Top Banner
i
459

AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

Nov 11, 2018

Download

Documents

NguyenKiet
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

i

Page 2: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

ii

Page 3: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

iii

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS

UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS

Relatório Final

Grupo de Trabalho:

Jorge Manuel Virtudes dos Santos Penedo (Coordenador)

António Augusto Batista Ribeiro

Helena do Amparo Romão de Castro Lopes

Jorge Manuel Pericão Costa Pimentel

José Afonso Gonçalves Pereira da Silva Pedrosa

Rui Alberto Marques de Vasconcelos e Sá

Rui Paulo Jinó Moreno

Page 4: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

iv

Page 5: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

5

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ÍNDICE

Abreviaturas, Acrónimos e Siglas ............................................................................................................. 8

Sinais convencionais................................................................................................................................. 9

Índice de Figuras .................................................................................................................................... 11

Índice de Quadros ................................................................................................................................... 17

Agradecimentos ...................................................................................................................................... 29

1. Introdução ....................................................................................................................................... 37

2. Objetivos ......................................................................................................................................... 41

3. Metodologia .................................................................................................................................... 43

4. Enquadramento Legislativo e normativo ......................................................................................... 49

5. Conceitos e Definições ................................................................................................................... 55

6. Enquadramento hospitalar .............................................................................................................. 63

7. Caraterização das Unidades Hospitalares e das Unidades de Cuidados Intensivos ...................... 67

7.1. Caracterização nacional............................................................................................................. 67

7.2. Caracterização por Região de Saúde ........................................................................................ 75

7.2.1. ARS Alentejo .................................................................................................................. 75

7.2.2. ARS Algarve................................................................................................................... 79

7.2.3. ARS Centro .................................................................................................................... 83

7.2.4. ARS Lisboa e Vale do Tejo ............................................................................................ 87

7.2.5. ARS Norte ...................................................................................................................... 92

7.3. Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos ........................................................................... 96

7.3.1. ARS Alentejo .................................................................................................................. 97

7.3.2. ARS Algarve................................................................................................................... 97

7.3.3. ARS Centro .................................................................................................................. 102

7.3.4. ARS Lisboa e Vale do Tejo .......................................................................................... 106

7.3.5. ARS Norte .................................................................................................................... 114

7.4. Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes (Adultos) ........................................................ 119

7.4.1. ARS Alentejo ................................................................................................................ 121

7.4.2. ARS Algarve................................................................................................................. 126

Page 6: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

6

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.4.3. ARS Centro .................................................................................................................. 132

7.4.4. ARS Lisboa e Vale do Tejo .......................................................................................... 139

7.4.5. ARS Norte .................................................................................................................... 156

7.5. Unidades de Cuidados Intensivos Monovalentes/Especializadas ............................................ 169

7.5.1. UCI Coronários ........................................................................................................................ 170

7.5.2. UCI Cardiotorácicos ................................................................................................................. 190

7.5.3. Unidades de Queimados.......................................................................................................... 201

8. Avaliação da Capacidade Instalada .............................................................................................. 215

8.1. Caracterização Demográfica Portuguesa ................................................................................ 215

8.1.1. ARS Alentejo ................................................................................................................ 219

8.1.2. ARS Algarve................................................................................................................. 222

8.1.3. ARS Centro .................................................................................................................. 225

8.1.4. ARS Lisboa e Vale do Tejo .......................................................................................... 228

8.1.5. ARS Norte .................................................................................................................... 230

8.2. Idoneidade e Capacidade Formativa ....................................................................................... 232

8.2.1. Medicina Intensiva Pediátrica .................................................................................................. 232

8.2.2. Medicina Intensiva ................................................................................................................... 233

8.3. Indicadores .............................................................................................................................. 235

8.3.1. UCI Pediátricos ............................................................................................................ 240

8.3.2. UCI Polivalentes ........................................................................................................... 263

8.3.3. UCI Coronários ............................................................................................................ 307

8.3.4. UCI Cardiotorácicos ..................................................................................................... 324

8.3.5. Unidades de Queimados .............................................................................................. 338

9. Articulação com os vários níveis organizativos do Serviço Nacional de Saúde ............................ 349

10. Análise de evolução e dentificação de necessidades de camas de UCI até 2020 ................... 351

11. Recomendações ...................................................................................................................... 377

12. Bibliografia ............................................................................................................................... 385

Anexos .................................................................................................................................................. 393

ANEXO I – Inquérito aos Serviços/Unidades de Cuidados Intensivos .................................................. 395

Page 7: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

7

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ANEXO II – UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS MONOVALENTES/ESPECIALIZADAS .......... 421

ARS Algarve ................................................................................................................................ 421

UCI Coronários ....................................................................................................................... 421

ARS Centro .................................................................................................................................. 424

UCI Coronários ....................................................................................................................... 424

UCI Cardiotorácicos ................................................................................................................ 431

Unidades de Queimados......................................................................................................... 434

ARS Lisboa e Vale do Tejo .......................................................................................................... 437

UCI Coronários ....................................................................................................................... 437

UCI Cardiotorácicos ................................................................................................................ 442

Unidades de Queimados......................................................................................................... 445

ARS Norte .................................................................................................................................... 448

UCI Coronários ....................................................................................................................... 448

UCI Cardiotorácicos ................................................................................................................ 453

Unidades de Queimados......................................................................................................... 456

Page 8: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

8

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ABREVIATURAS, ACRÓNIMOS E SIGLAS

ACES Agrupamento de Centros de Saúde

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde

ADSE Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas

ARS Administração Regional de Saúde

BIS Índice Bi - Espectral

CA Conselho de Administração

CNE Conselho Nacional Executivo

CNMI Conselho Nacional do Médico Interno

DGS Direção-Geral de Saúde

ECG Eletrocardiograma

ECMO Terapia de Oxigenação por Membrana Extracorporal

ECMO VA Oxigenação por membrana extracorporal veno-arterial

ECMO VV Oxigenação por membrana extracorporal veno-venosa

EEG Eletroencefalograma

EEMI Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar

EPE Entidades Públicas Empresariais

ERS Entidade Reguladora da Saúde

ESICM Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos

ETC Equivalente Tempo Completo

ETCO2 End Tidal de Dióxido de Carbono

FC Frequência Cardíaca

FR Frequência Respiratória

GDH Grupos de Diagnósticos Homogéneos

GNR Guarda Nacional Republicana

INEM Instituto Nacional de Emergência Médica

MARS Molecular Adsorbent Recirculating System

MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

MoU Memorando de Entendimento celebrado entre o Estado Português e Banco Central

Europeu, União Europeia e Fundo Monetário Internacional

Page 9: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

9

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

NIRS Near Infrared Spectroscopy

NUTS Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos

OM Ordem dos Médicos

PIC Pressão intracraniana

PPP Parceria Público-Privada

PSP Polícia de Segurança Pública

SAD Serviços de Assistência na Doença

SEE Setor Empresarial do Estado

SICA Sistema de Informação para Contratualização e Acompanhamento

SIGIC Sistema de Informação de Gestão de Inscritos para Cirurgia

SMI Serviço de Medicina Intensiva

SUMC Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica

SUP Serviço de Urgência Polivalente

SNS Serviço Nacional de Saúde

SPA Setor Público Administrativo

SpO2 Saturação Periférica de Oxigénio

TIP Transporte Inter-Hospitalar Pediátrico

UCI Unidade de Cuidados Intensivos

UCIP Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes

ULS Unidade Local de Saúde

USF Unidade de Saúde Familiar

VAFO Ventilação de Alta Frequência Oscilatória *

VOAF Ventilação Oscilatória de Alta Frequência *

*São usadas as duas siglas

SINAIS CONVENCIONAIS

N.D. Valor não Disponível

N.A. Não Aplicável

RC Valor Retificado

% Percentagem

Page 10: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

10

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

€ / Eur Valor em Euro

m Eur Valor em milhares de Euro

M Eur Valor em Milhões de Euro

NR Não respondido

Page 11: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

11

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Mapa com a localização dos Hospitais pertencentes ao SNS por Região de Saúde .............. 66

Figura 2. Número de Unidades de Cuidados Intensivos por ARS.......................................................... 67

Figura 3. Número de Camas de Nível II e III por ARS ........................................................................... 68

Figura 4. População Residente por ARS ............................................................................................... 68

Figura 5. População Residente Adulta por ARS .................................................................................... 69

Figura 6. Camas de UCI Pediátricos de Nível III e Polivalentes de Nível II e III, por 100.000 Habitantes e

por ARS ................................................................................................................................................. 70

Figura 7. Percentagem de Camas de UCI Polivalentes (Nível II e III) por Camas de Agudos de Adultos

............................................................................................................................................................... 72

Figura 8. Percentagem de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) por Camas de Agudos Pediátricas

............................................................................................................................................................... 73

Figura 9. Mapa de distribuição por Região de Saúde das UCI Pediátricos ............................................ 96

Figura 10 Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS do Algarve ......................................... 99

Figura 11. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS Centro ............................................. 104

Figura 12. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS de Lisboa e Vale do Tejo ................ 110

Figura 13. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS Norte ............................................... 117

Figura 14. Mapa de distribuição por ARS das UCI Polivalentes de adultos ......................................... 120

Figura 15 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo ..................................... 124

Figura 16 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve ...................................... 129

Figura 17 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS Centro ............................................ 136

Figura 18 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS de Lisboa e Vale do Tejo ............... 148

Figura 19 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS Norte .............................................. 163

Figura 20. Distribuição das Unidades e Camas de Cuidados Intensivos Coronários ........................... 170

Figura 21. Distribuição das Unidades e Camas de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos ................... 190

Figura 22. Distribuição das Unidades e Camas das Unidades de Queimados .................................... 202

Figura 23. População de Portugal Continental para o ano 2011 - Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

............................................................................................................................................................. 215

Page 12: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

12

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 24. População de Portugal Continental em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade

para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) .............................................................. 216

Figura 25. Estimativas de População Residente em Portugal no período entre1991 a 2012 - Fonte:

Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011)......................................................... 217

Figura 26. População residente em Portugal em 2012 - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) ........... 217

Figura 27. Mapa da Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS) II - Fonte:

Geosaúde - DGS ................................................................................................................................. 219

Figura 28. Mapa da ARS do Alentejo - Fonte: Administração Regional de Saúde do Alentejo, I.P. .... 220

Figura 29. Pirâmide Etária da ARS do Alentejo para o ano de 2011 ................................................... 221

Figura 30. População da ARS do Alentejo em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para

ambos os sexos – ................................................................................................................................ 221

Figura 31. Mapa da ARS do Algarve - Fonte: Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P. ...... 222

Figura 32. Pirâmide Etária da ARS do Algarve para o ano de 2011 .................................................... 223

Figura 33. População da ARS do Algarve em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para

ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) ...................................................................... 223

Figura 34. População de Portugal Continental em 2011 com menos de 18 anos para ambos os sexos -

Fonte: Dados do INE (Censos 2011) ................................................................................................... 224

Figura 35. População de Portugal Continental em 2011 com mais de 65 anos para ambos os sexos -

Fonte: Dados do INE (Censos 2011) ................................................................................................... 225

Figura 36. Mapa da ARS Centro (Fonte: Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.) ............. 226

Figura 37. Pirâmide Etária da ARS Centro para o ano de 2011 - Fonte: Elaboração própria com base

nos dados do INE (Censos 2011) ........................................................................................................ 227

Figura 38. População da ARS Centro em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para

ambos os sexos – ................................................................................................................................ 227

Figura 39. Mapa da ARS de Lisboa e Vale do Tejo ............................................................................. 228

Figura 40. Pirâmide Etária da ARS de Lisboa e Vale do Tejo para o ano de 2011 .............................. 229

Figura 41. População da ARS de Lisboa e Vale do Tejo em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos

de idade para ambos os sexos ............................................................................................................ 229

Figura 42. Mapa da ARS Norte. ........................................................................................................... 230

Figura 43. Pirâmide Etária da ARS Norte para o ano de 2011............................................................. 231

Page 13: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

13

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 44. População da ARS Norte em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para

ambos os sexos – ................................................................................................................................ 231

Figura 45. Existências de UCI .............................................................................................................. 238

Figura 46. Percentagem de Camas das Unidades Hospitalares que Responderam ao Questionário

Face ao Total de Camas de Agudos de Portugal Continental ............................................................. 238

Figura 47. Percentagem da População Servida em 1ª Linha pelas Unidades Hospitalares que

Responderam ao Questionário Face ao Total da População de Portugal Continental ........................ 239

Figura 48. Camas de UCI Pediátricos .................................................................................................. 242

Figura 49. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o

movimento assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da

unidade do CH Porto inclui camas de cuidados intermédios) .............................................................. 244

Figura 50. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o

movimento assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da

unidade do CH Porto inclui camas de cuidados intermédios) .............................................................. 245

Figura 51. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve

o movimento assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da

unidade do CH Porto inclui camas de cuidados intermédios) .............................................................. 245

Figura 52. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama UCI Pediátricos .................................. 247

Figura 53. Custo por Doente Saído, Cama e Dia de Internamento – UCI Pediátricos da Região do

Algarve (inclui custos da UCI Neonatal) ............................................................................................... 257

Figura 54. Custo por Doente Saído, Cama e Dia de Internamento – UCI Pediátricos da Região Centro

............................................................................................................................................................. 258

Figura 55. Custo por Doente Saído – UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios

do H. Fernando da Fonseca) ............................................................................................................... 258

Figura 56. Custo por Cama – UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H.

Fernando da Fonseca) ......................................................................................................................... 259

Figura 57. Custo por Dia de Internamento – UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC

Intermédios do H. Fernando da Fonseca) ............................................................................................ 259

Figura 58. Custo por Doente Saído – UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios

CH do Porto) ........................................................................................................................................ 260

Page 14: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

14

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 59. Custo por Cama – UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do

Porto) ................................................................................................................................................... 260

Figura 60. Custo por Dia de Internamento – UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC

Intermédios CH do Porto) .................................................................................................................... 261

Figura 61. Camas de cuidados intensivos Pediátricos por 100.000 crianças (sem camas de intermédios)

............................................................................................................................................................. 262

Figura 62. Camas de UCI Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios) .................................. 266

Figura 63. Camas de UCI Polivalentes (exclui camas de cuidados intermédios) ................................. 266

Figura 64. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Polivalentes ....................................... 270

Figura 65. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes ................................... 270

Figura 66. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes (inclui camas de

cuidados intermédios exceto 7 camas do CH Tâmega e Sousa e 10 do Hospital de Cascais) ........... 271

Figura 67. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Polivalentes (inclui camas de

cuidados intermédios) .......................................................................................................................... 273

Figura 68. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Polivalentes (exclui camas de

cuidados intermédios) .......................................................................................................................... 273

Figura 69. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por Região de Saúde (incluindo unidades 274

Figura 70. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por Região de Saúde (incluindo unidades .. 274

Figura 71. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por Região de Saúde (incluindo

unidades de cuidados intermédios)...................................................................................................... 275

Figura 72. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região Alentejo ........................................ 294

Figura 73. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região Alentejo .................................................... 294

Figura 74. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região Alentejo .............................. 295

Figura 75. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região Algarve ......................................... 296

Figura 76. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região Algarve ..................................................... 296

Figura 77. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região Algarve .............................. 296

Figura 78. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região Centro .......................................... 297

Figura 79. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região Centro ....................................................... 298

Figura 80. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região Centro ................................ 298

Figura 81. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo.............. 300

Figura 82. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo .......................... 300

Page 15: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

15

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 83. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo ... 301

Figura 84. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região Norte ............................................ 303

Figura 85. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região Norte......................................................... 303

Figura 86. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região Norte .................................. 304

Figura 87. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por 100.000 Hab.de 18 e mais anos (inclui

camas de cuidados intermédios) ......................................................................................................... 306

Figura 88. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por 100.000 Hab.de 18 e mais anos (exclui

camas de cuidados intermédios) ......................................................................................................... 307

Figura 89. Camas de UCI Coronários .................................................................................................. 309

Figura 90. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Coronários ......................................... 311

Figura 91. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários ..................................... 311

Figura 92. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários .............................. 312

Figura 93. Custo por Doente Saído – UCI Coronários da Região Norte .............................................. 317

Figura 94. Custo por Cama – UCI Coronários da Região Norte .......................................................... 317

Figura 95. Custo por Dia de Internamento – UCI Coronários da Região Norte.................................... 318

Figura 96. Custo por Doente Saído – UCI Coronários da Região Centro ............................................ 318

Figura 97 Custo por Cama – UCI Coronários da Região Centro ......................................................... 319

Figura 98 Custo por Dia de Internamento – UCI Coronários da Região Centro ................................... 319

Figura 99. Custo por Doente Saído – UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo ............... 320

Figura 100. Custo por Cama – UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo .......................... 320

Figura 101. Custo por Dia de Internamento – UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo ... 321

Figura 102. Custo por Doente Saído e por Dia de Internamento - UCI Coronários do Hospital de Faro

............................................................................................................................................................. 321

Figura 103. Custo por Cama - UCI Coronários do Hospital de Faro .................................................... 322

Figura 104. Camas de Cuidados Intensivos Coronários por 100.000 Hab.por Região de Saúde ........ 323

Figura 105. Camas de UCI Cardiotorácicos ......................................................................................... 325

Figura 106. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a

Região Centro) ..................................................................................................................................... 327

Figura 107. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação

para a Região Centro e Norte) ............................................................................................................. 327

Page 16: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

16

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 108. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação

para a Região Centro e Norte) ............................................................................................................. 328

Figura 109. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Cardiotorácicos por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 329

Figura 110. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 330

Figura 111. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

............................................................................................................................................................. 331

Figura 112. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Cardiotorácicos por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 332

Figura 113. Custo por Doente Saído – UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo ...... 334

Figura 114. Custo por Cama – UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo .................. 335

Figura 115. Custo por Dia de Internamento – UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo

............................................................................................................................................................. 335

Figura 116. Custo por Doente Saído – UCI Cardiotorácicos da Região Norte ..................................... 336

Figura 117. Custo por Cama – UCI Cardiotorácicos da Região Norte ................................................. 336

Figura 118. Custo por Dia de Internamento – UCI Cardiotorácicos da Região Norte .......................... 337

Figura 119. Camas de UCI Cardiotorácicos por100.00 Habitantes ...................................................... 338

Figura 120. Camas das Unidades de Queimados................................................................................ 339

Figura 121. Doentes Saídos por Cama das Unidades de Queimados ................................................. 340

Figura 122. Demora Média das Unidades de Queimados ................................................................... 340

Figura 123. Taxa de Ocupação das Unidades de Queimados ............................................................. 341

Figura 124. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de Unidade de Queimados por Região

de Saúde .............................................................................................................................................. 341

Figura 125. Quartos de isolamento com pressão positiva por unidade de Queimados por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 342

Figura 126. Custos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar da ARS Norte ................... 345

Figura 127. Custos por Doente Saído - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale

do Tejo ................................................................................................................................................. 346

Figura 128. Custos por Cama - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

............................................................................................................................................................. 346

Page 17: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

17

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 129. Custos por Dia de Internamento - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e

Vale do Tejo ......................................................................................................................................... 347

Figura 130. Camas de Queimados por 100.000 Hab. .......................................................................... 348

Figura 131. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por 100.000 habitantes de 18 e mais anos

(inclui camas de cuidados intermédios) ............................................................................................... 354

Figura 132. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes de Adultos, incluindo as camas de unidades

monovalentes ....................................................................................................................................... 354

Figura 133. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes Pediátricas por 100.000 habitantes com menos

de 18 anos (inclui camas de intermédios ............................................................................................. 355

Figura 134. Variação global de camas UCI na Europa por 100.000 habitantes ................................... 357

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1. Número de Instituições por ARS ........................................................................................... 63

Quadro 2. Instituições por Estatuto ........................................................................................................ 64

Quadro 3. Número de Instituições por Estatuto ..................................................................................... 66

Quadro 4. Camas de UCI Pediátricos e Polivalentes de Nível III, por 100.000 Habitantes e por ARS .. 70

Quadro 5. Número de Camas por Tipo de Unidade Monovalente e por ARS ........................................ 71

Quadro 6. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes (Nível II e III) por ARS e Relação com Camas de

Agudos de Adultos ................................................................................................................................. 71

Quadro 7. Número de Quartos de Isolamento das UCI Polivalentes por ARS ....................................... 72

Quadro 8. Camas de Cuidados Intensivos Pediátricos (Nível II e III) por ARS e Relação com Camas de

Agudos Pediátricas ................................................................................................................................ 72

Quadro 9. Valor Mínimo e Máximo da Taxa de Ocupação das UCI Pediátricos .................................... 74

Quadro 10. Valor Mínimo e Máximo da Taxa de Ocupação das UCI Polivalentes ................................ 74

Quadro 11. Taxa de Ocupação e Doentes Saídos por Cama das UCI Pediátricos, por ARS ................ 75

Quadro 12. Taxa de Ocupação e Doentes Saídos por Cama das UCI Polivalentes, por ARS .............. 75

Quadro 13. Principais indicadores das Entidades da ARS Alentejo ....................................................... 76

Quadro 14. Carteira das Entidades da ARS Alentejo ............................................................................. 77

Quadro 15. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Alentejo ............................ 78

Quadro 16. Organização e Apoio das Entidades da ARS Alentejo ........................................................ 79

Page 18: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

18

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 17. Principais indicadores das Entidades da ARS Algarve ....................................................... 80

Quadro 18. Carteira das Entidades da ARS Algarve ............................................................................. 81

Quadro 19. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Algarve ............................ 82

Quadro 20. Organização e Apoio das Entidades da ARS Algarve ......................................................... 83

Quadro 21. Principais indicadores das Entidades da ARS Centro ......................................................... 84

Quadro 22. Carteira das Entidades da ARS Centro ............................................................................... 85

Quadro 23. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Centro .............................. 86

Quadro 24. Organização e Apoio das Entidades da ARS Centro .......................................................... 87

Quadro 25. Principais indicadores das Entidades da ARS LVT ............................................................. 88

Quadro 26. Carteira das Entidades da ARS LVT ................................................................................... 89

Quadro 27. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS LVT .................................. 90

Quadro 28. Organização e Apoio das Entidades da ARS LVT .............................................................. 91

Quadro 29. Principais indicadores das Entidades da ARS Norte ........................................................... 92

Quadro 30. Carteira de Serviços das Entidades da ARS Norte ............................................................. 93

Quadro 31. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Norte ................................ 94

Quadro 32. Organização e Apoio das Entidades da ARS Norte ............................................................ 95

Quadro 33. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Algarve .............................................. 97

Quadro 34. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Algarve....................................... 98

Quadro 35. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Algarve ............................................. 98

Quadro 36. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Algarve .................................................................. 99

Quadro 37. Custos das UCI Pediátricos da ARS Algarve ...................................................................... 99

Quadro 38. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Algarve ...................................................... 100

Quadro 39. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCIS Pediátricas da ARS Algarve ........... 101

Quadro 40. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Algarve ........................................ 101

Quadro 41. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Centro .............................................. 102

Quadro 42. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Centro ...................................... 102

Quadro 43. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Centro ............................................. 103

Quadro 44. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Centro ................................................................. 103

Quadro 45. Custos das UCI Pediátricos da ARS Centro ..................................................................... 104

Quadro 46. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Centro ....................................................... 105

Quadro 47. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Centro ............... 105

Page 19: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

19

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 48. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Centro ......................................... 106

Quadro 49. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS LVT .................................................. 107

Quadro 50. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS LVT .......................................... 108

Quadro 51. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS LVT ................................................. 109

Quadro 52. Recursos das UCIS Pediátricas da ARS LVT ................................................................... 110

Quadro 53. Custos das UCI Pediátricos da ARS LVT .......................................................................... 111

Quadro 54. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS LVT............................................................ 112

Quadro 55. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS LVT ................... 113

Quadro 56. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS LVT .............................................. 114

Quadro 57. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Norte ................................................ 115

Quadro 58. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Norte ........................................ 115

Quadro 59. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Norte ............................................... 116

Quadro 60. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Norte ................................................................... 116

Quadro 61. Custos das UCI Pediátricos da ARS Norte ....................................................................... 117

Quadro 62. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Norte ......................................................... 118

Quadro 63. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Norte ................. 118

Quadro 64. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Norte ........................................... 119

Quadro 65. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo ..................................... 121

Quadro 66. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo ............................. 122

Quadro 67. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

............................................................................................................................................................. 122

Quadro 68. Recursos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo ......................................................... 123

Quadro 69. Custos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo ............................................................. 124

Quadro 70. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo ............................................... 125

Quadro 71. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo ...... 125

Quadro 72. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo ................................. 126

Quadro 73. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS do Algarve ...................................... 127

Quadro 74. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS do Algarve .............................. 127

Quadro 75. Técnicas Terapêuticas das UCIS Polivalentes da ARS do Algarve .................................. 128

Quadro 76. Recursos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve.......................................................... 129

Quadro 77. Custos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve.............................................................. 130

Page 20: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

20

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 78. Pessoal Médico das UCIS Polivalentes da ARS do Algarve ............................................. 130

Quadro 79. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Algarve ....... 131

Quadro 80. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS do Algarve.................................. 131

Quadro 81. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS Centro ............................................ 132

Quadro 82. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS Centro .................................... 133

Quadro 83. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS Centro . 134

Quadro 84. Recursos das UCI Polivalentes da ARS Centro ................................................................ 135

Quadro 85. Custos das UCI Polivalentes da ARS Centro .................................................................... 136

Quadro 86. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Centro ...................................................... 137

Quadro 87. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Centro ............. 138

Quadro 88. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS Centro ........................................ 139

Quadro 89. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS LVT ................................................ 141

Quadro 90. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS LVT ........................................ 143

Quadro 91. Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes da ARS de Lisboa e Vale do Tejo .............. 145

Quadro 92. Recursos das UCI Polivalentes da ARS LVT .................................................................... 147

Quadro 93. Custos das UCI Polivalentes da ARS LVT ........................................................................ 149

Quadro 94. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS LVT .......................................................... 151

Quadro 95. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS LVT ................. 153

Quadro 96. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS LVT ............................................ 155

Quadro 97. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS Norte .............................................. 157

Quadro 98. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS Norte ...................................... 159

Quadro 99. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS Norte ... 160

Quadro 100. Recursos das UCI Polivalentes da ARS Norte ................................................................ 162

Quadro 101. Custos das UCI Polivalentes da ARS Norte .................................................................... 164

Quadro 102. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Norte ...................................................... 166

Quadro 103. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Norte ............. 167

Quadro 104. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS Norte ........................................ 168

Quadro 105. Número de camas de UCI Coronários encerradas por Região de Saúde e causa do

encerramento ....................................................................................................................................... 170

Quadro 106. Camas de UCI Coronários face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação

(excluindo camas de cuidados intermédios) ........................................................................................ 171

Page 21: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

21

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 107. Relação entre o nível das UCI Coronários existentes e o tipo de urgência das entidades

hospitalares .......................................................................................................................................... 172

Quadro 108. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde

............................................................................................................................................................. 173

Quadro 109. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde

............................................................................................................................................................. 173

Quadro 110. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região

de Saúde .............................................................................................................................................. 173

Quadro 111. UCI Coronários com Quartos de isolamento sem tratamento especial de ar por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 174

Quadro 112. Unidades de cuidados intensivos Coronários com transporte inter-hospitalar por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 174

Quadro 113. Percentagem de UCI Coronários por tipologia de monitorização nas ARS Algarve, Centro,

LVT e Norte .......................................................................................................................................... 175

Quadro 114. Percentagem de UCI Coronários por técnica terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e

Norte .................................................................................................................................................... 176

Quadro 115. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Coronários por entidade hospitalar

e por Região de Saúde ........................................................................................................................ 178

Quadro 116. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde ........... 179

Quadro 117. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Coronários por Região de Saúde .... 180

Quadro 118. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Coronários por entidade hospitalar e por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 181

Quadro 119. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana., por Região de Saúde ..... 183

Quadro 120. Número de enfermeiros por nível de UCI Coronários por Região de Saúde ................... 183

Quadro 121. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Coronários por

entidade hospitalar e por Região de Saúde ......................................................................................... 184

Quadro 122. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Coronários por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 187

Quadro 123. Custos das UCI Coronários por Entidade Hospitalar e por ARS ..................................... 188

Quadro 124. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI

Coronários por Região de Saúde ......................................................................................................... 189

Page 22: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

22

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 125. Camas de UCI Coronários e doentes saídos por 100.000 habitantes por Região de Saúde

............................................................................................................................................................. 189

Quadro 126. Número de camas de UCI Cardiotorácicos encerradas por Região de Saúde e causa do

encerramento ....................................................................................................................................... 190

Quadro 127. Camas de UCI Cardiotorácicos face às camas de agudos, demora média e taxa de

ocupação ............................................................................................................................................. 191

Quadro 128. Relação entre o nível das UCI Cardiotorácicos existentes e o tipo de urgência das

entidades hospitalares ......................................................................................................................... 191

Quadro 129. Quartos de isolamento por cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ............ 192

Quadro 130. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 192

Quadro 131. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 192

Quadro 132. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 193

Quadro 133. Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com transporte inter-hospitalar por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 193

Quadro 134. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT

e Norte ................................................................................................................................................. 193

Quadro 135. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e

Norte .................................................................................................................................................... 195

Quadro 136. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Cardiotorácicos por entidade

hospitalar e por Região de Saúde ........................................................................................................ 196

Quadro 137. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde ........... 196

Quadro 138. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

............................................................................................................................................................. 197

Quadro 139. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e

por Região de Saúde ........................................................................................................................... 197

Quadro 140. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde ....... 198

Quadro 141. Número de enfermeiros por nível de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ........... 198

Page 23: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

23

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 142. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Cardiotorácicos

por entidade hospitalar e por Região de Saúde ................................................................................... 199

Quadro 143. Custos das UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por ARS .............................. 199

Quadro 144. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI

Cardiotorácicos por Região de Saúde ................................................................................................. 200

Quadro 145. Camas de UCI Cardiotorácicos e doentes saídos por 100.00 habitantes por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 201

Quadro 146. Número de camas de unidade de Queimados encerradas por Região de Saúde e causa

do encerramento .................................................................................................................................. 202

Quadro 147. Camas de Unidades de Queimados face às camas de agudos, demora média e taxa de

ocupação (excluindo camas de cuidados intermédios) ........................................................................ 203

Quadro 148. Relação existente entre o nível de Unidades de Queimados existentes e o tipo de

urgência das entidades hospitalares .................................................................................................... 203

Quadro 149. Quartos de isolamento por cama de unidade de Queimados por Região de Saúde ....... 204

Quadro 150. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 204

Quadro 151. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 204

Quadro 152. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 205

Quadro 153. Unidades de Queimados com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde ............. 205

Quadro 154. Percentagem de Unidades de Queimados por tipologia de monitorização nas ARS

Centro, LVT e Norte ............................................................................................................................. 206

Quadro 155. Percentagem de Unidades de Queimados por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e

Norte .................................................................................................................................................... 207

Quadro 156. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às Unidades de Queimados por entidade

hospitalar e por Região de Saúde ........................................................................................................ 208

Quadro 157. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde ........... 208

Quadro 158. Número de médicos intensivos por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde

............................................................................................................................................................. 209

Page 24: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

24

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 159. Rácio de enfermeiros por cama afetos às Unidades de Queimados por entidade hospitalar

e por Região de Saúde ........................................................................................................................ 209

Quadro 160. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde ...... 210

Quadro 161. Número de enfermeiros por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde .... 210

Quadro 162. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das Unidades de

Queimados por entidade hospitalar e por Região de Saúde ................................................................ 211

Quadro 163. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das Unidades de

Queimados por Região de Saúde ........................................................................................................ 212

Quadro 164. Custos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar por ARS .......................... 212

Quadro 165. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das Unidades

de Queimados por Região de Saúde ................................................................................................... 213

Quadro 166. Camas de Unidades de Queimados e doentes saídos por 100.000 habitantes por Região

de Saúde .............................................................................................................................................. 213

Quadro 167. Demografia das Regiões de Saúde de Portugal Continental .......................................... 218

Quadro 168. Quadro médico, idoneidades e capacidade formativa – UCI Pediátricos para o ano de

2012 ..................................................................................................................................................... 232

Quadro 169. Idoneidades e Capacidade Formativa para a Subespecialidade de Medicina Intensiva -

Hospitais públicos - Ano de 2015 ......................................................................................................... 234

Quadro 170. Número de camas de agudos de adultos e pediátricas por Região de Saúde ................ 235

Quadro 171. Lotação e número de hospitais que responderam ao inquérito por Região de Saúde .... 239

Quadro 172. População residente e número de hospitais que responderam ao inquérito por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 240

Quadro 173. Camas de UCI Pediátricos face à População com menos de 18 anos ........................... 241

Quadro 174. Camas de UCI Pediátricos face às Camas de Agudos Pediátricas................................. 241

Quadro 175. Número de camas de UCI Pediátricos encerradas por Região de Saúde e causa do

encerramento ....................................................................................................................................... 242

Quadro 176. Número de camas (Cuidados Intensivos e Cuidados Intermédios) das UCI Pediátricos 243

Quadro 177. Relação entre o nível das UCI Pediátricos existentes e o tipo de urgência das entidades

hospitalares .......................................................................................................................................... 244

Quadro 178. Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos que garantem transporte inter-hospitalar de

doentes Pediátricos por Região de Saúde ........................................................................................... 248

Page 25: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

25

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 179. Tipologia de monitorização das UCI Pediátricos nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte 248

Quadro 180. Número de UCI Pediátricos por técnica terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte

............................................................................................................................................................. 250

Quadro 181. Âmbito das atividades assistenciais nas UCI Pediátricos por Região de Saúde ............. 251

Quadro 182. Médicos por cama afetos às UCI Pediátricos por entidade hospitalar e por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 252

Quadro 183. Médicos por turno, semana e fim de semana em UCI Pediátricos, por Região de Saúde

............................................................................................................................................................. 253

Quadro 184. Enfermeiros por cama afetos às UCI Pediátricos por entidade hospitalar e por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 254

Quadro 185. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde ....... 255

Quadro 186. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Pediátricos por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 256

Quadro 187. Custos das UCI Pediátricos por Região de Saúde .......................................................... 261

