FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: O Uso do Cinema nas aulas de História
Autor Regiane Elizabeth Perez
Escola de Atuação Colégio Estadual Cyríaco Russo
Município da escola Bandeirantes
Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio
Orientador Flávio Massami Martins Ruckstadter
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Norte do Paraná
Disciplina/Área (entrada no PDE)
História
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática Pedagógica
Relação Interdisciplinar
História, Artes,Sociologia e filosofia
Público Alvo
Professores de História
Localização
Rua Benjamin Caetano Zambon, 530
Apresentação:
Este trabalho servirá de instrumento para auxiliar os professores de maneira clara na busca de novas alternativas para a utilização de obras cinematográficas como recursos didáticos para as aulas de História. Através da elaboração de uma lista de sugestões, possibilita ao professor uma nova forma de trabalho reconhecendo as obras cinematográficas como fonte de conhecimento capaz de levar aos alunos a uma compreensão maior sobre os conteúdos estudados em sala.
Palavras-chave Metodologia;aprendizagem;história;cinema.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADES DO NORTE PIONEIRO – UENP
CAMPUS DE JACAREZINHO – PARANÁ
REGIANE ELIZABETH PEREZ
UNIDADE DIDÁTICA PEDAGÓGICA
O USO DO CINEMA NAS AULAS DE HISTÓRIA
JACAREZINHO 2010
REGIANE ELIZABETH PEREZ
O USO DO CINEMA NAS AULAS DE HISTÓRIA
Projeto apresentado à Secretaria de Estado da Educação SEED como requisito parcial de participação no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE na área de História. Orientador Prof. Ms Flávio M. M. Ruckstadter – Universidade do Norte Pioneiro - UENP – Campus de Jacarezinho.
JACAREZINHO 2010
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Professora PDE: Regiane Elizabeth Perez
Área/Disciplina: História
NRE: Cornélio Procópio
IES Vinculada:UENP – Jacarezinho
Escola de Implementação: Colégio Estadual Cyríaco Russo – Ensino Médio
Público Objeto da Intervenção: Professores de História
TEMA:
METODOLOGIA DIVERSIFICADA: O CINEMA NA SALA DE AULA
TÍTULO:
O USO DO CINEMA NAS AULAS DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
Diante da apatia, desinteresse, e o descompromisso dos alunos com a
disciplina de História, até porque não conseguem ver sentido nas atividades
escolares para sua vida, este trabalho tem como tema o uso do cinema nas aulas,
como forma de motivação para a aprendizagem.
Os professores enfrentam os mais variados problemas, que os levam ao
desânimo, fazendo com que muitos ministrem suas aulas, oferecendo metodologias
pouco atrativas aos alunos.
Considerando que o ensino de história é um fator preponderante para a
formação integral do cidadão e que a História é referência para nossa formação, faz-
se necessário que seja bem ensinada, numa prática reflexiva que apresente os
conteúdos, com responsabilidade social e com criticidade.
A prática em sala de aula requer dos professores uma busca constante de
novas metodologias e referenciais, no sentido de melhorar a relação entre o ensino
e a aprendizagem e, consequentemente, entre o professor e o aluno. Assim, o
professor deve estar sempre atento às mudanças que ocorrem não só no cotidiano
escolar, mas também no mundo à sua volta. As novas linguagens culturais como a
Internet e o cinema, possibilitam ao professor aliar esses meios e formas para
despertar o interesse do aluno em relação ao conteúdo de História. Dentre as
metodologias sugeridas ressaltamos o uso adequado do cinema nas aulas de
História como instrumento eficaz na aprendizagem histórica
Como é possível desenvolver uma prática de ensino de História adequada
aos novos tempos para alunos que seja rica em conteúdos, socialmente responsável
e sem ingenuidade e nostalgia? Qual a metodologia mais adequada?
Atualmente não se pode para negar a importância do ensino de História nas
escolas. Porém, muitos professores, em nome de um ensino crítico, acabam
alienando seus alunos com conceitos históricos engessados, não lhes dando
oportunidades de adquirir uma visão abrangente da história. É necessário, que o
ensino de História seja revalorizado e que os professores se conscientizem de sua
responsabilidade social perante os alunos, tentando ajudá-los a compreender e a
melhorar o mundo em que vivem. Para isso o professor deve se valer de diferentes
fontes de informação, que estão a disposição de todos, como jornais e revistas, a
televisão, o cinema, os livros, os quadros e a internet para levar o conhecimento.
Assim, é necessário repensar a prática docente, de maneira que o estudo da
História deixe de ser algo morto e distante para que possa passar a fazer parte da
própria vida dos professores e dos alunos, bem como da própria sociedade em
geral.
Este trabalho tem como objetivo a busca de novas alternativas para a
utilização pedagógicas de obras cinematográficas como recursos didáticos para as
aulas de História, possibilitando ao professor uma nova forma de trabalho,
reconhecendo as obras cinematográficas enquanto prática pedagógica e fonte de
conhecimento capaz de levar aos alunos a uma compreensão maior sobre os
conteúdos estudados em sala.
Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz
necessário uma análise crítica de algo que foi produzido com o objetivo de atender à
diversão e não ao conhecimento. Entendemos que se pode aliar as duas coisas,
extraindo do filme as mensagens implícitas ou explícitas, como os valores culturais,
sociais e ideológicos de uma sociedade, em uma determinada época e suas
conseqüências. Segundo Napolitano (2006), trabalhar com cinema em sala de aula
é ajudar a escola a reencontrar a cultura ao mesmo tempo cotidiana e elevada, pois
o cinema é o campo no qual a estética, o lazer, a ideologia e os valores sociais mais
amplas são sintetizados numa mesma obra de arte. Assim o professor pode
relacionar o cinema com a didática da História, utilizando-se um momento em que o
espectador está atento e sensibilizado, transformando o filme em conhecimento
ativo.
Com este trabalho queremos refletir sobre uma possibilidade de uso de
linguagem cinematográfica em aulas de História. E também qual a maneira
incorreta, que muitas vezes é usada pelos professores, do uso do cinema em sala
de aula.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Diante de uma história que procurar analisar o estudo das ações humanas,
cabe a disciplina um modelo interativo de metodologia. A visão da História nos dias
atuais não mais pactua com métodos de ensino tradicionais, pois essas não
permitem as interações aluno-professor muito menos propicia espaços para que o
aluno seja sujeito de seu processo de construção de conhecimento.
Nos últimos vinte anos, a inovação metodológica tem sido alvo de muitas
discussões, principalmente o uso de diferentes linguagens e fontes para o estudo
dessa disciplina. Essas discussões tratam inclusive do uso adequado do livro
didático, da difusão dos livros paradidáticos, do avanço tecnológico da indústria
cultural brasileira. Tornou-se prática recorrente na educação escolar, no ensino e na
pesquisa, o uso de imagens, obras de ficção, artigos de jornais, o uso de filmes e
programas de TV, no desenvolvimento de vários temas. Trata-se de uma opção
metodológica que amplia o olhar do historiador (professor), o campo de estudo,
tornando o processo de transmissão e produção de conhecimentos interdisciplinar,
dinâmico e flexível.
A diversificação de metodologias ativas pressupõe a possibilidade de
construção do saber do aluno, com mediação do professor, que organizará
antecipadamente as atividades a serem desenvolvidas, considerando o
conhecimento prévio dos alunos, mas garantindo o acesso ao saber elaborado e
científico.
Assim o aluno terá condições de interagir com seu objeto de estudo,
investigá-lo empiricamente, elaborar seus pensamentos históricos e formular
conceitos históricos por meio da presença do professor que nesse momento torna-
se um facilitador do processo de ensino e aprendizagem para orientar, comparar,
indagar e levar os alunos a refletirem.
Existem inúmeras possibilidades e recursos adequados ao ensino de História
que contribuem para inserção de metodologias interativas, à disposição do professor
de História.
Ultimamente, o desenvolvimento e a expansão de novas linguagens culturais,
como o cinema, a televisão, a fotografia e a informática, trouxeram novos desafios
ao historiador e ao professor de História. Esses profissionais tiveram de, além de
compreender a natureza das novas linguagens e incorporá-las, perceberem-nas
legitimadas como fonte para o estudo e a reconstrução do passado. Assim, no
estudo da História, o uso destas novas linguagens tem enfrentado desafios para se
constituírem novas interpretações a um documento. Constituir essas novas
interpretações equivale a um trabalho de construção de experiências e pesquisas,
que poderão colaborar para a consolidação do uso de imagens, como filmes e
fotografias, em sala de aula. Para isso, há de se tomar cuidado, como conhecer o
sentido produzido pelas imagens canônicas, diferenciar o uso de linguagens como
recurso didático e como documento histórico e aprender o significado ou a natureza
de cada linguagem.
O USO DA IMAGEM EM VÍDEO EM SALA DE AULA
O ensino através das imagens não se resume em sua utilização como mera
ilustração do tema estudado ou para captar a atenção dos alunos, prevalecendo à
linguagem oral e escrita na sala de aula, nem sempre adequadas à imagem como
documentos que podem ser analisados, visando a apreensão do conteúdo estudado
e sua contextualização.
Faz-se necessário saber interpretar as fontes de pesquisa visual como
recursos didáticos, para que o aluno seja sujeito ativo e crítico diante da imagem de
forma que não aceite uma cultura hegemônica, mas que compreenda novas formas
de comunicação. Esse é o papel do professor enquanto mediador no processo de
construção do conhecimento que possibilite o diálogo com a perspectiva histórica,
trabalhando com diferentes interpretações e comparações de um passado diferente,
com a experiência do presente, para que os alunos possam perceber que o mesmo
fato pode ser analisado a partir de diversas interpretações. É o professor que deverá
criar estratégias de ensino ao utilizar as imagens no ensino de História, de modo a
possibilitar ao aluno a projetar seu futuro, utilizando-se de narrativas que possam
construir e reconstruir o conhecimento por meio de imagens.
Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois é
importante uma análise crítica de algo que foi produzido com o objetivo de atender à
diversão e não ao conhecimento. Entendemos que se pode aliar as duas coisas,
extraindo do filme as mensagens implícitas ou explícita, como os valores culturais,
sociais e ideológicos de uma sociedade, em uma determinada época e suas
conseqüências.
