Top Banner
24

FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

Nov 27, 2018

Download

Documents

ngodat
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que
Page 2: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: O Uso do Cinema nas aulas de História

Autor Regiane Elizabeth Perez

Escola de Atuação Colégio Estadual Cyríaco Russo

Município da escola Bandeirantes

Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio

Orientador Flávio Massami Martins Ruckstadter

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Norte do Paraná

Disciplina/Área (entrada no PDE)

História

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática Pedagógica

Relação Interdisciplinar

História, Artes,Sociologia e filosofia

Público Alvo

Professores de História

Localização

Rua Benjamin Caetano Zambon, 530

Apresentação:

Este trabalho servirá de instrumento para auxiliar os professores de maneira clara na busca de novas alternativas para a utilização de obras cinematográficas como recursos didáticos para as aulas de História. Através da elaboração de uma lista de sugestões, possibilita ao professor uma nova forma de trabalho reconhecendo as obras cinematográficas como fonte de conhecimento capaz de levar aos alunos a uma compreensão maior sobre os conteúdos estudados em sala.

Palavras-chave Metodologia;aprendizagem;história;cinema.

Page 3: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADES DO NORTE PIONEIRO – UENP

CAMPUS DE JACAREZINHO – PARANÁ

REGIANE ELIZABETH PEREZ

UNIDADE DIDÁTICA PEDAGÓGICA

O USO DO CINEMA NAS AULAS DE HISTÓRIA

JACAREZINHO 2010

Page 4: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

REGIANE ELIZABETH PEREZ

O USO DO CINEMA NAS AULAS DE HISTÓRIA

Projeto apresentado à Secretaria de Estado da Educação SEED como requisito parcial de participação no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE na área de História. Orientador Prof. Ms Flávio M. M. Ruckstadter – Universidade do Norte Pioneiro - UENP – Campus de Jacarezinho.

JACAREZINHO 2010

Page 5: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

Professora PDE: Regiane Elizabeth Perez

Área/Disciplina: História

NRE: Cornélio Procópio

IES Vinculada:UENP – Jacarezinho

Escola de Implementação: Colégio Estadual Cyríaco Russo – Ensino Médio

Público Objeto da Intervenção: Professores de História

TEMA:

METODOLOGIA DIVERSIFICADA: O CINEMA NA SALA DE AULA

TÍTULO:

O USO DO CINEMA NAS AULAS DE HISTÓRIA

Page 6: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

APRESENTAÇÃO

Diante da apatia, desinteresse, e o descompromisso dos alunos com a

disciplina de História, até porque não conseguem ver sentido nas atividades

escolares para sua vida, este trabalho tem como tema o uso do cinema nas aulas,

como forma de motivação para a aprendizagem.

Os professores enfrentam os mais variados problemas, que os levam ao

desânimo, fazendo com que muitos ministrem suas aulas, oferecendo metodologias

pouco atrativas aos alunos.

Considerando que o ensino de história é um fator preponderante para a

formação integral do cidadão e que a História é referência para nossa formação, faz-

se necessário que seja bem ensinada, numa prática reflexiva que apresente os

conteúdos, com responsabilidade social e com criticidade.

A prática em sala de aula requer dos professores uma busca constante de

novas metodologias e referenciais, no sentido de melhorar a relação entre o ensino

e a aprendizagem e, consequentemente, entre o professor e o aluno. Assim, o

professor deve estar sempre atento às mudanças que ocorrem não só no cotidiano

escolar, mas também no mundo à sua volta. As novas linguagens culturais como a

Internet e o cinema, possibilitam ao professor aliar esses meios e formas para

despertar o interesse do aluno em relação ao conteúdo de História. Dentre as

metodologias sugeridas ressaltamos o uso adequado do cinema nas aulas de

História como instrumento eficaz na aprendizagem histórica

Como é possível desenvolver uma prática de ensino de História adequada

aos novos tempos para alunos que seja rica em conteúdos, socialmente responsável

e sem ingenuidade e nostalgia? Qual a metodologia mais adequada?

Atualmente não se pode para negar a importância do ensino de História nas

escolas. Porém, muitos professores, em nome de um ensino crítico, acabam

alienando seus alunos com conceitos históricos engessados, não lhes dando

oportunidades de adquirir uma visão abrangente da história. É necessário, que o

ensino de História seja revalorizado e que os professores se conscientizem de sua

responsabilidade social perante os alunos, tentando ajudá-los a compreender e a

melhorar o mundo em que vivem. Para isso o professor deve se valer de diferentes

fontes de informação, que estão a disposição de todos, como jornais e revistas, a

televisão, o cinema, os livros, os quadros e a internet para levar o conhecimento.

Page 7: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

Assim, é necessário repensar a prática docente, de maneira que o estudo da

História deixe de ser algo morto e distante para que possa passar a fazer parte da

própria vida dos professores e dos alunos, bem como da própria sociedade em

geral.

Este trabalho tem como objetivo a busca de novas alternativas para a

utilização pedagógicas de obras cinematográficas como recursos didáticos para as

aulas de História, possibilitando ao professor uma nova forma de trabalho,

reconhecendo as obras cinematográficas enquanto prática pedagógica e fonte de

conhecimento capaz de levar aos alunos a uma compreensão maior sobre os

conteúdos estudados em sala.

Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz

necessário uma análise crítica de algo que foi produzido com o objetivo de atender à

diversão e não ao conhecimento. Entendemos que se pode aliar as duas coisas,

extraindo do filme as mensagens implícitas ou explícitas, como os valores culturais,

sociais e ideológicos de uma sociedade, em uma determinada época e suas

conseqüências. Segundo Napolitano (2006), trabalhar com cinema em sala de aula

é ajudar a escola a reencontrar a cultura ao mesmo tempo cotidiana e elevada, pois

o cinema é o campo no qual a estética, o lazer, a ideologia e os valores sociais mais

amplas são sintetizados numa mesma obra de arte. Assim o professor pode

relacionar o cinema com a didática da História, utilizando-se um momento em que o

espectador está atento e sensibilizado, transformando o filme em conhecimento

ativo.

Com este trabalho queremos refletir sobre uma possibilidade de uso de

linguagem cinematográfica em aulas de História. E também qual a maneira

incorreta, que muitas vezes é usada pelos professores, do uso do cinema em sala

de aula.

Page 8: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Diante de uma história que procurar analisar o estudo das ações humanas,

cabe a disciplina um modelo interativo de metodologia. A visão da História nos dias

atuais não mais pactua com métodos de ensino tradicionais, pois essas não

permitem as interações aluno-professor muito menos propicia espaços para que o

aluno seja sujeito de seu processo de construção de conhecimento.

Nos últimos vinte anos, a inovação metodológica tem sido alvo de muitas

discussões, principalmente o uso de diferentes linguagens e fontes para o estudo

dessa disciplina. Essas discussões tratam inclusive do uso adequado do livro

didático, da difusão dos livros paradidáticos, do avanço tecnológico da indústria

cultural brasileira. Tornou-se prática recorrente na educação escolar, no ensino e na

pesquisa, o uso de imagens, obras de ficção, artigos de jornais, o uso de filmes e

programas de TV, no desenvolvimento de vários temas. Trata-se de uma opção

metodológica que amplia o olhar do historiador (professor), o campo de estudo,

tornando o processo de transmissão e produção de conhecimentos interdisciplinar,

dinâmico e flexível.

A diversificação de metodologias ativas pressupõe a possibilidade de

construção do saber do aluno, com mediação do professor, que organizará

antecipadamente as atividades a serem desenvolvidas, considerando o

conhecimento prévio dos alunos, mas garantindo o acesso ao saber elaborado e

científico.

Assim o aluno terá condições de interagir com seu objeto de estudo,

investigá-lo empiricamente, elaborar seus pensamentos históricos e formular

conceitos históricos por meio da presença do professor que nesse momento torna-

se um facilitador do processo de ensino e aprendizagem para orientar, comparar,

indagar e levar os alunos a refletirem.

Existem inúmeras possibilidades e recursos adequados ao ensino de História

que contribuem para inserção de metodologias interativas, à disposição do professor

de História.

Ultimamente, o desenvolvimento e a expansão de novas linguagens culturais,

como o cinema, a televisão, a fotografia e a informática, trouxeram novos desafios

ao historiador e ao professor de História. Esses profissionais tiveram de, além de

compreender a natureza das novas linguagens e incorporá-las, perceberem-nas

Page 9: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

legitimadas como fonte para o estudo e a reconstrução do passado. Assim, no

estudo da História, o uso destas novas linguagens tem enfrentado desafios para se

constituírem novas interpretações a um documento. Constituir essas novas

interpretações equivale a um trabalho de construção de experiências e pesquisas,

que poderão colaborar para a consolidação do uso de imagens, como filmes e

fotografias, em sala de aula. Para isso, há de se tomar cuidado, como conhecer o

sentido produzido pelas imagens canônicas, diferenciar o uso de linguagens como

recurso didático e como documento histórico e aprender o significado ou a natureza

de cada linguagem.

O USO DA IMAGEM EM VÍDEO EM SALA DE AULA

O ensino através das imagens não se resume em sua utilização como mera

ilustração do tema estudado ou para captar a atenção dos alunos, prevalecendo à

linguagem oral e escrita na sala de aula, nem sempre adequadas à imagem como

documentos que podem ser analisados, visando a apreensão do conteúdo estudado

e sua contextualização.

Faz-se necessário saber interpretar as fontes de pesquisa visual como

recursos didáticos, para que o aluno seja sujeito ativo e crítico diante da imagem de

forma que não aceite uma cultura hegemônica, mas que compreenda novas formas

de comunicação. Esse é o papel do professor enquanto mediador no processo de

construção do conhecimento que possibilite o diálogo com a perspectiva histórica,

trabalhando com diferentes interpretações e comparações de um passado diferente,

com a experiência do presente, para que os alunos possam perceber que o mesmo

fato pode ser analisado a partir de diversas interpretações. É o professor que deverá

criar estratégias de ensino ao utilizar as imagens no ensino de História, de modo a

possibilitar ao aluno a projetar seu futuro, utilizando-se de narrativas que possam

construir e reconstruir o conhecimento por meio de imagens.

Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois é

importante uma análise crítica de algo que foi produzido com o objetivo de atender à

diversão e não ao conhecimento. Entendemos que se pode aliar as duas coisas,

extraindo do filme as mensagens implícitas ou explícita, como os valores culturais,

sociais e ideológicos de uma sociedade, em uma determinada época e suas

conseqüências.