Quadro 188. Número de UCI Pediátricos por 10.000 km2 e por 100.000 crianças ............................... 262

Quadro 189. Camas de UCI Polivalentes face à População Residente de 18 e mais anos (incluindo

camas de cuidados intermédios) ......................................................................................................... 263

Quadro 190. Camas de UCI Polivalentes face à População Residente de 18 e mais anos (excluindo

unidades e camas de cuidados intermédios) ....................................................................................... 264

Quadro 191. Camas de UCI Polivalentes face às camas de agudos de adultos, (incluindo camas de

cuidados intermédios) .......................................................................................................................... 265

Quadro 192. Camas de UCI Polivalentes face às camas de agudos de adultos, (excluindo unidades e

camas de cuidados intermédios) ......................................................................................................... 265

Quadro 193. Número de camas de UCI Polivalentes encerradas por Região de Saúde e causa do

encerramento ....................................................................................................................................... 267

Quadro 194. Relação entre o nível das UCI Polivalentes existentes e o tipo de urgência das entidades

hospitalares .......................................................................................................................................... 268

Quadro 195. Demora média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes

............................................................................................................................................................. 272

Quadro 196. Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com Transporte Inter-Hospitalar por Região

de Saúde .............................................................................................................................................. 276

Page 26: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

26

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 197. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes por Região de Saúde ......................... 277

Quadro 198. Percentagem de UCI Polivalentes por técnica terapêutica nas ARS Alentejo, Algarve,

Centro, LVT e Norte ............................................................................................................................. 278

Quadro 199. Atividades Extra nas UCI Polivalentes por Região de Saúde ......................................... 280

Quadro 200. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Polivalentes por entidade

hospitalar e por Região de Saúde ........................................................................................................ 281

Quadro 201. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde ........... 284

Quadro 202. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Polivalentes por Região de Saúde .. 285

Quadro 203. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Polivalentes por entidade hospitalar e por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 286

Quadro 204. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde ....... 291

Quadro 205. Número de enfermeiros por nível de UCI Polivalentes por Região de Saúde ................. 292

Quadro 206. Número de UCI Polivalentes para cada Nível Formativo por Região de Saúde.............. 292

Quadro 207. Capacidade Formativa Relativa aos Recursos Humanos Médicos das UCI Polivalentes por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 293

Quadro 208. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Alentejo .......................... 294

Quadro 209. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Algarve ........................... 295

Quadro 210. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Centro ............................. 297

Quadro 211. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Lisboa e Vale do Tejo ..... 299

Quadro 212. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Norte ............................... 302

Quadro 213. Custos das UCI Polivalentes por Região de Saúde ........................................................ 304

Quadro 214. Número de UCI Polivalentes por 10.000 km2 e Camas de UCI Polivalentes por 100.000

Habitantes de 18 e mais anos (inclui camas de cuidados intermédios) ............................................... 305

Quadro 215. Número de UCI Polivalentes por 10.000 km2 e Camas de UCI Polivalentes por 100.000

Habitantes de 18 e mais anos (exclui camas de cuidados intermédios) .............................................. 306

Quadro 216. Camas de UCI Coronários face à População Residente ................................................. 308

Quadro 217. Camas de UCI Coronários Face às Camas de Agudos .................................................. 308

Quadro 218. Número de camas de UCI Coronários encerradas por Região de Saúde e causa do

encerramento ....................................................................................................................................... 309

Quadro 219. Relação entre o nível das UCI Coronários existentes e o tipo de urgência das entidades

hospitalares .......................................................................................................................................... 310

Page 27: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

27

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 220. Demora Média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários 312

Quadro 221. Tipologia de Monitorização das UCI Coronários nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte 313

Quadro 222. Percentagem de UCI Coronários por Técnica Terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e

Norte .................................................................................................................................................... 314

Quadro 223. Número de Enfermeiros por Turno, Semana e Fim de semana, por Região de Saúde .. 315

Quadro 224. Número de Enfermeiros por Nível de UCI Coronários por Região de Saúde .................. 316

Quadro 225. Custos das UCI Coronários por Região de Saúde .......................................................... 322

Quadro 226. Número de UCI Coronários por 10.000 Km2 e Camas de UCI Coronários por 100.00

habitantes por Região de Saúde .......................................................................................................... 323

Quadro 227. Camas de UCI Cardiotorácicos Face à População Residente ........................................ 324

Quadro 228. Camas de UCI Cardiotorácicos Face às Camas de Agudos ........................................... 325

Quadro 229. Número de Camas de UCI Cardiotorácicos Encerradas por Região de Saúde e Causa de

Encerramento ...................................................................................................................................... 326

Quadro 230. Relação entre o nível das UCI Cardiotorácicos existentes e o tipo de urgência das

entidades hospitalares ......................................................................................................................... 326

Quadro 231. Demora Média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos

Cardiotorácicos .................................................................................................................................... 328

Quadro 232. Quartos de isolamento por cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ............ 329

Quadro 233. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 330

Quadro 234. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Cardiotorácicos por Região de

Saúde................................................................................................................................................... 330

Quadro 235. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Cardiotorácicos por

Região de Saúde ................................................................................................................................. 331

Quadro 236. Tipologia de Monitorização das UCI Cardiotorácicos nas ARS Centro, LVT e Norte ...... 332

Quadro 237. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por Técnica Terapêutica nas ARS Centro, LVT e

Norte .................................................................................................................................................... 333

Quadro 238. Custos das UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ................................................... 337

Quadro 239. Camas das Unidades de Queimados Face à População Residente ............................... 338

Quadro 240. Relação existente entre o nível de Unidades de Queimados existentes e o tipo de

urgência das entidades hospitalares .................................................................................................... 339

Page 28: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

28

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 241. Percentagem de Unidades de Queimados por tipologia de monitorização nas ARS

Centro, LVT e Norte ............................................................................................................................. 342

Quadro 242. Percentagem de Unidades de Queimados por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e

Norte .................................................................................................................................................... 343

Quadro 243. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde ........... 344

Quadro 244. Número de médicos intensivos por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde

............................................................................................................................................................. 345

Quadro 245. Custos das Unidades de Queimados por Região de Saúde ........................................... 347

Quadro 246. Número de Unidades de Queimados por 10.000Km2 e Camas de Queimados por 100.000

Hab. por Região de Saúde ................................................................................................................... 348

Quadro 247. Unidades de Cuidados Intensivos ................................................................................... 352

Quadro 248. Camas de Cuidados Intensivos ....................................................................................... 353

Quadro 249. Número de camas de agudos, cuidados intensivos e cuidados intermédios por 100.000

habitantes na Europa ........................................................................................................................... 358

Quadro 250. Número de Camas de UCI Adultos/ 100.000 habitantes ................................................. 359

Quadro 251. Case Mix por Região de Saúde (2012) ........................................................................... 362

Quadro 252. Pediatric intensive care: result of a European survey. Nipshagen MD, Polderman KH,

DeVictor D, Gemke RJBJ. Intensive Care Med. (2002) 28: 1797-1803 ............................................... 365

Quadro 253. Necessidades de cuidados Intensivos Pediátricos .......................................................... 369

Quadro 254. Unidades Hospitalares com Urgência Polivalente e Nível de Idoneidade Formativa das

UCI Polivalentes de Adultos ................................................................................................................. 373

Quadro 255. Unidades Hospitalares com Urgência Médico-Cirúrgica e Nível de Idoneidade Formativa

das UCI Polivalentes de Adultos .......................................................................................................... 374

Quadro 256. Objetivos a nível formativo pediátrico até 2020 ............................................................... 376

Page 29: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

29

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

AGRADECIMENTOS

Para a realização deste estudo foi fundamental a participação de muitos especialistas e entidades que,

com a maior disponibilidade, se prontificaram a ceder a sua colaboração.

Aos Senhores Presidentes dos Conselhos de Administração das Unidades Locais de Saúde, Centros

Hospitalares e Hospitais, bem como a todos os profissionais envolvidos na resposta aos inquéritos

enviados prestamos os nossos agradecimentos pela colaboração e apoio dados, bem como, pela

disponibilidade dos serviços a que presidem.

Formulamos, de igual modo, um agradecimento a todos os elementos de contacto das Unidades Locais

de Saúde, Centros Hospitalares e Hospitais que contribuíram para o desenvolvimento do presente

trabalho.

Agradecemos igualmente ao conjunto de peritos externos que aceitaram dar o seu contributo crítico

com vista à finalização deste relatório.

Gostaríamos, ainda, de agradecer à Dra. Bárbara Carvalho, à Dra. Dina Santos, à Engª. Sofia Nunes e

ao Dr. Ricardo Costa, da ACSS, pela colaboração prestada.

Page 30: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

30

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Sumário Executivo

O Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, criado pelo Despacho nº 10601/2011, de 16 de agosto,

apresentou, em novembro de 2011, um Relatório Final intitulado “Os Cidadãos no Centro do Sistema,

Os profissionais no Centro da Mudança” onde definiu oito iniciativas estratégicas, corporizadas, cada

uma, por um conjunto de medidas, dando, através da sua implementação e monitorização,

cumprimento a um programa de mudança, com a extensão, profundidade e densidade que é exigida

numa verdadeira reforma estrutural do setor hospitalar português. Neste sentido, pelo Despacho do

Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, de 15 de março de 2013, publicado no Diário da

República, II Série, nº 59, de 25 de março, foi criado um Grupo de Trabalho para proceder à avaliação

da capacidade instalada e necessidades nacionais de camas de UCI em Portugal Continental, bem

como dos diferentes patamares de articulação com os demais níveis organizativos do SNS.

O presente trabalho foi desenvolvido em cumprimento do referido Despacho.

As recomendações que o Grupo de Trabalho apresenta têm como objetivo a melhoria do nível de

eficiência e o aumento da produtividade e custo-eficácia dos recursos empregues em Medicina

Intensiva, área representativa de um leque de atividades bastante onerosas e complexas devido, quer

aos elevados custos de tecnologia associada, quer ao grande consumo de recursos humanos

altamente diferenciados, bem como pela complexidade das intervenções e da gravidade do estado de

saúde do doente. Procuraram-se ainda encontrar as melhores soluções em termos de justiça

distributiva e de equidade do acesso entre as várias regiões do país.

A Medicina Intensiva é uma área multidisciplinar e diferenciada das Ciências Médicas que aborda

especificamente a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de situações de doença aguda grave

potencialmente reversível, em doentes que apresentam falência de uma ou mais funções vitais,

eminente(s) ou estabelecida(s). Representa uma percentagem cada vez mais importante das camas de

cuidados agudos e um dos pilares fundamentais da estrutura de avaliação e tratamento do doente

agudo grave, quer dentro dos seus espaços físicos quer através da colaboração em outro tipo de

atividades tais como vias de acesso preferencial (e.g. vias verdes) – em especial de Sépsis – apoio às

salas de emergência dos Serviços de Urgência, etc. Tem ainda, por indicação da DGS, um papel cada

vez mais importante nas Equipas de Emergência Intra-Hospitalares.

Page 31: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

31

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

A diversidade (em tipologia dos doentes admitidos e em características organizacionais e funcionais) e

o número de unidades de cuidados intensivos que prestam cuidados aos cidadãos, dificultou no

passado, uma avaliação das características da quantidade e qualidade dos cuidados prestados, um

planeamento adequado das necessidades presentes e futuras bem como a divulgação e comparação

dos resultados e dos custos obtidos a nível nacional e internacional.

Por outro lado, persistem problemas por resolver no capítulo da informação: cada unidade procede a

uma recolha individualizada dos dados referentes à sua atividade – não utilizando por rotina

metodologias testadas e validadas e que permitam comparações. Um mesmo parâmetro toma valores

diferentes consoante a fonte utilizada e o processo de recolha de dados é pouco sistematizado. Tais

factos inviabilizam uma análise comparativa de rotina que possa servir como base orientadora quer de

avaliação de resultados, quer de modelo para o lançamento de políticas nacionais na área dos

cuidados intensivos. Junta-se a este facto a utilização de diferentes metodologias e fontes por outras

entidades envolvidas potencialmente no processo o que leva a uma enorme dificuldade na obtenção de

conclusões coerentes. Assim, a implementação de um trabalho de avaliação da capacidade instalada e

das necessidades nacionais de camas de cuidados intensivos, bem como dos diversos patamares de

articulação com os demais níveis organizativos do SNS, constitui-se como um elemento estruturante de

avaliação contínua da qualidade assistencial dos cuidados intensivos prestados.

Só conhecendo o presente será possível prever e equacionar o futuro, desenhando um adequado

balanço entre a oferta e a procura da especialidade, dentro das limitações (nomeadamente financeiras)

em que o país se encontra, que tornam alguns aspetos do seu funcionamento e articulação – por

exemplo o custo-eficácia de cada solução e de cada tipologia – aspetos cruciais do sistema.

O trabalho inicia-se com uma pequena introdução, seguida da definição dos objetivos e que constituem

os capítulos 1 e 2.

No capítulo 3 é descrita a metodologia aplicada na análise de dados, os pressupostos relativos ao nível

e tipo de unidades em estudo, bem como a caraterização do questionário enviado às entidades

hospitalares. Importa realçar que foi assumido a utilização dos dados fornecidos pelos diferentes

conselhos de administração e não proceder, neste relatório, a qualquer tido de auditoria aos dados

recebidos.

Page 32: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

32

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No capítulo 4 é apresentado um breve enquadramento normativo do tema e no capítulo 5 são

apresentados de forma sistematizada um conjunto de definições de forma a garantir uma análise

rigorosa e fidedigna que permita obter projeções coerentes, com vista a uma cobertura efetiva de

Portugal Continental em cuidados intensivos.

No capítulo 6 faz-se uma breve caraterização das unidades hospitalares do SNS.

No capítulo 7 procede-se em primeiro lugar a uma caracterização nacional e regional das 36 unidades

hospitalares que responderam ao inquérito e que detêm UCI. De seguida procede-se a uma descrição

mais detalhada a nível de cada uma das regiões (por ARS) dividida por unidades polivalentes

(pediátricas e de adultos) e monovalentes (coronários, cardiotorácicos e queimados). Para cada

unidade analisaram-se um conjunto de indicadores e que são os seguintes:

- população

- níveis de UCI

- número de camas divididas por nível

- camas encerradas

- número de doentes saídos

- dias de internamento

- demora média

- taxa de ocupação

- tipologia de monitorização

- técnicas terapêuticas

- recursos disponíveis

- custos

- recursos humanos (médicos e de enfermagem)

- capacidades formativas e idoneidades.

Tal como já referido os dados apresentados são da total responsabilidade dos Conselhos de

Administração que os forneceram.

O capítulo 8 é dedicado à avaliação da capacidade instalada. Inicia-se com a caraterização

demográfica do território continental, por região de saúde, seguindo-se a análise da idoneidade e

capacidade formativa das unidades de cuidados intensivos pediátricos e polivalentes e o cálculo dos

Page 33: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

33

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

indicadores considerados mais relevantes para avaliação da atividade assistencial, da produção, dos

meios técnicos e estruturas, da tipologia de monitorização existente, das técnicas terapêuticas

disponíveis, dos recursos humanos e dos custos de funcionamento das unidades de cuidados

intensivos pediátricos, polivalentes, coronários, cardiotorácicos e queimados.

Procede-se no capítulo 9 à avaliação dos diferentes patamares de articulação com os níveis

organizativos do SNS.

No capítulo 10 são identificadas as necessidades de camas de cuidados intensivos até 2020 e

descreve-se o planeamento com vista a cumprir e a materializar as necessidades definidas.

É assumido pelo estudo que a evolução da prestação de cuidados de saúde implicará um crescimento

da necessidade deste tipo de cuidados ao longo dos próximos anos.

Como principais pontos a reter e considerando metodologias utilizadas nacional e internacionalmente

propõe-se:

- criar, em Portugal continental, cerca de 80 camas de cuidados intensivos de adultos. Do ponto de

vista pediátrico, no contexto atual, não é defensável aumentar o número de camas, sendo inclusive de

ponderar a sua redução e redistribuição, nomeadamente pela abertura de 4 camas na região norte.

.

A sua distribuição geográfica dependerá de uma análise mais detalhada e dependente do fecho do

processo de reformulação de redes de referenciação hospitalar. A distribuição e a forma de

crescimento das atuais unidades dependem igualmente dos mesmos fatores. O crescimento do número

de camas propostas inclui o somatório do diferencial entre o número de camas que dispomos e o que

devíamos dispor e o número de camas que decorrerão nos próximos anos por aumento de indicações.

O crescimento do número de camas nos próximos anos estará igualmente dependente de uma melhor

utilização dos recursos disponíveis visto da análise realizada ressaltar que ainda existe uma margem

de ganhos em eficiência.

Ressalva-se ainda a relevância de uma política de recursos humanos de formação de médicos e

enfermeiros em cuidados intensivos que garanta a evolução proposta e que constitui uma meta

Page 34: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

34

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

fundamental. A decisão de abrir camas deverá ser antecipada, pelo menos em dois anos da criação de

capacidade em recursos humanos.

São ainda estabelecidas um importante conjunto de metas mais específicas e de detalhe no que se

refere ao planeamento regional e local divididas pelos períodos 2015-2016 e 2017-2020. A saber:

Até 2016:

- Garantir a existência de UCI polivalente de adultos de nível C em todos os hospitais com urgências

polivalentes;

- Criação de uma TACK force entre a ACSS e a OM com vista a garantir um planeamento micro até

2020, adequado ao nível de formação de recursos humanos, abertura de novas camas e adequação de

meios disponíveis de acordo com a carteira de serviços dos diferentes hospitais;

- Garantir a existência de uma coordenação nos hospitais que disponham de mais do que uma

unidade;

- Garantir com caracter de urgência a disponibilidade de recursos para o biéniuo 2015-2016.

Entre 2017 e 2020:

- Garantir a existência de UCI polivalente de adultos de nível B em todos os hospitais com urgências

médico-cirurgicas;

- Garantir um ratio de camas de nível II/III/ camas de nível I de 2:1;

- Garantir que até 2018 se atinja 50% das metas referentes a novas previstas para abrir até 2020.

- Passagem a nível formativo tipo C para uma unidade na ARS do Norte, do Centro e de Lisboa e Vale

do Tejo;

- Garantir a dimensão mínima de 8 camas para as unidades de cuidados intensivos pediátricos;

- Garantir um ratio de 1 a 2 camas de cuidados intermédios por cada cama de nível II/ III;

- Abolir o internamento de crianças em unidades de adultos excepto em situações limites.

No capítulo 11 são elencadas 30 recomendações que o grupo considera importante pôr em prática até

2020. A saber:

- Garantir um conhecimento exato do nível de procura de cuidados intensivos no território nacional e a

sua evolução nos próximos anos:

- Rever a Rede de Referenciação hospitalar em Emergência e as Redes que incluam Unidades de

Cuidados Intensivos Monovalentes.

Page 35: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

35

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

- Avaliar, de forma sistemática, o perfil das situações de não internamento em cuidados intensivos por

falta de vagas, incluindo a identificação de uma metodologia específica.

- Definir o âmbito de atividades de médicos especialistas em cuidados intensivos nos diferentes

patamares assistenciais a nível hospitalar.

- Repensar o modelo organizativo hospitalar no que se refere à articulação, categorização e distribuição

de camas hospitalares.

- Mapear a capacidade instalada em camas de cuidados intermédios.

- Aumentar a existência de camas de cuidados intermédios (nível I) acoplados a UCI de nível II/ III.

- Desenvolver o modelo de prospective outreach nos hospitais portugueses enquanto modelo de

garantir uma identificação precoce de doentes com indicação para internamento em cuidados

intensivos.

- Definir e implementar o número de mínimo de camas por UCI de forma a garantir uma relação efetiva

de volume/ resultado.

- Realizar um planeamento de abertura de UCI e de novas camas de cuidados intensivos de acordo

com uma visão de equidade na cobertura do território e não somente pelas opções isoladas de cada

unidade hospitalar.

- Promover o desenvolvimento de normas de orientação clinica e protocolos nas principais áreas de

intervenção em cuidados intensivos,

- Promover a investigação clinica em cuidados intensivos e a integração de estudos multicêntricos a

nível nacional e internacional.

- Implementar modelos prognósticos de deteção precoce de necessidades em cuidados intensivos.

- Definir e implementar critérios mínimos nacionais de segurança e qualidade em cuidados intensivos

- Promover a informatização completa de toda a atividade de cuidados intensivos.

- Elaborar uma tabela de análise com vista a poder comparar o desempenho em cuidados intensivos de

forma coerente e uniforme e desenvolver um modelo de benchmarking nacional.

- Promover a publicação periódica dos resultados de atividade das várias unidades.

- Desenvolver um sistema de informação centralizado online ligando todas as unidades disponibilizando

o perfil, competências e vagas disponíveis de forma a garantir uma melhor articulação entre INEM e

hospitais.

- Desenhar e executar medidas de controlo de qualidade e segurança.

Page 36: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

36

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

- Implementar medidas de humanização hospitalar específicas a aplicar em unidades de cuidados

intensivos.

- Estimular a discussão ética em temas de medicina intensiva envolvendo instituições, profissionais de

saúde, doentes e cidadãos.

- Implementar auditorias internas e externas.

- Garantir que, até ao final de 2015, todas as unidades de nível II e III tenham monitorização contínua

do débito cardíaco e monitorização de ETCO2 disponíveis.

- Garantir que, até ao final de 2016, todas as unidades de nível III disponham de material que permita o

manuseamento por objetivos da temperatura.

- Garantir que, até ao final de 2017, todas as unidades de neuro críticos ou com grande volume de

doentes com traumatismos cranianos disponham de monitorização multimodal, incluindo vídeo EEG,

EEG continuo, medição de PIC e de PtiO2.

- Estabelecer um patamar racional de disponibilização das diferentes tipologias de monitorização e

técnicas terapêuticas a disponibilizar nas diferentes unidades.

- Deverá ser definido um plano específico de formação e capacitação de recursos humanos médicos e

de enfermagem para as necessidades até 2020 no prazo de 90 dias.

- Desenvolver um modelo próprio para a avaliação dos custos por unidade.

- Profissionalizar o transporte inter-hospitalar de doentes, promovendo uma maior articulação entre os

hospitais e o INEM.

Page 37: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

37

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

1. INTRODUÇÃO

De entre os desenvolvimentos mais importantes ocorridos na Medicina nas últimas décadas contam-se

os registados na Medicina Intensiva e na sua capacidade para monitorizar, preservar e recuperar

funções vitais alteradas ou em falência eminente ou estabelecida, afetadas por processos patológicos

potencialmente reversíveis.

Adquiriram-se novos conhecimentos nas áreas da fisiologia, da patologia e da terapêutica que,

associados aos vários desenvolvimentos tecnológicos, modificaram completamente a capacidade de

diagnóstico e os potenciais de prevenção, tratamento e cura de doenças até há pouco tempo fatais.

Foi assim que a Medicina Intensiva se foi desenvolvendo ao longo das últimas décadas sendo

atualmente reconhecidas pela Ordem dos Médicos como subespecialidades a Medicina Intensiva e os

Cuidados Intensivos Pediátricos.

A evolução científica e tecnológica teve claras repercussões no modelo de cuidados prestados e como

tal foram acompanhadas por modificações nas estruturas organizacionais em que as mesmas se

inserem, num movimento que ficou conhecido como “A UCI sem paredes”, pivôt multidisciplinar e

ubíquo da abordagem intra-hospitalar do doente crítico e já não enquanto isolados dentro do hospital.

Este desenvolvimento da Medicina aumentou a capacidade para salvar vidas em risco bem como

incrementou de forma pronunciada a sobrevida e a qualidade de vida dos doentes portadores de

doença grave. Ao mesmo tempo, o aumento dos recursos e a complexidade dos mesmos, levaram à

diferenciação e hierarquização, com consequente aumento dos encargos associados. Deste modo, a

gestão dos recursos existentes assume particular acuidade, no sentido de atingir o melhor balanço

entre a equidade e a justiça distributiva.

Alteraram-se mentalidades e comportamentos. Definiram-se competências técnicas e humanas e

iniciou-se o processo de acreditação para fins formativos das UCI e de acreditação dos profissionais

habilitados ao seu exercício.

Page 38: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

38

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

A possibilidade de todos os portugueses terem acesso a uma Medicina Intensiva de qualidade,

independentemente do local aonde residem, em centros com o equipamento e a experiência

necessários à sua utilização, são direitos essenciais do cidadão na estruturação do nosso SNS.

Qualidade e referenciação são duas questões indissociáveis, fruto da relação entre o volume dos atos

praticados e das consequentes poupanças de escala e de ganhos em efetividade (o que pressupõe

meios de transferência secundária e terciária com formação profissional específica em cuidados

intensivos, adequados e funcionantes), em todo o território nacional.

O reconhecimento de que as crianças são um grupo de doentes distintos, com particularidades físicas

e emocionais muito próprias, levou, desde há décadas, a uma diferenciação e individualização da

medicina intensiva pediátrica e consequentemente das unidades que as tratam.

De facto, as características anatómicas, fisiológicas, psicológicas, de desenvolvimento e familiares

associadas às crianças e adolescentes justificam uma abordagem diferenciada, quer de natureza

terapêutica quer de investigação e monitorização.

Esta realidade, já plasmada no terreno em Portugal desde os primórdios dos anos 80, justifica só por si

uma individualização na análise pediátrica.

A relevância e impacto dos cuidados prestados bem como o custo dos mesmos implicam uma análise

cuidadosa da realidade atual e um planeamento rigoroso das necessidades para o futuro. É neste

âmbito que se insere este relatório. Analisa o atual estado das unidades de cuidados intensivos em

Portugal continental e apresenta o racional para a avaliação da adequação às necessidades atuais e

daquelas que se perspetivam venham a ser as necessidades até 2020, tomando em linha de conta a

realidade atual do país.

Consideram-se que num cenário de seis anos, entendido como um cenário razoável para planificação a

este nível, existem necessidades mais prementes e que incluem a evolução até 2016. Este período

deverá servir para permitir, no atual quadro de dificuldades económicas que o país atravessa,

Page 39: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

39

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ultrapassar os principais estrangulamentos detetados de forma a corrigir algumas assimetrias mais

problemáticas.

O planeamento até 2020 decorre das necessidades crescentes decorrentes do envelhecimento da

população e do aumento de complexidade da carga de doença na população, o que implicará no médio

prazo uma inevitável necessidade crescente de cuidados em medicina intensiva, por muito que a

promoção da saúde e a prevenção da doença tenham o efeito expectável na diminuição da morbilidade

e mortalidade.

Page 40: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos
Page 41: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

41

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

2. OBJETIVOS

O Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, criado pelo Despacho n.º 10601/2011, de 16 de agosto,

apresentou, em novembro de 2011, um Relatório Final intitulado “Os Cidadãos no Centro do Sistema,

Os Profissionais no Centro da Mudança” onde definiu oito Iniciativas Estratégicas corporizadas, cada

uma, por um conjunto de medidas, dando, através da sua implementação e monitorização,

cumprimento a um programa de mudança, com extensão, profundidade e densidade que é exigido

numa verdadeira reforma estrutural do setor hospitalar português.

O crescimento da rede hospitalar nem sempre tem tido por base opções que traduzam a realidade do

País e as suas necessidades efetivas. Falta de informação rigorosa, estruturas com geometria variável

ao longo dos anos, desenvolvimentos voluntariosos nas instituições à revelia de coordenações

superiores e algumas iniciativas locais e regionais desenquadradas do todo nacional e não

enquadramento na realidade demográfica e epidemiológica, muitos são os erros de planeamento que

se acumularam ao longo de anos. Tal facto levou inexoravelmente ao desenvolvimento de uma rede

pouco coerente e desajustada da sua missão de bem tratar os doentes sendo por outro lado geradora

de um forte despesismo que em muito contribuiu para um período de grave insustentabilidade do

sistema de saúde.

A Medicina Intensiva é em Portugal uma área de subespecialização médica, de acordo com a Ordem

dos Médicos, sendo representativa de um leque de atividades bastante complexas e onerosas

(originárias dos elevados custos da tecnologia associada a uma Unidades de Cuidados Intensivos, dos

recursos humanos altamente diferenciados afetos às UCI, da complexidade das intervenções e da

gravidade do estado de saúde do doente) e onde o planeamento e a gestão dos recursos existentes

assumem particular acuidade.

As necessidades crescentes previsíveis para os próximos anos no que se refere aos cuidados de

medicina intensiva associado ao tempo de formação de profissionais neste domínio (nunca inferior a 8-

9 anos no sistema atual, contados a partir do final da licenciatura em medicina) levam a um cuidadoso

planeamento deste sector para o curto e médio prazo. É pois neste sentido que se procedeu à decisão

de avaliar da capacidade instalada em cuidados intensivos em Portugal continental e das necessidades

Page 42: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

42

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

neste sector até 2020. Esta análise deve ser efetuada em separado entre cuidados intensivos de

adultos e pediátricos considerando as diferenças entre estas realidades. Deverá no caso de adultos

proceder-se a uma análise das unidades polivalentes e monovalentes (coronários, cardiotorácicos e de

queimados) quando apropriado.

Será pois possível planear com realismo e de acordo com as necessidades o ajuste do número e

distribuição de camas de cuidados intensivos para adultos e para a idade pediátrica bem como das

necessidades em recursos humanos médicos.

Page 43: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

43

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

3. METODOLOGIA

A avaliação da capacidade instalada de camas de cuidados intensivos a nível de Portugal Continental,

como objetivo essencial do Grupo de Trabalho, foi realizada através da análise de informação existente

nos serviços centrais do Ministério da Saúde e de dados solicitados a 51 entidades hospitalares (não

foi inquirido o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul).

O Grupo de Trabalho definiu o âmbito específico, territorial e institucional do trabalho, os critérios de

análise e os dados a usar, bem como as ações a desenvolver.

Excluíram-se as Unidades de Neonatologia, 40 em Portugal, já que são unidades que funcionam

habitualmente em função e coordenação com as salas de parto, dependentes dos Serviços de

Obstetrícia, justificando-se assim a sua análise no âmbito de um estudo alargado à área materno-

infantil.

Excluíram-se também as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira pelo facto de terem sistemas de

saúde próprios e autónomos, dependentes dos respetivos Serviços Regionais de Saúde.

Foram excluídos ainda os hospitais e clínicas privadas e os hospitais militares pela não existência de

dados sistematizados e uniformes com os agora explanados.

Foi decidido utilizar os dados do SICA enquanto sistema de informação de central com o nível de

informação pretendido. Foi considerado que a análise pretendida implicava o conhecimento de um

conjunto de outros dados não passíveis de extrair do referido sistema pelo que foi entendido solicitar

dados a cada uma das instituições. Nesse sentido foi elaborado um inquérito distribuído por via

eletrónica a todas as entidades hospitalares. (Anexo I).

Para efeito desta análise optou-se por a restringir a um ano, tendo-se escolhido o ano de 2012. Esta

opção, e não por um período mais extenso, decorre essencialmente na dificuldade comparativa no que

se refere a anos anteriores decorrente do facto de terem sido criados múltiplos centros hospitalares nos

últimos anos o que dificultaria a análise de dados históricos anteriores. Por outro lado optou-se por não

Page 44: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

44

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

usar dados posteriores a 31 de Dezembro de 2012 visto que à data de início do trabalho não existiam

dados sólidos coletados para datas posteriores. Desta forma, deve salientar-se que, em 1 de Março de

2012, o Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, passou a integrar, por fusão, o Hospital Curry Cabral

e a Maternidade Alfredo da Costa, conforme o exposto no Decreto-Lei n.º44/2012, de 23 de Fevereiro

ou ainda a ocorrência da criação do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra resultante da fusão do

Centro Hospitalar de Coimbra com os Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE e o Centro

Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra, ocorrida pouco tempo antes de 31 de Dezembro de 2012 e que

impossibilitou uma análise correta e separada do atual CHUC. Uma vez que os inquéritos já foram

respondidos em conjunto, seguiu-se do mesmo modo o seu tratamento.

Simultaneamente, foram desenvolvidas ações de levantamento do enquadramento legislativo e

normativo existente no âmbito do trabalho de forma a coletar neste relatório um conjunto de

documentos dispersos por várias fontes.

Considerou-se igualmente necessário o estabelecimento das definições e conceitos necessários à

normalização do universo em estudo permitindo desta forma caminhar para uma leitura mais coerente

e sistemática.

Foram também pesquisados diferentes fontes nacionais e internacionais passíveis de se utilizar como

fontes de benchmarking (ou avaliação comparativa do desempenho) que permitam estabelecer

padrões comparativos e de avaliação da prestação em unidades de cuidados intensivos.

Os dados foram comparados para avaliação da sua consistência e plausibilidade com estudos

semelhantes publicados nos últimos anos, quer em Portugal quer nos Países Europeus mais próximos

do ponto de vista organizativo e demográfico.

Foram utilizados como referência um conjunto de indicadores preconizados pela Ordem dos Médicos,

pela Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e pelo Grupo de Qualidade e Segurança da

Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos.

Page 45: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

45

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Foi projetado aquele que será o cenário expectável de necessidades em 2020 com base nos dados

demográficos fornecidos pelo INE.

Com base no considerado necessário até ao cenário de 2020 e no existente à data de 31 de Dezembro

de 2012 foi possível avaliar aquelas que serão as necessidades nacionais até essa data. Tendo sido

analisadas as necessidades a suprir e considerando as disponibilidades de recursos humanos e o seu

eventual crescimento nos próximos anos foram definidos os cenários desejáveis de evolução para o

período 2015-2016 e 2017-2020.

Decorrente de um conjunto de tópicos e de problemas vários detetados e discutidos ao longo do

trabalho entre os diferentes peritos e de múltiplas sugestões de vários responsáveis de unidades de

cuidados intensivos foi possível elencar um conjunto de recomendações aos mais variados níveis que

podem contribuir decisivamente para melhorar o funcionamento das UCI do ponto de vista da qualidade

e equidade dos cuidados prestados.

A designação Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) nos Hospitais Portugueses no corrente inquérito

deve referir-se exclusivamente a Unidades de níveis II e III devendo ser especificado se se tratam de

unidades polivalentes ou monovalentes. Há no entanto casos em que, dentro de uma UCI de nível III se

encontram camas de nível I sob a mesma gestão e direção (de recursos humanos e materiais).

