso.

ES dE Fato, Sábado, 24 dE Maio dE 20144 OPINIÃO (28) [email protected]


Ano 7 - nº 313

CONEXÃO MANSUR

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HIGNER MANSUR

BIENAl, BAlANçO PARtICUlAR

EU SOU DE CACHOEIRO SElECIONADAS

Higner MansurNa Bienal Rubem Braga

deste ano, no meio das livrarias, o menino unifor-mizado, de seus doze anos, pergunta ao vendedor da Livraria do Estudante, com o livro nas mãos: “Quanto custa este, moço?”. O ven-dedor: “Custa R$ 34,90, garoto”. O menino unifor-mizado olha para o livro nas mãos, uma vez, outra vez e deposita o volume na pilha de onde tirara. Vai embora. Não sei qual a maior dor, se a dele, per-dendo a oportunidade da leitura escancarada à sua vista, ou se a minha, ven-do ele ir de mãos limpas e sem o livro querido, talvez o “Diário de um Banana”, talvez o Harry Potter, tal-vez um livro desses legais

que fazem a alegria da criançada.

Pergunta-me um amigo sobre o que eu achei dessa Bienal. Legal, como todas, talvez com menor frequên-cia, 15.000 pessoas? Toda oportunidade de distribuir cultura é boa, mas não é bom que (ao lado de ca-ríssimas tendas, enquanto a cidade tem locais ade-quados e cobertos para a Bienal) a criança que a frequenta, se for pobre, não possa adquirir livros.

A Prefeitura tem uns 24.000 alunos jovens em suas escolas, carentes de leitura, praticamente to-dos sem possibilidade de adquirir livro do quilate ($$$$) do que buscara o menino, alguns são im-possibilitado$ de adquirir

qualquer livro.Incompreensível que mu-

nicípios como Cachoeiro comprem, no fim do ano, encerrado o ano letivo, caras enciclopédias, cursos de inglês, apostilas contra drogas, CDs e DVDs que, ao fim, não têm uso práti-co – e se têm, não aparece. Incompreensível que não se “gaste” na distribuição de tíquetes/livro de 15 ou 20 reais à criançada da es-cola pública, a fim de que ela possa adquirir livros de seu gosto, comprados, naturalmente, com des-conto de 20 a 30% sobre o valor de capa, desconto com certeza dado pelas livrarias e editoras que na Bienal tem lugar cativo e exclusivo: só elas entram (daria uns 200 mil reais

de dois em dois anos, bem menos do que tendas e apetrechos).

Para os que não enten-dem do assunto: não só essa administração, como a anterior, e não sei se outras mais, quando che-ga fim do ano - vejam só – não conseguem atingir o gasto legal obrigatório de 25% destinado à edu-cação e, com isso, saem à procura das enciclopé-dias, cursos, apostilas, CDs e DVDs inócuos pelo pouco uso, para cobrir a diferença contábil e para se justificarem perante o Tribunal de Contas (ouvi dizer que a “justificativa” foi ou está sendo cortada pelo Tribunal de Contas).

Espero que isso entre nos eixos e aí, ao lado de

concursos de redação e de poesia durante os dois anos anteriores à Bienal – todos os dias –, a Bienal em si seja coroamento, festa cultural legítima. E possamos comemorar educação e cultura e não só festa.

No mais, foram mui-to bons os lançamentos de livros cachoeirenses, oficinas de contação de histórias, oficinas de arte-sanato, palestras, debates e mais isso e aquilo, como diria Sérgio Sampaio, bem como a alegria da criança-da, que persiste na meia--sola bi-anual. (para não deixar de honrar a quem tem honra, que alegria ver funcionários da Prefeitura trabalhando com eficiên-cia e... alegria!!!).

