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Depressão Infantil-novo - Copia.pptx

Sep 30, 2015

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Andressa Macedo
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Depresso Infantil

A depresso em crianas s foi reconhecida em 1952, e a partir da dcada de 1960, novos estudos a respeito do transtorno depressivo em crianas foram realizados, tendo surgido o conceito de depresso mascarada e equivalentes depressivos.

A CID-10 tem a depresso na categoria F32 as seguintes subclassificaes:

F32.0 Episdio Depressivo LeveF32.1 Episdio Depressivo ModeradoF32.2 Episdio Depressivo Grave sem sintomas psicticosF32.3 Episdio Depressivo Grave com sintomas psicticosF32.8 Outros Episdios DepressivosF32.9 - Episdios Depressivos no especificados

A prevalncia do transtorno depressivo em crianas de 0,4 a 2,5%. O incio precoce do transtorno, co-morbidades, aumentam a vulnerabilidade a estados suicidas.Suicdio a quinta causa de morte neste grupo etrio. (Licinio, 2007)

SINAIS DA DEPRESSO INFANTIL (SILVARES 1991) :Humor deprimido ou irritvel;Diminuio da atividade, entusiasmo e interesse, prazer por brincar;Queda no rendimento escolar;Perda da ateno e da capacidade de concentrar-se;Distrbios do sono, insnia ou hipersonia;Agitao ou retardo psicomotor;Cansao matinal;Aumento da sensibilidade irritao ou choro fcil;Pessimismo;Enurese ou encoprese;Condutas antissociais.

CASO CLNICO

Informaes Gerais:Nome do paciente: P.Sexo: FemininoIdade: 09 anosEstudante do Ensino Fundamental

PROBLEMAS ATUAIS

Desde a pr-escola, aos quatro anos, chorava muito no incio letivo e aps as frias.

Aps a perda da av, com quem tinha um timo relacionamento, seu rendimento acadmico comeou a decair de forma significativa.

P. relata que se sente chateada e diz detestar a escola e as colegas, e ter vontade apenas de ficar sozinha em casa.

Sempre foi uma criana retrada, que demorava a ambientar-se a novas situaes e pessoas

Prefere ficar vendo televiso, fazendo desenhos, usando o computador ou lendo.

Passou a apresentar crises de choro, a recusar-se a sair de casa, a ter problemas pra acordar cedo para ir escola, a apresentar dores abdominais e perda de peso.

CAUSAS

Dificuldade de socializao advinda do modelo pouco adequado dos pais

Retirada de estmulos reforadores positivos

Introduo de estmulos aversivos

Histrico familiar de depresso

Problemas com ansiedade

INTERVENOTERAPUTICA

Entrevista inicial

Duas sesses semanais iniciais com P.

Dirio comportamental

Aumento na frequncia de atividades reforadoras

Ensin-la a discriminar e nomear adequadamente seus sentimentos

Treino de habilidades sociais (Tecnicas: Role Playing e Prtica in vivo)

Treinamento de relaxamento progressivo

Modificao de cognies negativas

Contatos telefnicos com pais e com a professora

Reforo pelo empenho dos pais

DATAATIVIDADECARINHAO QUE FEZO QUE SENTIUO QUE PENSOU13/05Levantando da cama No quis levantarSonoNo quero ir para a escolaDetesto aquiloDirio Comportamental

Registro dirio de atividades reforadorasDATA/HORATIPO DE ATIVIDADE REFORADORA REALIZADAAVALIAO DA ATIVIDADERuim Mdia Boa tima

RESULTADOS

As anotaes dirias auxiliaram a terapeuta identificar atividades que favoreciam mudanas positivas no humor de P.

P. aprendeu a identificar problemas, possveis solues para eles e as consequncias de cada um das possveis solues;

Aps oito meses de terapia, as sesses passaram a ser quinzenais;

Recebeu alta da terapia, com a possibilidade de manter contato telefnico com a terapeuta aps dez meses;

Um follow-up de dois anos indicou a ausncia de dificuldades significativas

Aspectos contriburam para a evoluo positiva do caso:

O empenho dos pais e sua participao efetiva em todo o processo

O timo nvel de compreenso de P.

Sua adeso as tarefas

Bom relacionamento de trabalho estabelecido entre P., sua famlia e a terapeuta

CONCLUSO

possvel tratar de forma adequada crianas deprimidas sobre o enfoque comportamental. (Stark, 1996)

As tcnicas comportamentais ajudam o alvio dos sintomas e aumentam a auto eficcia promovendo dessa forma uma melhor qualidade de vida.

Fontes Terapia comportamental e cognitivo-comportamental Prticas Clnicas de ABREU, Nabuco Cristiano (2004)A prtica clnica de terapia cognitiva com crianas e adolescentes FRIEDBERG, D. Robert e MCCLURE, M. Jessica (2004)Biologia da Depresso LICIONIO, Julio (2007)Manual Prtico de Terapia Cognitivo-Comportamental OLIVEIRA, da Silva Margareth (2012)Estudos de Casos em Psicologia Clnica Comportamental Infantil [Vol. II] SILVARES, Matos de Ferreira Edwirges (2000)

OBRIGADA