As UCI de nível I isoladas (também chamadas em alguns países anglo-saxónicos de “zonas quentes”

da enfermaria; têm geralmente mais meios de enfermagem e de monitorização do que as enfermarias

gerais). Não apresentam geralmente quadro próprio, encontrando-se enquadradas nos Serviços em

que se encontram colocadas (e.g. Medicina Interna ou Cirurgia Geral) e não foram abrangidas pelo

presente inquérito.

O questionário elaborado foi dividido em três partes, a primeira constituída por instruções e cada uma

das outras compostas por quatro quadros, sendo que a segunda respeitava às Unidades Hospitalares e

a terceira, especificamente, às Unidades de Cuidados Intensivos.

Na primeira parte do questionário propunham-se a identificação de:

Quadro 2.1 – Unidades Hospitalares (identificação e movimento);

Page 46: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

46

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 2.2 – Carteira de Serviços Disponível;

Quadro 2.3 – Técnicas de Diagnóstico possíveis;

Quadro 2.4 – Organização / Apoio Logístico / Outras Atividades existentes.

Na segunda parte caracterizavam-se:

Quadro 3.1 – A Unidade de Cuidados Intensivos (identificação, nível, dimensão e movimento);

Quadro 3.2 – A Tipologia da Monitorização existente;

Quadro 3.3 – As Técnicas Terapêuticas possíveis;

Quadro 3.4 – Os Recursos Humanos afetos.

O inquérito foi enviado a 51 entidades hospitalares públicas ou público-privadas, sendo que duas, o

Centro Hospitalar do Médio Ave e a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (4%), não

responderam, apesar das várias solicitações.

Com as respostas obtidas destas 49 entidades elaborou-se um ficheiro informático.

Comparou-se o tipo de urgência referido como existente nas respostas aos inquéritos com a

classificação dos pontos de rede constantes do Despacho n.º 5414/2008. Não puderam ser

consideradas as unidades que não apresentaram resposta (2).

Inseriram-se campos relativos à Lotação Praticada, Doentes Saídos e Dias de Internamento referentes

às unidades de cuidados intensivos e constantes do SICA.

Fez-se a conferência de especialidades e apôs-se NR (Não Respondido) nos campos das

especialidades que não foram respondidos.

No quadro 2.4 – Caracterização da Unidade Hospitalar - Organização / Apoio Logístico / Outras

Atividades, foram normalizadas as respostas da seguinte forma:

Colunas 4 a 16 – Respostas S ou N. A falta de preenchimento foi marcada de NR;

Colunas 17 e 18 – Se a resposta à coluna 17 foi S, implicou que a coluna 18 ficasse registada

como NA (Não Aplicável). A falta de preenchimento foi marcada de NR;

Page 47: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

47

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Colunas 19 e 20 – Se a resposta à coluna 19 foi S, implicou que a coluna 20 ficasse registada

como NA (Não Aplicável). A falta de preenchimento foi marcada de NR;

Coluna 22 – A falta de preenchimento foi marcada de NR;

Coluna 24 – A falta de preenchimento foi marcada de NR.

No quadro 3.1 – Caracterização de cada UCI, foram normalizadas as respostas da seguinte forma:

Colunas 2 a 6 e 17 e 23 – A falta de preenchimento foi marcada de NR;

Foi inserida uma coluna relativa à idoneidade formativa reconhecida pela Ordem dos Médicos;

Colunas 19 e 20 – Se a resposta à coluna 19 foi S, implicou que a coluna 20 ficasse registada

como NA (Não Aplicável). A falta de preenchimento foi marcada de NR;

Colunas 21 a 23 – A falta de preenchimento foi marcada de NR.

No quadro 3.2 - Caracterização de cada UCI - Tipologia da Monitorização, normalizaram-se as

respostas estudando caso a caso.

Para facilidade de análise dos resultados optou-se por dividir a mesma em UCI pediátricos e de adultos

e em cada um desses grupos procedeu-se à análise por ARS.

Considerou-se Equivalente Tempo Completo: Nº de horários semanais de tempo completo, que resulta

da conversão do número total de horas semanais do conjunto de profissionais de saúde da mesma

área, em horários de tempo completo. Assume-se neste estudo como horário de tempo completo 35h

semanais.

Contudo, nem sempre foi possível separar a atividade de cuidados intensivos e intermédios pois cada

vez mais Hospitais utilizam meios técnicos e humanos comuns no tratamento de doentes de nível

diferente, situados frequentemente no mesmo espaço físico e em que o nível dos cuidados prestados é

ajustado a nível local, por vezes diariamente.

No que se refere ao levantamento das tipologias de monitorização foi assumido que eram inquiridas as

tipologias disponíveis na unidade e não no hospital.

Consideram-se camas encerradas as camas inativas à data do inquérito, independentemente do motivo

Page 48: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

48

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

(geralmente carência de meios humanos ou menos frequentemente carência de meios materiais).

Atualmente, a grande maioria dos hospitais portugueses pertencentes ao SNS segue a metodologia de

apuramento de custos prevista no Plano Oficial de Contabilidade Analítica do Ministério da Saúde,

onde o propósito final passa por conseguir imputar todos os custos da instituição hospitalar às suas

diversas secções principais. A metodologia usada baseou-se em contabilizar os custos diretos nas

principais rubricas da contabilidade analítica. Optou-se por não recolher os custos indiretos uma vez

que o seu valor é residual e o seu cálculo, sendo indireto, poderia trazer uma grande imprecisão.

Page 49: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

49

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

4. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E NORMATIVO

Aprovação de ciclo de estudos especiais em Medicina Intensiva

Despacho 276/89, DR II série, nº 172 de 28/07/1989.

Despacho que aprovou a realização de ciclo de estudos especiais em Medicina Intensiva sendo

considerado o primeiro passo no reconhecimento da necessidade de diferenciação na área dos

cuidados intensivos

Cuidados Intensivos – Recomendações para o seu desenvolvimento,

Direção Geral de Saúde, 2003

Estas recomendações, foram elaboradas pela Direção-Geral de Saúde, face ao desenvolvimento de

uma das áreas mais marcantes no domínio da medicina, fruto de um excecional desenvolvimento

multidisciplinar não só na área da fisiopatologia e terapêutica, mas também das tecnologias utilizadas –

a Medicina Intensiva, constituindo-se esta, como uma área diferenciada e multidisciplinar das ciências

médicas, que aborda especificamente a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doentes em

condições fisiopatológicas que ameaçam ou apresentam falência de uma ou mais funções vitais, mas

que são potencialmente reversíveis.

A Medicina Intensiva é por natureza multiprofissional e multidisciplinar e tem por objetivo primordial

prevenir a deterioração, suportar e recuperar funções vitais, de molde a criar condições para tratar a

doença subjacente e, por essa via, proporcionar oportunidades para uma vida futura com qualidade.

Para tal, é necessário concentrar competências, conhecimentos e tecnologias em áreas dotadas de

modelos organizacionais e metodologias que as tornem capazes de cumprir aqueles objetivos. É neste

conceito que, após o levantamento de recursos, é definida uma arquitetura de rede.

Critérios de admissão por consenso à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos,

Revista da Ordem dos Médicos, Ano 19 – nª 34 - Março/Abril 2003

O CNE da Ordem dos Médicos deliberou a criação de novas Subespecialidades pediátricas, entre as

quais a de Cuidados Intensivos Pediátricos e definiu os respetivos critérios de admissão por consenso.

Page 50: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

50

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Documento Orientador de formação em Medicina Intensiva,

Revista da Ordem dos Médicos, Ano 19, Nº 35, Maio de 2003

Elaborado pelo Colégio de Subespecialidade de Medicina da Intensiva da Ordem dos Médicos,

aprovado pelo Conselho Nacional Executivo /CNE) da OM e publicado em Março de 2007. Regula a

formação e acreditação em Medicina Intensiva (de adultos).

Tem sido sujeito a várias alterações, encontrando-se neste momento em fase de revisão e

incorporação das alterações entretanto aprovadas pelo CNE.

Transporte de Doentes Críticos – Recomendações,

Ordem dos Médicos (Comissão de Competência em Emergência Médica) e Sociedade Portuguesa de

Cuidados Intensivos, 2008

Em 2005, a Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos avançou com um projeto de atualização do

“Guia de Transporte de Doentes Críticos”. Reconhecendo o trabalho já realizado nesta matéria pela

Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e o interesse da colaboração da Ordem dos Médicos

com as Sociedades Científicas, foi aceite a elaboração de um documento conjunto, para apreciação. A

Comissão da Competência em Emergência Médica, necessariamente interessada neste assunto,

propôs ao Conselho Nacional Executivo que o documento fosse reconhecido pela Ordem dos Médicos

que tendo elaborado um documento desta natureza, ia ao encontro das preocupações de todos os

Médicos que, no seu quotidiano, se veem confrontados com a decisão de transferir doentes graves ou

críticos.

Licenciamento de unidades privadas de saúde,

Decreto-Lei n.º 279/2009, de 6 de outubro de 2009

O Decreto-Lei n.º 13/93, de 15 de Janeiro, que regulava a criação e fiscalização das unidades privadas

de saúde, regulamentado pelo Decreto Regulamentar n.º 63/94, de 2 de Novembro, que estabelecia os

requisitos relativos a instalações, organização e funcionamento das unidades privadas de saúde, teve

como objetivo garantir que a prestação de cuidados de saúde pelo sector privado se realizava com

respeito pelos parâmetros mínimos de qualidade, quer no plano das instalações, quer no que diz

respeito aos recursos técnicos e humanos utilizados. Aquele objetivo, veio a verificar-se ser de difícil

implementação por força das regras estabelecidas no seu articulado. Por tudo isto, tornou-se inevitável

construir um novo modelo de licenciamento de unidades privadas de serviços de saúde, que permitisse

Page 51: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

51

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

garantir que se verificam os requisitos mínimos necessários para que seja assegurada a qualidade dos

serviços prestados no sector privado, com ou sem fins lucrativos. O procedimento previsto neste

decreto-lei foi simplificado, assumindo os agentes a responsabilidade pelo cumprimento dos requisitos

técnicos exigidos para cada tipologia. A existência de um procedimento simplificado não significa que

tenha havido uma facilitação no cumprimento dos requisitos técnicos, ou que a Administração tenha

adotado uma postura menos rigorosa na exigência de qualidade. Tratou-se, apenas, de reconhecer a

existência de menor complexidade tecnológica relativamente a algumas tipologias de unidades

privadas de serviços de saúde, que, por isso, implicam um procedimento administrativo mais leve.

Normas de Boa Prática em Trauma – Grupo de Trabalho de Trauma e Competência em

Emergência Médica

Ordem dos Médicos. 2009 (ISBN 978-972-99348-8-9)

Elaborado por um conjunto de peritos do Grupo de Trabalho de Trauma da Competência em

Emergência Médica da Ordem dos Médicos, contou com a colaboração adicional de outros peritos

convidados. Revê e propõe um conjunto de boas práticas a seguir no doente traumatizado, desde a

estrutura organizacional, à avaliação e transporte do doente politraumatizado. Incluí proposta de folha

de registo para todo o doente crítico transportado.

Criação e Implementação da Via Verde de Sépsis (VVS),

Circular Normativa Nº: 01/DQS/DQCO de 06/01/2010, Direção-Geral de Saúde, 2010

A implementação de um protocolo terapêutico de Sépsis permite não só diminuir a mortalidade, mas,

também, uma redução substancial dos custos para as instituições. Uma implementação alargada

destes protocolos terapêuticos representa um meio potencial para a melhoria da utilização dos recursos

existentes, com contenção simultânea dos custos. Foram estas, as principais razões que levaram à

criação e implementação da Via Verde de Sépsis.

Criação e implementação de uma Equipa de Emergência Intra-Hospitalar (EEMI),

Circular normativa Nº 15/DQS/IDQCO de 22/6/2010, Lisboa, Direção-Geral de Saúde

Determina a criação e os modelos possíveis de funcionamento das EEMI, no sentido de dotar os

Hospitais de meios para a avaliação, tratamento e se necessário – transferência de doentes internados,

que desenvolvem situações de paragem cardíaca eminente ou estabelecida bem como de deterioração

Page 52: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

52

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

dos parâmetros vitais. Baseada sempre que possível nos Intensivistas dos hospitais em colaboração

com os enfermeiros respetivos, embora possa integrar profissionais de outras especialidades.

Recomendações técnicas para Instalações de Unidades de Saúde,

Portaria n.º 290/2012, de 24 de Setembro

Estabelece os requisitos mínimos relativos à organização e funcionamento, recursos humanos e

instalações técnicas para o exercício da atividade das unidades privadas que tenham por objeto a

prestação de serviços de saúde e que disponham de internamento

Critérios de admissão à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos,

Revista da Ordem dos Médicos, ano 29, nº 146, Dezembro de 2013

Após admissão por consenso à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos realizada em

2003 as sucessivas Direções do Colégio da subespecialidade de cuidados intensivos pediátricos da

ordem dos Médicos deveriam ter apresentado modelo de acesso à subespecialidade, o que só agora

se veio a verificar. Neste documento foram aprovados e publicitados os critérios de admissão à

subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, a aplicar a partir desta data e de uma forma

continuada.

Regulamento do funcionamento/ Gestão do Transporte Inter-hospitalar Pediátrico, Despacho nº

1393/2013 – DR 2ª série, nº 16 de 23 de Janeiro de 2013

A atividade de Emergência Médica tem um largo espectro de abrangência, desde o pré-hospitalar aos

cuidados intensivos, passando pela prestação de cuidados em Serviços de Urgência e pelo transporte

inter-hospitalar de doentes críticos. A sua articulação, integração e continuidade, aliadas a um

significativo conjunto de conhecimentos e competências comuns, são fundamentais para o sucesso de

toda a cadeia de cuidados de emergência médica.

Tendo em consideração a formação específica agregada à experiência na abordagem de crianças

criticamente doentes, a necessária manutenção de competências técnicas de elevado grau de

complexidade e especificidade, a margem potencial de ganhos de eficiência de gestão, tanto nas

unidades de cuidados intensivos neonatais/pediátricas como na atividade de transporte inter-hospitalar,

entendeu-se com este regulamento que a integração dos meios de TIP do INEM, pode constituir um

importante contributo na constituição e consolidação das equipas das unidades de cuidados intensivos,

Page 53: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

53

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

garantindo uma capacidade de resposta acrescida e mais adequada às necessidades dos utentes

criticamente doentes em idade pediátrica. Com este regulamento, uniformizou-se e integrou-se a nível

nacional uma gestão altamente diferenciada do Transporte Inter-hospitalar Pediátrico nas unidades de

cuidados intensivos neonatais e/ou pediátricos de referência.

Âmbito de ação da ambulância de transporte inter-hospitalar pediátrico,

Despacho nº 4651/2013 – DR 2ª série, nº 65 de 3 de Abril de 2013

A atividade de Emergência Médica abrange a área de cuidados, desde os pré-hospitalares aos

cuidados intensivos, passando pela prestação de cuidados em Serviços de Urgência e pelo transporte

inter-hospitalar de doentes críticos. Considerando a possibilidade de eventuais alterações nos serviços

onde funciona o modelo TIP, importou clarificar, no sentido de considerar abrangidos no conceito de

unidades de cuidados intensivos neonatais e/ou pediátricos, os serviços de urgência pediátricos.

Sistema Integrado de Emergência Médica ao nível da responsabilidade hospitalar e sua

interface.

Despacho n.º 10319/2014 – DR 2ª série, nº 153 de 11 de Agosto de 2014

São definidas a estrutura física, logística e de recursos humanos dos SU, de forma a responder ao

doente urgente e emergente, e é definida a formação dos profissionais da Rede de Serviços de

Urgência. Procura -se, ainda, a integração crescente dos sistemas Pré – Hospitalar e Hospitalar de

Urgência, num Sistema de Urgência único e integrado - o Sistema Integrado de Emergência Médica

(SIEM) -, privilegiando o aproveitamento das infraestruturas existentes e dos centros de qualidade já

constituídos.

Page 54: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos
Page 55: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

55

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Torna-se necessário definir critérios claros e concisos de forma a garantir uma análise rigorosa e

fidedigna de forma a permitir projeções realistas e poder vir a garantir a melhor cobertura em cuidados

intensivos a todos os portugueses. Assim, entende-se por:

Âmbito de atividade assistencial de medicina intensiva

A medicina intensiva é uma designação cujo âmbito de aplicação é fundamentalmente nas UCI,

embora por vezes se estenda a outras áreas hospitalares (urgências, salas de reanimação, reanimação

(intra-hospitalar) ou extra-hospitalares (emergência extra-hospitalar e transporte inter-hospitalar)).

Camas encerradas

Designam-se camas encerradas por sobredimensionamento quando a capacidade instalada excede a

necessária atualmente e são assim classificadas de acordo com a avaliação do respetivo Conselho de

Administração e pela capacidade legal que lhes é atribuída1. As razões podem ser múltiplas, como por

exemplo o real excesso de capacidade instalada decorrente de alteração das necessidades locais por

transferência de doentes decorrentes de alteração de referenciação com consequente diminuição das

necessidades. Constitui um problema relevante por traduzir uma utilização subótima de recursos e que

resulta de uma má programação de afetação de recursos compaginados com as necessidades.

Dias de internamento/tempo de internamento num período

Total de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento

de saúde com internamento, num período, excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse

estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço de

observação de serviço de urgência.

1Lei nº 27/2002, de 8 de novembro, Capítulo II, Secção I, art.º 12º nº 1 – Compete ao MS com faculdade de delegação na ARS: g) Criar, extinguir ou modificar departamentos, serviços e unidades hospitalares. DL nº 188/2003, de 20 de agosto, Capítulo II Secção II, Subsecção I, art.º 6º c) – compete ao CA definir as linhas de orientação a que devem obedecer a organização e o funcionamento do hospital nas áreas clínicas e não clínicas, propondo a criação de novos serviços, sua extinção ou modificação e alteração da sua lotação. :DL nº 233/2005, de 29 de dezembro, alterado e republicado pelo DL nº 244/2012, de 9 de novembro, capítulo II, secção I, art.º 7º, c) compete ao CA definir as linhas de orientação a que devem obedecer a organização e o funcionamento do hospital E.P.E., nas áreas clínicas e não clínicas, propondo a criação de novos serviços, sua extinção ou modificação

Page 56: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

56

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum

estabelecimento de saúde.

Fonte: Direção-Geral de Saúde

Doentes saídos de um estabelecimento de saúde num período

Doentes que deixaram de permanecer internados num estabelecimento de saúde, num período.

O mesmo indivíduo pode ser admitido diversas vezes no ano, devendo todas as altas ser contadas,

uma vez que se trata da contagem global de saídas e não de indivíduos per si.

Fontes: Direção-Geral de Saúde e Instituto Nacional de Estatística, I.P.

Idoneidade para formação em Medicina Intensiva

Atribuída pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos após visita presencial e análise das

características à UCI por Comissão nomeada para o efeito, classifica-as em três níveis:

A. Sem idoneidade para a formação, sendo apenas reconhecidos e acreditados para a prática de

Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos;

B. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos

em formação específica em conformidade com os requisitos delineados; as idoneidades podem ser,

provisórias (atribuídas por menos de 5 anos e pendentes de alterações em curso) e completas

(possuindo todas as valências formativas requeridas) ou definitivas (atribuídas por 5 anos) e

completas ou parciais (atribuídas apenas a algumas valências formativas requeridas).

C. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Internos em formação específica e

de Intensivistas, em conformidade com os requisitos delineados no documento orientador de

formação em Medicina Intensiva.

As idoneidades podem ser, provisórias (atribuídas por menos de 5 anos e pendentes de alterações em

curso) ou definitivas e completas (possuindo todas as valências formativas requeridas) ou parciais

(atribuídas apenas a algumas valências formativas).

A lista de Idoneidades formativas bem como o nº máximo de Internos e Especialistas em formação

específica de Medicina Intensiva é definido anualmente pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem

dos Médicos sob proposta do colégio de Medicina Intensiva e comunicado anualmente ao CNMI e à

ACSS.

Page 57: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

57

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

As idoneidades podem ser dadas a grupos cooperativos de UCI, habitualmente pertencentes ao

mesmo grupo hospitalar ou departamento, embora existam exceções, em que hospitais diferentes se

agregam de modo protocolado, com programas formativos comuns ou complementares que cumpram o

estipulado pela OM, de modo a poder cumprir os requisitos formativos da OM.

As idoneidades podem ser completas ou parciais; são atribuídas habitualmente pelo prazo de 5 anos

embora possam ser provisórias.

Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007)

Intensivista (Subespecialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos)

Médico acreditado pela Ordem dos Médicos (CNE) com a subespecialidade multidisciplinar de

Medicina Intensiva, após período de treino segundo as regras em vigor (24 meses de Medicina

Intensiva em Unidade nível C ou 5 Anos em Unidade nível B complementado por período de treino não

inferior a 3 meses em Unidade nível C e capacidade de se propor a exame tal como atestado pelo

respetivo diretor) após obtenção da especialidade primária e aprovação em exame final nacional.

Este título pode dado por equiparação pelo CNE a cidadãos de outros países que preencham os

requisitos legais para o efeito de acordo com as Diretivas Comunitárias em vigor.

Lotação Praticada

Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para

internamento imediato de doentes, discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de

saúde.

Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da

hemodiálise. Este valor resulta da média aritmética do número de camas contadas no último dia de

cada trimestre do ano.

Fontes: Direção-Geral de Saúde e Instituto Nacional de Estatística, I.P.

Medicina Intensiva

Área multidisciplinar e diferenciada das Ciências Médicas que aborda especificamente a prevenção,

diagnóstico e tratamento de situações de doença aguda potencialmente reversíveis, em doentes que

apresentam falência de uma ou mais funções vitais, eminente(s) ou estabelecida(s).

Fonte: Documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 03/2007

Page 58: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

58

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Níveis das Unidades de Cuidados Intensivos

Tendo em conta o paradigma europeu, é comum estabelecer três níveis de UCI (que podem e devem

coexistir na mesma unidade hospitalar), de acordo com o nível de cuidados prestados, as técnicas

utilizadas e as valências disponíveis.

Unidade de Nível I

Visa, basicamente, a monitorização, normalmente não invasiva ou minimamente invasiva de

doentes em risco de desenvolver disfunção/falência de órgão. Pressupõe a capacidade de

assegurar as manobras de reanimação e a articulação com outras Unidades de nível superior.

É também chamada de Unidade de Cuidados Intermédios.

Unidade de Nível II

Tem capacidade de monitorização invasiva e de suporte de funções vitais; pode não

proporcionar, de modo ocasional ou permanente, acesso a meios de diagnóstico e

especialidades médico-cirúrgicas diferenciadas (neurocirurgia, cirurgia torácica, cirurgia

vascular), pelo que se deve garantir a sua articulação com Unidades de nível superior. Deve ter

acesso permanente a médico com preparação específica. Tendem, nos últimos anos, a serem

fundidas funcionalmente – ou trabalharem integradas – em UCI de nível III.

Unidade de Nível III

Corresponde aos denominados Serviços de Medicina Intensiva//Unidades de cuidados

intensivos, que devem ter, preferencialmente, quadros próprios ou, pelo menos, equipas

funcionalmente dedicadas (médica e de enfermagem), assistência médica qualificada, por

intensivista, em presença física nas 24 horas; pressupõe a possibilidade de acesso aos meios

de monitorização, diagnóstico e terapêutica, necessários; deve dispor ou implementar medidas

de controlo contínuo de qualidade e ter programas de ensino e treino em cuidados intensivos;

Deve constituir o Serviço ou Unidade exigida aos hospitais com Urgência Polivalente.

Nas Unidade de Cuidados Intensivos a relação médico especialista número de camas de cuidados

intensivos, deverá ter em linha de conta o nível de intervenção em cada Unidade.

A UCI assume a responsabilidade por todas as decisões referentes aos doentes que lhe são confiados,

Page 59: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

59

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

designadamente critérios de admissão e alta, planificação e hierarquização de tratamentos assim como

a definição dos limites de intervenção terapêutica. Esta responsabilidade deve ser assumida, sem

prejuízo da necessária articulação com o médico assistente e informação da família (ou do próprio

doente quando competente) e profissionais com responsabilidade no tratamento dos doentes e em

funções na UCI.

Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007.

Quarto de isolamento

Para diagnóstico, tratamento e assistência a doentes críticos ou semicríticos, contagiosos ou

imunodeprimidos.

Com adufa (SAS) de entrada, incluindo lavatório (não substitui o lavatório na box), espaço para luvas e

roupa especial. Na entrada deve haver suporte para informação sobre o tipo de isolamento necessário

para o doente. Deve possibilitar pressão positiva ou negativa.

Fonte: ACSS

Referenciação primária, secundária e terciária

Primária

Corresponde a referenciação do doente do local do exterior ou de uma unidade de saúde para

uma unidade de saúde com capacidade de garantir os cuidados necessários.

Secundária

Ocorre de uma unidade de saúde para outra por falta de meios necessários e de acordo com

uma rede pré-estabelecida.

Terciária

Corresponde a uma referenciação para um centro de elevada diferenciação e de grande

volume.

Page 60: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

60

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Total Serviços Internamento de Agudos

Não são considerados os seguintes serviços: Berçário, Quartos Particulares, Lar de Doentes, Cuidados

Paliativos na Rede, Psiquiatria - Curta Duração, Psiquiatria - Residentes, Psiquiatria - Reabilitação

Psicossocial e Psiquiatria - Forenses. O Total Serviços Internamento de Agudos inclui o valor das UCI.

Fonte: ACSS

Transporte urgente primário, secundário e terciário:

Primário

Transporte da vitima entre o domicilio ou local de incidente e uma unidade de saúde com os

cuidados diferenciados necessários, sendo normalmente da responsabilidade do INEM.

Secundário ou inter-hospitalar

O transporte ocorre entre hospitais no sentido do menos diferenciado para o mais

diferenciado. O transporte é da responsabilidade da unidade que envia o doente.

Terciário

Ocorre entre hospitais e em especial entre unidades de cuidados intensivos para unidades com

cuidados altamente diferenciadas. Um exemplo é o que se passa no transporte de doentes

para unidades com disponibilidade de ECMO. A responsabilidade do transporte é normalmente

da unidade que recebe o doente.

Unidade de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos

Unidades destinadas ao suporte peri operatório de doentes submetidos a intervenções do âmbito da

cirurgia cardiotorácica. Geralmente integradas nos respetivos serviços e salvo raríssimas exceções não

dispondo da colaboração ou do treino proporcionado pela medicina intensiva, ao contrário da

generalidade dos países europeus.

Unidade de Cuidados Intensivos Coronários

Unidade dedicada à prestação de cuidados intensivos no domínio cardiológico, incluindo enfarte agudo

de miocárdio, insuficiência cardíaca avançada e apoio a intervenção hemodinâmica.

Page 61: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

61

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Unidade de Cuidados Intensivos e Serviços de Medicina Intensiva

Espaço em que se concentram os meios humanos e técnicos necessários à monitorização e tratamento

dos doentes com falência de órgão eminente ou estabelecida, potencialmente reversível.

Consideraram-se ambas as designações, pois existe uma diversidade organizacional marcada no que

diz respeito à Medicina Intensiva em Portugal, com unidades funcionando de modo independente, sem

ou com estatuto de serviço próprio e independente (e.g. Centro Hospitalar do Funchal), incluídas ou

não num determinado departamento (e.g. com o Serviço de urgência (e.g. CHLC, CH São João e

CHUC) ou mais raramente com o Serviço de Anestesiologia e Urgência Geral (e.g. Centro Hospitalar

do Porto) ou de Medicina Interna (e.g. Hospital da Luz).

As UCI reconhecem-se pela sua identidade, missão e liderança. Devem possuir um corpo clínico

próprio (quadro dedicado) a tempo inteiro quer no seu horário normal de funcionamento quer

progressiva e desejavelmente nos períodos de urgência, a fim de se atingir uma cobertura autónoma 7

dias por semana, 24 horas por dia (logo que possível). Devem possuir médico(s) e enfermeiro(s) em

regime de permanência 24 horas/dia, preferencialmente acreditados para a prática da Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos (Ordem dos Médicos, documento orientador de formação em

Medicina Intensiva, 3/2007).

Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos e Serviços de Medicina Intensiva Pediátrica

Serviço para internamento de doentes com idades compreendidas entre 1 mês e os 18 anos de idade,

com doenças graves e potencialmente reversíveis, que podem beneficiar de uma observação mais

detalhada daquela que habitualmente está disponível em enfermarias gerais (NHS executivo, 1997).

Unidade de Queimados

Unidades especializadas, geralmente integradas em Serviços de Cirurgia plástica e com características

muito próprias, geralmente fora do âmbito de conhecimentos e práticas do Intensivista não

subespecializado.

Dependem na sua maioria de unidades polivalentes para tratamento de disfunções/falências de órgão

adicionais, pelo que não têm geralmente equipamento (ou habilitações para o seu uso) na maioria dos

casos.

Page 62: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

62

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Unidades monovalentes e polivalentes

Quando mais de 90% dos episódios de internamento se referem a uma única especialidade médica ou

cirúrgica devem ser designadas de monovalentes; devem todavia cumprir todos os outros critérios

para serem classificadas como UCI de nível III, nomeadamente no que respeita aos profissionais

existentes, à relação enfermeiro/doente e à possibilidade de monitorizar e tratar falências de órgão

adicionais mesmo que de forma temporária. As restantes devem ser designadas polivalentes. Assim,

embora vocacionadas para um determinado grupo nosológico, muitas unidades ditas “monovalentes”

podem ser consideradas de “polivalentes” desde que possua a distribuição de case-mix e o

conhecimento e recursos, técnicos e humanos, necessários ao tratamento do doente agudo grave,

independentemente da sua tipologia.

Page 63: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

63

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

6. ENQUADRAMENTO HOSPITALAR

O universo hospitalar continental do SNS contava, no final de 2012, com cinquenta e duas entidades

hospitalares, repartidas geograficamente, da seguinte forma por ARS:

Quadro 1. Número de Instituições por ARS

ARS Nº de Instituições

ARS Alentejo 4

ARS Algarve 3

ARS Centro 13

ARS LVT 16

ARS Norte 16

Total 52

Relativamente ao estatuto das instituições existentes, verifica-se que a grande maioria (77%) são,

entidades públicas empresariais (E.P.E.), dotadas de autonomia administrativa, financeira e patrimonial

e regendo-se pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais. No conjunto das

E.P.E., contam-se 8 Unidades Locais de Saúde (ULS).

São instituições hospitalares especializadas, pertencentes à rede do SNS, os três Institutos de

Oncologia, localizados nas zonas norte, centro e sul do país, duas instituições psiquiátricas (Hospital de

Magalhães Lemos, EPE e Centro Hospitalar e Psiquiátrico de Lisboa), e dois Centros de Medicina

Física e de Reabilitação (Centro Medicina Física e de Reabilitação Rovisco Pais e Centro de Medicina

Física e de Reabilitação do Sul, PPP).

No sector público administrativo, permanecem sete instituições, pertencentes às ARS Centro e LVT.

São cinco as instituições em regime de parceria público privada (PPP), pertencendo uma à ARS Norte

(Hospital de Braga PPP), três à ARS LVT (Hospital de Cascais PPP, Hospital de Vila Franca de Xira

Page 64: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

64

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

PPP e Hospital Beatriz Ângelo) e uma à ARS Algarve (Centro de Medicina Física e de Reabilitação do

Sul).

A estrutura hospitalar do SNS é a apresentada nas tabelas seguintes:

Quadro 2. Instituições por Estatuto

ARS Estatuto Instituições Nº de

Instituições

Ale

ntej

o

EPE

Hospital do Espírito Santo de Évora, E.P.E.

4 Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E.

ULS Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E.

Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, E.P.E.

Alg

arve

EPE Hospital de Faro, E.P.E.

2 Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E.

PPP Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul 1

Cen

tro

SPA

Hospital Arcebispo João Crisóstomo (Cantanhede)

4 Hospital Dr. Francisco Zagalo (Ovar)

Hospital José Luciano de Castro (Anadia)

Centro Medicina de Reabilitação Rovisco Pais

EPE

Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E.

9

Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E.

Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E.

Instituto Português de Oncologia de Coimbra, E.P.E.

Hospital Distrital Figueira da Foz, E.P.E.

Centro Hospitalar Leiria-Pombal, E.P.E.

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E.

ULS Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E.

Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E.

Lisb

oa e

Val

e do

Tej

o

SPA

Centro Hospitalar do Oeste (CHON + CHTV)

3 Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

EPE

Centro Hospitalar Lisboa Central EPE (c/ HCC+MAC)

10

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.

Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.

Hospital Garcia de Orta, E.P.E.

Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E.

Page 65: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

65

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Estatuto Instituições Nº de

Instituições

Centro Hospitalar Lisboa Norte E.P.E.

Hospital Distrital de Santarém, E.P.E.

Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E.

Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, E.P.E.

Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, E.P.E.

PPP

Hospital de Cascais PPP

3 Hospital de Vila Franca de Xira PPP

Hospital Beatriz Ângelo, PPP

Nor

te EPE

Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, E.P.E

15

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E.

Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E.

Centro Hospitalar do Médio Ave, E.P.E.

Centro Hospitalar do Porto, E.P.E.

Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E.P.E.

Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, E.P.E.

Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E.

Centro Hospitalar de São João, E.P.E.

Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E.

Hospital de Magalhães Lemos , E.P.E.

Hospital Santa Maria Maior, E.P.E.

ULS

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E.

Unidade Local do Nordeste, E.P.E.

PPP Hospital de Braga, PPP 1

Page 66: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

66

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 3. Número de Instituições por Estatuto

ARS Número de Instituições

Total EPE 40

das quais ULS 8

Total SPA 7

Total PPP 5

Total 52

Fonte: GeoSaúde

Figura 1. Mapa com a localização dos Hospitais pertencentes ao SNS por Região de Saúde

Page 67: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

67

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7. CARATERIZAÇÃO DAS UNIDADES HOSPITALARES E DAS UNIDADES DE CUIDADOS

INTENSIVOS

7.1. CARACTERIZAÇÃO NACIONAL

De um universo de 51 unidades inquiridas e das 49 que responderam ao inquérito existem UCI em 36.

