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epidemio novo

Jul 20, 2015

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Naila Neves
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IdentificaoFAINOR- Faculdade Independente do Nordeste Discentes: Daiane Batista Patrick Novais Nila Neves Rogrio Calasans Verena Brando Componente Curricular: Epidemiologia Docente: Karina Matos Curso: Frmacia 4 semestre, vespertino2

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Perfil Epidemiolgico : CoquelucheDESCRIO A Coqueluche uma doena infecciosa aguda, transmissvel, de distribuio universal. Compromete especificamente o aparelho respiratrio principalmente a traquia e os brnquios e se caracteriza por paroxismos e tosse seca.

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Perfil Epidemiolgico : CoquelucheAGENTE ETIOLGICO O agente etiolgico para coqueluche a Bordetella pertussis;

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Perfil Epidemiolgico : CoquelucheMODO DE TRANSMISSO Contato direto de pessoa doente com pessoa susceptvel atravs de gotculas de secreo da orofaringe,eliminadas por tosse, espirro ou ao falar;

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Perfil Epidemiolgico : CoquelucheASPECTOS EPIDEMIOLGICOS Em populaes aglomeradas , a incidncia da coqueluche pode ser maior na primavera e no vero, porm em populaes dispersas nem sempre se observa esta sazonalidade; No existe uma distribuio geogrfica preferencial nem caracterstica individual que predisponha doena;7

Perfil Epidemiolgico : CoquelucheASPECTOS EPIDEMIOLGICOS No Brasil, na dcada de 80 eram notificados mais de 40 mil casos por ano e o coeficiente de incidncia era superior a 30 /100 mil habitantes;

Em

1990, foram notificados 15.539 casos,resultando em um coeficiente de incidncia de 10,64 /100 mil habitantes;8

Perfil Epidemiolgico : CoquelucheASPECTOS EPIDEMIOLGICOS Em 1995, registraram-se 3.798 casos e o

coeficiente de incidncia foi equivalente a 2,44 casos por 100 mil habitantes , a desde ento, o numero de casos anuais no excedeu 2 mil, mantendo-se com coeficiente de incidncia em torno 1 /100 mil habitantes;

Em 2011, foram confirmados 583 com o coeficiente de incidncia de 0,3 casos por 100 mil habitantes;9

Perfil Epidemiolgico : Coqueluche

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Perfil Epidemiolgico : Coqueluche

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Perfil Epidemiolgico : Coqueluche

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Perfil Epidemiolgico : CoquelucheVIGILNCIA EPIDEMIOLGICA A coqueluche uma doena de notificao compulsria em todo territrio nacional e sua investigao laboratorial obrigatria nos surtos e nos casos atendidos nas unidades de sade, a fim de identificar a circulao da Bordetella pertusis.;

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Perfil Epidemiolgico : CoquelucheVIGILNCIA EPIDEMIOLGICA NOTIFICAO Todo caso suspeito deve ser imediatamente notifcados ao SINAN (Sistema de Informao de Agravos de Notificao) ;

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Perfil Epidemiolgico : CoquelucheINSTRUMENTOS CONTROLE IMUNIZAO; DISPONVEIS PARA O

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Perfil Epidemiolgico : CoquelucheINSTRUMENTOS CONTROLE DISPONVEIS PARA O

CONTROLE DA FONTE DE INFECO : para pacientes hospitalizados Isolamento; Quarto privativo; Lavagem de mos;17

Perfil Epidemiolgico : Coqueluche Uso de mscara; Transporte do paciente; Limpeza e desinfeco;

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Perfil Epidemiolgico : CoquelucheINSTRUMENTOS CONTROLE DISPONVEIS PARA O

AES DE EDUCAO EM SADE Informar a populao a importncia vacinao como medida de preveno; da

Ressaltar a importncia da procura por servios de sade se aparecem manifestaes clinicas;19

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Perfil Epidemiolgico : CleraDEFINIO A clera uma doena infecciosa intestinal aguda de transmisso predominantemente hdrica. As manifestaes clinicas ocorrem de formas variadas, desde infeces assintomticas at casos graves com diarreia profusa, desidratao rpida,acidose e colapso circulatrio,21

Perfil Epidemiolgico : CleraAGENTE ETIOLGICO O agente etiolgico da clera o Vibrio cholerae O1 toxignico ou O139, bacilo gramnegativo, com flagelo polar, aerbio ou anaerbio facultativo;

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Perfil Epidemiolgico : CleraASPECTOS EPIDEMIOLGICOS A denominao clera j era usada nos primeiros da era crist, tendo sido descrita desde os tempos dos escritores snscritos e de Hipcrates (400 a.C); Primeira pandemia (1817 1823); Segunda pandemia (1826 -1837); Terceira pandemia (1846 -1862);23

