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Arquivo BÍBLIA A peregrinação na Bíblia e seu simbolismo PÁGINA 2 SANTÍSSIMO REDENTOR A Pessoa de Cristo é o centro da vida redentorista PÁGINA 2 Padre Luiz Carlos, C.Ss.R. NOTÍCIAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL Reprodução AFIPE JULHO 2018 ANO XXXIV Nº 07 www.redentorista.com.br Padre João Paulo, C.Ss.R. PAI ETERNO, SOMOS TEUS FILHOS! Definindo-se um “peregrino em busca de unidade e de paz”, o Papa Francisco participou da oração ecumênica na sede do Conselho Mundial de Igrejas, em Genebra, no dia 21 de junho. O motivo dessa peregrinação: celebrar os 70 anos desta instituição, criada depois da II Guerra Mundial. PÁGINA 8 Papa Francisco na sede do Conselho Mundial das Igrejas Multidão na Praça Dom Antonio, em Trindade, na Festa do Divino Pai Eterno, em 2018 P e. Robson de Oliveira, Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás, comentando a Festa de Trindade 2018, disse: “Ter- minada esta abençoada Romaria, que possamos levar às pessoas o poder transformador da devoção ao Pai Eterno. Não fiquemos com tamanha grandio- sidade confinada apenas conosco. Experiência boa é aquela que transforma a nossa vida”. PÁGINA 3 Ecumenismo: caminhar, rezar e trabalhar juntos Divulgação
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Divulgação caminhar, rezar e trabalhar juntos · caminhar, rezar e trabalhar juntos Divulgação. PROVINCIAL: Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R. ... gelho visa de maneira especial

Nov 14, 2018

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Arquivo

BÍBLIAA peregrinaçãona Bíblia e seusimbolismoPÁGINA 2

SANTÍSSIMO REDENTORA Pessoa de Cristoé o centro da vidaredentoristaPÁGINA 2

PadreLuiz Carlos,

C.Ss.R.

NOTÍCIAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL

Reprodução AFIPE

JULHO 2018ANO XXXIV Nº 07

www.redentorista.com.br

PadreJoão Paulo,C.Ss.R.

PAI ETERNO, SOMOS TEUS FILHOS!

Definindo-se um “peregrino em busca de unidade e de paz”, o Papa Francisco participou da oração ecumênica na sede do Conselho Mundial de Igrejas, em Genebra, no dia 21 de junho. O motivo dessa peregrinação: celebrar os 70 anos desta instituição, criada depois da II Guerra Mundial. PÁGINA 8Papa Francisco na sede do Conselho Mundial das Igrejas

Multidão na Praça Dom Antonio, em Trindade, na Festa do Divino Pai Eterno, em 2018

Pe. Robson de Oliveira, Superior Provincial dos

Redentoristas de Goiás,

comentando a Festa de Trindade 2018, disse: “Ter-minada esta abençoada

Romaria, que possamos levar às pessoas o poder transformador da devoção

ao Pai Eterno. Não fiquemos com tamanha grandio-sidade confinada apenas

conosco. Experiência boa é aquela que transforma a nossa vida”. PÁGINA 3

Ecumenismo:caminhar, rezar etrabalhar juntos

Divulgação

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PROVINCIAL: Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R. CONSELHO PROVINCIAL: Pe. Paulo C. Nunes, Pe. Elismar, Pe. Domingos e Pe. João OtávioJORNALISTA RESPONSÁVEL: Pe. Rafael Vieira da Silva, C.Ss.R. / GO 01078JPREDATOR: Pe. Maurício Brandolize, C.Ss.R.E-MAIL: [email protected]ÇÃO: Marcia Lezita Silveira – REVISÃO: Divina Mª de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos

Publicação do Centro de Pastoral PopularImpressão: Scala EditoraRua Itororó, 144Bairro São Francisco74455-015 – Goiânia-GOFone: (62) 4008-2350

2 GOIÂNIA | JULHO 2018Espiritualidade

CSSR-GO 4300 | Cx. Postal 12.081 CEP 74641-970 | Vila Monticelli, Goiânia-GO | (62) 4009-1266

O SANTÍSSIMO REDENTOR

O titular da Congregação Redentorista é o Santíssimo

Redentor. Por cair durante o período de férias... já sabemos o destino. Não é o patrono, pois este é a Imaculada Conceição.

Por que a festa é celebrada no terceiro domingo de julho? Não foi a Congregação que inventou essa festa. Ela foi fundada como Instituto do Santíssimo Salvador, cuja festa é 9 de novembro, dia da fundação.

E o Santíssimo Redentor? Pelas informações (Google) sa-bemos que a festa provém de Veneza e é celebrada nesses dias com grandiosos festejos popu-lares. Houve uma epidemia que matou um terço da população e com a libertação do mal em 1576, os Doges, chefes da cidade, mandaram construir a Igreja do Santíssimo Redentor, em ação de graças, e instituíram a festa nesse terceiro domingo. Por isso celebramos nesse dia.

Proclamamos “Copiosa Apud Eum Redemptio”. Numa tradu-ção menos literal dizemos: Jesus é a abundante Redenção. A teologia da redenção não se re-duz à cura de males espirituais, redenção de pecados, mas de todos os males. É verdade que os pecados são fonte dos males do mundo. Por isso a Redenção atinge todos os males.

O Redentor em seu mistério é o centro da vida de todos os cristãos. Os redentoristas e todos os que amam o Redentor, escolhem a pessoa de Cristo como centro da própria vida.

As Constituições Redentoris-tas dizem: “O anúncio do Evan-gelho visa de maneira especial a Copiosa Redenção que atinge o homem todo e aperfeiçoa e transfigura os valores humanos” (Cc 6). Tudo que se refere ao ser humano, homem e mulher, em todas as etapas e fases, deve ser transfigurado pelo Evangelho da Redenção.

O Redentor em seu mistério é o centro da vida de todos os cris-tãos. Os redentoristas e todos os que amam o Redentor, escolhem a pessoa de Cristo como centro da própria vida. “Assim, no coração da comunidade, para formá-la

e sustentá-la, está presente o próprio Redentor e seu Espírito de amor” (Cc 23).

Aqui entra uma questão mui-to séria: Que tipo de espirituali-dade nós temos? Está baseada em Jesus ou desfiguramos seu rosto? Que tipo de pastoral nós implantamos? Só na sacristia ou saímos em busca dos mais aban-donados. Vivemos espiritualismo ou espiritualidade evangélica?

Nessa festa, convém repensar nossa opção por Jesus Cristo, como Maria o fez. Sem uma profunda espiritualidade do Redentor não conseguiremos continuar sua missão, com sua mentalidade.