Relativamente às 36 unidades hospitalares que responderam ao questionário e que possuem UCI, o

respetivo perfil, por ARS, é o seguinte:

Figura 2. Número de Unidades de Cuidados Intensivos por ARS

Nota: UCI Pediátricos – inclui uma unidade de cuidados intermédios na dependência direta de uma UCI

na ARS LVT e outra na ARS Norte. Na prática este número deve ser lido como correspondente a 8

unidades;

UCI Polivalentes - inclui uma unidade de cuidados intermédios na dependência direta de uma UCI na

ARS do Algarve, duas na ARS LVT e três na ARS Norte

No que se refere ao número de camas de nível II e III por ARS a sua distribuição é a seguinte:

0 1 1 5 3

10

3 3 8

28

19

61

0 1

8 9 9

27

0

10

20

30

40

50

60

70

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do

Tejo

Norte Portugal Continental

Nº de UCI Pediátricos (Nível I, II e III)

Nº de UCI Polivalentes (Nível I, II e III)

Nº de UCI Monovalentes (Coronários, Cardiotorácicos e Queimados - Nível I, II e III)

Page 68: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

68

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 3. Número de Camas de Nível II e III por ARS

Se considerarmos a população servida por estas unidades há que considerar dois grandes grupos

populacionais: a população com mais de 28 dias e menos de 18 anos (NOTA – A população aqui

considerada refere-se à população com menos de 18 anos, não exclui a população até aos 28 dias) e

que é servida pelas unidades pediátricas e a população com mais de 18 anos e que é servida pela

pelas unidades de adultos.

Figura 4. População Residente por ARS

0 3 12 27 12 54

20 28 65

205 149

467

0 6 32

74 62

174

20 37

109

306

223

666

0

100

200

300

400

500

600

700

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Nº de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III)

Nº de Camas de UCI Polivalentes (Nível II e III)

Nº deCamas de UCI Monovalentes (Coronários, Cardiotorácicos e Queimados - Nível II e III) Total

80.3

08

80.3

02

285.

295

668.

771

681.

859

1.79

6.53

5

429.

541

370.

704

1.45

1.92

1

2.99

1.09

7

3.00

7.82

3

8.25

1.08

6

509.

849

451.

006

1.73

7.21

6

3.65

9.86

8

3.68

9.68

2

10.0

47.6

21

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

População Residente com Menos de 18 anos

População Residente com 18 e mais anos

Total da População Residente

Page 69: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

69

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 5. População Residente Adulta por ARS

Importa igualmente relevar na população adulta qual a componente desse total que tem mais de 65

anos considerando-a como uma população que é tida como alvo preferencial das unidades

polivalentes.

Podemos pois analisar a relação entre a população abrangida por estas unidades e qual a relação

nacional e regional com o número de camas disponíveis, considerando a totalidade de camas de nível

II e III. Nesta análise opta-se por não incorporar as camas de unidades monovalentes pelas

especificidades que elas têm, não podendo deixar, no entanto de referir, que estas camas são

conceptualmente camas de cuidados intensivos.

301.

114

282.

935

1.05

8.58

3

2.29

4.28

2

2.37

6.38

4

6.31

3.29

8

128.

427

87.7

69

393.

338

696.

815

631.

439 1.

937.

788

429.

541

370.

704

1.45

1.92

1

2.99

1.09

7

3.00

7.82

3

8.25

1.08

6

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

9.000.000

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

População Residente com 18 a 64 anos

População Residente com 65 e mais anos

População Residente com 18 e mais anos

Page 70: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

70

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 4. Camas de UCI Pediátricos e Polivalentes de Nível III, por 100.000 Habitantes e por ARS

ARS

População Residente

com Menos de 18 anos

População Residente com 18 e

mais anos

Total da População Residente

Camas de UCI

Pediátricos (Nível III)

Camas de UCI

Polivalentes (Nível II +

III)

Camas de UCI

Pediátricos (Nível III)

por 100.000

Habitantes com

menos de 18 anos

Camas de UCI

Polivalentes (Nível II +

III) por 100.000

Habitantes com 18 e

mais anos

Alentejo 80.308 429.541 509.849 0 20 0,0 4,66

Algarve 80.302 370.704 451.006 0 28 0,0 7,55

Centro 285.295 1.451.921 1.737.216 12 65 4,2 4,48

Lisboa e Vale do Tejo

668.771 2.991.097 3.659.868 17 176 2,5 5,88

Norte 681.859 3.007.823 3.689.682 12 149 1,8 4,95

Portugal Continental

1.796.535 8.251.086 10.047.621 41 438 2,3 5,30

Figura 6. Camas de UCI Pediátricos de Nível III e Polivalentes de Nível II e III, por 100.000 Habitantes e por ARS

No que se refere às camas de unidades monovalentes a sua distribuição é a seguinte:

0,0 0,0

4,2

2,5

1,8 2,3

0,0

7,6

2,0

5,2

4,0 4,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Camas de UCI Pediátricos (Nível III) por 100.000 Habitantes com menos de 18 anos

Camas de UCI Polivalentes (Nível III) por 100.000 Habitantes com 18 e mais anos

Page 71: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

71

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 5. Número de Camas por Tipo de Unidade Monovalente e por ARS

ARS

Nível das UCI

Coronários

Nº de Camas de Cuidados Intensivos Coronários

Unidades de UCI Cardiotorácicos

(Nível III)

Nº de Camas de UCI

Cardiotorácicos

(Nível III)

Nível das Unidades

de Queimados

Nº de Camas Cuidados Intensivos

de Queimados

I II III Nível

I Nível

II Nível

III Total III NR

Nível III

NR Total

Alentejo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Algarve 0 0 1 0 0 6 6 0 0 0 0 0 0 0

Centro 2 2 2 15 10 11 36 1 6 1 0 5 0 5

Lisboa e Vale do Tejo

1 1 3 6 10 31 47 2 21 1 1 5 7 12

Norte 1 3 2 8 23 14 45 2 20 1 0 5 0 5

Portugal Continental

4 6 8 29 43 62 134 5 47 3 1 15 7 22

Importa também perceber de forma global qual a relação entre camas de agudos e camas de cuidados

intensivos polivalentes.

Quadro 6. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes (Nível II e III) por ARS e Relação com Camas de Agudos de Adultos

ARS Nº de

Camas de Agudos

Nº de Camas de UCI Polivalentes % de Camas de UCI Polivalentes (Nível II e

III) por Camas de Agudos de Adultos

Nível II Nível III Total

Alentejo 900 20 0 20 2,2%

Algarve 838 0 28 28 3,3%

Centro 4.699 36 29 65 1,4%

Lisboa e Vale do Tejo

7.563 19 157 176 2,3%

Norte 6.574 29 120 149 2,3%

Portugal Continental

20.574 104 334 438 2,1%

Page 72: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

72

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 7. Percentagem de Camas de UCI Polivalentes (Nível II e III) por Camas de Agudos de Adultos

Quadro 7. Número de Quartos de Isolamento das UCI Polivalentes por ARS

ARS Nº de Quartos de

Isolamento

Alentejo 2

Algarve 4

Centro 11

Lisboa e Vale do Tejo 25

Norte 30

Portugal Continental 72

Quadro 8. Camas de Cuidados Intensivos Pediátricos (Nível II e III) por ARS e Relação com Camas de Agudos Pediátricas

ARS

Nº de Camas de Agudos

Pediátricas

Nº de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III)

% de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) por

Camas de Agudos Nível II Nível III Total

Alentejo 43 0 0 0 0,0%

Algarve 68 3 0 3 4,4%

Centro 217 0 12 12 5,5%

2,2%

3,3%

1,4%

2,3% 2,3% 2,1%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

4,0%

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do

Tejo

Norte Portugal Continental

Page 73: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

73

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS

Nº de Camas de Agudos

Pediátricas

Nº de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III)

% de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) por

Camas de Agudos Nível II Nível III Total

Lisboa e Vale do Tejo

476 10 17 27 5,7%

Norte 373 0 12 12 3,2%

Portugal Continental

1.117 13 41 54 4,6%

Figura 8. Percentagem de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) por Camas de Agudos Pediátricas

No que se refere à taxa de ocupação das diferentes unidades os seus valores mínimos e máximos por

ARS são os seguintes:

0,0%

4,4%

5,5% 5,7%

3,2%

4,6%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do

Tejo

Norte Portugal Continental

Page 74: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

74

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 9. Valor Mínimo e Máximo da Taxa de Ocupação das UCI Pediátricos

ARS

Taxa de Ocupação

Valor Mínimo

Valor Máximo

Alentejo 0 0

Algarve 58,6% 58,6%

Centro 70,9% 70,9%

Lisboa e Vale do Tejo 58,6% 100,2%

Norte 67,2% 71,9%

A média da Taxa de Ocupação das UCI Pediátricos de Portugal Continental é de 68,9%.

Quadro 10. Valor Mínimo e Máximo da Taxa de Ocupação das UCI Polivalentes

ARS

Taxa de Ocupação

Valor Mínimo

Valor Máximo

Alentejo 57,2% 60,5%

Algarve 67,9% 101,4%

Centro 61,5% 81,3%

Lisboa e Vale do Tejo 27,1% 99,6%

Norte 39,9% 130,0%

A média da Taxa de Ocupação das UCI Polivalentes de Portugal Continental é de 75,6%

Complementarmente ao indicador acima referido releva-se o conhecimento da taxa de ocupação das

diferentes ARS, bem como o número de doentes saídos por cama.

Page 75: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

75

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 11. Taxa de Ocupação e Doentes Saídos por Cama das UCI Pediátricos, por ARS

ARS

Doentes Saídos por

Cama de UCI Pediátricos

Taxa de Ocupação

Alentejo 0 0

Algarve 15,6 58,6%

Centro 37,1 70,9%

Lisboa e Vale do Tejo 51,3 69,8%

Norte 41,6 69,0%

Portugal Continental 36,6 66,6%

Quadro 12. Taxa de Ocupação e Doentes Saídos por Cama das UCI Polivalentes, por ARS

ARS

Doentes Saídos por

Cama de UCI Polivalentes

Taxa de Ocupação

Alentejo 28,3 58,6%

Algarve 48,1 79,1%

Centro 26,1 74,3%

Lisboa e Vale do Tejo 45,4 78,0%

Norte 40,8 74,2%

Portugal Continental 40,7 75,6%

7.2. CARACTERIZAÇÃO POR REGIÃO DE SAÚDE

7.2.1. ARS ALENTEJO

Das entidades que responderam ao questionário, a ARS do Alentejo incorpora 3 com UCI para um total

de 509.849 residentes de acordo com o Censos de 2011, dos quais 80.308 têm menos de 18 anos

(15,8%). Estas entidades agregam 682 camas de agudos que permitiram tratar em regime de

Page 76: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

76

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

internamento 25.198 doentes, o que garante um ratio de 1,3 camas por 1.000 habitantes. Apresenta

uma demora média da região de 7,3 dias com um mínimo de 7,1 dias (H Espírito Santo e ULS Baixo

Alentejo) e um máximo de 8,2 dias (ULS Litoral Alentejano). A taxa de ocupação média da região é de

74% com um mínimo de 69,1% (H Espírito Santo) e um máximo de 88,4% (ULS Litoral Alentejano).

Quadro 13. Principais indicadores das Entidades da ARS Alentejo

Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as

unidades, durante as 24h do dia 7 dias por semana são as de Anestesiologia, Cirurgia Geral,

Imunohemoterapia, Medicina Interna e Ortopedia. Nas restantes especialidades, apenas em

Cardiologia, Nefrologia e Gastrenterologia existe pelo menos uma unidade que tem presença nas 24h.

No que se refere aos MCDT referidos todas as unidades têm apoio permanente da especialidade de

patologia clinica, radiologia convencional e TC. Constata-se que nenhuma das unidades tem apoio de

broncoscopia 24/24, 7/7, o que limita a autonomia das Unidades na realização desta técnica em

situações de urgência (autonomia aliás prevista na formação do Médico Intensivista). Todas as

unidades dispõem de sala operatória dedicada à urgência nas 24h existindo uma urgência polivalente

nesta ARS.

TotalMenos de

18 anos

65 e mais

anos

Hospital do Espírito Santo 331 11.785 83.538 7,1 69,1%

ULS Baixo Alentejo 229 8.633 61.422 7,1 73,5%

ULS Litoral Alentejano 122 4.780 39.351 8,2 88,4%

ARS do Alentejo 682 25.198 184.311 7,3 74,0%

Fonte: SICA - 2013/07/12

509.849 80.308

Lotação

Praticada

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

128.427

Page 77: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

77

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 14. Carteira das Entidades da ARS Alentejo

ARS do Alentejo - Despacho nº

727/2007 - Valências Médicas

Obrigatórias e Equipamento Mínimo

ULS Baixo

Alentejo

ULS Litoral

Alentejano

Hospital

do Espírito

Santo

SUMC SUP

Anestesiologia 24h 24h 24h

Angiologia e Cirurgia Vascular N N N

Cardiologia <24h <24h 24h

Cirurgia Cardiotorácica N N N

Cirurgia Geral 24h 24h 24h

Cirurgia Maxilo-Facial N N N

Cirurgia Plástica, Reconstrutiva

e EstéticaN N <24h

Gastrenterologia <24h <24h 24h

Imunohemoterapia 24h 24h 24h

Medicina Interna 24h 24h 24h

Nefrologia N N 24h

Neurocirurgia N N N

Neurologia <24h N <24h

Oftalmologia <24h <24h <24h

Ortopedia 24h 24h 24h

Otorrinolaringologia <24h <24h <24h

Pneumologia <24h <24h <24h

Urologia <24h <24h <24h

Angiografia N N <24h

Broncofibroscopia <24h <24h <24h

Ecografia 24h <24h 24h

Endoscopia Digestiva <24h <24h 24h

Patologia Clínica 24h 24h 24h

Radiologia 24h 24h 24h

RMN N <24h <24h

Rx Convencional 24h 24h 24h

Tomografia Computorizada 24h 24h 24h

Sala Operatória Dedicada à

Urgência 24 H/DiaS S S

UCI Polivalente S S S

Especialidades

Page 78: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

78

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Alentejo - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Gastrenterologia

PediátricaNeurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia

Sala de

Emergência

Pediátrica

Assistência

à Sala de

Emergência

Pediátrica

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Prevenção

Hospital do

Espírito

Santo

N N <24h <24h <24h <24h S S S N N Outra N

ULS Baixo

AlentejoN N <24h <24h 24h <24h S N S S NA N N

ULS Litoral

AlentejanoN N N <24h 24h <24h N N N N N N N

Especialidades com Especificidade Pediátrica

Entidades

Hospitalares

Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro

15) podemos constatar que nenhuma das unidades dispõe de todas as especialidades com

especificidade pediátrica 24 h/dia. Das três unidades existe sala de emergência pediátrica em duas e

bloco operatório dedicado à urgência pediátrica apenas numa.

Quadro 15. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Alentejo

Nota:

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha – neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela

assistência primária a todos os doentes admitidos na SE.

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha – os profissionais das UCI colaboram na assistência quando

solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência.

No Quadro 16 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS do Alentejo no que se refere a

carteira de serviços relacionados com as UCI. Todas as unidades têm vias verdes e nenhuma tem

Intensivista na Sala de Trauma. Nenhuma das unidades tem Equipa de Emergência Interna Intra-

hospitalar.

Page 79: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

79

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Alentejo - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Sala de

Emergência

de Adultos

Intensivista

na Sala de

Emergência

de Adultos

em

Presença

Física

Assistência

à Sala de

Emergência

de Adultos

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Prevenção

Hospital do

Espírito

Santo

S N S S S NA 24h/dia S N S N NR

ULS Baixo

AlentejoS N N S S NA 24h/dia N N S N NR

ULS Litoral

AlentejanoS N N N S NA 24h/dia N N S N NR

Outras

Atividades

Entidades

Hospitalares

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépsis, AVC,

Coronários,

Trauma,

etc.)

EEMI

24H/Dia

Quadro 16. Organização e Apoio das Entidades da ARS Alentejo

7.2.2. ARS ALGARVE

A ARS do Algarve incorpora 2 unidades hospitalares com UCI para um total de 451.006 residentes de

acordo com o Censos de 2011, dos quais 80.302 têm menos de 18 anos (17,8%). Estas unidades

agregam 906 camas de agudos que permitiram tratar em regime de internamento 31.155 doentes, o

que garante um ratio de 2 camas por 1.000 habitantes. Apresenta uma demora média da região de 8,9

dias com um mínimo de 8,7dias (CH Barlavento Algarvio) um máximo de 9,1 dias (H Faro). A taxa de

ocupação média da região é de 84,2% com um mínimo de 81,5% (H Faro) e um máximo de 89,1% (CH

Barlavento Algarvio).

Page 80: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

80

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 17. Principais indicadores das Entidades da ARS Algarve

Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as

unidades, durante as 24h do dia 7 dias por semana são as de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Medicina

Interna e Ortopedia. Nas restantes especialidades, apenas em Cardiologia, Gastrenterologia,

Imunohemoterapia, Nefrologia, Neurocirurgia Urologia e Pneumologia existe pelo menos uma unidade

que tem presença nas 24h. No que se refere aos MCDT referidos todas as unidades têm apoio

permanente da especialidade de patologia clinica, radiologia convencional e TC. Constata-se que

apenas uma tem apoio de broncoscopia 24/24, 7/7, o que limita a autonomia das Unidades na

realização desta técnica em situações de urgência (autonomia aliás prevista na formação do Médico

Intensivista). Pelo menos uma das unidades dispõe de sala operatória dedicada à urgência nas 24h

existindo uma urgência polivalente nesta ARS.

A recente fusão destes dois hospitais é natural que traga a curto prazo alterações nos modelos de

funcionamento.

TotalMenos de

18 anos

65 e mais

anos

CH Barlavento Algarvio 325 12.205 105.708 8,7 89,1%

Hospital de Faro 581 18.950 172.831 9,1 81,5%

ARS do Algarve 906 31.155 278.539 8,9 84,2%

Fonte: SICA - 2013/07/12

Demora

Média

Lotação

Praticada

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

87.769451.006 80.302

Taxa de

Ocupação

Page 81: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

81

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 18. Carteira das Entidades da ARS Algarve

CH

Barlavento

Algarvio

Hospital de

Faro

SUMC SUP

Anestesiologia 24h 24h

Angiologia e Cirurgia Vascular N N

Cardiologia <24h 24h

Cirurgia Cardiotorácica N N

Cirurgia Geral 24h 24h

Cirurgia Maxilo-Facial N N

Cirurgia Plástica, Reconstrutiva

e EstéticaN <24h

Gastrenterologia <24h 24h

Imunohemoterapia <24h 24h

Medicina Interna 24h 24h

Nefrologia N 24h

Neurocirurgia N 24h

Neurologia <24h <24h

Oftalmologia <24h <24h

Ortopedia 24h 24h

Otorrinolaringologia <24h <24h

Pneumologia <24h 24h

Urologia <24h 24h

Angiografia N <24h

Broncofibroscopia <24h 24h

Ecografia <24h <24h

Endoscopia Digestiva <24h 24h

Patologia Clínica 24h 24h

Radiologia 24h <24h

RMN <24h 24h

Rx Convencional 24h 24h

Tomografia Computorizada 24h 24h

Sala Operatória Dedicada à

Urgência 24 H/DiaNR S

UCI Polivalente S S

ARS do Algarve -

Despacho nº 727/2007 -

Valências Médicas

Obrigatórias e

Equipamento MínimoEspecialidades

Page 82: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

82

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Algarve - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Gastrenterologia

PediátricaNeurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia

Sala de

Emergência

Pediátrica

Assistência

à Sala de

Emergência

Pediátrica

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Prevenção

CH

Barlavento

Algarvio

N N N N N N NR NR NR NR NR NR NR

Hospital de

FaroN N N N N N S S S N N N N

Especialidades com Especificidade Pediátrica

Entidades

Hospitalares

Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro

19) podemos constatar que nenhuma das unidades apresenta disponibilidade de especialidades com

especificidade pediátrica. Apenas uma unidade tem sala de emergência pediátrica, não existindo bloco

operatório dedicado à urgência pediátrica.

Quadro 19. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Algarve

Nota:

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha – neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela

assistência primária a todos os doentes admitidos na SE.

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha – os profissionais das UCI colaboram na assistência quando

solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência.

No Quadro 20 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS do Algarve no que se refere a

carteira de serviços relacionados com as UCI. Uma das unidades tem via verde e nenhuma tem

Intensivista na Sala de Trauma. Uma das unidades tem Equipa de Emergência Interna Intra-hospitalar.

Page 83: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

83

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Algarve - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Sala de

Emergência

de Adultos

Intensivista

na Sala de

Emergência

de Adultos

em

Presença

Física

Assistência

à Sala de

Emergência

de Adultos

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Prevenção

CH

Barlavento

Algarvio

S N NR NR NR NR S NR N N S NR

Hospital de

FaroS N S S S NA 24h/dia S* N S N NR

* 1 elemento à noite (21h - 09h)

Outras

Atividades

Entidades

Hospitalares

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépsis, AVC,

Coronários,

Trauma,

etc.)

EEMI

24H/Dia

Quadro 20. Organização e Apoio das Entidades da ARS Algarve

Nota: Em alguns casos, os serviços especificados são assegurados de modo parcial ou integrado através de telemedicina

(e.g. neurorradiologia).

Segundo informações da ARS Algarve a telemedicina nesta região iniciou-se na área da radiologia havendo atualmente

equipamentos de radiologia digital que comunicam entre os hospitais e os centros de saúde do Algarve da seguinte forma: a

imagem radiológica digital é produzida nos Centros de Saúde e é arquivada num PACS da ARS, podendo as mesmas ser

visualizadas tanto pelos médicos no centro de saúde como nas unidades hospitalares.

Atualmente isto é possível nos centros de saúde de Castro Marim, Vila Real de Sto. António, Olhão, Faro, Loulé e Albufeira

com a unidade hospitalar de Faro do Centro Hospitalar do Algarve (CHA).

7.2.3. ARS CENTRO

A ARS do Centro incorpora 7 entidades com UCI para um total de 1.737.216 residentes de acordo com

o Censos de 2011, dos quais 285.295 têm menos de 18 anos (16,4%). Estas entidades agregam 4.455

camas de agudos que permitiram tratar em regime de internamento 161.521 doentes, o que garante um

ratio de 2,6 camas por 1.000 habitantes. Apresenta uma demora média da região de 7,9 dias com um

mínimo de 6,2 dias (CH Leiria - Pombal) e um máximo de 8,8 dias (ULS Guarda). A taxa de ocupação

média da região é de 78,9% com um mínimo de 69,3% (ULS Guarda) e um máximo de 89,5% (CH

Baixo Vouga).

Page 84: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

84

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 21. Principais indicadores das Entidades da ARS Centro

Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as

unidades durante as 24h do dia, 7 dias por semana, são as de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Medicina

Interna e Ortopedia. Nas restantes especialidades há pelo menos uma unidade que tem presença nas

24h. No que se refere aos MCDT referidos todas as unidades têm apoio permanente da especialidade

de patologia clinica e radiologia convencional e na esmagadora maioria dos casos de TC; Constata-se

que nem todas têm apoio de broncoscopia 24/24, 7/7, o que limita a autonomia das Unidades na

realização desta técnica em situações de urgência (autonomia aliás prevista na formação do Médico

Intensivista). Todas as unidades dispõem de sala operatória dedicada à urgência nas 24h existindo

duas urgências polivalentes nesta ARS.

TotalMenos de

18 anos

65 e mais

anos

CH Baixo Vouga 426 18.235 139.188 7,6 89,5%

CH Cova da Beira 317 12.528 96.282 7,7 83,2%

CH Leiria - Pombal 503 22.497 139.969 6,2 76,2%

CH Tondela - Viseu 650 22.745 185.162 8,1 78,0%

CH Universitário de

Coimbra

1.933 65.962 561.408 8,5 79,6%

ULS Castelo Branco 265 9.233 70.182 7,6 72,6%

ULS Guarda 361 10.321 91.265 8,8 69,3%

ARS Centro 4.455 161.521 1.283.456 7,9 78,9%

Fonte: SICA - 2013/07/12

Taxa de

Ocupação

Demora

Média

População da ARS

Censos 2011 Lotação

Praticada

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Entidades

Hospitalares

393.3381.737.216 285.295

Page 85: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

85

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 22. Carteira das Entidades da ARS Centro

ARS Centro - Despacho nº 727/2007 - Valências Médicas Obrigatórias e Equipamento

Mínimo

CH Baixo

Vouga

CH Cova da

Beira

CH Leiria -

Pombal

ULS Castelo

Branco

ULS

Guarda

CH

Universitário

de Coimbra

CH Tondela

- Viseu

SUMC SUP

Anestesiologia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Angiologia e Cirurgia Vascular N N <24h N N 24h 24h

Cardiologia 24h <24h <24h <24h 24h 24h 24h

Cirurgia Cardiotorácica N <24h N N N 24h N

Cirurgia Geral 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Cirurgia Maxilo-Facial N N N N N 24h 24h

Cirurgia Plástica, Reconstrutiva

e EstéticaN <24h N N N 24h <24h

Gastrenterologia <24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h

Imunohemoterapia 24h 24h <24h <24h N 24h <24h

Medicina Interna 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Nefrologia <24h <24h N 24h N 24h 24h

Neurocirurgia N N <24h N N 24h <24h

Neurologia <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h

Oftalmologia <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h

Ortopedia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Otorrinolaringologia <24h N <24h 24h <24h 24h <24h

Pneumologia <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h

Urologia <24h 24h <24h 24h <24h 24h <24h

Angiografia N N <24h 24h N 24h 24h

Broncofibroscopia <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h

Ecografia <24h 24h 24h 24h <24h 24h 24h

Endoscopia Digestiva <24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h

Patologia Clínica 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Radiologia 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h

RMN <24h N <24h N N 24h 24h

Rx Convencional 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Tomografia Computorizada <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h

Sala Operatória Dedicada à

Urgência 24 H/DiaS S S S S S S

UCI Polivalente S S S S S S S

Especialidades

Page 86: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

86

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Centro - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Gastrenterologia

PediátricaNeurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia

Sala de

Emergência

Pediátrica

Assistência

à Sala de

Emergência

Pediátrica

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Prevenção

CH Baixo

VougaN N N N N N S N S S NA N N

CH Cova da

BeiraN N <24h N 24h 24h S N N S NA N N

CH Leiria -

Pombal<24h N <24h <24h 24h <24h S S S S NA 24h/dia S

CH Tondela -

Viseu24h <24h N <24h 24h <24h S N S N S N S

CH

Universitário

de Coimbra

<24h 24h 24h 24h 24h N S S S S NA 24h/dia S

ULS Castelo

BrancoN N N N N N S S S N N N N

ULS Guarda N N N N N N S S S N N N N

Especialidades com Especificidade Pediátrica

Entidades

Hospitalares

Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro

23) podemos constatar que a disponibilidade de especialidades com especificidade pediátrica se

concentra numa unidade (Universitário de Coimbra) e numa menor escala noutras duas (CH Leiria –

Pombal e CH Tondela - Viseu). Existe sala de emergência pediátrica em todas as unidades e bloco

operatório dedicado à urgência pediátrica em quatro.

Quadro 23. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Centro

Nota:

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha – neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela

assistência primária a todos os doentes admitidos na SE.

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha – os profissionais das UCI colaboram na assistência quando

solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência.

No Quadro 24 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS Centro no que se refere a

carteira de serviços relacionados com as UCI. Todas as unidades têm vias verdes e apenas uma tem

Page 87: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

87

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Intensivista na Sala de Trauma. Apenas três unidades têm Equipa de Emergência Interna Intra-

hospitalar.

Quadro 24. Organização e Apoio das Entidades da ARS Centro

7.2.4. ARS LISBOA E VALE DO TEJO

A ARS de Lisboa e Vale do Tejo incorpora 12 unidades hospitalares com UCI para um total de

3.659.868 residentes de acordo com o Censos de 2011, dos quais 668.771 têm menos de 18 anos

(18,3%). Estas unidades agregam 7.233 camas de agudos que permitiram tratar em regime de

internamento 274.501 doentes, o que garante um ratio de cerca de 2 camas por 1.000 habitantes.

ARS Centro - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Sala de

Emergência

de Adultos

Intensivista

na Sala de

Emergência

de Adultos

em

Presença

Física

Assistência

à Sala de

Emergência

de Adultos

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Prevenção

CH Baixo

VougaS N N S S NA 24h/dia N N S N S

CH Cova da

BeiraS N N S S NA 24h/dia S N S S S

CH Leiria -

PombalS N S S S NA 24h/dia S N S N NR

CH Tondela -

ViseuS N N S S NA 24h/dia N N S S S

CH

Universitário

de Coimbra

S 24h/dia S S S NA 24h/dia S 24h/dia S N S

ULS Castelo

BrancoS N S S S NA 24h/dia S N S S NR

ULS Guarda S N S S S NA 24h/dia S N S N NR

Entidades

Hospitalares

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépsis, AVC,

Coronários,

Trauma,

etc.)

EEMI

24H/Dia

Outras

Atividades

Page 88: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

88

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Apresenta uma demora média da região de 8,2 dias com um mínimo de 6,2 dias (IPO Lisboa) e um

máximo de 9,3 dias (CH Lisboa Ocidental). A taxa de ocupação média da região é de 85,1% com um

mínimo de 70,6% (H Beatriz Ângelo) e um máximo de 92,2% (H Santarém).

Quadro 25. Principais indicadores das Entidades da ARS LVT

Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as

unidades, com exceção do IPO Lisboa, durante as 24h do dia 7 dias por semana são as de Cirurgia

Geral, Medicina Interna e Ortopedia. A especialidade de Anestesiologia encontra-se igualmente de

serviço 24h/7 dias. Nas restantes especialidades há pelo menos uma unidade que tem presença nas

24h. No que se refere aos MCDT referidos todas as unidades têm apoio permanente da especialidade

de patologia clinica (exceto H Beatriz Ângelo), radiologia convencional e de TC (exceto IPO Lisboa).

Constata-se que nem todas têm apoio de broncoscopia 24/24, 7/7, o que limita a autonomia das

Unidades na realização desta técnica em situações de urgência (autonomia aliás prevista na formação

TotalMenos de

18 anos

65 e mais

anos

CH Barreiro Montijo 353 12346 102080 8,3 79,2%

CH Lisboa Central 1.462 50.113 462.460 9,2 86,7%

CH Lisboa Norte 1.168 46.823 383.488 8,2 90,0%

CH Lisboa Ocidental 797 26.445 244.726 9,3 84,1%

CH Médio Tejo 427 16.913 130.748 7,7 83,9%

CH Setúbal 380 14.250 110.448 7,8 79,6%

Hospital Beatriz Ângelo 418 14.161 107.698 7,6 70,6%

Hospital de Cascais 277 11.844 81.320 6,9 80,4%

Hospital Fernando da

Fonseca

772 32.224 253.013 7,9 89,8%

Hospital Garcia de Orta 545 21.033 168.748 8,0 84,8%

Hospital Santarém 373 15.851 125.560 7,9 92,2%

IPO de Lisboa 261 12.498 77.415 6,2 81,3%

ARS de Lisboa e Vale do

Tejo7.233 274.501 2.247.704 8,2 85,1%

Fonte: SICA - 2013/07/12

Taxa de

Ocupação

Lotação

Praticada

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Demora

Média

Entidades

Hospitalares

696.8153.659.868 668.771

População da ARS

Censos 2011

Page 89: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

89

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

do Médico Intensivista). Todas as unidades dispõem de sala operatória dedicada à urgência nas 24h

(exceto o IPO Lisboa, que não tem urgência),existindo quatro urgências polivalentes nesta ARS.

Quadro 26. Carteira das Entidades da ARS LVT

Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro

27) podemos constatar que a disponibilidade de especialidades com especificidade pediátrica se

concentra em três unidades (CH Lisboa Central, CH Lisboa Norte e H. Garcia de Horta) e numa menor

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Despacho nº 727/2007 - Valências Médicas Obrigatórias e Equipamento Mínimo

CH Barreiro

Montijo

CH Médio

Tejo

CH

Setúbal

Hospital

Beatriz

Ângelo

Hospital

de

Cascais

Hospital

Fernando da

Fonseca

Hospital

Santarém

CH Lisboa

Central

CH Lisboa

Norte

CH Lisboa

Ocidental

Hospital

Garcia de

Orta

IPO de

Lisboa

SUMC SUP ND

Anestesiologia 24h 24h 24h 24h 24h N NR 24h 24h 24h 24h 24h

Angiologia e Cirurgia Vascular N N <24h <24h N N <24h 24h 24h <24h <24h N

Cardiologia 24h 24h 24h <24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h

Cirurgia Cardiotorácica N N N N N N N 24h 24h 24h** N*** N

Cirurgia Geral 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Cirurgia Maxilo-Facial N N N N N <24h N 24h N 24h <24h 24h

Cirurgia Plástica, Reconstrutiva

e Estética<24h <24h <24h <24h N <24h <24h 24h 24h 24h <24h <24h

Gastrenterologia <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h* <24h <24h

Imunohemoterapia 24h <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Medicina Interna 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h

Nefrologia N 24h <24h <24h N 24h <24h 24h 24h <24h* 24h N

Neurocirurgia N N N N N N N 24h 24h 24h 24h N

Neurologia <24h <24h 24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h 24h <24h 24h

Oftalmologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h <24h <24h

Ortopedia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h N

Otorrinolaringologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h <24h 24h

Pneumologia 24h 24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h <24h <24h

Urologia 24h 24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h* <24h <24h

Angiografia N N N N N 24h N 24h 24h 24h 24h N

Broncofibroscopia <24h 24h <24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h 24h <24h <24h

Ecografia <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h

Endoscopia Digestiva <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h* <24h <24h

Patologia Clínica 24h 24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Radiologia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h

RMN N <24h N 24h N <24h N 24h 24h <24h 24h <24h

Rx Convencional 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Tomografia Computorizada 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h

Sala Operatória Dedicada à

Urgência 24 H/DiaS S S S S S S S S S S N

UCI Polivalente S S S S S S S S S S S S

*24h prevenção

**Cirurgia cardíaca

**O Hospital tem apoio de cirurgia torácica quando necessário

Especialidades

Page 90: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

90

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Gastrenterologia

PediátricaNeurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia

Sala de

Emergência

Pediátrica

Assistência

à Sala de

Emergência

Pediátrica

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Prevenção

CH Barreiro

MontijoN N <24h N N N S S S N N N N

CH Lisboa

Central<24h 24h 24h <24h 24h 24h S S S S NA 24h/dia S

CH Lisboa

Norte24h 24h 24h 24h 24h 24h S S S S NA S S

CH Lisboa

OcidentalN 24h <24h <24h 24h N S S N N N N N

CH Médio

TejoN N N N N N S N S S NA N N

CH Setúbal N N <24h <24h 24h N S S N S NA N N

Hospital

Beatriz

Ângelo

N N <24h <24h <24h N S N N N N Outra N

Hospital de

CascaisN N S <24h S N S S N N N N N

Hospital

Fernando da

Fonseca

N N <24h <24h <24h N S N S N NR 12h/dia S

Hospital

Garcia de

Orta

<24h 24h <24h <24h 24h <24h S S NR N NR Outra* S**

Hospital

SantarémN N N N N N S N S S NA N N

IPO de

Lisboa N N N N N N N N N N N N N

*Presença fisica das 8h às 22h

**Das 22h às 8h

Especialidades com Especificidade Pediátrica

Entidades

Hospitalares

escala no CH Lisboa Ocidental. Das doze unidades existe sala de emergência pediátrica em onze e

bloco operatório dedicado à urgência pediátrica em cinco.