Maria Gabriela Vere-diano

Eu sou de Cachoeiro, mas não pertenço à ci-dade. Nunca pertenci. Cachoeiro é memória, é saudade, é o café de minha mãe. Cachoeiro é minha vontade de nunca mais voltar. Cachoeiro são os pássaros que cantam todo dia de manhã. Cachoeiro já foi a risada de vovó. Agora, Cachoeiro é ausên-cia. Meu Cachoeiro estala cacos dentro de mim. Ca-choeiro é o meu morro dos ventos uivantes. Minha terra não tem palmeiras, mas tem Rubem Braga. Ele é meu sabiá. E isso pra mim, vale mais. Danem--se as palmeiras, Cacho-eiro fabrica cantos, fabrica pios. Cachoeiro, terra mãe que me pariu, puta-que-o--pariu. Com todo respeito às putas, principalmente, as que pariram. Eu, filha ingrata, como se essa terra fosse madrasta, olhava horizontes desde cedo. Um dia, eu pensei que o mundo atrás dos morros acabava. E tudo era o nada, era o breu. Depois, descobri que existiam mundos atrás dos morros,

existiam mundos além dos mundos, e, além dos mun-dos-mundos. Desde então, tornei-me inquieta. Quis ir pro mundo, para além dos mundos-mundos, e além. Coragem sempre tive, faltava-me a sorte. Ah, Cachoeiro, eu fugi. Sem sorte mesmo. Dizem que a oportunidade faz o ladrão, eu te digo mais, a opor-tunidade faz um fujão! Minha alma é cachoeiren-se, mas meu corpo é do mundo. Quem tem alma de cachoeirense não sabe ser morno, porque a terra é quente. E a gente quase evapora. Em Cachoeiro, eu já quis ser nuvem, já quis ouvir estrela, já quis ser bicho, já quis ser planta, já quis ser chuva. Cachoeiro, terra de gente piegas. A gente finge ser forte e insensível, mas é mentira. Cachoeirense observa a vida bregamen-te, bragamente. Eu nunca quis sentir, por isso fui canalha, falei que ia com-prar pães na esquina, mas virei a esquina, a quadra, a BR, atravessei o limite da cidade sem dizer adeus, nem até logo. A gente poupa palavras quando

não sabe o que dizer ou quando acha que as pala-vras não são necessárias. Eu nunca soube escrever as palavras certas, nem dizê-las. Cachoeiro tem um código secreto que só quem nasceu aqui sabe de-cifrar o rude, o delicado, o marginal e o poético da cidade. Quem vem de fora só vê morro, só vê mato, só vê barro. Fomos feitos do barro Cachoeirense. Comi do fruto proibido, já adiantei minha penitência. Eu fugi do meu pequeno Éden. A curiosidade é meu mal inato. Eu tenho com a cidade uma união instável, um ponto de partida, de volta, de fuga. Cachoeiro é a terra que parou no tem-po para rir da pressa das pessoas, da minha pressa. Como dizia Rubem, o relógio de Cachoeiro bate numa hora diferente e descompassada. E eu que sempre corri demais, que sempre tropecei na minha pressa, resolvi parar para ver Cachoeiro. Quase cho-rei, mas eu tenho culhões Sampaiense, engoli o café, arrumei minha mala e segui viagem. Mas que viadagem!

PRIMEIRA – Publi-co, aqui, crônica que retirei do facebook. Não tinha título, coloquei: “Eu sou de Cachoeiro”. Mas tinha autora, jovem cronista Maria Gabriela Verediano: nova estrela da crônica de Cachoeiro. Tá certo que ela mu-dou-se, ou seja, como ela mesma diz: “virei a esquina, a quadra, a BR, atravessei o limite da cidade sem dizer adeus, nem até logo”. Mas ela volta e eu nem sei se ela já está percebendo.

Há alguns anos, confor-me Célia Ferreira disse no lançamento do seu livro na Bienal, teria sido eu quem a incentivara a escrever crônicas, porque reconhecia nela grande e inato talento. Acertei e vou acertar novamente: Maria Gabriela Veredia-no estará – acho que já está – no seleto clube dos cronistas de alta qualida-de literária e imaginação da terra de Rubem Braga. Quem viver verá (Higner Mansur).