A PEREGRINAÇÃO NA BÍBLIA E SEU SIMBOLISMO

TRADIÇÃO ALFONSIANA BÍBLIA

Pe. João PauloMissionário RedentoristaMestre em Exegese Bíblica

O anúncio do Evangelho visa de maneira especial a Copiosa Redenção que atinge o homem todo e aperfeiçoa e transfigura os valores humanos“.(Cc 6)

Pe. Luiz CarlosMissionário Redentorista

Os nove dias que antecedem o primeiro do-mingo de julho dão lugar a uma grande pe-

regrinação de devotos de todo Brasil ao Santuário do Divino Pai Eterno em Trindade-GO. Por isso, pensamos ser oportuno, mesmo que arriscado, revisitar de modo rápido e sucinto esta catego-ria à luz da Escritura Sagrada. A peregrinação é um tema muito difundido na Bíblia. De modo geral, na história bíblica, a peregrinação e sua simbologia está sempre ligada à dimensão do diálogo entre Deus e o ser humano. A peregrina-ção representa a condição antropológica de todos os tempos, afinal, a vida humana é apresentada como uma metáfora de uma viagem.

A peregrinação na Bíblia tem como base essa ideia de uma viagem, como um percurso realizado

de um lugar ao outro através de uma estrada in-dicada por Deus a seu povo, a fim de realizar o seu projeto de salva-ção. Peregrinar é atitude de quem confia. Neste arco temporal do percurso da peregrinação, o peregrino bíbli-co reúne a sua

própria existência e confia seu próprio ser a Deus. A preparação, o itinerário a ser percorrido, as etapas intermediárias a serem realizadas, as orações reali-zadas pelos caminhantes sempre fizeram parte da história da comunidade hebraica e cristã.

No Antigo Testamento, é muito comum a apresentação de Israel como “povo peregrino” por excelência, o próprio Abraão é chamado de “arameu errante” (Dt 26,5). A memória da própria história do povo de Israel evoca a experiência religiosa do caminho com uma meta de fé. Em especial, o Antigo Testamento usa teologicamente o verbo “subir” como expressão deste movimento de subida aos antigos santuários de Betel, Silo, Gálgala e posterior-mente a Jerusalém, sobretudo, em períodos festivos, como o tempo da Páscoa, por exemplo.

O Novo Testamento reelabora a peregrinação no ambiente cristão à luz da mensagem e da pessoa de Jesus Cristo, o peregrino do Pai em meio a seu povo. O próprio Jesus, tantas vezes no Evangelho, aparece fazendo este gesto de peregrinação (cf. Lc 2,41ss; Jo 2,13; 5,1; 7,14). A própria vida de Jesus é apresentada nos evange-lhos como uma peregrinação à cidade Santa. No período posterior, correspondente aos Atos dos Apóstolos, vemos a peregrinação do Evangelho realizada pela ação missionária dos apóstolos de Jesus. Também hoje, a Igreja, interpelada pelo Papa Francisco, é chamada a colocar-se a cami-nho, como peregrina, o que exige uma atitude de confiança e uma resposta de fé.

Pe. Fábio PascoalMissionário Redentorista

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TEOLOGIA POPULAR | OS TEOMÉTRICOS100

Reprodução

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Terminada esta abençoada Romaria, que possamos levar às pessoas o poder transformador da devoção ao Pai Eterno.

3GOIÂNIA | JULHO 2018Nossa vida

EXPERIÊNCIA BOA É AQUELA QUE TRANSFORMA A NOSSA VIDA

Uma devoção que nasce como a demonstração

mais bonita de nossa fé no Pai Eterno. Ela nos faz filhos do céu e, em consequência disso, também nos torna irmãos, uns dos outros, aqui na terra: seja superando as rivalidades, seja sepultando a fofoca, seja ainda, elimi-nando a indiferença à dor ao outro. Uma devoção que foi primeiro, vivenciada; despois, escrita pelo tempo e, mais adiante, repassada de geração em geração até chegar a nós. Inicialmente ela vem ao nosso encontro, na dianteira da vida nos escolhe e, logo em seguida, nos torna seus fiéis evangelizadores.

Uma devoção não inven-tada, não improvisada, não

1987 – Férias no Araguaia: A alegria e realização da Caravana Cuiú-Cuiú! Na frente, à esquerda: Noé, Ir. Bosco e Pe. Ângelo. Atrás: Pe. Anemézio, sobrinho do Bosco, Pe. Figueiredo (o pescador), Edson, Ir. Valdir, irmão do Anemézio, Pe. Maurício.

Acervo da C

SSR-GO

IN ILLO TEMPORE

PALAVRA DO PROVINCIAL

idealizada. Mas, ao contrário, revelada por Deus, testemu-nhada pela história e cuidada por cada fiel devoto. Ela toca as feridas mais profundas de nossa alma, derramando sobre cada uma delas o bál-samo curador do amor divino. Ela nos fortifica diante dos desafios, nos ampara frente ao medo e nos agasalha perante o frio impiedoso dos sofri-mentos. Uma devoção que jamais nos abandona: nem na calmaria nem na tempestade. Ela nos inscreve como perten-centes de uma família, para além de laços sanguíneos, cujo Pai é Deus, cujo preceito maior é o serviço e cujo vínculo é a fraternidade.

Uma devoção que nos ensina a crer contra toda

desesperança, mesmo quan-do desenganados, traídos ou esquecidos. Ela também nos educa a acolher o novo que chega, a julgar menos os nossos semelhantes, a aban-donar a monstruosidade dos preconceitos, a realizar o bem, independente de quem irá re-cebê-lo. Isso porque, no coração amoroso do Pai Eterno, não há espaço para nenhum tipo de discriminação. Ali só existe lugar para o amor que dá sentido à vida. Que, passada esta abençoada Romaria, pos-samos levar às pessoas o poder transformador da devoção ao Pai Eterno. Não fiquemos com tamanha grandiosidade confinada apenas conosco. Ela deve ser vivenciada e precisa ser compartilhada!

RECORDAÇÕES... BELOS DIAS com Pe. MAURÍCIO BRANDOLIZE

Na década dos meus trinta anos participei algumas vezes das férias no rio Araguaia, na famosa “Caravana Cuiú-Cuiú”, que acontece há mais de 50 anos inin-terruptamente, sob a coordenação do missionário redentorista Pe. Ângelo Licati. Conhecida carinhosamente com o nome de “Caravana dos padres”, sempre se realiza logo após a Festa do Pai Eterno em Trindade. Nos primeiros anos, só alguns padres e alguns leigos. Depois o grupo cresceu a tal ponto de usar um ônibus especial para os participantes e um caminhão para as “traias”. No começo, era uma verdadeira aventura: viagem penosa, erros no trajeto, abrindo caminho, consertando pontes (?), carga pesada, fome, sede, cansaço... Mas tudo era compensado com a maravilha do contato com a natureza naquelas duas semanas e meia. Desligava-se do mundo. A pesca era livre e havia até prêmio para quem pegasse o peixe maior. O pessoal vibrava quando os experientes pescadores chegavam arrastando pirarucus, fisgados nos lagos próximos, com quase dois metros e, não poucas vezes, até mais de dois metros. Não sou pescador, mas fisguei um de 2,12m... Pior, naquelas férias a caravana celebrava seu 25º de existência, e eu não ganhei o prêmio, pois alguém pegou um maior ainda.

Acervo da C

SSR-GO

Férias...