Quadro 27. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS LVT

Nota:

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha – neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela

assistência primária a todos os doentes admitidos na SE.

Page 91: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

91

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Sala de

Emergência

de Adultos

Intensivista

na Sala de

Emergência

de Adultos

em

Presença

Física

Assistência

à Sala de

Emergência

de Adultos

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Prevenção

CH Barreiro

MontijoS N S S S NA 24h/dia N N S N NR

CH Lisboa

Central*S NR S S S NA 24h/dia NR NR S S NR

CH Lisboa

NorteS 24h/dia S S S NA 24h/dia S N S S NR

CH Lisboa

OcidentalS S S S S S 24h/dia N S S S NR

CH Médio

TejoS N N S S NA 24h/dia N N S S NR

CH Setúbal S N S N S NA N S N S S NR

Hospital

Beatriz

Ângelo

S N N S S NA 24h/dia N N S S NR

Hospital de

CascaisS N S N S NA 24h/dia N N N N NR

Hospital

Fernando da

Fonseca

S N N S S NA 24h/dia N N S S NR

Hospital

Garcia de

Orta

S N S S S** NA 24h/dia N N S S NR

Hospital

SantarémS N N S S NA 24h/dia N N S N NR

IPO de

Lisboa N N N N N N N S N N S S

*Em 2013 a UGP do CHLC, E.P.E passa a ter intensivistas nas salas de emergência em presença física, das 8-20h

**Existe uma sala dedicada à urgência de adultos e pediatrica, não separada

Entidades

Hospitalares

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépsis, AVC,

Coronários,

Trauma,

etc.)

EEMI

24H/Dia

Outras

Atividades

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha – os profissionais das UCI colaboram na assistência quando

solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência.

No Quadro 28 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS de Lisboa e Vale do Tejo no que

se refere a carteira de serviços relacionados com as UCI.

Dez das unidades têm vias verdes e apenas uma tem Intensivista na Sala de Trauma. Nove unidades

têm Equipa de Emergência Interna Intra-hospitalar.

Quadro 28. Organização e Apoio das Entidades da ARS LVT

Page 92: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

92

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.2.5. ARS NORTE

Das entidades que responderam ao questionário, a ARS do Norte incorpora 12 com UCI para um total

de 3.689.682 residentes de acordo com o Censos de 2011, dos quais 681.859 têm menos de 18 anos

(18,5%). Estas entidades agregam 6300 camas de agudos que permitiram tratar em regime de

internamento 264.578 doentes o que garante um ratio de 1,7 camas por 1.000 habitantes. Apresenta

uma demora média da região de 7,4 dias com um mínimo de 5,3 dias (CH Entre Douro e Vouga) e um

máximo de 8,6 dias (IPO Porto). A taxa de ocupação média da região é de 85% com um mínimo de

73,1% (ULS Nordeste) e um máximo de 89,9% (CH Vila Nova de Gaia/ Espinho).

Quadro 29. Principais indicadores das Entidades da ARS Norte

Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as

entidades, com exceção do IPO, durante as 24h do dia 7 dias por semana são as de Anestesiologia,

Cirurgia Geral, Imunohemoterapia, Medicina Interna e Ortopedia. Nas restantes especialidades há pelo

menos uma unidade que tem presença nas 24h. No que se refere aos MCDT referidos todas as

TotalMenos de

18 anos

65 e mais

anos

CH Alto Ave 455 20.405 147.625 7,2 88,9%

CH Entre o Douro e Vouga 356 19.724 104.570 5,3 80,5%

CH Porto 707 31.521 226.479 7,2 87,8%

CH S. João 1.106 41.915 335.640 8,0 83,1%

CH Tâmega e Sousa 435 20.303 136.493 6,7 86,0%

CH Trás-os-Montes e Alto

Douro603 23.327 188.350 8,1 85,6%

CH Vila Nova de

Gaia/Espinho550 22.825 180.549 7,9 89,9%

Hospital de Braga 622 25.738 190.971 7,4 84,1%

IPO do Porto 319 11.662 100.585 8,6 86,4%

ULS Alto Minho 426 19.177 133.003 6,9 85,5%

ULS Matosinhos 331 15.092 105.619 7,0 87,4%

ULS Nordeste 390 12.889 104.006 8,1 73,1%

ARS Norte 6.300 264.578 1.953.890 7,4 85,0%

Fonte: SICA - 2013/07/12

3.689.682 681.859

População da ARS

Censos 2011 Taxa de

Ocupação

Lotação

Praticada

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Demora

Média

Entidades

Hospitalares

631.439

Page 93: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

93

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

unidades têm apoio permanente da especialidade de patologia clinica e radiologia convencional e na

esmagadora maioria dos casos de TC; Constata-se que nem todas têm apoio de broncoscopia 24/24,

7/7, o que limita a autonomia das Unidades na realização desta técnica em situações de urgência

(autonomia aliás prevista na formação do Médico Intensivista). Todas as unidades dispõem de sala

operatória dedicada à urgência nas 24h existindo cinco urgências polivalentes nesta ARS.

Quadro 30. Carteira de Serviços das Entidades da ARS Norte

Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro 31)

podemos constatar que a disponibilidade de especialidades com especificidade pediátrica se concentram

em três unidades (CH Porto, CH S. João e H. Braga) e numa menor escala noutras duas (ULS do Alto

ARS Norte - Despacho nº 727/2007 - Valências Médicas Obrigatórias e Equipamento Mínimo

CH Alto Ave

CH Entre o

Douro e

Vouga

CH

Tâmega e

Sousa

ULS Alto

Minho

ULS

Matosinho

s

ULS Nordeste CH Porto CH S. João

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

CH Vila

Nova de

Gaia/Espinh

o

Hospital

de Braga

IPO do

Porto

SUMC SUP ND

Anestesiologia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Angiologia e Cirurgia Vascular <24h N <24h N N N 24h 24h <24h 24h 24h N

Cardiologia 24h <24h 24h <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h

Cirurgia Cardiotorácica N N N N N N N 24h N 24h N <24h

Cirurgia Geral 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Cirurgia Maxilo-Facial N N N N <24h N 24h N <24h 24h 24h N

Cirurgia Plástica, Reconstrutiva

e Estética<24h N <24h <24h <24h N <24h 24h N 24h 24h <24h

Gastrenterologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h 24h <24h <24h

Imunohemoterapia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Medicina Interna 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h

Nefrologia N N N N 24h <24h 24h 24h 24h 24h <24h <24h

Neurocirurgia N N N N N N 24h 24h N 24h 24h 24h

Neurologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h

Oftalmologia <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h

Ortopedia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h

Otorrinolaringologia <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h

Pneumologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h 24h <24h <24h

Urologia <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h

Angiografia <24h N <24h <24h <24h N 24h 24h <24h 24h 24h <24h

Broncofibroscopia <24h 24h <24h <24h <24h 24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h

Ecografia <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h

Endoscopia Digestiva <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h <24h 24h 24h <24h

Patologia Clínica 24h 24h 24h 24h NR 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Radiologia 24h 24h <24h 24h NR 24h <24h 24h <24h 24h 24h 24h

RMN <24h N N <24h <24h N 24h <24h <24h <24h 24h 24h

Rx Convencional 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Tomografia Computorizada 24h 24h 24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h

Sala Operatória Dedicada à

Urgência 24 H/DiaS S S S S S S S S S S S

UCI Polivalente S S S S S S S S S S S S

Especialidades

Page 94: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

94

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Gastrenterologia

PediátricaNeurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia

Sala de

Emergência

Pediátrica

Assistência

à Sala de

Emergência

Pediátrica

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

Pediátrica

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Prevenção

CH Alto Ave N N N <24h 24h <24h S N S S NA N N

CH Entre o

Douro e

Vouga

N N N <24h 24h <24h N NR NR S NA N N

CH Porto <24h 24h <24h 24h 24h 24h N N N N S 12h/dia S

CH S. João 24h 24h <24h 24h 24h 24h S S S S NA 24h/dia S

CH Tâmega

e SousaN N N <24h 24h N S N S N N N N

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

N N N N N N S S N N NR NR NR

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

<24h <24h <24h 24h 24h <24h S S S N* N N* N

Hospital de

Braga24h N 24h 24h 24h 24h S S S S NA Outra S

IPO do Porto N N N N N N N N N S NA N N

ULS Alto

MinhoN N <24h <24h <24h N S S NR S NR 24h/dia NR

ULS

MatosinhosN N <24h 24h 24h 24h N N N N NR NR NR

ULS

NordesteN N N N N N N N N N NA N N

Especialidades com Especificidade Pediátrica

Entidades

Hospitalares

*A atividade operatória insere-se numa gestão de partilha de salas cirúrgicas devidamente apetrechadas para os atos. O CH está inserido num serviço de urgência centralizado na região metropolitana na área da cirurgia

pediátrica

Minho e a ULS de Matosinhos). Das doze unidades existe sala de emergência pediátrica em sete e bloco

operatório dedicado à urgência pediátrica em seis.

Quadro 31. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Norte

Nota:

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha – neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela

assistência primária a todos os doentes admitidos na SE.

Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha – os profissionais das UCI colaboram na assistência quando

solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência.

Page 95: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

95

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Sala de Emergência Sala Equipa

Sala de

Emergência

de Adultos

Intensivista

na Sala de

Emergência

de Adultos

em

Presença

Física

Assistência

à Sala de

Emergência

de Adultos

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Segunda

Linha

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

24 H/Dia

Dedicada

à

Urgência

de Adultos

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Prevenção

CH Entre o

Douro e

Vouga

S 24h/dia S S S NA 24h/dia N N S S NR

CH Alto Ave S 24h/dia N S S NA 24h/dia N 24h/dia S S NR

CH Porto S 24h/dia S S S NA 24h/dia S 24h/dia S S NR

CH S. João S 24h/dia S N S NA 24h/dia N 24h/dia S S S

CH Tâmega

e SousaS N N S S NA 24h/dia N N S N NR

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

S N S N S NA Outra NR N S S S

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

S N* S S S NA 24h/dia N 24h/dia S S S

Hospital de

BragaS 24h/dia S S S NA 24h/dia S N S S NR

IPO do Porto N N N N S NA 24h/dia N N N S N

ULS Alto

MinhoS 24h/dia S NR S NA 24h/dia NR 24h/dia S S NR

ULS

MatosinhosS 24h/dia S N S NA 24h/dia NR NR S S NR

ULS

NordesteS 24h/dia S N S NA 24h/dia N 24h/dia S N NR

*Dispõe do apoio do intensivista 24h da UCI

Entidades

HospitalaresEEMI

24H/Dia

Outras

Atividades

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépsis, AVC,

Coronários,

Trauma,

etc.)

No Quadro 32 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS Norte no que se refere a carteira

de serviços relacionados com as UCI. Onze das unidades têm vias verdes e seis têm Intensivista na

Sala de Trauma. Com exceção do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e a ULS do Nordeste todos

têm Equipa de Emergência Interna Intra-hospitalar.

Quadro 32. Organização e Apoio das Entidades da ARS Norte

Page 96: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

96

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.3. UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS PEDIÁTRICOS

Portugal continental dispunha, à data de 31 de Dezembro de 2012, de cinco unidades de nível III (1 no

Centro, 2 na região de saúde de LVT e 2 no Norte), três unidades de nível II (1 no Algarve e 2 na região

de saúde de LVT) e duas unidades de cuidados intermédios na direta dependência de uma UCIP (1 na

região de saúde de LVT e 1 no Norte), num total de 10 unidades com 54 camas de cuidados intensivos

pediátricos e 9 camas de cuidados intermédios, distribuídas da forma indicada na Figura 9. Destas

unidades duas estão incorporadas em UCI Neonatais (1 na região de LVT e 1 no Algarve). A ARS do

Alentejo não dispõe de qualquer unidade.

Este número de camas corresponde a um ratio de 3 camas de cuidados intensivos pediátricos por

100.000 habitantes com menos de 18 anos.

Figura 9. Mapa de distribuição por Região de Saúde das UCI Pediátricos

2 UCI Pediátricos

1 UC Intermédios TOTAL: 12 camas de UCIP e 4 camas de Cuidados

Intermédios

1UCI Pediátricos

TOTAL: 12 camas

3 UCI Pediátricos

1 UCI neonatal com 4 camas pediátricas 1 UC Intermédios TOTAL: 27 camas de UCIP e 5 camas de Cuidados Intermédios

1 UCI Neonatal

TOTAL: 22 (inclui 3 camas de CI pediátricos)

0 UCI Pediátricos

Page 97: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

97

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.3.1. ARS ALENTEJO

Na região do Alentejo não existem camas de cuidados intensivos pediátricos.

A população da região inclui 80.308 habitantes com menos de 18 anos. Os doentes desta região são

encaminhados normalmente para as Unidades da ARSLVT e só na ausência de vagas é que a

referenciação ocorre para outras regiões.

7.3.2. ARS ALGARVE

A ARS do Algarve não tem nenhuma Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos. Existe uma Unidade

de Cuidados Intensivos Neonatais localizada no Hospital de Faro com 22 camas, das quais 3 estão

classificadas como pediátricas. Considerando que os dados fornecidos dizem respeito às 22 camas

não é possível fazer uma análise independente dos diferentes parâmetros avaliados pelo que os

valores indicados são meramente indicativos.

A demora média desta unidade é de 13,7 dias e a taxa de ocupação de 58,6%.

Quadro 33. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Algarve

Da análise contata-se uma boa cobertura global das diferentes tipologias de monitorização nesta

unidade (Quadro 34).

Total Menos de

18 anos

I II IIICuidados

Intensivos

Cuidados

IntermédiosEncerradas

H. Faro 1 22 0 0 343 4.702 13,7 58,6%

ARS do

Algarve0 1 0 22 0 0 343 4702 13,7 58,6%

451.006 80.302

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Entidades

Hospitalares

População da ARS Nível das UCIP Nº de Camas

Page 98: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

98

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Algarve - T ipologia da Monitorização das UCI Pediátricos

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterísti

cas Iguais

UCI)

H. Faro S S S S S S N N N N S S S S

Entidades

Hospitalares

Quadro 34. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Algarve

No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 35) constata-se uma boa

cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com NAVA, Hemodiálise, Diálise Peritoneal,

ECMO, MARS e Hipotermia nesta unidade.

Quadro 35. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Algarve

Esta unidade não dispõe de recursos relacionados com transporte inter-hospitalar e emergência intra-

hospitalar (Quadro 36), apenas dispondo de um quarto de isolamento sem tratamento especial de ar.

ARS do Algarve - Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

H. Faro S S S N S S S S S S N N N N N

Entidades

Hospitalares

Page 99: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

99

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Algarve - Recursos das UCI Pediátricos

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na

UCI

Periodicame

nte

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

H. Faro 1 0 0 0 1 N N N N N N

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Quadro 36. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Algarve

No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 37 pode-se constatar a seguinte

distribuição de custos:

Figura 10 Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS do Algarve

Constata-se o enorme peso dos custos (79,1 %) com recursos humanos na despesa geral.

Quadro 37. Custos das UCI Pediátricos da ARS Algarve

Pessoal 79,1%

Consumos 13,3%

Subcontratos 1,1%

Fornecimento e Serviços Externos

2,8%

Outros Custos 3,8%

ARS Algarve

Page 100: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

100

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 38) pode-se constatar que esta unidade dispõe

de quatro intensivistas (3 acreditados em Neonatalogia e 1 Intensivista) e cinco não Intensivistas.

O número necessário de médicos nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de estabelecer

de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI,

nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada – dentro e fora da unidade –

com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa.

Quadro 38. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Algarve

No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 39) constata-se que a

unidade dá atualmente formação a um interno de formação específica e tem capacidade formativa para

1 elemento, a qual está a ser usada na sua plenitude.

ARS do Algarve - Custos das UCI Pediátricos

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

H. Faro 1.589.306,99 € 268.032,78 € 21.633,75 € 55.870,39 € 75.591,46 € 2.010.435,37 €

ARS Algarve 1.589.306,99 € 268.032,78 € 21.633,75 € 55.870,39 € 75.591,46 € 2.010.435,37 €

Entidades

Hospitalares

ARS do Algarve - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

H. Faro* 4 4 4,5 5 4,9 3 ou 4 2 2 2 1 1

ARS

Algarve4 4 4,5 5 4,9 3 ou 4 2 2 2 1 1

*3 acreditados em Neonatologia e 1 intensivista

Entidades

Hospitalares

Page 101: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

101

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 39. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCIS Pediátricas da ARS Algarve

No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (

Quadro 40) pode-se constatar que a unidade dispõe de 40 enfermeiros, correspondentes a 39,7 ETC,

sendo 18 especialistas.

Quadro 40. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Algarve

ARS do Algarve - Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Nº Médio de Internos

do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos (por

período de

estágio)

Capacidade

Formativa - Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva Pediátrica

do S/UCI com Aproveitamento e

Respetiva T itulação pela

Ordem dos Médicos

H. Faro 1 1 1 1

ARS

Algarve1 1 1 1

Entidades

Hospitalares

ARS do Algarve - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

(Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio

e

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

H. Faro 40 39,7 18 18 1 1 0 0 6 ou 7 6 ou 7 6 6 6 6

ARS

Algarve40 39,7 18 18 1 1 0 0 6 ou 7 6 ou 7 6 6 6 6

Entidades

Hospitalares

Page 102: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

102

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Centro - T ipologia da Monitorização das UCI Pediátricos

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterísti

cas Iguais

UCI)

CH

Universitário

de Coimbra

S S S S S S S S S S S S S S

Entidades

Hospitalares

7.3.3. ARS CENTRO

A ARS Centro tem uma única Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos com capacidade para 18

camas, encontrando-se 12 camas ativas e 6 encerradas, por sobredimensionamento da unidade. A

demora média da região é de 7,0 dias e a taxa de ocupação de 70,9% (Quadro 41)

Quadro 41. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Centro

Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura total na unidade

(Quadro 42).

Quadro 42. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Centro

TotalMenos de

18 anos

I II IIICuidados

Intensivos

Cuidados

IntermédiosEncerradas

CH

Universitário

de Coimbra

1 12 0 6* 445 3.105 7,0 70,9%

ARS Centro 0 0 1 12 0 6 445 3.105 7,0 70,9%

1.737.216 285.295

Taxa de

Ocupação

Dias de

Internamento

Demora

Média

Entidades

Hospitalares

População da ARS Nível das UCIP Nº de Camas

Doentes

Saídos

Page 103: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

103

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Centro - Recursos das UCI Pediátricos

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na

UCI

Periodicame

nte

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

CH

Universitário

de Coimbra

4 0 0 0 4 S NA NA S S S

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 43) constata-se uma boa

cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com NAVA, Hemodiálise e ECMO, na

unidade avaliada.

Quadro 43. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Centro

Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e

emergência intra-hospitalar (Quadro 44) verifica-se que existem quatro quartos de isolamento na

unidade, todos sem qualquer tratamento especial de ar. Existe transporte inter-hospitalar e intra-

hospitalar sediado na UCI durante 24 h., gerido pela direção da UCI e médicos da UCI que participam

no primeiro transporte.

Quadro 44. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Centro

No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 45 pode-se constatar a seguinte

distribuição de custos:

ARS Centro - Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH

Universitário

de Coimbra

S S S N S S S S S S N S N S S

Entidades

Hospitalares

Page 104: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

104

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 11. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS Centro

Constata-se o enorme peso dos custos (82,5 %) com recursos humanos na despesa geral.

Pode ainda analisar-se, ainda que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos

pediátricos por ano (47.955,77 €) na ARS Centro.

Quadro 45. Custos das UCI Pediátricos da ARS Centro

Pela análise do pessoal médico (Quadro 46) pode-se constatar que nesta unidade existem cinco

intensivistas, dois com todo o horário dedicado aos CI e o número de ETC de não intensivistas é de

5,8. O número necessário de médicos nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de

estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI,

Pessoal 82,5%

Consumos 17,0%

Subcontratos 0,3%

Fornecimento e Serviços Externos

0,0%

Outros Custos 0,2%

ARS Centro

ARS Centro - Custos das UCI Pediátricos

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Universitário

de Coimbra474.748,22 € 97.826,77 € 1.859,35 € 58,30 € 976,60 € 575.469,24 €

ARS Centro 474.748,22 € 97.826,77 € 1.859,35 € 58,30 € 976,60 € 575.469,24 €

Entidades

Hospitalares

Page 105: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

105

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada – dentro e fora da unidade –

com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa.

Quadro 46. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Centro

No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 47) constata-se que o

CH não dá atualmente formação a internos de formação específica. O CH tem uma capacidade

formativa para 4 elementos, a qual está a ser usada na sua plenitude

Quadro 47. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Centro

ARS Centro - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH

Universitário

de Coimbra

5 2 3,4 8 5,8 5 2 2 2 2 2

ARS Centro 5 2 3,4 8 5,8 5 2 2 2 2 2

Entidades

Hospitalares

ARS Centro - Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Nº Médio de Internos

do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos (por

período de

estágio)

Capacidade

Formativa - Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva Pediátrica

do S/UCI com Aproveitamento e

Respetiva T itulação pela

Ordem dos Médicos

CH

Universitário

de Coimbra

0 4 4 0

ARS Centro 0 4 4 0

Entidades

Hospitalares

Page 106: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

106

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 48) pode-se constatar que a unidade

dispõe de 34 enfermeiros, correspondentes a 34 ETC, 16 especialistas e 2 especialistas em

Reabilitação.

Quadro 48. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Centro

7.3.4. ARS LISBOA E VALE DO TEJO

A ARS de Lisboa e Vale do Tejo tem um total de 27 camas distribuídas por 3 unidades de cuidados

intensivos pediátricos e 1 unidade de neonatologia, a qual incorpora 4 camas de cuidados intensivos

pediátricos. Existem ainda mais 5 camas de cuidados intermédios e 2 camas encerradas por limitação

de profissionais no CH Lisboa Norte. A demora média da Região é de 5,0 dias e a taxa de ocupação é

de 69,8%. (Quadro 49)

ARS Centro - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

(Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio

e

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH

Universitário

de Coimbra

34 34 16 15,7 0 0 2 0 8 7 5 5 5 5

ARS Centro 34 34 16 15,7 0 0 2 0 8 7 5 5 5 5

Entidades

Hospitalares

Page 107: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

107

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 49. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS LVT

Com exceção da unidade do H Fernando da Fonseca, constata-se uma cobertura praticamente total

das diferentes tipologias de monitorização avaliadas nas restantes três unidades (Quadro 50).

Total Menos de

18 anos

I II IIICuidados

Intensivos

Cuidados

IntermédiosEncerradas

CHLC – H D

Estefânia

1 9 0 0 346 1.982 5,7 60,3%

CHLN - H

Santa Maria1 8 0 2* 530 1.846 3,5 63,2%

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)**

1 6 0 415 2.194 5,3 100,2%

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

1 5 0 NR NR NR NR

H Garcia

Orta***1 4 0 0 95 855 9,0 58,6%

ARS de

Lisboa e

Vale do Tejo

1 2 2 27 5 2 1.386 6.877 5,0 69,8%

*Limitação de profissionais

**O movimento assistencial refere-se a doentes tratados

***Estas 4 camas estão incorporadas numa Unidade Neonatal com 15 camas

Entidades

Hospitalares

População da ARS Nível das UCIP

3.659.868 668.771

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Nº de Camas

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Page 108: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

108

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - T ipologia da Monitorização das UCI Pediátricos

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterísti

cas Iguais

UCI)

CHLC – H D

EstefâniaS S S S S S S N S N S S S S

CHLN - H

Santa MariaS S S S S S S S N N S S S N

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

H Garcia

OrtaS S S S S S N N NR N S S S N

Entidades

Hospitalares

S S S S S N S S SN N N N S

Quadro 50. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS LVT

No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 51) constata-se uma boa

cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com NAVA no H Garcia de Horta, de

Pacemaker no CH Lisboa Central, Plasmaferese no H Garcia de Horta, ECMO em três unidades,

MARS em todas as unidades e Hipotermia em três das unidades avaliadas.

Page 109: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

109

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 51. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS LVT

Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e

emergência intra-hospitalar (Quadro 52) há várias diferenças a assinalar. Na região existem quatro

quartos de isolamento em duas das cinco unidades, sendo um com pressão negativa no H Fernando

Fonseca. De acordo com as respostas das unidades hospitalares existem diferenças entre as unidades

no que se refere à participação dos recursos humanos das mesmas no transporte inter-hospitalar e na

responsabilidade pela emergência intra-hospitalar. As equipas da UCI do CHLC e do H Garcia de Horta

garantem o transporte inter-hospitalar e a emergência intra-hospitalar. Já no CHLN os médicos da UCI

não participam no TIP, enquanto no H Fernando da Fonseca a Emergência Intra-hospitalar não está

sediada na UCI. No CHLN, a emergência Intra-Hospitalar é efetuada pela equipa de urgência de

Anestesiologia.

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CHLC – H D

EstefâniaS S S S S S S N S S S S N N N

CHLN - H

Santa MariaS S S S S S S S S S S S S N S

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

H Garcia

OrtaS S S N S S S S S N S S N N N

S N N NS S S S SS S S S S

Entidades

Hospitalares

S

Page 110: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

110

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Pediátricos

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na

UCI

Periodicame

nte

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

T IP

CHLC – H D

Estefânia3 NR NR NR NR NR NR S NR S S

CHLN - H

Santa Maria0 0 0 0 0 S* NA NA N N **

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

H Garcia

Orta0 0 0 0 0 N N N N S S

*Efectuada pela Anestesiologia nos doentes cirúrgicos e pela Medicina nos doentes médicos

** Efectuada pela equipa de urgência de Anestesiologia

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

N S N1 0 0 1 0 N N N

Quadro 52. Recursos das UCI’s Pediátricas da ARS LVT

No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 53 pode-se constatar a seguinte

distribuição de custos:

Figura 12. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS de Lisboa e Vale do Tejo

Constata-se o enorme peso dos custos (76,9 %) com recursos humanos na despesa geral.

Pessoal 76,9%

Consumos 19,0%

Subcontratos 0,2%

Fornecimento e Serviços Externos

2,1%

Outros Custos 1,8%

ARS LVT

Page 111: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

111

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Pode também analisar-se, ainda que de uma forma grosseira o custo de cama de cuidados intensivos

pediátricos por ano (231.561.,26 €) para a ARSLVT.

Quadro 53. Custos das UCI Pediátricos da ARS LVT

No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 54) pode-se constatar que as Unidades têm

números de intensivistas bastante diferentes que parecem ser reflexo do diferente tamanho e nível das

mesmas. O número necessário de médicos nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de

estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI,

nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada – dentro e fora da unidade –

com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa.

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Pediátricos

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CHLC – H D

Estefânia1.598.954,30 € 336.785,29 € 4.348,92 € 30.703,16 € 27.090,34 € 1.997.882,01 €

CHLN - H Santa

Maria719.972,75 € 427.534,78 € NR NR NR 1.147.507,53 €

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

H Garcia Orta 1.694.692,18 € 233.701,80 € 2.714,12 € 12.644,51 € 58.111,77 € 2.001.864,38 €

ARS Lisboa e

Vale do Tejo4.805.319,23 € 1.187.121,87 € 11.463,04 € 132.847,67 € 115.402,11 € 6.252.153,92 €

791.700,00 € 189.100,00 € 4.400,00 € 89.500,00 € 30.200,00 € 1.104.900,00 €

Entidades

Hospitalares

Page 112: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

112

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 54. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS LVT

No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 55) constata-se que

apenas o CH.de Lisboa Central e o H. Fernando da Fonseca dão atualmente formação a internos de

formação específica. O CH de Lisboa Central tem uma capacidade formativa para 6 elementos e o H.

Fernando da Fonseca para 2, que estão a ser usadas na sua plenitude.

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CHLC – H D

Estefânia9 9 10,1 0 0 5 2 2 2 2 2

CHLN - H

Santa Maria0 0 0 5 NR 2 2 2 2 2 2

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

H Garcia

Orta*6 3 4,6 5 3,8 2 1 1 1 1 1

ARS LVT 17 14 16,7 14 7,8 11 6 6 6 6 6

*Todos os médicos com actividade também na Neonatolologia (15 postos) e Maternidade (SP e Puerpério)

Entidades

Hospitalares

2 2 2 4 4 2 1 1 1 1 1

Page 113: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

113

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 55. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS LVT

No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 56) pode-se constatar que a

distribuição do número de enfermeiros existentes não parece ser equitativa. É de realçar que no H.

Garcia da Orta as 4 camas pediátricas estão incorporadas numa Unidade de Neonatologia com 15

camas e que a atividade dos enfermeiros desta Unidade se distribuiu por um total de 19 camas.

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal

Médico -2012

Nº Médio de Internos

do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos (por

período de

estágio)

Capacidade

Formativa - Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva Pediátrica

do S/UCI com Aproveitamento e

Respetiva T itulação pela

Ordem dos Médicos

CHLC – H D

Estefânia5 6 6 0

CHLN - H

Santa Maria0 0 0 0

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

H Garcia

Orta0 0 0 0

ARS LVT 7 8 8 1

Entidades

Hospitalares

2 2 2 1

Page 114: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

114

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 56. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS LVT

7.3.5. ARS NORTE

A ARS do Norte tem duas unidades de cuidados intensivos pediátricos situadas nos Centros

Hospitalares do Porto e do S. João com um total de 12 camas, existindo mais 4 camas de cuidados

intermédios no CH do Porto. A demora média da Região é de 8,1 dias e a taxa de ocupação é de 69%.

(Quadro 57)

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da Manhã,

Dia de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim de

Semana ou

Feriado

CHLC – H D

Estefânia24 24,4 6 6,1 24 24,4 1 0 6 5 5 4 4 4

CHLN - H

Santa Maria21 24,4 1 1,2 0 0 1 0 4 4 4 4 4 4

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

H Garcia

Orta*40 42,3 11 11,4 1 1,1 0 0 7 7 6 6 6 6

ARS LVT 102 110,1 20 20,7 27 27,5 2 0 20 19 18 17 17 17

*Todos os enfermeiros com actividade também na Neonatologial (15 Postos).

Entidades

Hospitalares

3 317 19 2 2 2 2 0 0 3 3 3 3

Page 115: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

115

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - T ipologia da Monitorização das UCI Pediátricos

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterísti

cas Iguais

UCI)

CH Porto -

UCIS S S S S S S N S S S S S S

CH Porto - C

IntS S N S S N S N S N N S S S

CH S João S S S S S S S S S S S S S S

Entidades

Hospitalares

Quadro 57. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Norte

Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total

nas duas unidades (Quadro 58).

Quadro 58. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Norte

No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 59) constata-se uma boa

cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com NAVA, MARS e Hipotermia nas duas

unidades avaliadas. No que se refere a hemodiálise ambas as unidades têm acesso à hemodiálise

ainda que realizadas em Serviços de Nefrologia de Adultos.

Total Menos de

18 anos

I II IIICuidados

Intensivos

Cuidados

IntermédiosEncerradas

CH Porto -

UCI1 6 0

CH Porto - C

Int1 4 0

CH S João 1 6 0 0 304 1.574 5,2 71,9%

ARS Norte 1 0 2 12 4 0 499 4.028 8,1 69,0%

195 2.454 12,6 67,2%

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011Nível das UCIP Nº de Camas

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

3.689.682 681.859

Page 116: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

116

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - Recursos das UCI Pediátricos

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na

UCI

Periodicame

nte

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

CH Porto -

UCI1 1 0 0 0 S NA NA S S S

CH Porto -

UCIntNR NR NR NR NR S NA NA S S N

CH S João 2 2 2 2 0 N N N N N N

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Entidades

Hospitalares

Quadro 59. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Norte

Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e

emergência intra-hospitalar (Quadro 60) há várias diferenças a assinalar. Na região existem quartos de

isolamento nas duas UCI num total de 3 não existindo quartos com pressão negativa no CH Porto. De

acordo com as respostas das duas unidades hospitalares existem diferenças entre as duas unidades

no que se refere à participação dos recursos humanos das mesmas no transporte inter-hospitalar e na

responsabilidade pela emergência intra-hospitalar. As equipas da UCI do CH Porto garantem o

transporte inter-hospitalar e a emergência intra-hospitalar enquanto o mesmo não é garantido pelas

equipas do CH S. João. No entanto, pela análise das respostas percebe-se que não houve uma

resposta clara aos inquéritos já que é do domínio público que o transporte pediátrico inter-hospitalar

dedicado, decorrente de uma parceria entre o INEM e as instituições se encontra atualmente sediado

no CHSJ.

