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Boletim informativo Boletim Informativo do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Espírito Santo número 14 - edição Outubro Veterinários na Mídia Programa de rádio ganha audiência promovendo a saúde nas comunidades pág. 6 SEMANA CAPIXABA GANHA PROJEÇÃO REGIONAL EM SUA EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 40 ANOS O encontro foi marcado pela diversidade de temas e pela interação entre os participantes Pág. 3 Vitalidade 9912247850/2010/DR-ES CRMV-ES pág. 3 Responsabilidade Técnica Curso discute aspectos legais inerentes à carreira Editorial pág. 2 O respeito à ética fortalece a categoria e também a sociedade
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CRMV-ES - n.14 - Out/2013 - Boletim Informativo

Mar 18, 2016

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Fred Colnago

Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Espírito Santo
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Page 1: CRMV-ES - n.14 - Out/2013 - Boletim Informativo

BoletiminformativoBoletim Informativo do Conselho Regional de

Medicina Veterinária do Estado do Espírito Santo

número 14 - edição Outubro

Veterinários na Mídia

Programa de rádio ganha audiência promovendo a saúde nas comunidades

pág. 6

SEMANA CAPIXABA GANHAPROJEÇÃO REGIONAL EM SUAEDIÇÃO COMEMORATIVA DE 40 ANOSO encontro foi marcado pela diversidade de temas e pela interação entre os participantes Pág. 3

Vitalidade

9912247850/2010/DR-ESCRMV-ES

pág. 3

ResponsabilidadeTécnica

Curso discuteaspectos legais

inerentes à carreira

Editorial

pág. 2

O respeito à éticafortalece a categoria e também a sociedade

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Editorial

Pubicação ofi cial do Conselho Regional de Medicina Veterinária

do Estado do Espírito Santo

Rua Cyro Lima, nº 125Enseada do Suá - Vitória - ES

Tel.: (27) 3324-3877Funcionamento:

9:00 às 12:00 e de 13:00 às 18:[email protected]

DIRETORIA EXECUTIVA

Luiz Carlos Barboza TavaresPresidente

José Carlos Landeiro FragaVice Presidente

Daniele da CostaSecretária Geral

Alexandre Câmara dos SantosTesoureiro

Conselheiros efetivos

Nézio Faber da SilvaNildo Marcelo Milanez

Giuliano Moraes Figueiró Osvaldo Góis de Oliveira Filho Maria da Glória Alves Cunha

Virginia do Carmo Teixeira Emerich

Conselheiros suplentes

Douglas Severo Silveira Iliani Bianchi

Rogério Magno Barroso Leandro Abreu da Fonseca

Márcio Figueiredo Gonçalves Thiago Barbosa Spalenza

Expediente

Jornalista responsávelAriel Barroso da Fonseca

(MTB 2465 – ES)[email protected]

Projeto gráfi co e diagramaçãoFred Colnago

[email protected]

ImpressãoGráfi ca Aquarius

Comissão de Publicidade e Divulgação

PresidenteRogério Magno do Vale Barroso

Membros efetivos: Alexandre Granados Afonso de Faria

Nélio Cunha GonçalvesDouglas Severo Silveira

Iliani Bianchi

Membros suplentesThais Feres Bressan

Alexandre Câmara dos SantosLeandro Abreu da Fonseca

Isabela Vilhena Freira Martins

Atualização dos dados cadastraisdi re ta men te ao CRMV-ES

pelo e-mail [email protected]

Os artigos e os comentários assinados são de in tei ra res pon sa bi li da de dos au to res, não

re pre sen tan do, ne ces sa ria men te, a opi nião do CRMV-ES.

Oportunidades de contratação,consulte o site www.crmves.org.br

Os dias atuais, mais do que nunca, estão marcados pela disputa de mercado de trabalho entre profi ssionais, e por uma literal guerra en-tre algumas profi ssões por áreas específi cas de atuação. Este cenário não é diferente quando falamos da medicina veterinária e zootecnia.

É importante ressaltar que ao mesmo tempo ocorre um momento de busca, de re-conhecimento e valorização das profi ssões, o que natu-ralmente deverá se conver-ter em melhores condições de trabalho e remuneração para os profi ssionais.

