Top Banner
7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013 http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 1/70 3 . Nos p a r e c e que e s to e s ta m a s en el e sp ir itu del t r a b a jo d e R u sse ll. P a ra qu e un item s e a m e ta a o tro . po r e jem p lo , el c o n ju n to de todos los c o n ju n to s es m e ta al c o n ju n to de todas las s illa s, ya qu e in c lu y e a e s te u ltim o com o m iem b ro , p e ro n o v ic e v e r sa. es n e c e s a r io qu e el item m e ta in c lu y a el item al cual es m e ta en su d om in io . P e ro en un c o n ju n to de p a ram e n s a je s g en e rad o s im u lta n e a m e n te , n in g u n o de e llo s in c lu y e a los o tro s en n in g u n sen tid o de inclusion qu e co n s id e r em o s ilum in ad o r para o rg a n iz a r n u e s tra e xp e r ie n c ia en te rap ia . Las a firm a c io n e s de R u sse ll co n re sp e c to a la T e o r ia de los T ip os L o g ic o s , se e n cu e n tr a n en el V o lum e n I, In tr o d u c c io n , Capitu lo s 1 1 , 12 y 2 0 ; y en e l V o lum en II, A firm a c io n e s P r e lim in a r e s de Principia Mathematica, y en el Am e rican Jo u rn a l o f M a th em a th ic s , V o lum en X X X , 1 9 0 8 , pp. 2 2 2 _ 2 6 2 . 4 . L o g ic am e n te , debido a que un s is tem a rep re s en ta c io n a l pu ede c o n te n e r y, de h e c h o , c o n tie n e mas de un m e n s a je a la vez, es p o sib le qu e un m e n s a j e y u n o de sus m e tam e n s a je s sea rep re sen tad o s im u lta n e am e n te . S in em b a rg o , debido a qu e n o s o tro s com o te rap eu ta s , so lo podemo s n b e r qu e m en s a je s e s tan rep r e sen tad o s en el [email protected] 112 LA ESTRUC TURA DE LA M AGIA II s is tem a rep re s en ta c io n a i de u n a pe rsona a trave s de los c a n a le s de sa lida de e sa pe rso n a qu e e s tan lim itad o s a un m en s a je a la vez, e sto , a p a r en tem e n te , no tie n e co n s e cu e n c ia s para la c om u n ic a c io n y la te rapia. 5. Ac eptando p le n am e n te lodas las co n d u c ta s del c lie n te , el te rap eu ta ev ita el fen om en o de gr e s is te n c ia " en el c lie n t e y logra usar la totalidad de las h abi lid ad e s del c lie n t e qu e ayudan al p ro ce so de cam b io . Les re com en d am o s el e x c e le n t e tr a b a jo de M ilto n H. E r ic k so n , M.D., en re la c io n a la u tiliz a c io n de todas las c o n d u c ta s del c lie n te (Advanced Techniques o i Hypnosis and Therapy, de J . Haley !e d .j, G ru n e y S t r a t to n , 1 9 6 7 ; Patterm o f the Hi/pnutic Techniques o f Milton II. Erickson, M.D. [P au ta s de la s t e c n i c a s h ip n o t ic a s de M.D.|, de R. B a n d le r y J . G r in d e r , M e ta - P u b lic a tio n s , 1 9 7 5 ). 6. P r e s e n tam o s un m od e lo mas de ta llado y depurado para id e n tific a r y u t iliz a r las c o n d u c ta s de los c lie n t e s b a sad o en las a s im e t r ia s c e r e b r a le s qu e a p a r e c e n en Patterns o f the Hypnotic Techniques o f Millon H. Erickson M.D., de R. B a n d le r y J . G rin d e r, M e ta _P u b lic a tio n s , 1 9 7 5 . E s ta es u n a de las a re a s de tr a n s fe r e n c ia d ir e c ta
70

Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

Apr 14, 2018

Download

Documents

Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 1/70

3 . Nos p a r e c e que e s to e s ta m a s en el e sp ir itu del t r a b a jo de R u sse ll. P a ra qu e un items e a m e ta a o tro . po r e jem p lo , el c o n ju n to de todos los c o n jun to s es m e ta al c o n jun to de todas las s illa s, ya qu e in c lu y e a e s te u ltim o com o m iem bro , p e ro n o v ic e ve r sa. es n e c e s a r io qu e el item m e ta in c lu y a el item al cual es me ta en su d om in io .P e ro en un c o n ju n to de p a ram e n s a je s g en e rad o s im u lta n e am e n te , n in g u n o de e llo sin c lu y e a los o tro s en n in g u n sen tid o de inclusion qu e co n s id er em o s ilum in ad o r parao rg a n iz a r n u e s tra e xp e r ie n c ia en te rap ia . Las a firm a c ion e s de R u sse ll co n re sp e c to ala T e o r ia de los T ip os L o g ic o s , se e n cu e n tr a n en el V o lum en I, In tr o d u c c io n , Capitulo s 1 1 , 12 y 2 0 ; y en e l V o lum en II, A firm a c io n e s P r e lim in ar e s de PrincipiaMathematica, y en el Am e rican Jo u rn a l o f M a th em a th ic s , V o lum enX X X , 1 9 0 8 , pp.2 2 2 _ 2 6 2 .4 . L o g ic am e n te , debido a que un s is tem a rep re s en ta c io n a l puede c o n te n e r y, de h e c h o ,

c o n tie n e mas de un m e n s a je a la vez, es p o sib le qu e un m e n s a je y u n o de susm e tam e n s a je s sea rep re sen tad o s im u lta n e am e n te . S in em b arg o , debido a qu e n o s o tros com o te rap eu ta s , so lo podemo s n b e r qu e m en s a je s e s tan rep re sen tad o s en [email protected] LA ESTRUC TURA DE LA M AGIA IIs is tem a rep re s en ta c io n a i de u n a pe rsona a trave s de los c a n ale s de sa lida de e sape rso n a qu e e s tan lim itad o s a un m en s a je a la vez, e sto , a p a ren tem e n te , no tie n eco n s e cu e n c ia s para la c om u n ic a c io n y la te rapia.

5. Ac eptando p le n am e n te lodas las co n d u c ta s del c lie n te , el terap eu ta ev ita el fen om en ode gr e s is te n c ia " en el c lie n t e y logra usar la totalidad de las h abilid ad e s del c lie n t equ e ayudan al p ro ce so de cam b io . Les re com en d am o s el e x c e le n te tr a b a jo de M ilto nH. E r ic k so n , M.D., en re la c io n a la u tiliz a c io n de todas las c on d u c ta s del c lie n te(Advanced Techniques o i Hypnosis and Therapy, de J . Haley !e d .j, G ru n e yS t r a t to n ,1 9 6 7 ; Patterm o f the Hi/pnutic Techniques o f Milton II. Erickson, M.D. [Pau ta s dela s t e c n i c a s h ip n o t ic a s de M.D.|, de R. B a n d le r y J . G r in

d e r , M e ta -P u b lic a tio n s , 1 9 7 5 ).6. P r e s e n tam o s un m od e lo mas de ta llado y depurado para id e n tifica r y u t iliz a r lasc o n d u c ta s de los c lie n t e s b a sad o en las a s im e t r ia s c e r eb r a le s qu e a p a r e c e n enPatterns o f the Hypnotic Techniques o f Millon H. Erickson M.D., de R. B a n dle r y J .G rin d e r, M e ta _P u b lic a tio n s , 1 9 7 5 . E s ta es u n a de las a rea s de tr a n s fe r e n c ia d ir e c ta

Page 2: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 2/70

e n tr e p s ico te rap ia e hipn osis.7. Al o b se rv a r cu id ad o s am e n le al c lie n te m ie n tr a s c r e a la im a g en , el te rap eu ta te n d rau n a e x c e le n te fu en te de su g e r en c ia s para el c lie n t e a c e rc a de lo que debe in co rp o ra ra e s ta im a g en . si el c lie n te se esta m ordiend o los labios m ie n tr as fo rm a la im a g en ,y m o rd e r s e los labio s es un p a ram e n s a ie c o n g ru e n te co n elp a ram e n s a je de la im a gen , el te rap e u ta n e c e s ita so lo su g e r ir el p a ram en sa ie de m ord e r s e los lab io s com ouna m a n e ra de ayudar al c lie n te a c o n s t ru ir una polaridad fan ta sead a co n g ru e n te .8. Note se qu e , en el e jem p lo dado, el c lie n te no (!en e p r e s en ta cio n e s k in e s te s ic a s qu ea com p an en su s po la ridade s. I tem o s notad o qu e al c r e a r fan ta sia s v isua les y aud itiva s,los c lie n t e s co n fr e cu e n c ia c am b ian sus p o stu ra s co rp o ra le s y g e s to s para h a c e r lo sc a lz a r co n a q u e llo s d e s c r ito s en la fan ta s ia . Memos decididod e s in c en tiv a r e s to ; e x plica r em o s la base de e s ta de cision en la P a r te III, F u n c io n e s de S in e s te s ia .La C a te g o r ia S a t ir 4 . d is tr a c to r. es g en e ra lm e n te u n a s

e cu e n c ia rapida de las o tra sc a te g o r ia s S a t ir donde la p e rson a se com u n ic a en fo rm a in c on g ru e n te ta n to s im u ltane a com o s e cu e n c ia lrn e n te . Asi, la C a teg o ria S a lir 4 no sirv ec om o p r in c ip io parac la s ific a r in c o n g ru e n c ia s en po laridade s, ya que es in c o n gru e n te en s i m ism a .R e c om e n d am o s e sp e c ia lm e n te la c o le c c io n de a r t ic u los , ed itad o s po r D im o n d yB e aum o n t, en Hemispheric l'unctinns in the Human Urain (F u n c io n e s hem is fe r ic a sdel c e re b ro h um a n o ), 1 9 7 4 , Jo h n VViley and S o n s , N.Y.Usamos el te rm in o polaridad opuesta para id e n tific a r el c o n ju n to de

p a ram e n s a je squ e co n s titu y e el mod elo del mundo del c lie n te que e s ta en m a x imo c o n flic to co nla po laridad o r ig in a l. El c o n ju n to de p a ram e n s a je s que co n stitu y e el o p u e s to po la rde cu a lq u ie r polaridad en p a r ticu la r sera d ife re n te en cada p e rso n a , en cada m od e lodel m u n d o . La fo rm a en qu e las po laridade s se muev en son un im p o rta n te in d icad o rde la fo rm a en que un c lie n te modela el m u n d o . Mas ad e lan te v o lve rem o s a e s te tem a .12. G en e ra liz a r para todos los de sa fio s del Me ta -m odelo .9.

[email protected] IIIFUNCIONES DE SINESTESIA** Kn el original: Fuzzy Functions. En PNL se ha aceptado el uso del te rmino ásineste sia â .(Vi'.isi' ThcrupcuUcs Metaphors [Metaforas terapeuticas], Gordon David, Meta-Publications,IWN). 7/ liorroso, poco claro, ah .!so (N. del E.).

Page 3: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 3/70

[email protected]@HOTMAIL.COME n esta seccion queremos enfocar la atencion en uno de los aspectosmas importantes del Meta-modelo presentado en La estructurade la magia I: la buena-formacion semantica. Tal como fue expresadoen Magia I, existen dos aspectos principales en la buena-formacionsemantica:Causa-efectoJorge hizo que Maria llegara a pesar setenta kilos.Me haces enojar.Ella me hace sentir deprimido.Lectura de menteSe lo que estas pensando.A ella no le agrado.Todos me odian.El piensa que soy fea.Para refrescar la memoria, revisaremos brevemente estas formas. Enla mal-formacion semantica Causa-Efecto, el indice referencial deresponsabilidad es ajeno al hablante.Me haces enojar.El hablante, X, no tiene alternativa al enojo porque Y lo forzo. Asi,una afirmacion como la siguiente:[email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA II

Y Verbo causativo X siente una emociones considerada semanticamente mal-formada. Oraciones de este tipo,de hecho, identifican situaciones en las cuales una persona hace algoy otra responde sintiendo de una manera determinada. Lo importanteaqui es que, aun cuando los dos eventos ocurren uno despues delotro, no hay necesariamente una conexion entre la actuacion de laprimera persona y la respuesta de la otra. Por lo tanto, oraciones deeste tipo identifican un modelo en el cual el cliente asigna la responsabilidadpor sus emociones a personas o fuerzas fuera de su control.El acto en si mismo no causa la emocion; mas bien, la emocion esuna respuesta generada por un modelo en el cual el cliente no asumeninguna responsabilidad por experiencias que podria controlar".La tarea del terapeuta es desafiar el modelo de alguna manera

que ayude al cliente a asumir la responsabilidad por sus respuestas.Nuestra intencion en las paginas siguientes es explorar masprofundamente este fenomeno examinando las experiencias que,generalmente, constituyen la base de este tipo de representacion.La Lectura de Mente se da en aquellos casos en que una persona,X, afirma conocer los pensamientos y emociones de otra persona,)' .'Este principio de buena formacion semantica es, a mi juicio, de una importanciafundamentalen toda actividad donde hay interaccion entre dos a mas personas. Una conducta cualquieramia, puede o no suscitar una respuesta en el otro. Lo crucial aqui es que la respuesta del otro

puede revestir cualquier forma, es decir, tiene alternativas de conducta y por lo tanto no esla gcausah, en el sentido formal, de su respuesta. Lo seria si mi conducta no le deja alternativade respuesta. Hablando estrictamente seria gcausah toda vez que mi accion afecta al otrofisicamente. Por ejemplo, si le doy un cuchillazo, puede decirse con justa razonque mi accionfue la gcausah de su herida. Sobre el caracter no informativo de las interaccionesentre un

Page 4: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 4/70

organismo y su entorno, recomendamos la lectura de El arbol del conocimiento, especificamentecapitulo V, Maturana y Varela, Ed. Universitaria, Santiago de Chile, 1984. (N. del E.)" E l clasico ejercicio gestaltico de lo obvio y lo imaginario es un buen modo de entender esteproceso. Estrictamente hablando, solo tenemos informacion sensorial provenientedel otro, lacual proviene de su superficie: cara, gestos, color voz, etc. A partir de estassenales yo puedo"leer la menteh, fantasear, o imaginar el estado interno de otra persona, pero nopuedo tenerconocimiento directo de el. Es muy posible que mis fantasias o lectura de mentecoincidan conlo que la persona esta experimentando internamente en ese momento, pero es solounaposibilidad, me puedo equivocar, y de hecho me equivoco. (N.del E.)[email protected] IONE S DE S IN K ST E S IA 117Se que ella es infeliz.es un ejemplo de-este caso.El desafio del Meta-modelo para estos dos tipos de mal-formacionsemantica se resume mejor a traves de la pregunta procesocomo. En el Capitulo 3 de Magia I, describimos de la siguiente manera

el trabajo terapeutico en relacion a la mal-formacion semanticaCausa-Efecto:Afirmacion del cliente(a) Mi marido me altera.(b) Mi marido es infeliz.La tarea de ayudar al cliente a expresar representaciones semanticamentemal-formadas tiene dos dimensiones muy importantes.Primero, comprender como se crean representaciones semanticamentemal-formadas, y, segundo, ayudar al cliente a cambiar el procesomediante el cual las crea.MAL-FORMACIONES SEMANTICAS Y FUNCIONES DE SINESTESIA:CAUSA-EFECTONumerosos psicologos infantiles han senalado que los ninos no pueden

diferenciarse a si mismos del mundo que los rodea. No handesarrollado ningun mecanismo ya sea para suprimir estimulos quevienen del exterior, ni para distinguir la diferencia entre estimulosoriginados en el mundo externo de aquellos originados en sus propioscuerpos. Los estimulos sensoriales de cada uno de los canalesde entrada en el recien nacido se representan kinestesicamente. Porejemplo, si hacemos un fuerte ruido cerca del nino, este llorara, nosolo como resultado del ruido, sino tambien representando el ruidocomo una sensacion corporal. (El nino, al igual que muchos adultos,dara un brinco). Por lo tanto, el principal proceso de representaciondel nino, sera tomar informacion de todos sus canales de entrada yrepresentar esta informacion sensorial como sensacion corporal. Elnino nos ve sonreir y se siente bien; el nino nos ve enojados y se

[email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA IIsiente mal. Un extrano sonrie y pone su enorme cara frente al bebe;el bebe siente temor y llora.Por lo tanto, definimos la funcion de sinestesia como cualquiermodelamiento que incluya un sistema representacional y un canal defe entrada o salida, en el cual el canal de entrada o salida involucrado estej. en una modalidad diferente del sistema representacional en el que esta? siendo usado. En la psicofisica tradicional, esta funcion (fuzzyfunction) se traduce con mayor precision con el termino sinestesia.

Page 5: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 5/70

Como lo demostraremos a lo largo de esta seccion, las funciones deI sinestesia no son malas, ni locas, ni daninas en si, y el resultado det lo que consideramos una terapia efectiva no consiste en la eliminacionl de estas funciones, sino mas bien en comprender que estas pueden ser1 la base para actividades mucho mas creativas de parte de los seres* humanos, asi como tambien la base de mucho dolor y sufrimiento. Elresultado terapeutico efectivo es que el cliente tenga la opcion deI operar con funciones de sinestesia o con funciones no sinestesicas.¡ Sobre esto hay dos aspectos importantes que nosotros como¡ terapeutas debemos aprender. Primero, que muchas de las llamadasi- experiencias de impresion (imprint) en ninos pequenos se deben aI que los padres u otras personas no respetan los procesos ver-sentir,i oir-sentir y sentir-sentir de los ninos, lo que puede derivar, aunque1 no intencionalmente, en experiencias atemorizantes o traumaticasI para ellos. Lo segundo que podemos aprender es que como ninosestamos conectados para tener representaciones del tipo ver-sentir yoir-sentir. Estos circuitos no se disuelven al convertirnos en adultos.Muchos adultos usan estos procesos de representacion cuando vensangre y sienten nauseas; cuando oyen una voz inculpadora que lesgrita y sienten temor. Estos procesos son especialmente comunes enmomentos de tension. La tension, por definicion, es una sensacioncorporal que se produce debido a un conjunto de eventos originadosdentro o fuera del organismo. No estamos sugiriendo que esta formade representacion sea mala, equivocada o inutil. Mas bien, estamos

senalando una caracteristica que se da con frecuencia en las experienciasde tension de todos nosotros. Cuando un cliente hace unaafirmacion semanticamente mal-formada tal como:Mi padre me hace sentir [email protected] S DE S IN E S T E S IA 119respondemos preguntando como, especificamente, el hace esto. Larespuesta de nuestro cliente casi inevitablemente sera una descripcionde algo que oyo o vio (o ambos) en una situacion generada conel padre. El cliente que hace afirmaciones semanticamente mal-formadasde Causa-Efecto esta viendo-sintiendo, oyendo-sintiendo, oambos. De modo que cuando este cliente describe la representacionde su experiencia como:

Cuando mi padre me mira de esta manera (haciendo unamueca), me da rabia.esta, de hecho, describiendo la experiencia de ver-sentir. Por eso,cuando en la anterior cita de Magia I dijimos que la respuesta delcliente es generada a partir de su modelo del mundo, que la emocionresultante es una respuesta basada en ese modelo del cliente, y queen una representacion Causa-Efecto, el indice referencial de responsabilidadesta sobre el mundo, estamos, de hecho, describiendo elresultado de circuitos ver-sentir y oir-sentir que estan fuera de control.Cuando decimos que estos clientes no estan asumiendo ningunaresponsabilidad por emociones que podrian controlar, no estamosdiciendo que todos deberian ser siempre racionales y razonables, sinoque los seres humanos pueden elegir cuando y donde usar los procesos

de ver-sentir y oir-sentir2.MAL-FORMACION SEMANTICA Y FUNCIONES DE SINESTESIA:LECTURA DE MENTELa Lectura de Mente es con frecuencia resultado de la inversion delproceso de mal-formacion semantica Causa-Efecto. En la mal-formacionsemantica Causa-Efecto, el cliente recibe informacion a travesde los canales visual y auditivo y representa esa informacion comouna sensacion corporal . una representacion kinestesica. En el casode la Lectura de Mente, hemos descubierto que el cliente recibesensaciones corporales . representacion kinestesica. y distorsiona

Page 6: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 6/70

la informacion que le llega visual y auditivamente desde afuera de talforma que se acomode a sus sensaciones corporales. Por ejemplo, [email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA 11cliente esta deprimido y se siente desvalorizado en su relacion depareja. Esta segunda persona, sin darse cuenta de los sentimientosde la primera, llega a casa tarde, muy cansada despues de un dia detrabajo. Entra a la habitacion donde esta el cliente, saluda con languidezy se queja. El cliente, usando los sentimientos de depresiony desvalorizacion, interpreta el languido saludo y los quejidos comouna respuesta de la percepcion que de el tiene esa persona, y mirandoal terapeuta le dice:Lo ves, te dije que ella piensa que soy un inutil. Escuchastesus quejidos.Lo que ha ocurrido aqui es que el cliente esta leyendo la mente desu pareja . esta interpretando (o en un termino psicologicamentemas clasico, proyectando) algunas comunicaciones analogicas de supareja (saludo languido y quejidos) como informacion visual yauditiva que significa que ella piensa que el no vale nada, porque esoes lo que el esta sintiendo. Luego, el cliente distorsiona la informacionvisual y auditiva que recibe para hacerla consecuente con sussentimientos. La forma en que cada uno de nosotros distorsiona lainformacion auditiva y visual que recibimos no es al azar; ladistorsion se hace de tal modo que sea maximamente consecuente

con la forma en que nos sentirnos en ese momento. En otras palabras,estamos ejercitando nuestros circuitos sent:ir-ver y sentir-oir*.MINI . !Y QUE!Las personas que sufren y acucien a nosotros como terapeutas, buscandonuestra ayuda, pueden estar a merced de los circuitos versentir,oir-sentir u otras funciones de sinestesia. La mal-formacionsemantica es resultado de estas funciones de sinestesia.Causa-Efecto = ver-oir u oir-sentirLectura de Mente = sentir-ver o sentir-oirO bien, representando visualmente estos dos procesos, tenemos:[email protected] DE SINESTESIA 121Mal-formacion Semantica

Causa-EfectoCanales de Entrada Visual yAuditivo del ClienteLectura de MenteCanales de Entrada Visual yAuditivo del ClienteSistema RepresentacionalKinestesico del ClienteSistema RepresentacionalKinestesico del ClienteNotese que el resultado de las funciones de sinestesia no controladasasociadas con la mal-formacion semantica Causa-Efecto es que, enprimer lugar, el cliente no tiene literalmente ninguna opcion acerca

de la forma en que siente, y en segundo lugar, pierde contacto (literalmente)con su actual experiencia kinestesica debido a que lainformacion que esta recibiendo visual y auditivamente constituye labase de sus sentimientos, y no lo que esta experimentandokinestesicamente er ese momento. Por otra parte, el resultado de lasfunciones de sinestesia no controladas asociadas con la Lectura deMente es que el cliente distorsiona sus canales de entrada . estableciendouna rei.roalimentacion o alimentacion positiva, como fue discutidoen Magia I. de tal forma que se ve atrapado en profeciasautocumplidas que dificultan mucho el cambio y lo privan de la

Page 7: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 7/70

habilidad para vivenciar libremente lo que le brinda su entorno.Muchos de los terapeutas que hemos entrenado para reconocereste fenomeno han tenido aun mas dudas que con la identificacionde sistemas representacionales a traves de los predicados del lenguajenatural. Ahora nos referiremos al trabajo de Paul Bach-y-Rita parademostrarles no solo que estos circuitos de funciones de sinestesiaexisten, sino que tambien pueden ser elementos de gran utilidadcomo base para representaciones semanticamente mal-formadas.El trabajo de Bach-y-Rita se encuentra en el area de la sustitucionsensorial. El y sus colaboradores han desarrollado una maquinaque traduce la informacion visual en sensaciones kinestesicas, conel proposito de permitir a los ciegos tener algunos de los recursosde los videntes. Personas ciegas entrenadas en el uso de esta maquina(TVSS) pueden obtener informacion disponible a los videntes [email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA IIhabilidad y pericia. En su proyecto, Bach-y-Rita ha creado tambienOtra maquina que traduce informacion auditiva en sensacioneskinestesicas. En su libro Brain Mechanism in Sensory Substitution(Mecanismos cerebrales en la sustitucion sensorial) (1965), describeno solo el exito de su proyecto sino tambien sus fundamentosneurologicos, y plantea los descubrimientos de su propio trabajo, asicomo el de otros:Sin duda, segun se ha informado, las respuestas visuales aparecen

primero en la corteza somestesica (kinestesica) que enla corteza visual especifica (Kreindler, Crighel, Stoica ySotirescu, 1963). En forma similar, se pueden registrar respuestasa la estimulacion de la piel en varias regiones de lacorteza, incluyendo la corteza somatosensorial gespecificah,areas de asociacion e incluso en la corteza visual (Murata,Cramer y Bach-y-Rita, 1965).En un estudio de las celulas corticales visuales primarias de losgatos, Murata et al. (1965) demostraron que incluso estascelulas eran polisensoriales, con aproximadamente un 37 porciento de ellas respondiendo a estimulos auditivos y un 46 porciento a estimulacion de la piel, en comparacion a un 70 porciento de estimulos visuales empleados por nosotros. La mayoria

de las unidades que respondieron a estimulos visuales yauditivos tambien lo hicieron a estimulaciones de la piel...Estos resultados demostraron que la corteza visual (consideradala mas altamente especializada de las areas de proyeccionsensorial) recibe tanto informacion de otras modalidades sensorialesasi como informacion visual, y esto sugiere que hay unrol integrador o asociativo de por lo menos algunas celulas enesta area.Bach-y-Rita no solo demuestra la existencia de circuitos cruzados,sino que descubre formas de utilizarlos tanto para los ciegos comopara los sordos. La relevancia de estos circuitos para la psicoterapiapuede no ser aun evidente para el lector, por lo que regresaremos ala discusion sobre mal-formacion semantica.

[email protected] DE SINESTESIA 123Cuando un terapeuta usa tecnicas de fantasia dirigida, es decir,cuando le pide a su cliente que cierre los ojos y construya imagenesen su mente de lo que el esta describiendo, de hecho le esta pidiendoal cliente que use una funcion de sinestesia, o sea, que utilice lainformacion de las palabras (auditivo) y cree una representacionvisual. Cuando un cliente principalmente visual responde:Veo lo que estas diciendo.esta literalmente construyendo una imagen de las palabras del terapeuta.

Page 8: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 8/70

Como lo mencionamos en la Parte I, esto es algo que podemoscomprobar simplemente preguntando a nuestros clientes o amigoscuando tal cosa ocurre. Estas tambien son funciones de sinestesia. Eltermino funcion de sinestesia fue asignado a este tipo de actividad,no porque sea una actividad mala . de hecho, puede ser un recursoexcelente, como lo demostro Bach-y-Rita y lo demuestra el uso de lafantasia guiada en terapia. , sino porque el termino se refiere a estetipo particular de modelamiento sobre el cual muchas personas carecentanto de la conciencia del fenomeno como de la capacidad decontrolar el uso de esta forma de crear representaciones. Con frecuenciahemos escuchado a personas que se critican entre si por notener las mismas funciones de sinestesia. Por ejemplo, cuando fuimosa dar una conferencia a una universidad, justo antes de comenzarla clase, nos encontramos frente a una acalorada discusion en lacual una estudiante criticaba a su novio por ser una persona sinsentimientos. Lo describia como insensible por no sentirse mal aldisecar un gato muerto en sus clases de biologia (el no estaba viendosintiendo).El, en cambio, la describia a ella igualmente insensiblepor no sentir compasion por sus sentimientos frente a tal acusacion(ella no estaba oyendo-sintiendo). Este conflicto interpersonal seconvirtio en el centro de nuestra conferencia-demostracion, hastaque ambas partes llegaron a comprender que ninguno de sus mapasera la forma correcta de representar la realidad, sino que cada unoestaba de hecho formado por las diferencias que debemos aceptar y

apreciar en otros seres humanos. Ademas, estos dos alumnos aprendieronalgo nuevo acerca de las opciones que tenian disponibles ensu forma de representarse el mundo. Le ayudamos a esta mujer aaprender a ver-ver asi como tambien a ver-sentir, y asi pudo [email protected] I.A KSTHI ICTURA Dii LA MAGIA IIy aprobar -el curso de biologia y realizar muchas otras cosas que deotro modo habrian sido dolorosas si se hubiera permitido solo laOpcion ver-sentir. Muchos de los participantes en nuestros seminarioshan llegado a apreciar las habilidades y oportunidades que lesfurgen cuando aprenden a usar de diversas formas todos sus canalesfde entrada y sistemas representacionales. Por ejemplo, muchos terapeutassufren al escuchar los problemas y aflicciones de sus clientes.