Trabalhar os vários aspectos de um filme, como a linguagem, o figurino, a
música, o comportamento social de um tempo histórico amplia as possibilidades de
visão, análise e reflexão do aluno em relação ao tema proposto. Assim, o professor
pode relacionar o cinema com a didática da História, utilizando-se de um momento
em que o espectador (aluno) está atento e sensibilizado, transformando o filme em
conhecimento ativo.
Para usar o cinema como ilustração, é necessário estabelecer critérios de
como analisar o filme, tornando o trabalho mais consistente, através de um
planejamento detalhado, escolhendo o filme mais adequado e a faixa etária que se
pretende trabalhar. Assim, o professor tem mais possibilidades de discussão e
reflexão com seus alunos, onde o cinema torna-se uma ferramenta de apoio,
estimulando os alunos a uma visão mais crítica e prazerosa do conhecimento
histórico.
Deve-se saber também que as produções cinematográficas, na maioria das
vezes, estão comprometidas com os interesses políticos, financeiros e culturais entre
outros. Mas nem por isso deve-se deixar de lado esse recurso tão rico de
possibilidades, que leva o aluno e o professor a fazer uma análise mais crítica e
reflexiva, estabelecendo comparações com outros documentos para que as
expectativas do professor e dos alunos sejam atendidas.
Para Moran (1995, p. 1), “As linguagens dos filmes respondem à sensibilidade
dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se
antes à afetividade do que a razão. O jovem lê o que pode visualizar, precisa ver
para compreender.” Essa magia que os filmes despertam nos alunos deve-ser o
caminho para o professor ensinar História. Os filmes constantemente remetem à
imaginação e reinvestem a afetividade com um papel de mediação primordial no
mundo, enquanto a linguagem escrita desenvolve mais rigor, a organização, a
abstração e a análise lógica.
PROPOSTAS DE USO DE FILMES EM SALA DE AULA
A seguir, segundo Moran (1995), faremos um roteiro simplificado e
esquemático com algumas formas de trabalhar o vídeo em sala de aula, ressaltando
alguns equívocos cometidos pelos professores quando do uso do cinema em suas
aulas:
1) USOS INADEQUADOS EM SALA DE AULA:
- Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado,
como ausência do professor. Essa prática desvaloriza o uso do vídeo e o associa,
na cabeça do aluno, a não ter aula.
- Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com o conteúdo. O
aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula.
- Vídeo-deslumbramento: o professor que acaba de descobrir o uso do
vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras
dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e
empobrece as aulas.
- Vídeo-perfeição: existem professores que questionam todos os vídeos
possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que
apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los, junto com
os alunos, e questioná-los.
- Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem
integrá-lo com o assunto da aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais
importantes.
2) USOS ADEQUADOS EM SALA DE AULA:
- Vídeo como sensibilização: um bom vídeo é interessante para introduzir
um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso
facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da
matéria.
- Vídeo como ilustração: o vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala
em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Um vídeo traz para a sala
de aula realidades distantes dos alunos ajudando assim aos alunos situar no tempo
histórico. A vida se aproxima da escola através do vídeo.
- Vídeo como simulação: é uma ilustração mais sofisticada. O vídeo pode
simular experiências que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito
tempo e recursos.
- Vídeo como conteúdo de ensino: vídeo que mostra determinado assunto,
de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre um tema
específico orientando a sua interpretação. De forma indireta, quando mostra um
tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.
- Vídeo como produção: como documentação, registro de eventos, de aulas,
de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o
trabalho do professor, dos alunos e dos futuros alunos. O professor deve poder
documentar o que é mais importante para seu trabalho, ter o seu próprio material de
vídeo assim como ter os seus livros e apostilas para preparar suas aulas. A
produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio
contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da
câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar.
Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para os alunos como para os
professores. Os alunos podem ser motivados a produzirem filmes dentro da matéria
de História ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas
informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da
escola e em horários onde outros alunos possam assisti-los.
- Vídeo como avaliação: dos alunos, do professor, do processo.
- Vídeo espelho: é usado para análise do grupo e dos papéis de cada um,
para acompanhar o comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para
incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaços
aos colegas. O vídeo espelho é de grande utilidade para o professor se ver,
examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.
-Vídeo como integração/suporte: usado como acompanhamento de outras
mídias, como programas de televisão, cinema, computador, CD-ROM, internet e
outros. Com esse recurso dá oportunidade aos alunos ampliarem a linguagem
audiovisual.
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE COMO UTILIZAR UM FILME EM SALA DE AUL A
a) PREPARAÇÃO DA AULA:
1º passo – SELECIONAR O FILME: de acordo com o conteúdo da matéria,
numa dada unidade programática da disciplina, e a faixa etária dos alunos.
2º passo – ASSISTIR AO FILME ANTES DE USÁ-LO: para conhecer a obra
cinematográfica e estabelecer critérios para o plano de aula(estratégias de ensino,
conceitos que serão trabalhados,etc.).Essa parte é importante, porque nela o
professor vai optar por exibir o filme na íntegra ou parte dele, de acordo com os
objetivos delineados no plano de aula.
