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ROTEIROCONCEITO E FINALIDADEA MEDIUNIDADE AO LONGO DA HISTRIAINTERVENO DOS ESPRITOS EM NOSSAS VIDASCLASSIFICAO DOS FENMENOS MEDINICOSMEDIUNIDADE:
Faculdade que possibilita o ser humano colocar-se num estado alterado de conscincia, permitindo-lhe comunicao psquica com outro ser humano, no mesmo ou em outros nveis existnciaisAdenuerCONCEITO:A faculdade medinica uma propriedade do organismo e no depende das qualidades morais do mdium; ela se nos mostra desenvolvida, tanto nos mais dignos, como nos mais indignos. (Allan Kardec em O que o Espiritismo) uma faculdade orgnica de que so dotadas todas as criaturas, em maior ou menor grau de desenvolvimento. (Allan Kardec em A Gnese) MEDIUNIDADE:A mediunidade inerente aos seres humanosAtributo do Esprito
Termo mais apropriado a comunicao entre Espritos
A mediunidade ao longo da Histria
A mediunidade como faculdade inerente ao ser humano sempre esteve presente na histria da humanidade e, de acordo com a poca, foi tratada de diferentes formas: Homem primitivo Prticas ritualistasndia Vedas Crena na existncia dos EspritosChina Evocao dos Espritos dos ancestraisEgito Magos dos farasGrciam Pitonisas evocavam os deusesRoma Sibilas interrogavam os Espritos
Por desconhecimento das leis divinas esses fenmenos foram considerados, por muito tempo, como sobrenaturais e demonacos
Na Idade Mdia acreditava-se que a mediunidade era sintoma de loucura ou bruxaria
Algumas religies chegam a proibir seu uso invocando o texto bblico como apoio a essa proibioMsticos de vrias correntes ou santos eram mdiuns
Quase todos os profetas, missionrios,mensageiros de amor, de justia e de verdade, foram mdiuns, no sentido em que se comunicavam com o invisvel.Lon DennisApartir de Kardec
Foi no sc. XIX que a relao da mediunidade com o ser humano mudou.O fenmeno das mesas girantes, que inundaram os sales da Europa, chamaram ateno de vrios intelectuais, entre eles, Hippolyte L. D. Rivail, que passou a estudar os fenmenos com critrios cientficosInicia-se,assim, uma nova fase que resultou numa melhor compreenso da mediunidade
No exerccio medinico de qualquer modalidade, a epfise [glndula pineal] desempenha o papel mais importante. Atravs de suas foras equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emisso e recepo de raios peculiares nossa esfera. Alexandre- Missionrios da Luz- Andr LuizFUNCIONAMENTO:
Lei de sintonia
IntenesIdiasA lei das atraes e correspondncias rege todas as coisas; as vibraes, atraindo vibraes similares, aproximam e vinculam as almas, os coraes, os pensamentos...No Invisvel Leon DennisBENIGNAS Espritos protetores, familiares ou simpticos..MALIGNAS Espritos sofredores, obsessores, vingativos..
InflunciasExercemos e Sofremos
FINALIDADE: Evoluo Espiritual do mdium-Demonstra a continuidade da vida aps a morte-Desenvolvimento moral e espiritual do homem-Desenvolvimento da sensibilidade psquica......A faculdade se exterioriza de duas formas distintas:FENMENOS FSICOSCombinao dos fluidos do mdium com os fluidos do Esprito comunicante alterando as condies do ambiente, influindo nas propriedades fsicas da matriaFENMENOS INTELIGENTES:Mesmo com a ligao perispiritual, ocorrem na intimidade da mente do mdium
Materializao TransfiguraoLevitaoTransporteBilocaoVoz Direta(Pneumatofonia)Escrita direta(Pneumatografia)Tiptologia SematologiaExemplos de fenmenos de efeitos fsicos:Espritos ou objetos
Atravs da liberao de ectoplasmaMaterializao
Mudana de aspecto fisionmicos do mdium ( por contrao e adaptao dos msculos faciais)
Devido as propriedades do perisprito
A Morte e os seus Mistrios Ernesto BozzanoTransfigurao
Suspenso de corpos, inertes ou no, no espao, sem ponto de apoio.Levitao
Colin Evans Londres 1938
Combinao dos fluidos do mdium e do Esprito para isolar, tornar invisvel e mover o objeto que se deseja transportarTransporte
Lrio de 1,82m surgido numa das sees conhecida como Mme. DEsperance cujo nome Mrs. Hope - Inglesa 1849-1918O Que o Fenmeno de Transporte o fenmeno medinico que consiste em trazer para o local onde est o mdium,objetos que se encontram em outro lugar.De modo geral os objetos trazidos so flres, e outros objetos de pequeno porte.Para sua realizao,exige a presena de mdiuns dotados de faculdades de expanso e penetrabilidade,de modo a permitir a doao de fludo animalizado. necessria certa afinidade entre o esprito e o mdium de quem vai se servir, possibilitando que a parte expansvel do fludo perispirtico encarnado se una com o desencarnado,tornando-se uma fora nica.