Esto no es, en si, un riesgo, de hecho, puede ser una ventaja. Sinembargo, algunos de los terapeutas que han hecho su practica connosotros, han descrito la sensacion de sentirse completamente abrumadosfrente al sufrimiento de sus clientes al extremo de no poderayudarlos. Cuando los circuitos ver-sentir y oir-sentir sedescontrolan, y cuando un cliente o un terapeuta se ve sin alternativas,los resultados pueden ser devastadores. Creemos que inclusopuede llevar a lo que comunmente se llama enfermedadpsicosomatica.Planeamos para el futuro investigar que distinciones de cadasistema sensorial (por ejemplo, para la vision, el color, la forma, laintensidad, etc.) pueden formar parte del mapa de los distintos sistemasrepresentacionales, y cuales serian los resultados, tanto

conductual como fisicamente. Creemos que ciertas combinaciones defunciones de sinestesia, usadas en forma rigida, generaran enfermedadespsicosomaticas especificas. Por el momento, volveremos a suaplicacion en terapia.La importancia de comprender y trabajar con las funciones desinestesia no puede ser sobredimensionada. Cuando los terapeutas secontactan por primera vez con esta forma de describir el comportamientohumano, con frecuencia su reaccion es: gBueno, .como mecontacto? .Como la uso?h. Hay varias formas de responder esta pregunta.La primera es comprender que las personas que van a terapia

Page 9: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 9/70

no son (como lo dijimos en Magia I) malas, enfermas, locas, niperversas, sino que estan tomando las mejores opciones de su modelodel mundo. Veamos el caso de Marta. Una mujer joven de alrededorde 28 anos que ha sido condenada por maltrato de menores.Kstuvo sometida al ridiculo no solo en las cortes y frente a sus padresy amigos, sino tambien, y lo mas importante, frente a si misma.I labia sido gtratada por varios medicosh y gaconsejada por su [email protected] I IN U O N K S l)K SINKSTK.SIA 125espiritualh. Sin embargo, aun no lograba sentir autoestima ni confianzaen si misma. Una tarde se presento en nuestro seminario. Nohabia sido invitada y se sentia incomoda, pero necesitaba ayudaurgentemente. Al preguntarle por su presencia ahi, se disculpo y dijoque se iria. Ambos le preguntamos en forma casi simultanea quequeria. De inmediato comenzo a llorar y a contar su historia. Sehabia casado muy joven, divorciandose al poco tiempo, tenia un hijopequeno a quien, a pesar de querer mucho, le habia pegado hasta quese entrego a las autoridades perdiendo a su hijo y siendo glegitimamentecastigadah. Ella dijo:Siento que estoy al final de mi cuerda. Veo que no hay manerapara mi de sentirme diferente. Simplemente pierdo el controly no puedo detenerme. No veo como podria sentir en formadiferente. A veces, al ver a mi hijo, me sentia muy orgulloso,pero ante la menor cosa que hiciera mal, me daba tal rabia

que comenzaba a retarlo y algo en la forma en que me miraba. creo. me daba mas y mas rabia hasta que 'le pegaba, yluego... no se lo que ocurria. Perdia el control y le pegaba masy mas .era como volverse loca.Inmediatamente reconocimos algunos patrones que nos eran familiares,aun cuando no habiamos trabajado jamas con una mujer quegolpeara a su hijo. El uso de los predicados era inusual.No veo como podria sentir en forma diferente.Este es uno de los ejemplos mas directos de predicados ver-sentir quehemos encontrado. Tambien hizo afirmaciones tales como:Mi hijo se veia calido.El juez parecia ser un hombre frio.No veo como agarrar mis problemas.

Claramente, esto ha sido duro para mi.Todas las afirmaciones anteriores contienen predicados cruzados quepresuponen un canal de entrada visual representado en formakinestesica. Esta mujer era del tipo ver-sentir. Comenzamos a [email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MACIA IIrar su modelo del mundo, usando el Meta-modelo. Observamos yescuchamos para descubrir como la funcion de sinestesia ver-sentirde esta mujer la llevaba a golpear a su hijo, en circunstancias queen la mayoria de otros casos no era asi. El proceso por medio del cualesto ocurria se revelo a medida que tuvimos una representacioncompleta o modelo de su experiencia. Los parametros mas importantesque aparecieron (en terminos de la informacion presentada hasta

aqui en este volumen y en el Volumen I) fueron los siguientes.El principal canal de entrada de esta mujer era el visual; dehecho, tenia gran dificultad para comunicarse, ya que no escuchabamuchas de las preguntas que le haciamos y nos pedia que las repitieramosvarias veces. Podia comprender facilmente las preguntassolo si eran formuladas con predicados kinestesicos; su sistemarepresentacional principal era el kinestesico. La mayoria del tiempoestuvo en el rol apaciguador y uso muchas nominalizaciones en sucomunicacion linguistica. Su principal canal de salida para la comunicacionparecia ser tambien kinestesico-, ella se comunicaba suavemente

Page 10: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 10/70

con gestos, respondiendonos casi siempre con expresionesfaciales diferentes, sonriendo o frunciendo el ceno frente a preguntasacerca de sus sentimientos con respecto a algo. Sus respuestas verbaleseran dichas en tono aspero y respondia con palabras solo cuandole exigiamos respuestas verbales. Cuando le pedimos que describieranuevamente como habia llegado a golpear a su hijo, describiolas acciones del nino parecidas a las suyas (aunque el hijo no estabapresente para verificarlo).De esta manera, el modo como esta joven se convirtio depronto en una persona que maltrataba a un menor, permanecia sinrespuesta. Sin embargo, teniamos informacion que podia ser representadade la siguiente manera:MARTACanal deEntradavisualVSistema Canal deRepresentacional Salidakinestesico

KkinestesicoKPosicionSatirapaciguador1LMal-formacionSemanticanominalizacionNomViolacion MasFrecuente de la

Buena-Formaciondel Meta-Modelocausa-efectover-sentirC-ECHOFISNAY@HOTMAIL.COMPUNCIONE S DE S IN E S T E S IA 127El canal de entrada visual es representado como sensacion corporal. un ver-sentir nominalizado expresado como kinestesico apaciguador.Entonces comenzamos a comprender el proceso mediante elcual esta mujer se torno violenta. Si volvemos a la seccion del juegode polaridades, recordaran que al representar una polaridad se activaaquella que no esta siendo representada, la cual para esta mujer era

la polaridad inculpadora expresada kinestesicamente (generalmente,la polaridad opuesta de apaciguador es inculpador). Ademas, inculparkinestesicamente en su forma mas exagerada es violencia. Uno denosotros represento la polaridad que Marta estaba representando;comenzo siendo mas congruente que ella, imitando su tono de voz,cosa que ella no noto. Luego copio su postura apaciguadora, pidiendoleen su propio tono que no fuera tan dura consigo misma. Ellaparecia no escuchar el tono del terapeuta, pero lo miraba fijamente,primero soslayo la mirada, luego apreto los punos, subiendo y bajandolos brazos, soslayando nuevamente la mirada hasta que su rabia

Page 11: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 11/70

exploto, gritando en forma incoherente y balanceando los punosmientras se acercaba al terapeuta.Divaguemos por un momento y consideremos el resultado deesta intervencion. En ciertos momentos, Marta cambio de tal formaalgunos aspectos de su representacion del mundo que le permitieroncometer actos de violencia. Mientras gritaba, acercandose a nosotros,notamos que su canal de entrada seguia siendo visual y su sistemarepresentacional seguia siendo kinestesico. Ademas, las nominalizacionesdesaparecieron de su discurso, y sus mejillas se sonrojaronpor primera vez cuando comenzo a respirar profundamente. La malformacionsemantica Causa-Efecto estaba aun presente, pero dejo deser apaciguadora. Mas bien, estaba inculpando furiosamente, siendosu principal canal de salida el kinestesico.Canal de Sistema Canal de Categoria Mal-formacion ViolacionM Entrada Representacional Salida Satir Semantica del Meta-ModeloA visual kinestesico kinestesico apaciguador nominalizacion causa-efectoR ver-sentirTV K K 1L Nom [email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA IIEl resultado de este proceso de representacion fue la violencia. Veamoscomo funciona: en el caso de Marta, la informacion visual era

en general recibida y representada como sensacion corporal, que enuna nominalizacion seria no-movimiento. (La nominalizacion es elproceso mediante el cual un verbo del lenguaje natural se convierteen un evento o en una cosa, es gcosificadoh). La nominalizacion deuna representacion kinestesica es un movimiento congelado en unapostura corporal. Asi, cuando la polaridad de Marta fue representadapor uno de los autores, ella vio-sintio su propia polaridad. Esto sirviopara denominalizarla de la siguiente manera: una vuelta directa deretroalimentacion . ella sintio lo que estaba haciendo con su propiocuerpo mientras el terapeuta, en ese momento, le reflejaba la imagen,de modo que cuando lo vio-sintio, ella sintio tambien lo queestaba ocurriendo en su propio cuerpo. Ademas, el terapeuta representosu polaridad dominante en forma mas congruente, de tal modo

que ella respondio comunicando los paramensajes asociados con lapolaridad menos fuertemente expresada . inculpadora. El resultadofue una denominalizacion kinestesica . la culpa comunicadakinestesicamente, mas conocida como violencia directa. Consideremosahora por un momento a una mujer como Marta que ve-sienteen forma rigida . que reta a su hijo con voz aspera, de la cual ellaen general no se percata. El, como nino, oye-siente y responde enforma apaciguadora, cosa que ella ve-siente, al igual como lo hizouno de los autores. Luego, ella responde denominalizando y explotandoen una inculpacion kinestesica; le pega a su hijo, quien setorna mas apaciguador al ser atacado por un adulto. Esto solo lograexagerar el circuito ver-sentir de Marta en una secuencia en escaladasobre la cual no tiene control.

A riesgo de parecer demasiado clinicos con relacion a Marta,nos gustaria desviarnos un poco de su historia por un momento, afin de prepararlos para comprender lo que sigue. Hay dos puntos quequeremos que comprendan antes de continuar. El primero es lateoria del rompimiento de patrones. Hemos descubierto que es muyutil en nuestro trabajo ayudar a nuestros clientes a romper los patronesen escalada, especialmente patrones que expresan la rabia enforma kinestesica. Muchos psicoterapeutas reconocen el peligro deeste tipo de escalada no controlada y drogan o atan a sus [email protected]

Page 12: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 12/70

FUNCIONES DE SINESTESIA 129para amortiguar el montaje del patron violencia. Consideramos estaactitud insatisfactoria; las drogas y las amarras no rompen el patronver_sentir u oir-sentir de manera que permitan al cliente tenernuevas opciones para representar su mundo y para comunicarse enel futuro, las drogas y las amarras tampoco sirven para integrar estosdos valiosos aspectos del ser humano. Solo sirven para suprimir lapolaridad en la misma forma en que Marta lo habia hecho toda suvida. Mientras el circuito ver-sentir continue, en algun momentofuturo ella explotara y el ciclo seguira. Las drogas y las amarrastampoco respetan las increibles habilidades del ser humano paraaprender nuevas formas de enfrentar y representar el mundo. Pero,lo mas importante, es que enfoques de esta naturaleza no utilizan ladinamica que esta siendo representada en una explosion de este tipo,para convertirla en una fuente de experiencias integrativas. No pretendemosincrepar energicamente a los terapeutas que usan estastecnicas. Creemos que todo terapeuta intenta hacer lo mejor paraayudar a otras personas con las herramientas y habilidades que tienea su disposicion. Comprendemos que la psicoterapia es un campomuy nuevo y que todos term o s mucho que aprender acerca delamplio potencial del ser humano para aprender y crecer, para reorganizarlos procesos por medio de los cuales representa y comunicasus experiencias. Tenemos mucho que aprender acerca de las diferenteshabilidades de las personas para cambiar, si cuentan con los

recursos apropiados. Estamos seguros que algunos psicoterapeutasque han reconocido este dilema han representado la polaridad de lapsicoterapia tradicional, permitiendo a sus clientes explotar hastaquedar exhaustos, creyendo que los sentimientos que estan siendoexpresados a traves de la rabia pueden ser eliminados en forma permanente.Desgraciadamente, segun nuestra experiencia, esta tecnicano rompe los circuitos oir-sentir y ver_sentir, ni tampoco este tipode actividad sirve para integrar o re-educar a los clientes en nuevasformas de representacion y comunicacion de su experiencia. Auncuando puede ser de mayor valor para el cliente que las drogas, cuyosefectos se desconocen, el patron basico permanece intacto. .Queotras posibilidades tienen los terapeutas en estas situaciones?Sugerimos que prueben otras alternativas . interrumpir la

explosion de rabia de manera tal que permita al cliente usar toda [email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA 11fuerza vital dinamica que esta descargando para integrar los paramensajesque estan siendo expresados, o usar esta energia para romperel circuito oir-sentir/ver-sentir de tal manera que le ofrezcanuevas opciones duraderas que le permitan organizar su experienciaen forma diferente. Esto, obviamente, es mas facil decirlo que hacerlo,aunque no es tan dificil como parece al principio. Veamos elproblema a traves de los siguientes pasos:Primero, el caso en discusion es el de una persona que vesiente;su explosion ocurrio a partir de la representacion de polaridadespor parte del terapeuta. Si un terapeuta quiere interrumpir

este patron en escalada, puede hacer varias cosas. Puede representarla polaridad opuesta. Esto exigira al terapeuta toda la congruencia dela que sea capaz para ser mas inculpador que el cliente. El terapeutapuede tambien pedirle al cliente que cierre los ojos, eliminando asiel circuito ver-sentir. El problema es que el cliente puede crearimagenes visuales en su cabeza que luego se traducen en representacionkinestesica. Esto puede resolverse si el terapeuta pide constantementeal cliente que respire. Puede pedir al cliente, de algunamanera congruente, que cambie de sistema representacional, traspasandotodo lo que siente a una representacion pictorica. En la siguiente

Page 13: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 13/70

representacion visual, vemos lo que ocurrio a medida que elterapeuta represento la polaridad.Canal de Sistema Canal de Categoria Mal-formacion Violacion del ResultadoEntrada Representacional Salida Satir Semantica Meta-ModeloPOLARIDAD UNOV K K 1 Causa-Efecto Nom SistemaIncongruenteInestablei POLARIDAD DOS 1V K K 2 Causa-Efecto 0 ViolenciaCongruenteSi revisamos las dos representaciones anteriores, notaremos no soloque estas dos alternativas y mapas del mundo son mas bien insatisfactoriospara representar la experiencia de Marta, sino que [email protected] S DE S IN E S T E S IA 131son polaridades mal clasificadas segun el criterio de la Parte II deeste libro. Para que Marta pueda comenzar el proceso de integracion,debe tener mas opciones para representar su experiencia. Hasta estemomento, solo tiene la posibilidad de representar su experiencia delmundo con sentimientos. Aqui, el objetivo terapeutico numero unoes crear una experiencia que le permita a Marta utilizar otro de sussistemas representacionales. El segundo objetivo es permitir que estesistema representacional alimente un canal de salida que ella pueda

usar en forma segura para denominalizarse.Cuando Marta se acerco gritando y amenazando con los punos,ambos autores, en forma simultanea, firme y congruente, interrumpieronla explosion cuando llegaba al maximo frenesi, exigiendo demanera inculpadora que se detuviera y cerrara los ojos, dejando quetodo lo que estaba sintiendo se convirtiera en una imagen en el ojode su mente. Hizo una pausa, perpleja; la exigencia fue expresada conmas fuerza y mas congruentemente. Sus ojos se cerraron con ungesto de desaprobacion.Terapeuta: .Que ves ahora?Marta: (Gritando) Nada (su voz empezando a apagarse). Aldiablo con esto...Terapeuta: !Mira con mas fuerza hasta que veas!

Marta: No puedo. No puedo (lloriqueando, pero con los punosaun cerrados).Terapeuta: (El terapeuta le pidio que respirara profundamentepara dejar salir la tension de su cuerpo como una imagen.Hablo con suavidad, apaciguandola, hasta que su expresionfacial cambio levemente). Ahora, .que ves?Marta: Si, no se lo que es... es confuso...Terapeuta: Inspira, deja que la imagen se aclare, mirala mas decerca, dejala que aparezca.Marta: (Enpezando a llorar) Mierda... ah, mierda. (Comienzaa contraer los punos como volviendo a un frenesi).Terapeuta: No, no interfieras esta vez, solo dejala que surja yobserva. Has estado lidiando por mucho tiempo y has

sufrido mucho, esta vez aguantalo por un momento yaprenderas (suavemente)[email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA IIMarta: (Llorando) Mi bebe, mi bebe, el... (sollozando).Terapeuta: Dime lo que ves, describe tu imagen lo mas claramenteque puedas.Marta: Se ve tan asustado y tan herido... (estallando en llanto,pero comenzando a tensar los punos).Terapeuta: No, solo mira y ve, y describelo una vez. Has acarreado

Page 14: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 14/70

esto por mucho, mucho tiempo. Solo observa loque ves y describemelo.En ese momento comenzo a describir a su hijo asustado y herido.Lloro y lloro.Esto es solo el comienzo, y con frecuencia, segun nuestra experiencia,los terapeutas se detienen en momentos asi, desperdiciando todaesta energia. Seguimos ayudando a Marta. Ella ahora ha invertido suproceso . esta recibiendo representaciones kinestesicas, haciendorepresentaciones visuales de ellas. El circuito ver-sentir ha sido interrumpidoal menos temporalmente.Canal de Sistema Canal de Salida Categoria SatirEntrada RepresentacionalK V Auditivo 0 1 L.M.Marta habia iniciado el proceso de cambio. Luego procedimos a tratarde clasificar los canales de entrada adecuados en sistemasrepresentacionales asociados. En este momento, teniamos a Martamirando la imagen de su bebe y pusimos su cuerpo en la posicionen que ella previamente habia tenido una actitud apaciguadora, pidiendoleque observara la imagen de cerca mientras moviamos sucuerpo. La imagen cambio; estaba asustada y la reconfortamos. Ensu descripcion dijo que se veia a si misma enojada y rabiosa, con unaexpresion de violencia en su cara y una mirada intensa.Terapeuta: Mientras observas esa parte de ti misma, dile comote sientes al verla; asegurate de mantener una imagen

clara y observa su expresion mientras le [email protected] NC IONE S DE s i n e s t e s i a 133Esta peticion presupone que el cliente expresara verbalmente susensacion kinestesica, manteniendo al mismo tiempo una representacionvisual.Marta: Por favor, no me hagas...Terapeuta: (Interrumpiendo) Dile lo que sientes al verla en elojo de tu mente.Marta: Siento miedo.Terapeuta: Dile como, especificamente.Marta: Tu...Terapeuta: Dile como sientes miedo dentro de tu cuerpo.

Marta: Siento tension en mi espalda y vibracion en mi estomago.Tengo miedo de ti... de lo que me haces hacer.Terapeuta: !Observa su cara! .Que ves?... .Como se ve?Marta: Se ve disgustada.Terapeuta: .Como, especificamente?Marta: Esta con el ceno fruncido, y mueve la cabeza hacia atrasy hacia adelante. (Marta mueve tambien su cabeza).Terapeuta: Describe lo que ves . no lo hagas. (El terapeutaimpide que Marta mueva su cabeza). .Esta todavia moviendola cabeza?Marta: Si.Terapeuta: Mientras la ves y escuchas, .que dice?Marta: No escucho nad...

Terapeuta: Escucha mas de cerca. Asi, .la oyes? .Que dicemientras observas el movimiento de sus labios y boca?Marta: Esta rotando la cabeza como si quisiera escuchar, sonriecomo boba.Terapeuta: .Que te dice?Marta: (Riendo entre dientes) Dice que soy una tontona, queme deje de lloriquear y que me defienda.Terapeuta: .Es divertido?Marta: Bueno, soy yo, pero las palabras son las mismas quesiempre me dijo mi madre (su risa contenida se convierte

Page 15: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 15/70

en sollozo). Jure que jamas seria como ella. Maldicion,maldicion (tono suave, murmurante)[email protected] ESTRUCTURA DE LA MAC1A IITerapeuta: Ahora, Marta, observala cuidadosamente y di en queno te pareces a ella. Observala cuidadosamente y escuchamientras lo haces. Di Marta.Marta: Marta, no soy como tu. Yo... Yo soy . mmmm. amablecon la gente, suave, carinosa . no hago dano.Terapeuta: .Que te dice mientras la observas? Escucha atentamente.Marta: ...Ella, ella dice que soy muy debil, que me dejo manipularfacilmente.Terapeuta: .Como se ve ella mientras te dice esto?Marta: Ahora no se ve enojada; se ve como preocupada por mi.Terapeuta: Cuentale tu preocupacion por ella, observa y escucha.Marta: Tu eh... eh... Yo... Estoy preocupada por ti. Tu hieresa las personas explotando tan subita y violentamente... yluego terminas quedandote sola. Hasta yo lucho pormantenerme alejada de ti.Terapeuta: Ahora escuchala con mas atencion que nunca yobservala mientras escuchas.Marta: (Sonriendo, con expresion de preocupacion) Se ve...como valiente, no se si me entiendes. Dice que puede...que puede soportarlo.

Terapeuta: .Y como te sientes tu acerca de ella ahora, mientrasla observas?Marta: Bueno, es la primera vez que... bueno... que me gusta.Terapeuta: Marta, observala, y mientras lo haces, preguntaleque, especificamente, es lo que quiere.Marta: (Interrumpiendo) .Que es lo que quieres? Ella quiereque yo la deje ayudarme a valerme por mi misma... bueno...para no tener que explotar. Quiere que vea que nonecesito ser tan influenciable.Terapeuta: .Te gustaria eso? (Marta mueve afirmativamente lacabeza). Diselo.Marta: Siento que te necesito, no totalmente, pero necesito sermas valiente y mas fuerte. Lo necesito.

Terapeuta: Dile lo quieres para ti; mirala y dile lo que quierespara [email protected] US d i ; s i n k s t k s i a 135Marta-. Quiero tus... bueno... cosas buenas, pero tambien quieroser suave y no herir a nadie... fisicamente y no perderel control total, entiendes...Terapeuta-. .Cual es su respuesta? Escucha . observala.Marta: Esta de acuerdo en que podriamos hacerlo. Esta sonriendoy...Terapeuta: Marta, al verla sonriendo, fuerte y valiente, sin necesitarcontrolarte, sabiendo que puedes tener tanto sudureza como tu propia ternura, segun lo que sea apropiado,

deja que tus manos se muevan lentamente hacia arriba,toma la imagen que hay frente a ti, lentamente, observandosu rostro. (Los ojos de Marta estan aun cerrados.Levanta las manos y alcanza el espacio que hay frente aella). Ahora, lentamente, mirandola y sintiendote, acercalaa ti, lentamente... muy lentamente... hasta que sientas queentra y se convierte en una parte de ti misma, viendo loque estas viendo y sintiendo lo que estas sintiendo. Eso es.(Marta baja las manos lentamente hasta tocar su pecho.Al hacerlo, respiro profundamente, relajando su cuerpo y

Page 16: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 16/70

sonriendo). .Que sientes mientras esto se convierte enuna parte d. ti?Marta-, (Sonriendo) Es algo extrano...Terapeuta: .Que es?Marta-. Siento un cosquilleo en el pecho... me siento bien... pero...Terapeuta: Deja que simplemente se esparza y llene todo tucuerpo. Mientras esto ocurre, .que ves?Marta-, Bobby (su hijo). Lo echo de menos...Terapeuta-. .Como te sientes?Marta-, Aun siento el cosquilleo, pero ahora en todo mi cuerpo.Terapeuta-, Ahora, Marta, abre los ojos, lentamente sintiendotu cuerpo, viendo lo que ves mientras te sientes a ti misma...lentamente, eso es... Cuenta lo que ves.Mcrta: Veo personas . se ven luminosas... Los colores son tanbrillantes y te veo a ti (refiriendose a uno de los autores).Terapeuta: .Y como te sientes al verme a mi?Marta: Siento el cosquilleo. Es bueno. Estoy tan relajada y sinembargo tan .bueno, tan despierta. Me siento [email protected] I.A KSTIU1CTUUA DK I.A MAGIA IITerapeuta: Marta, con mucha frecuencia la terapia parecebuena pero no es efectiva. .Te podemos poner a prueba?Marta: .Que? Si, te oi. .Como?Terapeuta: Eso lo echa a perder; .confias en mi?