Quadro 60. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Norte

ARS Norte - Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Porto -

UCIS S S N S S S S S S S S N N N

CH Porto -

UCIntS S N N N S S S S S S S N N N

CH S João S S S N S S S S S S N S S N N

Entidades

Hospitalares

Page 117: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

117

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 61 pode-se constatar a seguinte

distribuição de custos:

Figura 13. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS Norte

Constata-se o enorme peso dos custos (68,9 %) com recursos humanos na despesa geral.

Pode também analisar-se, ainda que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos

pediátricos por ano (292.372.,28 €) na ARS Norte.

Quadro 61. Custos das UCI Pediátricos da ARS Norte

Pessoal 68,9%

Consumos 21,6%

Subcontratos 0,4%

Fornecimento e Serviços Externos

3,7%

Outros Custos 5,5%

ARS Norte

ARS Norte - Custos das UCI Pediátricos

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Porto - UCI

CH Porto -

UCInt

CH S João 1.120.555,00 € 330.041,00 € 8.073,00 € 37.491,00 € 159.336,00 € 1.655.496,00 €

ARS Norte 2.416.028,63 € 759.427,07 € 12.858,70 € 128.340,12 € 191.812,86 € 3.508.467,37 €

1.295.473,63 € 429.386,07 € 4.785,70 € 90.849,12 € 32.476,86 € 1.852.971,37 €

Entidades

Hospitalares

Page 118: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

118

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 62. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Norte

No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 63) constata-se que

apenas o CH. S. João dá atualmente formação a internos de formação específica. O CH Porto, embora

tenha capacidade formativa para 2 internos, não tem idoneidade formativa.

Quadro 63. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Norte

ARS Norte - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Porto -

UCI*

CH Porto -

UCInt

CH S João 7 7 7,8 0 0 4 1 2 1 1 1

ARS Norte 15 13 15,6 0 0 8 2 4 2 2 2

*Dois dos 8 intensivistas têm redução de horário, respetivamente 24 e 20 horas semanais

Entidades

Hospitalares

8 6 7,8 0 0 4 1 2 1 1 1

ARS Norte - Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Nº Médio de Internos

do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos (por

período de

estágio)

Capacidade

Formativa - Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva Pediátrica

do S/UCI com Aproveitamento e

Respetiva T itulação pela

Ordem dos Médicos

CH Porto -

UCI*

CH Porto -

UCInt

CH S João 5 5 5 4

ARS Norte 5 7 5 7

*Aguarda idoneidade OM

Entidades

Hospitalares

0 2 0 3

Page 119: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

119

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 64) pode-se constatar que o número de

enfermeiros existentes em ambas as unidades é muito similar, assim como a sua distribuição pelos

diferentes turnos e diferentes dias da semana.

Quadro 64. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Norte

7.4. UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS POLIVALENTES (ADULTOS)

Portugal continental dispunha, à data de 31 de Dezembro de 2012, de 50 unidades de cuidados

intensivos polivalentes de adultos (nível II e III) e 467 camas de cuidados intensivos polivalentes

(Nível II e III) distribuídas da forma indicada na Figura 14. Este número de camas corresponde a

um ratio de 5,66 camas (sem camas de cuidados intermédios) por 100.000 habitantes de 18 e mais

anos.

Constata-se a existência de trinta e quatro unidades de nível III (2 no Algarve, 2 no Centro, 18 na

região de saúde de LVT e 12 no Norte), dezasseis unidades de nível II (3 no Alentejo, 5 no Centro,

4 na região de saúde de LVT e 4 no Norte), cinco unidades de nível I (1 no Centro e 4 na região de

ARS Norte - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

(Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio

e

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Porto -

UCI

CH Porto -

UCInt

CH S João 20 20,9 10 10 0 0 0 0 4 4 3 3 3 3

ARS Norte 43 44,4 21 21 0 0 1 1 8 8 6 6 6 6

Entidades

Hospitalares

23 23,5 11 11 0 0 1 1 4 4 3 3 3 3

Page 120: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

120

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

saúde de LVT) e seis unidades de cuidados intermédios na direta dependência de uma UCI (1 no

Algarve, 2 na região de LVT e 3 no Norte).

Figura 14. Mapa de distribuição por ARS das UCI Polivalentes de adultos

16 UCI Polivalentes

3 UC Intermédios TOTAL: 149 camas de cuidados intensivos e 37 de cuidados intermédios

7 UCI Polivalentes

1 UC Intermédios TOTAL: 65 camas de cuidados intensivos e 8 camas de cuidados intermédios

22 UCI Polivalentes

6 UC Intermédios TOTAL: 205 camas de cuidados intensivos e 22 de cuidados intermédios

3 UCI Polivalentes

TOTAL: 20 camas de cuidados intensivos

2 UCI Polivalentes

1 UC Intermédios TOTAL: 28 camas de cuidados intensivos e 10 de cuidados intermédios

Page 121: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

121

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.4.1. ARS ALENTEJO

A ARS do Alentejo tem três unidades de cuidados intensivos polivalentes (todas de nível II) com um

total de 20 camas, o que dá um total de 4,7 camas por 100.000 habitantes de 18 e mais anos. Na

região existe 1 cama encerrada por limitação de material. A demora média da Região é de 7,6 dias e a

taxa de ocupação é de 58,6%. (Quadro 65). As oscilações são significativamente menores do que

acontece nas outras regiões, facto este que se deve provavelmente à menor dimensão destas

unidades. Os valores da demora média oscilam entre os 6,1 e os 9,6 dias e as taxas de ocupação entre

os 57,2 e os 60,5 %.

Quadro 65. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas

unidades existentes, excetuando-se a Pressão Intracraniana (inexistente em qualquer das unidades),

BIS (não tem a ULS Baixo Alentejo e ULS Litoral Alentejano); NIRS (não tem o H Espírito Santo e a

ULS Baixo Alentejo). (Quadro 66)

Total

18 e

mais

anos

I II III

Cuida

dos

Intensi

vos

Cuidados

IntermédiosEncerradas

Hospital do

Espírito Santo1 5 0 109 1.044 9,6 57,2%

ULS Baixo

Alentejo1 8 0 275 1.684 6,1 57,7%

ULS Litoral

Alentejano1 7 1* 182 1.547 8,5 60,5%

ARS do

Alentejo0 3 0 20 0 1 566 4.275 7,6 58,6%

*Limitação de material

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das UCI

Polivalentes

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Demora

Média

509.849 429.541

Taxa de

Ocupação

Nº de Camas

Page 122: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

122

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Alentejo - T ipologia da Monitorização das UCI Polivalentes

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

Hospital do

Espírito SantoS S N S S N S S S N S S S S

ULS Baixo

AlentejoS S S S S N S S N N N N S S

ULS Litoral

AlentejanoS S S S S N S S N S S S S S

Entidades

Hospitalares

Quadro 66. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 67) constata-se uma boa

cobertura homogénea das mesmas salientando-se a ausência de Ventilação com VOAF, de Ventilação

com NAVA, de Óxido Nítrico, de ECMO e de MARS em todas as unidades da região

Plasmaferese, Hemodiálise e Diálise Peritoneal não estão disponíveis na ULS Baixo Alentejo e ULS

Litoral Alentejano. A Hipotermia apenas não está disponível na ULS do Litoral Alentejano. Estas faltas

não são preocupantes se os serviços de referenciação funcionarem adequadamente.

No que se refere às técnicas terapêuticas assume-se uma análise sobreponível à realizada para as

Unidades da ARS Norte.

Quadro 67. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

ARS do Alentejo - Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

Hospital do

Espírito SantoS S N N N S S S S S S S N N S

ULS Baixo

AlentejoS S N N N S S S S N N N N N S

ULS Litoral

AlentejanoS S N N N S S S S N N N N N N

Entidades

Hospitalares

Page 123: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

123

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Alentejo - Recursos das UCI Polivalentes

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

T IP

Hospital do

Espírito Santo1 0 0 0 1 N N N N N N

ULS Baixo

Alentejo0 0 0 0 0 N N S N S N

ULS Litoral

Alentejano1 1 1 1 0 N N N N N N

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Entidades

Hospitalares

Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e

emergência intra-hospitalar (Quadro 68) há algumas diferenças a assinalar. Na região, só não têm

quartos de isolamento a ULS do Baixo Alentejo. Nenhuma das unidades possui o transporte Inter-

hospitalar sediado na UCI e, apenas na ULS Baixo Alentejo existem médicos da UCI a participarem no

TIP.

Em nenhuma das unidades, o transporte Intra-hospitalar está sediado na UCI.

Quadro 68. Recursos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 69 pode-se constatar a seguinte

distribuição de custos:

Page 124: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

124

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 15 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

Constata-se o enorme peso dos custos (65,8 %) com recursos humanos na despesa geral, relacionado

eventualmente com a reduzida dimensão das Unidades.

Pode também analisar-se ainda, que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos

polivalentes por ano foi de 228.986,09€ e o custo médio por doente saído é de 8.091,38 €.

Quadro 69. Custos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 70) pode-se constatar que as três unidades

apresentam um total de onze intensivistas, correspondente a 7,79 ETC. A distribuição de intensivistas

pelos diferentes turnos parece ser homogénea. O número de ETC de não intensivistas é cerca de

metade do número de ETC de intensivistas.

Pessoal 65,8%

Consumos 24,4%

Subcontratos 0,5%

Fornecimento e Serviços Externos

6,5%

Outros Custos 2,7%

ARS Alentejo

ARS do Alentejo - Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

Hospital do Espírito

Santo923.493,35 € 353.288,49 € 8.443,37 € 36.251,50 € 103.138,51 € 1.424.615,22 €

ULS Baixo Alentejo* 1.306.313,80 € 311.628,62 € 4.570,85 € 20.356,73 € 2.898,39 € 1.645.768,39 €

ULS Litoral

Alentejano785.832,66 € 453.270,47 € 8.308,73 € 242.855,38 € 19.070,90 € 1.509.338,14 €

ARS do Alentejo 3.015.639,81 € 1.118.187,58 € 21.322,95 € 299.463,61 € 125.107,80 € 4.579.721,75 €

*Apenas custos diretos

Entidades

Hospitalares

Page 125: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

125

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

O número de médicos necessário e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de

estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI,

nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada – dentro e fora da unidade –

com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa.

Quadro 70. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 71) constata-se que na

unidade com capacidade formativa, o número de formandos não atinge o limite máximo.

Quadro 71. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

ARS do Alentejo - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

Hospital do

Espírito Santo6 2 2,00 2 2,00 3 1 1 1 1 1

ULS Baixo

Alentejo4 4 4,69 0 0,00 3 1 1 1 1 1

ULS Litoral

Alentejano1* 1* 1,10 2* 2,20 2 1 2 1 1 1

ARS Alentejo 11 7 7,79 4 4,2 8 3 4 3 3 3

*4 em trabalho excl periodo urgencia (médicos intensivistas e não intensivistas)

Entidades

Hospitalares

ARS do Alentejo - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

Hospital do

Espírito Santo0 0 0 1 2

ULS Baixo

Alentejo1 2 1 0 0

ULS Litoral

Alentejano0 0 0 0 0

ARS Alentejo 1 2 1 1 2

Entidades

Hospitalares

Page 126: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

126

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 72) constata-se que dispõem de 58

enfermeiros, correspondentes a 61 ETC, sendo 6 especialistas correspondentes a 6,29 ETC.

Quadro 72. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo

7.4.2. ARS ALGARVE

A ARS do Algarve tem duas unidades de cuidados intensivos polivalentes (nível III) com um total de 28

camas e uma unidade com 10 camas de cuidados intermédios, o que dá um total de 7,6 camas (sem

camas de cuidados intermédios) por 100.000 habitantes de 18 e mais anos. A demora média da Região

é de 6,0 dias e a taxa de ocupação é de 79,1%. (Quadro 73). A assimetria de indicadores é pequena

considerando a existência de somente duas unidades com valores de demora média entre 6,7 e 9,1

dias e de taxa de ocupação entre 67,9 e 75,6 %.

ARS do Alentejo - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

Hospital do

Espírito Santo19 20,00 4 4,00 1 1,00 2 0,00 3 3 3 3 2 2

ULS Baixo

Alentejo21 23,00 2 2,29 0 0,00 2 2,29 4 4 4 4 3 3

ULS Litoral

Alentejano18 18,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 3 3 3 3 3

ARS Alentejo 58 61,00 6 6,29 1 1,00 4 2,29 10 10 10 10 8 8

Entidades

Hospitalares

Page 127: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

127

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Algarve - T ipologia da Monitorização das UCI Polivalentes

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

CH Barlavento

AlgarvioS S N S S S S S S N N S N S

Hospital de

Faro (C. Int)S S N S S S S N N N N S S S

Hospital de

Faro (UCI)S S S S S S S S N N N S S S

Entidades

Hospitalares

Quadro 73. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS do Algarve

Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas

unidades existentes, excetuando-se ETCO2 (inexistente no CH Barlavento Algarvio), BIS (não tem o H

Faro); NIRS e EEG (não existe em qualquer das unidades) e o Doseamento de Fármacos e Tóxicos

que não existe no CH Barlavento Algarvio. (Quadro 74).

Quadro 74. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS do Algarve

Total18 e

mais

anos

I II III

Cuida

dos

Intensi

vos

Cuidados

IntermédiosEncerradas

CH Barlavento

Algarvio1 12 0 494 3.310 6,7 75,6%

Hospital de

Faro (UCI)1 16 0 437 3.966 9,1 67,9%

Hospital de

Faro (C. Int)1 10 0 895 3.700 4,1 101,4%

ARS do

Algarve1 0 2 28 10 0 1.826 10.976 6,0 79,1%

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das UCI

Polivalentes

Taxa de

Ocupação

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Nº de Camas

451.006 370.704

Demora

Média

Page 128: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

128

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 75) constata-se uma boa

cobertura homogénea das mesmas salientando-se a ausência de Ventilação com VOAF, ECMO e de

MARS em todas as unidades da região, de Ventilação com NAVA, Óxido Nítrico, Hemodiálise e Diálise

Peritoneal no CH Algarvio e Hipotermia que não está disponível no H Faro.

Quadro 75. Técnicas Terapêuticas das UCIS Polivalentes da ARS do Algarve

Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e

emergência intra-hospitalar (Quadro 76) assinala-se que, na região, existem quatro quartos de

isolamento, sendo que, no H Faro um deles tem pressão positiva e negativa e o outro é sem tratamento

especial de ar.

Nenhuma das unidades possui o transporte Inter-hospitalar sediado na UCI e, apenas no H Faro

existem médicos da UCI a participarem no TIP.

O transporte Intra-hospitalar está sediado na UCI apenas no CH Barlavento Algarvio

ARS do Algarve - Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Barlavento

AlgarvioS S N N N S S S S S N N N N S

Hospital de

Faro (UCI)S S N S S S S S S S S S N N N

Hospital de

Faro (C. Int)S S N N N S S S S S S S N N N

Entidades

Hospitalares

Page 129: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

129

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Algarve - Recursos das UCI Polivalentes

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

T IP

CH Barlavento

Algarvio2 0 0 0 0 N N N N N S

Hospital de

Faro (C. Int)0 0 0 0 0 N N N S N N

Hospital de

Faro (UCI)2 0 0 1 1 N N S S S N

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Quadro 76. Recursos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve

No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 77 pode-se constatar a seguinte

distribuição de custos:

Figura 16 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve

Constata-se o enorme peso dos custos (67,9 %) com recursos humanos na despesa geral, o que

reflete provavelmente a baixa relação médico/nº camas.

Pode também analisar-se ainda, que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos

polivalentes por ano foi de 185.957,89 € e o custo médio por doente saído foi de 3.869,87 €.

Pessoal 67,9%

Consumos 27,5%

Subcontratos 0,7%

Fornecimento e Serviços Externos

1,7%

Outros Custos 2,1%

ARS Algarve

Page 130: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

130

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS do Algarve - Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Barlavento

Algarvio1.579.731,72 846.681,34 34.860,66 33.013,69 57.848,43 2.552.135,84

Hospital de Faro (C.

Int)1.493.952,35 € 73.619,89 € 10.128,96 € 59.560,84 € 369,35 € 1.637.631,39 €

Hospital de Faro

(UCI)1.724.618,71 € 1.022.135,07 € 7.174,08 € 31.002,90 € 91.701,67 € 2.876.632,43 €

ARS do Algarve 4.798.302,78 € 1.942.436,30 € 52.163,70 € 123.577,43 € 149.919,45 € 7.066.399,66 €

Entidades

Hospitalares

Quadro 77. Custos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve

No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 78) pode-se constatar que as duas unidades

apresentam um total de seis intensivistas, correspondente a 6,20 ETC. A distribuição de intensivistas

pelos diferentes turnos parece ser homogénea. O número de ETC de não intensivistas é cerca do

dobro do número de ETC de intensivistas.

O número de médicos necessário e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de

estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI,

nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada – dentro e fora da unidade –

com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa.

Quadro 78. Pessoal Médico das UCIS Polivalentes da ARS do Algarve

ARS do Algarve - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Barlavento

Algarvio3 3 3,00 5 2,00 4 2 2 2 2 2

Hospital de

Faro (UCI)3 3 3,20 8 4,99 4 2 2 2 2 2

Hospital de

Faro (C. Int)0 0 0,00 5 6,60 2 1 1 1 1 1

ARS Algarve 6 6 6,20 18 13,59 10 5 5 5 5 5

Entidades

Hospitalares

Page 131: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

131

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 79) constata-se que nas

duas unidades com capacidade formativa, o número de formandos não atinge o limite máximo.

Quadro 79. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Algarve

No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 80) constata-se que dispõem de 98 enfermeiros, correspondentes a 96 ETC, sendo 13 especialistas correspondentes a 13,00 ETC.

Quadro 80. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS do Algarve

ARS do Algarve - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH Barlavento

Algarvio2 4 2 2 0

Hospital de

Faro (UCI)*0 5 0 2 0

Hospital de

Faro (C. Int)0 0 0 0 0

ARS Algarve 2 9 2 4 0

*Os 2 especialistas estão em formação em unidades externas ao Hospital de Faro

Entidades

Hospitalares

ARS do Algarve - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Barlavento

Algarvio33 32,00 3 3,00 1 1,00 1 1,00 7 6 6 6 5 5

Hospital de

Faro (UCI)50 50,00 9 9,00 1 1,00 1 0,00 8 8 8 8 8 8

Hospital de

Faro (C. Int)15 14,00 1 1,00 0 0,00 1 0,00 3 3 3 3 3 3

ARS Algarve 98 96,00 13 13,00 2 2,00 3 1,00 18 17 17 17 16 16

Entidades

Hospitalares

Page 132: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

132

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.4.3. ARS CENTRO

A ARS do Centro tem oito unidades de cuidados intensivos polivalentes (6 de nível II e 2 de nível

III) com um total de 73 camas, o que dá um total de 5 camas por 100.000 habitantes de 18 e mais

anos. Na região estão encerradas 6 camas por limitação de profissionais. A demora média da

Região é de 10,4 dias e a taxa de ocupação é de 74,3%. (Quadro 81). Constata-se que existem

igualmente valores díspares entre as diferentes unidades da região Centro com valores que

oscilam entre 5,4 e 54,8 dias no que se refere à demora média e valores de taxa de ocupação que

oscilam entre os 61,5 e os 81,3 %.

Quadro 81. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS Centro

Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas

unidades existentes, excetuando-se: a Pressão Intracraniana (não tem o CH Baixo Vouga, CH Cova da

Total18 e mais

anosI II III

Cuida

dos

Cuidados

IntermédiosEncerradas

CH Baixo

Vouga1 6 0 160 1.435 9,0 65,5%

CH Cova da

Beira1 6 3* 322 1.750 5,4 79,9%

CH Leiria -

Pombal1 10 3* 51 2.797 54,8 76,6%

CH Tondela -

Viseu1 8 0 236 1.796 7,6 61,5%

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCI)

1 9 0 355 2.603 7,3 79,2%

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCI)

1 20 0 528 5.937 11,2 81,3%

ULS Castelo

Branco1 8 0 97 2.037 21,0 69,8%

ULS Guarda 1 6 0 154 1.434 9,3 65,5%

ARS Centro 1 5 2 73 0 6 1.903 19.789 10,4 74,3%

*Limitação de Profissionais

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das UCI

PolivalentesNº de Camas

Doentes

Saídos

1.737.216 1.451.921

Dias de

Internamento

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Page 133: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

133

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Centro - T ipologia da Monitorização das UCI Polivalentes

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

CH Baixo

VougaS S S S S N S S S N S S S S

CH Cova da

BeiraS S S S S N S S N N S S S N

CH Leiria -

PombalS S S S S N S S S N N S S* S

CH Tondela -

ViseuS S S S S S S S N S N S S S

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCI)

S S S S S S S S S N N N N S

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCI)

S S S S S S S S N N S S N S

ULS Castelo

BrancoS S S S S N S S N N N S S S

ULS Guarda S S N S S N S S N N N S S S

*Feito no laboratório

Entidades

Hospitalares

Beira, ULS Castelo Branco e ULS da Guarda), BIS (não tem o CH Cova da Beira, CH Tondela – Viseu,

CH Universitário de Coimbra, ULS Castelo Branco e ULS da Guarda); nenhuma das unidades possui

NIRS, EEG Contínuo (não tem o CH Leiria Pombal, CH Tondela – Viseu, CH Universitário de Coimbra,

ULS Castelo Branco e ULS da Guarda). (Quadro 82).

No que se refere às tipologias de monitorização assume-se que elas só devem existir em unidades que

recebam regularmente doentes neuro críticos.

Salienta-se o facto desviante de existir um hospital sem maca de transporte com ventilador.

Quadro 82. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS Centro

No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 83) constata-se uma boa

cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com VOAF em todas as unidades da região

exceto na ULS de Castelo Branco, de Ventilação com NAVA em todas as unidades, de Óxido Nítrico

em todas as unidades da região exceto na ULS da Guarda, de Diálise Peritoneal em todas as unidades

Page 134: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

134

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

da região exceto no CH Tondela – Viseu e ULS de Castelo Branco, e de ECMO e MARS em todas as

unidades.

No que se refere às técnicas terapêuticas assume-se uma análise sobreponível à realizada para as

Unidades da ARS Norte.

Quadro 83. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS Centro

Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e

emergência intra-hospitalar (Quadro 84) há algumas diferenças a assinalar. Na região, não têm quartos

de isolamento o CH Baixo Vouga, a ULS Castelo Branco e a ULS da Guarda.

Não existindo na região quartos com Pressão Positiva, só o CH Leiria Pombal (3) e CH Universitário de

Coimbra (3) têm quartos de isolamento com Pressão Negativa. Com Pressão Positiva e Negativa existe

1 quarto no CH Leiria Pombal e dois no CH Tondela Viseu. Os dois quadros do CH da Cova da Beira

não têm tratamento especial de ar.

ARS Centro - Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Baixo

VougaS S N N N S S S S N N N N N S

CH Cova da

BeiraS S N N N S S S S S S N N N S

CH Leiria -

PombalS S N N N S S S S S S N N N S

CH Tondela -

ViseuS S N N N S S S S S S S N N N

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCI)

S S N N N S S S S N S N N N S

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCI)

S S N N N S S S S N S N N N S

ULS Castelo

BrancoS S S N N S S S S S S S N N S

ULS Guarda S S N N S S S S S S N N N N S

Entidades

Hospitalares

Page 135: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

135

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Centro - Recursos das UCI Polivalentes

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

T IP

CH Cova da

Beira2 NR NR 0 2 N NR NR NR S S

CH Baixo

Vouga0 0 0 0 0 N N N N S N

CH Leiria -

Pombal4 0 3 1 0 N N N N N S

CH Tondela -

Viseu2 0 0 2 0 N N N N S N

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCI)

1 0 1 0 0 N N N N S S

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCI)

2 0 2 0 0 N N N N S S

ULS Castelo

Branco0 0 0 0 0 N N S S S S

ULS Guarda 0 0 0 0 0 N NA NA N S N

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Nenhuma das unidades tem TIP sediado na UCI, embora os médicos de todas elas, exceto do CH

Leiria Pombal, participem no transporte inter-hospitalar.

No que se refere ao transporte Intra-hospitalar, apenas nos CH Baixo Vouga, CH Tondela Viseu e ULS

Guarda o mesmo não está sediado na UCI.

Quadro 84. Recursos das UCI Polivalentes da ARS Centro

No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 84 pode-se constatar a seguinte

distribuição de custos:

Page 136: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

136

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 17 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS Centro

Constata-se o enorme peso dos custos (63,7 %) com recursos humanos na despesa geral.

Pode também analisar-se ainda, que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos

polivalentes por ano foi de 248.656,55€ e custo médio por doente saído de 9.538,58 €.

Quadro 85. Custos das UCI Polivalentes da ARS Centro

Pessoal 63,7%

Consumos 25,7%

Subcontratos 2,5%

Fornecimento e Serviços Externos

3,3%

Outros Custos 4,8%

ARS Centro

ARS Centro - Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Baixo Vouga 1.099.837,69 € 450.301,20 € 51.004,75 € 43.599,14 € 22.708,37 € 1.667.451,15 €

CH Cova da Beira 1.061.209,83 € 395.886,33 € 361.543,64 € 87.931,93 € 9.012,27 € 1.915.584,00 €

CH Leiria - Pombal 1.278.716,18 € 385.004,16 € 3.801,67 € 104.996,31 € 500.630,86 € 2.273.149,18 €

CH Tondela - Viseu 1.065.931,00 € 273.269,00 € 680,00 € 69.615,00 € 24.152,00 € 1.433.647,00 €

CH Universitário de

Coimbra (HG - UCI)1.759.831,44 € 633.134,82 € 2.660,77 € 37.321,54 € 32.257,51 € 2.465.206,08 €

CH Universitário de

Coimbra (HUC -

UCI)

3.098.311,84 € 1.589.106,82 € 796,40 € 104.873,14 € 259.188,38 € 5.052.276,58 €

ULS Castelo

Branco1.186.520,56 € 560.903,61 € 30.553,48 € 73.406,46 € 2.320,41 € 1.853.704,52 €

ULS Guarda 1.005.005,07 € 381.104,51 € 3.359,28 € 74.492,19 € 26.948,42 € 1.490.909,47 €

ARS Centro 11.555.363,61 € 4.668.710,45 € 454.399,99 € 596.235,71 € 877.218,22 € 18.151.927,98 €

Entidades

Hospitalares

Page 137: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

137

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 86) pode-se constatar que as unidades

apresentam um número idêntico de intensivistas, excetuando-se as unidades do CH Universitário de

Coimbra. A distribuição de intensivistas pelos diferentes turnos parece ser homogénea. O número de

ETC de não intensivistas é cerca de metade do número de ETC de intensivistas.

O número de médicos necessários e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de

estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI,

nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada – dentro e fora da unidade –

com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa.

Quadro 86. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Centro

No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 87) constata-se que

não existem diferenças significativas a assinalar, excetuando no que se refere ao CH Universitário de

Coimbra.

ARS Centro - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Baixo

Vouga*2 1 1,54 7 3,88 2 1 1 1 1 1

CH Cova da

Beira2 2 2,29 2 0,00 2 1 2 1 1 1

CH Leiria -

Pombal3 3 3,43 4 3,31 4 2 2 2 1 1

CH Tondela -

Viseu4 4 4,74 3 3,60 6 2 1 1 1 1

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCI)

7 7 7,94 0 0,00 6 2 2 2 2 3

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCI)

12 12 13,45 0 0,00 9 3 3 3 3 3

ULS Castelo

Branco2 2 2,34 4 4,54 3 1 1 1 1 1

ULS Guarda 1 1 1,00 3 3,00 3 1 3 1 1 1

ARS Centro 33 32 36,72 23 18,33 35 13 15 12 11 12

*Estão incluídas colaborações externas (4 elementos do quadro e 5 colaboradores)

Entidades

Hospitalares

Page 138: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

138

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 87. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Centro

No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 88) constata-se que dispõem de 227

enfermeiros, correspondentes a 229,13 ETC, sendo 29 especialistas correspondentes a 29,00 ETC.

ARS Centro - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH Baixo

Vouga0 0 0 2 1

CH Cova da

Beira1 2 1 0 0

CH Leiria -

Pombal2 4 2 0 0

CH Tondela -

Viseu3 3 3 0 4

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCI)

4 4 4 1 1

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCI)

10 10 10 2 0

ULS Castelo

Branco0 0 0 0 0

ULS Guarda 0 0 0 1 1

ARS Centro 20 23 20 6 7

Entidades

Hospitalares

Page 139: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

139

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 88. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS Centro

7.4.4. ARS LISBOA E VALE DO TEJO

A ARS de Lisboa e Vale do Tejo tem vinte e seis unidades de cuidados intensivos polivalentes (4 de

nível I, 3 delas incorporadas em UCIP de nível superior, 4 de nível II e 18 de nível III) com um total de

205 camas e, ainda, duas unidades de cuidados intermédios com vinte e duas camas de cuidados

intermédios, o que dá um total de 6,9 camas (sem camas de cuidados intermédios) por 100.000

habitantes de 18 e mais anos. Na região estão encerradas 8 camas, 7 por limitação de profissionais e 1

ARS Centro - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Baixo

Vouga18 18,28 2 2,00 NR NR 1 1,00 3 3 3 3 3 3

CH Cova da

Beira19 19,00 6 6,00 NR NR 4 0,00 3 3 3 3 3 3

CH Leiria -

Pombal29 30,71 3 3,00 0 0,00 1 0,00 6 6 5 5 4 4

CH Tondela -

Viseu25 25,14 1 1,00 1 1,00 1 NR 5 5 4 4 4 4

CH

Universitário de

Coimbra (HG -

UCI)

30 30,00 1 1,00 0 0,00 1 1,00 6 6 4 4 4 4

CH

Universitário de

Coimbra (HUC -

UCI)

64 64,00 4 4,00 0 0,00 3 3,00 14 14 11 11 9 9

ULS Castelo

Branco23 23,00 2 2,00 0 0,00 2 2,00 4 4 4 4 3 3

ULS Guarda 19 19,00 10 10,00 1 1,00 1 0,00 4 4 3 3 3 3

ARS Centro 227 229,13 29 29,00 2 2,00 14 7,00 45 45 37 37 33 33

Entidades

Hospitalares

Page 140: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

140

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

por limitação de material. A demora média da Região é de 6,3 dias e a taxa de ocupação é de 78%.

(Quadro 89). Ao analisar os valores mínimos e máximos destes dois últimos indicadores podemos, a

semelhança do que acontece noutras regiões perceber que existe margem de melhoria de eficiência e

de melhor rentabilização das camas existentes. Desta forma podemos constatar valores de demora

média que oscila entre 4,3 e 20 dias e valores de taxa de ocupação entre 43 e 99,6 %.

Page 141: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

141

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 89. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS LVT

Total18 e mais

anos

I II III

Cuida

dos

Intensi

vos

Cuidados

IntermédiosEncerradas

CH Barreiro

Montijo1 5 0 195 1.550 7,9 84,9%

CH Lisboa

Central

(UCINC - UCI)

1 1 1 22 0 1.086 7.020 6,5 87,4%

CH Lisboa

Central (UCIP1

- UCI)

1 1 1 16 0 986 4.381 4,4 75,0%

CH Lisboa

Central (UCIP4

- UCI)

1 6 0 295 1.966 6,7 89,8%

CH Lisboa

Central (UCIP7

- UCI)

1 14 4* 930 3.965 4,3 77,6%

CH Lisboa

Central (UUM -

UCI)

1 1 20 0 840 6.883 8,2 94,3%

CH Lisboa

Norte (SM I -

UCI)

1 11 0 454 3.799 8,4 94,6%

CH Lisboa

Norte (UCIMC -

UCI)

1 5 0 222 1.637 7,4 89,7%

CH Lisboa

Ocidental (UCI

- UCIP)

2 16 0 520 4.952 9,5 84,8%

CH Lisboa

Ocidental

(UCIC - UCI)

2 17 0 759 5.226 6,9 84,2%

CH Médio

Tejo1 9 0 459 2.072 4,5 63,1%

CH Setúbal 1 6 1** 314 1.766 5,6 80,6%

Hospital

Beatriz Ângelo

(UCI)

1 10 0 474 2.675 5,6 73,3%

Hospital

Beatriz Ângelo

(C. Int)

1 12 0 1.176 3.036 2,6 69,3%

Hospital de

Cascais***1 1 8 10 0 425 2.264 5,3 77,5%

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCICRE -

UCI)

1 6 0 47 942 20,0 43,0%

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCIP - UCI)

1 14 0 110 1.386 12,6 27,1%

Hospital

Garcia de Orta1 8 1* 244 2.539 10,4 87,0%

Hospital

Santarém1 6 0 138 1.571 11,4 71,7%

IPO de Lisboa 1 6 2* 188 2.181 11,6 99,6%

ARS de

Lisboa e Vale

do Tejo

6 4 18 205 22 8 9.862 61.811 6,3 78,0%

*Limitação de Profissionais

**Limitação de material*** Doentes saídos inclui transferências internas

3.659.868 2.991.097

Nível das UCI

Polivalentes

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Dias de

Internamento

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Nº de Camas

Doentes

Saídos

Page 142: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

142

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas

unidades existentes, excetuando-se a Pressão Intracraniana (não tem o CH Barreiro – Montijo, o CH

Lisboa Central, o CH Médio Tejo, CH Setúbal, H Beatriz Ângelo, H Cascais, H Fernando da Fonseca, H

Santarém e IPO Lisboa), BIS (não tem o CH Lisboa Central, CH Lisboa Norte, CH Setúbal, H Cascais,

H Fernando da Fonseca e IPO Lisboa); NIRS (não tem CH Lisboa Central, CH Lisboa Norte, CH Médio

Tejo, CH Setúbal, H Beatriz Ângelo, H Cascais, H Fernando da Fonseca, H Garcia de Horta, H

Santarém e IPO Lisboa), EEG Contínuo (não tem o CH Barreiro – Montijo, 2 unidades do CH Lisboa

Central, 1 unidade do CH Lisboa Norte, CH Médio Tejo, CH Setúbal e H Beatriz Ângelo). (

Quadro 90). Tal facto não é de estranhar pois trata-se de unidades que habitualmente não tratam

doentes neuro críticos.