SEGUNDA – TRÊS TIPOS DE ENERGIA – Há três tipos de ener-

gia – a do trabalhador, a do homem ativo e a do organizador.

O trabalhador exerce regularmente um mister ou um cargo segundo as normas desse mesmo cargo ou mister. Corre numa calha indefinida-mente e com grande uti-lidade social.

O homem ativo nun-ca tem mister próprio; a simples atividade é indisciplinada por natu-reza. Exerce sempre um cargo ocasional e tem-porário, uma espécie de molde em que vasa um momento a sua energia constante. Esse momento pode durar toda a vida: esse molde pode nunca quebrar-se.

O organizador trabalha pouco: faz só calhas e moldes.

(Fernando Pessoa, “Preceitos Práticos”, pág. 655 de “Obras em Prosa”, Ed. Nova Agui-lar).

TERCEIRA – MA-QUIAVEL NÃO RE-COMENDOU MAL-DADES – Ele descreveu maldades reais pratica-das na política. Maquia-

vel não prescreveu meios imorais para se perma-necer no poder, mas a rejeição da ingenuidade dos que não admitem que as ações indesejadas são tão prováveis quanto as ações desejadas.

Quando um médico oncologista descreve o câncer, ele não o está recomendando, mas o identificando para com-batê-lo. Maquiavel usou método semelhante. O livro “O Príncipe” não é um receituário com prescrições de maldades. É um livro de descrições das maldades indeseja-das, e de prescrições que recomendam o abandono da ingenuidade. Em “O Príncipe”, Maquiavel descreveu a política real-mente praticada, de fato praticada (daqui a palavra realismo) ao contrário dos pensadores que o an-tecederam, que escreviam sobre as políticas ideais (idealismo), prescindindo do que de fato ocorria no mundo real.

(Fábio Régio Bento, em “Maquiavel pré-so-ciológico e outros en-saios, pag. 14, Ed. Paco).

ES dE Fato, Sábado, 24 dE Maio dE 2014

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CIDADE A descoberta foi por meio de interceptação telefônica autorizada pela Justiça

Denúncia envolve posto em esquema na Agersa

ELEIÇÕES

O porta-voz da Rede de Sustentabilidade no Es-pírito Santo, Gustavo de Biase, embora não tenha ainda anunciado apoio ao governador Renato Ca-sagrande, deve concorrer a deputado federal pelo PSB, onde ambos estão filiados.

O jovem político, de apenas 26 anos, no en-tanto, vai seguir o que a Rede determinar. O partido, que não con-seguiu ser reconhecido a tempo de disputar as eleições deste ano, tem como principal liderança

a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PSB), que hoje figura como vice na chapa en-cabeçada por Eduardo Campos (PSB) para a Presidência da República.

“Agora, com a executiva formada, nós vamos nos reunir com os partidos que fazem a coligação nacional e discutir com o governo se temos condi-ções de apoiá-lo em ou-tubro, mas a perspectiva é de que sim”, diz.

Gustavo foi escolhido porta-voz da Rede, par-tido que, embora não

oficializado – o que só deve acontecer em 2015, a tempo de disputar as eleições municipais em 2016 -, já tem 250 inte-grantes no Estado.

Na disputa pela Câmara, de Biase deve competir com pesos pesados, do quilate de Paulo Foletto, que busca a reeleição, e Vandinho Leite, depu-tado estadual, dentro do PSB, sigla que projeta eleger dois deputados fe-derais. Para tanto, aposta no desejo de mudança, manifestado pela popu-lação nas últimas grandes

manifestações.

MARINA Em Cachoeiro, o parti-

do Rede é representado por Jonathan Willian, presidente do Sindimu-nicipal, que conseguiu coletar cinco mil assina-turas para a viabilização da agremiação, sendo a maior coleta proporcio-nal do Estado. Segundo ele, nos próximos meses, Marina Silva deve vir ao Espírito Santo, junto com Eduardo Campos. Há chance de Cachoeiro re-ceber a visita de ambos.