Marta: Si (moviendo la cabeza en confusion, pero aun sonriendoy respirando profundamente).Terapeuta: (El terapeuta comienza en este momento a representarla misma polaridad que produjo la violenta respuesta,apaciguando a Marta y pidiendole que por favor[con voz aspera] no sea tan dura consigo misma).Marta: Marta se rio a carcajadas y, forzando una sonrisa, miroal terapeuta y en broma le dijo: gEres muy desagradable;necesitas ayudah.Aun cuando no hemos vuelto a ver a Marta y aun hay muchas partesde ella que necesitan ayuda terapeutica, su caso es un ejemplo delpotencial de cambio de los seres humanos. Nos llamo dos veces portelefono; la primera vez, dos meses despues para decirnos que estaba

viva y bien, viviendo en el Midwest. Estaba feliz y esforzandose porempezar una nueva vida. El segundo llamado llego seis meses despues,de una Marta feliz que tenia nuevamente a su hijo consigo; nosagradecio las dos horas que le dedicamos y prometio comprar unejemplar de este libro. No estamos sugiriendo que una sesion terapeuticaes todo lo que una persona necesita, sino mas bien que esmucho lo que puede ocurrir en poco tiempo cuando, como terapeutas,respetamos la capacidad de nuestro cliente para crecer y cambiaral darle los recursos. Lo mas importante, queremos que se dencuenta de la necesidad de dar a los clientes opciones acerca de comorepresentar el mundo, especialmente cuando tienen estas rigidasfunciones de sinestesia.Regresemos a Marta y veamos que podemos aprender de esta

sesion. En el ultimo cambio que discutimos, Marta estaba representandoel mundo a traves del siguiente proceso:Canal de Sistema Canal de Categoria Mal-formacion Violacion delEntrada Representacional Salida Satir Semantica Meta-ModeloK V A 1 L.M. [email protected] l)K S1NKSTKSIA 137Mientras el terapeuta acomodo el cuerpo de Marta en la posturaapaciguadora que ella previamente habia adoptado, la unica posibilidadde cambio era el contenido de su representacion visual . paso

Page 17: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 17/70

a ser ella misma en lugar de su hijo.Canal de Sistema Canal de Posicion Mal-formacion Violacion delEntrada Representacional Salida Satir Semantica Meta-ModeloK V A 1 L.M. N o mLo expresado arriba es un proceso de representacion facil paradenominalizar. El terapeuta ayuda al cliente agregando movimientos,accion y proceso a la representacion visual, y trabajando al mismotiempo para construir simultaneamente un sistema representacionalkinestesico, clasificando las incongruencias de Marta hasta lograr dosmodelos congruentes del mundo.Canal de Sistema Canal de Posicion Mal-formacion Violacion delEntrada Representacional Salida Satir Semantica Meta-Modelo1. K K A externo 1 L.M. Eliminacion2. A V A interno 2 C.E. EliminacionEstas polaridades fueron luego integradas en el sistema visual ykinestesico simultaneamente, y los resultados fueron:Canal de Sistema Canal de Posicion Mal-formacion Violacion delEntrada Representacional Salida Satir Semantica Meta-ModeloK K KV V [email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA IIAunque muchos aspectos de la vida de Marta todavia tienen representacionesmal-formadas, ella tiene una nueva estructura de referencia

simultanea ver-viendo y sentir-sintiendo. Esto influira enormementeen su capacidad para enfrentar situaciones cada vez quedecida hacerlo con estos nuevos aprendizajes. .Que mas puede esperarsede unas pocas horas y de un encuentro casual?El caso de Marta no es algo excepcional en nuestro trabajo.Hemos descubierto que las funciones de sinestesia son los procesosque hay detras de muchas actitudes dolorosas e inadecuadas ennuestros clientes. Por ejemplo, en casos de sadismo se han identificadocircuitos ver-sentir donde la entrada visual del dolor del otroera representada como placer kinestesico. Hemos tenido clientescuya asma era resultado de representaciones de tipo ver-sentir y oirsentirlas agresiones de otras personas hacia ellos, almacenadas ensus propios cuerpos (especialmente en el cuello y garganta). Al trabajar

con las funciones de sinestesia, podemos dar a nuestros clientesalternativas acerca de donde y cuando usar estas funciones . estoconstituye en si mismo un gran potencial para la terapia. Sin embargo,aun se puede obtener mas comprendiendo estos procesos. Muchasveces en terapia, justo cuando algo comienza a ocurrir, el clienteparece perder su habilidad para escuchar, ver, o ambas a la vez.Se altera y asi interrumpe su progreso, crecimiento y el desarrollode nuevas alternativas. Muchas veces hemos comprobado que podemosrevertir estas interrupciones simplemente poniendo atencion alos cambios corporales del cliente. Las funciones de sinestesia estanasociadas con distintas posturas corporales. Estas posturas puedenser diferentes en cada persona con que trabajamos, pero en cada casoson muy perceptibles. En momentos de tension, algunos clientes

levantan el menton, otros lo empujan hacia afuera, otros juntan loshombros y algunos fruncen el ceno. Estos son los cambios tipicos.Todos comparten resultados semejantes .todos sirven para identificaruna funcion de sinestesia. Hemos constatado que, para continuarcon el curso normal de una sesion terapeutica, todo lo que senecesita es cambiar estas posturas por otras mas relajadas y pedirlesque respiren profundamente varias veces. A veces una maniobra deeste tipo activa poderosas reacciones. Si un cliente esta viendo-sintiendouna emocion fuerte y trata de cortarla levantando la [email protected]

Page 18: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 18/70

FUNCIONES DE SINESTES1A 139y poniendo rigido el cuello, y nosotros movemos su cuello a lapostura normal, entrara en contacto con sentimientos que han sidola fuente de grandes dificultades.Se han realizado interesantes investigaciones en esta area. En1971, Gerald Schuchman y Ernest J. Burgi descubrieron que laposicion de la mandibula tenia un profundo efecto en el modo de oir.Al cambiar su posicion, se puede aumentar la sensibilidad para escuchartonos puros. La sensibilidad del umbral tambien aumentabaen un promedio de quince decibeles. Para el psicoterapeuta, estosignifica simplemente que cambiando la postura de la mandibula delcliente, aumentara su capacidad para escuchar. Ademas, prestandomucha atencion a la posicion de la mandibula de nuestro cliente,podremos saber cuando esta escuchando y cuando no.Altshuler y Comalli han dado a conocer descubrimientos en elarea de la inclinacion del cuerpo y la capacidad de localizar sonidos.Se han realizado muchos estudios de esta naturaleza. Ademas de leerestos trabajos, como terapeutas podemos aprender a percibir nuestrapropia experiencia de una manera nueva. Intentemoslo con estepequeno ejercicio:Pidan a alguien que les hable de cualquier cosa. Mientras tanto, sintener que responder, cambien a diferentes posiciones su propiamandibula y escuchen el efecto sobre su capacidad para oir. Todoshemos tenido la experiencia de salimos de una conversacion, .pero

alguna vez han prestado atencion a los cambios corporales que usamospara lograr esto? Esta sera una oportunidad para aprender nosolo acerca de ustedes mismos, sino tambien acerca de como susclientes usan posturas que afectan su capacidad de escuchar. Enseguida, intenten todo tipo de combinaciones de movimientos de lacabeza hacia la izquierda y hacia la derecha e inclinaciones del cuerpo,juntando los hombros, y cualquier otra combinacion que se lesocurra. Pueden intentarlo con la postura de alguno de sus clientesque aparentemente los escucha muy atento, y comprobar si esapostura afecta la capacidad de escuchar de ustedes.Los cambios que ustedes noten en su propia capacidad para escuchar,seran exagerados en los clientes en momentos de tension o al [email protected]

140 LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA IIcutir temas de mucha carga emocional. Sera muy util ayudarlos amantener la respiracion y una postura que les permita escuchar. Enuna oportunidad, Virginia Satir dijo a un cliente: gEs facil sentirsedeprimido si uno mira todo el tiempo hacia abajoh. Les sugerimosque lo intenten durante una hora y experimenten la verdad de estaspalabras. Hay muchas tecnicas de sinfonia corporal que usamos ennuestro trabajo. Estas seran detalladas con mas precision en unproximo volumen. Muchas pueden ser descubiertas mediante la exploracioncon uno mismo. Las personas que miran de soslayo, sequejan de tener dificultad para ver, o dicen:No veo lo que les estas diciendo.A las personas que tienen dificultad con la imagineria visual, se les

puede ayudar con estas tecnicas y poniendo atencion a las pautasde movimientos oculares . como lo demuestra una rapida revisionde la reciente investigacion sobre el Movimiento Ocular Rapido(MOR).La sintonia corporal puede ser una gran ventaja en terapia,cuando se usa para ayudar a los clientes a utilizar el maximo potencialde sus sentidos al trabajar con los aspectos tensos de su modelodel mundo. Esperamos trabajar mucho mas en esta area el proximoano. Por ahora, lo hemos mencionado brevemente para que aquellosde ustedes que quieran explorar esta area puedan hacerlo.

Page 19: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 19/70

RESUMEN DE LA PARTE IIILas funciones de sinestesia son los procesos de representacion delmundo que constituyen la base de la mal-formacion semantica, cuandonuestros clientes no tienen otras opciones acerca de lo que vensienten,oyen-sienten, sienten-oyen, etc. Debido a que la malformacionsemantica es la fuente de gran parte del dolor que vemos yescuchamos en terapia, vamos a revisar brevemente las posibilidadesde las funciones de sinestesia y sus [email protected] DE SINESTESIA 141Canal de Entrada RepresentacionVisual a KinestesicoV . KAuditivo a KinestesicoA ---------------. KCanal de Entrada RepresentacionKinestesico a VisualK --------------- - VKinestesico a AuditivoK --------------- . AVisual a AuditivoV . AAuditivo a VisualA --------------- . V

Todas las funciones de Lecturade menteTipo de Mal-formacion Semantica= Causa-efecto / Me entristeces= C.E.= Causa-efecto / Me entristeces= C.E.Tipo de Mal-formacion Semantica= Lectura de mente / Veo cuando elesta asustado.= LM= LM / Se lo que esta pensando.= LM

= LM= LM= LM= LM= Performativo Perdido /El sabe que esta mal.Esta loca al no ver eso.NOTAS1. En Magia /, identificamos tres tipos de mal-formacion semantica:Causa-Efecto Lectura de Mente Performativo PerdidoEste tercer tipo, Performativo Perdido, se ejemplifica a traves de frases talescomo:Todos los fumadores estan locos.

Es cierto que el dinero implica felicidad.Las ninas buenas no le pegan a los [email protected] LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA IIEn el Performativo Perdido, el hablante asume que su modelo del mundo es elmundo, o al menos, que su modelo del mundo debiera ser el modelo de todos. Estoes esencialmente una violacion a la distincion entre mapa y territorio. Como lomencionamosen Magia I, este fenomeno es un caso especial de eliminacion . donde seha eliminado el performativo que contiene la distincion mapa-territorio. Debemos

Page 20: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 20/70

mencionar tambien, si al lector le parece mas satisfactorio, que es posible considerarla mal-formacion semantica del Performativo Perdido como un caso especial deLectura de Mente, donde el hablante generaliza su modelo del mundo no solo a lapersona a la cual le esta hablando, como por ejemplo:Debes estar aburrido escuchandome describir mis problemas.sino a todo el mundo como en:Es aburrido escuchar a la gente describir sus problemas.2. Aqui estamos nombrando y discutiendo solo las dos funciones de sinestesia mascomunes que son provocadas por estimulos externos a la persona que experimentael fenomeno. Sin embargo, hemos encontrado las otras posibilidades logicas:(a) Cuando el cliente recibe informacion que viene por su canal visual y la representaen forma auditiva. Por ejemplo, el cliente esta observando a una persona quemueve la mano en un gesto que comunmente significa andate, mientras simultaneamenteemite algun sonido, pero no palabras. El cliente luego expresa queoyo a esa persona gritando: '\Andate\ Este es un ejemplo de funcion de sinestesiaver-oir.(b) Cuando el cliente recibe informacion que viene por su canal auditivo y la representavisualmente. Por ejemplo, el cliente escucha a una persona que grita quitatede mi camino, y al mismo tiempo tira su chaqueta a la silla que hay entre

ellos. El cliente luego expresa que le tiraron la chaqueta a el. Este es un ejemplode funcion de sinestesia oir-ver.3. Nuevamente, aqui estamos nombrando y discutiendo solo las dos funciones desinestesia mas comunes asociadas con la mal-formacion semantica Lectura de Mente.Tambien hemos encontrado las otras posibilidades logicas:(a) Cuando el cliente recibe informacion almacenada visualmente y distorsiona suentrada auditiva para hacerla coincidir con el material visual almacenado . porejemplo, personas que tienen una imagen negativa de si mismas, tenderan aescuchar las acotaciones elogiosas de otros como sarcasticas o ironicas; en estecaso, el circuito es ver_oyendo.(b) Cuando el cliente recibe informacion almacenada auditivamente y distorsiona

suentrada visual para hacerla coincidir. Por ejemplo, alguien que el cliente conoce,ha sido permanentemente sarcastico con el en el pasado. Ambos forman parte deun grupo y el cliente esta hablando, describiendo una experiencia reciente. Alrelatar una parte de esa experiencia que es divertida . obviamente, algunaspersonas del grupo se rien. , nota que esta persona esta sonriendo. Interpretaraesta informacion recibida visualmente en forma consecuente con su informacionalmacenada auditivamente . en este caso, que esta sonriendo sarcasticamentedebido a su actual conducta y no por estar disfrutando la historia; por lo tanto,el circuito es [email protected]

PARTE IVTERAPIA FAMILIAR . LA FLOR [email protected]@HOTMAIL.COMSi frente a una familia, tan solo pudieran lograr que realmentese miraran unos a otros, realmente se tocaran y escucharan,habran movido el pendulo en direccion a un nuevo comienzo.Virginia Satir, p. 61, Capitulo IV, Intervention for Congruence

Page 21: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 21/70

( In te rv e n c io n para la co n g rue ncia), en Helping Families toChange (Ayudando a las familias a cambiar). Editado por Tiffanyet al. The High Plains Comprehensive C om m un ity Mental HealthCenter, Hays, Kansas.Una flor es un maravilloso trozo de vida; aun cuando podemosplantar una semilla y ayudar en el proceso de crecimiento, nosotroslos humanos no podemos, hasta ahora, crear una flor viva. Podemoscruzar, transplantar, cultivar e injertar flores, pero no crear unade la nada, no tendria vida, seria solo de papel o plastico. Otra caracteristicade las flores y plantas es que crecen mejor en su ambientenatural, y aunque pueden crecer en otro ambiente, requeriran muchomas apoyo de quien las cultiva para tener el mismo vigor y posibilidadde alcanzar todo su potencial. Pero a veces una flor, incluso en suambiente natural, aunque pueda realizar su ciclo completo de vida, seve marchita y florece poco. A veces incluso las flores silvestres se ventan apremiadas que se obstruyen unas a otras, se enferman y mueren.Las flores logran su mayor crecimiento, belleza plena y producen losmas dulces frutos cuando son nutridas con los recursos apropiados desu habitat natural y cuando se les da el espacio adecuado para crecer.Creemos que este proceso que hemos descrito para las flores tambienes aplicable de muchas maneras para las personas. En el siguientecapitulo sobre terapia familiar se expresa esta creencia. La terapiafamiliar es probablemente la mas dificil y donde mas cuesta llegar aser eficiente, pero probablemente es tambien el enfoque terapeutico

mas gratificante y enriquecedor si se realiza con [email protected] I.A l'.STHIU TIIKA l)K I.A MAC.IA IIESTRATEGIA GLOBAL PARA AYUDAR A LAS FAMILIAS A CAMBIARLas tecnicas esenciales para la terapia familiar no son, en si mismas,diferentes de aquellas usadas en terapia individual. Sin embargo, seorganizan de una manera diferente. Esto significa que mientras laspreguntas del Meta-modelo, los sistemas representacionales y laspolaridades siguen siendo los principios claves, se organizan y seusan de manera diferente. Estos principios se reorganizan en tornoal concepto de familia como sistema. Considerar la familia comounidad de sistema para terapia, equivale a usar una estrategia globalpara trabajar con la familia como si fuera un solo organismo vivo,

siendo cada miembro una parte esencial y un recurso, y por lo tanto,crucial para el comportamiento satisfactorio del organismo como untodo. Consecuentemente, el comportamiento de todas las partes omiembros del organismo familiar afectara a todos los miembros porigual . las partes conflictivas o no conflictivas del modelo del mundode un miembro tendran efecto en el comportamiento y capacidadpara enfrentar situaciones de todo el grupo. Para la terapia de familia,esto significa que del mismo modo que los paramensajes conflictivosproducen incongruencia, inhabilidad asfixiante para enfrentarsituaciones y dolorosa desesperanza en un ser humano, tambien losmodelos conflictivos del mundo en el organismo familiar producencaos, reglas paralizantes, impidiendo que los miembros de la familiase conecten unos con otros de un modo constructivo para todos.

.Cuales son entonces las diferencias especificas entre la terapiafamiliar y la terapia individual? La terapia individual ha sido descrita,basicamente, en los dos volumenes de Magia como un proceso queusa las distinciones del Meta-modelo, los sistemas representacionalesy preguntas de incongruencia, para identificar la parte del modelo delmundo que esta de alguna manera empobrecida, impidiendo a esapersona enfrentar situaciones, tomar decisiones y obtener lo quedesea de la vida. Una vez hecho esto, la conducta del cliente tendrasentido, dadas las premisas sobre las que construyo sus representaciones.Luego, el terapeuta tiene muchas alternativas para continuar

Page 22: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 22/70

con el proceso. En Magia I deciamos que ninguna persona es mala,enferma o loca, por muy extrano que nos parezca en principio sucomportamiento. Del mismo modo, en la terapia familiar no [email protected] FAMILIAá I.A Kl.Olt DKI.IC'AIIA 147mos considerar a ningun miembro causante de los problemas, nitampoco etiquetar a ningun miembro ni a ningun aspecto de ningunmiembro como malo, enfermo o loco. Partimos de la premisa que elsistema (el organismo familiar como un todo) tiene alguna parte desu modelo compartido del mundo empobrecido, impidiendo que losprocesos en transcurso en ese sistema sean nutritivos.Una de las principales diferencias entre estos dos contextosterapeuticos es que los patrones de conducta que en un comienzoparecen muy extranos en el contexto de la terapia individual, tendranmucho mas sentido cuando ese individuo sea visto y escuchado enel contexto de la terapia familiar. La familia es uno de los contextosmas importantes al cual el individuo debe adaptarse, y por lo tanto,los patrones que al terapeuta le parecen extranos vistos y oidos sinlos demas miembros de la familia, seran mas comprensibles en elcontexto de los patrones familiares. En otras palabras, el terapeutatiene de inmediato a su disposicion el contexto mas importante delindividuo, el que mas ha contribuido a sus generalizaciones acercade la vida . a su modelo del mundo. Esto, obviamente, tiene unprofundo efecto en la eleccion que hace el terapeuta de las tecnicas

terapeuticas. Tomemos, por ejemplo, la tecnica de dramatizacion. Unaspecto valioso de esta tecnica es que permite al terapeuta ver y oirla forma en que el cliente modela su experiencia. Al pedirle al clienteque re-viva una experiencia del pasado, para luego comparar la habilidaddel cliente para darle sentido con la habilidad del terapeutapara darle sentido, el terapeuta tendra un excelente ejemplo del tipode proceso de modelamiento que el cliente generalmente usa paraconstruir el modelo de su experiencia. Por medio de la tecnica dedramatizacion en terapia individual, el terapeuta puede identificarespecificamente como el cliente usa las tres formas universales demodelamiento humano para enfrentar situaciones. Usando esta tecnica,el terapeuta puede, por ejemplo, descubrir que el clientesistematicamente no logra oir lo que otras personas en la dramatizacion

estan expresando auditivamente . lo que le estan diciendo ael. En el contexto de terapia familiar, sin embargo, no es necesarioque el terapeuta se base en una re-creacion de algunas escenas delpasado, ya que el proceso de comunicacion que se esta desarrollandofrente a el es lo real . es el proceso que forma la base [email protected] I.A KSTHl l l rilHA l)K l,A MAGIA IImodelamiento del cliente. Prestando mucha atencion al proceso decomunicacion . la presencia o ausencia de incongruencias en la comunicacionentre los miembros de la familia, y la evitacion o eliminacionsistematica de ciertos tipos de mensajes. e interrogando alos miembros de la familia acerca de aquello de lo que tienen mayorconciencia, el terapeuta puede identificar las eliminaciones, distorsiones

y generalizaciones que estan impidiendo a los miembros dela familia lograr juntos la experiencia que desean.Otra enorme diferencia entre la terapia familiar y la terapiaindividual es que en la terapia individual, la persona, al margen delo incongruente o dividida que pueda estar, al margen de cuantaspartes este expresando y de lo conflictivas que puedan ser esas partes,todas ocupan un mismo cuerpo. En la terapia familiar, estaninvolucrados una serie de individuos con diferentes cuerpos; consecuentemente,existe la posibilidad de que las intervenciones del terapeutacambien el sistema familiar de algun modo que conduzca a

Page 23: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 23/70

los miembros de la familia a decidir disolver la familia como organismo.Por lo que resta de la discusion, suponemos que el rompimientode la familia es el resultado menos aceptable para el terapeutafamiliar. En terapia individual no existe algo equivalente a esto.La suposicion de que el rompimiento de la familia es el resultadomenos aceptable en terapia familiar, impone ciertas limitacionesal terapeuta. En primer lugar, recomendamos determinar de inmediatocual es exactamente el objetivo que la familia desea. Esto permitiraal terapeuta decidir si esta dispuesto a trabajar para lograr esos objetivos,considerando las limitaciones de la terapia familiar. El terapeutapuede, por ejemplo, no estar dispuesto a aceptar las limitaciones de laterapia familiar, pero si a trabajar con los miembros individualmente1.Ahora, dado el supuesto que el rompimiento del sistema familiares el resultado menos aceptable, .en que difiere, especificamente,el comportamiento del terapeuta en el contexto de terapia familiaral compararlo con la terapia individual? En nuestra experiencia, encada familia o pareja con que hemos trabajado, hemos identificadola forma particular de mal-formacion semantica llamada Causa-Efecto.situacion en la cual un miembro de la familia es representadocomo el causante de algun sentimiento o emocion en otro miembrode la familia. Por ejemplo, afirmaciones tales como:[email protected]'IA FAMILIAR- I.A FLOR DELICADA 149...Mi esposo me hace sentir estupenda cada vez que me mira

de esa manera.o...Me desilusiona enormemente cuando no me escucha.En estos casos, el hablante esta aceptando una representacion de suexperiencia donde sus sentimientos estan determinados o provocadospor las acciones de otro. La representacion linguistica de la malformacionsemantica Causa-Efecto se traduce, al ser representada enla experiencia del mundo del hablante, en circuitos especificos oirsentiry ver-sentir .tema de la Parte III de este volumen. Asi, uno delos mecanismos mas usuales mediante los cuales las personas mantienenrelaciones de pareja y familiares, es conservando un conjuntopositivo de funciones de sinestesia altamente valorado. Debido a queuna de las limitaciones de la terapia familiar es mantener la familia

como un organismo, el desafio del terapeuta a la mal-formacion semanticade Causa-Efecto o a las funciones de sinestesia que constituyensu base, equivale a atacar los fundamentos mismos del sistemafamiliar. Esta es la diferencia esencial entre la terapia familiar y laterapia individual. En la terapia individual, desafiar las mal-formacionesCausa-Efecto tiene un valor positivo, en cambio en la terapiafamiliar, el terapeuta debera tomar decisiones conscientes acerca delresultado de desafiar la mal-formacion semantica Causa-Efecto, conmiras a mantener la estructura familiar. En gran medida, el arte deuna terapia familiar rapida y efectiva esta en la sensibilidad del terapeutapara seleccionar las relaciones Causa-Efecto particulares conlas que trabajara explicitamente. Mas adelante, presentaremos algunosprincipios generales para abordar el modo en que el terapeuta

puede tomar decisiones efectivas acerca de la mal-formacion semanticaCausa-Efecto que puede desafiar en forma util.Dentro de las diferencias propias de la terapia familiar, el terapeutautiliza un conocido proceso en tres etapas para ayudar a lafamilia en el proceso de cambio y crecimiento: (1) Identificacion delo que la familia desea como unidad y de los recursos con que cuentaen ese momento; (2) Evolucion del sistema familiar de su estadoactual al estado deseado; y (3) Integracion de nuevas posibilidades ypatrones de interaccion creados por la familia y el terapeuta en [email protected]

Page 24: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 24/70

150 I.A UNTKIKTIIKA IIK LA MAGIA IIsesiones de trabajo. Estos tres pasos son equivalentes a las tres etapasdel trabajo de incongruencia llamadas Identificacion de Incongruencias,Clasificacion de Incongruencias en Polaridades e Integracion deIncongruencias. A medida que avancemos en el desarrollo de losprincipios de terapia familiar, la equivalencia se hara mas obvia.IDENTIFICACION DEL ESTADO ACTUAL YDEL ESTADO DESEADO DE LA FAMILIAComo en cualquier forma de terapia, el terapeuta sirve como modelode comunicacion. Al comenzar terapia con una familia, consideramosque es muy util ser muy directo acerca de cuales seran las metas dela terapia, pidiendo especificamente a cada uno de los miembros dela familia que exprese directamente lo que desea de la sesion terapeutica.Esto se puede lograr planteando cualquiera de las siguientespreguntas:.Que expectativas tiene para usted y para su familia?.Como, especificamente, le gustaria cambiar y que cambiara sufamilia?.Que desea para usted y su familia?Si pudiera cambiar usted mismo o cambiar algo en su familia,.que cambios haria?.Cual seria la diferencia en usted y en su familia si todoscambiaran del mejor modo posible despues de esta experiencia?Obviamente, las respuestas que el terapeuta recibira seran Estructuras

de Superficie . sujetas a todas las condiciones de buena-formacion-en-terapia. Ademas, mientras cada uno de los miembros de lafamilia responde, el terapeuta inconscientemente seleccionara lospredicados que le revelaran el sistema representacional de cada uno.Las distinciones de Meta-modelo son aplicables aqui y proporcionanal terapeuta un modo efectivo para comenzar el proceso de comunicarseclaramente con cada uno de los integrantes, mientras simultaneamenteclarifica tanto para si mismo como para los miembros [email protected]'IA l'AMII.IAH I.A PI.OII l)KI,H'AI>A 151la familia las metas acordadas del trabajo terapeutico. El resultado deeste proceso es un conjunto de metas terapeuticas mutuamenteacordadas. Esto identifica la situacion de vida que la familia desea

lograr para si misma.Mientras aclara los objetivos terapeuticos, el terapeuta tambienesta observando y escuchando a los integrantes de la familia: susesperanzas, temores y necesidades. Creemos que es util, como partenatural e integral de este proceso, pedir a los distintos miembros dela familia que comuniquen su experiencia acerca del actual procesoque estan viviendo. Al solicitar esto y prestando mucha atencion a lasrespuestas, aprendemos muchisimo acerca de los principios de modelamientoque usan para construir el modelo de su experiencia. Acontinuacion transcribimos breves extractos de algunas sesionesiniciales de terapia familiar:Terapeuta: Y tu, Blanca, como madre y esposa, .que expectativastienes para ti y tu familia? .Que cambios te gustaria

hacer?Blanca: Bueno, veo mucho resentimiento y amargura en mifamilia... Jamas puedo relajarme; basta con mirar a miesposo, sentado ahi ignorandome como siempre lo hahecho.Terapeuta: .Como sabes que Jaime, tu esposo, te esta ignorando,Blanca?Blanca: .Que quieres decir con g.Como sabes que te esta ignorando?h?. cualquiera lo puede ver claramente... No meha mirado ni una vez desde que estoy hablando. Ni siquiera...

Page 25: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 25/70

Notese que en estas pocas lineas el terapeuta ya puede identificarvarias pautas importantes. Blanca utiliza fundamentalmente predicadosde tipo visual (veo, mirar, ver, claramente, mirado), cuantificadoresuniversales {jamas, siempre, ni una vez) y canal de entradavisual como base de la lectura de mente (equivalencia compleja:ignorandome - no me ha mirado ni una vez). El uso que haceBlanca tanto de predicados visuales como de cuantificadores universales(correlacion sintactica de la Categoria Satir 2 . inculpador)[email protected] LA ICSTIiIICTURA l)K !,A MAGIA IIcoincide con un esquema comun que discutimos en la Parte II deeste volumen . especificamente, la congruencia de un inculpador yel uso de predicados visuales.Terapeuta: Un momento, Blanca (interrumpiendo). Jaime,siento curiosidad por saber algo. .Estabas recien ignorandoa Blanca?Jaime: No, pero escuche lo que dijo.Terapeuta: Dime, Jaime, .cual fue tu experiencia al escucharlo que ella dijo?Jaime: Bueno, ella me dice con frecuencia que no sirvo paranada, asi es que ya estoy mas o menos acostumbrado, tusabes... Yo solo...Terapeuta: Espera un minuto, Jaime, .que fue exactamente loque escuchaste decir a Blanca?

Jaime: Bueno, yo... eh, bueno, no recuerdo exactamente laspalabras que utilizo, pero sonaba como si estuviera muyenojada . la he escuchado hablar asi montones de vecesantes, recibo el mensaje...Un terapeuta atento puede extraer otras pautas de estas pocas lineasadicionales. Notese que Jaime usa gran cantidad de predicadosauditivos (escucho, dice, escuchado, palabras, sonaba), sin embargoes incapaz de recordar las palabras . aparentemente esta respondiendoa la tonalidad de la comunicacion de Blanca. Ademas, su comunicacionverifica que el intercambio . la inculpacion de Blanca. esun patron que el conoce bien. Notese que tambien usa una equivalenciacompleja (sonaba como si estuviera muy enojada - me diceque no sirvo para nada) como base para la lectura de mente. Uno

de los patrones recurrentes que caracteriza a las familias que estanabiertas al cambio y crecimiento de aquellas que estan relativamentemas cerradas, es el grado en que los integrantes usan la retroalimentacionen comparacion con la calibracion (vease Bateson, p. 9 enJackson, Vol. 2) en la comunicacion de unos con otros. En otraspalabras, cada vez que Jaime escucha un tono enojado en la voz deBlanca, el gsabeh que ella le esta diciendo que no vale nada, o cadavez que Blanca ve que Jaime no la mira cuando habla, ella gsabeh [email protected] l'AMII.IAH . LA l'I.OH DELICADA 153el la esta ignorando; los miembros de esta familia estan relativamentecalibrados a la comunicacion del otro . no tienen canales biendesarrollados para lograr o pedir retroalimentacion. Es decir, en

lugar de preguntar a Jaime si esta prestando atencion y si quiereresponderle (pidiendo retroalimentacion), Blanca realiza la lectura demente que dice que si el no la esta mirando, la esta ignorando.Generalmente, aunque Jaime diga que le esta prestando atencion,Blanca lo negara . ella esta calibrada a la comunicacion analogaparcial de Jaime. ; aunque el la este mirando, se produce unacalibracion que ni siquiera la afirmacion posterior de Jaime podracambiar. Blanca y Jaime tienen un conjunto de habitos que constituyenuna comunicacion calibrada, dejando poco espacio para elcambio.