Page 10: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

Trabalhar os vários aspectos de um filme, como a linguagem, o figurino, a

música, o comportamento social de um tempo histórico amplia as possibilidades de

visão, análise e reflexão do aluno em relação ao tema proposto. Assim, o professor

pode relacionar o cinema com a didática da História, utilizando-se de um momento

em que o espectador (aluno) está atento e sensibilizado, transformando o filme em

conhecimento ativo.

Para usar o cinema como ilustração, é necessário estabelecer critérios de

como analisar o filme, tornando o trabalho mais consistente, através de um

planejamento detalhado, escolhendo o filme mais adequado e a faixa etária que se

pretende trabalhar. Assim, o professor tem mais possibilidades de discussão e

reflexão com seus alunos, onde o cinema torna-se uma ferramenta de apoio,

estimulando os alunos a uma visão mais crítica e prazerosa do conhecimento

histórico.

Deve-se saber também que as produções cinematográficas, na maioria das

vezes, estão comprometidas com os interesses políticos, financeiros e culturais entre

outros. Mas nem por isso deve-se deixar de lado esse recurso tão rico de

possibilidades, que leva o aluno e o professor a fazer uma análise mais crítica e

reflexiva, estabelecendo comparações com outros documentos para que as

expectativas do professor e dos alunos sejam atendidas.

Para Moran (1995, p. 1), “As linguagens dos filmes respondem à sensibilidade

dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se

antes à afetividade do que a razão. O jovem lê o que pode visualizar, precisa ver

para compreender.” Essa magia que os filmes despertam nos alunos deve-ser o

caminho para o professor ensinar História. Os filmes constantemente remetem à

imaginação e reinvestem a afetividade com um papel de mediação primordial no

mundo, enquanto a linguagem escrita desenvolve mais rigor, a organização, a

abstração e a análise lógica.

PROPOSTAS DE USO DE FILMES EM SALA DE AULA

A seguir, segundo Moran (1995), faremos um roteiro simplificado e

esquemático com algumas formas de trabalhar o vídeo em sala de aula, ressaltando

alguns equívocos cometidos pelos professores quando do uso do cinema em suas

aulas:

Page 11: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

1) USOS INADEQUADOS EM SALA DE AULA:

- Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado,

como ausência do professor. Essa prática desvaloriza o uso do vídeo e o associa,

na cabeça do aluno, a não ter aula.

- Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com o conteúdo. O

aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula.

- Vídeo-deslumbramento: o professor que acaba de descobrir o uso do

vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras

dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e

empobrece as aulas.

- Vídeo-perfeição: existem professores que questionam todos os vídeos

possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que

apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los, junto com

os alunos, e questioná-los.

- Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem

integrá-lo com o assunto da aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais

importantes.

2) USOS ADEQUADOS EM SALA DE AULA:

- Vídeo como sensibilização: um bom vídeo é interessante para introduzir

um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso

facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da

matéria.

- Vídeo como ilustração: o vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala

em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Um vídeo traz para a sala

de aula realidades distantes dos alunos ajudando assim aos alunos situar no tempo

histórico. A vida se aproxima da escola através do vídeo.

- Vídeo como simulação: é uma ilustração mais sofisticada. O vídeo pode

simular experiências que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito

tempo e recursos.

- Vídeo como conteúdo de ensino: vídeo que mostra determinado assunto,

de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre um tema

específico orientando a sua interpretação. De forma indireta, quando mostra um

tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.

Page 12: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

- Vídeo como produção: como documentação, registro de eventos, de aulas,

de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o

trabalho do professor, dos alunos e dos futuros alunos. O professor deve poder

documentar o que é mais importante para seu trabalho, ter o seu próprio material de

vídeo assim como ter os seus livros e apostilas para preparar suas aulas. A

produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio

contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da

câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar.

Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para os alunos como para os

professores. Os alunos podem ser motivados a produzirem filmes dentro da matéria

de História ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas

informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da

escola e em horários onde outros alunos possam assisti-los.

- Vídeo como avaliação: dos alunos, do professor, do processo.

- Vídeo espelho: é usado para análise do grupo e dos papéis de cada um,

para acompanhar o comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para

incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaços

aos colegas. O vídeo espelho é de grande utilidade para o professor se ver,

examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.

-Vídeo como integração/suporte: usado como acompanhamento de outras

mídias, como programas de televisão, cinema, computador, CD-ROM, internet e

outros. Com esse recurso dá oportunidade aos alunos ampliarem a linguagem

audiovisual.

Page 13: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

FUNDAMENTOS BÁSICOS DE COMO UTILIZAR UM FILME EM SALA DE AUL A

a) PREPARAÇÃO DA AULA:

1º passo – SELECIONAR O FILME: de acordo com o conteúdo da matéria,

numa dada unidade programática da disciplina, e a faixa etária dos alunos.

2º passo – ASSISTIR AO FILME ANTES DE USÁ-LO: para conhecer a obra

cinematográfica e estabelecer critérios para o plano de aula(estratégias de ensino,

conceitos que serão trabalhados,etc.).Essa parte é importante, porque nela o

professor vai optar por exibir o filme na íntegra ou parte dele, de acordo com os

objetivos delineados no plano de aula.