Neste âmbito en-tra o nosso Conselho Re-gional, o CRMV-ESfunciona como tribunal de honra, defendendo o espaço de atuação dos profi ssionais, como a autarquia responsá-vel pela fi scalização do exer-cício de nossas profi ssões e das atividades relacionadas a elas.

O que nós, médicos vete-rinários e zootecnistas, não podemos perder em momen-to algum, é a clara e indis-cutível percepção de que por princípio, tais responsabi-lidades são na verdade de

cada um daqueles que abra-çam estas profi ssões.

Ao exercer com competên-cia técnica, com responsabi-lidade e respeito às norma-tizações e leis, com ética em tudo o que fi zermos, estare-mos assim verdadeiramen-te vivendo o que deve ser um médico veterinário ou zootecnista.

Digamos não a displicên-cia e ao descuido com as re-gras, tenhamos a ética como um princípio de vida e não aceitemos passivamente que o charlatanismo e as falhas de alguns poucos profi ssio-nais, graves em muitas ve-zes, manchem nossas profi s-sões e prejudiquem a cons-trução da maioria absoluta de nós, sempre no sentido de nossa medicina veterinária e zootecnia mais fortes, pre-sentes e valorizadas.

Que cada um faça sua parte, CRMV-ES e profi s-sionais, que na verdade são uma só coisa, para o bem das profi ssões, dos profi ssionais, da sociedade, dos animais e do meio ambiente, tudo em função de um mundo melhor.

Forte e fraterno abraço a todos.

Um corpo formado por muitas partes

O que nós, médicosveterinários e zootecnistas, não podemos perder emmomentoalgum, é a clara e indiscutível percepção de que por princípio, tais responsabili-dades são na verdade decada umdaqueles que abraçam estas profi ssões

Dr. Luiz Carlos Barboza TavaresPresidente do CRMV-ES

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Capa

Há exatamente 40 anos, acontecia a primei-

ra Semana Capixaba do Médico Veterinário. De lá para cá, ano após ano, o en-contro continuou a ser ce-lebrado, ganhando forma, força, consolidado na agen-da coletiva de estudantes e profi ssionais, solidifi cando cada vez mais a categoria.Neste ano comemorativo, a XL Semana Capixaba do Médico Veterinário aconte-ceu nos dias 25, 26 e 27 de setembro, no Sesc Guara-pari. O evento reuniu mais de 350 participantes, entre estudantes, profi ssionais, palestrantes e professores, vindos de todas as regiões do estado, e também do Rio de Janeiro, Minas e São Paulo.

“É um momento único durante o ano, a oportuni-dade de oferecer a médicos veterinários e acadêmicos, um grande número de pa-lestras sobre as mais dife-rentes áreas, apresentadas por profi ssionais de renome nacional e até mesmo in-ternacional, a custos muito baixos”, comentou o presi-dente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Espírito Santo, Luiz Carlos

Barboza Tavares. Ao longo dos três dias

foram realizadas dezenas de palestras e minicursos, semi-nários – com destaque para a Reprodução em Equíde-os e o Ensino de Medicina Veterinária –, exposição e apresentação de trabalhos acadêmicos, além de mo-mentos de confraternização, com direito ao tradicional churrasco da Semana.

A ocasião também mar-cou o II Enconto de Médi-cos Veterinários da Região Sudeste. A parceria entre a Sociedade de Medicina Ve-terinária do Espírito Santo, com os Conselhos de Me-dicina Veterinária de São Paulo, Rio de Janeiro, Mi-nas Gerais e Espirito Santo, e também com o Conselho Federal, propiciou o inter-câmbio de profi ssionais des-tacados, que deram grande brilho ao evento.

“Até o médico veterinário, Dr. Enrico Lippe Ortolani, consultor do Globo Rural, esteve presente”, lembrou a presidente da Sociedade Ca-pixaba de Medicina Veteri-nária, Maria da Glória Alves Cunha.