As investigações, e pos-terior denúncia do Minis-tério Público à Justiça, inclusive com o uso auto-rizado de escuta telefôni-ca, revelaram indícios de troca de notas de combus-tível por “dinheiro vivo” com o Posto Nogueira. O dono do estabelecimento será chamado a depor.

Esquema de desvio de combustíveis – carros particulares seriam abas-tecidos com dinheiro pú-blico - derrubou o então presidente da Agersa, Luiz Carlos de Oliveira, que, afastado em março da gestão, teve o telefone grampeado.

Numa das conversas gravadas, ele assegura-ria ao interlocutor que o posto funcionaria como

um banco, onde seria possível trocar notas de abastecimento inexistente por dinheiro vivo, numa triangulação em que, em seguida, com a nota, o posto recebia da Agersa o retorno do dinheiro.

O Ministério Público vai agora tomar o depoi-mento de Gustavo Abreu Nogueira, dono do posto, para prestar esclareci-mentos sobre o que fora apurado e denunciado.

Todo esse imbróglio aca-bou na exoneração de Luiz Carlos de Oliveira e seu sucessor, o advogado Paulo César da Silva Tor-res, por ordem judicial. Nesta semana o próprio prefeito Carlos Casteglio-ne (PT) assumiu o coman-do da agência reguladora.

Divulgação

Arquivo FATO

Rede deve apoiar Casagrande

Ministério Público diz que nota de abastecimento virava dinheiro no Posto Nogueira

Gustavo de Biase, porta-voz da Rede no ES, e Marina Silva

Desde 14 de março de 2003

Jornal Espírito Santo de FATo - CNPJ.: 06056026000138 - (28) 3515-1067 [email protected] - Bernardo Horta, 81, sala 101, Guandu, CEP 29.300-782 - www.jornalfato.com.br

Diretor e editor - Wagner Santos [email protected]

Redator: Marcos Leão

Departamento Comercial - Lília Argeu

Editoradores - Wagner Gomes Lopes e Wellington Rody

Colaboradores - Elyan Peçanha, Regina Monteiro, Antonio Miranda, Evandro Mo-reira, Moacyr Duarte, Edgard Baião, Janine

França Bastos, Marilene Depes, Sergio Damião; Higner Mansur, Raphael Santana, Salmo Salazans, João Bicalho e Maurílio Carvalho

6 ES dE Fato, Sábado, 24 dE Maio dE 20146 SOCIAL (28) [email protected]


Elyan Peçanha

E s p í r i t o s a n t o d E10anos de

TOP LINEParabéNs

Eloísa e Geraldo Carvalho celebram hoje no Lions Cachoeiro suas Bodas de Ametista (55 anos)

Multimídia José Carlos Dourado, que aniversaria hoje, na foto com a esposa Stela

TEmPEraTura máxIma

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agENda01 * REGISTRoS > => Dia

do Vestibulando, da Infantaria, do Datilógrafo, do Detento, do Cigano e do Café. / Hoje é também Dia do Telegrafista (meu saudoso avô materno, Horácio Pires Peçanha exer-ceu esta função na Estação da Leopoldina de nossa cidade). / Católicos reverenciam Santos Davi I da Escócia, Domiciano e Rogaciano.

02) REGISTRoS II => Dia de Nossa Senhora Auxiliadora, padroeira de Goiânia-GO e co-padroeira de Bagé - RS e Niterói -RJ; Santa Rita Kali e Bvs. Manoel Gomes Gonzáles e Adílio Daronchi./ Festa da emancipação de Patos de Minas - RJ e feriado em Santa Rita do Sapucaí-MG. / Dia do Café no estado de São Paulo, onde tam-bém se comemora, desde 2007, o Dia do Barista / Dia do Co-ração Abrasado (John Wesley).