Perfil Epidemiolgico : CleraASPECTOS EPIDEMIOLGICOS Sexta pandemia (1902-1923); Stima pandemia (1991) Amrica Latina; Primeiros casos registrados no Brasil em abril de 1991; Brasil: 60.340 casos registrados em 1993;

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Perfil Epidemiolgico : CleraASPECTOS EPIDEMIOLGICOS 1994 : fraca expanso da doena (51.324 casos) sendo a maioria concentrados na regio nordeste; 1995: importante diminuio de casos de clera; 1999: observou-se em um agravamento da epidemia;25

Perfil Epidemiolgico : CleraASPECTO EPIDEMIOLGICOS Em 2001, foram confirmados no Brasil sete casos de clera, todos na Regio Nordeste; Em 2004, a clera recrudesceu no Pas, com a confirmao de 21 casos autctones. Em 2005, outros cinco casos autctones foram registrados, todos procedentes do estado de Pernambuco (Grfico 1);26

Perfil Epidemiolgico : Clera

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Perfil Epidemiolgico : CleraASPECTOS EPIDEMIOLGICOS Em 2006 e 2007, no foram confirmados casos autctones de clera no Brasil; Em 2011 foi notificado um caso no estado de So Paulo, aps retorno de uma viagem do paciente Repblica Dominicana (tabela 1);

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Perfil Epidemiolgico : Clera

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Perfil Epidemiolgico : CleraNOTIFICAO A notificao deve ser feita para o local de procedncia, acompanhada de ficha de investigao epidemiolgica j iniciada,para ser finalizada no que se refere (s) fonte(s) de infeco e a outras informaes epidemiolgicas relevantes; A notificao dever ter o fluxo estabelecido desde o nvel municipal at os nveis estadual e federal, de forma a ser gil e eficiente.;30

Perfil Epidemiolgico : CleraNOTIFICAO

Os casos notificados e confirmados so registrados no Sistema de Informao de Agravos de Notificao (Sinan), j implantado nas unidades federadas. O nvel estadual envia os dados para a Secretaria de Vigilncia em Sade (SVS/MS). importante ressaltar que, na vigncia de epidemia no Pas, mesmo que no ocorram casos suspeitos ou confirmados nos nveis locais ou regionais, as notificaes negativas devem ser enviadas semanalmente para a SVS.31

Perfil Epidemiolgico : CleraMEDIDAS DE CONTROLE garantir o acesso da populao aos servios de diagnstico e tratamento;

garantir a oferta de gua de boa qualidade e em quantidade suficiente; garantir o destino e o tratamento adequado dos dejetos; garantir a coleta, o acondicionamento e o destino adequado do lixo;32

Perfil Epidemiolgico : CleraMEDIDAS DE CONTROLE promover a vigilncia de indivduos sintomticos; promover a vigilncia de meios de transporte e terminais porturios, aeroporturios,rodovirios e ferrovirios; promover medidas que visem reduo do risco de contaminao de alimentos, em especial por meio do comrcio ambulante; definir procedimentos para garantir a qualidade dos processos de limpeza e desinfeco,principalmente para servios de sade e reas de preparo de alimentos;33

Perfil Epidemiolgico : CleraMEDIDAS DE CONTROLE promover as atividades de educao em sade para garantir o acesso da populao s informaes e aos conhecimentos necessrios preveno e ao controle da doena; Quimioprofilaxia; Vacinao;

MEDIDAS DE CONTROLE NO INDICADAS34

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Perfil Epidemiolgico : DifteriaDEFINIO uma doena transmissvel aguda, toxiinfecciosa, imunoprevenvel, causada por bacilo toxignico, que frequentemente se aloja nas amgdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele.

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Perfil Epidemiolgico da Difteria Agente etiolgico: Corynebacterium diphteriae

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Perfil Epidemiolgico da Difteria Manifestao clnica

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Perfil Epidemiolgico da Difteria Transmisso: - Se d pelo contato direto de pessoa doente ou portadores com pessoa suscetvel. Perodo de incubao: -Em geral, de 1 a 6 dias, podendo ser mais longo.

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Perfil Epidemiolgico da Difteria ASPECTOS EPIDEMIOLGICOS: A difteria ocorre durante todos os perodos dos anos e pode afetar todas as pessoas no imunizadas, de qualquer idade raa ou sexo. uma doena infecciosa de importncia nos pases de terceiro mundo, sendo raras quando h uma boa cobertura vacinal na regio.

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Perfil Epidemiolgico da Difteria

O nmero de casos de difteria notificados no Brasil vem decrescendo progressivamente, provavelmente em decorrncia do aumento da utilizao da vacina DTP.