Page 26: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 26/70

Julia: Yo quiero responder, pero siento miedo, yo...Terapeuta: .Miedo de que?Julia: Bueno, yo... no se si debo hablar de esto... Mama siempre...Paulina: (Interrumpiendo) Desde luego, querida; por favor,expresate libremente (lo dice con voz aspera, chillona,brazo izquierdo extendido con el indice apuntando a suhija Julia).Julia: Creo que voy a esperar... No me siento comoda en estemomento.Terapeuta: Max (dirigiendose al padre), .que experimentastedurante el reciente intercambio entre tu hija y tu mujer?Max: Si, bueno, simplemente no entiendo lo que quieres denosotros, Julia; empiezas a decir algo, tu madre te estimulay luego te detienes . siempre nos frustras de esamanera.En este intercambio, al preguntar al padre/esposo por su experienciade la comunicacion entre esposa e hija, el terapeuta descubre quepara Max la comunicacion presentada por la esposa (inculpacionanalogica con un mensaje verbal incongruente) a la hija, esta representadasolo por la parte verbal. Incluso culpa a su hija Julia (siemprenos frustras de esa manera), por responder a la parte analogica [email protected] l,A KSTIIIK'IIHIA I>K I.A MAGIA IIlos mensajes de la madre. El uso de los pronombres plurales (nosotros,

nos), le indica al terapeuta el modo en que el padre percibe yrepresenta la alineacion de las personas en el sistema familiar.Existen muchos ejemplos de este tipo .sin embargo, el puntoes simplemente que durante la etapa inicial de la terapia familiar, elterapeuta actua tanto para comprender el objetivo al que quiere llegarla familia como la situacion actual que esta viviendo. Las pautasmas amplias de comunicacion entre los miembros de una familia sepueden organizar en forma util segun las siguientes dimensiones:a. El sistema representacional de cada miembro de la familia;b. La categoria Satir de cada miembro de la familia;c. Las pautas de comunicacion incongruente recurrentes decada miembro de la familia;d. El principal canal de entrada para obtener informacion de

cada miembro de la familia;e. Los principales canales de salida para expresarse de cadamiembro de la familia;f. El tipo y extension de mal-formacion semantica de cadamiembro de la familia.Esta informacion sera suficiente para permitir al terapeuta una comprensioncoherente del estado actual de cada miembro. Ahora veremosla forma en que estos patrones encajan para conformar el sistemafamiliar.Un aspecto basico para cualquier discusion de la descripcion deuna familia como sistema, es la comprension del proceso medianteel cual las personas se juntan para formar parejas y familias. Esto lollamamos Principio de Apareamiento.

EL PRINCIPIO DE APAREAMIENTOUna y otra vez hemos notado que la distribucion de los sistemasrepresentacionales y categorias Satir en los sistemas familiares esigual que en las polaridades. Especificamente, en la Parte II de estevolumen senalamos que la clasificacion mas frecuente y efectiva [email protected] KAMII.IAH I.A l'I.OK D KUC A D A 155incongruencia-en-polaridad era una clasificacion en dos polaridades:una, visual/categoria Satir 2, y la otra, kinestesica/categoria Satir 1.Paralelamente, en el contexto de trabajo con parejas y familias, la

Page 27: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 27/70

distribucion mas frecuente de sistemas representacionales y categoriasSatir es que uno de los padres sea visual/categoria Satir 2 y elotro, kinestesico/categoria Satir 1. Por el momento, nos vamos arestringir al sistema familiar minimo: la pareja. Este patron particularde distribucion de sistemas representacionales y categorias Satirnos parece logico. Especificamente, consideremos la Meta-tactica derepresentacion de polaridades usada para el trabajo de incongruencia.Un terapeuta quiere suscitar la polaridad mas debil para ayudar alcliente a expresarla plenamente como un paso en su camino haciala integracion. Designaremos las dos polaridades con los simbolos Pjy ?2¡ Supongamos ahora que la polaridad simbolizada por Pj es lamas fuerte de las dos. Para suscitar la polaridad mas debil, P2, elterapeuta no representa la mas debil sino Pj, la mas fuerte . aquellaque el cliente esta actualmente mostrando. Cuando el terapeutarepresenta P! con mas fuerza que el cliente, el resultado es que elcliente salta a la otra, representando P2. De hecho, como lo mencionamosen esa seccion, si el terapeuta no cumple con el principio depolaridad y trata de convencer al cliente o lo aconseja de tal maneraque el cliente percibe que el terapeuta esta representando la polaridadmas debil, el cliente se vera obligado a representar la polaridadopuesta, y, en general, jomas asumira la responsabilidad por la otrapolaridad, no la expresara plenamente y sera, por lo tanto, incapazde integrarla.Consideremos ahora el principio de polaridad en el contexto

del apareamiento y de la formacion de relaciones de pareja estables.Tomemos algun varon hipotetico; llamemoslo Samuel. Samuel presentauna de las incongruencias mas comunes, tiene dos modelos delmundo que estan en conflicto en algunas areas de su comportamiento,pero no tanto como para inmovilizarlo . uno de los modelos eskinestesico y apaciguador (Satir 1), lo llamaremos Sj, y el otro esvisual e inculpador (Satir 2), lo llamaremos S2. La polaridad masaltamente desarrollada de Samuel es Sj. Un dia, Samuel se encuentra(kinestesico) con una mujer llamada Luisa. Ella tambien presenta ladivision de polaridades mas frecuente . una polaridad, la mas fuerte,[email protected] I.A KSTHI I ITUHA l>K U MAGIA IIes visual e inculpadora, la llamaremos L!, mientras su otra polaridad

es kinestesica y apaciguadora, la llamaremos L2. Cuando estas dosbuenas personas entran en contacto, tenemos la siguiente situacion:Luisa SamuelLj (visual/inculpador) Sj (kinestesico/apaciguador)L2 (kinestesico/apaciguador) S2 (visual/inculpador)Especificamente, cuando estas dos personas toman contacto, percibenla polaridad mas dominante del otro como sigue:Luisa SamuelLj (visual/inculpador) Sj(kinestesico/apaciguador)Por medio del principio de polaridad, podemos predecir el resultadode este encuentro . es decir, cada uno es percibido por el otro representandola polaridad mas debil de su pareja:Lj = S2

yl 2 = SjTraduciendo esta representacion visual en palabras, observamos que,debido a que cada uno esta representando la polaridad mas debil delotro, nos encontramos frente a una situacion en la que el terapeutano cumple con el principio de polaridad, representando en formainadvertida la polaridad mas debil del cliente. Entonces, el cliente sequeda estancado en la polaridad dominante, no expresa plenamentesu polaridad debil y, por lo tanto, no logra la integracion. De hecho,el cliente llega a depender del terapeuta para que siga representando

Page 28: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 28/70

su polaridad mas debil2. En el contexto de una relacion de pareja, elresultado es un sistema altamente estable .cada miembro del sistemadepende del otro para seguir representando su polaridad menosplenamente expresada. No estamos sugiriendo que el principio depolaridad sea el unico principio por medio del cual los individuos sejuntan formando relaciones duraderas, sino que da cuenta de granparte de nuestra experiencia en el trabajo con parejas y familias.Sigamos con este ejemplo hipotetico un poco mas alla. [email protected] KAMII.IAK . I.A I'l.OH DKMCADA 157que Luisa y Samuel se sienten atraidos, todo lo demas permaneceigual, y deciden formar una familia tradicional. Tienen un hijo, lollamaremos Juan. A medida que Juan crece, ve y escucha a sus padresy, al igual que la mayoria de los ninos, los adopta como modelo parasu propio crecimiento. Sin embargo, Juan se ve enfrentado a unproblema. Sus padres tienen algunos conflictos . tienen modelospara sus propias conductas que son inconsecuentes el uno con elotro: siendo uno visual e inculpador y el otro kinestesico y apaciguador.El observar y escuchar la forma en que sus padres manejanlas situaciones de tension y enfrentan las exigencias de la vida, proporcionana Juan varias alternativas para construir su propio modelodel mundo (aunque en forma inconsciente) . desgraciadamente,inconsecuentes unas con otras. .Como resolvera Juan entonces esteproblema? Escasamente podemos esperar que acepte los modelos

exhibidos por ambos padres y los integre . sus padres, teniendo laventaja de la edad y la educacion, no logran hacerlo. El resultado masprobable es que Juan se gidentifiqueh con mas fuerza con uno de suspadres que con el otro y adopte ese modelo como su modelo dominanteo polaridad mas plenamente expresada. Desde luego que Juan,siendo el nino encantador que es, querra indicar de alguna maneraque tambien ama y respeta a su otro progenitor. Esto lo podra demostraradoptando el modelo del mundo del otro padre como lapolaridad conflictiva menos plenamente expresada.Ahora necesitamos construir otra familia con una hija llamada Maria,cuyos padres tienen el mismo juego de polaridades, del cual ellaadopta lo siguiente:Luisa

Lj (visual e inculpador)SamuelSj (kinestesico y apaciguador)JuanJ j (kinestesico y apaciguador)J2 (visual e inculpador)MariaM j (visual e inculpador)M2 (kinestesico y apaciguador)[email protected];> asi tenemos una base apropiada para un nuevo ciclo de||>areamiento de polaridades.Hay otros resultados posibles para estas configuraciones. Por

lo, si la pareja original, Luisa y Samuel, presenta polaridadesâamente balanceadas .es decir, casi igualmente bien expresasprobable que entren en lo que Satir ha llamado el juego de. Cuando Luisa, por ejemplo, esta expresando su polaridad Lj1 e inculpadora), Samuel expresa su polaridad principal Sjtesica y apaciguadora). Supongamos ahora que Luisa cambiaterza a su polaridad secundaria L2 (kinestesica y apaciguadora),ncontramos con la siguiente situacion:ledio del principio de polaridad, Luisa ha realizado una manioleen el contexto de terapia es una Meta-tactica . es decir, esta

Page 29: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 29/70

entando la polaridad de Samuel. Si ella es congruente con suo, segun el principio de polaridad, Samuel a continuacionara a su polaridad secundaria, estabilizando el sistema. Entonnemos:lestra experiencia, este patron Yo-Yo variara de una familia aie tal modo que un ciclo completo, unico (en este caso, queLuisa como Samuel regresen a su polaridad principal), puedelomar entre 30 segundos, hasta meses e incluso anos. A este cambiode polaridad que constituye uno de los movimientos posibles en losestados tensionales de la familia, Satir lo ha llamado gballeth. Laspersonas atrapadas en estos movimientos, rara vez tienen concienciade la regularidad de su conducta.Consideremos ahora el resultado de este tipo de experienciassobre el joven Juan . asumiendo, por supuesto, que Luisa y Samuelestabilizaron el ballet lo suficiente como para tener hijos. En estecaso, la experiencia de Juan sera aun mas desconcertante, y lasLuisaL2 (kinestesico y apaciguador)Luisa(kinestesico y apaciguador)SamuelS2 (kinestesico y apaciguador)SamuelS2 (visual e inculpador)[email protected]

TKHAI'IA I'AMILIAK I.A KI.OK DKLICADA 159opciones que debe tomar para amar y respetar a cada uno de suspadres quedan menos claras. Una opcion especialmente inadecuadapara Juan seria mezclar sus polaridades siendo en todo momentomaximamente incongruente.Notese, en especial, la polaridad menor de Juan .J2 (kinestesico einculpador). , el lector reconocera esta combinacion en la descripcionde Marta, la mujer que le pegaba a su hijo en formadescontrolada. Mas aun, dado que Juan es consecuentemente incongruenteen sus comunicaciones, los demas responderan de unamanera similar, y es probable que descubra que el mundo es unaexperiencia muy peculiar.Otra respuesta frecuente que se da en ninos enfrentados al

dilema de Juan, es decidir que uno de los canales de entrada lleva laverdadera informacion acerca del mundo y de las personas. Juanpodria, por ejemplo, decidir que al enfrentarse a la tarea de tener quedeterminar como responder a uno de sus padres que esta en la transicionde una polaridad a otra y, por lo tanto, expresando ambaspolaridades a la vez (digamos, analogicamente visual e inculpadoracon movimientos corporales y gestos, y verbalmente kinestesico yapaciguador), aceptara y respondera solo a aquellos mensajes que el(Juan) recibe visualmente. Asi, ha comenzado el proceso de bloquearuno de sus principales canales de entrada . una de las formas quetiene para contactarse con el mundo y con otras personas. , lo cualconstituye una perdida irreparable. Bateson y sus colaboradores(1972) trabajaron como un caso especial el tipo de opcion con la cual

se enfrenta Juan en nuestro ejemplo . el nino que opta por la mejoralternativa en su modelo, en un momento en que debe tomar unaopcion para continuar sobreviviendo. , la esquizofrenia. AparenteLuisaLj (visual e inculpador)L.. (kinestesico y apaciguador)SamuelSj (kinestesico y apaciguador)S9 (visual e inculpador)JuanJ j (visual y apaciguador)

Page 30: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 30/70

J9 (kinestesico e inculpador)[email protected], la esquizofrenia es una alternativa posible para ninos y adultosjovenes que estan permanentemente confrontados a comunicacionesde maxima incongruencia .por ejemplo, la situacion a la que seenfrentarian los hijos de Juan si el opta por esta ultima eleccion yencuentra una companera con las mismas polaridades mal-formadas.De la discusion anterior se desprende que los miembros de unafamilia . especialmente los padres. van a desplegar las mismastendencias para sistemas representacionales no superpuestos y paracategorias Satir no superpuestas que discutimos en detalle en laParte II, Incongruencia. Tanto los terapeutas experimentados comolos principiantes descubriran que este es un poderoso principioorganizativo para su trabajo con sistemas familiares. Asi, uno de lospatrones de mas alto nivel que consecuentemente adoptara la informaciondada previamente, sera la maxima separacion entre sistemasrepresentacionales y categorias Satir.Un segundo patron de alto nivel que hemos detectado una yotra vez es el tipo de relacion que se da entre los canales de salidao modos de expresion aceptables para los miembros de la familia, ylos canales de entrada o formas de obtener informacion que habitualmenteusan. Un modo de comprender su funcionamiento, es considerandolos tipos de experiencia que las familias esperan lograr entresus miembros en el sistema familiar. En las etapas iniciales de la

terapia familiar, al preguntar a sus miembros que es lo que cada unoespera y quiere de la terapia, las respuestas son generalmente unaserie de nominalizaciones; por ejemplo, reconocimiento, afecto,calidez, amor, apoyo, libertad, estimulo, etc. Cada una de estas nominalizacionesesta sujeta a desafios del Meta-modelo. Las denominalizacionesresultantes generalmente significan desajustes de loscanales de entrada y salida entre los miembros de la familia insatisfechoscon lo que reciben actualmente. Transcribimos una parte deuna sesion inicial de terapia familiar.Terapeuta: Bien, Jorge (un muchacho de 10 anos), he escuchadoa todos los miembros de la familia menos a ti . dime,.que es lo que quieres?

Jorge: Quiero respeto.Mateo: (El padre) (Con sonrisa amplia) Si, eso lo [email protected]'IA KAMII.IAR- I.A lfI.OK DELICADA 161Jorge: (Explosivamente) !!VES!! Eso es exactamente lo quequiero decir .nadie me respeta en esta familia.Terapeuta: Espera, Jorge; me parece que estas muy enojado..Me puedes decir que te acaba de ocurrir?Jorge: Yo... Yo... ah, no importa; igual no entenderias.Terapeuta: Tal vez no, pero pruebame . la forma en que recienrespondiste, .tiene algo que ver con algo que hizo tupadre?Jorge: Si, pido respeto y EL (indicando a su padre) solo se rie

fuerte, burlandose de mi.Mateo: Eso no es verdad, yo no...Terapeuta: Guarda silencio por un momento, Mateo. (Girandohacia Jorge) Jorge, dime exactamente lo que te ocurriorecien.Jorge: Pedi respeto y mi padre comenzo a burlarse de mi, justolo opuesto.Terapeuta: Jorge, dime algo . .como podrias saber especificamenteque tu padre te esta respetando?Jorge: No se reiria de mi, me miraria cuando digo algo y lo

Page 31: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 31/70

tomaria en serio.Terapeuta: Jorge, quiero decirte algo que he notado y algo queestoy viendo en este momento. Mira la cara de tu padre.Jorge: Ya, .y que?Terapeuta: Bien, .te parece serio .te parece que te esta tomandoen serio ahora. que te esta respetando por lo queestas diciendo y haciendo ahora?Jorge: Si, parece que si.Terapeuta: Preguntale.Jorge: .Que?... preguntarle... .Papa, me respetas? .Me estastomando en serio?Mateo: Si, hijo... (suavemente)... En este momento te estoytomando en serio. Respeto lo que haces.Jorge: (Llorando suavemente) Te creo, papa.Terapeuta: Tengo en este momento la sospecha que Mateotiene algo mas que decir, Jorge; .podrias tomarlo en serio(indicando a Mateo) y escucharlo?Jorge: Por [email protected] I.A KSTKIICI'tWA t)K I.A MAC,IA IIMateo: Si... Creo que tengo algo mas que decir. Hace unmomento, la primera vez que dijiste que querias respeto,sonrei y dije: gSi, eso lo creoh, pero creo que tu solo vistela sonrisa y no escuchaste lo que dije (llorando suavemente),

y luego, cuando te enojaste tanto, de pronto recordeque nunca crei que mi padre me respetara, y estoy agradecido(hacia el terapeuta) que me hayas ayudado a arreglareste asunto con Jorge.Terapeuta: Efectivamente . un mensaje que no expresa laintencion que uno tiene no es un mensaje. Mateo, .hayalguna otra manera en que le puedas demostrar a Jorgeque te preocupas por el, aparte de decirle que lo respetas?Mateo: Eh... aparte de decirlo... No lo se...Terapeuta: Tengo otra sospecha .tal vez haya una regla enesta familia, una regla que tu, Mateo, aprendiste en lafamilia de tu padre, que los hombres en la familia no setocan unos a otros para demostrar su afecto y amor.

.Entiendes lo que quiero decir?Mateo: ...Guau... Creo... realmente me conecte con eso...Terapeuta: Bueno, tal vez es el momento para que intentesconectarte de una nueva forma con tu hijo.Mateo: (Moviendose lenta y torpemente al principio, luego conmas suavidad, se dirige con rapidez hacia Jorge y lo abraza).En la transcripcion, el terapeuta trabaja primero con Jorge, querecibe y reconoce solo una parte de la comunicacion de su padre. la sonrisa. y no se percata del resto de la frase Si, eso lo creo.Aparentemente, en ese momento, Jorge tiene solo su sistema deentrada visual funcionando. El terapeuta ayuda a Jorge adenominalizar la nominalizacion respeto, especificando como podriallegar a saber que su padre lo respeta. Consecuente con lo que acaba

de ocurrir, Jorge especifica diciendo que necesita entrada visual {meobservaria cuando yo...). El terapeuta trata de expandir las posiblesformas en que Jorge podria obtener retroalimentacion .y lo haceconvirtiendo a Jorge en un participante activo en el proceso decomunicacion, pidiendole que solicite a su padre una respuesta [email protected] KAMII.IAI1-I.A H.OK DKMC AD A 163bal. Esto abre un nuevo canal de salida, como tambien un nuevocanal de entrada para Jorge (auditivo-verbal). Finalmente, el terapeutaaborda una de las reglas que limita las habilidades de los miembros

Page 32: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 32/70

de la familia para comunicarse. Consecuentemente, Mateo y Jorgeaprenden una nueva forma de expresarse, abriendo asi nuevos canalesde entrada y salida a traves de los cuales pueden tomar contacto.Una forma muy util que hemos descubierto para organizarnuestra experiencia en terapia familiar es considerando las reglascomo limitaciones impuestas por los miembros del sistema familiarsobre si mismos y sobre los demas. Si un miembro de la familiaestablece que necesita mas atencion de otro miembro especifico dela familia, una denominalizacion de atencion revelara que los canalesde entrada que esta usando para detectar atencion no son capaces dedetectar los mensajes en el canal de salida que esta usando el otromiembro de la familia para tratar de comunicar esa atencion. Porejemplo, el segundo miembro familiar puede estar entregando alprimero su atencion escuchandolo atentamente, pero sin hacer contactovisual. El primer miembro no considera estar recibiendo atencionhasta no tener pleno contacto visual con la persona a quien leesta hablando. Los canales no se superponen, y los miembros de lafamilia sufren.Desde esta perspectiva, muchas reglas familiares son restriccionespara los canales de entrada y salida que podrian ser usadospara expresar ciertas categorias de mensajes. Este es un tipo de eliminacionparticularmente limitante . la remocion de un canal completocomo medio de expresion o de hacer contacto. En general, enla base de estas restricciones se encuentran ciertas funciones de

sinestesia . por ejemplo, volviendo a Mateo y a Jorge, establecercontacto fisico entre hombres es comunmente una experiencia versentirnegativa. Otra funcion de sinestesia que se da comunmente enmuchas familias son los circuitos oir-sentir, ante la expresionauditiva a traves de gritos. Muchas personas se asombran al descubrirque pueden gritar, expresando su rabia de esta manera fisicamenteno destructiva, sin que ninguno de los miembros de la familia semuera o se ofenda de por vida.Durante esta primera etapa de la terapia familiar, el terapeutadebera estar atento para identificar dos cosas:[email protected] I .A KSTKIHTIIHA IIK I.A MAGIA II(1) Los objetivos (el estado deseado) que la familia quiere

lograr;(2) El estado actual de la familia.El Meta-modelo servira para determinar con precision el primerpaso. Simultaneamente ante los ojos y oidos del terapeuta se desenvuelveun primer ejemplo del sistema familiar en proceso, mientrasla familia intenta determinar cuales seran sus objetivos. Aqui toda lahabilidad que hace de la terapia una experiencia tan exigente y gratificante,debe ser usada por el terapeuta para comprender las capacidadesy recursos presentes, asi como tambien los bloqueos queimpiden obtener el estado deseado en ese sistema familiar. La refinadahabilidad del terapeuta para detectar patrones de congruenciae incongruencia, para identificar sistemas representacionales, y sucomprension de la funcion tanto positiva como negativa de la malformacion

semantica Causa-Efecto (y de las funciones de sinestesiaque son su base neurologica), son necesarias para una evaluacionadecuada del sistema familiar y de los pasos necesarios para el cambio.Tienen especial importancia los patrones de mas alto nivel del principiode polaridad como principio de apareamiento mas importante, y laconversion de reglas en restricciones a los canales de entrada y salidapara expresar ciertos tipos de mensajes en el sistema familiar3.Al entender estos patrones de interaccion familiar, el terapeutahace una comparacion entre el estado actual del sistema y el estadodeseado. Aqui, una clara comprension de estas diferencias, de las

Page 33: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 33/70

reglas familiares, de las restricciones de los sistemas representacionalesa partir del principio de apareamiento, y especialmente de lasmal-formaciones semanticas Causa-Efecto (circuitos de sinestesia)que deben ser cambiadas para ayudar a la familia a lograr el estadodeseado, permitira al terapeuta actuar con decision para acelerar elproceso de cambio.EVOLUCION DEL SISTEMAUna vez que las pautas de interaccion familiar (reglas) han sido identificadasy comparadas con la estructura de referencia familiar [email protected] IfIA KAMI I . IAK. I.A I-fI.OK DEL ICADA 165da (deseos), el terapeuta familiar esta preparado para comenzar lasegunda fase de una sesion de terapia familiar, es decir, hacer evolucionarel sistema para que las reglas no interfieran con las necesidadesde cada miembro. Los sistemas cerrados son creados porpersonas que estan tomando las mejores opciones de su modelo delmundo, personas que estan usando los procesos de modelamientohumano de la mejor forma que pueden. Pero, desgraciadamente,estan confundiendo el mapa con el territorio, y el resultado sonreglas acerca de como debe actuar cada miembro del sistema familiar(canales de salida), como debe pensar (sistemas representacionales)y de que se debe dar cuenta (canales de entrada). La brecha entre losdeseos y necesidades de los miembros de la familia y los patrones yreglas familiares, es resultado del proceso de modelamiento de esos

miembros. Para que la terapia familiar sea efectiva, tiene que ocurriralgun cambio en la forma en que los miembros de la familia hacensus modelos (crean representaciones), como tambien en las reglasmismas. Los ingredientes necesarios para este cambio ya fueronpresentados en Magia I y en los capitulos previos de Magia II. Sinembargo, en la terapia familiar deben ser usados en forma especialy delicada o el sistema familiar no sobrevivira como tal. Ningunmiembro de la familia puede ser dejado atras con el viejo conjuntode reglas, y ningun miembro puede estar fuera de ellas. El resultadode alienar a algun miembro de la familia de cualquiera de estas dosformas provocara una division del sistema (divorcio, separacion,hostilidad u otras cosas peores). El terapeuta familiar debe caminarpor esta cuerda floja con el maximo cuidado. Para hacer mas facil la

tarea, se entregaran algunos sencillos principios. La estrategia globalpara hacer evolucionar el sistema familiar consiste en usar los tresprocesos de modelamiento humano de tal manera que los limites delsistema familiar sean expandidos.(1) Un paso necesario sera la recuperacion del material eliminado.Las preguntas del Meta-modelo serviran para proporcionarcomunicaciones linguisticas mas plenas, y porlo tanto, representaciones mas plenas a los miembros queescuchan. Ademas, sera importante agregar nuevos canalesde entrada y salida y crear sistemas representacionales,[email protected] I.A l i S T U IH TIIIIA I>K t.A MAi;IA IIporque estos permiten a las personas comunicarse con

otros en forma significativa.(2) La remocion de las distorsiones constituira gran parte deltrabajo de evolucion del sistema, usando el Meta-modelopara denominalizar linguisticamente. Tambien tendra unrol importante la re-denominacion, el traspaso de un sistemarepresentacional a otro y el acceso a los recuerdos.(3) Otros pasos necesarios seran romper las generalizacionespor medio de las tecnicas del Meta-modelo, comparar losmodelos de los diferentes miembros de la familia, y enespecial, desafiar la mal_formacion semantica lectura de

Page 34: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 34/70

mente.(4) Los movimientos hacia la meta-posicion seran tambienparte efectiva de un sistema familiar en evolucion. Puedenser utilizados tanto para instruir a los miembros a lograrcomunicaciones mas efectivas, como para cambiar patronesver-sentir u oir-sentir que derivan en reglas rigidas.Si un terapeuta familiar puede hacer evolucionar un sistema familiarde modo que la retroalimentacion no sea calibrada, emergeran nuevaspautas de conducta de todos los miembros de la familia, a medidaque van creando representaciones mas ricas del mundo compartidoen que viven. Esto requerira, sin embargo, que los miembros de lafamilia aprendan que el mapa no es el territorio, al menos en algunasareas de sus vidas. Rara vez se logra esto con solo decirlo, y el trabajodel terapeuta debera centrarse en proporcionar experiencias a losmiembros de la familia para que aprendan que esta es una realidadinnegable, y que ademas puede ser placentera. El dolor y la desesperanzade aquellos que buscan terapia familiar son evidenciados porsu presencia. Quieren mas de lo que tienen, y no creen tener losrecursos para lograrlo. El terapeuta verdaderamente habil deberahacer mas que simplemente dar una solucion al problema inmediato.Debera lograr que el descubrimiento de esa solucion sea una experienciaplacentera, proporcionando patrones para enfrentar situacionesque se puedan generalizar a otras areas de la vida familiar, y almismo tiempo, debe lograr que todos los miembros de la familia sean

respetables para todos los otros. La creacion de funciones [email protected] KHACIA KAMIMAH I.A l'I.OH DHI.ICADA 167sinestesia nuevas, negativas no sera tan beneficiosa como un aprendizajeentretenido y gratificante de nuevas formas de enfrentar situaciones.El resultado ideal de la terapia familiar es crear un sistemaabierto que genere la creacion de nuevos patrones para enfrentarsituaciones, basados en la retroalimentacion sensorial.Veamos ahora una entrevista familiar, parte por parte, para darsentido a los principios que hemos presentado aqui. Esta es la primeravez que esta familia es entrevistada por el terapeuta. Son cuatromiembros:Samuel Esposo-padre 41 Profesor de Secundaria

Jimena Esposa-madre 38 Cajera de un bancoOlivia Hermana-hija 16Tomas Hermano-hijo 15Esta familia se presento gvoluntariamenteh para ser entrevistada enuna sesion de demostracion con uno de los autores. Habian sidovistos previamente en dos oportunidades por otro terapeuta, quienlos describio al autor como un grupo imposible, poco cooperador yque no queria realmente ser ayudado, hasta que los desafio para quese presentaran a la demostracion. Cuando aceptaron, se sorprendio;luego nos advirtio que podria ser una mala eleccion para una demostracion,porque probablemente no iban a cooperar. Escogimos estatranscripcion porque permite mostrar como las buenas intencionespueden ser facilmente mal interpretadas. A pedido de los terapeutas,

no se dio ninguna otra informacion antes de la sesion. La familiallego a la sesion: la madre, luego el padre, con los hijos de la mano.Se sentaron en las cuatro sillas disponibles:Hijo PadreMadre HijaLuego entro el terapeuta. Las presentaciones fueron hechas por elmoderador.Terapeuta: Estoy muy agradecido que hayan venido y estenaqui conmigo hoy. Tambien quiero agradecerles por [email protected]

Page 35: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 35/70

' mitir que los observadores compartan la experiencia connosotros, con lo cual lograran nuevos aprendizajes. Esperotambien que esta vez sea posible para todos ustedes(dirigiendose a la familia) aprender cosas nuevas. Megustaria comenzar averiguando cuales exactamente podrianser esas cosas. Empezare contigo, Samuel. .Que tegustaria que ocurriera aqui? .Que esperas que pase hoydia?Samuel: Ummmmm, bueno, no se que ocurrira.Terapeuta: Tienes razon; yo tampoco lo se. .Pero que esperasque pase?Samuel: Eh... fuimos donde el doctor P. primero debido aOlivia. Tuvo algunos problemas y nos recomendaron quefueramos a verlo. Sabemos que ella esta alterada, se portamal, y su madre tambien esta muy alterada.Terapeuta: Permiteme interrumpirte, Samuel. Te escuche decirque Olivia habia hecho algo, no se lo que fue. Tambiente escuche decir que Jimena ha sufrido con esto. Quisierasaber dos cosas: especificamente, que problema ha tenidoOlivia, y, en segundo lugar y lo mas importante, queesperas lograr hoy aqui.Samuel: Ha tenido problemas en el colegio, faltando el respetoa los profesores y...Jimena: (Interrumpiendo) Esta pasando por una etapa de rebeldia

y no ve lo serio que esto es. Se porta mal parademostrar a todos lo independiente que puede ser y sencillamenteno ve lo que nos esta haciendo a nosotros...Terapeuta: Aguarda un minuto, Jimena. Quiero escucharte,pero primero quiero terminar con Samuel. .Te parecebien?Jimena: Supongo que si.Samuel: Gracias (sarcasticamente). Me... Me gustaria que lascosas se calmaran. Si, me gustaria que Jimena y Oliviadejaran de agarrarse del cogote. !Discuten y discuten ycada vez es peor!Jimena: Bueno, si tu...Terapeuta: Jimena...