3º passo – ELABORAR UM PLANO DE AULA: o próximo passo é escrever o
plano de aula, expondo os conceitos, os objetivos, a metodologia, incluindo um
roteiro de discussão do filme, e a avaliação.
4º passo – PRECAUÇÃO TÉCNICA: verificar na escola, com antecedência,
se os equipamentos (TV, videocassete ou aparelho de DVD, extensão elétrica,
cabos conectores) estão em perfeitas condições de serem usados, para que não
ocorra nenhuma surpresa desagradável no dia da aula.
b) EXECUÇÃO DA AULA:
5º passo – APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA: comentar e ou entregar
o planejamento aos alunos (deve conter a sinopse do filme e um roteiro para
discussão); fazer um breve comentário da obra a ser exibida.
6º passo – EXIBIR O FILME: de acordo com o planejamento, exibir-se-á o
filme na íntegra ou partes da obra; o professor não deve se ausentar da sala de
aula. Essa atividade não deve ser encarada como uma distração, em que o
professores usam filmes para ocupar o tempo de suas aulas, mas sim como uma
oportunidade de construir conhecimento, um saber histórico escolar.
7º passo – PROMOVER O DEBATE: mediar a discussão entre o filme e o
roteiro. Este é um momento importante do trabalho com filmes e documentários. O
professor precisa ter um conhecimento básico da linguagem cinematográfica para
ajudá-lo na hora da análise crítica dos filmes e na orientação aos alunos.
8º passo – USAR OUTRA FONTE (FACULTATIVO): articular a discussão do
filme usando outro tipo de fonte (música, matéria de jornal, fotografia, etc.). Pode
tornar a aula muito mais dinâmica e educativa.
SUGESTÕES DE FILMES PARA SEREM USADOS NAS AULAS DE HISTÓRIA
1. Pré-história
Filme Ano Diretor (a)
A Guerra do Fogo 1981 Jean-Jacques Annaud A Tribo da Caverna dos ursos 1986 Michel Chapman
Rrrrrrr! - Na Idade da Pedra 2004 Alain Chabat
O Elo perdido 2005 David Hughes
10.000 a.C. 2008 Steven Strait
2. História Antiga
2.1 Mesopotâmia Filme Ano Diretor (a)
Conquista de Reis 2007 Michael Sajbel
2.2 Egito Antigo Filme Ano Diretor (a)
Cleópatra 1963 Joseph L. Mankiewicz
Faraó 1964 Jerzy Kawalerowicz
2.3 Grécia Antiga Filme Ano Diretor (a)
A Odisséia 1997 Andrei Konchalovsky
Tróia 2004 Wolfgang Peterses
Alexandre O Grande 2004 Oliver Stone
300 2006 Zack Snyder
2.4 Roma Antiga Filme Ano Diretor (a)
Os Dez Mandamentos 1923 Cecil B. DeMille
Júlio César 1953 Joseph L. Mankiewicz
Spartacus 1960 Stanley Kubrick
A Queda do Império Romano 1964 Anthony Mann
Jesus de Nazaré 1977 Franco zeffirelli
Quo Vadis 1985 Mervyn Leroy
Gladiador 2000 Ridley Scott
A Paixão de Cristo 2004 Mel Gibson
A Última Legião 2007 Doug Lefler
3. História Medieval 3.1 Feudalismo
Filme Ano Diretor (a)
A Lenda da Flauta Mágica 1971 Jacques Demy
Excalibur 1981 John Boorman
O Nome da Rosa 1986 Jean Jacques Annaud
Em Nome de Deus 1988 Clive Donner
Reino dos Céus 2005 Ridley Scott
3.2 Formação dos Estados nacionais
Filme Ano Diretor (a)
Joana D'Arc 1948 Victor Fleming
El Cid 1961 Anthony Mann
O Leão no Inverno 1968 Anthony Harvey
Robin e Marian 1976 Richard Lester
Henrique V 1989 Kenneth Madsen
Coração Valente 1995 Mel Gibson
Joana D'Arc 1999 Luc Besson 3.3 Renascimento
Filme Ano Diretor (a)
Agonia e Êxtase 1965 Carol Reed
El Greco 1966 Luciano Salce
A Megera Domada 1967 Franco Zeffirelli
Romeu e Julieta 1968 Franco Zeffirelli
Decameron 1970 Pier Paolo Pasolini
O Homem de la Mancha 1972 Arthur Hiller
Galileu Galilei 1975 Joseph Losey
Da Vinci e a Renascensa 1987
Shakespeare Apaixonado 1999 John Madden 4. Expansão marítima européia e colonização da América
Filme Ano Diretor (a)
A Rainha Tirana 1955 Henry Koster
Os Reis do Sol 1963 Jack Lee-Thompson
O Real Caçador do Sol 1969 Irving Lerner
Pindorama 1971 Arnaldo Jabor