Como se Processa os Fenmenos de Transporte.Erasto (Livro Mdiuns): envolvimento fludico do objeto, tornando-o invisvel por algum tempo, at sua reapresentao no momento e local oportuno.Ernesto Bozzano (Fenmeno de Transporte) desintegrao e reintegrao do objeto transportado.
Estar em dois lugares diversos ao mesmo tempoBilocao/Desdobramento
Aparecimento do mdium desdobrado em lugar diferente do corpo fsico o fenmeno pelo qual um indivduo, vivo, pode manter sua presena de forma tangvel em dois lugares diferentes, ao mesmo tempo. O fenmeno ocorre com a materializao de seu Perisprito exteriorizado, mantendo uma forma tangvel aparente, enquanto o corpo carnal permanece em outro local, em estado anormal, isto , em transe, ainda que simples. Findo o fenmeno, o Esprito retoma seu corpo adormecido e desperta normalmente.
BicorporiedadeAparecer com dois corpos em dois lugares distantes Casos de Bicorporeidade e BilocaoEurpedes Barsanulfo: Notvel mdium que viveu em Sacramento MG, Eurpedes era professor, sendo o fundador do Colgio Allan Kardec em Sacramento (o primeiro colgio esprita em todo o mundo). Era mdium dotado de variados tipos de mediunidade. Muitas vezes entrava em transe durante uma aula e se prestava a socorrer necessitados atravs da bicorporeidade; certa vez, aps um transe, dirige-se aos alunos e diz:-Prestem ateno. Acabo de fazer um parto difcil, numa residncia atrs da Igreja do Rosrio. O marido no sabe que a criana j nasceu e est a caminho daqui, para solicitar ajuda. Quando ele entrar na sala os senhores devem ficar de p para o cumprimentarem.E o homem entrou logo em seguida, muito aflito, de roupa de montaria e chapu, pedindo a Eurpedes que fosse at a sua residncia, com urgncia fazer o parto pois sua mulher estava muito mal e a parteira no estava conseguindo resolver o caso.-Acalme-se, respondeu o mdium sorrindo, j fiz o parto h 5 minutos atrs...-No possvel disse o homem, h 5 minutos eu o teria visto no caminho.-O senhor no me viu porque eu fui em Esprito, mas eu vi o senhor, respondeu Eurpedes, e pode voltar para sua casa sossegado, a menina que nasceu linda e forte.O homem porm duvidou e s saiu dali com Eurpedes junto. Chegando a casa se deparou com a esposa que segurava no leito a filhinha.-O senhor no precisava vir de novo seu Eurpedes, eu e o beb estamos passando muito bem!
Comunicao por pancadas, ruidos ou sinais provocados pelos Espritos com a inteno de se expressaremTiptologia
Tiptologia alfabtica foi o aperfeioamento da comunicao, que consiste em serem as letras do alfabeto indicadas por pancadas.Movimento de objetos onde o Esprito exprime a energia da afirmao ou negao pela fora das pancadas, traduzindo vontade ou sentimentosSematologia
Exemplos de fenmenos de efeitos inteligentes:
IntuioVidnciaAudinciaPsicometriaPsicofoniaPsicografiaINTUIOO mdium intuitivo age como o faria um intrprete.Para transmitir o pensamento, precisa compreend-lo, apropriar-se dele, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento no seu, apenas lhe atravessa o crebro
L.M. 180/182Os mdiuns videntes so dotados da faculdade de ver os Espritos. H os que gozam dessa faculdade em estado normal, perfeitamente acordados, guardando lembrana precisa do que viram. Outros s a possuem em estado sonamblico ou aproximado ao sonambulismo. O mdium vidente acredita ver pelos olhos, mas na realidade a alma que v, e por essa razo eles tanto vem com os olhos abertos ou fechados.VIDNCIA
Na audio medinica, s o mdium ouve. As vezes uma voz ntima que se faz ouvir no foro interior; de outras vezes uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa viva. AUDINCIA
o fenmeno medinico no qual o mdium serve como um instrumento pelo qual o esprito se comunica pela fala; atravs da acoplao do perisprito do esprito comunicante no perisprito do mdium, permitindo, assim que utilize o aparelho fonador do mdium para fazer uso da fala.PSICOFONIA
a capacidade atribuda a certos mdiuns de escrever mensagens ditadas por EspritosPSICOGRAFIA
uma faculdade psquica de certas pessoas que as possibilita captar a histria ou eventos ligados ao objeto material com o qual se ponham em contato diretoHermnio Miranda Diversidade dos carismasPSICOMETRIA
CONFLITOS
O desabrochar da mediunidade provoca algumas perturbaes na vida do indivduo, justamente pelo inusitado dos indcios, bem como pela cultura preconceituosa a respeito, que desaparecem com o incio do estudo e vinculao a um grupo esprita srio.Adenuer
AUXLIO ESPIRITUAL
O desenvolvimento da faculdade geralmente se d tambm com o auxlio dos bons Espritos que adotam o candidato srio ao exerccio da mediunidade, buscando orient-lo, inspirando-o no estado de viglia ou durante o sono, quanto ao seu desempenho.Adenuer
No a mediunidade que te distingue, aquilo que fazes dela.
BIBLIOGRAFIA
Boa semana!