[email protected]'IA MMII.IAH- I.A l'I.OH Dl iMCADA 169Jimena: Esta bien, esperare.Olivia: Apuesto que lo haras.Jimena: Ahora tu vas...Terapeuta: Un momento. Llevamos aqui solo unos minutos yya he podido ver y escuchar que tienen problemas entreustedes. Jimena y Olivia, me gustaria ver si podemosencontrar una forma para que las cosas funcionen mejorentre ustedes. Pero antes, necesito saber algunas cosas decada uno. .Estarian dispuestos a dejar que cada miembrode la familia hable, sin importar lo que digan, que cadauno tenga su turno sin ser interrumpido? (Todos asienten

afirmativamente). Gracias. .Samuel?Samuel: Esto es realmente el meollo del asunto. Me irritotanto cuando empiezan con toda esa porqueria. Me gustariaque terminara.Terapeuta: Samuel, .hay algo mas que realmente quisieras,alguna otra esperanza?Samuel: Si, quiero que terminen las peleas; tambien me gustariaque mi esposa fuera mas afectuosa conmigo. Ella...no actua como antes.Terapeuta: Jimena, .que es lo que tu esperas que ocurra aqui;

Page 36: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 36/70

que cambios esperas?Jimena: Espero que de alguna manera las cosas puedan aclararsecon Olivia antes que cometa una gran equivocacion.Terapeuta: .Que cosas necesitan ser aclaradas, Jimena?Jimena: La conducta de Olivia.Terapeuta: .Que conducta, especificamente?Jimena: Ella... Bueno, dos cosas. Ella tiene que mostrar algunrespeto y mostrar algun sentido de responsabilidad.Terapeuta: Jimena, .podrias decir como te gustaria que Oliviate mostrara respeto?Jimena: Me desobedece, llega tarde a casa y nunca esta paraayudar a limpiar y hacer ese tipo de cosas. Ambas trabajamosy ella debe ayudarme con la casa; tu entiendes,mostrar cierta responsabilidad. Su pieza parece un chiqueroy...Terapeuta: Jimena, .has visto alguna vez un [email protected] I.A KSI'KIK'TIIHA II* U HACIA IIJimena: Bueno, no, pero tu sabes lo que quiero decir.Terapeuta: Me gustaria saber, porque me cuesta imaginar supieza cubierta de barro y de corontas de choclo (todos serien). Jimena, me doy cuenta que estas muy preocupadapor Olivia y que tal vez tu tambien necesitas ayuda de ella.Me gustaria encontrar alguna forma para que obtengas esas

cosas. Veamos que ocurre. Dejame chequear con Olivia.El terapeuta siguio trabajando de esta manera con Olivia y Tomas.Olivia queria que su madre le permitiera mas libertad. La llamoretadora, autoritaria, tirana. Tambien queria que su madre gdejara demolestar a papah. Tomas dijo que no queria nada y que solo habiavenido porque su madre lo arrastro, pero que le gustaria que gpararanlos gritosh. Dijo: gA veces siento que en casa hay una guerradeclarada, todos contra todosh. Cuando el terapeuta le pregunto quequeria para si mismo, dijo: gSilencioh.En esta transcripcion, hay suficiente informacion, a pesar de laeliminacion de una parte de ella, para comenzar a detectar algunospatrones en la conducta de esta familia que ayudaran a llevar a cabocambios positivos con esta experiencia. Primero esta el sistema

representacional mas altamente valorado. Samuel es principalmentekinestesico-apaciguador; Jimena, visual-inculpadora; Olivia, visualinculpadora;Tomas, kinestesico-apaciguador. El resultado es un sistemafamiliar estable pero rigido. Incluso en los primeros minutosde esta sesion, han respondido rapidamente con aquello que podriaconfundirse con una mala conducta. Podrian ser considerados nocooperadores, pero seria inexacto. Muy por el contrario, respondieronde manera tal que proporcionaron justo la informacion necesariapara que una terapia familiar sea util y efectiva. El terapeuta haobtenido una gran cantidad de informacion haciendo calzar sus predicadoscon los de los clientes, planteando a Jimena preguntas conpredicados visuales tales como mostrar, claramente, etc. Esta sesionduro dos horas y media, lo que constituye alrededor de ciento sesenta

paginas de material escrito. Por esta razon, seran presentadas soloalgunas partes, para demostrar varios aspectos acerca de como evolucionanlos sistemas familiares. En los primeros veinticinco minutosquedaron revelados los siguientes [email protected]'IA l'AMIMAK l,A KI.OH DHI.K ADA 171Samuel se gsentiah dejado de lado por Jimena; anoraba afectoy queria que su familia estuviera mas en contacto con las necesidadesde cada uno. Sentia que su esposa no respetaba sus deseos; ellamantenia su empleo a pesar de las reiteradas peticiones para que lo

Page 37: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 37/70

abandonara, se quedara con la familia y se preocupara de la casa.Sentia ademas que ella no deberia salir con sus amigas a los baressin el. Jimena, gveiah las cosas de manera muy diferente. Pensaba quesu esposo era demasiado celoso y gel no veia lo estupido que eso erah.Queria tambien que fuera mas estricto con Olivia. Ella dijo que elgsimplemente no mira lo que esta ocurriendo frente a elh. Tambiendijo: gClaramente, Olivia debe moldearseh y gdebe ser mas parecidaa su hermanoh. Olivia pensaba por su parte que su padre debia encarara Jimena. gEl simplemente deja que ella nos empuje a todos;yo veo eso, aunque a mi no me lo haceh. gLe demuestro que conmigono se va a salir con la suyah. Tomas dijo que gse sentia enfermo contodas estas peleash. Querria arrancar y esconderse.Examinemos ahora las estructuras de referencia deseadas porla familia y veamos que tipo de evolucion sera necesario para encontraropciones nuevas mas satisfactorias.Para que los miembros de esta familia puedan lograr los objetivosdeseados, seran necesarios ciertos cambios. Si Jimena y Oliviaquieren encontrar alguna conexion entre ellas y si Jimena quiereaclarar su gimagenh de Olivia y viceversa, tendran que aprender quesus mapas, en dos aspectos, no son el territorio. Primero, que laincongruencia de sus comunicaciones impide los resultados deseados,por ejemplo, los mensajes de Jimena acerca de su preocupacionpor Olivia son comunicados en forma inculpadora, de tal modo queparecen una critica y no una preocupacion. Las palabras de Jimena

no calzan con su tono de voz ni con su postura corporal. La comunicacionincongruente es la manera normal de intercambiar mensajesen esta familia. Incluso cuando Samuel dijo que deseaba masafecto de su esposa, su tonalidad no calzaba con sus palabras; transmitianotros mensajes que eran interpretados por Jimena como criticasacerca de su conducta. Parecia que la comunicacion entre losmiembros de esta familia era, en si misma, un riesgo. Cualquiercomentario era una critica a otro miembro. Estaban todos calibradospara recibir mensajes negativos, y asi cada mensaje era [email protected] I.A KSTKI ICTI IHA l)K I.A MACHA IIcomo algo malo. Todos los miembros de esta familia creian en sucapacidad para leer la mente; cada interpretacion equivocada era convertida

en un circuito oir-sentir. Esta familia tendria que aprendertanto a comunicar sus propios mensajes como a recibir mensajes deotros miembros. En segundo lugar, sus acciones tenian significadosespecificos (ver-sentir), los cuales tendrian que ser cambiados si querianlograr una mayor comunicacion entre ellos. Al interpretar mallas acciones de Jimena, Olivia trataba inmediatamente de protegerse.Olivia tambien ha confundido el mapa con el territorio y ha calibradosu vision. Durante la sesion, Jimena busco la mano de Olivia en unintento, segun le parecio al terapeuta, de conectarse mas y de desarrollaruna entrada kinestesica. Olivia retiro la mano y acuso a sumadre de tratar de sujetarla para hacerla sentirse como una ninachica.Las reglas eran algo asi:

No escuches, de todas maneras vas a sufrir.No te molestes en decir nada agradable, porque nadie escuchara.No pidas nada porque no debes ser egoista, igual no conseguirasnada.No toques a otro si hay alguien mirando; van a ver-sentirespecialmente mama.Se fuerte, no seas tu mismo, o te van a herir.Estas reglas no fueron desarrolladas por personas que intentabanprovocarse sufrimientos unas a otras, sino por personas que hacianlo mejor que podian con sus patrones particulares de comunicacion

Page 38: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 38/70

incongruente y funciones de sinestesia. El siguiente extracto correspondea las partes de la entrevista que se relacionan con la evoluciondel sistema. Estas partes han sido agregadas para demostrar el usode todas las tecnicas presentadas en Magia I y hasta ahora en MagiaII, con el proposito de hacer evolucionar un sistema.Terapeuta: Jimena, .que es exactamente lo que quieres paraOlivia?, .que te gustaria cambiar en tu relacion con ella?Jimena: (Tono critico) Solo quiero que sea feliz, y [email protected]'IA KAMII.IAK . l,A Kl.Ok DELICADA 173para que no cometa los mismos errores mios. Quiero quevea que estoy tratando de hacer lo mejor.Terapeuta: Al decir eso, Jimena, creo que realmente quieres lomejor para Olivia, pero tu tono de voz es aspero mientrasdices que quieres ayudarla y estar mas cerca, y me preguntosi Olivia no interpretara tu mensaje como algo asi:gNo haces nada bien; nunca. No ves lo mucho que yo hagopor tih (exagerado, con tono inculpador y gestos comicos)..Es eso lo que escuchas cuando ves a tu madre hablar asi?Olivia: Si, siempre dice saber lo que le conviene a todo elmundo.Terapeuta: Debe ser terrible mantener controlados a billonesde personas en el mundo. .Realmente afirma saber lo quees mejor para todos o solamente para ti?

Olivia: Bueno, para muchas personas.Terapeuta: Jimena, .sabias que Olivia no comprendia tu mensajecomo una ayuda, sino mas bien como una critica?Jimena: Mas o menos...Terapeuta: .Te gustaria descubrir una nueva forma de comunicartu deseo de ayudarla y de pedir su ayuda?Jimena: Si, me gustaria.Terapeuta: Olivia, al oir a tu madre decir que le gustaria encontrarun nuevo camino, .quisiera saber si tu tambienquieres encontrar un nuevo camino hacia ella?Olivia: Creo que solo esta buscando una forma de decirme lascosas para que yo las haga.Terapeuta: .Crees que eso es verdad?

Olivia: Si.Terapeuta: .Te gustaria averiguar si es verdad?Olivia: Si.Terapeuta: Entonces, .podrias preguntarle? Creo que en estafamilia pierden mucho tiempo adivinando lo que quisodecir el otro, y creo ademas que muchas veces adivinanmal. Veamos si es asi. Preguntale.En la seccion precedente hay dos patrones interesantes. Primero, conel comentario de la incongruencia de Jimena, el terapeuta esta [email protected] I.A KSTIUirrilllA l)K I.A MAGIA IItando de demostrarle que sus mensajes no son recibidos en absolutode acuerdo a su intencion. Esto abre la posibilidad de descubrir mejores

maneras de comunicarse, demostrando al mismo tiempo cualesson esas maneras; en este caso, retroalimentacion auditiva en vez decalibracion. Segundo, el terapeuta esta desafiando directamente lamal-formacion semantica lectura de mente, primero demostrandoque realmente ocurre, y luego ofreciendo una nueva alternativa, preguntar.Este es tambien el primer paso para desarrollar un nuevosistema representacional que puede ser compartido por Jimena yOlivia.Olivia: .Lo que quieres es solo descubrir un modo para conseguirque yo haga cosas?

Page 39: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 39/70

Jimena: No, solo quiero que no me dejes fuera, me preocupomucho por ti.Terapeuta: .Que escuchaste, Olivia?Olivia: Aun piensa que no puedo valerme por mi misma.Terapeuta: Jimena, .dijiste o piensas que Olivia no se puedevaler por si misma?Jimena: No, no dije eso. Yo... Yo... creo que puede, pero...Terapeuta: .Pero que?Jimena: Bueno, tiene solo 16 anos.Terapeuta: .Solo 16?Este es un buen ejemplo de como llevar a cabo el proceso de compararmodelos. En el siguiente paso, el terapeuta sigue con lo mismo,al hacer que estas dos mujeres visuales usen su sistema representacionalmas altamente valorado para comparar sus modelos mas afondo.Terapeuta: Jimena y Olivia, me gustaria intentar algo para versi podemos aclarar algunas cosas. .Podrian las dos acercarse?Ahora, cierren los ojos. Olivia, forma una imagende tu madre dentro de tu cabeza, y tu, Jimena, una deOlivia. Observenla atentamente, sin abrir los ojos, .que eslo que ves, [email protected]'IA KAMII.IAH I.A 1'l.oH DIOLiCAI)A 175Jimena: Mi pequena hija, con un lindo vestido y...

Olivia: Siempre me ves como una nina pequena.Terapeuta: Cierra los ojos, Olivia; espera y ve que ocurre.Olivia, .que ves?Olivia: Veo a mi madre apuntandome con el dedo, molesta yenojada.Terapeuta: Ahora, mantengan los ojos cerrados, les voy a decirlo que yo veo y escucho. Veo a Olivia, de 16 anos, convirtiendoseen adulta. Y te escucho a ti, Jimena . que auntienes a Olivia encasillada en una imagen pasada. Tambienveo a Jimena como una madre que esta tratando de encontraruna forma de conectarse con su hija, y tu, Olivia,tienes a tu madre encasillada en la imagen de un monstruocontrolador. Creo que no se conocen. .Podrian abrir

los ojos y realmente encontrarse, tal vez por primera vezen muchos anos?Jimena: (Comenzando a sollozar) Si, si me gustaria.Terapeuta: Olivia, te veo sorprendida. Tal vez esta sea unanueva Olivia.Olivia: No creo que nosotras... (empieza a llorar).Terapeuta: .Que es lo que no crees?Olivia: Que ella...Terapeuta: Preguntale.Olivia: .Puedes realmente verme como untt persona, como...Jimena: Si, pero me da miedo.Terapeuta: .Podrias decir que es lo que te da miedo, Jimena?Jimena: Estas creciendo y me da miedo perderte.

Terapeuta: No puedes perderla mientras no la tengas; .creesque la tienes?Jimena: No, pero quisiera.Cuando ellas se dieron cuenta que sus modelos eran antiguos, comenzarona encontrar nuevas formas para comunicarse. Han comenzadoa aprender que la lectura de mente establece limites y ponemurallas entre ellas. Con la ayuda del terapeuta, hicieron un nuevocontrato acerca de como seria su interaccion, aprendiendo [email protected]

Page 40: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 40/70

176 l-A liSTIIIU TIIIIA l)K I.A MACIA IIEl siguiente extracto ocurrio alrededor de veinte minutos despuescuando el terapeuta cambio su foco de atencion de Jimena y Oliviapor el de Jimena y Samuel. Pregunto a Jimena si ahora que teniaciertas conexiones nuevas con Olivia, le gustaria descubrir nuevasformas de contactarse con Samuel.Jimena: (Mirando a Samuel, respondiendo la pregunta del terapeuta)No quiero que me controles, ni que me preguntesdonde he estado ni a quien he visto, y que no insistasen que abandone mi trabajo.Samuel: No lo hare mas; has jodido y jodido y ya no quiero...Jimena: Ah, vamos; con esas miradas y esas preguntas esquivas...Samuel: A la mierda; tu te imaginas...Terapeuta: Esperen un momento, se estan yendo por otro lado..Que es exactamente lo que quieres de Jimena?Samuel: Quiero que sea mas afectuosa y...Terapeuta: No tan rapido. Mas afectuosa, .como?Samuel: Quiero que me bese, pero ella siempre dice no aqui,no al frente de los ninos, no ahora...Terapeuta: Jimena, .entiendes a que se refiere Samuel?Jimena: Creo que si; quiere manosearme, y yo creo que eso enprivado esta bien, pero no delante de los ninos.Terapeuta: .Que crees que pasaria si tus hijos vieran que tu ySamuel se tienen afecto?

Jimena: Bueno... (pausa)... se sentirian incomodos.Terapeuta: .Como sabes eso?Jimena: Los veo cuando lo hace, veo sus caras.Terapeuta: De nuevo estas adivinando; .te gustaria averiguar sies verdad?Jimena: No lo se.Terapeuta: Si no lo sabes, adivina.Jimena: Olivia, .te molesta?Olivia: No, me molesta cuando veo que lo apartas, pienso queno lo quieres.Jimena: Ah...Tomas: Si, siempre he pensado que papa no te gusta; a vecesme he sentido molesto cuando tu...

[email protected]'IA KAMII.IAI( I,A KI.OII DKI.ICADA 177Terapeuta: Ummmm, parece que tambien estabas equivocadaen esto, Jimena. .Hay alguna otra cosa que te impide serafectuosa con Samuel?Jimena: (Suspira) Si, creo que si; me siento intimidada por el.Terapeuta: .Como?Jimena: Se mete en mi vida y...Samuel: Pense que estabamos casados.Terapeuta: Samuel, .estar casados significa que no se tieneninguna privacidad o actividad privada?Samuel: No, ella tiene muchas, pero cuando trato de involucrarmede alguna manera, dice que estoy invadiendo su

espacio.Terapeuta: Jimena, lo que escucho decir a Samuel, y corrigemeSamuel si estoy equivocado, es que tu haces muchascosas sin el y no ve que hagas cosas con el. Parece quetu no lo quieres o no lo necesitas. Y cada vez que el demuestrainteres, sientes que te invade.Jimena: No, lo veo preguntandome donde he estado, que heestado haciendo, a quien vi...Terapeuta: Espera, Jimena; .estabas tratando deliberadamentede meterte en los asuntos de Olivia?

Page 41: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 41/70

Jimena: Ah no, no deliberadamente.Terapeuta: .Es posible que esto sea otro ejemplo de lo mismo,solo que esta vez eres tu la que se siente invadida?Jimena: Si, es posible.Terapeuta: .Piensas que puede ser mas que posible?Jimena: Si.Terapeuta: Samuel, .estas tratando de invadir el espacio deJimena o estas pidiendo mas atencion?Samuel: Quiero un poco de atencion.Terapeuta: Jimena, .entiendes lo que es querer atencion y noobtenerla? .Entiendes lo que es intentarlo desesperadamentey que tus mensajes sean mal interpretados? .No esexactamente lo que ocurre con Olivia?Jimena: Supongo que si.Terapeuta: .Podrian los dos acercar las sillas y ponerse frentea frente? Eso [email protected] l-A KSTHIIC IUHA l)K LA MACHA IIEn el extracto anterior hay algunos patrones interesantes. (1) El modoen que el terapeuta traduce de un sistema representacional a otro,tomando los predicados kinestesicos de Samuel y comunicando aJimena el mensaje con predicados visuales. Esto permite a estas dospersonas compartir informacion que de otro modo seria imposible. Almismo tiempo, desafia en forma directa la lectura de mente. (2) La

manera en que el terapeuta re-denomina el problema entre Jimena ySamuel para demostrarles que tiene las mismas caracteristicas formalesque el problema entre Jimena y Olivia. Dado que Jimena tiene estaexperiencia, puede cambiar los indices referenciales de la experienciade Samuel a la suya, estableciendo asi una conexion que de otra formano seria posible. (3) El terapeuta tambien se presenta a si mismo comoun modelo de como el mismo mensaje puede ser comunicadocongruentemente, obteniendo como resultado la estructura de referenciadeseada. Esto pone a Samuel en una meta-posicion con respectoa su propia comunicacion, primero debido a que sus intenciones sonmal interpretadas y luego escuchando y viendo sus dos polaridadescomunicadas congruentemente, siendo asi entendidas. Esto le ofreceuna nueva opcion acerca de como transmitir sus mensajes, y al mismo

tiempo le ofrece a Jimena una nueva alternativa para recibirlos.Terapeuta: Me gustaria dedicar algunos minutos a tratar deensenarles a entenderse entre ustedes. Lo que quiero haceres ensenarles a escucharse y a verse unos a otros, averse realmente, tal como son. Jimena, .podrias comenzartu ahora? Tomense las manos y mirense a los ojos.Jimena, .podrias pedir lo que quieres para ti de unamanera que tu creas que Samuel realmente te escuchara?Samuel, tu solo escucha.Jimena: Por favor, dejame tener mi propio espacio sin amargarte,sin comentarios sarcasticos y sin esas miradas.Terapeuta: Samuel, lo que le escucho a Jimena es que quieretener espacio, cosa que ya tiene, pero lo quiere de un

modo distinto, ella quiere sentir que tu lo apruebas.Quiere que captes que se siente mal interiormente cuandorecibe mensajes verbales o no verbales de desaprobacion..Comprendes [email protected]'IA KAMII.IAU I.A H.OK DKI.ICADA 179Samuel. Creo que si, pero no ha dejado nada para mi. Ella(senalando a Jimena) no me ha dejado nada; me sientodesplazado todo el tiempo.Terapeuta: Jimena, .puedes ver lo que significa para Samuel

Page 42: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 42/70

verte disfrutando sola, sin el, y no hacer con el cosas queel aprecia?Samuel: Ademas no quiero sentir que esta mal que yo me interesepor lo que tu haces.Terapeuta: .Entiendes lo que significa estar interesada en otrapersona y que esa persona, Jimena, piense que estas invadiendosu espacio?Jimena: Lo entiendo.Terapeuta: Supongo que lo que estas diciendo, Samuel, es quequieres que Jimena apruebe lo que haces, .verdad?Samuel: .Que?Terapeuta: Dije que me parece que tu quieres que Jimenaapruebe tu interes en ella, que apruebe tu afecto, tu compania,de la misma forma en que tu, Jimena, quieres queel apruebe que tomes tiempo para ti misma y que trabajes,y de la misma manera en que tu, Jimena, quieres queOlivia apruebe tu interes en ella. .Es esto lo que estapasando aqui?Samuel: Nunca lo habia mirado de este modo.Terapeuta: Bueno, tal vez sea una nueva forma de comprenderlas cosas para ustedes. .Que piensas tu, Jimena?Jimena: Creo que tienes razon.Terapeuta: .Se tomarian las manos por un momento cerrandolos ojos? Ahora quiero que recuerdes la primera vez que

pensaste que este hombre era para ti, y cuando tu,Samuel, decidiste que Jimena era la chica para ti. Ahora,sin decir una palabra, abran los ojos y comprueben si aunven a esa persona sentada al frente. Han pasado algunosanos; ambos han aprendido cosas nuevas. .Que ves,Jimena?Jimena: Siento como si no lo hubiera mirado durante muchotiempo.Terapeuta: Jimena, prometeme que no olvidaras mirarlo [email protected] LA KSTI I I I l T11HA DK I.A MAGIA IIesta manera, y si lo olvidaras, que te sentaras tal comoestas ahora, aunque sea en medio de una pelea, y lo miraras

de este modo. .Lo haras?Jimena: Lo intentare.Samuel. .Te lo puedo recordar?Jimena: Ojala lo hagas.La transcripcion anterior ofrece otros patrones valiosos para la evoluciondel sistema familiar. (1) El terapeuta re-denomino las necesidadesno satisfechas de los miembros de la familia como si fueranrealmente las mismas. Esto es bastante sencillo cuando consideramosque son resultado del mismo conjunto de reglas y sistema. (2)El resultado fue que Samuel gvioh las cosas de manera diferente; elesta construyendo un nuevo sistema representacional. Ademas, elacceso a los recuerdos conectados con el sentimiento ayudo a Jimenaa recuperar las representaciones kinestesicas que sentia por Samuel

en otro momento de su vida. Ambos han comenzado a construirpuentes entre ellos. Estan empezando a compartir los sistemas representacionales.El sistema representacional menos usado es el auditivoy ofrece grandes recursos para desarrollar conexiones. Ademas, seestan desarrollando nuevos canales de entrada; en el pasado, la entradaauditiva habia sido casi totalmente ignorada por esta familia.Ahora se convierte en una forma valida para recibir y validar informacion.Dado que ningun miembro de la familia debe ser dejadofuera, el terapeuta intenta construir nuevos puentes para Tomas,

Page 43: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 43/70

quien ha observado y escuchado con asombro durante dos horas.Terapeuta: Tomas, no te he olvidado.Tomas: Nunca los habia visto asi.Terapeuta: .Asi como, Tomas?Tomas: Tan bien el uno con el otro; .durara?Terapeuta: .Te gustaria averiguarlo? Preguntales.Tomas: Mama, .va a durar esto?Jimena: No para siempre, querido, pero espero que por muchotiempo. Tenemos que aprender muchas cosas antes deque sea asi siempre. .Comprendes?Tomas: Por supuesto; nadie puede ser bueno todo el tiempo;es demasiado [email protected] KAMII.IAII . I.A l 'I.Oli DELICADA 181Terapeuta: .Hay alguien en particular a quien te gustaria acercartemas?Tomas: A todos, creo.Terapeuta: Bien. He notado algo acerca de esta familia. Ustedesse tocan muy poco. Todos deben estar hambrientos decontacto fisico. Todo el mundo necesita abrazos y esascosas. .Me permiten que les muestre otra cosa que creoque todos podrian compartir? Es algo bastante sencilloque Virginia Satir, mi profesora, utiliza con las familiaspara ayudarlas a acostumbrarse a tocarse mas a menudo.