Como Era Gostoso o meu Francês 1972 Nélson Pereira dos Santos
Aguirre, a Cólera dos Deuses 1972 Werner Herzog
Giordano Bruno 1973 Giuliano Montaldo
Shogum 1980 Eric Bercovici
Marco Polo - Viagens e Descobertas 1982 Giuliano Montaldo
Cristovão Colombo 1984 Alberto Lattuada
A Missão 1986 Roland Joffé
Hábito Negro 1991 Bruce Beresford
1492 - a Conquista do Paraíso 1992 Ridley Scott
Hans Staden 1998 Luiz Alberto Pereira 5. Reforma e Contra-Reforma
Filme Ano Diretor (a)
O homem que não vendeu sua alma 1966 Fred Zinnemann
Ana dos Mil Dias 1969 Charles Jarrott
Giordano Bruno 1973 Giuliano Montaldo
Anchieta José do Brasil 1978 Paulo César Saraceni
A Obra em Negro 1987 André Delvaux
O Rei Pasmado e a Rainha Nua 1991 Imanol Uribe
Lutero 2003 Eric Till 6. Absolutismo
Filme Ano Diretor (a)
A Rainha Tirana 1955 Henry Koster
Maria Stuart, a Rainha da Escócia 1971 Charles Jarrott
Os Três Mosqueteiros 1974 Richard Lester
A Vingança de Milady 1975 Richard Lester
O Príncipe e o Mendigo 1977 Richard Fleischer
Lady Jane 1986 Trevor Nunn
A Rainha Margot 1994 Patrice Chéreau
O Homem da Máscara de Ferro 1998 Randall Wallace
Elisabeth 1999 Shekhar Kapur
Henrique VIII 2003 Pete Travis 7. Revoluções inglesas
Filme Ano Diretor (a)
Cromwell 1970 Ken Hughes 8. Revolução industrial
Filme Ano Diretor (a)
Tempos Modernos 1936 Charles Chaplin
Oliver Twist 1948 David Lean Daens, um grito de justiça 1992 Stijin Coninx
Germinal 1993 Claude Berri
9. Iluminismo
Filme Ano Diretor (a)
A Flauta Mágica 1975 Ingmar Bergman
Amadeus 1984 Milos Forman
Catarina, a Grande 1994 Marvin J. Chomsky
Farinelli 1994 Gérard Corbiau
O Outro Lado da Nobreza 1995 Michael Hoffman
O segredo de Beethoven 2006 Agnieszka Holland 10. Revolução americana
Filme Ano Diretor (a)
Revolução 1985 Hugh Hudson
O Último dos Moicanos 1992 Michael Mann
As Loucuras do Rei George 1994 Nicholas Hytner
O Patriota 2000 Roland Emmerich 11. Revolução francesa
Filme Ano Diretor (a)
A História de Duas Cidades 1980 Jim Goddard
A Noite de Varennes 1981 Ettore Scola
Casanova e a Revolução 1982 Ettore Scola
Danton, o Processo da Revolução 1982 Andrzej Wajda 12. Período Napoleônico
Filme Ano Diretor (a)
Napoleão 1955 Sacha Guitry
Guerra e Paz 1956 King Vidor
Orgulho e Paixão 1957 Stanley Kramer
Madame Sans-Gêne 1961 Christian Jaque
O Retrato de Goya 1971 Konrad Wolf
Os Duelistas 1977 Ridley Scott
Adeus Bonaparte 1985 Youssef Chahine
Coronel Chabert 1994 Yves Angelo
Waterloo 1999 Sergei Bondartchuk
13. Independência das colônias latino-amercianas
Filme Ano Diretor (a)
Queimada 1970 Gillo Pontecorvo
Os Inconfidentes 1972 Joaquim Pedro de Andrade
O Guerreiro do Sol 1974 Federico Garcia
Tiradentes 1998 Oswaldo Caldeira 14. Segundo império francês
Filme Ano Diretor (a)
Os Miseráveis 1982 Robert Hossein
La Traviata 1982 Franco Zeffirelli
Um Amor de Swann 1984 Volker Schlöndorff
Germinal 1994 Claude Berri 16. As unificações italiana e alemã
Filme Ano Diretor (a)
O Leopardo 1963 Luchino Visconti
Mayerling 1968 Terence Young
Em Nome do Papa-rei 1977 Luigi Magni
A Trilha 1983 Bernard Favre 17. Marcha para o Oeste norte-americano
Filme Ano Diretor (a)
O Último Pistoleiro 1976 Don Siegel
Silverado 1985 Lawrence Kasdan
Os Jovens Pistoleiros 1988 Christopher Cain
Wyatt Earp 1994 Lawrence Kasdan
Black Fox - a Raposa Negra 1994 Steven H. Stern 18. Guerra de Secessão
Filme Ano Diretor (a)
...E o Vento Levou 1939 Victor Fleming
O Dólar Furado 1965 Jackson Padget (Giorgio Ferroni)
Rio Lobo 1970 Howard Hawks
O Estranho que nós Amamos 1971 Don Siegel
Califórnia, Adeus 1977 Michele Lupo
Tempo de Glória 1989 Edward Zwick
Dança com Lobos 1990 Kevin Costner
Cold Mountain 2003 Anthony Minguella
O Álamo 2004 John Lee Hancock 19. Imperialismo
Filme Ano Diretor (a)