03)PARABÉNS => Aniver-sariantes deste sábado: veterano radialista José Carlos Dourado, hoje também com a www.tv-cachoeiro.com / Sra. Wandira Campos Moreira / Cerimonia-lista Paula Teixeira Garruth / Na capital, Carmen Dolores Souto. / GIL, filho de Cristina Ferreira e Neivaldo Melo. / Sra. Maria Auxiliadora Abreu / DM Ma-rilda Santana Godinho e niver de casamento os companheiros DM Eliene e CL Nelson Damião Donato, estes todos associados do Lions Clube CACHOEIRO.

Será hoje na sede social do Lions Cachoeiro, no BNH, a celebração das Bodas de Ametista (55) do casal DM Eloisa Santana – CL Geraldo de Castro Carvalho que é fundador daquele clube de serviços, pionei-ro em nossa cidade. // Cinco escolas estaduais de nosso município estão recebendo reformas por indicação do deputado Glauber Coelho à Secretaria de Educação. // Nosso amigo, o enge-nheiro Pedro Sylvan Neto deixou a galera do “Barril´s” órfã e foi cele-brar a nova idade, em Marataízes, na Praia da Cruz. // Apresentações culturais de caxambu e folia de reis, exposições, encenações, comidas tí-picas e seresta, como parte do Projeto “Viva Nossa Cultura Étnica”, vão se

realizar hoje e amanhã, a partir das 10h00, no Casarão da Fazenda do Centro, localizado cerca de dez qui-lômetros do centro de Castelo. // Co-luna destas, tropeçamos na grafia, ao agradecer a sempre efetiva cola-boração ao nosso Lions “Frade e a Freira” ao nosso dileto e tradicional amigo Paulo Renato Fonseca. // Nos-so editorador Welligton Rody, sempre atento e cordial, criou e disponibilizou belo selo comemorativo dos 10 anos desta coluna neste ES FATO que está estampado no título deste espaço so-cial. Gracias! // Exercitando sua arte fotográfica, o arquiteto Renato Pal-dês tem colaborado, efetivamente, com esta coluna enviando belos cro-mos sociais por ele colhidos nas re-

cepções sociais que ele participa com Maria Fernanda. // Nossos amigos Débora Paulino e Wellerson Brandão estão completando 13 anos de uma feliz união conjugal (Bodas de Linho) e serão destaque especial no espaço central de nossa coluna domingueira. // Na próxima quinta-feira (29), o II Seminário Regional Sul Capixaba de Inovação vai abordar o tema Incubadoras de Empresas como Agentes Propulsores do Processo de Inovação. o evento será realizado às 18h, no Perim Center, com entrada franca. // Nosso BOM DIA ESPE-CIAL para Paulinha Garruth e Carlos Dourado, aniversariantes. //- Alô Ita-peruna, até já, Cachoeiro! ELYAN PEÇANHA.

Simplesmente PAULINHA,

aniversariante

Cercada de chamego - principalmente dos avós corujas Pedro Moreira

(impressor do jornal ES de FATO) e Maria do Car-

mo -, a doce Maria Eduarda comemora

15 anos hoje

HOJE, as bOdas dE amETIsTa

aO dOuradO, ParabéNs!

Caçadores/ELYAN


www.jornalfato.com.brfacebook.com/espiritosanto.defato 7POLíCIA(28) 3511-7481

COBIÇA Corpo foi encontrado na manhã de ontem, no terreno da propriedade onde a vítima trabalhava, em Cobiça

Caseiro é morto a facadas e degolado

CACHOEIRO

MISTÉRIO

Adolescente confessa ter roubado dez motos

Polícia continua à procura de atirador e de sua vítima

Antes de ser detido pela PM, pegou CG 125 no bairro Independência, e, logo em seguida, na localidade de Timbó, uma Twister

O caseiro Julio Bratzs dos Anjos, de 57 anos, foi morto a facadas e degola-do. Seu corpo foi encon-trado na manhã de ontem, no terreno da propriedade onde a vítima trabalhava, na localidade de Cobiça, zona rural de Cachoeiro

de Itapemirim.Segundo a polícia, há

indícios de que o crime tenha ocorrido na noite de quinta-feira. Resíduos de sangue mostram que as agressões começaram dentro da casa e termina-ram no quintal.