.Estan dispuestos?Esta sesion concluyo con un abrazo familiar y con la promesa depracticarlo al menos una vez al dia. Como revision de su nuevoaprendizaje, al concluir la sesion, cada uno dijo a los demas lo quehabia aprendido. La familia luego se retiro, despidiendose del terapeuta.Despues que se habian ido, se encontro un pedazo de papelen la silla de Olivia. Decia: gGracias otra vez. O.h.META-TACTICA PARA LA EVOLUCION DE UN SISTEMA FAMILIARLa ultima seccion proporciono un ejemplo de como evoluciona unsistema familiar. Ahora presentaremos una serie de tacticas pararealizar esta tarea. Sin embargo, queremos recordarles que la estrategiaglobal debe permanecer constante al emplear estas tacticas. Esdecir, la evolucion del sistema familiar implica que, despues de comparar

las relaciones entre los canales de entrada/salida y de las funcionesde sinestesia resultantes, las reglas familiares sean comparadascon la estructura de referencia deseada por los miembros de lafamilia. La evolucion del sistema requerira primero cambiar aquellasareas de los modelos que de alguna forma se han empobrecido,impidiendo el desarrollo de la estructura de referencia deseada. Losmiembros de la familia deben aprender que su mapa no es el territorioy que los cambios son mas aceptables que las reglas que losimpedian. Esto puede lograrse de las siguientes formas:[email protected] MODELOS1. El uso de las preguntas del Meta-modelo para suscitar unarepresentacion plena del modelo del mundo de cada miembro. Esto

permite un acceso auditivo maximo para todos, proporcionando almismo tiempo la informacion necesaria para producir cambio.2. Meta-comentarios sobre la incongruencia en 'la comunicacion.Escucho que estas comunicando preocupacion, pero suenasenojado y te ves enojado. Estos comentarios permiten a una personacomprender como sus mensajes son mal interpretados por los demasy tambien permite a los otros miembros comprender mejor como seproduce esta mala interpretacion.3. El desafio a la lectura de mente es parte esencial para laevolucion del sistema familiar. Permite a los clientes desarrollar retroalimenta

Page 44: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 44/70

cionauditiva, entregandoles al mismo tiempo una experienciaque les demuestra en que medida su mapa no es el territorio.PERMUTACION DE REPRESENTACIONES1. El cambio de sistemas representacionales da la oportunidada un miembro de describir su experiencia que normalmente seriainaceptable, usando un canal de salida auditivo de una manera aceptable.2. La re-denominacion consta de dos partes. Primero, la redenominacionde cualquier conducta que tenga un ver-sentir o unoir-sentir negativo al describir la funcion de polaridad, convirtiendoasi lo inaceptable en aceptable.Terapeuta: .Como, especificamente, te hace enojar?Esposo: Siempre me esta molestando para que me quede encasa con ella.Terapeuta: No te das cuenta que es una senal de lo mucho quetu le importas. Ella no molestaria si no fuera importante.Te esta enviando un mensaje de carino, de lo importanteque eres para ella. .Es asi, E?Esposa: Bueno, [email protected]: Por lo tanto, cuando ella te molesta, tienes unaalternativa: responder como siempre o apreciar lo muchoque le importas, considerando la molestia como un mensajede amor.

La segunda forma de re-denominar es igualando, como se demostroen la familia de Samuel y Jimena. Jimena aprendio que sus peticionesmerecian aprobacion, al igual que las de Samuel.3. El cambio de indice referencial ocurre cuando las experienciasnegativas de un miembro de la familia son comprendidas porotro, gimaginandose a uno mismo con (el mismo problema)h.4. El acceso a los recuerdos es una tecnica usada para recuperarfunciones de sinestesia positivas y reponerlas en el sistemafamiliar.5. El traspaso de un sistema representacional a otro permitea los clientes comprender mejor las representaciones de cada uno,dandoles al mismo tiempo un modelo para desarrollar nuevas formasde comunicacion auditiva.

PASOS HACIA LA META-POSICION1. Meta-preguntas tales como:.Como te sientes sintiendo X?permiten a los miembros expresar ambas polaridades y a los queescuchan tener mayor acceso a informacion anteriormente no recibidaporque jamas era expresada en forma auditiva.Esposo: Eso me da rabia.Terapeuta: .Y como te sientes sintiendo rabia frente a tu esposa?Esposo: No me gusta.Terapeuta: .Sabias, E, que a tu marido no le gusta sentir rabiahacia [email protected]. La escultura es una tecnica que consiste en poner a los

miembros de la familia en posiciones fisicas relacionadas entre si,que representen las caracteristicas formales de su comunicacion(vease S a t i-, 1973).3. El terapeuta como modelo proporciona una estructura dereferencia necesaria para que los miembros de la familia experimentenuna comunicacion efectiva y congruente que tendra como resultadola nominalizacion de la estructura de referencia deseada.4. La suma de cualquier sistema representacional nuevo o decanales de entrada o salida es una de las actividades mas deseables.Se logra con mayor facilidad creando tareas que requieran su uso.

Page 45: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 45/70

Todas las tacticas arriba mencionadas proporcionan un vehiculo parala evolucion de un sistema familiar. En la bibliografia de Magia I, sesugieren lecturas adicionales.INTEGRACION DE NUEVAS ALTERNATIVAS Y PATRONES .CONSOLIDACION DE LA META-POSICIONEl objetivo en la terapia familiar es ayudar al sistema familiar a evolucionardesde el estado en que se encuentra en la primera sesionterapeutica al estado que los miembros han identificado como deseable.Para la evolucion de la segunda fase de la terapia familiar, elterapeuta debe preocuparse de avanzar solo con la rapidez con quepuedan responder los miembros de la familia. Desde un punto devista sistemico y desde el punto de vista del efecto beneficioso maximo,el objetivo del terapeuta es ayudar a la familia a evolucionarhacia el estado deseado identificado, cambiando simultaneamente lospatrones para enfrentar situaciones de modo que otras perturbaciones,no identificadas inicialmente, pero que podrian surgir posteriormente,sean enfrentadas de manera creativa por la propia familia. Enterminos de sistema, esto se conoce como morfogenesis. El tipo desistema morfogenetico caracteristico es el sistema abierto . un sistemaque responde a su medio ambiente y se adapta con facilidad alas perturbaciones de una manera aceptable y creativa.Un sistema abierto es el resultado mas deseable para una [email protected] KAMII.IAII I.A l 'I.OK DELICADA 185

rapia familiar, pero es un objetivo dificil de lograr. Ademas, la terapiafamiliar se lleva a cabo en el mundo real con limitaciones de tiemporeales tanto para la familia como para el terapeuta. Consecuente conel principio de operar con la familia como organismo, el terapeutadebe emplear un conjunto de tecnicas que ayude a la familia entreuna sesion y otra a consolidar los avances logrados durante las sesiones;de lo contrario, la familia lograra unicamente objetivos limitados,lo que esta bajo el nivel ideal de un sistema completamenteabierto cuyos miembros tienen la cantidad maxima de opciones. Asi,por ejemplo, al final de cada sesion de terapia familiar, la familiaregresara a su hogar y debera enfrentar situaciones del mejor modoposible hasta la proxima sesion. Con el fin de asegurar la mantencionde la familia como una unidad intacta entre sesiones, el terapeuta

puede usar algunas de las siguientes tecnicas. Todas estas tecnicastienen en comun el hecho que han sido disenadas para ayudar a losmiembros de una familia a tomar conciencia de las nuevas alternativasy pautas para enfrentar situaciones que han evolucionado conel terapeuta durante la sesion. Estas tecnicas se dividen en dos categoriasgenerales:1. Tareas para la casa . ejercicios para realizar y practicarnuevas opciones y habilidades.2. Senales que constituiran una efectiva intercepcion de patronesviejos y destructivos, en caso de su posible reaparicion.Las tareas para la casa estan esencialmente disenadas para permitira los miembros de la familia practicar el uso de sus nuevas opcionesy destrezas. Generalmente estan conectadas, segun nuestra experiencia,

con el ejercicio de nuevos canales de entrada y salida. Por ejemplo,en una familia en que tradicionalmente se acepta una regla queidentifica el tocarse entre ellos como un ver-sentir negativo, un ejercicioutil seria programar un masaje en el cual todos participaran.Otro ejemplo podria ser una familia donde la comunicacion verbaltradicionalmente no existiera, aqui la tarea consistiria en que en unperiodo de tiempo especificado cada miembro hablara acerca de algunaspecto de su reciente experiencia o actuales intereses. Para [email protected] l-A KSTHU( TUNA UK LA MAC1A II

Page 46: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 46/70

la tarea tenga maxima eficiencia, debe incluir precisamente las nuevaspautas aprendidas en la sesion de terapia y programar la ocasionpara que los miembros ejerciten exactamente las nuevas opcionesrecientemente desarrolladas en el contexto terapeutico. Aqui, la propiafamilia sbra quien mejor juzgue como incorporar estas nuevasdimensiones al transcurso de su vida como familia. Al permitir quela responsabilidad de crear estas tareas para la casa quede en lapropia familia, se asegura que esta realmente lleve a cabo !a tarea ysea adecuada al contexto no terapeutico. Ademas, el proceso de desarrollarejercicios y decidir como usarlos es una excelente experienciaa traves de la cual los miembros de la familia llegan a apreciarsus propias habilidades y las de los demas.La segunda categoria de tecnicas para ayudar a la familia aconsolidar una meta-posicion es aquella de interceptar senales. Comunmente,en una familia que recurre a la terapia para cambiar suspautas de interaccion insatisfactorias, los patrones que sus miembroshan desarrollado y que intentan cambiar son inicialmente tan fuertesque la caida a un viejo patron de uno de los miembros es suficientepara acarrear a los demas .y los logros obtenidos quedan temporalmentesocavados. Para evitar que esto ocurra, los terapeutas familiareshan desarrollado un conjunto de claves o senales que permite alos miembros de la familia detectar y senalar a los demas que haaparecido un patron de interaccion viejo e insatisfactorio. Todas lasconsideraciones presentadas en la Parte II acerca del trabajo de incongruencias,

en la seccion sobre senales de polaridad, son validaspara este fin. Por ejemplo, favorecemos las claves kinestesicas; estasparecen funcionar particularmente bien cuando los patrones quedeben ser contrarrestados son patrones que incluyen funciones desinestesia que constituyen la base de la mal-formacion semanticaCausa-Efecto. Debido a que generalmente la funcion de sinestesiainvolucrada aqui es del tipo ver-sentir u oir-sentir, las claveskinestesicas se detectan facilmente. De hecho, frecuentemente ennuestro trabajo de cambio de funciones de sinestesia, entregamosuna serie graduada de senales en la cual la senal inicial es kinestesicay las claves subsiguientes se relacionan al sistema representacionalasociado. Por ejemplo, con un circuito ver-sentir, la clave inicialpuede ser una reversion de la respiracion; la clave final, la propia

[email protected] ' IA FAMIL IAR. LA FLOR DELICADA 187entrada visual. De esta manera, los miembros de la familia aprendencomo algo natural a ver-ver . un aprendizaje valioso en y por simismo.Otra senal efectiva, especialmente para familias con ninospequenos que tienen menos habilidad para verbalizar, es la escultura.La escultura es una forma de meta-comentario que no requierehabilidad verbal, ya que utiliza la postura corporal de la persona queinicia la senal y la entrada visual de la persona que la recibe.Al igual que con las tareas para la casa, la familia debe estarinvolucrada al maximo en la planificacion y ensayo de senales deintercepcion. Junto con estas claves, es muy importante considerar

los canales de entrada y salida mas confiables, disponibles para todoslos miembros de la familia.NOTAS1. Segun nuestra experiencia, el rompimiento de un sistema familiar puede, en algunascircunstancias, ser el resultado mas beneficioso para los miembros de la familiaenterminos de su capacidad de cambiar y crecer .asi, este seria el resultado masaceptable y no el menos aceptable. Un caso conocido de los lectores es el de unsistema familiar con un paciente esquizofrenico, que lucha por liberarse de los

Page 47: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 47/70

patronesde interaccion familiar en los que esta atrapado.2. Este parece ser el patron basico de los fenomenos psicoterapeuticos tradicionales detransferencia, transferencia negativa y contratransferencia.3. R.D. Laing (vease pp. 104-124, The Politics o f the Family and Other Essays [Lapolitica de la familia y otros ensayos], Vintage Books, 1972) presenta una interesantediscusion acerca de las reglas y meta_reg!as. A! menos a nuestro entender, las metareglasconstituyen la base mediante la cual una persona bloquea completamente uncanal de entrada o salida. Por ejemplo, una persona comienza con una regla como:No te percates (visualmente) de las incongruencias.Luego, con el tiempo, su conducta se hace congruente con la meta_regla,No te percates de que no te percatas (visualmente) de las [email protected] VNOTACION [email protected]@HOTMAIL.COME n La estructura de la magia I, presentamos un modelo verbalexplicito para terapia. Este modelo esta disenado para ensenar a

los terapeutas a escuchar y responder a la forma de las estructurasde superficie del cliente. El contenido puede variar infinitamente; laforma que el cliente utiliza permite al terapeuta responder con unpatron sistematico que ayuda al cliente a cambiar. Especificamente,respondiendo a la forma de las estructuras de superficie del cliente,el terapeuta llega rapidamente a comprender su modelo del mundo,sus limitaciones empobrecedoras y el proceso de modelamiento queel cliente generalmente usa para construir sus modelos. El escuchary responder al cliente en terminos de las distinciones del Metamodelo,permiten al terapeuta identificar las tecnicas que usara paraayudar al cliente a cambiar.El Meta-modelo que presentamos en Magia I tiene numerosasdistinciones utiles. Al organizar nuestra experiencia tanto en terapia

como en nuestros seminarios, hemos considerado util dividir lasdistinciones del Meta-modelo en tres clases:(a) Reunir informacion;(b) Identificar los limites del modelo del cliente;(c) Especificar las tecnicas que seran usadas para el [email protected] I.A K STIIIIITIIHA DK I.A MACIA IIFUNCIONESEn un sentido formal, las funciones son reglas de asociacion o reglasque especifican una conexion entre un miembro o miembros de ungrupo (llamado dominio) y los de otro grupo (llamado gama). Tomemoscomo ejemplo la funcion madre. La funcion madre puede ser

comprendida como la regla de asociacion que, dado cualquier serhumano, especifica quien es la madre de ese individuo. Notese lo queaqui esta involucrado: dos conjuntos humanos: Conjunto /, todos losseres humanos, Conjunto II, todas las madres, y una regla de asociacion,f, que especifica la madre que tiene cada persona. Utilizando lasnotaciones funcionales standard, tenemos:(a) f (Conjunto I) (Conjunto II)o(b) f (Conjunto I, Conjunto II)Esta representacion visual puede traducirse en palabras del siguiente

Page 48: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 48/70

modo:(a) La funcion f asocia (mapea) miembros del Conjunto I con(en o dentro) miembros del Conjunto II.(b) La funcion f especifica pares ordenados cuyo primermiembro pertenece al Conjunto I y cuyo segundo miembropertenece al Conjunto II.Notese que los dos conjuntos cuya conexion esta especificada por lafuncion, pueden tener miembros en comun . en este ejemplo, todoslos miembros del Conjunto II son tambien miembros del ConjuntoI, pero todos los miembros varones del Conjunto I no son miembrosdel Conjunto II.La notacion funcional no es mas que un modo de representarvisualmente las regularidades de nuestra experiencia. Al saber esto,cuando nos encontramos ante una situacion que se repite, y que cadavez que en el pasado hemos hecho tal cosa, la situacion cambia a unanueva situacion, entonces generalmente desarrollamos una regla deasociacion o una funcion para expresar esta regularidad y comunicarlaa otros:[email protected] FORMAL 193ACTO (situacion 1) --------------. (situacion 2)oACTO (situacion 1, situacion 2)Lo unico que se necesita es que seamos capaces de identificar los

conjuntos involucrados y la forma en que los miembros de uno delos conjuntos esta ligada a los miembros del otro conjunto. Por lotanto, una forma de representar el proceso de cambio que ocurre enterapia a nivel de patrones mas alto es:Terapeuta (Estado del cliente!)--------------. (Estado del clientej)Anteriormente ya hemos empleado la nocion de funcion en nuestrotrabajo . por ejemplo, en el Meta-modelo. Para reformularlo en unanotacion visual como la presentada aqui, se requiere que seamosexplicitos acerca de los conjuntos que estamos mapeando. Procedamoscon un ejemplo. El cliente dice:Tengo miedo.Esta Estructura de Superficie es resultado de un proceso linguisticollamado derivacion. Uno de los principales campos de investigacion

de la linguistica transformacional es el de las derivaciones . la relacionentre representaciones linguisticas plenas (conjunto de EstructurasProfundas) y representaciones linguisticas expresadas (conjuntode Estructuras de Superficie). Utilizando nuestra notacionfuncional,sintaxis transformacional (Estructura Profunda) ---. (Estructuras de Superficie)osintaxis transformacional (Estructuras Profundas, Estructuras de Superficie)En el caso especifico de la Estructura de Superficie Tengo miedo, hayuna Estructura Profunda con la cual esta asociada, a saber:MIEDO \a alguien, a algo, de mi\[email protected] representamos el proceso linguistico de eliminacion con el simbolo

e, podemos representar de la siguiente manera el proceso completopor el cual ha pasado el cliente:e (MIEDO [a alguien, a algo, de mi|) (Tengo miedo)oe (MIEDO [a alguien, a algo, de mi], Tengo miedo)Como lo mencionamos previamente, la notacion funcional es unamanera de representar visualmente las regularidades de nuestra experiencia,requiriendo unicamente que seamos capaces de identificarexplicitamente los conjuntos involucrados y la regla de correspondenciao funcion que relaciona los miembros de un conjunto con los

Page 49: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 49/70

del otro. La notacion, al ser formal, es independiente del contenido. de hecho, los conjuntos de funciones pueden en si mismos constituirconjuntos que se asocien mediante las mismas reglas de correspondencia.Al considerar la relacion entre conjuntos de funciones,hay relaciones especiales que han sido senaladas por los matematicos.Se llaman funciones inversas. Nuevamente, procedamos con unejemplo.Consideremos ahora todas las formas en que podemos dar vueltas(rotar) este triangulo en dos dimensiones. Podriamos, por ejemplo,rotarlo como sigue:(I) A(II) ACSupongamos que realizamos una rotacion del triangulo originalmoviendolo 120 grados a la derecha. El resultado seria:[email protected] KOKMAI. 195O, utilizando la notacion relacionada,rotacion d.120 ( A ) ---- ( B )O, nuevamente, usando la notacion funcional que presentamos previamente,R d-120 (D ------ > <n i )Ahora regresemos al triangulo original (I) y consideremos el resultadode una rotacion de 240 grados a la izquierda. Notaremos que elresultado de Rj_24o es identico a Rd-i20- Asi, ^1-240 y ^d-120 son fun~

ciones inversas.O, simbolicamente, si Ri-240 es t entonces Rd-120 es ff1-En estos ejemplos vemos que el efecto de algunas funciones puedeser invertido por otras. Cuando esto ocurre, se dice que la segundaes inversa a la primera. Este mismo patron se da en el contextoterapeutico.Ahora volvamos al uso del Meta-modelo por parte del terapeuta.Usando el mismo ejemplo de la Estructura de Superficie,Tengo miedo.el desafio del Meta-modelo que el terapeuta hara a Estructuras deSuperficie tales como Tengo miedo es:.Miedo de que/a [email protected]

196 I.A KSTIIUCTIIKA l)H I.A MAGIA IINotese que el terapeuta toma como entrada la Estructura de Superficieque contiene la eliminacion y pide la parte eliminada. Otramanera de representar este proceso es estableciendo que el desafiodel Meta_modelo es una exigencia del terapeuta para que el clienterealice la operacion inversa; en simbolos seria:e '1 (Tengo miedo) (MIEDO |a alguien, a algo, de mi])para luego informar el resultado al terapeuta.REUNIENDO INFORMACIONPara ayudar al cliente efectivamente, el terapeuta debe comprendersu modelo y el proceso de modelamiento que usa para organizar suexperiencia. El primer conjunto de preguntas o desafios delMeta_modelo basado en la forma de las Estructuras de Superficie del

cliente, incluye las distinciones del Meta-modelo:Eliminacion;Falta de indice referencial;Verbos inespecificos;Nom inal izaciones.La caracteristica formal que une cada una de estas distinciones y suscorrespondientes desafios al Meta-modelo es que el desafio es lafuncion inversa de la distincion del Meta-modelo que ha sido violada.En forma paralela al ejemplo de la eliminacion, cuando el terapeutadetecta una representacion de una Estructura de Superficie que

Page 50: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 50/70

incluye una frase sustantiva sin un indice referencial . es decir,cuando el modelamiento del cliente desde una Estructura de Referenciaa una Estructura Profunda resulta en la perdida de un indicereferencial. , el desafio del Meta-modelo es exigir el proceso demodelamiento inverso. Asi, el intercambio es el siguiente:Cliente: La gente me da miedo.Terapeuta: .Quien, especificamente, te da [email protected] FORMAI. 197o, en forma simbolica: Cliente (r) Terapeuta [Cliente ( r 1)]Las dos distinciones restantes y sus correspondientes desafios tambienson inversos y tienen una representacion simbolica paralela:Verbos Inespecificos:Cliente: Mi padre me da miedo. Cliente (v)Terapeuta: .Como, especificamente, te da miedo?Terapeuta [Cliente (v'1)]yNominalizaciones:Cliente: Quiero respeto. Cliente (n)Terapeuta: .De quien quieres respeto?Terapeuta [Cliente (n '1)]Asi, en la primera fase del trabajo terapeutico . reuniendo informacion., la generalizacion formal es que la respuesta del terapeutaexija al cliente que realice la operacion de modelamiento linguistica

inversa. Si representamos las cuatro distinciones del Meta-modelo atraves del simbolo griego á=, especificadas por los simbolos:e, r, v y nentonces la generalizacion es:Cliente: <*=Terapeuta: [ClienteDentro de este grupo, hay otras dos relaciones que queremos destacar.Primero, los procesos r y v y sus correspondientes desafios delMeta-modelo r '1 y v"1 son procesos identicos excepto en el dominio(el conjunto de cosas a las cuales se aplican) sobre el cual estandefinidos. El proceso r mapea (asociado con) sustantivos con indicesreferenciales hacia sustantivos sin indices referenciales, mientras elproceso v mapea verbos relativamente especificados hacia verbos

menos especificados. Los procesos r '1 y v"1 constituyen los mapasinversos:[email protected] I.A KSil<I!l'T11HA l)K I.A MACIA IIr'1 (frase sustantiva sin indice referencial) _____(frase sustantiva conindice referencial)v'1 (verbo relativamente inespecifico) ---- (verbo relativamentemas especifico)Por lo tanto, el dominio de las funciones r y r"1 son las frasessustantivas y el dominio de v y v"1 son los verbos.Segundo, las tres primeras distinciones estan involucradas enla produccion de la cuarta . en otras palabras, n y n '1 son funcionescomplejas que se descomponen en factores dentro de los tres primeros

procesos, mas un cambio de categoria. En el curso del procesode nominalizacion, la representacion linguistica cambia de predicadoa sustantivo, de la representacion de un proceso a la de un evento.Asi, el cliente parte de una representacion de Estructura Profunda:frustrar alguien/algo alguien con algoPredicado FS FSpreocupe . la frustracion a mies decir, la representacion de la Estructura de Superficie:La frustracion me preocupa. Cliente (n)[email protected]

Page 51: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 51/70

1/1 terapeuta responde con el desafio del Meta-modelo:.Quien frustrando a quien te preocupa? Terapeuta [Cliente(n-1)]Un esquema de aprendizaje que hemos visto una y otra vez en nuestrosseminarios es que las personas que estan aprendiendo el Metamodelotienen una tendencia a quedar atrapadas en un circulo; amenudo describen su experiencia gcomo dando vueltas y vueltas sinllegar a ninguna parteh. Este circulo se da cuando el terapeuta permaneceen estos patrones de primer nivel en los procesos e, r, v yn y en los patrones inversos, e"1, r 1, v'1 y n_1. El lector notara queeste es un patron comun en otros niveles de estructura. En el trabajode polaridades, por ejemplo, si el terapeuta representa la polaridadopuesta . lo inverso en ese nivel. , el cliente seguira atascado en lapolaridad dominante o en la polaridad inversa a la que esta representandoel terapeuta.Para romper este circulo vicioso, el terapeuta agudiza su habilidadpara escuchar y desafia las distinciones propias de la siguientefase.IDENTIFICANDO LOS LIMITES DEL (LOS) MODELO(S) DEL CLIENTEEn la segunda fase de la terapia, las distinciones mas utiles del Metamodeloson aquellas que identifican los limites del modelo que elcliente esta usando para organizar su actual experiencia. Especificamenteson:operadores modales

mal-formacion semanticaCausa-EfectoLectura de MentePerformativo PerdidoCuando el cliente usa Estructuras de Superficie que incluyen unoperador modal de posibilidad o necesidad, esta literalmente identificandolos limites de su modelo. Su comunicacion es una [email protected] I.A KSIHIK'TliRA |)K l,A MACIA IItacion linguistica directa de la porcion de su modelo con opcionesinadecuadas, o, mas frecuentemente, sin opciones. Notese que losdesafios que hace el Meta-modelo a los operadores modales sonpeticiones para que el cliente complete una eliminacion de mayor

nivel mientras presupone el proceso de modelamiento semanticamentemal-formado de Causa-Efecto. Por ejemplo:Cliente: No puedo irme de la casa.Terapeuta: .Que pasaria si te fueras?oTerapeuta: .Que te impide irte?En la primera respuesta, la afirmacion del cliente es aceptada comouna Causa de algo y se le pide que especifique cual seria el Efectode hacer lo que considera imposible. En el segundo caso, la afirmaciondel cliente es aceptada como un Efecto y se le pide que especifiquela Causa de esta supuesta imposibilidad. En ambos casos, laafirmacion del cliente es aceptada por el terapeuta como una porcionde una relacion semanticamente mal-formada de Causa-Efecto (ya

sea como X o Y, en la siguiente ecuacion):X causa Yy al cliente se le pide que proporcione el material que ha sido eliminadodel mapa al pasar de Estructura de Referencia' a EstructuraProfunda. Asi, las pautas e y e 1 ocurren en este siguiente nivel deformacion de patrones. En la primera fase, los procesos e y e"1 eranaquellos que ocurrian entre la Estructura Profunda y la Estructurade Superficie; aqui, en la fase 2, los procesos e y e '1 operan entre laEstructura de Referencia y la Estructura Profunda.La respuesta del cliente a los desafios del Meta-modelo de los