1990: Padre Figueiredo, Pe. Zulian, Pe. Maurício e Pe. Werner

1985: Pe. Ângelo, Ir. Leonardo, e Ir. Valdir (ao fundo)

Acervo da C

SSR-GO

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4 GOIÂNIA | JULHO 2018Testemunhas do Redentor

Somos IrmãosProvincial Pe. Robson com os Irmãos da Província

A fraternidade foi a marca do Encontro Provincial dos Irmãos Redentoristas de Goiás em 2018, realizado entre os dias 1º e 3 de junho na chácara Porta do Céu, em Trindade/GO. Partici-

param os onze religiosos irmãos que atuam nas comunidades redentoristas de Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso. No primeiro dia tiveram a assessoria do Fr. Flávio Noleto, OFM, que tratou do tema “Somos Irmãos em Cristo”, retomando a história da vida religiosa consagrada, com o enfoque na união fraterna dos cristãos das primeiras comunidades. O Ir. Isael, membro da nossa Província, apresentou, no segundo dia, as decisões do XXV Capítulo Geral da Congregação do Santíssimo Redentor. Pontuou a importância da fraternidade, da comunhão e da comunidade para que os religiosos irmãos possam viver sua vocação e serviço na comunidade redentorista. O Superior Provincial, Pe. Robson de Oliveira, presidiu a eucaristia no encerramento.

Formadorese PromotoresO Encontro anual de Formadores e Promotores Vocacionais Redentoristas de todo o Brasil acontecerá durante os dias 16 e 20 de julho, em Fortaleza-CE. Desejamos aos participantes um bom aproveitamento e que a experiência e a formação adquiridas durante o encontro possam refletir positivamente em nossas casas de formação.

CONGRESSO DE IRMÃOSSerá realizado, em Belo Horizonte-MG, o XI Congresso Latino-

-Americano e Caribenho dos Irmãos Redentoristas (CLAHER--CLAIR), entre os dias 23 e 28 de julho de 2018, com assessoria do Pe. Afonso Tremba, da Província de Campo Grande, que desenvol-verá o tema: “As Constituições Redentoristas no contexto do mun-do ferido”. A reunião preparatória do Congresso aconteceu nos dias 8 e 9 de março, na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte. Estiveram presentes: Pe. Edilei Silva, Provincial de Campo Grande e responsável pelos Irmãos na URB, Ir. Welington, da Província de Goiás e Ir. Pedro Magalhães, da Província do Rio de Janeiro. Reze-mos pelo êxito de mais este evento em nossa Congregação.

Quarto CDPadre Natalino Martins, Missionário Redentorista da Província de Goiás, além de sacerdote, propaga a Palavra de Deus por meio da Música-Mensagem. Segundo seu testemunho, depois de beber na infância da pedagogia pastoral das músicas do Padre Zezinho, tem se empenhado a responder à bondade de Deus sendo padre e cantando as realidades pastorais e conduzindo seus fiéis por meio de canções que inspiram a continuidade da fé. Compõe canções pastorais desde a juventude e essa realidade ganhou corpo no ano 2000 quando gravou seu primeiro CD - Ficas em mim. Em seguida lançou outros: Deus e nós, Em tuas mãos. E agora, por ocasião da Festa de Trindade, Pe. Natalino lançou seu mais novo trabalho que tem por título: Releituras... Atualmente, Padre Natalino exerce suas funções pastorais na Paróquia do Divino Pai Eterno em Trin-dade, Goiás.

Conferência Latino-

-Americana e do Caribe

Acontecerá durante os dias 06 a 16

de agosto, no Hotel Liguori, em

Trindade/GO. Tanto a organização quanto a divulgação

deste evento está sob

a responsabilidade e coordenação

da presidência da URB.

VOLTOU DE LISBOAO Pe. Carlos José de Oliveira, por decisão da URB, retornou recentemente de Lisboa. Esta decisão já havia sido tomada desde março durante a última reunião da URB realizada em Porto Alegre-RS. Em breve, os novos trabalhos de nosso confrade serão discernidos pelo Governo Provincial. Desejamos ao Pe. Carlos um bom retorno à nossa Província.

URBA próxima reunião, com a presença do Governo Geral e do Coordenador da Conferência da Latino- -Americana e do Caribe, acontecerá nos dias 07 e 08 de julho, em Belo Horizonte-MG, onde serão discutidos os próximos encaminhamentos do processo de reestruturação da Congregação Redentorista.

ACONTECIMENTOS DAQUI E DALI

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5GOIÂNIA | JULHO 2018Testemunhas do Redentor

Fotos: Arquivo

ANIVERSARIANTES

Rumo a RomaPe. Marco Aurélio, por decisão do Governo Provincial, irá fazer o Mestrado em Teologia da Comunicação, na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Sua viagem está prevista para o início de agosto para estudar italiano, devendo iniciar o mestrado em outubro. Desejamos ao Pe. Marco Aurélio as luzes do Pai Eterno, para que sua estada seja fecunda nos estudos e na convivência com os confrades que residem na Casa Geral.

Mato Grosso e TocantinsO Encontro das Comunidades do Mato Grosso (Nova Xavantina, Confresa e Vila Rica) e Paraíso do Tocantins, aconteceu entre os dias 04 a 08 de junho, em Paraíso. Foram momentos importantes de partilhar as experiências vividas pelos confrades que fazem parte destas frentes missionárias de nossa Província. Na foto, em pé: Pe. Anemézio, Pe. Macedo, Ir. Danilo, Pe. Gercé, Ir. Alcízio (visitante) e Pe. Manoel. Agachados: Pe. Alex, Pe. Sidney e Pe. João Bosco. Ausentes: Pe. Alexandre e Fr. Jefferson (permaneceram em Confresa preparando a ordenação diaconal do Jefferson)

06/07 José Terêncio (81)Trindade/Paróquia

01/07 Alan Santana (32)Noviço

01/07 Pe. Éverson (76)Nova Vila

07/07 Pe. Macedo (75)Nova Xavantina/MT

02/07 Fr. Auro Marques (31) Juniorista

07/07 Pe. Alex (43)Vila Rica/MT

21/07 Pe. Frederico (38)Trindade/Pe. Pelágio

08/07 Pe. Pereira (57)Trindade/Paróquia

08/07 Ir. Diego Joaquim (36)Brasília

10/07 Pe. Daniel (83)Tindade/Paróquia

28/07 Pe. Eduardo (51)Leste Universitário

23/05 Pe. Pedro López (56)Cons. Geral – Roma

25/07 Pe. Lasso (82)Geral Emérito

25/07 Pe. Walmir (62)Maysa III

DiáconoFr. Jeferson Nunes recebeu a Ordem do Diaconato, pela imposição das mãos de Dom Darci Nicioli, Arcebispo de Diamantina-MG, dia 10 de junho de 2018, em Confresa-MT. Ao Diácono Jeferson nossos parabéns, nosso carinho e orações para que tenha uma vida sempre fecunda em seu ministério. Inclusive já trabalhou com muito empenho nesta Romaria 2018 de Trindade.

De RomaIr. Marcos Vinícius estará no Brasil em julho, a serviço, visitando o Noviciado em Tietê/SP e participando do Congresso Latino-Americano e Caribenho dos Irmãos Redentoristas em Belo Horizonte. Ir. Michael Goulart chegou dia 28 de junho, participando do final da festa de Trindade. Em férias neste mês de julho, visita confrades e familiares. Volta para Roma dia 2 de agosto. Pe. André Ricardo, concluiu a primeira etapa dos seus estudos e neste início de julho, entre os dias 30 de junho a 12 de julho, participa, com o Colégio Maior da Via Merulana, de uma peregrinação nos caminhos de São Clemente, pela Polônia, Áustria e República Checa.

