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Roberto R. de Avillez, 2013 1 Arranjos Experimentais Geometria do goniômetro: Condição de parafoco (Bragg-Brentano) Monocromadores, fendas Soller, fendas de divergência, de espalhamento e do detetor Resolução e condições de varredura Preparação das amostras: porta-amostras Roberto R. de Avillez, 2013 2 Geometria do Difratômetro Geometria do Difratômetro Espectro de R-X Amostra Cristalina DRX Rietveld
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DRX 06N Lab Arranjos Experimentais

Nov 14, 2015

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Arranjos experimentales
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  • Roberto R. de Avillez, 2013 1

    Arranjos Experimentais

    Geometria do gonimetro: Condio de parafoco (Bragg-Brentano)

    Monocromadores, fendas Soller, fendas de divergncia, de espalhamento e do detetor

    Resoluo e condies de varreduraPreparao das amostras: porta-amostras

    Roberto R. de Avillez, 2013 2

    Geometria do Difratmetro

    Geometria do Difratmetro

    Espectro de R-X

    AmostraCristalina

    DRX Rietveld

  • Roberto R. de Avillez, 2013 3

    Condio Geomtrica de parafoco

    Teorema de geometria: Todos os ngulos inscritos num crculo e limitados por um arco SF so iguais entre si e seu valor a metade do ngulo definido pelas extremidade S, F e o centro do crculo.

    Como raios X no so normalmente focalizveis (ndices de refrao quase iguais a 1), esta a condio clssica para a construo de difratmetros.

    Roberto R. de Avillez, 2013 4

    Geometria de Seeman-Bohlin

    Condio de Parafoco: amostra sobre o crculo

    Tubo de raios X

    Filme fotogrfico, ou detetor linear

  • Roberto R. de Avillez, 2013 5

    Geometria de Bragg-Brentano

    Condio de Parafoco: amostra no centro do gonimetro e tangenciando o crculo de parafocoO raio do crculo de parafoco muda a cada novo ngulo. O nico ponto realmente no foco o ponto de tangncia da amostra ao crculo de parafoco.O crculo de parafoco subentende um ngulo de 90 - e 2 o ngulo de difrao.

    Roberto R. de Avillez, 2013 6

    Diferentes arranjos para Difratmetro

    Condies de Varredura - acoplados:

    Bragg-Brentano variando - fixo:

    rocking curve fixo - variando:

    varredura Rp = Rs = Raio gonimetro

    Somente o acoplado satisfaz a condio de parafoco. Nos demaisarranjos a difrao sair do foco (perda de sinal).

  • Roberto R. de Avillez, 2013 7

    Bragg-Brentano com monocromador

    Bragg-Brentano com cristal monocromador:Tipo do cristal: LiF, ou Grafite encurvado, Plano de difrao: HKL ou dHKLObservar que a abertura do detetor est posicionada sobre o crculo dogonimetro e existe um crculo de parafoco para o cristal monocromador.

    Roberto R. de Avillez, 2013 8

    Debye-Scherrer

    Geometria em que um tubo capilar fica localizado no centro do gonimetro e um filme, ou o detetor, fica no crculo do gonimetro.

    No depende da geometria de parafoco

  • Roberto R. de Avillez, 2013 9

    Fendas colimadoras

    As fendas so empregadas com o objetivo de delimitar a largura e o comprimento de um feixe de raios X.Como as fontes de raios X so finitas, o caminho tico de um feixe de raios X ir interagir com as fendas e resultar em regies com maio intensidade luminosa e regies de penumbra.A forma do pico de difrao depende das fendas presentes no caminho tico.

    Roberto R. de Avillez, 2013 10

    Efeito das fendas sobre a iluminao

    Fonte Fenda de DivergnciaEixo do gonimetro,

    posio da amostra.

    Topo

    Perfil

    Divergncia equatoriall

    Divergncia axial

  • Roberto R. de Avillez, 2013 11

    Iluminao pela fenda de Divergncia

    Fonte

    Fenda de Divergncia

    Eixo do gonimetro

    Vista de Perfil

    2

    + 2

    B

    O

    C

    E

    A D

    F

    Fenda de divergncia,L (mm), determina o ngulo

    =LFE

    =2 BOFO

    =2 BOR

    Regio iluminada AD=AO+ OC=BO

    sen(+ 2)+

    OCsen (

    2)

    Rsen

    Roberto R. de Avillez, 2013 12

    Exposies de Raios-Xfenda de divergncia

    ConstanteVarivel funo()

    Varivel funo()Constante

    rea irradiada da amostra

    Abertura do feixe incidente

  • Roberto R. de Avillez, 2013 13

    Relaes entre Fenda do Detetor e Passongulo compreendido pela fenda do detetor, FD (mm), determina a resoluo

    2=3P

    Para ngulos menores que o passo, P, ou iguais, o detetor ir determinar exatamente a intensidade do pico.