Page 143: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

143

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 90. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - T ipologia da Monitorização das UCI Polivalentes

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

CH Barreiro

MontijoS S N S S N S S S S N S S S

CH Lisboa

Central

(UCINC - UCI)

S S S S S S S S S S S S S S

CH Lisboa

Central (UCIP1

- UCI)

S S S S S S S S S N S S S S

CH Lisboa

Central (UCIP4

- UCI)

S S N S S N S S N N N S S S

CH Lisboa

Central (UCIP7

- UCI)

S S S S S N S S S N N S S S

CH Lisboa

Central (UUM -

UCI)

S S S S S S S S N N S S S S

CH Lisboa

Norte (SM I -

UCI)

S S S S S S S S S N S S S N

CH Lisboa

Norte (UCIMC -

UCI)

S S S S S S S S N N N S S N

CH Lisboa

Ocidental (UCI

- UCIP)

S S S S S S S S S S S S S S

CH Lisboa

Ocidental

(UCIC - UCI)

S S S S S S S S S S S S S S

CH Médio

TejoS S S S S N S S S N N S S S

CH Setúbal S S N S S N S S N N N S S N*

Hospital

Beatriz Ângelo

(C. Int)

S S S S S N S S S N N S S S

Hospital

Beatriz Ângelo

(UCI)

S S S S S N S S S N N S S S

Hospital de

CascaisS S S S S N S S N N S S S S

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCICRE -

UCI)

S S S S S N S S N N S S S S

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCIP - UCI)

S S S S S N S S N N S S S S

Hospital

Garcia de OrtaS S S S S S S S S N S S S S

Hospital

SantarémS S S S S N S S S N S S S S

IPO de Lisboa S S S S S N S S N N S S S S

*Possui equipamento de ventilação mecânica e monitorização de transporte adaptáveis à cama ou maca usada para transporte

Entidades

Hospitalares

Page 144: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

144

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 91) constata-se uma boa

cobertura homogénea das mesmas salientando-se a ausência de Ventilação com VOAF em todas as

unidades da região exceto no CH Lisboa Norte e CH Lisboa Ocidental (o que não causa grande

preocupação dada a progressiva substituição desta técnica pela ECMO VV ou VA), de Ventilação com

NAVA em todas as unidades exceto numa das unidades do CH Lisboa Central e noutra do CH Lisboa

Norte, de Óxido Nítrico em todas as unidades da região exceto numa unidade do CH Lisboa Norte e no

CH Lisboa Ocidental (hoje de utilização cada vez menos recomendada em adultos), de Diálise

Peritoneal em todas as unidades da região exceto no CH Lisboa Norte e CH Lisboa Ocidental, de

ECMO em todas as unidades da região exceto numa unidade do CH Lisboa Central, no CH Lisboa

Norte, numa unidade do CH Lisboa Ocidental e no IPO Lisboa, MARS em todas as unidades da região

exceto em três unidades do CH Lisboa Central, no CH Lisboa Ocidental e no IPO Lisboa e Hipotermia

em todas as unidades exceto em duas unidades do CH Lisboa Central, uma unidade do CH Lisboa

Ocidental, no CH Médio Tejo, H Beatriz Ângelo e H Cascais.

Ressalva-se tal como já referido que todas as unidades devem ter acesso a macas de transporte com

ventilação.

Page 145: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

145

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 91. Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes da ARS de Lisboa e Vale do Tejo

Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e

emergência intra-hospitalar (Quadro 92) há algumas diferenças a assinalar. Na região, não têm quartos

de isolamento o CH Barreiro – Montijo, o CH Lisboa Norte e o CH Setúbal. Existem na região nove

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Barreiro

MontijoS S N N N S S S S N N N N N N

CH Lisboa

Central

(UCINC - UCI)

S S N S N S S S S S N N N S S

CH Lisboa

Central (UCIP1

- UCI)

S S N N N S S S S S N N N N N

CH Lisboa

Central (UCIP4

- UCI)

S S N N N S S S S S S N S* N N

CH Lisboa

Central (UCIP7

- UCI)

S S N N N S S S S S S N N S N

CH Lisboa

Central (UUM -

UCI)

S S N N N S S S S S S N N S S

CH Lisboa

Norte (SM I -

UCI)

S S S S S S S S S S S S S N S

CH Lisboa

Norte (UCIMC -

UCI)

S S S N N S S S S S S S S N S

CH Lisboa

Ocidental (UCI

- UCIP)

S S S N S S S S S S S S N S S

CH Lisboa

Ocidental

(UCIC - UCI)

S S N N S S S S S S S S S S N

CH Médio

TejoS S N N N S S S S S S N N N S

CH Setúbal S S N N N S S S S S S N N N N

Hospital

Beatriz Ângelo

(UCI)

S S N N N S S S S S S N N N S

Hospital

Beatriz Ângelo

(C. Int)

S S N N N S S S S S S N N N S

Hospital de

CascaisS S N N N S S S S S S N N N S

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCICRE -

UCI)

S S N N N S S S S S S N N N N

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCIP - UCI)

S S N N N S S S S S S N N N N

Hospital

Garcia de OrtaS S N N N S S S S S S N N N N**

Hospital

SantarémS S N N N S S S S N N N N N N

IPO de Lisboa S S N N N S S N S S N N S S N

*Com apoio da cardiotorácica

**Em fase de introdução

Entidades

Hospitalares

Page 146: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

146

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

quartos com Pressão Positiva e cinco quartos de isolamento com Pressão Negativa. Com Pressão

Positiva e Negativa existem 7 quartos e 10 que não têm tratamento especial de ar.

Apenas possuem o transporte Inter-hospitalar sediado na UCI o CH Lisboa Central e o CH Setúbal. Em

todas as unidades, à exceção do H Cascais e IPO Lisboa, há médicos da UCI a participarem no TIP.

No que se refere ao transporte Intra-hospitalar, nos CH Barreiro - Montijo, uma das unidades do CH

Lisboa Central, no CH Lisboa Norte, no CH Lisboa Ocidental, H Cascais, H Fernando da Fonseca, H

Garcia de Horta, H Santarém e IPO Lisboa, o mesmo não está sediado na UCI.

Page 147: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

147

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 92. Recursos das UCI Polivalentes da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Polivalentes

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

T IP

CH Barreiro

Montijo0 0 0 0 0 N N N N S N

CH Lisboa

Central

(UCINC - UCI)

NR NR NR NR NR S NA NR S S S

CH Lisboa

Central

(UCIP1 - UCI)

NR NR NR NR NR S NA NR S S S

CH Lisboa

Central

(UCIP4 - UCI)

NR NR NR NR NR S NA NR S S S

CH Lisboa

Central

(UCIP7 - UCI)

4 NR NR 2 2 S NA NR S S N

CH Lisboa

Central (UUM -

UCI)

1 1 NR NR NR S NA NR S S S

CH Lisboa

Norte (SM I -

UCI)

0 0 0 0 0 N N N N S

Efectuada

pela equipa

de urgência

de

Anestesiologia

CH Lisboa

Norte (UCIMC -

UCI)

0 0 0 0 0 N N N N S

Efectuada

pela equipa

de urgência

de

Anestesiologia

CH Lisboa

Ocidental (UCI

- UCIP)

2 0 3 0 3 N NA N N S N

CH Lisboa

Ocidental

(UCIC - UCI)

2 2 0 0 0 N NA N N S N

CH Médio

Tejo1 0 0 0 1 N N N S S S

CH Setúbal 0 0 0 0 0 S NA N S S S

Hospital

Beatriz Ângelo

(C. Int)

2 0 0 2 0 N N N N N S

Hospital

Beatriz Ângelo

(UCI)

2 0 0 2 0 N N N N S S

Hospital de

Cascais3 0 0 0 3 N NA NA N N N

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCICRE -

UCI)

2 2 0 0 NR N N N S S N

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCIP - UCI)

2 1 1 0 NR N N N N S N

Hospital

Garcia de Orta1 1 1 1 0 N N N N S N

Hospital

Santarém1 0 0 0 1 N N N N S N

IPO de Lisboa 2 2 0 0 0 N* NA NA N N N

*A UCI só é responsável pelo transporte de doentes da UCI; o Serviço de Anestesiologia assegura os restantes TIP

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Page 148: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

148

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 93 pode-se constatar a seguinte

distribuição de custos:

Figura 18 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS de Lisboa e Vale do Tejo

Constata-se o enorme peso dos custos (60,2 %) com recursos humanos na despesa geral.

Pode também analisar-se ainda, que de uma forma parcial, o custo médio de cama de cuidados

intensivos polivalentes por ano 187.562,12€ e o custo médio por cama de 4.317,24€.

Pessoal 60,2%

Consumos 28,8%

Subcontratos 1,1%

Fornecimento e Serviços Externos

2,1%

Outros Custos 7,7%

ARS LVT

Page 149: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

149

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 93. Custos das UCI Polivalentes da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Barreiro Montijo 1.183.960,62 € 423.315,17 € 9.414,98 € 46.757,67 € 51.520,47 € 1.714.968,91 €

CH Lisboa Central

(UCINC - UCI)2.515.480,73 € 771.076,46 € 3.376,00 € 22.434,53 € 97.301,70 € 3.409.669,42 €

CH Lisboa Central

(UCIP1 - UCI)2.467.836,14 € 815.930,34 € 5.399,65 € 21.919,34 € 50.773,46 € 3.361.858,93 €

CH Lisboa Central

(UCIP4 - UCI)1.019.053,03 € 335.183,63 € 672,90 € 14.892,30 € 75.588,65 € 1.445.390,51 €

CH Lisboa Central

(UCIP7 - UCI)2.116.656,76 € 1.671.533,24 € 2.283,67 € 20.704,43 € 262.877,66 € 4.074.055,76 €

CH Lisboa Central

(UUM - UCI)2.865.189,36 € 1.341.620,52 € 5.876,23 € 51.455,29 € 118.171,28 € 4.382.312,68 €

CH Lisboa Norte

(SM I - UCI)NR NR NR NR NR

CH Lisboa Norte

(UCIMC - UCI)NR NR NR NR NR

CH Lisboa

Ocidental (UCI -

UCIP)

2.856.383,71 € 1.474.599,86 € 10.057,59 € 34.592,94 € 156137,18 4.531.771,28 €

CH Lisboa

Ocidental (UCIC -

UCI)

1.727.713,51 € 784.637,82 € 8.784,91 € 30.086,30 € 46773,27 2.597.995,81 €

CH Médio Tejo 1.136.791,79 € 403.755,04 € 23.500,97 € 133.744,80 € 37.345,41 € 1.735.138,01 €

CH Setúbal 1.056.714,64 € 526.107,57 € 6.573,88 € 106.518,13 € 0,00 € 1.695.914,22 €

Hospital Beatriz

Ângelo (C. Int)820.640,29 € 333.111,41 € 219.461,18 € 183.730,26 € 49.000,75 € 1.605.943,89 €

Hospital Beatriz

Ângelo (UCI)820.639,79 € 665.246,00 € 223.340,21 € 144.412,67 € 66.564,12 € 1.920.202,79 €

Hospital de Cascais 203.522,72 € 37.290,86 € 1.988,67 € 2.323,66 € 15.281,15 € 260.407,06 €

Hospital Fernando

da Fonseca

(UCICRE - UCI)

231.053,88 € 81.434,27 € 43,00 € 41.543,64 € 2.021,49 € 356.096,28 €

Hospital Fernando

da Fonseca (UCIP -

UCI)

545.137,61 € 279.965,35 € 1.593,28 € 67.188,59 € 13.303,68 € 907.188,51 €

Hospital Garcia de

Orta1.453.173,93 € 573.773,18 € 1.151,98 € 826,30 € 48.261,16 € 2.077.186,55 €

Hospital Santarém 1.107.616,00 € 386.449,99 € 8.378,75 € 36.843,72 € 22.433,25 € 1.561.721,71 €

IPO de Lisboa 1.399.100,49 € 974.837,20 € 414,80 € 35.322,11 € 2.529.105,25 € 4.938.779,85 €

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo25.526.665,00 € 11.879.867,91 € 532.312,65 € 995.296,68 € 3.642.459,93 € 42.576.602,17 €

Entidades

Hospitalares

Page 150: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

150

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 94) pode-se constatar que as unidades

apresentam um número homogéneo de intensivistas, A distribuição de intensivistas pelos diferentes

turnos parece ser homogénea. O número de ETC de não intensivistas é semelhante ao número de ETC

de intensivistas.

Page 151: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

151

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 94. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Barreiro

Montijo1 1 1,20 3 3,14 3 1 1 1 1 1

CH Lisboa

Central

(UCINC - UCI)

5 5 5,90 7 4,46 5 3 3 3 3 2

CH Lisboa

Central

(UCIP1 - UCI)

4 4 4,70 11 6,28 6 3 3 3 3 3

CH Lisboa

Central

(UCIP4 - UCI)

2 2 2,20 6 2,06 2 1 1 1 1 1

CH Lisboa

Central

(UCIP7 - UCI)

5 5 5,80 2 2,00 5 1 1 1 1 1

CH Lisboa

Central (UUM -

UCI)

10 10 11,40 2 2,29 4 3 3 2 2 2

CH Lisboa

Norte (SM I -

UCI)

0 10 NR 0 0,00 4 2 2 2 2 2

CH Lisboa

Norte (UCIMC -

UCI)

0 4 NR 0 0,00 2 1 1 1 1 1

CH Lisboa

Ocidental (UCI

- UCIP)

19 19 4,40 3 3,40 3 2 2 2 2 2

CH Lisboa

Ocidental

(UCIC - UCI)

5 2 5,60 11 2,10 2 1 1 1 1 1

CH Médio

Tejo1 1 0,32 4 0,68 3 2 2 2 2 2

CH Setúbal 2 1 2,00 10 5,00 3 2 2 2 2 2

Hospital

Beatriz Ângelo

(UCI)

Hospital

Beatriz Ângelo

(C. Int)

Hospital de

Cascais3** 3 3,60 4 4,80 4 2 2 2 2 2

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCICRE -

UCI)*

3 3 3,00 0 0,00 2 1 1 1 1 1

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCIP - UCI)*

3 3 3,00 2 2,00 3 2 2 2 2 2

Hospital

Garcia de Orta5 5 5,80 2 2,20 3 1 1 1 1 1

Hospital

Santarém3 3 3,00 2 2,00 3 1 1 1 1 1

IPO de Lisboa 3 3 3,25 1 1,14 4 2 2 2 2 1

ARS LVT 79 89 70,12 77 52,94 66 34 34 33 33 31

* Os Recursos humanos são comuns a ambas as unidades

** O corpo médico é comum à unidade de cuidados intermédios polivalente

3

Entidades

Hospitalares

7 9,39 35 3 3 35 5 4,95

Page 152: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

152

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 95) constata-se que

em todas as unidades desta região, o número de formandos existentes atinge o limite máximo da

capacidade formativa exceto no H Fernando da Fonseca (a 31/12/2013).

Page 153: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

153

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 95. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH Barreiro

Montijo0 0 0 0 0

CH Lisboa

Central

(UCINC - UCI)

7 7 7 2 0

CH Lisboa

Central (UCIP1

- UCI)

7 7 7 2 0

CH Lisboa

Central (UCIP4

- UCI)

NR NR NR NR NR

CH Lisboa

Central (UCIP7

- UCI)

6 6 6 1 0

CH Lisboa

Central (UUM -

UCI)

7 7 7 1 1

CH Lisboa

Norte (SM I -

UCI)

5 5 5 5 5

CH Lisboa

Norte (UCIMC -

UCI)

0 0 0 0 0

CH Lisboa

Ocidental (UCI

- UCIP)

6 6 6 2 1

CH Lisboa

Ocidental

(UCIC - UCI)

3 4 4 1 0

CH Médio

Tejo0 0 0 1 0

CH Setúbal 1 2 2 0 6

Hospital

Beatriz Ângelo

(UCI)

Hospital

Beatriz Ângelo

(C. Int)

Hospital de

Cascais3 3 3 0 0

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCICRE -

UCI)*

2 6 0 3 0

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCIP - UCI)*

4 6 0 3 0

Hospital

Garcia de Orta3 4 4 2 3

Hospital

Santarém1 1 1 1 0

IPO de

Lisboa** 1 2 2 0 0

ARS LVT 56 66 54 24 16

**Arredondado o nº médio de internos a realizar estágio

*As duas unidades integram o Serviço de medicina Intensiva que partilham o programa de formação pelo que a capacidade formativas pertence ao serviço e

não às unidades individualmente

Entidades

Hospitalares

0 0 0 0 0

Page 154: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

154

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 96) constata-se que dispõem de 713

enfermeiros, correspondentes a 734,45 ETC, sendo 109 especialistas correspondentes a 117,52 ETC.

Page 155: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

155

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 96. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Barreiro

Montijo20 20,43 0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 3 3 3 3 3

CH Lisboa

Central (UCINC

- UCI)

62 65,28 8 8,00 5 5,00 5 0,00 12 10 10 10 10 10

CH Lisboa

Central (UCIP1 -

UCI)

50 51,14 13 13,14 4 4,00 5 0,00 10 8 8 8 8 8

CH Lisboa

Central (UCIP4 -

UCI)

19 20,11 3 3,28 1 1,00 3 0,00 4 3 3 3 3 3

CH Lisboa

Central (UCIP7 -

UCI)

47 48,57 8 8,14 5 5,00 4 0,00 8 8 8 8 8 8

CH Lisboa

Central (UUM -

UCI)

60 62,14 6 6,00 4 4,00 4 0,00 11 9 9 9 9 9

CH Lisboa

Norte (SM I -

UCI)

33 37,65 5 5,40 0 0,00 2 0,00 6 6 6 6 6 6

CH Lisboa

Norte (UCIMC -

UCI)

17 19,05 3 3,40 1 1,20 3 0,00 4 3 3 3 3 3

CH Lisboa

Ocidental (UCI -

UCIP)

107 107,00 6 6,00 0 0,00 5 0,00 8 8 8 8 8 8

CH Lisboa

Ocidental

(UCIC - UCI)

49 49,00 25 25,00 0 0,00 5 0,00 17 17 17 17 16 16

CH Médio Tejo 27 22,00 3 2,00 1 1,00 2 0,00 4 4 4 4 4 4

CH Setúbal 30 32,00 7 7,30 1 1,00 4 1,00 6 5 5 5 5 5

Hospital Beatriz

Ângelo (UCI)5 5 5 5 5 5

Hospital Beatriz

Ângelo (C. Int)4 4 4 4 3 3

Hospital de

Cascais13 14,82 4 4,56 0 0,00 3 0,00 5 5 4 4 4 4

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCICRE - UCI)

18 18,00 0 0,00 1 1,00 1 0,00 3 3 3 3 3 3

Hospital

Fernando da

Fonseca (UCIP

- UCI)

40 40,00 0 0,00 1 1,00 4 0,00 8 6 6 6 6 6

Hospital Garcia

de Orta31 33,40 9 9,20 2 2,20 2 2,00 6 5 5 5 5 5

Hospital

Santarém17 17,86 2 2,00 1 1,14 1 1,00 4 4 3 3 3 3

IPO de Lisboa 28 30,20 1 1,10 1 1,20 0 0,00 5 5 5 5 4 4

ARS LVT 713 734,45 109 117,52 30 31,04 57 4,00 133 121 119 119 116 116

4 0,0045,80 6 13,00 2 2,3045

Entidades

Hospitalares

Page 156: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

156

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.4.5. ARS NORTE

A ARS do Norte tem dezasseis unidades de cuidados intensivos polivalentes (4 de nível II e 12 de nível

III), com um total de 149 camas, e, ainda, três unidades de cuidados intermédios com 37 camas de

cuidados intermédios o que dá 5,0 camas (sem camas de cuidados intermédios) de cuidados intensivos

por 100.000 habitantes de 18 e mais anos. Na região estão encerradas 22 camas. A demora média da

Região é de 6,6 dias e a taxa de ocupação é de 74,2%.

Da análise do quadro seguinte, constata-se uma grande variação dos valores de demora média que

oscilam entre os 3,9 e os 25,3 dias e da taxa de ocupação com valores entre 39,9% e os 130%.

Page 157: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

157

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 97. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS Norte

Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas

unidades existentes, excetuando-se:

Nível das UCI Polivalentes

Total18 e mais

anos

I II III

Cuida

dos

Intensi

vos

Cuidados

IntermédiosEncerradas

CH Alto Ave 1 6 1* 273 1.596 5,8 72,9%

CH Entre o

Douro e Vouga1 10 1** 389 2.800 7,2 76,7%

CH Porto (SCI

1_UCI)1 10 2* 907 4.744 5,2 130,0%

CH Porto (SCI

2_UCI)1 10 2* 400 3.334 8,3 91,3%

CH Porto (C.

Int)1 24 NR 974 3.612 3,7 41,2%

CH S. João

(Doenças

Infecciosas)

1 6 0 157 1.694 10,8 77,4%

CH S. João

(Neurocríticos)1 10 0 379 3.500 9,2 95,9%

CH S. João

(U.C.I.P. Geral)1 16 0 527 4.855 9,2 83,1%

CH S. João

(U.C.I.P.

Urgência)

1 12 0 399 3.902 9,8 89,1%

CH Tâmega e

Sousa***1 1 6 7 NR 356 1.387 3,9 63,3%

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (UCI)

1 8 0 328 2.196 6,7 75,2%

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (C Int)

1 6 10* 551 1.551 2,8 70,8%

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

1 12 0 505 3.502 6,9 80,0%

Hospital de

Braga****1 12 2** 277 1.747 6,3 39,9%

IPO do Porto 1 8 0 296 2.195 7,4 75,2%

ULS Alto

Minho *****1 8 2* 80 2.021 25,3 69,2%

ULS

Matosinhos****1 10 2****** 293 2.188 7,5 59,9%

ULS Nordeste 1 5 0 215 1.653 7,7 90,6%

ARS Norte 3 4 12 149 37 22 7.306 48.477 6,6 74,2%

*Limitação de Profissionais

**Sobredimensionamento da UCI

*** 7 camas da UCIPSU e dados do movimento assistencial só das 6 camas de cuidados intensivos

****Foram considerados doentes tratados e dias de internamento de doentes tratados

*****Doentes saídos e dias de internamento do SICA

******Não indica o motivo

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

3.689.682 3.007.823

Dias de

Internamento

Nº de Camas

Taxa de

Ocupação

Doentes

Saídos

Demora

Média

Page 158: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

158

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

- Pressão Intracraniana: não tem o CH Alto Ave, CH Entre Douro e Vouga, CH Tâmega e Sousa, CH

Trás-os-Montes e Alto Douro, ULS Alto Minho, ULS Matosinhos e ULS Nordeste,

- NIRS : não tem o CH Alto Ave, CH Porto, CH Tâmega e Sousa, CH Trás-os-Montes e Alto Douro, CH

Vila Nova de Gaia/Espinho, H Braga, ULS Alto Minho, ULS Matosinhos e ULS Nordeste não

respondeu), e

- EEG Contínuo: não tem o CH Entre Douro e Vouga, CH Tâmega e Sousa, CH Trás-os-Montes e Alto

Douro, CH Vila Nova de Gaia/Espinho, H Braga, ULS Alto Minho e ULS Nordeste.

No que se refere aos tipos de monitorização referidas ressalva-se que elas só devem existir em

unidades que recebam com regularidade doentes neuro críticos.

No que se refere a monitorização contínua do débito cardíaco e monitorização do ETCO2 constata-se a

sua ausência em algumas unidades.

Page 159: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

159

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - T ipologia da Monitorização das UCI Polivalentes

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

CH Alto Ave S S S S S N S S S N S S S S

CH Entre o

Douro e VougaS S S S S N S S S S N S S S

CH Porto (C.

Int)S S N S S S S N S N N S S S

CH Porto (SCI

1_UCI)S S S S S S S S S S S S S S

CH Porto (SCI

2_UCI)S S S S S S S S S N S S S S

CH S. João

(Doenças

S S S S S S S S S S S S N* S

CH S. João

(Neurocríticos)S S S S S S S S S S S S S S

CH S. João

(U.C.I.P. Geral)S S S S S S S S S S S S S S

CH S. João

(U.C.I.P.

Urgência)

S S S S S S S S S S S S S S

CH Tâmega e

SousaS S S S S N S S S N N S S S

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (C Int)

S S S S S N S N S N N S S S

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (UCI)

S S S S S N S S S N N S S S

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

S S S S S S S S S N N S S S

Hospital de

BragaS S S S S S S N S N N S S S

IPO do Porto S S S S S S N S S S S S S S

ULS Alto

MinhoS S S S S N S S S N N S S S

ULS

MatosinhosS S S S S N S S S N S S S S

ULS Nordeste S S S S S N S S S NR N S S S

*O doseamento faz-se no laboratório central

Entidades

Hospitalares

Quadro 98. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS Norte

No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 99) constata-se uma boa

cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com VAFO (9 unidades e uma não

respondeu),

Ventilação com NAVA (14 unidades e uma não respondeu), Óxido Nítrico (10 unidades e uma não

respondeu), Diálise Peritoneal (7 unidades e numa está disponível nas unidades providenciadas por

outros serviços clínicos) ECMO (11 unidades – ainda que correspondam a equipamento existente em 3

hospitais) MARS (17 unidades) e Hipotermia (6 unidades e numa está disponível nas unidades

providenciadas por outros serviços clínicos).

Page 160: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

160

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Constata-se um elevado número de unidades com MARS e em oposição um baixo número de unidades

com material para indução e manutenção de hipotermia.

Quadro 99. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS Norte

Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e

emergência intra-hospitalar há algumas diferenças a assinalar. Na região apenas a unidade do CH S.

João - doenças infecciosas refere não ter quartos de isolamento. Por outro lado, apenas o IPO Porto

tem um quarto de isolamento com Pressão Positiva e só o CH Porto tem quartos de isolamento com

Pressão Negativa (2). Das restantes unidades sete têm quartos de isolamento com Pressão Positiva e

Negativa e oito unidades (incluindo o CH Porto - 2) têm quartos de isolamento sem tratamento especial

de ar.

ARS Norte - Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Alto Ave S S N N N S S S S N N N N N S

CH Entre o

Douro e VougaS S N N S S S S S S S N N N S

CH Porto (SCI

1_UCI)S S S S N S S S S S S S S** S S

CH Porto (SCI

2_UCI)S S N S S S S S N S S S S** N S

CH Porto (C.

Int)N* S N N N S S S N N N N N N N

CH S. João

(Doenças

Infecciosas)

S S N N S S S S S N*** N*** N*** S N N***

CH S. João

(Neurocríticos)S S S N S S S S S S S S S N S

CH S. João

(U.C.I.P. Geral)S S S N S S S S S S S S S N S

CH S. João

(U.C.I.P.

Urgência)

S S S N S S S S S S S S S N S

CH Tâmega e

SousaS S S N N S S S S N N N N N S

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (UCI)

S S S N N S S S S S S S N N N

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (C Int)

S S S N N S S S S S S S N N N

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

S S N N N S S S S S S N S**** N N

Hospital de

BragaS S N N N S S S S S N N N N N

IPO do Porto S S S S N S S S S S S S N N N

ULS Alto

MinhoNR NR NR NR NR NR NR NR S N S N N N S

ULS

MatosinhosS S N N S S S S S S S S N N S

ULS Nordeste S S N N N S S S S N S N N N S

*Existe possibilidade de ventilação em 3 das 24 camas

** Em período temporal limitado

***Estão disponíveis nas Unidades providenciadas por outros serviços clínicos

****Partilhado

Entidades

Hospitalares

Page 161: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

161

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que respeita à participação dos recursos humanos das unidades no transporte inter-hospitalar e na

responsabilidade pela emergência intra-hospitalar é de salientar:

Só as equipas da UCI do CH Porto, ULS Alto Minho, ULS Matosinhos e ULS Nordeste garantem o

transporte inter-hospitalar. No CH Entre Douro e Vouga, CH Trás-os-Montes e Alto Douro, H. Braga,

ULS Matosinhos e ULS Nordeste os médicos da UCI não participam no TIP. No CH Entre Douro e

Vouga, CH Vila Nova de Gaia/Espinho e ULS Nordeste a Emergência Intra-hospitalar não está sediada

na UCI.

Page 162: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

162

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 100. Recursos das UCI Polivalentes da ARS Norte

No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 101 pode-se constatar a seguinte

distribuição de custos:

ARS Norte - Recursos das UCI Polivalentes

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

T IP

CH Alto Ave 1 0 0 0 1 N S N N N S

CH Entre o

Douro e Vouga1 0 0 1 0 N N N N S N

CH Porto (C.

Int)NR NR NR NR NR S NA NA S N N

CH Porto (SCI

1_UCI)2 0 0 2 0 S NA NA S N S

CH Porto (SCI

2_UCI)4 0 2 0 2 S NA NA S N S

CH S. João

(Doenças

Infecciosas)

0 0 0 0 0 N N N N N N

CH S. João

(Neurocríticos)3 0 0 0 3 N N N N N N

CH S. João

(U.C.I.P.

Geral)

1 0 0 0 1 N N N N N N

CH S. João

(U.C.I.P.

Urgência)

1 0 0 0 1 N N N N N S

CH Tâmega e

Sousa2 0 0 0 2 N N N N N S

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (C Int)

1 NR NR 1 0 N NA NA N S S

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (UCI)

1 NR NR 1 0 N NA NA N S S

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

2 NR NR 2 0 N NA NA N N N

Hospital de

Braga4 0 0 4 0 N N N N S S

IPO do Porto 1 1 0 0 0 N N N N N S

ULS Alto

Minho1 0 0 0 1 S NA NR S NR S

ULS

Matosinhos4 NR NR 2 2 S NA NA S S S

ULS Nordeste 1 NR NR NR NR S NA NA S S N

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Page 163: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

163

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 19 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS Norte

Constata-se o enorme peso dos custos ( 56,1 %) com recursos humanos na despesa geral, apesar de

ser a ARS cuja fatia dos custos afetos a pessoal tem um valor mais baixo.

Pessoal 56,1%

Consumos 33,2%

Subcontratos 0,7%

Fornecimento e Serviços Externos

5,8%

Outros Custos 4,2%

ARS Norte

Page 164: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

164

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 101. Custos das UCI Polivalentes da ARS Norte

ARS Norte - Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Alto Ave 849.143,49 € 325.175,92 € 4.409,15 € 37.578,96 € 91.699,86 € 1.308.007,38 €

CH Entre o Douro e

Vouga1.248.886,00 € 542.592,00 € 23.237,00 € 202.405,00 € 59.663,00 € 2.076.783,00 €

CH Porto (SCI

1_UCI)2.541.735,11 € 1.230.907,03 € 73.949,54 € 104.709,64 € 67.020,37 € 4.018.321,69 €

CH Porto (SCI

2_UCI)1.723.595,90 € 773.972,59 € 6.410,81 € 151.847,78 € 96.925,15 € 2.752.752,24 €

CH Porto (C. Int)* 639.615,29 € 278.079,56 € 108,80 € 34.106,04 € 18.873,12 € 970.782,81 €

CH S. João

(Doenças

Infecciosas)

772.243,07 € 337.294,37 € 979,10 € 47.189,53 € 39.033,40 € 1.196.739,47 €

CH S. João

(Neurocríticos)795.223,39 € 1.000.571,21 € 22.626,33 € 86.353,90 € 136.528,35 € 2.041.303,18 €

CH S. João (U.C.I.P.

Geral)1.426.882,42 € 1.366.653,33 € 29.635,97 € 118.238,75 € 133.292,44 € 3.074.702,91 €

CH S. João (U.C.I.P.

Urgência)951.510,94 € 1.182.425,37 € 33.202,68 € 76.867,28 € 79.375,10 € 2.323.381,37 €

CH Tâmega e

Sousa**913.285,29 € 601.680,56 € 12.142,88 € 240.966,11 € 2.092,90 € 1.770.167,74 €

CH Trás-os-Montes

e Alto Douro (UCI)

CH Trás-os-Montes

e Alto Douro (C Int)

CH Vila Nova de

Gaia/Espinho1.517.875,48 € 723.170,27 € 3.688,55 € 28.421,37 € 172.315,73 € 2.445.471,40 €

Hospital de Braga 3.464.096,37 € 1.255.074,90 € 7.935,48 € 795.162,33 € 185.559,08 € 5.707.828,16 €

IPO do Porto 1.333.547,53 € 1.126.567,29 € 9,87 € 93.668,10 € 28.879,93 € 2.582.672,72 €

ULS Alto Minho NR NR NR NR NR

ULS Matosinhos 1.380.506,00 € 633.049,00 € 4.328,00 € 74.631,00 € 261.154,00 € 2.353.668,00 €

ULS Nordeste 360.691,00 € 392.411,00 € 6.757,00 € 21.538,00 € 23.932,00 € 805.329,00 €

ARS Norte 21.237.893,29 € 12.584.309,40 € 248.655,16 € 2.213.417,79 € 1.573.165,43 € 37.857.441,07 €

*Respeitam ao período de 9 de julho a 31 de dezembro, atendendo ao início de atividade desta unidade

Entidades

Hospitalares

**De acordo com o registado no centro de custo 11601 - UCI Polivalente, a Contabilidade Analítica de 2012 ainda não está "encerrada". Poderão existir alterações

nas rubricas POCMS 621 e 622, no entanto, e para o caso da UCIP não se prevêem alterações materialmente relevantes

1.319.056,00 € 814.685,00 € 19.234,00 € 99.734,00 € 176.821,00 € 2.429.530,00 €

Page 165: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

165

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

O valor máximo do custo por cama é de 475.652,35€, o mínimo é de 40.449,28€ e a média da região é

de 227.563,75€.

O valor máximo do custo por doente saído é de 20.605,88€, o valor mínimo é de 996,70€ e a média da

região é de 6.299,60€.

No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 102) pode-se constatar que as unidades têm

sensivelmente o mesmo número de intensivistas. De igual modo a distribuição pelos diferentes turnos é

semelhante. O número de ETC de não intensivistas é cerca de metade do número de ETC de

intensivistas.

O número de médicos necessários e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de

estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI,

nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada – dentro e fora da unidade –

com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa.

Page 166: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

166

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 102. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Norte

No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico constata-se que não existem

diferenças significativas a assinalar.