Iniciação científi ca

Para a aluna do primeiro ano de Medicina Veteriná-ria, Jolli Nara, os momentos vividos na semana foram muito valiosos. “Nós, estu-dante, temos a oportunidade de contato com doutores e mestres, que através de con-versas nos ajudam a direcio-nar o curso e conhecer áreas que provavelmente só po-deriam ser descobertas após o termino da graduação”, afi rmou a aluna, decidida a participar, no próximo ano, com um projeto científi co inscrito.

De acordo com o profes-sor Douglas Severo, respon-sável pela seleção dos tra-balhos acadêmicos enviados à Semana, foram recebidos 133 projetos, sendo 86 apro-vados para apresentação. “É um evento com abrangên-cia estadual, e por vezes até maior, que dá oportunidades

aos graduandos de terem ex-periências teóricas e práticas, de apresentarem os resulta-dos de suas pesquisas”, ex-plica Douglas.

Foi a primeira vez que a aluna do 6º período, Aurea Sipolatti Krause, apresen-tou um trabalho acadêmico em um evento deste porte. “Cria-se uma nova pers-pectiva, a Semana Capixaba abre portas”, relatou.

Os alunos também par-ticiparam como monito-res da Semana. De acordo Maria da Gloria, eles eram responsáveis por auxiliar os coordenadores de sala. “A experiência possibilitava o contato mais íntimo com a organização do evento, com os professores e profi ssionais envolvidos, aprendendo na prática como se organizam as palestras, os seminários, os encontros”, disse a presiden-

Semana histórica da veterináriaEdição comemorativa teve uma programação diversifi cadae reuniu mais de 350 participantes em Guarapari

Mesa de autoridades na abertura da Semana

Expressiva presença dos estudantes

Comemoração do aniversário do Sr. Gorazil Pinto Coelho, fi scal do CRMV-ES ...

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Capa

Receita

Receita de contribuições 752.959,21

Receita patrimonial 49.256,57

Receita de serviço 30.305,16

Receita de transferências correntes 67.562,00

Outras receitas correntes 31.258,26

Receitas de capital 0,00

Total 931.341,20

Despesa

Pessoal 280.476,57

Material de consumo 23.563,83

Serviço de terceiros e encargos 423.822,08

Outros serviços de terceiros e encargos 19.763,90

Diversas despesas de custeio 0,00

Tributárias contribuitivas 1.645,22

Despesas de capital 19.719,90

Total 749.271,6

Balanço fi nanceiro até agosto/2013Conselho Regional de Medicina Veterinária do Espírito Santo

Luiz Carlos Barbosa TavaresPresidente | CRMV-ES Nº 308

Alexandre Câmara dos SantosTesoureiro | CRMV-ES Nº 87/Z

Rogerio GumsContador | CRC-ES 013159/O-5

Comparando as Receitas Incorridas com as Despesas Realizadas até o mês de Setembro verifi cou-se um superávit fi nanceiro novalor de R$ 182.069,60.

1º lugar - Caracterização Vo-lumétrica e de Ruptura do Es-tômago de Equinos - Italo dos Santos Coutinho; Marcos Aurélio Dias Meireles; Matheus Caraline de Almeida Castelo Branco; Moi-sés Dias Alves; Inácio Silva Viana; Ana Bárbara Freitas Rodrigues; Paula Alessandra Di Filippo; Flá-vio Augusto Soares Graça.

2º lugar - Efeitos da Aplicação Tópica do Óleo de Avestruz Puro e Ozonizado no Proces-so de Cicatrização de Feridas Cutâneas em Ratos da Linha-

gem Wistar - Bruno Andreatta Marino; Jessica Miranda Cota; Gabriel de Carvalho Vicente; Mayra Cunha Flecher; Clarisse Simões Coelho; Vinicius Ricardo Cuña de Souza.

3º lugar - Avaliação Hemodi-nâmica de Extratos de Plan-tas da Mata Atlântica para o Controle da Hipertensão Arte-rial em Ratos Wistar Machos (Rattusnovergicus) - Camilla Xavier Martins, Fernanda Antunes, Anderson Nunes Teixeira.

Trabalhos vencedores

te da Sociedade Capixaba. Outro destaque na pro-

gramação, o Seminário de Ensino de Medicina Ve-terinária, foi destinado a professores de cursos supe-riores. Segundo Glorinha, vieram professores de todas as faculdades que oferecem o

curso de Medicina Veteriná-ria no estado. “Tivemos um bate papo muito proveitoso, inclusive com um médico veterinário que mora nos EUA, ao vivo, pela internet, através de um link criado dentro da sala de aula, foi muito avançado”, destacou.