    =FDR =P

    I 0 8 8 8 0 0 4 4 0 8 9 10 11 12 13 14 15 16

    Intensidade integrada

    Observar que no ser possvel distinguir dois picos distintos.No entanto, a intensidade total medida no muda.

    I 0 0 0 24 4 4 0 0 0 3 6 9 12 15 18 21

    2=PPasso igual ao ngulo compreendido pela fenda do detetor

    Passo maior que a resoluo

    Roberto R. de Avillez, 2013 14

    Fenda Soller

    Podemos ter uma fenda Soller para limitar a divergncia axial (normal para Bragg-Brentano de p),

    ou equatorial (empregada para filmes finos).

  • Roberto R. de Avillez, 2013 15

    Geometria Bragg-BrentanoDefinies tpicas do equipamento

    Raio primrioRaio secundrio

    As fendas Soller so axiais.

    A disposio apresentada corresponde ao alinhamento do ngulo Zero.

    Feixe Convergente

  • Feixe Paralelo

    Contribuies Instrumentais

    Geometria de Feixe Divergente Largura finita da fonte de raios X tica do detetor: Largura finita da fenda do detetor Divergncia horizontal (erro da amostra plana) Divergncia axial Desfocalizao

    Geometria do Feixe Paralelo tica do detetor: funo de recepo angular da

    fenda analisadora, ou do cristal Divergncia axial

  • Roberto R. de Avillez, 2013 19

    Fator de Lorentz para as geometriasBragg-Brentano e Debye-Scherrer

    Nas proximidades do ngulo de Bragg nem todos os feixes de raios X incidem sobre a amostra na condio de maior interferncia construtiva (Bragg). O pico comea a perder intensidade muito perto da condio de Bragg.

    Numa amostra na forma de p, a quantidade de gros que esto na condio correta de difrao funo do ngulo difratado

    A frao do cone de difrao observado depende do ngulo difratado.

    Roberto R. de Avillez, 2013 20

    Deslocamento do ngulo de difrao 1/3

    A intensidade sofre reduo aprecivel quando o ngulo 2 sai um pouco fora do condio de Bragg; fwhm = A intensidade integrada depende da intensidade mxima e da largura do pico para um dado ngulo de Bragg.

    B = Full Width Half Maximum (FWHM), ou largura a meia altura

  • Roberto R. de Avillez, 2013 21

    Deslocamento do ngulo de difrao 2/3

    Diferena de caminho percorrido entre os raios 1 e 2 incidindo sobre um plano atmico deslocado da condio de Bragg quando a amostra sofre uma rotao pequena.

    12=ABCB=acos 2a cos1=acos (B )cos (B+)

    =2.a. . senB

    Roberto R. de Avillez, 2013 22

    Deslocamento do ngulo de difrao 3/3

    Para um plano contendo N tomos em linha, a diferena de caminho para cada dois tomos ser dada pela expresso anterior e, se aps N/2 tomos, a diferena for /2, no existir mais nenhuma interferena construtiva e a intensidade ser zero.

    Esta a rotao angular mxima em que ainda existe uma quantidade aprecivel de raios-X difratado. Como a intensidade integrada, Imax , deve depender desta faixa:

    = 2N a sen B

    2 N2 a sen B=2

    I max 1

    sen B

  • Roberto R. de Avillez, 2013 23

    Tamanho do cristalitoA largura a meia altura do pico de difrao (fwhm) aumenta quando o tamanho do cristalito, t, reduz.

    Condio de Bragg

    Antes e depois do pico

    2. t . sen1=(m+1)2. t. sen2=(m1)

    fwhm=2122

    2=12

    t (sen1sen2)=t (sen (B+ fwhm2 )sen (B+ fwhm2 ))=2cos B sen

    fwhm2 =

    t= fwhm cos B

    Equao de Scherrer

    1=B+fwhm

    2 e 1=Bfwhm

    2

    Roberto R. de Avillez, 2013 24

    Nmero de gros difratando 1/2

    Este um cone da distribuio de normais (polos) aos planos de difrao para um determinado ngulo de Bragg. A rea hachuriada uma medida do nmero de planos na condio de difrao.