ArquivoArquivo

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A Festa do Divino Pai Eterno em Trindade reúne a cada ano milhões de peregrinos de todo Brasil e do exterior

Histórias de vida e fé junto ao Pai Eterno

6 GOIÂNIA | JULHO 2018Solidariedade na Missão

Todos os anos são milhões de peregrinos em Trindade, Capi-

tal da Fé de Goiás, e são milhares de testemunhos sobre maravilhas que acontecem na vida dos filhos e filhas do Pai Eterno. São histórias pessoais, familiares e de comitivas de romeiros que vêm a Trindade por ocasião da novena e festa no primeiro domingo de julho. O gru-po mais conhecido e que chama a atenção é a Romaria dos carros de boi. Mas nesta edição Rapinho des-taca outros momentos.

“Eu estava no leito de um hospital debilitado e enfraqueci-do pelos efeitos da quimioterapia necessária depois que fui diagnos-ticado com um linfoma. Na TV estava passando a transmissão de uma missa celebrada pelo Pe. Edinisio Pereira, atual reitor do Santuário Basílica. Assistindo, eu senti uma energia forte e naquele momento brotou um sentimento, uma força dentro de mim a partir de cada palavra que eu ouvia da homilia dele. Eu recebi um chama-do do Pai Eterno”, lembrou o médi-co Heleno César Magalhães.

Este fato aconteceu em 2014, e desde então, Heleno tornou-se um fiel devoto do Divino Pai Eterno. Passou a frequentar o Santuário Basílica e, sempre que pode, oferece atendimento e palestras de forma gratuita às Obras Sociais Reden-toristas, apoiadas pela Associação Filhos do Pai Eterno (AFIPE). Neste ano, para atender romeiros duran-te a Festa de Trindade, o médico reservou três dias em sua agenda e esteve como voluntário, das 7h às 19h, no Posto Médico, tenda monta-da próximo ao Santuário Basílica.

“Eu faço isso com o maior prazer. Fui curado e hoje ajudo na cura das pessoas como forma de gratidão eterna que eu sinto. Esta é a primeira vez que venho para trabalhar na Romaria e não pretendo parar mais. Estou muito feliz por isso e descobri que a fé nos fortalece, foi dela que ganhei

forças, que me levantei da cama. Naquele momento que senti o cha-mado, parecia que todos os males foram se afastando de mim. Tudo de ruim foi saindo do meu corpo, da minha vida”, contou.

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Recebi um chamado do Pai Eterno”HELENO

A gratidão nos trouxe aqui”ADALTON

Quem esteve no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno na tarde da quinta-feira, 27, se emo-cionou com a chegada da comiti-va dos cavaleiros de Luziânia (GO).

Para o muladeiro Hugo Mon-teiro, chegar ao Santuário é uma emoção diferente e maior a cada ano. “Nossa comitiva é muito uni-da. Nós temos muito para pedir, e principalmente muito para agra-decer ao nosso Pai. É um ajudan-do o outro e nós chegamos com o coração cheio de alegria, prontos para voltar no próximo ano”, afir-mou.

A comitiva de Amorinópo-lis (GO) também chegou ao San-tuário nesta tarde. No total, 21 muladeiros passaram dez dias na estrada de 400 quilômetros até Trindade. Marcos Vinícius de

Gouveia Filho, 16 anos, veio por um motivo especial. Em fevereiro deste ano, ele levou um coice de mula no rosto. “Eu sofri muito, passei muita dor e medo. Quase morri. Meu tio, Otávio Paes, fez a promessa de que se eu melho-rasse, nós viríamos para trazer uma oferta ao Pai Eterno. Eu sou muito grato, fui salvo e, por isso, estou aqui, graças ao meu Divino Pai Eterno”.

Outra comitiva de muladei-ros chegou de Brasília (DF). Cerca de 300 quilômetros e sete dias na estrada, as 46 pessoas chegaram a Basílica. “A minha esposa sofreu um AVC. Ficou sem fala, sem mo-vimentos e o Divino Pai Eterno nos deu a graça da cura dela. Eu e mi-nha filha estamos aqui por grati-dão. Foi um milagre do Pai Eterno. Agradeço a esta comitiva que me acolheu, me trouxe até aqui e me fez ter esta experiência inexplicá-vel”, relatou o muladeiro Adalton da Silva Camargos.

Aos 70 anos, Valdir Biângulo é o muladeiro fundador e organi-zador da comitiva. Acompanhado por família e amigos, este é o sex-to ano que ele vem com o grupo. “Eu sempre me emociono ao che-gar à Casa do Pai. Eu peço muito a Deus que me dê saúde para estar sempre aqui. A cada ano, a nossa comitiva cresce na tradição da fé”, disse.

Após percorrerem 218 quilômetros em seis dias, eles subiram a esca-daria da igreja de joelhos em gra-tidão ao Pai Eterno.

Esta é a 18ª vez que a comiti-va participa da Festa na Capital da Fé. No total, 23 muladeiros. Com as pernas trêmulas, o muladeiro Rafael Cardoso disse que a peni-tência não é sofrimento nenhum, é gratidão: “É fé! Ela nos traz até aqui. Na nossa turma tem muita gente que sofre, passa fome, não tem nada, mas o Pai Eterno não desampara e nos dá forças para chegarmos bem. Em nenhum mo-mento eu pensei em desistir”.

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7GOIÂNIA | JULHO 2018Num mundo ferido

Nossa missão

Arquivo

Compromisso Guia

No dia 16 de junho, aconteceu na Paróquia Nossa Senhora da Guia no Parque Buriti, Goiânia-GO, a edição 2018 do encontro

Domus Ecclesiae do ano B do Projeto COMPROMISSO GUIA. Este encontro possui estrutura simples para os jovens compromissados e suas famílias (sejam elas como forem). São trabalhados temas referentes às relações humanas e familiares. O principal objetivo é arrebanhar a família do jovem compromissado, uma vez que eles são chamados a participar, afetiva e efetivamente, do Projeto e da vida da comunidade.

Em busca da interação e partilha entre crianças,

jovens e adultos, e da valori-zação da cultura brasileira, no mês de junho, as Obras Sociais Redentoristas cum-priram o compromisso de resgatar a tradicional festa junina e trazê-la mais uma vez para dentro dos Centros Sociais. Foi relembrado um

Arraiás...

Arquivo

pouco sobre a história de cada santo, de como surgiu a quadrilha, suas várias for-mas de comemoração pelo Brasil. Neste contexto aconte-ceram as quadrilhas juninas, apresentações culturais e comidas típicas nos “Arraiá” dos diversos Centros Sociais (Mariápolis, Setor Samarah e Setor Pontakayana)

Hoje nos encontramos em um contexto social de mudança, no complexo processo de seculariza-

ção e de globalização. Como instituição encarregada de anunciar as Boas Notícias aos pobres, a influência da Igreja está diminuindo. Isto aparece especialmen-te claro quando se trata de influenciar em questões sociais ou morais. Também é certo quanto ao que chamamos de “meios tradicionais”. Em muitas par-tes do mundo, a influência de rádio e TV está em de-clínio, especialmente entre as gerações mais jovens. Publicações tradicionais, livros, jornais e revistas também estão lutando para sobreviver.