Page 52: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 52/70

operadores modales sera una de las formas de mal-formacionsemantica. Debido a que el desafio del terapeuta presupone unaLa e s t ruc tura de referencia seria la experiencia subje tiva a un nivel profundo, pre-verbal.!N. del E.)[email protected] FORMAL 201relacion Causa-Efecto semanticamente mal-formada, la respuestadel cliente estara al menos mal formada de esa manera. Ademas, elcliente puede responder con las otras formas de mal-formacionsemantica:Lectura de MenteYo se que mi padre se sentiria mal si me fuera de casa.Performativo PerdidoSeria malo que me fuera de casa.El desafio del Meta-modelo a la Lectura de Mente es el desafio v"1 aeste nivel de estructura:Terapeuta: .Como especificamente sabes que tu padre...?El desafio del Meta-modelo al performativo perdido es el desafio e'1 en el primer nivel de formacion de patrones . una inversion de laeliminacion que se aplica entre la Estructura Profunda y la Estructurade Superficie (ya que, de hecho, la representacion linguistica deeliminacion performativa es un proceso de Estructura Profunda aEstructura de Superficie). Si el cliente responde con una afirmacion

Causa-Efecto tal como:El hecho de que mi padre se sienta mal me impide irme decasa.entonces es aplicable el desafio habitual del Meta-modelo v_1, solicitandoal cliente que especifique el proceso mediante el cual ocurreesta conexion causal.Mas importante, sin embargo, para entender la estrategiaglobal, es el hecho de que las dos formas principales de mal-formacionsemantica, Causa-Efecto y Lectura de Mente, son las representacioneslinguisticas de las funciones de sinestesia sobre las cuales elcliente, en este momento, no ejerce ningun control. Por lo tanto, laaparicion de operadores modales y la aplicacion exitosa dfe los procesosd_I, r 1, v 1 y n"1 en el nivel 1 (entre Estructura Profunda y

Estructura de Superficie) y en el nivel 2 (entre Estructura de [email protected] I.A l'.STMIll'TIINA l)K l,A MACHA IIrenda y Estructura Profunda) senalan al terapeuta que es el momentopara iniciar la tercera fase .seleccionar la tecnica para ayudar alcliente en el proceso de cambio.SELECCIONANDO LA TECNICA PARA EL CAMBIOEl terapeuta esta listo para seleccionar una tecnica para ayudar alcliente en su cambio. En las primeras dos fases, ha identificado laspartes empobrecidas del modelo del cliente y los limites de este. Aldesafiar estos limites, el terapeuta recibe del cliente la identificacionde los principales procesos de modelamiento semanticamente malformadosinvolucrados en la forma en que el cliente organiza esta

parte de su modelo. La seleccion e implementacion de una tecnicaefectiva para el cambio sera la principal tarea del terapeuta en estafase. Para hacer una buena eleccion, el terapeuta puede construir yevaluar lo que llamamos descripcion instantanea del cliente. Unadescripcion instantanea es una representacion que da la minimacantidad de informacion suficiente para que el terapeuta seleccionee implemente una tecnica efectiva de cambio. Para esto hemos desarrolladoun sextuplo . un vector de seis posiciones para informacion.Cada una de estas seis posiciones o variables tiene varios valoresposibles llamados gamas de la variable. El vector completo consiste

Page 53: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 53/70

en la descripcion instantanea del cliente e incluye suficienteinformacion para la seleccion y utilizacion de una tecnica de cambio.El vector se representa de la siguiente manera:<E, R, S, CS, F, M>donde:E es una variable que cubre el Canal de Entrada que el cliente esta usandopara este problema;R es una variable que cubre el Sistema Representacional Mas AltamenteValorado del cliente para este problema;S es una variable que cubre el Canal de Salida que el cliente esta usando paraeste problema;[email protected] l'OHMAI. 203CS es una variable que cubre la Categoria Satir del cliente bajo tension debidoa este problema;F es una variable que cubre el tipo de Mal-formacion Semantica que el clienteesta usando para este problema;M es la violacion mas frecuente a las distinciones del Meta-modelo para esteproblema.Ahora entregamos una lista de las seis variables y sus gamas asociadas:E = {V (visual), K (kinestesico), A (auditivo), D (digital)}R = {V (visual), K (kinestesico), A (auditivo), D (digital))S = {V (visual), K (kinestesico), A (auditivo), D (digital)}CS = {1 (apaciguador), 2 (inculpador), 3 (super-razonable), 4 (irrelevante)}

F = CE (causa-efecto), LM (lectura de mente), PP (performativo perdido)}M = {e (eliminacion), v (verbo inespecifico), r (falta de indice referencial), n(nominalizacion)}Como ejemplo, consideremos el siguiente caso:Miguel le esta contando a su terapeuta sobre su incapacidadpara enfrentar sus estudios en la universidad. Comienza diciendo conun tono quejumbroso que se siente gaplastado por la cantidad detrabajoh y que la universidad le esta destruyendo la confianza en simismo. gIntente reclamarle a mis profesores acerca de la insuficienciadel sistema educacional, pero solo fueron condescendientes conmigo.Y me siento incluso peor cuando trato de explicarles y veo suexpresion de lastima por mi . sencillamente me dan ganas de vomitarh.Mientras contaba su historia, Miguel hacia gestos con su cuerpo,

apuntando con su dedo como si estuviera retando a un nino y consu mano golpeaba el brazo de la silla.Se puede hacer una descripcion instantanea de Miguel a travesdel siguiente proceso:PrimarioE = V Entrada Visual Vio cantidad de trabajo yexpresion de [email protected] I.A USTHUCTIIMA IIK I.A MACIA IIR = KCS = 2M = NSistema

RepresentacionalF = CE Mal-formacionSemanticaViolacion delMeta-modeloKinestesicoCategoria Satir InculpadorCausa-EfectoNominalizacionSe sintio aplastado, incluso

Page 54: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 54/70

peor, ganas de vomitar.Dedo apuntando, tono duro,reclamo a los profesores.Indice Referencial deresponsabilidad.El trabajo lo hace sentirseaplastado. Los profesores ledan nauseas. La universidadesta destruyendo la confianzaen si mismo.Universidad, confianza en simismo. Insuficiencia delsistema educacional.Expresion de lastima.S = D Canal de salida Digital Se queja mientras habla.Asi, la ecuacion primaria resultante o descripcion instantanea podriarepresentarse del siguiente modo:Miguel . (V, K, D, 2, CE, n)siendo la forma general del vector(E, R, S, CS, F, M)La pregunta que surge es como esta representacion puede ser unaherramienta util para el terapeuta. Dicho de otra forma, .que conjuntode condiciones permitiria a un terapeuta formular una estrategiapara una terapia efectiva exenta de contenido? Esto nos lleva al

concepto de Funcion del Siguiente-Paso. Una funcion del siguientepasoseria la estrategia apropiada para terapia, o el conjunto decondiciones que indicaria la tecnica necesaria para un resultadoterapeutico bien-formado. Una vez mas, el concepto de buena-formacionse convierte en una valiosa herramienta.Como recordaran, en la Parte II y III afirmamos que la clasificacionbien-formada de polaridades es necesaria para que ocurra laintegracion, el crecimiento, y para poder enfrentar la vida. Tambienrecordaran que en la seccion de las funciones de sinestesia, [email protected] FORMAL 205ecuaciones mal-formadas daban como resultado falta de alternativasy por lo tanto una forma inadecuada de enfrentar la vida. La ecuacion

de Miguel (descripcion instantanea) no esta bien formada. La informacionvisual esta siendo representada kinestesicamente . una funcionde sinestesia que le causa dolor y que no le permite obtener loque desea de la vida. Para construir una estrategia terapeutica basadaen su descripcion, primero debemos hacer un mapa de las limitacionesde la buena-formacion.LIMITACIONES DE LA BUENA-FORMACION EN TERAPIAEn la siguiente seccion presentaremos las limitaciones formales dela buena-formacion en terapia; sin embargo, no es nuestra intencionen este volumen ser exhaustivos o complejos. Sabemos que la mayoriade los terapeutas no tienen una formacion amplia en logicaavanzada o en teoria de grupos, por lo tanto, nos mantendremos enun nivel bajo de complejidad incluyendo solo lo mas necesario, los

patrones esenciales para una terapia efectiva. Aun cuando solo entregaremosel sistema notacional formal mas sencillo para terapia, creemosque sirve mejor a nuestro proposito de proporcionar a profesionalesserios una herramienta viable a un nivel en el que seran capacestanto de comprender como de utilizar esta herramienta parael tratamiento y diagnostico de los clientes a quienes estan ayudandoa tener mejores opciones en su vida.Para construir un sistema notacional viable para terapia, debemos,al igual como lo hicimos en la seccion sobre Funciones deSinestesia, ser capaces de percibir incongruencias y polaridades. De

Page 55: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 55/70

esta forma, ahora podemos agregar las entradas dobles, para representarcada conjunto de paramensajes.descripcion instantanea A (E, R, S, CS, F, M)descripcion instantanea B (E, R, S, CS, F, M)Esto nos permitira construir dos niveles de limitaciones para labuena-formacion en terapia. Primero, la relacion entre los miembrosde un conjunto, y, segundo, la relacion entre los conjuntos de [email protected] l,A IM I I IH TIIHA D I I.A MACIA IIcripciones instantaneas. A continuacion presentamos dos conjuntosde condiciones de buena-formacion necesarios para una descripcioninstantanea bien-formada en terapia. Una vez establecidas, procederemosa construir las reglas de derivacion que transformaran descripcionesmal-formadas en descripciones bien-formadas. Esto nosolo nos dara estrategias explicitas para terapia, sino tambien unamanera viable para saber cuando hemos cumplido con la tarea ycuando ha ocurrido el cambio. El terapeuta que usa esta herramientase vera finalmente liberado de esa molestosa incertidumbre de nosaber si ha terminado o no, si ha logrado algo, lo cual, en nuestraexperiencia, es el aprieto al que se enfrenta la mayoria de los terapeutasque conocemos.1. Una descripcion instantanea estara bien formada cuando:(E!, Rjf _ Jdonde i = j

(es decir, cuando el sistema que la persona usa para representar suexperiencia es aquel asociado en forma mas natural con el canal deentrada a traves del cual recibio la informacion, por ejemplo, comoentrada y como sistema representacional)y sera considerada mal-formada cuando:(E. Rj, _ Jdonde i * jEsencialmente, esta condicion establece que las funciones desinestesia no seran consideradas bien formadas. Especificamente,cualquier descripcion en que la informacion visual sea simultaneamenterepresentada en forma kinestesica, no sera una descripcionbien-formada.Las descripciones simultaneas que aparecen en la columna del

lado izquierdo estan mal formadas mientras las del lado derechoestan bien [email protected] FORMAI. 207(V, K, _, _ J(A, K_____ ____ _)(A, V, _ _ _)(K, A, _, _, J(V, V______ (A, A,(K, K,(D, D,2. Una descripcion instantanea estara bien formada cuando:

Todos los demas valores pareados seran considerados mal formadosen terapia.3. Una descripcion instantanea estara bien formada cuando:Notese que todas las demas relaciones no estan necesariamente bienformadas .pueden estar mal formadas en relacion a valores de otrasvariables en el sextuplo. Por ejemplo, los valores pareados para lasvariables CS y S dados por la descripcion instantanea,(_. K, 1. _)donde i y j tienen los siguientes valores pareados:K i

Page 56: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 56/70

V 2A 3donde los valores pareados de i y j no correspondan a losiguiente:K 2K [email protected] I.A K STHIU 'THM l>K LA MACHA IIestan bien formados segun nuestra condicion de buena-formacion 3.Sin embargo, cuando el valor del parametro M es n, la descripcioninstantanea esta mal formada. En otras palabras, mientras el par K1 esta bien formado para los parametros S y CS, el trio,(_, _ ¡ K, l , n)esta mal formado. Estamos conscientes de que las tres condicionesde buena-formacion presentadas arriba no agotan las condiciones debuena_formacion del sextuplo. Las damos como ejemplo de unamanera en que se puede desarrollar un modelo completo del conjuntode descripciones instantaneas bien-formadas.CONDICIONES DE BUENA-FORMACION PARA PARES DEDESCRIPCIONES INSTANTANEASPresentaremos dos ejemplos del traspaso de las tecnicas presentadasen este volumen a notacion formal, para mostrar la forma en que elsextuplo puede ser usado para ayudarles a organizar sus experienciasen el trabajo. Conjuntos de descripciones simultaneas son valiosos en

el trabajo con incongruencias tanto con un individuo como en elcontexto de la terapia familiar. En el primer caso . la terapia individual., el sextuplo proporciona una manera de definir las nocionesde congruencia e incongruencia. Definimos una funcion, Q, sobre unconjunto de valores que ocurren en el parametro S tal como,Q (S!) = significado del mensaje transmitido por el canal de salida S!Dada la funcion Q y una descripcion instantanea, la incongruenciapuede ser definida como un caso en el que hay mas de una entradapara el valor del parametro S, de modo que,Q (S^ * Q (Sj)(donde ^ significa no consecuente con)[email protected] l'OMMAI. 209

para el mismo individuo. En otras palabras, dada una representaciondel sextuplo para el mismo individuo,S!(_, J e 1s idonde Q (S!) * Q (Sj)o, en forma equivalente,(_, s!, _, J e 1y(_, Sj, _ J e 1donde Q (S!) Q (Sj)el individuo identificado como c 1 es incongruente. Si S! y Sj sonpresentados al mismo tiempo, entonces la representacion del

sextuplo identifica una incongruencia simultanea . el caso que discutimosen detalle en la Parte II. El cliente presentaba mas de unmensaje a la vez y no calzaban entre si. Si las representaciones delsextuplo son del mismo cliente en dos momentos distintos de lasesion terapeutica, entonces representan una incongruenciasecuencial. Por ejemplo, en la segunda fase del trabajo de incongruencia,el cliente tendra un conjunto de descripciones instantaneasque cumplen con la condicion dada a continuacion:Q (S!) * Q (Sj)para todo i y j.

Page 57: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 57/70

La congruencia, en el lenguaje del sextuplo, ocurre cuando:Q (Sj) = Q (Sj) = ..... . = Q (Sk) ......... = Q (Sn)para el mismo cliente en el mismo momento.Podemos generalizar este proceso a otros parametros y presentaruna descripcion formal del momento en que el terapeuta sabe [email protected] I.A KSTKUrrilHA l)K I.A MAC.IA IIla fase dos del trabajo de incongruencia ha terminado y que puedecontinuar con seguridad a la Fase III, integracion.Un par (conjunto) de descripciones instantaneas estara bien- ¡formado en cuanto al logro de la Fase II del trabajo de incongruencia,cuando cada sextuplo cumpla con las condiciones de buena-formacionespecificadas arriba y,L, R!, Sj, c s k, J e 1(_, IV, S/, CSk-, _ J e 1dondeR! * R,fyQ (Sp * Q (S/)yCSk * CSkfpara todo i, j y kEsta condicion de buena-formacion demuestra que la Fase II deltrabajo de incongruencia esta completa cuando hay una separacion

maxima de los sistemas represen tacionales, de los mensajes de saliday de las categorias Satir.Como un segundo ejemplo podemos presentar la tecnica deljuego de polaridades. Supongamos que el terapeuta nota que el clienteesta presentando mensajes incongruentes . es decir, el clientepresenta al terapeuta una descripcion instantanea,S jL , v. , 2, _ _)skdonde Q (S!) * Q (Sk)Supongamos, ademas, que el terapeuta determina que Q (Sj) es consecuentecon V como valor para la variable del sistema representacional,y que Q (Sk) seria consecuente con K y 1 como los valores

para las variables R y CS. El terapeuta decide representar la polaridadtal como fue descrita en la Parte II de este volumen. Esencialmente,en la notacion formal que estamos desarrollando aqui, el [email protected] FORMAL 211adecua su propia descripcion instantanea para que tenga mas enfasisque la descripcion instantanea presentada por el cliente. En este casoparticular, tiene dos opciones:(_, K, Sk, 1, JoL , V, Sj( 2, JDado que el cliente ya esta presentando una descripcion instantaneamas proxima a la segunda descripcion instantanea presentada arriba,

el terapeuta esta interesado en conocer las formas especificas mediantelas cuales el cliente presentara la polaridad menos dominante.Por lo tanto, el terapeuta decide representar la polaridad mas dominantedel cliente, asegurando asi que este invertira las polaridades.Asi, el terapeuta se prepara para presentar al cliente la siguienteexperiencia:L, V, Sj, 2, _)El cliente, respondiendo al terapeuta, cambiara a su polaridad menosdominante, basandose en el mensaje Q (S^). El terapeuta logra entoncesuna comprension de las dos polaridades del cliente con las

Page 58: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 58/70

que tiene que trabajar, para conseguir los cambios que quiere ynecesita para si mismo.Como un segundo ejemplo, utilizaremos el enfoque delsextuplo para terapia familiar. Una de las verificaciones importantesque el terapeuta debera hacer en el contexto del trabajo con unafamilia, sera asegurarse que sus miembros sean capaces de intercambiarmensajes de apreciacion (retroalimentacion) entre ellos. Enla terminologia que estamos desarrollando aqui, el terapeuta trabajapara asegurar que los miembros de la familia tengan un conjunto dedescripciones instantaneas que se sobrepongan suficientemente entrelos canales de entrada y salida de sus miembros, de modo que lespermitan enviar y recibir esos mensajes de apreciacion (retroalimentacion).Asi, un modo en el que el terapeuta puede usar el enfoquedel sextuplo es evaluando la buena-formacion del sistema familiarcompleto. Por ejemplo, el siguiente conjunto de descripciones [email protected] I.A I SIHIIt TIJUA DB I.A MACIA IItantaneas identifica un sistema familiar en el cual la comunicacionentre los miembros 2 y 4 no es posible . un conjunto de descripcionesinstantaneas mal-formadas con respecto a las posibilidades decomunicacion de la familia:(V, V, D, J e 1(K, K, D, J e 2(A, K, K, J e 3

; (V, K, D, _ )c 4! Notese que, en este sistema familiar, c3 es el miembro fundamental? con respecto a la comunicacion. Cada uno de los otros miembrosfamiliares tiene un sistema de salida digital (D) como sistema principal(lenguaje) y, ademas, debido a que el miembro c3 tiene comoF, canal de salida principal el kinestesico (K), se puede comunicar conel miembro c2 kinestesicamente (por ejemplo, tocandose) y con los, miembros c 1 y c4 a traves de movimientos corporales (un sistema deI salida K para c3), dado que ambos tienen la capacidad de ver aquellosp mensajes corporales. (Ambos tienen como sistema de entrada prin-! cipal el visual).FUNCIONES DEL SIGUIENTE-ESTADOComo lo mencionamos al comienzo de esta seccion, la representacion

mas general para el proceso de cambio que ocurre en terapiausando la notacion funcional es:terapeuta (estado del cliente^ --------------------. (estado del clientej)Aun cuando esta representacion es precisa, no tiene valor para nosotroscomo practicantes del arte de la terapia y del cambio, ya quees demasiado general para organizar y guiar nuestro comportamientoen el contexto terapeutico. Como lo hemos enfatizado continuamentea traves de conceptos tales como modelos del mundo y de lospeligros que acompanan al Performativo Perdido, el valor de cualquierrepresentacion (matematica, verbal, etc.) debe ser [email protected] l'OKMAI. 213a su uso. Lo que hemos encontrado de mayor valor en nuestro trabajo

no es si acaso los modelos que hemos construido son precisoso verdaderos, sino mas bien si son utiles en nuestro trabajo de ayudara los clientes a obtener mas alternativas en las areas de su conductaen las que requieren mas opciones, y, simultaneamente, tener masalternativas para nosotros como terapeutas efectivos y dinamicos.Mas aun, para que el uso de la notacion formal sea util, debemosser capaces de identificar lo siguiente:(1) Los conjuntos de experiencias que estan siendo asociados(dominio y gama);(2) Las regularidades en el modo en que se asocian estos conjuntos

Page 59: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 59/70

(la funcion, reglas de correspondencia o regla deasociacion que conecta estos conjuntos).Uno de los conceptos mas utiles que hemos adoptado para nuestrotrabajo proviene de un area de las matematicas conocida como TeoriaAutomata, la teoria de las maquinas abstractas. Esta rama de lasmatematicas esta intimamente relacionada con la teoria linguisticamoderna. Noam Chomsky, fundador de la linguistica transformacionalmoderna, desarrollo varios de los axiomas basicos de la teoriaautomata. El concepto que queremos introducir esta implicito en loque ya hemos presentado en esta seccion . la nocion de la llamadafuncion del siguiente-estado. Esencialmente, la funcion del siguiente-estado es otra manera de describir una funcion. Dicho de un modomas simple, dado un cierto estado del mundo y una accion, tendremosotro estado del mundo. Al igual que con la notacion formal queya hemos introducido, la funcion del siguiente-estado requiere solamenteque seamos capaces de identificar lo siguiente:(a) Un conjunto de variables que describan adecuadamente lospropositos para los cuales queremos usar el modelo delestado inicial del mundo (o la parte del mundo que nosinteresa modelar) . el dominio de la funcion. y un conjuntode variables que describan adecuadamente el conjuntode posibles estados resultantes del mundo . la gamade la [email protected]

214 I.A liS'l'U Ill'TIIHA DK U MAGIA II(b) Un conjunto de variables que describan adecuadamente elconjunto de acciones que nos interesa comprender y sobrelos cuales estamos construyendo el modelo . la funcion oregla de asociacion que conecta los conjuntos.El sextuplo que hemos desarrollado en nuestro trabajo es una primeraaproximacion a un conjunto de variables que serviran de base parauna descripcion adecuada de un modelo formal para el cambio terapeutico.Afortunadamente, este mismo conjunto de variables sirve devocabulario descriptivo adecuado tanto para el dominio como para lagama de las funciones del siguiente-estado que hemos consideradoefectivas para nuestro trabajo terapeutico y tambien para construirmodelos explicitos del manejo poderoso de terapeutas famosos tales

como Virginia Satir y Milton H. Erickson (vease Patterns of theHypnotic Techniques of Milton H. Erickson, M.D., Bandler y Grinder,Meta Productions, 1975). Tal como lo especificamos al introducir lanocion de descripcion instantanea, cada una de las seis variablestiene un numero pequeno de valores posibles. Dado que el numerode valores posibles es pequeno, el sextuplo ha funcionado como unmodelo altamente poderoso y eficiente, tanto en nuestra propia te rapiacomo en nuestros seminarios. Ha permitido a las personas enentrenamiento organizar sus experiencias en el complejo contextodel proceso terapeutico cara a cara con los clientes, de tal modo queles ha dado la posibilidad de ayudarlos a lograr cambios rapidos,duraderos y satisfactorios. Ahora, con la notacion formal que hemosofrecido, podemos perfeccionar de la siguiente forma la representacion

general maxima del cambio en terapia dada previamente:f (E, R, S, CS, M-F, M)c ------------------------------. (E, R, S, CS, M-F, M)cdonde las variables enumeradas en el sextuplo tienen la gama totalde valores posibles especificados previamente,yf es la funcion del siguiente-estadoyel subindice c identifica el sextuplo como la descripcion instantaneadel [email protected]

Page 60: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 60/70

NOTACION FORMAL 215Por lo tanto, el modelo que hemos presentado establece que el artedel cambio terapeutico incluye cambios humanos que pueden seradecuadamente descritos con el vocabulario del sextuplo.El conjunto de sextuplos que se pueden dar en la gama de lafuncion f son un subconjunto adecuado del conjunto de todas lascombinaciones logicamente posibles de los valores de las variablesdel sextuplo. En otras palabras, el resultado del encuentro terapeuticoesta restringido a ciertos vectores o descripciones instantaneasdel cliente. Esta es una forma de entender que en terapia no todocambio es considerado un resultado exitoso, sino solo ciertos tiposde cambio. La forma especifica en que hemos desarrollado las restriccionesen el conjunto de todas las descripciones instantaneas posibles,para identificar aquellas que constituyen resultados aceptables(o siguientes-estados) para terapia, es el uso de las condiciones debuena-formacion del sextuplo. Por ejemplo, la siguiente descripcioninstantanea de un cliente despues de la terapia no es aceptable o bienformada para nuestro modelo:L , K, 2, _ JEn otras palabras, un cliente cuya descripcion instantanea lo identificacomo inculpador con un sistema de salida kinestesico no es unresultado terapeutico bien-formado en nuestro modelo. Asi, el modeloque estamos presentando, especificamente la gama de la funcion,puede especificarse aun mas:

f (E, R, S, CS, M-F, M) ------------------------------. (Y)donde Y es el conjunto de sextuplos aceptables segun las condicionesde buena-formacion para descripciones instantaneasEn seguida, consideremos el dominio de la funcion. En los modelosmedicos y psicoterapeuticos tradicionales, el dominio de la funcionterapeutica es el conjunto de sindromes, sintomas, o el fundamentodel diagnostico. Si el diagnostico tiene algun valor en terapia, esunicamente debido a que identifica descripciones instantaneas que sedan comunmente en clientes que buscan ayuda terapeutica // [email protected] I.A KSTMIIITIHA 1)1 l,A MAC.IA IImismo tiempo especifica un conjunto de maniobras o intervencionesadecuadas y efectivas de parte del terapeuta o medico. Con estos dos

criterios en mente hemos construido este modelo. Hasta ahora, nohemos restringido el dominio de la funcion en ningun aspecto . nohay posibilidades logicas que no se den en el conjunto de lossextuplos, al menos que nosotros podamos percibir. Existensextuplos mal_formados que se dan frecuentemente. Por ejemplo,una de las combinaciones mal-formada mas frecuente es:(E!, Rj, _ C-E, _)donde i * j (es decir, el cliente a quien pertenece este sextuplopresenta una funcion de sinestesia . representa su experiencia de uncanal de entrada en un sistema representacional no asociado).La Meta-Tactica que hemos indicado consiste en ayudar al cliente aromper la funcion de sinestesia para darle la posibilidad de:(E!> Rj> - - J

donde i = jo la funcion de sinestesia representada arriba.Notese que con esta ultima discusion, hemos iniciado el procesode especificar el conjunto de funciones terapeuticas . representadasen nuestra notacion por el simbolo f. La especificacion completade f seria una formalizacion del conjunto de manejos o intervencionesterapeuticos efectivos para un cambio terapeutico aceptable.Empleando el concepto de funcion del siguiente-estado,f es el conjunto de todas las funciones tales comof (X) ------------------------------. (Y)

Page 61: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 61/70

donde X es el conjunto de todos los sextuplos posibles e Y es el conjunto desextuplos bien-formados.Dicho en palabras, f es cualquier intervencion terapeutica, cualquieraccion por parte del terapeuta que tenga como resultado el [email protected] FOKMAI, 217estado, descripcion instantanea que cumple con las condiciones debuena-formacion para los sextuplos. Los desafios del Meta-modeloque desarrollamos en Magia I son un conjunto explicito y adecuadode intervenciones terapeuticas a nivel verbal. Estos desafios especificantodas las posibles producciones verbales del cliente (Estructurasde Superficie del cliente) para una intervencion verbal apropiadapor parte del terapeuta. Estas intervenciones verbales son puramenteformales . independientes del contenido. A nivel de estructuras desextuplos, las Meta-Tacticas que hemos desarrollado funcionan con lamisma capacidad que los desafios del Meta-modelo a nivel verbal dela estructura. Consideremos, por ejemplo, el conjunto de Meta-Tacticaspara trabajar con un cliente que expresa incongruencia en sucomunicacion. Supongamos que el cliente realiza la siguiente descripcioninstantanea:La tarea del terapeuta es clasificar esta incongruencia simultanea enuna incongruencia secuencial . en otras palabras, convertir elsextuplo senalado arriba en un par de sextuplos, ambos bien formados,Segun los terminos expresados en la seccion sobre incongruencia, el

terapeuta debe clasificar los paramensajes en dos polaridades congruentes.Ahi dimos un listado de una serie de Meta-Tacticas paralograr una clasificacion bien-formada. Tomemos la Meta-Tactica 1. director de cine/teatro. Aqui, el terapeuta usa instrucciones verbalesy kinestesicas (moldeando el cuerpo del cliente en una posturamas congruente). En este caso, el valor de fe s el conjunto de entradasverbales y kinestesicas que provienen del terapeuta hacia el cliente.Otra tecnica que el terapeuta puede usar es la representacion depolaridades (presentada en el capitulo sobre incongruencia). Enfrentadoal sextuplo senalado arriba, el terapeuta puede optar por ordenartodos sus canales de salida de manera que tengan mas fuerza que unaL , K, _2 ,f L , K , 2,