3º passo – ELABORAR UM PLANO DE AULA: o próximo passo é escrever o

plano de aula, expondo os conceitos, os objetivos, a metodologia, incluindo um

roteiro de discussão do filme, e a avaliação.

4º passo – PRECAUÇÃO TÉCNICA: verificar na escola, com antecedência,

se os equipamentos (TV, videocassete ou aparelho de DVD, extensão elétrica,

cabos conectores) estão em perfeitas condições de serem usados, para que não

ocorra nenhuma surpresa desagradável no dia da aula.

b) EXECUÇÃO DA AULA:

5º passo – APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA: comentar e ou entregar

o planejamento aos alunos (deve conter a sinopse do filme e um roteiro para

discussão); fazer um breve comentário da obra a ser exibida.

6º passo – EXIBIR O FILME: de acordo com o planejamento, exibir-se-á o

filme na íntegra ou partes da obra; o professor não deve se ausentar da sala de

aula. Essa atividade não deve ser encarada como uma distração, em que o

professores usam filmes para ocupar o tempo de suas aulas, mas sim como uma

oportunidade de construir conhecimento, um saber histórico escolar.

7º passo – PROMOVER O DEBATE: mediar a discussão entre o filme e o

roteiro. Este é um momento importante do trabalho com filmes e documentários. O

professor precisa ter um conhecimento básico da linguagem cinematográfica para

ajudá-lo na hora da análise crítica dos filmes e na orientação aos alunos.

Page 14: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

8º passo – USAR OUTRA FONTE (FACULTATIVO): articular a discussão do

filme usando outro tipo de fonte (música, matéria de jornal, fotografia, etc.). Pode

tornar a aula muito mais dinâmica e educativa.

SUGESTÕES DE FILMES PARA SEREM USADOS NAS AULAS DE HISTÓRIA

1. Pré-história

Filme Ano Diretor (a)

A Guerra do Fogo 1981 Jean-Jacques Annaud A Tribo da Caverna dos ursos 1986 Michel Chapman

Rrrrrrr! - Na Idade da Pedra 2004 Alain Chabat

O Elo perdido 2005 David Hughes

10.000 a.C. 2008 Steven Strait

2. História Antiga

2.1 Mesopotâmia Filme Ano Diretor (a)

Conquista de Reis 2007 Michael Sajbel

2.2 Egito Antigo Filme Ano Diretor (a)

Cleópatra 1963 Joseph L. Mankiewicz

Faraó 1964 Jerzy Kawalerowicz

2.3 Grécia Antiga Filme Ano Diretor (a)

A Odisséia 1997 Andrei Konchalovsky

Tróia 2004 Wolfgang Peterses

Alexandre O Grande 2004 Oliver Stone

300 2006 Zack Snyder

2.4 Roma Antiga Filme Ano Diretor (a)

Os Dez Mandamentos 1923 Cecil B. DeMille

Júlio César 1953 Joseph L. Mankiewicz

Spartacus 1960 Stanley Kubrick

A Queda do Império Romano 1964 Anthony Mann

Jesus de Nazaré 1977 Franco zeffirelli

Quo Vadis 1985 Mervyn Leroy

Gladiador 2000 Ridley Scott

A Paixão de Cristo 2004 Mel Gibson

A Última Legião 2007 Doug Lefler

3. História Medieval 3.1 Feudalismo

Filme Ano Diretor (a)

A Lenda da Flauta Mágica 1971 Jacques Demy

Excalibur 1981 John Boorman

O Nome da Rosa 1986 Jean Jacques Annaud

Em Nome de Deus 1988 Clive Donner

Reino dos Céus 2005 Ridley Scott

Page 15: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

3.2 Formação dos Estados nacionais

Filme Ano Diretor (a)

Joana D'Arc 1948 Victor Fleming

El Cid 1961 Anthony Mann

O Leão no Inverno 1968 Anthony Harvey

Robin e Marian 1976 Richard Lester

Henrique V 1989 Kenneth Madsen

Coração Valente 1995 Mel Gibson

Joana D'Arc 1999 Luc Besson 3.3 Renascimento

Filme Ano Diretor (a)

Agonia e Êxtase 1965 Carol Reed

El Greco 1966 Luciano Salce

A Megera Domada 1967 Franco Zeffirelli

Romeu e Julieta 1968 Franco Zeffirelli

Decameron 1970 Pier Paolo Pasolini

O Homem de la Mancha 1972 Arthur Hiller

Galileu Galilei 1975 Joseph Losey

Da Vinci e a Renascensa 1987

Shakespeare Apaixonado 1999 John Madden 4. Expansão marítima européia e colonização da América

Filme Ano Diretor (a)

A Rainha Tirana 1955 Henry Koster

Os Reis do Sol 1963 Jack Lee-Thompson

O Real Caçador do Sol 1969 Irving Lerner

Pindorama 1971 Arnaldo Jabor

Como Era Gostoso o meu Francês 1972 Nélson Pereira dos Santos

Aguirre, a Cólera dos Deuses 1972 Werner Herzog

Giordano Bruno 1973 Giuliano Montaldo

Shogum 1980 Eric Bercovici

Marco Polo - Viagens e Descobertas 1982 Giuliano Montaldo

Cristovão Colombo 1984 Alberto Lattuada

A Missão 1986 Roland Joffé

Hábito Negro 1991 Bruce Beresford

1492 - a Conquista do Paraíso 1992 Ridley Scott

Hans Staden 1998 Luiz Alberto Pereira 5. Reforma e Contra-Reforma

Filme Ano Diretor (a)