O Homem que Queria ser Rei 1975 John Huston
Breaker Morant 1979 Bruce Beresford
Kagemusha, a Sombra de um Samurai 1980 Akira Kurosawa
Índia, Mistério, Amor e Guerra 1984 Peter Duffel
Entre Dois Amores 1985 Sydney Pollack
Ran 1985 Akira Kurosawa
Tai Pan 1986 Daryl Duke
Walker - uma História Real 1988 Alex Cox
As Montanhas da Lua 1989 Bob Rafelson
Imperialismo: Trajetória e Impactos 1990 Celestino Perin e José Luis Bressan
Indochina 1992 Régis Wargnier
Diên Biên Phú - A Última Batalha da Indochina 1992 Pierre Schoendoerffer
Anna e o Rei 1999 Andy Tennant
O ùltimo Samurai 2003 Edward Zwick
Diários de Motocicleta 2006 Walter Salles 20. I Guerra Mundial
Filme Ano Diretor (a)
Lawrence da Arábia 1962 David Lean
Johnny vai à Guerra 1971 Dalton Trumbo
Preto e Branco em Cores 1976 Jean-Jacques Annaud
1900 1976 Bernardo Bertolucci
Adeus à Inocência 1979 Delbert Mann
Gallipoli 1981 Peter Weir
O Retorno do Soldado 1982 Alan Bridges
Flyboys 1990 Tony Bill
O Último Batalhão 2001 Russel Mulcahy
O Barão Vermelho 2008 Nikolai Müllerschön 21. Revolução Russa
Filme Ano Diretor (a)
Anastácia, a Princesa Esquecida 1956 Anatole Litvak
Os Irmãos Karamazov 1958 Richard Brooks
Doutor Jivago 1965 David Lean
Nicholas e Alexandra 1971 Franklin Schaffner
Reds 1981 Warren Beatty
O Assassinato do Czar 1991 Karen Shakhnazarov
Stalin 1992 Ivan Passer
Rasputin 1996 Uli Edel 22. Período entreguerras
Filme Ano Diretor (a)
O Grande Ditador 1940 Charles Chaplin
Por quem os Sinos Dobram 1943 Sam Wood
Amor e Anarquia 1973 Lina Wertmuller
Aleluia Gretchen 1976 Sylvio Back
O Ovo da Serpente 1977 Ingmar Bergman
Lili Marlene 1980 Rainer-Werner Fassbinder
O Dia em que a Bolsa Estourou 1981 Joseph Hardy
Um amor na Alemanha 1983 Andrzej Wajda
Minha Luta 1984 Erwin Leiser
Era uma Vez na América 1984 Sergio Leone
Os Intocáveis 1986 Brian De Palma
Rosa Luxemburgo 1986 Margarethe Von Trotta
Arquitetura da Destruição 1992 Peter Cohen
Terra e Liberdade 1994 Ken Loach 23. II Guerra Mundial
Filme Ano Diretor (a)
Os Últimos Dias de Mussolini 1974 Carlo Lizzane
Os Últimos Dias de Hitler 1975 Yuri Ozerov
O Velho Fuzil 1975 Robert Enrico
A Cruz de Ferro 1976 Sam Peckinpah
MacArthur, o General Rebelde 1977 Joseph Sargent
A Cruz de Ferro 1977 Sam Peckinpah
67 Dias 1979 Zika Mitrovic
Agonia e Glória 1980 Samuel Fuller
Amarga Sinfonia de Auschwitz 1980 Daniel Mann
A Guerra e as Crianças 1981 Sadao Saito
Mephisto 1981 Istvan Szabo
O Buraco da Agulha 1981 Richard Marquant
Amor e Guerra 1986 Moshe Mizhari
Esperança e Glória 1987 John Boorman
Adeus, Meninos 1987 Louis Malle
Império do Sol 1987 Steven Spielberg
Um Assunto de Mulheres 1988 Claude Chabrol
O Início do Fim 1989 Roland Joffé
Os Senhores do Holocausto 1989 Joseph Sargent
Um Dia de Outubro 1990 Kenneth Madsen
Filhos da Guerra 1991 Agnieszka Holland
Rádio Auriverde 1991 Sylvio Back
Stalingrado 1992 Joseph Vilsmaier
A Lista de Schindler 1993 Steven Spielberg
Sobreviventes do Holocausto 1995 Allan Holzman
O Paciente Inglês 1996 Anthony Minguella
A Vida é Bela 1997 Roberto Benigni
Um Canto de Esperança 1997 Bruce Beresford
O Resgate do Soldado Ryan 1998 Steven Spielberg
For All - o Trampolim da Vitória 1998 Luiz Carlos Lacerda e Buza Ferraz
Além da Linha Vermelha 1998 Terrence Malick
Lost Zweig 1998 Sylvio Back
Pearl Harbor 2001 Michael Bay
O Pianista 2002 Roman Polanski
O Menino do Pijama Listrado 2008 Mark Herman
Operação Vaquíria 2008 Bryan Singer 24. Guerra Fria
Filme Ano Diretor (a)
Síndrome da China 1979 James Bridges
Jogos de Guerra 1983 John Badham
O Dia Seguinte 1983 Nicholas Meyer
Os Eleitos - Onde o Futuro Começa 1983 Philip Kaufman
Catástrofe Nuclear 1985 Mick Jackson
Matewan - a Luta Final 1987 John Sayles