  • Roberto R. de Avillez, 2013 25

    Nmero de gros difratando 2/2

    Se considerarmos que o material na forma de p apresenta um distribuio aleatria de direes de difrao, ento a probabilidade de se encontrar um plano difratado ser igual para qualquer posio na superfcie da esfera (vide figura anterior).

    NN

    =r . .2 r sen (90B)

    4 r 2=cos (B)

    2

    A frao de gros difratando depende do ngulo de difrao.

    Roberto R. de Avillez, 2013 26

    Nmero de gros difratando 2/2

    Se considerarmos que o material na forma de p apresenta um distribuio aleatria de direes de difrao, ento a probabilidade de se encontrar um plano difratado ser igual para qualquer posio na superfcie da esfera (vide figura anterior).

    NN

    =r . .2 r sen (90B)

    4 r 2=cos (B)

    2

    A frao de gros difratando depende do ngulo de difrao.

  • Roberto R. de Avillez, 2013 27

    Frao do cone de difrao observado

    Os cones de difrao so obtidos imaginando a presena de cristais que assumem todas as posies possveis. O feixe observado somente uma pequena parte do cone. R o raio do gonimetro, ou da cmara de Debye-Scherrer.

    frao 1Rsen (2B)

    Fator de Lorentz-Polarizao para p

    Fator de Lorentz- Polarizao

    Desalinhamento / deslocamento do ngulo de difrao

    Frao observada do cone de difrao

    Nmero de gros difratando

    Espessura do cristal

    Fator de Polarizao

    P=1+cos2 2B

    L= 1sinB1

    cosBcosB

    1sin 2B

    =1

    sinB sin 2B

    LP=1+cos2 2B

    sin B sin 2B=

    1+cos2 2Bsin2B cosB

  • Roberto R. de Avillez, 2013 29

    Lorentz-Polarizao (radiao no polarizada)

    f(x)=(1+cos(2x)*cos(2x))/(sin(x)* sin(x)*cos(x))

    -5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    Graus 2.Theta

    Fator LP

    Roberto R. de Avillez, 2013 30

    Monocromadores So cristais cortados em um plano especialmente escolhido

    para difratar o raios X incidente. Existem arranjos com 1 a 4 monocromadores para raios

    X de laboratrio A presena de um monocromador ir reduzir a radiao

    difratada e a radiao de fluorescncia (rudo de fundo). Eles permitem eliminar a radiao que no est diretamente

    associada com o processo de difrao Os monocromadores podem ser montados antes ou depois da

    amostra Monocromadores depois da amostra normalmente

    eliminar a radiao K Monocromadores antes da amostra podem eliminar

    tambm a radiao K

  • Fator de Lorentz-Polarizao para pcomo monocromador aps amostra

    Com um monocromador difratando em 2M

    LP=1+cos2 2Bcos

    2 2Msin2B cos B

    Usar os seguintes ngulos no TOPAS:LP_Factor (2)

    Grafite usar 26.37

    Sincrotron: 90Neutron: 90Sem monocromador: 0

    Esta a expresso empregada no TOPAS e TOPAS Academic

    Roberto R. de Avillez, 2013 32

    Dicas para preparao de amostras 1/2 Preenchimento pelo fundo, ou

    pelo lado Nem sempre efetivo para a

    orientao preferencial Tubo Capilar

    Mtodo mais efetivo Perda de intensidade e

    resoluo No permite automao

    Adio de diluentes Possibilidade de

    contaminao Melhora a transparncia Ainda assim pode causar

    orientao preferencial

    Preenchimento pelo topo Sem prensar Pode causar orientao

    preferencial Secagem por spray (spray drying)

    Equipamento caro Precisa de grande

    quantidade de material Limpeza do equipamento

    nem sempre apropriada Movimento da amostra (rotao,

    ou vibrao) Precisa estar perpendicular

    ao vetor de difrao Melhora a estatstica No efetivo para

    orientao preferencial

  • Roberto R. de Avillez, 2013 33

    Dicas para preparao de amostras 2/2 Amostras de p precisam estar totalmente aleatrias, caso

    contrrio existir orientao preferencial A intensidade dos picos para refinanamento da estrutura

    precisa ser acurada dentro de 2% Reprodutibilidade acurada das intensidades dos picos requer

    cristais pequenos para ter uma boa estatstica A reprodutibilidade da intensidade do pico de quartzo (1 1 3)

    com radiao CuK

    Nmero de cristais difratando em funo do dimetro

    15-20 m 5-50 m 5-15 m