O homem que não vendeu sua alma 1966 Fred Zinnemann

Ana dos Mil Dias 1969 Charles Jarrott

Giordano Bruno 1973 Giuliano Montaldo

Anchieta José do Brasil 1978 Paulo César Saraceni

A Obra em Negro 1987 André Delvaux

O Rei Pasmado e a Rainha Nua 1991 Imanol Uribe

Lutero 2003 Eric Till 6. Absolutismo

Filme Ano Diretor (a)

A Rainha Tirana 1955 Henry Koster

Maria Stuart, a Rainha da Escócia 1971 Charles Jarrott

Page 16: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

Os Três Mosqueteiros 1974 Richard Lester

A Vingança de Milady 1975 Richard Lester

O Príncipe e o Mendigo 1977 Richard Fleischer

Lady Jane 1986 Trevor Nunn

A Rainha Margot 1994 Patrice Chéreau

O Homem da Máscara de Ferro 1998 Randall Wallace

Elisabeth 1999 Shekhar Kapur

Henrique VIII 2003 Pete Travis 7. Revoluções inglesas

Filme Ano Diretor (a)

Cromwell 1970 Ken Hughes 8. Revolução industrial

Filme Ano Diretor (a)

Tempos Modernos 1936 Charles Chaplin

Oliver Twist 1948 David Lean Daens, um grito de justiça 1992 Stijin Coninx

Germinal 1993 Claude Berri

9. Iluminismo

Filme Ano Diretor (a)

A Flauta Mágica 1975 Ingmar Bergman

Amadeus 1984 Milos Forman

Catarina, a Grande 1994 Marvin J. Chomsky

Farinelli 1994 Gérard Corbiau

O Outro Lado da Nobreza 1995 Michael Hoffman

O segredo de Beethoven 2006 Agnieszka Holland 10. Revolução americana

Filme Ano Diretor (a)

Revolução 1985 Hugh Hudson

O Último dos Moicanos 1992 Michael Mann

As Loucuras do Rei George 1994 Nicholas Hytner

O Patriota 2000 Roland Emmerich 11. Revolução francesa

Filme Ano Diretor (a)

A História de Duas Cidades 1980 Jim Goddard

A Noite de Varennes 1981 Ettore Scola

Casanova e a Revolução 1982 Ettore Scola

Danton, o Processo da Revolução 1982 Andrzej Wajda 12. Período Napoleônico

Filme Ano Diretor (a)

Napoleão 1955 Sacha Guitry

Guerra e Paz 1956 King Vidor

Orgulho e Paixão 1957 Stanley Kramer

Madame Sans-Gêne 1961 Christian Jaque

O Retrato de Goya 1971 Konrad Wolf

Os Duelistas 1977 Ridley Scott

Adeus Bonaparte 1985 Youssef Chahine

Coronel Chabert 1994 Yves Angelo

Waterloo 1999 Sergei Bondartchuk

Page 17: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

13. Independência das colônias latino-amercianas

Filme Ano Diretor (a)

Queimada 1970 Gillo Pontecorvo

Os Inconfidentes 1972 Joaquim Pedro de Andrade

O Guerreiro do Sol 1974 Federico Garcia

Tiradentes 1998 Oswaldo Caldeira 14. Segundo império francês

Filme Ano Diretor (a)

Os Miseráveis 1982 Robert Hossein

La Traviata 1982 Franco Zeffirelli

Um Amor de Swann 1984 Volker Schlöndorff

Germinal 1994 Claude Berri 16. As unificações italiana e alemã

Filme Ano Diretor (a)

O Leopardo 1963 Luchino Visconti

Mayerling 1968 Terence Young

Em Nome do Papa-rei 1977 Luigi Magni

A Trilha 1983 Bernard Favre 17. Marcha para o Oeste norte-americano

Filme Ano Diretor (a)

O Último Pistoleiro 1976 Don Siegel

Silverado 1985 Lawrence Kasdan

Os Jovens Pistoleiros 1988 Christopher Cain

Wyatt Earp 1994 Lawrence Kasdan

Black Fox - a Raposa Negra 1994 Steven H. Stern 18. Guerra de Secessão

Filme Ano Diretor (a)

...E o Vento Levou 1939 Victor Fleming

O Dólar Furado 1965 Jackson Padget (Giorgio Ferroni)

Rio Lobo 1970 Howard Hawks

O Estranho que nós Amamos 1971 Don Siegel

Califórnia, Adeus 1977 Michele Lupo

Tempo de Glória 1989 Edward Zwick

Dança com Lobos 1990 Kevin Costner

Cold Mountain 2003 Anthony Minguella

O Álamo 2004 John Lee Hancock 19. Imperialismo

Filme Ano Diretor (a)

