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Ciberjornali smo MPinto | DCC- UMinho | 2007
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Ciberjornalismo

Nov 01, 2014

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Page 1: Ciberjornalismo

Ciberjornalismo

MPinto | DCC- UMinho | 2007

Page 2: Ciberjornalismo

Terminologia

• Jornalismo digital

• Jornalismo electrónico

• Webjornalismo

• Jornalismo online

• Ciberjornalismo

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Marcas do ciberjornalismo:

• Hipertextualidade

• Multimedialidade

• Interactividade

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Hipertextualidade:

• Forma de organização de um texto, que permite ligar qualquer uma das suas partes a outro texto ou documento.

• <a href=“[endereço web]"> [NOME]</a>

• <img src=“[endereço web]”/>

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“A mente humana opera por associação. Com um dado item ao seu alcance, salta instantaneamente para o seguinte que lhe é sugerido por associação de ideias, segundo algum tipo de rede intrincada de pistas transportadas pelas células do cérebro”

Vannevar Bush (1945) “As We May Think”The Atlantic Monthly, Julywww.ps.uni-sb.de/~duchier/pub/vbush/vbush-all.shtml

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Propõe o termo “hipertexto” numa comunicação que apresentou na Association for Computing Machinery, em 1965.

Ted Nelson

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Sobre o hipertexto

• Da linearidade bidimensional à tridimensionalidade

• Valorização da profundidade, tendo como ponto de partida uma superfície bidimensional

• Mais do que um conjunto de links numa página: uma estrutura

• Recepção como exploração, reconstrução, escolha de possibilidades

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Multimedialidade:

• Processamento (e difusão) de mensagens compostas por diversos códigos - textuais, visuais, sonoros – mas dotadas de unidade comunicativa.

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www.usatoday.com/sports/graphics/training_camp/flash.htm

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Interactividade:

• Possibilidade de todos os interlocutores no processo comunicativo – fontes, jornalistas e público - interagirem com o meio e entre si.

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Novas ferramentas- auto-edição

• Blogging, Self Media: novas designações para utilizadores que querem ser mais activos e iniciar actividades mediáticas

• Liberdade face às agendas de outrem, no que diz respeito a temas e frequência

• Os caminhos dos info-espaços são construídos sobre links. Ler e escrever através dos processos de ‘linkagem’ constitui a competência mais estratégica que os bloggers estão a realizar.

• Da periodicidade ao tempo real: perda de espaço de reflexão, ganho de dinamismo e conversação, ampliação do espaço público e novas redes sociais

• Escrutínio público e complemento dos media

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Projectos novos

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Um novo jornalismo emergente?

“Em vez da anarquia jornalística ou da informação amordaçada, procuro um equilíbrio que, simultaneamente, preserve o que o sistema actual tem de melhor e estimule o emergente jornalismo de publicação pessoal, o do futuro (…) perfeitamente ao nosso alcance (…). A possibilidade de qualquer um produzir informação dará voz a pessoas que a não têm tido”.

D. Gillmor (2005) Nós os Media. Lx: Presença, p.19

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FONTE:

www.hypergene.net/blog/img/nieman05/media_ecosystem_nieman.pdf

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Jornalismo profissional

Círculos de produção jornalística

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Sugestões de leitura

• Jose Luis Orihuela, Los 10 Paradigmas de la e-Comunicaciónhttp://mccd.udc.es/orihuela/paradigmas/

• Lasica, J.D. (2003) We Media – How audiences are shaping news and informationhttp://www.hypergene.net/wemedia/

• Gillmor, D. (2004) We the Media – Grassroots journalism by the people, for the people [Trad. Port.: Nós os Media. Lx: Presença, 2005]http://www.authorama.com/we-the-media-1.html

• Neil Postman: Informing Ourselves to Deathhttp://www.mat.upm.es/~jcm/postman-informing.html

• M. Pinto: Jornalismo, Tecnologia e Mercado (texto fotocopiado)

• Diaz Noci; R. Salaverría (coords.) (2003) Manual de Redacción Ciberperiodística. Madrid: Ariel

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Sítios recomendados

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Apêndice:

• Um estudo feito em 2001, com cerca de meia centena de jornalistas portugueses de vários media, incluindo digitais, sobre as mudanças no campo jornalístico

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Concepções de jornalistas portugueses sobre o ciberjornalismo

• Não existem diferenças de fundo (normas deontológicas e exigências de verificação da informação...)

• inquietações e perplexidades quanto a incidências na prática do jornalismo:

– potencialidades do multimedia, maior contextualização, acesso a fontes, interacção com o público, ausência de limites espácio-temporais

– imediatismo, dificuldade de verificação, ênfase nas breaking news, prejuízo para géneros como a reportagem

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O ciberjornalismo e o relacionamento com as fontes

• No fundamental, não há mudanças nem questões novas

• Facilita-se o acesso, recorrendo ao e-mail, incluindo de fontes estrangeiras

• Há muito mais fontes: problemas de credibilidade e desafio à verificação e cruzamento

• Risco de maior distanciamento, relações impessoais.

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O Ciberjornalismo e o relacionamento com os públicos

• Maior interactividade e proximidade• Públicos mais valorizados: interventivos,

exigentes, participantes • Informação mais rápida, descartável,

menos contextualizada, logo: menos formativa

• Públicos mais voláteis, segmentados, menos fiéis, mais ligados ao que é útil no momento.

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Designações emergentes de ‘produtores de conteúdos’, ‘jornalistas polivalentes’

• Abertura relativa à polivalência (o “verdadeiro jornalista” é ou deve ser polivalente)

• Mas: se lhe pedirem que faça tudo, não fará nada bem e usurpará funções

• Designação de quem pretende reduzir o jornalismo a produto vendável

• Produtores de conteúdos? Designação perigosa; é negação do jornalismo.

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Aspectos positivos do J.online

• favoreceria um jornalismo mais contextualizado e apoiado na pesquisa;

• estimularia o aproveitamento das potencialidades multimedia dos factos reportados;

• permitiria a correcção in situ dos trabalhos disponibilizados, uma vez verificada a existência de erro

• Ausência de limitações de espaço e tempo

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Aspectos negativos do J. online

• a velocidade exigida prejudicaria o cruzamento de fontes, o aprofundamento e a filtragem dos assuntos;

• o jornalismo online seria “stressante” no que se refere a “breaking news”

• não favoreceria a investigação e o investimento em géneros nobres como a reportagem

• Imediatismo e ausência de distanciamento