Nas últimas décadas, os avanços das redes sociais e da comunicação têm sido fenomenais. Hoje, meios como Twiter, Facebook, Instagram, WhatsApp, Vibeer, chats e grupos, alertas de notícias e prodcasts têm uma influência muito maior no mundo ferido que nossa pre-gação tradicional. Cada vez mais vivemos e operamos no mundo digital. A Decisão 37 do 25º Capítulo Geral é o começo de uma resposta a esta realidade:

Cada uma das cinco Conferências da Congregação nomeará um confrade que terá de estudar e capacitar-se na área da Comunicação. Também assumirá a res-ponsabilidade diante das necessidades de Comunicação da Conferência e atu-ará como elo de ligação direto ou como pessoa de referência para as Unidades da Conferência e o Escritório de Comunica-ção da Congregação. Também estará dis-ponível para trabalhar com os diversos programas de Formação da Conferência para garantir que os futuros Redentoris-tas estejam equipados para aproveitar as possibilidades de evangelização nas diversas formas dos novos meios.

(...) O mundo digital traz novos desafios. Co-nhecemos o impacto negativo que estas múltiplas

Testemunhas do Redentor na “Era Digital”

Superior Geral, Pe. Michael Brehl, relembra aos confrades redentoristas a imperiosa urgência de usar novos meios para comunicar o Evangelho

formas de meios podem ter na sociedade: notícias falsas, vício, intimidação, violação dos limites e questões de privacidade, para nomear alguns. Sem dúvida, também brindam oportunidades incríveis para aproximar-nos e tocar a vida das pessoas. Es-tas são oportunidades nunca antes conhecidas ou disponíveis para nós. A experiência mostra que as redes sociais podem influir e mudar a socieda-de para melhor. Temos uma grande quantidade de maravilhosas ferramentas novas para a comunica-ção e necessitamos ser treinados para aproveitá-las bem e usá-las em nossa Missão. (...)

No passado, sempre que os missionários reden-toristas eram chamados a pregar o Evangelho, co-meçavam por aprender o idioma das pessoas e por mergulhar em sua cultura. Também nos desafia o mundo digital, um mundo e cultura em que muitas pessoas vivem e falam uma linguagem ‘particular’. Precisamos viajar a este mundo e aprender seu ‘idio-ma’, mergulhar nesta cultura e evangelizá-la. (...)

A liderança da Congregação, inclusive, se não está envolvida diretamente com o mundo digital e a comunicação social, dever ser consciente de como funciona. O ‘mundo digital’ tem implicações para nossa Vita Apostolica. Por esta razão, é con-veniente, se não essencial, que cada Unidade crie oportunidades para que os confrades e nossos lei-gos associados se familiarizem com o uso efetivo e responsável das redes sociais e os diferentes espaços digitais que as pessoas habitam. Isto é especialmen-te importante no processo de formação inicial. (...)

Não podemos subestimar a importância de nos comprometermos com este mundo digital para ga-rantir que sigamos sendo relevantes e proféticos hoje. Peço aos Superiores Maiores de toda a Congregação que cooperem com a Comissão Geral de Comunicação e Meios à medida que prepara o plano estratégico.

(trechos da Carta Circular do Superior Geral Pe. Mi-chael Brehl, 28 de junho de 2018)

TestemunhasSejamos profecia para nosso mundo com nosso estilo de vida, com nossa denúncia das estruturas de pe-cado, e com o anúncio da copiosa redenção em Jesus Cristo, que liberta e dignifica o ser humano. Que te-nhamos a orientação do Espírito Santo e a coragem de Santo Afonso para seguir Jesus Cristo” (COMMUNICANDA 1 – ROMA 2017).

Reprodução

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Igreja em saída8 GOIÂNIA | JULHO 2018

Papa Francisco e Pe. Gutiérrez

Definindo-se um “peregrino em busca de unidade e de

paz”, o Papa Francisco participou da oração ecumênica na sede do Conselho Mundial de Igrejas, em Genebra, no dia 21 de junho. O motivo dessa peregrinação: cele-brar os 70 anos desta instituição, criada depois da II Guerra Mun-dial.

Caminhar segundo o Espírito

Em seu discurso, o Pontífice centralizou-se na vocação missio-nária de todo cristão. Inspirado na leitura extraída da Carta aos Gálatas, Francisco propôs uma reflexão sobre a expressão “Cami-nhar segundo o Espírito” .

“Caminhar segundo o Es-pírito é rejeitar o mundanismo. É escolher a lógica do serviço e avançar no perdão. É inserir-se na história com o passo de Deus: não com o passo ribombante da prevaricação, mas com o passo cadenciado por “uma única pa-lavra: Ama o teu próximo como

Caminhar, rezar e trabalhar juntos

Papa Francisco e Rev. Olav Kykse Tveit, secretário geral do Conselho Mundial de Igrejas

O Senhor pede-nos unidade; o mundo, dilacerado por demasiadas divisões que afetam sobretudo os mais fracos, invoca unidade”PAPA FRANCISCO

a ti mesmo” (Gal 5,14).”

No decur-so da história, afirmou o Papa, as divisões entre cristãos deram-se porque na raiz, na vida das comuni-dades, se infiltrou

uma mentalidade mundana: pri-meiro cultivavam-se os próprios interesses e só depois os de Jesus Cristo. A direção seguida era a da carne, não a do Espírito.

“Mas o movimento ecumêni-co, para o qual tanto contribuiu o Conselho Ecumênico das Igrejas, surgiu por graça do Espírito San-to”, recordou o Papa.

Ser do SenhorÉ preciso escolher ser de

Jesus antes que de Apolo ou de Cefas, antepor o ser de Cristo ao fato de ser “judeu ou grego”, ser do Senhor antes que de direita ou de esquerda, escolher em nome do Evangelho o irmão antes que a si mesmo.

A resposta aos passos vaci-lantes, prosseguiu o Papa, é sem-pre a mesma: caminhar segundo o Espírito, purificando o coração do mal, escolhendo com obstina-ção o caminho do Evangelho e recusando os atalhos do mundo.

“Depois de tantos anos de empenho ecumênico, neste sep-

tuagésimo aniversário do Conse-lho, peçamos ao Espírito que re-vigore o nosso passo. (…) Que as distâncias não sejam desculpas! É possível, já agora, caminhar segundo o Espírito. Rezar, evange-lizar, servir juntos: isto é possível. Caminhar juntos, rezar juntos, trabalhar juntos: eis a nossa es-trada-mestra.”

Unidade Esta estrada tem uma meta con-creta: a unidade. A estrada opos-ta, a da divisão, leva a guerras e destruições. “O Senhor pede-nos unidade; o mundo, dilacerado por demasiadas divisões que afetam sobretudo os mais fracos, invoca unidade.”