O Homem que Queria ser Rei 1975 John Huston

Breaker Morant 1979 Bruce Beresford

Kagemusha, a Sombra de um Samurai 1980 Akira Kurosawa

Índia, Mistério, Amor e Guerra 1984 Peter Duffel

Entre Dois Amores 1985 Sydney Pollack

Ran 1985 Akira Kurosawa

Tai Pan 1986 Daryl Duke

Walker - uma História Real 1988 Alex Cox

As Montanhas da Lua 1989 Bob Rafelson

Imperialismo: Trajetória e Impactos 1990 Celestino Perin e José Luis Bressan

Indochina 1992 Régis Wargnier

Page 18: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

Diên Biên Phú - A Última Batalha da Indochina 1992 Pierre Schoendoerffer

Anna e o Rei 1999 Andy Tennant

O ùltimo Samurai 2003 Edward Zwick

Diários de Motocicleta 2006 Walter Salles 20. I Guerra Mundial

Filme Ano Diretor (a)

Lawrence da Arábia 1962 David Lean

Johnny vai à Guerra 1971 Dalton Trumbo

Preto e Branco em Cores 1976 Jean-Jacques Annaud

1900 1976 Bernardo Bertolucci

Adeus à Inocência 1979 Delbert Mann

Gallipoli 1981 Peter Weir

O Retorno do Soldado 1982 Alan Bridges

Flyboys 1990 Tony Bill

O Último Batalhão 2001 Russel Mulcahy

O Barão Vermelho 2008 Nikolai Müllerschön 21. Revolução Russa

Filme Ano Diretor (a)

Anastácia, a Princesa Esquecida 1956 Anatole Litvak

Os Irmãos Karamazov 1958 Richard Brooks

Doutor Jivago 1965 David Lean

Nicholas e Alexandra 1971 Franklin Schaffner

Reds 1981 Warren Beatty

O Assassinato do Czar 1991 Karen Shakhnazarov

Stalin 1992 Ivan Passer

Rasputin 1996 Uli Edel 22. Período entreguerras

Filme Ano Diretor (a)

O Grande Ditador 1940 Charles Chaplin

Por quem os Sinos Dobram 1943 Sam Wood

Amor e Anarquia 1973 Lina Wertmuller

Aleluia Gretchen 1976 Sylvio Back

O Ovo da Serpente 1977 Ingmar Bergman

Lili Marlene 1980 Rainer-Werner Fassbinder

O Dia em que a Bolsa Estourou 1981 Joseph Hardy

Um amor na Alemanha 1983 Andrzej Wajda

Minha Luta 1984 Erwin Leiser

Era uma Vez na América 1984 Sergio Leone

Os Intocáveis 1986 Brian De Palma

Rosa Luxemburgo 1986 Margarethe Von Trotta

Arquitetura da Destruição 1992 Peter Cohen

Terra e Liberdade 1994 Ken Loach 23. II Guerra Mundial

Filme Ano Diretor (a)

Os Últimos Dias de Mussolini 1974 Carlo Lizzane

Os Últimos Dias de Hitler 1975 Yuri Ozerov

O Velho Fuzil 1975 Robert Enrico

A Cruz de Ferro 1976 Sam Peckinpah

Page 19: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

MacArthur, o General Rebelde 1977 Joseph Sargent

A Cruz de Ferro 1977 Sam Peckinpah

67 Dias 1979 Zika Mitrovic

Agonia e Glória 1980 Samuel Fuller

Amarga Sinfonia de Auschwitz 1980 Daniel Mann

A Guerra e as Crianças 1981 Sadao Saito

Mephisto 1981 Istvan Szabo

O Buraco da Agulha 1981 Richard Marquant

Amor e Guerra 1986 Moshe Mizhari

Esperança e Glória 1987 John Boorman

Adeus, Meninos 1987 Louis Malle

Império do Sol 1987 Steven Spielberg

Um Assunto de Mulheres 1988 Claude Chabrol

O Início do Fim 1989 Roland Joffé

Os Senhores do Holocausto 1989 Joseph Sargent

Um Dia de Outubro 1990 Kenneth Madsen

Filhos da Guerra 1991 Agnieszka Holland

Rádio Auriverde 1991 Sylvio Back

Stalingrado 1992 Joseph Vilsmaier

A Lista de Schindler 1993 Steven Spielberg

Sobreviventes do Holocausto 1995 Allan Holzman

O Paciente Inglês 1996 Anthony Minguella

A Vida é Bela 1997 Roberto Benigni

Um Canto de Esperança 1997 Bruce Beresford

O Resgate do Soldado Ryan 1998 Steven Spielberg

For All - o Trampolim da Vitória 1998 Luiz Carlos Lacerda e Buza Ferraz

Além da Linha Vermelha 1998 Terrence Malick

Lost Zweig 1998 Sylvio Back

Pearl Harbor 2001 Michael Bay

O Pianista 2002 Roman Polanski

O Menino do Pijama Listrado 2008 Mark Herman

Operação Vaquíria 2008 Bryan Singer 24. Guerra Fria

Filme Ano Diretor (a)

Síndrome da China 1979 James Bridges

Jogos de Guerra 1983 John Badham

O Dia Seguinte 1983 Nicholas Meyer

Os Eleitos - Onde o Futuro Começa 1983 Philip Kaufman

Catástrofe Nuclear 1985 Mick Jackson

Matewan - a Luta Final 1987 John Sayles

A Insustentável Leveza do Ser 1988 Philip Kaufman

Revolução Cubana 1993 Antônio Reis Junior e Luís Bernardo Pericás

Hotel Ruanda 1998 Terry George 25. Países capitalistas

Filme Ano Diretor (a)