[email protected] l A I.MNIu rlINA DN l,A MACIA IIde las polaridades parcialmente expresada por el cliente en esesextuplo. Por ejemplo, el terapeuta podria presentar al cliente elsiguiente sextuplo:L , V, 2, J t donde t = terapeutaEl resultado de esta forma especifica de representar la polaridad porparte del terapeuta, sera que el cliente pasara a la otra polaridadrepresentada parcialmente en el sextuplo original:(_, K, _ )cEntonces, en la notacion de la funcion del siguiente-estado quehemos presentado, toda esta porcion del encuentro terapeutico en lacual el terapeuta identifica y clasifica los paramensajes incongruentes

del cliente, puede representarse de la siguiente forma:L . v, 2, _), [L , K, _ 2, J C|L, K, _ 1_____ )cEsta traduccion de una de las tecnicas del terapeuta a notacion formaldemuestra un aspecto importante . que un vocabulario adecuadopara describir el conjunto de intervenciones terapeuticas, el conjuntof, incluira el mismo vocabulario que se usa para el dominio ygama del conjunto de funciones f.Una formalizacion completa de la terapia debe identificar paracada miembro del conjunto de sextuplos logicamente posibles (esdecir, el dominio de la funcion), un conjunto de manejos o intervenciones

Page 62: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 62/70

(el conjunto f) y el resultado especifico o siguiente-estado delcliente (limitado al conjunto de sextuplos bien-formados-en-terapia)que constituye el resultado de la operacion de cada uno de los miembrosde f especificados como adecuados para el estado inicial presentadopor el cliente. La formalizacion completa del cambio terapeuticoes un area de investigacion para la actual actividad de los ayudadoresde personas. La experiencia real de trabajar con el proceso de cambioen el contexto terapeutico, debe conducir a esta area si el modeloformalizado resultante ha de ser util. Nuestro proposito en esta seccionde Magia II ha sido establecer un sistema notacional con [email protected] l'OKMAI. 219vocabulario adecuado para ayudar a los terapeutas a organizar ycomunicar sus experiencias de una manera que les permita inmediatamentemejorar sus habilidades como ayudadores de personas y quefinalmente les permita desarrollar un modelo de cambio formal,completo, adecuado para satisfacer las necesidades de los clientes. Enla siguiente seccion, vamos a presentar un ejemplo de cambio terapeuticoefectivo en el cual el terapeuta usa varias de las Meta-Tacticasque presentamos previamente junto con la formalizacion del encuentroterapeutico, usando el sistema de notacion formal que hemospresentado aqui. Esperamos que esto sirva como guia y primer pasopara establecer el modelo formal completo para el cambio terapeutico.ILUSTRACION DE UNA NOTACION FORMAL

COMO HERRAMIENTA PARA LA TERAPIAA continuacion presentamos la representacion formal de una partede una sesion terapeutica completa con el proposito de ayudarlos aadaptar este sistema a su propio trabajo, ya sea clinico, de investigaciono teorico. El proposito es demostrar como esta notacion formalpuede servir de herramienta de diagnostico, proporcionando almismo tiempo al psicologo clinico una estrategia que guie su comportamientoen terapia, ayudando a profesionales de cualquier escuelaterapeutica a desarrollar un plan efectivo para ayudar a sus clientesa cambiar.Jose ha sido enviado a terapia por orden judicial. Es un gdelincuentejuvenilh que esta cumpliendo su sentencia en un reformatorio porgolpear a su hermana y a otras personas. Curiosamente, tiene remordimientos

por su conducta, pero sigue robando y rinendo y luegopide perdon. Fue presentado a los autores como uno de esos casosgimposiblesh por unos amigos que son psicologos clinicos y queparecen disfrutar poniendo a prueba a los autores cada vez que tienenla oportunidad. Sin embargo, tambien nos parecio a nosotrosuna excelente oportunidad para demostrarles a nuestros amigos elvalor de la notacion formal (de la cual ellos se burlaban) y, al [email protected] LA KSI IIIU THHA DN LA MAIIIA IItiempo, ayudar a Jose, si podiamos. Le consultamos a Jose si estabadispuesto a participar en nuestra demostracion. Estuvo de acuerdo eincluso parecia bastante autentico en su deseo de superar sus gproblemash.La sesion comenzo con el relato de Jose acerca de lo que'

el creia que necesitaba cambiar de si mismo. Mientras el hablaba,escribimos la descripcion instantanea en el pizarron.1. (V, K, D, 2, CE, J cDespues de identificar la descripcion mal-formada, uno de los autoreshizo un comentario a los clinicos presentes acerca de las variables Ry CS con valor K y 2, respectivamente, y de las variables E y R convalor V y K, respectivamente, describiendo alternativas para aplicarla funcion inversa de las preguntas del Meta-modelo o el desarrollode nuevos sistemas representacionales. Luego, la otra alternativa, latactica de la funcion del siguiente-paso llamada representando polaridades,

Page 63: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 63/70

fue actuada por ese autor adoptando una parte de la descripcionde Jose y aplicandola como funcion del siguiente-paso con Jose.2. L , Dv, 2, J f [(V, K, D, u, CE, J ]donde Dv identifica la salida lin guistica del terapeuta usandopredicados visualesEl resultado fue el siguiente cambio en su descripcion:3. (V, K, D, 1, LM, V)cAhora con las dos descripciones instantaneas, los autores explicaroncomo las opciones pueden basarse en dos descripciones, ya sea construyendodirectamente nuevos sistemas representacionales o aplicandolas funciones inversas del Meta-modelo. Se podia construir undoble vinculo. Habia muchas alternativas disponibles, pero la masobvia era clasificar los conjuntos de vectores en polaridades, usandocualquiera de las tecnicas para este proposito proporcionadas en estevolumen. Decidimos usar la clasificacion espacial de polaridades, yaque su sistema representacional mas altamente valorado era el [email protected] l'OKMAI. 221tesico y seria la tecnica mas facil de usar con el. Se colocaron dossillas frente a frente, a la manera gestaltica, usando la ubicacionespacial y los principios de clasificacion de la categoria Satir y predicadosdel sistema representacional como indicadores de una clasificacionbien-formada de paramensajes y maxima separacion.La clasificacion resultante fueron dos polaridades expresadas

secuenci almente:(V, V, Dj, 2, C E , Jy(V, K, Dj, 1, LM,_)donde Q (Dj) * Q (Dj)Habiendo clasificado las polaridades en una separacion bien-formada,los autores explicaron la serie de alternativas disponibles para trasladarsea la tercera fase del trabajo de polaridad, la integracion.Ambas polaridades deben ahora ser mapeadas en el mismo sistemarepresentacional; desde luego, esto se puede hacer de varias manerasy en varios sistemas. Sin embargo, la funcion del siguiente_estadoque debe aplicarse para lograr este mapeo, tiene las mismas caracteristicasformales, al margen de la tecnica que se utilice. La notacion

formal de esta funcion sugiere por si misma una serie de enfoques;por ejemplo, dado:L , V, jy(_, K, _ Jpodriamos seleccionar el sistema representacional no usado para laFase 3. En este momento, los autores se detuvieron para revisar elproceso que habia ocurrido y dar a los observadores algunas estrategiaspara decidir cual seria la mejor tecnica para hacer un mapaen que las polaridades entraran en contacto y el cliente llegara a lameta-posicion. Basicamente pensamos que, debido a que el sistemarepresentacional mas altamente valorado de Jose era el kinestesico(K) y su capacidad para el acceso visual estaba pobremente desarrollada

como sistema representacional, hacer un mapa en V seria [email protected] U KNTIMICTUM 01 U MAGIA IIficil. Hacer un mapa en K seria facil; sin embargo, la eleccion de otrosistema representacional desarrollaria para Jose una nueva forma derepresentar su experiencia. Entendemos que, a menos que un canalde entrada este totalmente cerrado, la informacion que llega a travesde ese canal se representa en el sistema representacional asociado. aun cuando pueda no tener ninguna relacion con las polaridadesy con la situacion directa con la que estamos trabajando. Dado que

Page 64: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 64/70

la funcion mejor formada en terapia es aquella que resulta en unadescripcion instantanea o vector congruente, proponemos intentar loque podria llamarse una integracion compleja (integracion que vamas alla de resolver un patron mal-formado y que abre muchoscanales de crecimiento y potencial para el cliente). Nuestra estrategiapara esto es simple: hacer un mapa de las polaridades de Jose simultaneamenteen K a traves de D y A, obteniendo una representacionsimultanea .es decir, una meta-posicion. Una representacion simultaneaen K puede ser bastante incomoda, como lo habran notado sialguna vez han escuchado y observado a una pareja discutiendo enterapia, estando ustedes mismos ya sea viendo-sintiendo u oyendosintiendo.Con el fin de hacer una buena demostracion (siendo losautores actores de corazon y sabiendo que las buenas demostracionesmotivan a los clinicos a soportar el desafio de aprender nuevas tecnicasy formas de enfrentar la terapia), decidimos que cada uno delos autores representaria una de las polaridades de Jose como sifueramos esa parte de el, en forma simultanea y con mas fuerza delo que el podia. Calmadamente le explicamos lo siguiente:Terapeuta: Jose, tu entiendes que hay dos partes en ti mismo,una esta en esa silla, se enoja y grita. Quiere que te paresen tus propios pies y que nadie te empuje de un lado aotro. El ve que ocurren cosas que no le gustan y te diceque debes pegarle a la gente y no ser un tonto, .verdad?Jose: Si.

Terapeuta: Y tienes otra parte, alla, que a veces tiene miedo ysiente que es malo pegarle a las personas o decirles cosasdesagradables que hieren sus sentimientos. Te dice quepidas perdon y que seas bueno para caerle bien a la gente,.es [email protected] FORMAL 223Jose: Si. Tengo las dos partes, y pelean entre ellas, tal como lohe estado haciendo yo en estas dos sillas, pero lo hacenen mi cabeza hasta que estallo. Entonces hago lo que nodebo y me meto en problemas. Y siempre se lo que debohacer y todos me dicen que lo se, pero como que pierdoel control de esta (senala la silla de la polaridad

inculpadora) y !PUM! Luego esa (senala la silla apaciguadora)llega y me dice que pida perdon, me insulta(notese el cambio de predicado) y todos piensan que estoyloco.Terapeuta: No estas loco y creo que te podemos sacar de estosi logras soportar hasta el final algo que puede ser inusualy que te puede asustar un poco. John va a representar laparte tuya que se enoja, la que esta alla, y yo voy a representarla parte que te dice que pidas perdon y que seas unbuen nino, la que esta aca. .Quieres participar con nosotrosy prometernos que permaneceras hasta el final?Jose: Por supuesto, si ustedes creen que me va a servir.Terapeuta-. Bien.

Ambos autores, en forma inmediata y abrupta, tomando a Jose porsorpresa, comenzaron a discutir entre ellos, al igual como lo habiahecho Jose con sus polaridades cuando fueron clasificadas primeroespacialmente y luego maximamente en un par de vectores bienformados.[ L , Dv, 2, CE, v) Joh n "J| (_, Dk, 1, LM, v) Richard J * JoseLos autores exageraron este proceso, exigiendo cada uno simultaneamenteque Jose lo escuchara, que accediera a sus demandas e ignoraraal otro.Esencialmente, esto puso a Jose en la meta-posicion de recibir

Page 65: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 65/70

sus dos polaridades simultaneamente en cada uno de sus canales deentrada y sistemas representacionales [email protected] LA KSTIIIICTIIHA DR I.A MACIA IIcomo canal de entradapara JoseEl contacto y la meta-posicion se han logrado, la respuesta mensajeresultante . canal de salida. fue solamente auditiva: un grito y undigital gcallenseh. El siguiente paso fue la re-codificacion final y laintegracion.Los autores luego le exigieron a Jose que tomara control de suspartes o retomarian la actuacion simultanea de sus dos polaridades,obligandolo a escuchar a ambos como mediador desde una posicionde control entre ellos, que reconociera los recursos de cada unoverbalmente, y luego construyera el mismo una estructura viable enla que cada parte tendria libertad para expresarse, reconociendo lanecesidad de usar ambas para obtener el equilibrio.Asi, Jose re-codifico sus partes desde la fuente de sus problemas llegandoa los recursos para enfrentarse a la tarea de vivir. Despues dere-codificar verbalmente cada parte, se logro la integracion en susistema kinestesico, tomando de cada autor las habilidades definidas,una en cada mano, delicadamente juntandolas y esparciendolas portodo su ser (cuerpo, ojos, etc.). Desde luego que la re-codificacion noocurre realmente afuera, pero la accion kinestesica va acompanada

de la construccion neurologica de un nuevo mapa para el territorioen que previamente habia dos mapas conflictivos. Los vectores resultantesfueron un conjunto de direcciones instantaneas; las opcionesde Jose:(V, V, Dv, 2, CE, )c(K, K, K, 1, LM, J c(A, D, D, J cAun cuando esta no es una descripcion instantanea completamentebien-formada, los cambios de Jose fueron sustanciales para una seQ(S ) JohnI Q (Sj) Richard Idonde i ^ [email protected]

NOTACION FORMAL 225sion, y estos cambios fueron obvios para las personas que lo rodeaban.Esta sesion sirvio de ejemplo para demostrar como un sistemade notacion formal ayuda tanto a clarificar lo que ocurre en el procesode terapia como a guiar a los terapeutas a disenar sus propiastecnicas y estrategias para ayudar a sus clientes en el proceso [email protected]@HOTMAIL.COMEPILOGOE n los dos volumenes de La estructura de la magia, hemos intentadode la mejor forma posible mostrar algunos de los muchospatrones que los terapeutas de las diferentes escuelas tienen en comun.

Nunca tuvimos la intencion de crear una nueva escuela deterapia; mas bien, queriamos crear una nueva manera de hablaracerca de la terapia, de modo que pudieran ser comprendidas lassemejanzas de las diferentes escuelas abocadas a la tarea de ayudara las personas a cambiar. No queriamos demostrar que un enfoqueparticular de terapia es mas poderoso que otro, sino que todas lasformas de terapia ayudan a los clientes en su cambio. De modo quela pregunta ya no es cual enfoque es mejor, sino como funcionantodos esos enfoques aparentemente diferentes.La respuesta que entregamos en estos dos primeros volumenes

Page 66: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 66/70

es basicamente muy sencilla. Todas las tecnicas de toda forma deterapia afectan los procesos de representacion, la creacion y organizaciondel modelo del mundo del cliente. Su efectividad estara en elgrado en que estas tecnicas provoquen cambios en el modelamientodel mundo del cliente. A medida que el modelo del mundo del clientecambia, cambian sus percepciones y tambien su conducta. Los procesosa traves de los cuales el modelo del mundo de una persona seempobrece, son los mismos procesos mediante los cuales se puedeenriquecer . los procesos de Eliminacion, Distorsion y Generalizacion.Toda forma de terapia, todas las tecnicas de las distintas [email protected] LA HSTHUCTI IKA I )K LA MAGIA IIde terapia . de hecho, todo aprendizaje. pueden ser comprendidasen terminos de los procesos de representacion.No parece bastante extraordinario que las tecnicas terapeuticasreflejen tan precisamente los desordenes mentales que se encuentranen las salas de enfermos cronicos de los hospitales psiquiatricos.Tecnicas de regresion en el tiempo, tecnicas de disociacion, talescomo las tecnicas de clasificacion presentadas en la Parte II de estevolumen, tecnicas gestalticas, tecnicas proyectivas en la terapia delarte... la lista continua interminable, son permutaciones de todaforma de terapia. Nosotros, como terapeutas, en esencia usamos lospatrones formales presentes en comportamientos psicoticos yesquizofrenicos para ayudar a nuestros clientes a crecer y a cambiar

para enriquecer sus vidas. Esto sugiere que Ronald Laing tiene razoncuando describe la esquizofrenia como un proceso natural de cambio.El rol del terapeuta consiste mas en guiar usando los procesosnaturales que funcionan permanentemente en la persona. En nuestraexperiencia, hemos descubierto que la conducta de esquizofrenicos ypsicoticos es altamente repetitiva . como si estuvieran pegados enun patron que repiten una y otra vez. Muchas veces hemos pensadoque viven, tal vez, en un sueno repetitivo que debe ser sonado unay otra vez, en busca de una solucion de algun patron incompleto.Tambien hemos pensado que estos genfermos mentalesh sonsimplemente un ejemplo exagerado de la forma en que la mayoria delos seres humanos viven sus vidas, que tal vez han sido encerrados. escondidos de la sociedad. porque constituyen un simbolo de la

vida repetitiva, vacia y apagada que viven muchos seres humanosgnormalesh. En cierto sentido, este fue el proposito del movimientode potencial humano .permitir que la psicologia estuviera disponiblepara todos, para que todos pudieramos llevar vidas mas felices ycreativas. Fritz Perls dijo en una oportunidad: g...El hombre vive enun estado de bajo nivel de vitalidad. Aun cuando generalmente nosufre mucho, sabe poco acerca de lo que es vivir en forma verdaderamentecreativah.Con este pensamiento en mente, les pedimos que considerenLa estructura de la magia como nosotros: lo entendemos como unlibro no solo para cambiar la personalidad, sino tambien como elprimer libro sobre personalidad creativa y [email protected]

Kifi i.ooo 229Finalmente, queremos recordar a los lectores de ambos volumenesde La estructura de la magia que son solo una forma dehablar de [email protected]@HOTMAIL.COMBIBLIOGRAFIAAltshuler y Comalli, en Journal o f Auditory Research, Washington, D.C.Bach-y-Rita, P. Brain Mechanism in Sensory Substitution (Mecanismos cerebrales en la

Page 67: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 67/70

sustitucion sensorial). Nueva York: Academic Press, 1972.Bandler, R. y Grinder, J. Patterns o f the Hypnotic Techniques o f Milton H. Erickson, M.D.(Patrones de tecnicas hipnoticas de M.H.E., M.D.). Cupertino, Calif.: MetaPublications, 1975.Bandler, R. y Grinder, J. La estructura de la magia l. Santiago de Chile: Editorial CuatroVientos, 1980.Bateson, G. Steps to an Ecology o f Mind (Pasos hacia una ecologia de la mente).NuevaYork: Ballantine Books, 1972.Chomsky, N. Aspects o f the Theory o f Syntax (Aspectos de la teoria de sintaxis).Cambridge, Mass.: MIT Press, 1965.Chomsky, N. Syntactic Structures (Estructuras sintacticas). The Hague: Mouton, 1957.Dimond, S. y Beaumont, K. Hemispheric Functions in the Human Brain (Funcioneshemisfericas del cerebro humano). Nueva York: John Wiley & Sons, 1974.Fagen, J. (ed.). Gestalt Therapy Now (La terapia gestaltica ahora). Palo Alto: Science andBehavior Books, 1970.Gazzaniga, M. The llisected Brain (El cerebro bisecado). Nueva York: Appleton, Century,& Croft, 1974.

Haley, J. (cd.). Advanced Techniques o f Hypnosis and Therapy: Selected Papers of MiltonH. Erickson, M.I). (Tecnicas avanzadas de hipnosis y terapia: articulos seleccionadosde M.H.H., M.l).). Nueva York: Grune and Stratton, 1967.Haley, J. S/nitei/ies o f Psychotherapy (Estrategias en psicoterapia). Nueva York: Gruneand Stratton, I9(i.'l,Jackson, 1)1) Tlicinpi/. Communication and Change (Terapia, comunicacion y cambio).Palo Alto: Suriii r and Behavior Books, 1968.Korzybski. A S, wm r iiml Sanity (Ciencia y cordura). Lakeville, Connecticut: The

Inlcm.ilion.il Nmi Aristotelian Library Publishing Company, 4,a Edicion, [email protected] I,A K.STKI/t'TI/KA l>K I.A MACIA IILaing, R.D. The Politics o f the Family and Other Essays (La politica de la familia y otrosensayos). Londres: Vintage Books, 1972.Peris, F. El enfoque guestaltico & testimonios de terapia. Santiago de Chile: EditorialCuatro Vientos, 1976.Russell, B. Introduction to Mathematical Philosophy (Introduccion a la filosofiamatematica).Londres: George Allen and Unwin, Ltd., 2da Edicion, 1921.Russell, B. Principia Mathematica. Londres: Cambridge University Press, 1910.

Satir, V. Psicoterapia familiar conjunta. Mexico: Prensa Medica, 1986.Satir, V. Helping Families to Change (Ayudando a las familias a cambiar). Hays,Kansas:The High Plains Comprehensive Community Mental Health Center, 1972.Satir, V. Peoplemaking (Haciendo personas). Palo Alto: Science and Behavior Books,1972.Schuchman, G. y Burgi, E.J., en Journal o f Auditory Research, Washington, D.C.Watzlawick, P.; Weakland, J.; y Fisch, R. Change (Cambio). Nueva York: W. Norton, 1974.

Page 68: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 68/70

[email protected] OTROS LIBROS DE ESTA EDITORIALI CHING, El Libro de los Cambios, Richard Wilhelm, Traduccion y Comentarios de la Dra.Lola Hoffmann.El tema central del libro son los gcambiosh: el yin y el yang, lo masculino y lo femenino,ambas expresiones opuestas de los estados cambiantes del ser unico.SUENOS Y EXISTENCIA, por Fritz Perls.No solo el libro mas fundamental de Fritz Perls, sino que con toda seguridad unclasicoen Siquiatria y Sicologia, escrito en un lenguaje directo y sencillo que lo haceaccesiblea cualquier lector interesado en los procesos del desarrollo, crecimiento y contacto humanos.EL DARSE CUENTA, Ejercicios y experimentos en terapia guestaltica, por John Stevens.En este libro, el autor desarrolla mas de 100 ejercicios, que bien entendidos yaplicadosseran, con certeza, una valiosa ayuda en la tarea de todo aquel que trabaje congruposhumanos, profesores, actores, terapeutas, etc.EL REENCANTAMIENTO DEL MUNDO, por Morris Berman.Desde su perspectiva como historiador de la ciencia, Berman analiza lucidamente

lacondicion presente de la civilizacion occidental, a la que considera en estado de colapsoespiritual, social y ecologico o, en el mejor de los casos, en un peligroso estado de transicion.DENTRO Y FUERA DEL TARRO DE LA BASURA, por Fritz Perls.En un lenguaje multifacetico, a veces poetico, otras rigurosamente cientifico, el padre dela Terapia Guestaltica va jugando con la baraja de sus recuerdos y reflexiones que conformanla experiencia de su vida de antes y de ahora.ESTO ES GESTALT, Coleccion de articulos sobre terapia y estilos de vida gestalticos,

de los destacados siquiatras y sicologos Fritz Perls, Wilson Van Dusen, SthephenTobin,Barry Stevens, John O. Stevens, Robert K. Hall, John B. Enright, Stella Resnick,CooperC. Clements, Marc Joslyn, Adriana Schnacke y Francisco Huneeus.FRITZ PERLS, AQUI Y AHORA, por Jack Gaines. Prologo de Adriana Schnacke.En esta epoca de apertura resultara alentador para algunos, y quizas escandalizador paraotros, conocer tan de cerca a un hombre que se atrevio a vivir su existencia sinmascarasni roles rigidos, y que en su paso por esta vida revoluciono el ambito de la psicoterapiay del crecimiento personal.

LA VIEJA Y NOVISIMA GESTALT, Actitud y Practica, por el Dr. Claudio Naranjo.Prologo de Paco Penarrubia.Claudio Naranjo entrega una vision panoramica .tanto para el neofito como para elterapeuta experimentado. de algunos de los problemas de la psicoterapia y su relacioncon el explosivo crecimiento del interes por los dominios del entendimiento en lotranspersonal y espiritual.LA PROFUNDIDAD NATURAL EN EL HOMBRE, por Wilson Van Dusen. Prologo de la

Page 69: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 69/70

Dra. Lula Hoffmann.101 autor explora los limites de la concienciaba expansion de esta mediante el misticismo,y el empleo de drogas, el estado hipnagogico, los suenos y su significado, y laextranalogica de l.i [email protected] , CALIZ Y LA ESPADA, Nuestra Historia, Nuestro Futuro, por Riane Eisler. PrologoHumberto Maturana.Con gran rigor cientifico, pero tambien con una apasionada elocuencia, la autoranosp r i* b * que el sueno de la paz no es una utopia imposible.JUICIO A LA SICOTERAPIA, La tirania emocional y el mito de la sanacion sicologica,p0r Jeffrey Moussaieff MassonUn analisis humano, agudo y sorprendentemente gentil sobre el enfrentamiento conlosdanos intrinsecos de la sicoterapia como practica y modo de pensar. El compromiso deMasson con la dignidad humana permea cada parte de su discusion.USE SU CABEZA PARA VARIAR, por Richa rd Bandler .La !dea subyacente en la Programacion Neurolinguistica es que la experiencia subjetiva

tiene una organizacion y una estructura determinada, y que al conocerla uno puede efectivamentegtomar las riendas de su propia mente", por asi decirlo.NO EMPUJES EL RIO (porque fluye solo), por Barry Stevens.Un libro maravilloso de esta gran terapeuta gestaltica quien trabajo codo a codocon suamie0 y maestro Fritz Perls. Su lectura nos demuestra que el gaqui" y gahorah son laparte mas importante de nuestras existencias.EL ENFOQUE GUESTALTICO - TESTIMONIOS DE TERAPIA, por Fritz Perls.Detras de la terapia gestaltica no hay una teoria compleja sino mas bien una concepcionorganismica y biologica de los procesos psicologicos. Perls logra ordenar, clari

ficar ycomP!etar su de la neurosis y del proceso terapeutico.LA ESTRUCTURA DE LA MAGIA I, por Richard Bandler y John Grinder. Prologo deGregory Bateson.Qon este libro introdujimos al mundo de habla hispanica una disciplina nueva directamenterelacionada con el modo como las personas se comunican y como cambian: laProgramacion Neurolinguistica (PNL). En este volumen Bandleâ y Grinder han logradoponer en forma explicita la sintaxis de como las personas evitan cambiar, y porlo tantocomo ayudarlos a cambiar.LENGUAJE, Enfermedad y Pensamiento, por el Dr. Francisco Huneeus.Dentro de nuestra linea de Programacion Neurolinguistica (PNL) el autor aporta s

u propiaevolucion, como cientifico y como sicoterapeuta a muchos problemas y traumas dela vidadiaria que no son mas que confusiones entre las representaciones del mundo y este mismo,a traves de un mal uso del lenguaje.SEXUALIDAD Y ESPIRITUALIDAD, por Joh n Moore. Prologo de la Dra. Lola Hoffmann.En una epoca marcada por opuestos irreconciliables, John Moore nos entrega una sintesismagistral de los temas centrales que ocupan la vida de todo ser humano: la sexua

Page 70: Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

7/30/2019 Estructura de La Magia 2 en Donde Me Quede 27 de Enero 2013

http://slidepdf.com/reader/full/estructura-de-la-magia-2-en-donde-me-quede-27-de-enero-2013 70/70

lidad,con su fundamento biologico y fisiologico, y la espiritualidad de origen profundamentehumano.LOS DIALOGOS DEL CUERPO, por la Dra. Adriana Schnake.Vivenciar y conocer de un modo diferente el propio cuerpo, puede contribuir a transformarcompletamente el sentido de la enfermedad, y con ello contribuir tambien a reducirla alta frecuencia de enfermedades invalidantes y mutiladoras desde el punto devistafisico y psiquico. La Dra. Schnake nos o rien ta de un modo distinto para lograrunaaproximacion real a la persona que sufre, buscando una comprension plena y comprometidacon vive esos complejos [email protected]@HOTMAIL.COM