Para Francisco, necessita-se de um novo ímpeto evangeliza-dor. “Estou convencido que, se aumentar o impulso missionário, crescerá também a unidade entre nós.”

Francisco conclui seu dis-curso definindo-se um “peregrino em busca de unidade e de paz”. “Agradeço a Deus porque aqui encontrei irmãos e irmãs já a ca-minho. Que a Cruz nos sirva de orientação, porque lá, em Jesus, foram abatidos os muros de se-paração e foi vencida toda a ini-mizade: lá compreendemos que, apesar de todas as nossas fraque-zas, nada poderá jamais separar--nos do seu amor.

“Uno-me à sua ação de graças a Deus, e agradeço-lhe pela sua contribui-ção à Igreja e à humanidade através do seu serviço teológico e o seu amor preferencial pelos pobres e descartados da sociedade”. Assim escreve o Papa Francisco em uma carta de felicitações enviada ao teólogo peruano Padre Gustavo Gutiérrez, frade dominicano, considerado “pai da Teologia da Libertação”, por ocasião dos seus 90 anos.

Depois de assegurar a Padre Gutiérrez a sua oração “neste momento tão significativo da sua vida”, o Papa agradece “por todos os seus esfor-ços e pela sua maneira de questionar a consciência de cada um, para que ninguém permaneça indiferente diante do drama da pobreza e da exclusão”. “Com esses sentimentos - acrescenta o Pontífice – encorajo você a continuar a sua oração e o seu serviço aos outros, oferecendo o

testemunho da alegria do Evangelho. E por favor, peço que reze por mim”.

Voz indígena no VaticanoIndígenas do Brasil, em especial do Amazonas, participaram no Vaticano nos dias 27 e 28 de junho do evento ‘Metas de Desenvolvimento Integral e Povos Indígenas’, promovido pelo movimento ‘Ética em Ação por um Desenvolvimento Sustentável e Integral’. O encontro reuniu líderes religiosos, teólogos, acadêmicos, empresários e profissionais do setor do desenvolvimento integral. Na ocasião, o cardeal italiano Lorenzo Baldisseri, Secretário-geral do Sínodo dos Bispos, fez um painel ilus-trando o Documento Preparatório do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônia que se realizará em outubro de 2019, e deu relevância à presença e ação da Igreja Católica junto aos povos indígenas na Ama-zônia. “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”, será o tema do Sínodo.

Papa Francisco encontrou Gustavo Gutiérrez em 2014

Sal e luz

“Vocês são o sal da terra e a luz do mundo. Que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu” (cfr. Mt 5,13-16).

ReproduçãoD

ivulgaçãoReprodução

Divulgação

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9GOIÂNIA | JULHO 2018Igreja em saída

Fone: (62) 3295-1497

Av. Castelo Branco, 5.478Bairro Ipiranga – Goiânia-GO

• Adriana Variedade Rua Mandaguari - Qd. 37 - Lt. 16 Jd. Marista | Tel.: 3294-0120• Drogaria Popular Disk Remédios 3577-3077 | 3294-5752• Agro-Maciel Av. Pres. Vargas Qd. 30 - Lt. 04 Tel.: 3577-3025

• Comercial União Av. Presidente Vargas Jd. Marista• Papelaria Arco-Íris Av. Pres. Vargas, 612 Jd. Marista | Tel.: 3210-7575• Supermercado Apollo Rua 40, 186 Renata Park

• Madeireira Martins Av. Pres. Vargas, 1.355 Jd. Marista | Tel.: 3294-5659• Drogaria Marista Disk Remédios Jd. Marista | Tel.: 3294-5767• Casa Central Av. 24 de Outubro, 1357 St. Campinas

A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensalmente o Rapidinho relatando a Ação Pastoral dos Re-dentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colabora-dores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Divino Felício - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Celsa / Cláudia Sipaúba - Setor Oeste,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP,Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Banco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)

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DEUS LHES PAGUE

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CANTINHOMIRIM

Depósitos

Carlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas

COLABORADORESEsporte: escola de disciplina e de lição de vida

O esporte é uma ocasião de formação de valores humanos e sociais”PAPA FRANCISCO

Papa Francisco recebeu, no dia 28 de ju-nho, um grupo de dirigentes e atletas

da Federação Italiana de Natação que par-ticipam do Troféu “Sette Colli”. Depois de agradecer a presença dos jovens, o papa re-cordou que o esporte, “além dos resultados técnicos, oferece também um testemunho de disciplina, de saudável competição, de jogo de equipe”. E convidou todos para que mostrem aos seus coetâneos “onde se pode chegar com o esforço do treinamento, que comporta grande compromisso e também grandes renúncias”, porque isso, “constitui uma lição de vida” e torna-se uma “oca-sião para a formação de valores humanos e sociais, para desenvolver junto com o cor-

po também o caráter e a vontade, e para aprender a se conhecer e se aceitar”.

Formar equipeEm seguida sublinhou a importância

de “formar equipe”, pois mesmo sendo um esporte prevalentemente individual, “há

sempre a oportunidade de trabalho em gru-po e de ajuda recíproca”. Finalizou dizendo que “a linguagem do esporte é universal e chega facilmente às novas gerações. Por isso encorajo para que sejam transmitidas mensagens positivas, contribuindo assim para melhorar a sociedade que vivemos”.

Redes sociais são um espaço de encontro e solidariedade

O Papa Francisco, em O Vídeo do Papa de junho, afirma que as redes sociais são uma oportunidade de encontro e solidariedade, mas

adverte que devem ser usadas respeitando a dignidade dos outros. Ele também enfatiza a importância de construir uma cidadania na rede como um lugar rico em humanidade.

“Peçamos juntos para que as redes sociais não anulem a própria personalidade, mas que favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença”, diz o Papa. “A Internet é um dom de Deus e também uma grande responsabilidade”, acrescentou.

No mundo, atualmente existem 3.196 bilhões de usuários ativos nas redes sociais, que representam 42% da população mundial. Entre as regi-ões onde tem uma maior concentração, destacam-se América do Norte, com 70% de usuários ativos em relação à população; o norte de Europa, com 66%; a Ásia Oriental, com 64%; e a América do Sul, com 63%.

“Aproveitemos as possibilidades de encontro e de solidariedade que as redes sociais oferecem”, pediu Francisco. “Vamos construir uma verdadeira cidadania na rede e que a rede digital não seja um lugar de alienação”, acrescentou.

BISPOS: QUASE 4 MILHÕES DE DÓLARES PARA AMÉRICA LATINA

Para apoiar a atividade pastoral na América Latina, a Conferência Episcopal dos EUA alocou 3,39

milhões de dólares, além de outro meio milhão para os trabalhos de assistência social nas áreas do México afetadas pelo terremoto e por todas as áreas do Caribe, flageladas pelos furacões Matthews, Irma e Maria.

Um financiamento especial para a reconstrução do Seminário Maior no Haiti está sendo estudado pelo subcomitê para a Igreja na América Latina.

Entre as iniciativas financiadas, está o patrocínio para a participação de várias famílias do Haiti e do Uruguai no Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco em Dublin e a viagem de jovens da Nicarágua e El Salvador até o Panamá, para partici-parem da Jornada Mundial da Juventude.