O Assassinato de Kennedy 1978 Mel Stuart

Panágulis Vive 1980 Giuseppe Ferrara

O Cão Branco 1982 Samuel Fuller

Daniel 1983 Sidney Lumet

Page 20: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

A História de um Soldado 1984 Norman Jewison

Eleni 1985 Peter Yates

A Cor Púrpura 1985 Steven Spielberg

Japão - uma Viagem no Tempo 1986 Walter Salles Júnior

Os Atraiçoados 1987 Costa-Gravas

Wall Street 1987 Oliver Stone

Guerra de Honra 1988 Hans Schepmaker

Mississípi em Chamas 1988 Alan Parker

Nascido em 4 de Julho 1989 Oliver Stone

Uma História Americana 1990 Richard Pierce

Agenda Secreta 1990 Ken Loach

Culpado por Suspeita 1991 Irwin Winkler

JFK: a Pergunta que Não Quer Calar 1991 Oliver Stone

Mississípi Masala 1991 Mira Nair

Em Nome do Pai 1993 Jim Sheridan

Nixon 1995 Oliver Stone 26. Países socialistas

Filme Ano Diretor (a)

Cuba 1979 Richard Lester

Sem Anestesia 1981 Andrzej Wadja

Sakharov 1984 Jack Gold Quando Papai Sai em Viagem de Negócios 1985 Emir Kusturica

O Último Imperador 1987 Bernardo Bertolucci

A Insustentável Leveza do Ser 1988 Philip Kaufman

A Casa da Rússia 1990 Fred Schepisi

Cidade Zero 1990 Karen Shakemazarov

Taxi Blues 1990 Pavel Lounguine

O Círculo do Poder 1991 Andrei Konchalovsky

Adeus, minha Concubina 1993 Chen Kaige

Anna dos 6 aos 18 1993 Nikita Mikhalkov 27. Oriente Médio

Filme Ano Diretor (a)

Exodus 1960 Otto Preminger

Golda 1982 Alan Gibson

The Chosen 1982 Jeremy Paul Kagan

Hanna K 1983 Costa-Gravas 28. Ásia

Filme Ano Diretor (a)

Amargo Regresso 1978 Hal Ashby

O Franco Atirador 1978 Michael Cimino

Os Rapazes da Companhia C 1978 Sidney J. Furie

Apocalypse Now 1979 Francis Ford Coppola

Gandhi 1982 Richard Attenborough

De Volta para o Inferno 1983 William Ted Kotcheff

O Ano em que Vivemos em Perigo 1983 Peter Weir

O Exército Inútil 1983 Robert Altman

Asas da Liberdade 1984 Alan Parker

Passagem para a Índia 1984 David Lean

Page 21: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

Os Gritos do Silêncio 1984 Roland Joffé

Platoon 1986 Oliver Stone

Bom Dia Vietnã 1987 Barry Levinson

Jardins de Pedra 1987 Francis Ford Coppola

Hamburger Hill 1987 John Irvin

Querida América - Cartas do Vietnã 1987 Bill Couturie

Nascido para Matar 1987 Stanley Kubrick

Pecados de Guerra 1989 Brian de Palma

Indochina 1992 Régis Wargnier Diên Biên Phú - A Última Batalha da Indochina 1992 Pierre Schoendoerffer

29. África

Filme Ano Diretor (a)

Zulu 1964 Cy Endfield

A Batalha de Argel 1965 Gillo Pontecorvo

A Patrulha da Esperança 1966 Mark Robson

R.A.S. - Regimento de Artilharia Especial 1978 Yves Boisset

Um Grito de Liberdade 1987 Richard Attenborough

Assassinato sob Custódia 1989 Euzhan Palcy 30. América Latina (países de língua espanhola)

Filme Ano Diretor (a)

Viva Zapata! 1952 Elia Kazan

El Salvador: o Martírio de um Povo 1986 Oliver Stone

Sandino 1991 Miguel Littin

Revolução Cubana 1993 Antônio Reis Junior e Luís Bernardo Pericás

De Amor e de Sombras 1993 Betty Kaplan

A Casa dos Espíritos 1993 Bille August

A Morte e a Donzela 1994 Roman Polanski

Evita 1996 Alan Parker 31. Brasil

31.1 Colônia

Filme Ano Diretor (a)

Como era Gostoso o meu Francês 1972 Nelson Pereira dos Santos

Os Inconfidentes 1972 Joaquim Pedro de Andrade

Xica da Silva 1976 Carlos Diegues

Anchieta, José do Brasil 1978 Paulo Cesar Sarraceni

O Caçador de Esmeralda 1979 Oswaldo de Oliveira

Quilombo 1984 Carlos Diegues

A Missão 1986 Roland Joffé

1492, A Conquista do Paraíso 1992 Ridley Scott

Carlota Joaquina, Princesa do Brasil 1994 Carla Camurati

Chico Rei 1995 Walter Lima Junior

O Judeu 1995 Jom Tob Azulay

Anahy de Las Missiones 1998 Sergio Silva

Tiradentes 1998 Oswaldo Caldeira

Hans Staden 2000 Luiz Alberto Pereira

Caramuru, a Invenção do Brasil 2001 Guel Arraes

Desmundo 2003 Alain Fresnot

31.2 Império

Page 22: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

Filme Ano Diretor (a)