A vítima, que morava no local há 15 anos, conforme afirmam vizinhos, foi vista com vida por volta das 16h30 de quinta-feira. O motivo do assassinato é desconhecido. O caso é in-vestigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida.

Um adolescente, de 16 anos, confessou à polícia, na noite de quinta-feira, que roubou dez motoci-cletas em Cachoeiro. Ele foi detido com dois dos veículos, na mesma noite.

Antes de ser pego pela Polícia Militar, teria rou-bado a CG 125, de cor azul, placa MRB-8221, no bairro Independência, e, logo em seguida, já na localidade de Timbó, a

Twister preta MQP-6863.Nesses casos, ele con-

tou com a ajuda de um comparsa, um rapaz de 22 anos, que também foi preso em flagrante. Três, das 10 motos, foram recuperadas.

Fotos: Ronaldo Índio

A polícia continua à procura do rapaz acu-sado de atirar em um fazendeiro em Presidente Kennedy, e de sua vítima, Valdemir Pires (foto). Testemunhas relatam que o jovem fugiu no próprio carro do fazendeiro, car-regando ele.

Conforme divulgado na edição de ontem do jornal ES de FATO, o acusado foi identificado como José Wilber Alves

Neto, 20 anos. Segundo testemunhas, ele dis-parou três vezes contra Valdemir Pires.

O crime ocorrera na manhã de quarta-feira, em frente à casa do acu-sado, na localidade de Leonel, próximo à Santa Lúcia. O motivo seria uma discussão.

Depois de apertar o ga-tilho, o rapaz pegou o carro da vítima, a pica-pe Fiat Strada Working,

cor cinza telúrico, placa OYH-0120.

Acompanhado de um adolescente, colocou o fazendeiro dentro, alegan-do que iria levá-lo para o hospital da cidade, o que não aconteceu.

Quem tiver alguma in-formação, pode entrar em contato com a polícia pe-los números telefônicos 181 ou (28) 3535-1332. Não é preciso se iden-tificar.

Divulgação

ES dE Fato, Sábado, 24 dE Maio dE 20148 SOCIAL (28) [email protected]


Uma lembrança - por Paulo FranchettiÉ noite e o céu molhado desce aos poucos sobre Cachoeiro de

Itapemirim. O rio corta sem rumor audível a cidade, que é agora grandinha e ferve de gente e barulho de carros. Visito a casa de Rubem Braga. É a segunda vez que visito uma casa do cronista. A outra foi o jardim suspenso, em Ipanema. Ainda me lembro do seu olhar bovino. E do cansaço com que retraçava a própria vida. Na verdade, vejo agora, é a terceira. A primeira, antes de todas, foi com meu pai. Ainda no jardim suspenso. Meu pai, que o lia semanalmente e era 14 anos mais jovem do que o velho Braga. Meu pai, que, naquela visita, era 6 anos mais novo do que eu sou neste momento em que escrevo. Agora finalmente pude visitar o palco real ou imaginário de tantas histórias. Mas não há nada aqui. Não há sinal, exceto as placas e os nomes e os muros. A pequena cidade desapareceu na superfície. Mas ainda pulsa o seu cotidiano nas palavras que guardo e reencontro num livro que me dão. E isso reafirma o que já sabia: o melhor e o mais forte é o que guardamos, o que desenhamos com pincéis, palavras ou

evocamos mudamente na recordação. E enquanto volto para o hotel e começa a chuviscar, a cidade atual se apaga aos poucos na luz difusa dos postes de luz. Emerge agora a outra. A pequena. A que aprendi a conhecer nas crônicas do Braga e da qual, por um momento, senti saudades como se fosse minha. Está, portanto, ganha a viagem e paga a visita. Amanhã, se o bom Deus permitir, volto a Campinas, que não é minha cidade, mas é onde está minha afeição. O centro. A que é agora a casa perfeita e ideal.