Entre os projetos da lista, uma ajuda especial é reservada ao Brasil, para o apoio aos milhares de refugiados venezuelanos, que receberão não apenas a primeira assistência, mas também treinamento profissional e educação para que possam se integrar facilmente no território.

Também será dada especial atenção à vida de fé e à educação de mulheres e jovens líderes para serem verdadeiros protagonistas da mudança, mes-mo fora do país de origem.

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Em oração pelas famílias

10 GOIÂNIA | JULHO 2018Mídia Redentora

A Romaria do Divino Pai Eterno contou com a presença de cerca de 3 milhões de pessoas

durante os dez dias do evento. No Espaço do Ro-meiro, ao lado da Sala dos Milagres, a Scala Editora marcou presença com seu estande, apresentando seus produtos de evangelização, e fazendo o lan-çamento de dois títulos.

O livro “Santuário Basílica do Divino Pai Eter-no: história, fé, devoção”, de autoria do missioná-rio redentorista Pe. Antonio Gomes, foi lançado no dia 29 de junho, durante o show Romaria Sertaneja, no Cineteatro Afipe. No mês de agosto, o mesmo livro será apresentado ao público da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Brasília/DF.

Durante a missa de encerramento da romaria, na manhã do dia 1º de julho, padre Clóvis de Jesus lançou a nova edição do livro “Padre Pelágio Sauter – o Apóstolo de Goiás”. Na ocasião, o Superior Pro-vincial dos Redentoristas de Goiás, padre Robson de Oliveira, destacou a importância da obra para divulgar a vida missionária de Pe. Pelágio.

Arquivo

EM MISSÃO

Plantar e colher o dízimoA comunidade agradece!

Marcelo dos Santos

elaborou esta cartilha de ref lexão e estudo com informações claras e objetivas, para que as comunidades possam entender

e se comprometer com a Pastoral do Dízimo.Formato: 13,5 x 20,5 cmPáginas: 40 | R$ 5,50

Scala Editora na Romaria 2018

Novena e festa da Padroeira do Brasil 2018

Subsídio oficial produzido pelo

Santuário Nacional de Aparecida, em preparação para a grandiosa festa de Nossa Senhora Aparecida. O tema deste ano é “Em Jesus, com

Maria, restauramos a vida”. Nele serão refletidos dois importantes acontecimentos: os 40 anos do atentado que a imagem sofreu e sua restauração; e o ano do laicato proclamado pela Igreja no Brasil.Formato: 13,5 x 20,5 cmPáginas: 64 | R$ 2,00

Via-Sacra – O caminho da cruz e da ressurreição

Santo Afonso Maria de Ligório

foi um homem apaixonado por Jesus. Dentre os inúmeros escritos que ele nos deixou, encontramos essa Via-Sacra. Esse

livrinho traz as meditações de Santo Afonso inseridas numa estrutura que favorecerá a celebração dessa devoção, tanto individualmente como em comunidade. Edição produzida em parceria por Editora Santuário e Scala Editora.Formato: 10,5 x 14,5 cmPáginas: 48 | R$ 3,00

CAMPANHA

Entre os dias 12 e 18 de agosto de 2018 a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família. Para a comemoração, que envolve todas as comunidades católicas do país, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, propõe como tema “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, que é o mesmo tema do IX Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, que acontece em Dublin, Irlanda, também em agosto.

Para esta campanha, a Scala Editora elabora todos os anos o subsídio “Ser Família”. Este ano, o texto foi produzido pelo missionário redentorista, padre Carlos Ferreira da Silva, e terá como título “Em Cristo somos todos uma só família”. “Em Cristo formamos uma só família. Se todos nós unirmos forças e levantar a bandeira da paz, seremos testemunhas de que o Reino de Deus é possível de ser vivido no aqui e no agora da história”, explica o diretor geral da Scala Editora, padre Paulo Júnior Silva Leão.

O subsídio possui cinco encontros, com uma reflexão para ajudar as famílias e comunidades a encontrar caminhos para superar as diversas formas de violência. A Semana Nacional da Família faz parte do calendário de atividades de milhares de paróquias em todo o país, realizada sempre na semana seguinte ao Dia dos Pais.

Arquivo

Ir. Diego e Pe. Edinisio prestigiando o estande da Scala Editora na Festa

Pe. Carlos Ferreira da Silva

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11GOIÂNIA | JULHO 2018Atualidades

Paixão pelo futebolAntes de começar a Copa do Mundo na Rússia, muitos

brasileiros diziam não estar nem um pouco empolgados em torcer pela nossa seleção. Seja pelo desencanto com o futebol, por conta dos escândalos políticos, por não querer perder tempo com essas coisas. Porém, o costume de “meio feriado” em dia de jogos da seleção brasileira permanece, e a maior parte das pessoas acabou entrando no clima, o que se comprova pelos índices históricos de audiência dos jogos, mesmo com outras seleções em campo.

Na verdade, o futebol é, por si só, um aspecto indispensável da cultura brasileira. Basta olhar os estádios que temos em todas as cidades, pequenas, médias ou grandes. Até mesmo em pequenos povoados há um gramado para a prática do futebol. Aliás, se viajarmos para qualquer destino nesse país, vamos encontrar em cada vilarejo pelo menos uma comunidade católica e um campo de futebol.

O esporte surgiu na Inglaterra, mas Gilberto Freyre afir-mou que o futebol tem uma importância especial na sociedade brasileira. “O desenvolvimento do futebol, não num esporte igual aos outros, mas numa verdadeira instituição brasileira, tornou possível a sublimação de vários daqueles elementos irracionais de nossa formação social e de cultura”.

Na hora do futebol, as barreiras sociais parecem não existir. As cores dos times passam a ser o distintivo. Mesmo quem não entende, ousa um “bate-bola” sobre o assunto. É por isso que muitas vezes o futebol se tornou uma ferramenta da política brasileira. No entanto, no cenário confuso em que vivemos, é improvável que a Copa tire a atenção do brasileiro para a relevância das eleições deste ano. O brasileiro amadu-receu, e está aprendendo a separar a paixão da razão.

As reflexões apresentadas na Romaria do Divino Pai Eterno 2018. Uma oportunidade para que cada um de nós com-preenda que ser filho de Deus tem consequências práticas em nossa vida.

A irresponsabilidade das autoridades com os recursos hídricos em não oficializar o racionamento de água em Goiânia e região metropolitana. O Distrito Federal tem uma boa lição nesse sentido, que seria bom a gente aprender.

Número de motos é maior que ode carros em 45% das cidades

O número de motocicletas é maior que o de carros em 45% das cida-

des, segundo levantamento divulgado no início de julho pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a frota de veículos no Brasil. De acor-do com a pesquisa, havia em abril deste ano mais motos do que carros circulando em 2.487 do total de 5.568 municípios brasileiros.

Em todo o país, foram contabiliza-das 26,4 milhões de motos, uma frota 3,44% maior do que a registrada em abril do ano passado. A proporção é de uma moto para 7,86 habitantes. A

região que lidera essa proporção é o Nordeste, onde a frota de motos chega a 7,49 milhões contra 6,67 milhões de car-ros. No Norte, são 2,49 milhões de motos contra 1,67 milhão de automóveis. No Acre, todas as cidades têm mais motos do que carros.