Canudos 1978 Ipojuca Pontes

Guerra do Brasil 1987 Silvio Back

Policarpo Quaresma, Heroi do Brasil 1988 Paulo Thiago

Guerra de Canudos 1997 Sergio Rezende

Mauá, o Imperador e o Rei 1999 Sergio Rezende

Memórias Póstumas 2001 André Klotzel

31.3 República

Filme Ano Diretor (a)

O Cangaceiro 1953 Lima Barreto

Memória do Cangaço 1965 Paulo Gil Soares

A Guerra dos Pelados 1971 Sylvio Back Independência ou Morte 1972 Carlos Coimbra

Fogo Morto 1976 Marcos Faria

O Cortiço 1977 Francisco Ramalho Junior

Caijin - Os Caminhos da Liberdade 1980 Tsuka Yamasaki Eles não Usam Black-tie 1981 Leon Hirszman

Terra para Rose 1987 Tetê Moraes Paixão e Guerra no Sertão de Canudos 1993 Antonio Olavo

O que é isso Companheiro 1997 Bruno Barreto

Cafundó 2005 Clovis Bueno

Filhas do Vento 2005 Joel Zito Araújo

Quanto Vale ou é por Quilo 2005 Sergio Bianchi Batismo de Sangue 2006 Helvécio Ratton

Encontro com Milton Santos 2007 Silvio Tendler

Soldado de Deus 2007 Sérgio Sanz

31.4 Revolução de 30 e Estado novo Filme Ano Diretor (a)

Deus e o Diabo na Terra do Sol 1964 Glauber Rocha

Getúlio Vargas 1974 Ana Carolina

Diário de Província 1979 Roberto Palmari

Revolução de 1930 1980 Silvio Back

Memórias do Cárceres 1984 Nelson Pereira dos Santos

Parahyba Mulher Macho 1984 Tsuka Yamasaki

31.5 Período democrático Filme Ano Diretor (a)

A Grande cidade 1965 Carlos Diegues

Ao Anos JK, uma Trajetória Política 1980 Silvio Tendler

Janio, 24 Quadros 1981 Luis Alberto Pereira

O Homem da Capa Preta 1986 Sergio Rezende

31.6 Ditadura Militar Filme Ano Diretor (a)

Pra Frente Brasil 1983 Roberto Farias Cabra Marcado para Morrer

1984 Eduardo Coutinho

Lamarca 1994 Sergio Rezende

Cabra Cega 2003 Toni Venturini

Olga 2004 Jaime Monjardim O Ano em Que meus Pais Saíram de Férias 2006 Cao Hamburger

Page 23: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

31.7 Brasil / Atualidade Filme Ano Diretor (a)

Central do Brasil 1998 Walter Salles Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos 1999 Marcelo Masagão

Cidade de Deus 2002 Fernando Meireles

Edifício Master 2002 Euardo Coutinho

Garotas do ABC 2003 Carlos Reichenback

Quase Dois Irmãos 2004 Lucia Murat

Tropa de Elite 2007 José Padilha

REFERÊNCIAS

BEZERRA, Holien Gonçalves. Coceitos básicos: ensino de história: conteúdos e conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. p. 37-48.

BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005.

CATELLI JUNIOR, Roberto. Temas e linguagens da história: ferramentas para a sala de aula no ensino médio. São Paulo: Scipione, 2009.

FERRO, Marc. Cinema e história. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010.

FILMOTECA. Disponível em: <http://www.facape.br/claudemirovilaca/filmes.htm>. Acesso em: 27 jun. 2011.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história. Campinas: Papirus, 2003.

FRANÇA, Cyntia Simioni; MOIMAZ, Érica Ramos. Ensino de história. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

LOZZA, Carmen. Escritos sobre jornal e educação: olhares de longe e de perto. São Paulo: Global, 2009.

MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, v. 2, p. 27-35, jan./abr. 1995. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/ moran/vidsal.htm>. Acesso em: 28 abr. 2011.

NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História, São Paulo, n. 25/6, p 29-40, 1993.

Page 24: FICHA PARA CATÁLOGO - Operação de migração para o ... · Para o professor, trabalhar com cinema é um grande desafio, pois se faz necessário uma análise crítica de algo que

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

NASCIMENTO, Jairo Carvalho de. Guia didático de filme. Disponível em: <http://www.cinedebate.uneb.br/index.php/guia-didatico-defilmes.html>. Acesso em: 13 abr. 2011.

NÓVOA, Jorge Luiz Bezerra. O cinema na sala de aula. Revista O Olho da História, 2009. Disponível em: <http://oolhodahistoria.org/guiadidatico/ atividades.php>. Acesso em: 27 jun. 2011.

NÓVOA, Jorge; FRESSATO, Soleni Biscouto; FEIGELSON, Kristian (orgs.). Cinematógrafo: um olhar sobre a história. Salvador: EDUFBA; São Paulo: EDUNESP, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de história para a educação básica. Curitiba: SEED, 2006.

PINSKY, Carla Bassenezi (org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.

PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassenezi. O que e como ensinar: por uma história prazerosa e conseqüente. In: KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. p. 17-36.

ROCHA, Leandro Andrade da. Listagem de filmes para aulas de história. Disponível em: <Filmes de Histyria e Filosofia – Todas as turmas.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2011.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.