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Cursos

Área com grande de-manda no mercado

de trabalho, por imposição

legal e também de um mer-

cado consumidor cada vez

mais exigente, a Responsa-

bilidade Técnica é um cam-

po de atuação amplo para o

médico veterinário, e exige

compromissos éticos e legais

que precisam ser bem co-

nhecidos pelos profi ssionais.

De acordo com o vice-

presidente do CRMV-ES,

e professor do curso de RT,

José Carlos Landeiro Fraga,

cerca de 60% dos médicos

veterinários do país prestam

serviços de responsabilidade

técnica a uma ou mais em-

presas. Para exercer a função

é necessário que o profi ssio-

nal faça o curso básico de

Responsabilidade Técnica.

Estes treinamentos tem

ênfase nos aspectos éticos

e legais do RT, tratando

questões de legislação, da

responsabilidade do pro-

fi ssional perante a justiça,

e do compromisso com a

sociedade pela manutenção

da saúde e o bem-estar dos

consumidores.

Segundo Landeiro, até o

momento já foram mais de

400 alunos treinados pelo

CRMV-ES. O curso é aber-

to para médicos veterinários

inscritos no Conselho e tam-

bém para estudantes do úl-

timo período de graduação.

Para participar basta ligar

para o Conselho, solicitar a

inscrição e efetuar um de-

pósito de R$ 30, que será

convertido em um café da

manhã para confraterniza-

ção e troca de experiências

entre os participantes.

Landeiro observa que

existe uma cultura antiga

dentro da medicina vete-

rinária que desconhece a

responsabilidade do RT, e

por isso alguns profi ssionais

assumem a função, assinan-

do estabelecimentos por

questões de amizade, sem a

fi scalização e o zelo com a

qualidade, o que pode acar-

retar em graves problemas

de ordem legal e também

moral.

“O RT responde judi-

cialmente, junto com os

proprietários das empresas,

por qualquer problema nos

produtos oferecidos”, ressal-

ta Landeiro. “Quando fi ca

clara a responsabilidade que

tem um RT, grande parte

dos alunos desiste da car-

reira”, comenta o professor.

Qualquer empresa que

produza produtos de ori-

gem animal, ou de uso vete-

rinário, ou ainda estabeleci-

mentos que comercializem

animais, são exemplos de

ambientes onde os médicos

veterinários desempenham

a função de responsáveis

técnicos.

O RT tem o compro-

misso com a saúde dos con-

sumidores, dos animais e

também do próprio empre-

endimento em que está in-

serido. “Ele tem de garantir

a qualidade do produto, tan-

to para o comprador como

para o vendedor”, afi rma

Landeiro, evidenciando a

importância destes profi s-

sionais na cadeia produtiva.

O campo de atuação é

tão amplo, que para ser um

bom RT é necessário fazer

curso de especialização. “O

cara não consegue ser bom

em controle de embutidos,

eventos pecuários, e em loja

de produtos veterinários”,

exemplifi ca Landeiro.

Quando12/10/2013 – RT (treinamento básico)14/10/2013 – RT (eventos pecuários)7/12/2013 – RT (treinamento básico)

Local do cursoCRMV-ES (Rua Cyro Lima, 125, Enseada do Suá, Vitória – ES)

ValorR$ 30

PúblicoMédicos veterinários inscritos no Conselho e alunos no último ano da graduação no curso de Medicina Veterinária

Como se inscreverÉ só ligar para (27) 3324-3877 e solicitar inscriçãoHorário de funcionamento: 9h às 12h e 13h às 18h

O compromisso legal e moral doRT é tema de curso de formação

Curso de Responsabilidade Técnica

O treinamento é o oferecido pelo Conselho Regional deMedicina Veterinária do Espírito Santo

O curso de RT é aberto a profi ssionais e estudantes do último período

- - -

Cerca de 60% dos médicos veterinários do país prestam serviços de responsabilidade técnica a uma ou mais empresas. Para exercer a função é necessário que oprofi ssional façao curso básico deResponsabilidade Técnica

Font

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Comunidade

Pequenas ações locais po-dem causar grandes im-

pactos sociais. O programa “Idaf Informa”, transmitido nas rádios comunitárias In-tegração FM e Itamix FM, nos municípios de Itarana e Itaguaçu, é um bom exem-plo de um gesto simples com implicações profundas na coletividade.