A Insustentável Leveza do Ser 1988 Philip Kaufman
Revolução Cubana 1993 Antônio Reis Junior e Luís Bernardo Pericás
Hotel Ruanda 1998 Terry George 25. Países capitalistas
Filme Ano Diretor (a)
O Assassinato de Kennedy 1978 Mel Stuart
Panágulis Vive 1980 Giuseppe Ferrara
O Cão Branco 1982 Samuel Fuller
Daniel 1983 Sidney Lumet
A História de um Soldado 1984 Norman Jewison
Eleni 1985 Peter Yates
A Cor Púrpura 1985 Steven Spielberg
Japão - uma Viagem no Tempo 1986 Walter Salles Júnior
Os Atraiçoados 1987 Costa-Gravas
Wall Street 1987 Oliver Stone
Guerra de Honra 1988 Hans Schepmaker
Mississípi em Chamas 1988 Alan Parker
Nascido em 4 de Julho 1989 Oliver Stone
Uma História Americana 1990 Richard Pierce
Agenda Secreta 1990 Ken Loach
Culpado por Suspeita 1991 Irwin Winkler
JFK: a Pergunta que Não Quer Calar 1991 Oliver Stone
Mississípi Masala 1991 Mira Nair
Em Nome do Pai 1993 Jim Sheridan
Nixon 1995 Oliver Stone 26. Países socialistas
Filme Ano Diretor (a)
Cuba 1979 Richard Lester
Sem Anestesia 1981 Andrzej Wadja
Sakharov 1984 Jack Gold Quando Papai Sai em Viagem de Negócios 1985 Emir Kusturica
O Último Imperador 1987 Bernardo Bertolucci
A Insustentável Leveza do Ser 1988 Philip Kaufman
A Casa da Rússia 1990 Fred Schepisi
Cidade Zero 1990 Karen Shakemazarov
Taxi Blues 1990 Pavel Lounguine
O Círculo do Poder 1991 Andrei Konchalovsky
Adeus, minha Concubina 1993 Chen Kaige
Anna dos 6 aos 18 1993 Nikita Mikhalkov 27. Oriente Médio
Filme Ano Diretor (a)
Exodus 1960 Otto Preminger
Golda 1982 Alan Gibson
The Chosen 1982 Jeremy Paul Kagan
Hanna K 1983 Costa-Gravas 28. Ásia
Filme Ano Diretor (a)
Amargo Regresso 1978 Hal Ashby
O Franco Atirador 1978 Michael Cimino
Os Rapazes da Companhia C 1978 Sidney J. Furie
Apocalypse Now 1979 Francis Ford Coppola
Gandhi 1982 Richard Attenborough
De Volta para o Inferno 1983 William Ted Kotcheff
O Ano em que Vivemos em Perigo 1983 Peter Weir
O Exército Inútil 1983 Robert Altman
Asas da Liberdade 1984 Alan Parker
Passagem para a Índia 1984 David Lean
Os Gritos do Silêncio 1984 Roland Joffé
Platoon 1986 Oliver Stone
Bom Dia Vietnã 1987 Barry Levinson
Jardins de Pedra 1987 Francis Ford Coppola
Hamburger Hill 1987 John Irvin
Querida América - Cartas do Vietnã 1987 Bill Couturie
Nascido para Matar 1987 Stanley Kubrick
Pecados de Guerra 1989 Brian de Palma
Indochina 1992 Régis Wargnier Diên Biên Phú - A Última Batalha da Indochina 1992 Pierre Schoendoerffer
29. África
Filme Ano Diretor (a)
Zulu 1964 Cy Endfield
A Batalha de Argel 1965 Gillo Pontecorvo
A Patrulha da Esperança 1966 Mark Robson
R.A.S. - Regimento de Artilharia Especial 1978 Yves Boisset
Um Grito de Liberdade 1987 Richard Attenborough
Assassinato sob Custódia 1989 Euzhan Palcy 30. América Latina (países de língua espanhola)
Filme Ano Diretor (a)
Viva Zapata! 1952 Elia Kazan
El Salvador: o Martírio de um Povo 1986 Oliver Stone
Sandino 1991 Miguel Littin
Revolução Cubana 1993 Antônio Reis Junior e Luís Bernardo Pericás
De Amor e de Sombras 1993 Betty Kaplan
A Casa dos Espíritos 1993 Bille August
A Morte e a Donzela 1994 Roman Polanski
Evita 1996 Alan Parker 31. Brasil
31.1 Colônia
Filme Ano Diretor (a)
Como era Gostoso o meu Francês 1972 Nelson Pereira dos Santos
Os Inconfidentes 1972 Joaquim Pedro de Andrade
Xica da Silva 1976 Carlos Diegues
Anchieta, José do Brasil 1978 Paulo Cesar Sarraceni
O Caçador de Esmeralda 1979 Oswaldo de Oliveira
Quilombo 1984 Carlos Diegues
A Missão 1986 Roland Joffé
1492, A Conquista do Paraíso 1992 Ridley Scott
Carlota Joaquina, Princesa do Brasil 1994 Carla Camurati
Chico Rei 1995 Walter Lima Junior
O Judeu 1995 Jom Tob Azulay
Anahy de Las Missiones 1998 Sergio Silva
Tiradentes 1998 Oswaldo Caldeira
Hans Staden 2000 Luiz Alberto Pereira