Segundo a CNM, o aumento expressi-vo de motos no país se deve à facilidade do crédito, ao baixo preço das prestações deste tipo de veículo, aos incentivos e isenções do governo federal ao mercado, além da deficiência do transporte públi-co. No caso do Nordeste, o estudo aponta que há claros sinais de substituição dos

animais de tração, como cavalo, jumen-to e burro, pela moto.

Outro fator apontado pelo CNM são os congestionamentos e complicações do trânsito que incentivaram a po-pulação a investir em motos para se locomover em menor tempo e com o custo reduzido em relação ao consumo de combustível dos carros.

O estudo é baseado em dados do Departamento Nacional de Trânsito (De-natran), de abril de 2018, com o objetivo de analisar o crescimento da frota de au-tomóveis, motos, ônibus e caminhões. (Texto: Debora Brito – Agência Brasil).

Marcelo Cam

argo – Agência Brasil

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12 GOIÂNIA | JULHO 2018Rafapédia

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MMISERICÓRDIA. Palavra símbolo do início do ministério do Papa Fran-cisco. Para mim, misericórdia é a realidade mais intrigante do cristia-nismo. É dela que jorram as mais lindas expressões de vida de quem vive a fé em Cristo e dela também surgem as mais duras interrogações. Misericordiosa é aquela pessoa que não considera o merecimento como condição para o seu agir. Infelizmente, o mérito tem sido uma das ban-deiras mais levantadas pelos que abraçam a fé no correr da história. Há quem condicione até a salvação ao mérito, o que é um erro teológico colossal. Não somos salvos porque merecemos. Somos salvos pelo amor de Deus manifestado no sacrifício do Calvário. E nisso está a expressão plena da misericórdia de Deus. E somos convocados a, também nós, viver a misericórdia, a expressar a misericórdia perdoando quem não merece ser perdoado, amando quem não merece o nosso amor. A mi-sericórdia faz toda a diferença. Papa Francisco chegou a dizer que na palavra misericórdia está o nome de Deus.

MODÉSTIA. A modéstia é merce escassa nas prateleiras do mercado humano dos dias de hoje. Sobram exibicionismo, vaidade e arrogância. Quase todo mundo quer brilhar, a qualquer custo. Falta-nos tempo para conhecer quem somos. Modéstia é fruto do autoconhecimento. Renato Russo, um dos gênios do rock nacional da minha geração, que liderou a banda Legião Urbana, em uma das suas canções mais conhecidas pela interpretação de Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, afirma: “Vocês são vermes e pensam que são reis”. A coisa, na verdade, caminha mais ou menos nessa direção. Falta-nos modéstia, ou seja, temos muita vaidade e pouca afirmação da situação precária e verdadeira do que somos. Tudo seria melhor se fôssemos mais modestos. Há um equívoco generalizado sobre o que somos. Volto ao Renato: “E vocês armam seus esquemas ilu-sórios. Continuam só fingindo que o mundo ninguém fez. Mas, acontece que tudo tem começo e se começa um dia acaba, eu tenho pena de vocês”.

MOTIVAÇÃO. Há uma indústria motivacional montada no Brasil. Palestrantes nesta área ganham rios de dinheiro. Livros, palestras no Youtube e webcards nas redes sociais derramam textos que têm como único objetivo fazer com que as pessoas encontrem motivos para viver. É um sintoma explícito da existência de uma doença que nos consome: a descrença. Os remédios para combatê-la, no entanto, têm qualidade discutível. Certos empreendimentos motivacionais beiram o ridículo. Participei, uma vez, de uma coisa desse tipo. Depois de receber um convite correspondente a uma inscrição bastante cara, fui a um encon-tro motivacional num salão de um hotel cinco estrelas. O palestrante berrou, aparentemente emocionado, uma série de coisas óbvias do tipo: “você é um ser humano”, “você pode muito”. Numa certa altura, fomos convidados a abraçar pessoas que estavam à nossa volta tendo como trilha sonora uma música adocicada. Balões vermelhos em formato de coração caíram sobre nós e o nosso “líder” concluiu a palestra pedindo para que rezássemos o “Pai-Nosso”. Haja motivação!

NNATUREZA. Palavra coletiva que expressa universos complexos, tudo o que é natural. Nunca me esqueço do período em que tentei estudar meditação cristã. Conhecia, razoavelmente, a obra do jesuíta indiano Anthony de Mello, falecido em 1987 e que teve notificação póstuma da Doutrina da Fé desaconselhando sua maneira de ver a vida, o mundo, a espiritualidade. Afirma-se, naquele documento, que os leitores de Mello podem ser levados a um certo niilismo, isto é, ao vazio, a considerar que a existência não tem utilidade. Eu respeito a posição, mas conheço uma outra face do padre Mello. Ele promove um diálogo raro entre princípios cristãos com alguns conceitos das religiões orientais tradicionais. E foi dele que aprendi que para se fazer meditação, no ambiente cristão, é preciso que voltemos à natureza. Esse conselho não se reduz a procurar um lugar bucólico, mas a sentir, efetivamente, nossos braços, nossas pernas, nossos pés. Meditar seria como “voltar ao estado natural”, “voltar à nossa natureza”. Eu gosto disso e tento trazer à mente esses ensinamentos quando posso fazer uma experiência de meditação.

NOBREZA. O sentido literal dessa palavra me interessa pouco. Confesso que não vi o casamento do Príncipe Harry. Acho a nobre-za europeia meio decadente. Não consigo ver muitas vantagens na monarquia. As imagens da Rússia dos Czares, tão mostradas para o público brasileiro no mês passado e neste mês de julho, têm nos feito ver o resultado de um regime de poderosos quando o povo padece enquanto os nobres vivem e constroem palácios e igrejas. Gosto da palavra para expressar o que há de mais genuíno na vida humana, os valores do espírito. Ela mostra a vida como uma busca da verdade, do amor, da beleza, do bem, e da liber-dade. Ou como expressa a obra do poeta norte-americano Walt Whitman que considera a vida como a arte de nos tornarmos humanos através do culto da alma humana.

NOSTALGIA. É sinônimo de saudade, ainda que tenha alguma sutil diferença. Eu tenho saudade do tempo que eu ia ao estádio ver o Goiás Esporte Clube jogar. No período do meu noviciado, em 1984, eu ia até nos jogos da quarta-feira, à noite. Caminhava quilômetros da nossa casa até a estrada entre Trindade e Goiânia e pegava um ônibus, em seguida, trocava de ônibus no terminal do Dergo e ia até a avenida Goiás. Lá, eu tomava um outro ônibus que ia até o Estádio Serra Dourada. Quase meia-noite, depois do jogo, fazia o trajeto de volta, sozinho. E eu amava aquilo, mesmo quando o meu time perdia. Hoje, tudo mudou e o Goiás passou a ser um tema que me recuso a tratar. Eu tenho saudades também do tempo em que a Copa do Mundo nos envolvia mais. Minha cabeça e o meu coração já não são os mesmos. Eles já não se aproximam do futebol do mesmo modo. Saudade.