Paulo Franchetti é escritor e professor, titular no Departamento de Teoria Literária da Uni-versidade Estadual de Campinas. É mestre pela Unicamp, doutor pela USP e livre-docente pela Unicamp. Esteve na V Bienal Rubem Braga.

“Nenhum livro para crianças deve ser es-crito para crianças”,

Fernando Pessoa.

Roney Moraes [email protected]

[email protected]

experiência sensívelPara a arte... A sensação. Emoção para ser mais exato, se é que isso seja humanamente

possível. Após uma semana respirando literatura a volta ao mundo das ideias repletas de contorno do real é inevitável. Cansados, sim. Mas nunca esgotados para fazer o que gostamos.

O balanço que faço sobre o evento deste ano é o mais otimista possível. Até o local, a Pra-ça de Fátima, ajudou. Mais segurança para os jovens, sem falar no espaço que esta edição possibilitou aos escritores locais. Na verdade, não vou falar da bienal, em si, mas agradecer a todos que fizeram parte deste que é o maior evento literário da região.

Foram seis dias de intensa atividade cultural, acessível a todos, na área central de Cachoeiro de Itapemirim. Assim foi a quinta edição da Bienal Rubem Braga. Parabéns a todos que, direta ou indiretamente, deram o sangue na feira literária.

novo edital da Lei Rubem bragaComeçam no dia 30 deste mês as inscrições para a edição 2014 da Lei Rubem Braga, em

Cachoeiro de Itapemirim. Moradores do município que queiram concorrer ao patrocínio da prefeitura para realizar projetos culturais devem se cadastrar até o dia 11 de julho, na sede da Secretaria Municipal de Cultura, no Centro. Por meio do novo edital, estão sendo disponibilizados R$ 400 mil para financiamento de propostas em 11 áreas: Música; Dança; Teatro, circo e ópera; Cinema, fotografia e vídeo; Literatura; Artes plásticas, artes gráficas e filatelia; Carnaval; Folclore e Capoeira; Artesanato; História; Acervo e patrimônio histórico e cultural de museus e centros culturais.

Caxambu cachoeirense na TeIAEsta edição da TEIA Nacional da Diversidade

promete ser mais abrangente do que as quatro edi-ções anteriores, realizadas em 2006, 2007, 2008 e 2010. É que a mestra de Caxambu e presidente da Associação de Folclore de Cachoeiro de Itapemi-rim, Maria Laurinda Adão, está representando o município na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal, local do evento. A TEIA é encontro nacional dos pontos de Cultura do Cul-tura Viva e das representações da diversidade que integram o Brasil.

Semana AcadêmicaA Semana Acadêmica UNES 2014 com o tema:

“Compartilhando o Conhecimento Acadêmico”, acontecerá entre os dias 26 e 30 de maio, das 18h às 22:h, em ambos os campi da IES.

exposição de di CavalcantiEstá em cartaz, até o

dia 20 julho, no Palácio Anchieta, a exposição “Di Cavalcanti De Flores e Amores”, que conta com 20 obras do artis-ta carioca. A entrada é gratuita. A mostra só foi apresentada ao público uma vez, no centenário de nascimento do artista, em 1997. As peças fa-zem parte do acervo de diversos colecionadores e museus, como Roberto Marinho, Sérgio Fadel e Museu de Arte Moderna de São Paulo.

na estanteO livro “Freud com os escritores” oferece

uma ótima leitura. São ensaios reunidos. No conjunto, os ensaios mostram a influên-cia de grandes nomes da literatura mundial na obra de Sigmund Freud, com destaque para Shakespeare e Goethe. O fundador da Psicanálise é visto não somente como um expoente na pesquisa científica, mas também como um excelente escritor. São vários nomes de famosos autores constan-tes no livro: Shakespeare, Goethe, Dostoi-évski, Thomas Mann, Stefan Zweig, Émile Zola, entre outros. Sobre Shakespeare, diz o ensaio de Pontalis, ao se referir sobre os textos em que o fundador da Psicanálise cita o autor de Hamlet: “Citações, por mais abundante que sejam, não bastam para evidenciar uma impregnação – que é muito mais que uma influência. Repi-to: Freud impregnou-se de Shakespeare, incorporou-o”.