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Perfil Epidemiolgico : Difteria

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Perfil Epidemiolgico da Difteria VIGILNCIA EPIDEMIOLGICAA difteria uma doena de notificao e investigao obrigatria em todo territrio nacional. Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente, para desencadeamento da investigao e adoo das medidas de controle pertinentes, bem como includo no Sistema de Informao de Agravos de Notificaca (SINAN).

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Caso Suspeito

Notificao Imediata

Coleta de material p/ Cultura

Investigao Imediata

Preenchimento da ficha de investigao epidemiolgica

Vacinao seletiva c/ DTP ou DTP+HIB, na rea da residncia, escola.

Busca ativa de outros casos na rea da residncia, escola.

Investigao dos comunicantes.

Coleta de secreo naso e orofaringea e de leses na pele.

Verificar situaes dos comunicantes e vacinar, se necessrio.

.

Realizar quimioprofilaxia dos comunicantes.44

Perfil Epidemiolgico da Difteria IMUNIZAO Considera-se adequadamente vacinado: Quem recebeu 3 doses da vacina DTP (contra difteria, ttano e coqueluche) ou DTP+ Hib ou DT (dupla infantil), a partir de 2 meses de vida. Quem recebeu 3 doses da vacina dT (dupla adulto), a partir de 7 anos de idade

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Perfil Epidemiolgico : Difteria

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Perfil Epidemiolgico : TtanoDEFINIO uma doena grave causada pela toxina produzida por uma bactria, o Clos-tridium tetani. Essa bactria encontrada no ambiente (solo, esterco, superfcie de objetos). Quando contamina ferimentos, sob presena de tecidos mortos, corpos estranhos e sujeira, torna-se capaz de produzir a toxina, que atua em terminais nervosos, induzindo fortes contraes musculares.

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Perfil Epidemiolgico : TtanoMANIFESTAES CLNICAS: dificuldade de abrir a boca e de engolir, e progresso para contraturas musculares generalizadas.

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Perfil Epidemiolgico : Ttano TRATAMENTO: Se o indivduo no estiver com o esquema completo, dependendo do tipo de ferimento, pode ser necessrio que, alm da vacina, receba tambm imunizao passiva (imunoglobulina antitetnica ou, apenas na sua falta, soro antitetnico). COMO PREVENIR: Para evitar a doena essencial que todas as pessoas estejam adequadamente vacinadas. Recomendam-se 3 doses e 1 reforo a cada 10 anos, ou a cada 5 anos, se gestante50

Perfil Epidemiolgico : TtanoTTANO NEONATAL E ACIDENTAL

O ttano caracteriza-se mais como enfermidade relacionada a riscos ambientais do que como doena transmissvel.

Entre mulheres adultas, causa relativamente freqente de ttano a contaminao uterina por falta de assepsia no parto ou em abortos.

Depois do sarampo, o ttano neonatal a doena imunoprevinvel que determina o maior nmero de mortes, tendo sido estimados em 400 mil os bitos causados pela doena, em todo mundo, em 1992.

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Perfil Epidemiolgico : Ttano No perodo de 1998 a 2007 houve um declnio progressivo, e o nmero absoluto de casos por ano passou de 705 para 334.

Outras caractersticas da situao epidemiolgica do ttano acidental no Brasil que a partir da dcada de 90, observa-se aumento da ocorrncia de casos na zona urbana.

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Perfil Epidemiolgico : Ttano

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Perfil Epidemiolgico : Ttano

Em 2008 foram 331 casos absolutos em todo territrio nacional, sendo: 39 na regio Norte, 110 no Nordeste, 74 no Sudeste, 72 no Sul e 36 no Centro-oeste.

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Perfil Epidemiolgico : Ttano

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Perfil Epidemiolgico : Ttano interessante notar o crescimento relativo dos bitos por ttano em indivduos com cinqenta ou mais anos de idade. Tal fato, expressa, possivelmente, o menor sucesso das atividades de imunizao com adultos, apontando a existncia de deficincias quanto qualidade da assistncia mdica prestada populao

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Perfil Epidemiolgico : Ttano

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RefernciasBRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Guia de Vigilncia Epidemiolgica.Braslia : Ministrio da Sade,2005. Disponvel em: Acesso em : 31/03/2012 BRASIL.Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Manual Integrado de Vigilncia Epidemiolgica da Clera.Braslia: Ministrio da Sade,2008. Disponvel em Acesso em: 02/04/2012 WALDMAN. Eliseu Alves. Et al. Trajetria das doenas infecciosas: da eliminao da poliomielite reintroduo da clera. Disponvel em> http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010416731999000300002&lng=pt > Acesso em: 12/04/2012

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