Caramuru, a Invenção do Brasil 2001 Guel Arraes
Desmundo 2003 Alain Fresnot
31.2 Império
Filme Ano Diretor (a)
Canudos 1978 Ipojuca Pontes
Guerra do Brasil 1987 Silvio Back
Policarpo Quaresma, Heroi do Brasil 1988 Paulo Thiago
Guerra de Canudos 1997 Sergio Rezende
Mauá, o Imperador e o Rei 1999 Sergio Rezende
Memórias Póstumas 2001 André Klotzel
31.3 República
Filme Ano Diretor (a)
O Cangaceiro 1953 Lima Barreto
Memória do Cangaço 1965 Paulo Gil Soares
A Guerra dos Pelados 1971 Sylvio Back Independência ou Morte 1972 Carlos Coimbra
Fogo Morto 1976 Marcos Faria
O Cortiço 1977 Francisco Ramalho Junior
Caijin - Os Caminhos da Liberdade 1980 Tsuka Yamasaki Eles não Usam Black-tie 1981 Leon Hirszman
Terra para Rose 1987 Tetê Moraes Paixão e Guerra no Sertão de Canudos 1993 Antonio Olavo
O que é isso Companheiro 1997 Bruno Barreto
Cafundó 2005 Clovis Bueno
Filhas do Vento 2005 Joel Zito Araújo
Quanto Vale ou é por Quilo 2005 Sergio Bianchi Batismo de Sangue 2006 Helvécio Ratton
Encontro com Milton Santos 2007 Silvio Tendler
Soldado de Deus 2007 Sérgio Sanz
31.4 Revolução de 30 e Estado novo Filme Ano Diretor (a)
Deus e o Diabo na Terra do Sol 1964 Glauber Rocha
Getúlio Vargas 1974 Ana Carolina
Diário de Província 1979 Roberto Palmari
Revolução de 1930 1980 Silvio Back
Memórias do Cárceres 1984 Nelson Pereira dos Santos
Parahyba Mulher Macho 1984 Tsuka Yamasaki
31.5 Período democrático Filme Ano Diretor (a)
A Grande cidade 1965 Carlos Diegues
Ao Anos JK, uma Trajetória Política 1980 Silvio Tendler
Janio, 24 Quadros 1981 Luis Alberto Pereira
O Homem da Capa Preta 1986 Sergio Rezende
31.6 Ditadura Militar Filme Ano Diretor (a)
Pra Frente Brasil 1983 Roberto Farias Cabra Marcado para Morrer
1984 Eduardo Coutinho
Lamarca 1994 Sergio Rezende
Cabra Cega 2003 Toni Venturini
Olga 2004 Jaime Monjardim O Ano em Que meus Pais Saíram de Férias 2006 Cao Hamburger
31.7 Brasil / Atualidade Filme Ano Diretor (a)
Central do Brasil 1998 Walter Salles Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos 1999 Marcelo Masagão
Cidade de Deus 2002 Fernando Meireles
Edifício Master 2002 Euardo Coutinho
Garotas do ABC 2003 Carlos Reichenback
Quase Dois Irmãos 2004 Lucia Murat
Tropa de Elite 2007 José Padilha
REFERÊNCIAS
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CATELLI JUNIOR, Roberto. Temas e linguagens da história: ferramentas para a sala de aula no ensino médio. São Paulo: Scipione, 2009.
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NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História, São Paulo, n. 25/6, p 29-40, 1993.
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
NASCIMENTO, Jairo Carvalho de. Guia didático de filme. Disponível em: <http://www.cinedebate.uneb.br/index.php/guia-didatico-defilmes.html>. Acesso em: 13 abr. 2011.
NÓVOA, Jorge Luiz Bezerra. O cinema na sala de aula. Revista O Olho da História, 2009. Disponível em: <http://oolhodahistoria.org/guiadidatico/ atividades.php>. Acesso em: 27 jun. 2011.
NÓVOA, Jorge; FRESSATO, Soleni Biscouto; FEIGELSON, Kristian (orgs.). Cinematógrafo: um olhar sobre a história. Salvador: EDUFBA; São Paulo: EDUNESP, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de história para a educação básica. Curitiba: SEED, 2006.
PINSKY, Carla Bassenezi (org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassenezi. O que e como ensinar: por uma história prazerosa e conseqüente. In: KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. p. 17-36.
ROCHA, Leandro Andrade da. Listagem de filmes para aulas de história. Disponível em: <Filmes de Histyria e Filosofia – Todas as turmas.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2011.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.