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Hoje é dia do datilógrafo!


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COMUNICADOMARILUCE DA S. REIS MOTOS

ME, CNPJ: 17.731.518/0001-06, torna público que OBTEVE da Secretaria Mu-nicipal do Meio Ambiente – SEMMA a Licença de Instalação (LI) nº 009/2014, com validade até 18 de agosto de 2018, para atividade 05.10- Reparação, retífica ou manutenção de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e mecânicos diversos, inclusive motores automotivos, com ou sem pintura por aspersão, incluindo oficinas mecânicas, localizada na Avenida Domingos Alcino Dadalto, nº 24 a 27 - Jardim América - Cachoeiro de Itapemirim-ES.

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem contrair

matrimônio: 1) RENAN PEREIRA DE BRITO,

missionário, filho de Valdevino Pereira de Brito e de Lucinéa Pereira de Brito e FERNANDA ROSETTI DE ALMEIDA, missionária, filha de Antonio Felix de Almeida e de Maria das Graças Ro-setti Almeida. Sendo ambos solteiros, naturais deste Estado e residentes nesta Cidade.

Se alguém souber de algum impe-dimento, oponha-se na forma da Lei.

Cachoeiro de Itapemirim, ES, 2 de maio de 2014

Jamile Valadão MissiRegistradora Civil e Notária


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ODM Corpo foi encontrado na manhã de ontem, no terreno da propriedade onde a vítima trabalhava, em Cobiça

Cachoeiro é destaque nacional com prêmio

Entrega foi realizada em Brasília ontem, pelo reconhecimento da ajuda da Prefeitura a pequenos negócios

A aposta na formalização de micro e pequenas em-presas, como forma de ge-rar mais empregos e renda, garantiu reconhecimento nacional à Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim. Ontem, o prefeito Carlos Casteglione recebeu em Brasília, pelas mãos da presidente Dilma Rousse-ff, o Prêmio ODM Brasil, concedido a prefeituras e organizações sociais que possuem as melhores práti-cas voltadas ao alcance dos Objetivos de Desenvolvi-mento do Milênio (ODM) e à melhoria da qualidade de vida da população.

“É uma grande conquista, que nos emociona muito. Cachoeiro é apresentado ao país, com a chancela da Presidência da República e da ONU, como exemplo de gestão municipal que trabalha pelo desenvolvi-

mento econômico e social”, comemora o prefeito Carlos Casteglione.

O prêmio, que está em sua quinta edição, é co-ordenado pela Secretaria--Geral da Presidência da República, em parceria com o Programa das Na-ções Unidas para o De-senvolvimento (Pnud) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade.

Além de sete municípios, 23 organizações da socie-dade civil tiveram práticas selecionadas, entre as 1.090 inscritas – 804 de organiza-ções e 286 de prefeituras. A escolha é feita por júri de especialistas, com base nos seguintes critérios: contri-buição para o alcance dos ODM; caráter inovador; possibilidade de tornar-se referência para outras ações similares; perspectiva de continuidade ou replicabili-

dade; integração com outras políticas; participação da comunidade; existência de parcerias; e manutenção da qualidade nos serviços prestados.

Antes da escolha dos ven-

cedores, 65 práticas foram pré-selecionadas e visitadas in loco por Comitê Técnico integrado por representan-tes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Escola Nacional de Ad-

ministração Pública (Enap).Em Cachoeiro, os avalia-

dores puderam conferir a aplicação e os resultados da estratégia de incentivo aos pequenos negócios, que conta com a Lei Geral

da Microempresa, a Sala do Empreendedor, o programa de microcrédito Nossocré-dito, o Fórum Municipal de Micro e Pequenas Em-presas, entre outras ferra-mentas.

Divulgação/PMCI

ES dE Fato, Sábado, 24 dE Maio dE 201412 INFORME (28) [email protected]


Jornal fato 2405 14

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