Idealizado pela médica veterinária Carolina Dadal-to Borgo e pelo engenheiro agrônomo Michell Bahia, ambos funcionários do Idaf, o programa foi criado com o intuito de estabelecer um canal direto com a popu-lação, revertendo a postura muitas vezes hostil em re-lação ao órgão, para uma disposição à cooperação e promoção da saúde.

“Existia uma cultura lo-cal de portar-se contra as atividades do Idaf, quando, na verdade, as ações bene-fi ciam a própria população, buscando sempre a sanida-de dos rebanhos, a seguran-ça sanitária dos produtos e subprodutos de origem ani-

mal, garantindo a saúde da população como um todo”, explica Carolina.

Existem atualmente cer-ca de 1.000 propriedades rurais com explorações pe-cuárias cadastradas no Idaf, nos municípios de Itarana e Itaguaçu. Com mão de obra reduzida o órgão de-moraria muito tempo para conscientizar a população através de visitas individu-ais. “Era clara a necessidade de implementação de uma nova dinâmica, ainda que simples, mas efi ciente”, afi r-mou Carolina.

Desde a criação do “Idaf Informa”, os moradores de Itarana e Itaguaçu passa-ram a identifi car os apre-sentadores como “fi lhos da cidade”. “É um aprendiza-do, sem dúvidas, tanto pro-fi ssional quanto pessoal, de valor incalculável”, afi rma a apresentadora.

Segundo ela, a procura por informações aumentou, reduzindo o número de in-frações. “Muitos dos produ-tores perderam o medo de buscar o Idaf como parcei-ro, abandonando a detur-pada visão de que o órgão tem interesse em prejudica-los”, comentou Carolina.

Desde a sua criação, em maio de 2012, já foram ao

ar mais de 50 programas, com temas variados, sobre a área animal, ambiental e ve-getal. O “Idaf Informa” tem duração média de 15 a 30 minutos e é veiculado nas rádios nas terças e quintas, entre 6h30 e 7h.

Devido a simplicidade para a implantação, o al-cance, o impacto social, e os baixos custos envolvidos, o projeto pode ser futura-mente estendido para ou-tros municípios. Segundo Carolina, alguns escritórios do Idaf já até manifestaram

o interesse em replicar a proposta.

“A ideia é que o projeto possa ser expandido para todo o estado, buscando parcerias com rádios comu-nitárias ou mesmo estudan-do a possibilidade de cria-ção de um projeto estadual que viabilize a contratação de horários na programação de rádios de maior alcance”, vislumbra Carolina.

Ela ainda vai além, e explica que, futuramente, com a obtenção de bons re-sultados, poderá ser criado um programa de televisão, intensifi cando a divulgação de informações tão relevan-tes para a agropecuária.

A tarefa não é fácil, exige dedicação e é difícil conci-liar as demandas do traba-lho com a produção do pro-grama, mas a recompensa é satisfatória. “Em trabalhos com educação e comparti-lhamento de informações, o ganho nunca é unilateral. Aprende aquele que rece-be, mas muito engrandece aquele que compartilha seu conhecimento”, afi rma a apresentadora.

Rádios Itamix FM - www.radioitamix.comRádio Integração FM - www.integracao.fm.brDias: terças e quintas-feirasHorário: entre 6h30 e 7h

Funcionários do Idaf criam programapara diálogo com a população

Programa “Idaf Informa”

O projeto busca promover a saúde pública, ampliandoo alcance das informações para a comunidade

Carolina Dadalto, médica veterinária e apresentadora do programa

Selo criado pela publicitária Juliana Dadalto

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“Muitos dos produtores perderam o medo debuscar o Idaf comoparceiro, abandonando a deturpada visão de que o órgão tem interesse em prejudicá-los”

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