ARS Norte - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Alto Ave 2 2 2,40 2 2,34 3 1 1 1 1 1

CH Entre o

Douro e Vouga4 4 4,62 5* 4,14 3 1 2 1 1 1

CH Porto (SCI

1_UCI)***11 11 12,66 6 6,86 3 1 2 1 1 1

CH Porto (SCI

2_UCI)6 6 6,89 2 2,29 3 1 2 1 1 1

CH Porto (C.

Int)** ** ** ** ** 6 2 4 2 2 2

CH S. João

(Doenças

Infecciosas)

5 4 4,74 2 0,69 3 1 2 1 1 1

CH S. João

(Neurocríticos)6 6 7,09 1 1,14 4 1 1 1 1 1

CH S. João

(U.C.I.P.

Geral)

6 6 7,20 4 4,57 6 2 2 2 2 2

CH S. João

(U.C.I.P.

Urgência)

7 4 4,80 3 3,43 4 2 2 1 1 1

CH Tâmega e

Sousa4 4 3,48 2 0,00 2 1 2 1 1 1

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (UCI)

5 3 5,30 1 1,14 2 2 2 2 1 1

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (C

Int)***

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

5 5 4,87 2 2,11 2 2 2 2 1 1

Hospital de

Braga7 7 8,00 4 4,40 4 3 3 3 2 2

IPO do

Porto****9 4 6,20 0 0,00 3 1 3 1 1 1

ULS Alto

Minho1 1 1,00 6 6,00 3 2 2 2 2 2

ULS

Matosinhos4 3 3,54 4 5,71 3 3 2 1 1 1

ULS Nordeste 1 1 1,14 4 4,56 3 1 1 1 1 1

ARS Norte 83 71 83,92 48 49,38 57 27 35 24 21 21

* São 3 do quadro + 2 prestadores de serviços para efetuarem serviço de urgência

** incluídos na UCI polivalente

**** Nos dias de semana são 3 médicos até às 16h, 1 médico após as 16h

*** Os intensivistas e não intensivistas colaboram com outros serviços no hospital (B.O Fisiopatologia respiratória, Broncologia, CE) pelo que cumprem menos do que 35h/semana no serviço (embora

maioritarimanento o seu horário é no serviço)

Entidades

Hospitalares

Page 167: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

167

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 103. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Norte

ARS Norte - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH Alto Ave 0 2 0 2 2

CH Entre o

Douro e

Vouga*

4 4 4 3 0

CH Porto (SCI

1_UCI)6 8 6 2 36

CH Porto (SCI

2_UCI)8 8 8 2 1

CH Porto (C.

Int)**

CH S. João

(Doenças

Infecciosas)

2 2 2 1 5

CH S. João

(Neurocríticos)3 2 1 1 6

CH S. João

(U.C.I.P. Geral)8 4 3 3 6

CH S. João

(U.C.I.P.

Urgência)

7 3 3 3 7

CH Tâmega e

Sousa2 4 2 0 0

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (UCI)

4 4 3 1 1

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (C Int)**

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

6 6 7 2 0

Hospital de

Braga6 6 6 3 0

IPO do Porto 2 2 1 0 3

ULS Alto

Minho0 0 0 1 1

ULS

Matosinhos4 4 4 2 6

ULS Nordeste 0 0 0 2 0

ARS Norte 62 59 50 28 74

Entidades

Hospitalares

Page 168: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

168

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 104) pode-se constatar que dispõem de

511 enfermeiros, correspondentes a 547,36 ETC, sendo 99 especialistas correspondentes a 102,14

ETC.

Quadro 104. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS Norte

ARS Norte - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Alto Ave 17 17,86 0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 3 3 3 3 3

CH Entre o

Douro e Vouga26 26,00 12 12,00 1 1,00 3 1,00 5 5 5 5 5 5

CH Porto (SCI

1_UCI)*30 32,00 3 3,00 0 0,00 1 1,00 5 5 5 5 5 5

CH Porto (SCI

2_UCI)40 43,00 4 4,00 0 0,00 2 2,00 7 7 7 7 6 6

CH Porto (C.

Int)*49 54,00 4 4,00 0 0,00 2 2,00 8 8 9 8 8 8

CH S. João

(Doenças

Infecciosas)

21 22,42 7 7,00 1 1,00 2 2,00 5 4 3 3 3 3

CH S. João

(Neurocríticos)52 57,43 12 13,00 3 3,00 1 1,00 7 7 7 7 7 6

CH S. João

(U.C.I.P. Geral)57 63,71 17 18,29 3 3,00 1 1,00 11 11 11 11 10 10

CH S. João

(U.C.I.P.

Urgência)

41 43,86 10 11,00 3 3,14 1 1,14 8 8 7 7 7 7

CH Tâmega e

Sousa17 18,71 1 1,00 0 0,00 2 0,00 3 3 3 3 3 3

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (UCI)

32 36,00 3 3,28 0 0,00 0 0,00 6 6 6 6 6 6

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro (C Int)**

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

34 36,33 0 0,00 0 0,00 1 1,00 6 6 6 6 6 6

Hospital de

BragaNR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR

IPO do Porto 27 26,14 11*** 10,57 0 0,00 2 0,00 5 5 4 4 4 4

ULS Alto Minho 27 27,00 6 6,00 1 1,00 1 1,00 6 5 4 4 4 4

ULS

Matosinhos27 28,40 9 9,00 2 0,00 1 1,00 6 5 5 5 5 5

ULS Nordeste 14 14,50 0 0,00 15 15,70 0 0,00 3 3 3 2 2 2

ARS Norte 511 547,36 99 102,14 29 27,84 20 14,14 94 91 88 86 84 83

*A equipa de Enfermagem é conjunta com a da unidade Médico Cirúrgica. Todos os Enfermeiros rodam entre Unidade Intermédia/Cuidados Intensivos.

**Incluídos na UCIntensivos

*** Título pela Ordem dos Enfermeiros

Entidades

Hospitalares

Page 169: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

169

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.5. UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS MONOVALENTES/ESPECIALIZADAS

As UCI monovalentes caracterizam-se por tratarem uma população monótona em termos de

especialidade primária (mais de 90% dos doentes enquadram-se nas competência do serviço em que

se encontram integradas).

Podem dispor de vias de referenciação próprias, de meios terapêuticos muito especializados e não

disponíveis na maioria das UCI polivalentes (vide balão de contra pulsação aórtica, MARS, PIC, EEG

contínuo) e podem transferir os seus doentes para Unidades polivalentes quando se desenvolvem

complicações não relacionadas com a especialidade de origem ou quando aparecem disfunções ou

falências múltiplas de órgão.

Devem estar dotadas de equipamento e pessoal treinado para o tratamento de doentes do respetivo

nível de cuidados, muitas vezes subespecializado nos cuidados a prestar.

Com exceção das associadas a vias de atendimento preferencial (via verde coronária, via verde do

AVC, via verde do trauma) existe ainda uma certa falta de coordenação dos circuitos de referenciação

e de drenagem, bem como de articulação com UCI polivalentes, que urge definir e harmonizar.

Pelas suas características são geralmente apenas encontradas nos Hospitais de referência, com a

possível exceção das Unidades Cerebrovasculares, já existentes em muitos hospitais mais periféricos

(mas geralmente trabalhando a nível de cuidados intermédios), na maioria dos casos sob a gestão de

neurologistas ou internistas.

Seria desejável a sua coordenação como Unidades integradas em mapas de referenciação terciária por

patologia, ainda não existentes para todo o país e dotadas eventualmente de equipas próprias de

resgate de doentes.

Page 170: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

170

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.5.1. UCI CORONÁRIOS

Em Portugal continental existem 18 unidades de coronários, que incluem 134 camas com a distribuição

abaixo descrita (inclui camas de nível I).

Figura 20. Distribuição das Unidades e Camas de Cuidados Intensivos Coronários

O número de camas encerradas é muito reduzido e corresponde a 1,49% do total das camas

Quadro 105. Número de camas de UCI Coronários encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento

ARS

Número de Camas Encerradas

Limitação de

Profissionais

Limitação de

Material

Sobredimensionamento

da Unidade Total

Alentejo 0 0 0 0

Algarve 0 0 0 0

Centro 0 0 0 0

Lisboa e Vale do Tejo 0 0 0 0

Norte 2 0 0 2

Portugal Continental 2 0 0 2

0 1

6 5 6

0

6

36

47 45

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Cuidados Intensivos Coronários

Unidades

Camas

Page 171: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

171

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 106. Camas de UCI Coronários face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação (excluindo camas de

cuidados intermédios)

ARS

Nº de

Camas de

Agudos

Nível das UCI

Coronários Nº de Camas

% de Camas de

UCI Coronários

por Camas de

Agudos I II III

Cuidados

Intensivos Encerradas

Alentejo 943 0 0 0

0,00%

Algarve 906

1 6 0 0,66%

Centro 4.916 2 2 2 36 0 0,73%

Lisboa e Vale do Tejo 8.012 1 1 3 47 0 0,59%

Norte 6.947 1 3 2 45 2 0,65%

Portugal Continental 21.724 4 6 8 134 2 0,62%

Todas as UCI com Unidades de Cuidados Intermédios estão sob gestão comum dada a metodologia

adotada neste estudo e apresentada previamente. Não foi contabilizada o nº de Unidades de Cuidados

Intermédios não funcionando neste modelo, o que pode explicar algumas das variações observadas,

pois a filosofia organizacional tem variado bastante de ARS para ARS.

NOTA: Nesta tipologia não foi recebida qualquer referência a camas de cuidados intermédios, os

valores de camas e % de camas do quadro anterior referem-se ao total de camas de cuidados

intensivos de nível I, II e III

Constata-se que só existem UCI Coronários de nível III em hospitais que dispõe de Serviços de

Urgência Polivalente o que corresponde a uma coerência na definição de cuidados, embora nem todos

os SUP tenham UCI Coronários de nível III.

Page 172: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

172

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 107. Relação entre o nível das UCI Coronários existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares

ARS Entidades Hospitalares

Nível das

UCI

Coronários

Tipo de

Urgência da

Entidade

Hospitalar

Organização

Departamental

da UCI

Algarve Hospital de Faro III SUP Integrada

Centro

CH Baixo Vouga II SUMC Autónoma

CH Leiria - Pombal II SUMC Integrada

CH Tondela - Viseu I SUP Integrada

CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) I

SUP

Integrada

CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) III Autónoma

CH Universitário de Coimbra (HUC -UTICA) III Autónoma

Lisboa e Vale do Tejo

CH Lisboa Central III SUP Autónoma

CH Lisboa Norte III SUP Autónoma

CH Médio Tejo I SUMC Integrada

Hospital Fernando da Fonseca II SUMC Integrada

Hospital Garcia de Orta III SUP Integrada

Norte

CH Alto Ave II SUMC Autónoma

CH Porto II SUP Integrada

CH S. João I SUP Autónoma

CH Tâmega e Sousa II SUMC Autónoma

CH Trás-os-Montes e Alto Douro III SUP Integrada

CH Vila Nova de Gaia/Espinho III SUP Integrada

Constata-se que nenhuma das UCI coronários em Portugal continental tem quartos de isolamento com

tratamento de ar.

Page 173: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

173

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 108. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde

ARS

Unidades de Cuidados Intensivos Coronários

Nº de UCI com Quartos de

Isolamento com Pressão Negativa

% UCI com Quartos de Isolamento com

Pressão Negativa

Alentejo 0 0

Algarve 1 0 0,0%

Centro 6 0 0,0%

Lisboa e Vale do Tejo 5 0 0,0%

Norte 6 0 0,0%

Portugal Continental 18 0 0,0%

Quadro 109. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde

ARS Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários

Nº de UCI com Quartos de

Isolamento com Pressão Positiva

% UCI com Quartos de Isolamento com

Pressão Positiva por UCI

Alentejo 0

Algarve 1 0 0,0%

Centro 6 0 0,0%

Lisboa e Vale do Tejo 5 0 0,0%

Norte 6 0 0,0%

Portugal Continental 18 0 0,0%

Quadro 110. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região de Saúde

ARS Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários

Nº de UCI com Quartos de

Isolamento com Pressão Positiva e

Negativa

% UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI

Alentejo 0 0

Algarve 1 0 0,0%

Centro 6 0 0,0%

Lisboa e Vale do Tejo 5 0 0,0%

Norte 6 0 0,0%

Portugal Continental 18 0 0,0%

Page 174: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

174

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 111. UCI Coronários com Quartos de isolamento sem tratamento especial de ar por Região de Saúde

ARS Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários

Nº de UCI com Quartos de

Isolamento sem Tratamento

Especial de Ar

% UCI com Quartos de Isolamento sem

Tratamento Especial de Ar por UCI

Alentejo 0 0

Algarve 1 0 0,0%

Centro 6 2 33,3%

Lisboa e Vale do Tejo 5 1 20,0%

Norte 6 0 0,0%

Portugal Continental 18 3 16,7%

Quadro 112. Unidades de cuidados intensivos Coronários com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde

ARS

Unidades

de

Cuidados

Intensivos

Coronários

Nº de Unidades com Transporte Inter-Hospitalar Nº de Unidades

com Emergência

Intra-Hospitalar

Sediada na UCI

Sediado

na UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI apenas

Parte do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido

pela

Direção da

UCI

Há médicos

da UCI que

Participam

no TIP

Alentejo 0 0 0 0 0 0 0

Algarve 1 0 0 0 0 0 0

Centro 6 0 0 0 0 2 1

Lisboa e Vale

do Tejo 5 0 0 0 0 3 3

Norte 6 0 1 1 1 1 2

Portugal

Continental 18 0 1 1 1 6 6

Este quadro demonstra claramente o baixo envolvimento das UCI no transporte secundário e terciário,

aliás que devia estar fora da sua dependência (no que diz respeito ao transporte secundário). O

transporte terciário não é concebível sem envolvimento da unidade recetora em colaboração com a

organização responsável pelo transporte.

Page 175: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

175

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à tipologia de monitorização é urgente a necessidade de se atingir rapidamente a

possibilidade da monitorização do débito cardíaco em 100% das Unidades nível III coronários. O

mesmo é verdade no que respeita à monitorização ventilatória e ETCO2 nas camas com

disponibilidade de ventilação; a gasometria e a monitorização do lactato sérico podem estar dentro do

espaço físico da UCI (desejável) ou exterior à UCI (neste caso obrigatório avaliar e quantificar o tempo

necessário à sua realização).

Quadro 113. Percentagem de UCI Coronários por tipologia de monitorização nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte

Tipologia da

Monitorização

Algarve Centro Lisboa e Vale

do Tejo Norte

Portugal

Continental

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

% de Unidades de

Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

Monitorização

Ventilatória 100,0% 100,0% 100,0% 50,0% 83,3%

ETCO2 0,0% 50,0% 20,0% 33,3% 33,3%

Pressão

Intracraniana 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6%

Pressão Intra-

Abdominal 0,0% 0,0% 40,0% 0,0% 11,1%

Débito Cardíaco

(PICCO ou Outro) 100,0% 100,0% 80,0% 66,7% 83,3%

BIS 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6%

NIRS 0,0% 33,3% 0,0% 16,7% 16,7%

EEG Contínuo 0,0% 16,7% 0,0% 16,7% 11,1%

Máquina de Gases

de Sangue 100,0% 50,0% 60,0% 16,7% 44,4%

Doseamento de

Fármacos e

Tóxicos

100,0% 16,7% 60,0% 66,7% 50,0%

Page 176: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

176

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Tipologia da

Monitorização

Algarve Centro Lisboa e Vale

do Tejo Norte

Portugal

Continental

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

% de Unidades de

Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada

Monitorização

Maca de

Transporte com

Ventilação

Mecânica

(Caraterísticas

Iguais UCI)

100,0% 66,7% 40,0% 66,7% 61,1%

No que se refere à tipologia da técnica terapêutica depende muito do enquadramento destas unidades

na estrutura hospitalar em que estão localizadas, dado que, na maioria dos casos, o desenvolvimento

de falências de órgão adicionais requerer a transferência do doente para UCI polivalente, dada a

inexistência na maioria das UCI coronários de meios humanos e técnicos para a sua monitorização e

tratamento.

Quadro 114. Percentagem de UCI Coronários por técnica terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte

Técnicas

Terapêuticas

Algarve Centro Lisboa e Vale

do Tejo Norte

Portugal

Continental

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

Ventilação

Mecânica Invasiva 100,0% 83,3% 80,0% 50,0% 72,2%

Ventilação

Mecânica não

Invasiva

100,0% 83,3% 80,0% 100,0% 88,9%

Page 177: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

177

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Técnicas

Terapêuticas

Algarve Centro Lisboa e Vale

do Tejo Norte

Portugal

Continental

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

Ventilação de Alta

Frequência

(VAFO)

0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 11,1%

Ventilação com

NAVA 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Óxido Nítrico 0,0% 0,0% 20,0% 0,0% 5,6%

Hemodiafiltração 0,0% 50,0% 80,0% 50,0% 55,6%

Plasmaferese 0,0% 16,7% 20,0% 16,7% 16,7%

Hemodiálise 0,0% 33,3% 60,0% 33,3% 38,9%

Diálise Peritoneal 100,0% 16,7% 60,0% 33,3% 38,9%

ECMO 0,0% 16,7% 0,0% 16,7% 11,1%

MARS 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6%

Hipotermia 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 11,1%

No que se refere ao rácio de médicos intensivistas neste tipo de unidades refira-se que na sua maioria

não apresentam intensivistas, sendo maioritariamente o seu quadro constituído por cardiologistas.

Page 178: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

178

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 115. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Coronários por entidade hospitalar e por Região de

Saúde

Entidades

Hospitalares /

ARS

Nível das

UCI

Coronários

Nº de Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

ETC

Total

Nº ETC

Total

por

Cama

Nº ETC de

Intensivistas

por cama I II III

Hospital de Faro

1 6 0,0 2,0 2,0 0,3 0,0

Algarve 0 0 1 6 0,0 2,0 2,0 0,3 0,0

CH Baixo Vouga

1

5 3,82 0,00 3,8 0,8 0,8

CH Leiria -

Pombal 1

5 2,06 1,80 3,9 0,8 0,4

CH Tondela -

Viseu 1

8 0,00 0,00 0,0 0,0 0,0

CH Universitário

de Coimbra (HG -

UCIC)

1

7 1,00 1,00 2,0 0,3 0,1

CH Universitário

de Coimbra (HUC

- UCIC)

1 6 3,00 0,00 3,0 0,5 0,5

CH Universitário

de Coimbra (HUC

-UTICA)

1 5 2,50 0,00 2,5 0,5 0,5

Centro 2 2 2 36 12,38 2,80 15,2 0,4 0,3

CH Lisboa

Central 1 16 0 9,60 9,6 0,6 0,0

CH Lisboa Norte

1 9 0 0,00 0,0 0,0 0,0

CH Médio Tejo 1

6 0 4,80 4,8 0,8 0,0

Hospital

Fernando da

Fonseca

1

10 0 0,00 0,0 0,0 0,0

Hospital Garcia

de Orta 1 6 0 4,80 4,8 0,8 0,0

Page 179: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

179

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Entidades

Hospitalares /

ARS

Nível das

UCI

Coronários

Nº de Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

ETC

Total

Nº ETC

Total

por

Cama

Nº ETC de

Intensivistas

por cama I II III

Lisboa e Vale do

Tejo 1 1 3 47 0,00 19,20 19,2 0,4 0,0

CH Alto Ave

1

10 0,00 4,95 5,0 0,5 0,0

CH Porto

1

8 0,00 10,71 10,7 1,3 0,0

CH S. João 1

8 0,00 7,54 7,5 0,9 0,0

CH Tâmega e

Sousa 1

5 0,00 8,71 8,7 1,7 0,0

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

1 6 0,00 1,00 1,0 0,2 0,0

CH Vila Nova de

Gaia/Espinho 1 8 0,00 3,43 3,4 0,4 0,0

Norte 1 3 2 45 0,00 36,35 36,3 0,8 0,0

Portugal

Continental 4 6 8 134 12,4 60,3 72,7 0,5 0,1

No que se refere à distribuição de recursos médicos nos diferentes turnos da semana e fim de semana

importa referir um quadro razoavelmente homogéneo

Quadro 116. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI

Coronários Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

I II III

Alentejo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Algarve 0 0 1 6 2 1 1 1 1 1

Centro 2 2 2 36 11 6 6 6 6 6

Page 180: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

180

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS

Nível das UCI

Coronários Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

I II III

Lisboa e Vale

do Tejo 1 1 3 47 7 6 6 6 6 6

Norte 1 3 2 45 13 7 7 7 6 6

Portugal

Continental 4 6 8 134 33 20 20 20 19 19

Quadro 117. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Coronários por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI Coronários Nº de Camas Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº ETC

Total I II III

Alentejo 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00

Algarve 0 0 1 6 0,00 2,00 2,00

Centro 2 2 2 36 12,38 2,80 15,18

Lisboa e Vale do Tejo 1 1 3 47 0,00 19,20 19,20

Norte 1 3 2 45 0,00 36,35 36,35

Portugal Continental 4 6 8 134 12,38 60,35 72,72

No que se refere à distribuição de recursos humanos de enfermagem o panorama é o que se constata

nos quadros seguintes e do que se destaca as enormes assimetrias entre as várias zonas do país.

Devemos caminhar para uma situação em que apenas o nível de cuidados requeridos pelo doente

determina o nº de enfermeiros alocados (geralmente 1 enfermeiro para 2 doentes em nível III e 1 para

3 ou 4 doentes em nível I).

Page 181: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

181

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 118. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Coronários por entidade hospitalar e por Região de Saúde

Entidades

Hospitalares

/ ARS

Nível das

UCI

Coronários Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total

Nº ETC de

Enfermeiros

por cama I II III

Hospital de

Faro 1 6 26,0 5,0 0,0 0,0 31,0 5,2

Algarve 0 0 1 6 26 5 0 0 31 5,2

CH Baixo

Vouga 1

5 20,6 0,5 0,0 1,1 22,2 4,4

CH Leiria -

Pombal 1

5 11,3 2,0 0,0 0,0 13,3 2,7

CH Tondela -

Viseu 1

8 15,3 0,0 1,0 0,0 16,3 2,0

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCIC)

1

7 13,0 1,0 0,0 0,0 14,0 2,0

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCIC)

1 6 21,0 3,0 0,0 0,0 24,0 4,0

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC -

UTICA)

1 5 8,0 3,0 0,0 0,0 11,0 2,2

Centro 2 2 2 36 89,2 9,5 1,0 1,14 100,8 2,8

CH Lisboa

Central 1 16 32,2 0,0 1,1 3,7 37,1 2,3

CH Lisboa

Norte 1 9 25,0 2,1 0,0 0,0 27,1 3,0

Page 182: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

182

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Entidades

Hospitalares

/ ARS

Nível das

UCI

Coronários Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total

Nº ETC de

Enfermeiros

por cama I II III

CH Médio

Tejo 1

6 12,5 1,0 0,0 0,0 13,5 2,3

Hospital

Fernando da

Fonseca

1

10 25,0 0,0 0,0 0,0 25,0 2,5

Hospital

Garcia de

Orta

1 6 6,0 0,0 0,0 1,0 7,0 1,2

Lisboa e

Vale do Tejo 1 1 3 47 100,7 3,1 1,1 4,7 109,7 2,3

CH Alto Ave

1

10 9,5 0,0 0,0 0,0 9,5 1,0

CH Porto

1

8 15,0 1,0 0,0 1,0 17,0 2,1

CH S. João 1

8 20,3 20,3 0,0 0,0 40,6 5,1

CH Tâmega e

Sousa 1

5 7,9 0,0 0,0 0,0 7,9 1,6

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

1 6 20,0 4,0 1,0 0,0 25,0 4,2

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

1 8 26,3 9,4 0,0 1,4 37,1 4,6

Norte 1 3 2 45 99,0 34,7 1,0 2,4 137,1 3,0

Portugal

Continental 4 6 8 134,0 314,9 52,3 3,1 8,2 378,6 2,8

Page 183: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

183

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 119. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana., por Região de Saúde

ARS

Nível das

UCI

Coronários

Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

I II III

Alentejo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Algarve 0 0 1 6 3 2 2 2 2 2

Centro 2 2 2 36 16 15 13 13 12 12

Lisboa e Vale

do Tejo 1 1 3 47 20 19 17 17 16 16

Norte 1 3 2 45 20 19 17 16 17 16

Portugal

Continental 4 6 8 134 59 55 49 48 47 46

Quadro 120. Número de enfermeiros por nível de UCI Coronários por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI

Coronários

Nº de Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total I II III

Alentejo 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Algarve 0 0 1 6 26,00 5,00 0,00 0,00 31,00

Centro 2 2 2 36 89,18 9,50 1,00 1,14 100,82

Lisboa e Vale

do Tejo 1 1 3 47 100,73 3,10 1,14 4,70 109,67

Norte 1 3 2 45 98,96 34,70 1,00 2,40 137,06

Portugal

Continental 4 6 8 134 314,87 52,30 3,14 8,24 378,55

Page 184: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

184

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Importa também analisar a capacidade formativa destas unidades pelo que se constatar que – sendo

independentes na sua esmagadora maioria da Medicina Intensiva – devem ter Cardiologistas

reconhecidos pelo respetivo colégio de especialidade como tendo as competências e conhecimentos

requeridos; seria de todo em todo desejável a revisão do CV dos mesmos pela OM.

Quadro 121. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Coronários por entidade hospitalar e

por Região de Saúde

Entidades

Hospitalares

/ ARS

Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Idoneidade

Formativa

Nº Médio de

Internos do

Internato

Complementar a

Realizar Estágio

de Medicina

Intensiva (por

trimestre)

Capacidade

Formativa -

Nº Máximo

de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa -

Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas

em Formação

Específica da

Ordem dos

Médicos para

Candidatura ao

Exame para

Subespecialista

em Medicina

Intensiva pela

Ordem dos

Médicos

Nº de

Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo

S/UCI com

Aproveitamento e

Respetiva

Titulação pela

Ordem dos

Médicos

Hospital de

Faro NR 1 1 1 0 0

Algarve

1 1 1 0 0

CH Baixo

Vouga B 2 3 2 0 0

CH Leiria -

Pombal NR 0 0 0 0 0

CH Tondela -

Viseu B 1 2 1 0 0

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCIC)

C 1 1 1 0 0

Page 185: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

185

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Entidades

Hospitalares

/ ARS

Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Idoneidade

Formativa

Nº Médio de

Internos do

Internato

Complementar a

Realizar Estágio

de Medicina

Intensiva (por

trimestre)

Capacidade

Formativa -

Nº Máximo

de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa -

Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas

em Formação

Específica da

Ordem dos

Médicos para

Candidatura ao

Exame para

Subespecialista

em Medicina

Intensiva pela

Ordem dos

Médicos

Nº de

Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo

S/UCI com

Aproveitamento e

Respetiva

Titulação pela

Ordem dos

Médicos

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCIC)

NR 1 2 2 0 0

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC -

UTICA)

NR 1 2 2 0 0

Centro

6 10 8 0 0

CH Lisboa

Central C 0 0 0 0 0

CH Lisboa

Norte NR 0 0 0 0 0

CH Médio

Tejo NR 0 0 0 0 0

Hospital

Fernando da

Fonseca

NR 1 1 1 0 0

Hospital

Garcia de

Orta

C 0 2 0 0 0

Page 186: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

186

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Entidades

Hospitalares

/ ARS

Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Idoneidade

Formativa

Nº Médio de

Internos do

Internato

Complementar a

Realizar Estágio

de Medicina

Intensiva (por

trimestre)

Capacidade

Formativa -

Nº Máximo

de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa -

Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas

em Formação

Específica da

Ordem dos

Médicos para

Candidatura ao

Exame para

Subespecialista

em Medicina

Intensiva pela

Ordem dos

Médicos

Nº de

Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo

S/UCI com

Aproveitamento e

Respetiva

Titulação pela

Ordem dos

Médicos

Lisboa e

Vale do Tejo 1 3 1 0 0

CH Alto Ave NR 4 0 0 0 0

CH Porto B 0 2 2 0 0

CH S. João NR 0 2 2 0 0

CH Tâmega e

Sousa B 1 1 1 0 0

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

NR 0 0 0 0 0

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

B 3 4 4 2 0

Norte

8 9 9 2 0

Portugal

Continental 16 23 19 2 0

Page 187: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

187

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 122. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Coronários por Região de Saúde

Entidades

Hospitalares /

ARS

Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Nº Médio de

Internos do

Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos (por

período de

estágio)

Capacidade

Formativa - Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em

Formação Específica

da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao

Exame para

Subespecialista em

Medicina Intensiva pela

Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI

com Aproveitamento e

Respetiva Titulação pela

Ordem dos Médicos

Alentejo 0 0 0 0 0

Algarve 1 1 1 0 0

Centro 6 10 8 0 0

Lisboa e Vale do

Tejo 1 3 1 0 0

Norte 8 9 9 2 0

Portugal

Continental 16 23 19 2 0

Page 188: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

188

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 123. Custos das UCI Coronários por Entidade Hospitalar e por ARS

Entidades Hospitalares/ARS

Custos das UCI Coronários

Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e

Serviços Externos

Outros Custos Total

Hospital de Faro 121.454,31 € 128.841,69 € 16.671,62 € 13.838,59 € 50.533,52 € 331.339,73 €

Algarve 121.454,31 € 128.841,69 € 16.671,62 € 13.838,59 € 50.533,52 € 331.339,73 €

CH Baixo Vouga 517.902,24 € 53.224,94 € 10.192,52 € 29.996,69 € 12.480,52 € 623.796,91 €

CH Leiria - Pombal 300.069,90 € 68.399,62 € 3.464,18 € 37.407,97 € 0,00 € 409.341,67 €

CH Tondela - Viseu 527.071,00 € 1.050.618,00 € 2.996,00 € 3.121,00 € 26.260,00 € 1.610.066,00 €

CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC)

NR NR NR NR NR

CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC)

NR NR NR NR NR

CH Universitário de Coimbra (HUC -UTICA)

NR NR NR NR NR

Centro 1.345.043,14 € 1.172.242,56 € 16.652,70 € 70.525,66 € 38.740,52 € 2.643.204,58 €

CH Lisboa Central 1.229.473,52 € 260.729,95 € 5.405,20 € 23.509,19 € 37.291,89 € 1.556.409,75 €

CH Lisboa Norte 249.666,17 € 466.042,68 € NR NR NR 715.708,85 €

CH Médio Tejo 338.155,08 € 84.826,04 € 25.693,96 € 213.302,53 € 13.089,48 € 675.067,09 €

Hospital Fernando da Fonseca

766.479,00 € 308.938,00 € 22.346,00 € 171.770,00 € 3.531,00 € 1.273.064,00 €

Hospital Garcia de Orta

21.856,80 € 72.799,94 € NR 12.075,87 € 30.246,34 € 136.978,95 €

Lisboa e Vale do Tejo

2.605.630,57 € 1.193.336,61 € 53.445,16 € 420.657,59 € 84.158,71 € 4.357.228,64 €

CH Alto Ave 413.499,58 € 117.927,18 € 21.769,50 € 31.894,27 € 15.368,87 € 600.459,40 €

CH Porto 484.827,87 € 98.535,33 € 10.431,00 € 43.123,57 € 8.589,05 € 645.506,82 €

CH S. João 779.037,96 € 171.372,69 € 3.532,88 € 2.779,11 € 81.375,57 € 1.038.098,21 €

CH Tâmega e Sousa*

202.525,46 € 69.314,14 € 2.117,99 € 13.765,85 € 83.967,90 € 371.691,34 €

CH Trás-os-Montes e Alto Douro

605.730,00 € 110.833,00 € 10.038,00 € 21.395,00 € 107.542,00 € 855.538,00 €

CH Vila Nova de Gaia/Espinho

1.027.133,27 € 197.594,01 € 70,00 € 10.434,62 € 52.981,97 € 1.288.213,87 €

Norte 3.512.754,14 € 765.576,35 € 47.959,37 € 123.392,42 € 349.825,36 € 4.799.507,64 €

Portugal Continental

7.584.882,16 € 3.259.997,21 € 134.728,85 € 628.414,26 € 523.258,11 € 12.131.280,59

*De acordo com o registado no centro de custo 11602 - UCI Cardiologia, a Contabilidade Analítica de 2012 ainda não está "encerrada". Poderão existir alterações nas rubricas POCMS 621 e 622, no entanto, e para o caso da UCIC não se preveem alterações materialmente relevantes

Page 189: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

189

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

No que se refere à produção destas unidades no que se refere a doentes saídos, demora média e taxa

de ocupação é de salientar a enorme heterogeneidade verificada. Seria importante tipificar as UCI

monovalentes em módulos de tamanho comparável de modo aos dados serem passíveis de

benchmarking e de análise comparativa, ajustados para a tipologia dos doentes internados.

Quadro 124. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI Coronários por Região de

Saúde

ARS População

Censos 2011

Nível das UCI Coronários

Nº de Camas de Cuidados Intensivos

Doentes Saídos

por Cama

Doentes Saídos

Dias de Internamento

Demora Média

Taxa de Ocupação

I II III

Alentejo 509.849 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Algarve 451.006 1 6 169 1.013 1.743 1,7 79,6%

Centro 1.737.216 2 2 2 36 69 2.469 6.944 2,8 52,8%

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 1 1 3 47 67 3.143 11.422 3,6 66,6%

Norte 3.689.682 1 3 2 45 86 3.850 11.625 3,0 70,8%

Portugal Continental

10.047.621 4 6 8 134 78 10.475 31.734 3,0 64,9%

Quadro 125. Camas de UCI Coronários e doentes saídos por 100.000 habitantes por Região de Saúde

ARS

População

Censos

2011

Nº de

Camas

de

Agudos

Doentes

Saídos do

Internamento

de Agudos

Nº de

Camas de

UCI

Coronários

Camas de

UCI por

100.000

Hab.

Camas de

Agudos

por

100.000

Hab.

Doentes

Saídos por

100.000

Hab.

Camas de

Agudos

por 1.000

Hab.

Doentes

Saídos

por

1.000

Hab.

Alentejo 509.849 943 34.488 0 0,0 185,0 6.764,4 1,8 67,6

Algarve 451.006 906 31.155 6 1,3 200,9 6.907,9 2,0 69,1

Centro 1.737.216 4.916 175.647 36 2,1 283,0 10.110,8 2,8 101,1

Lisboa e

Vale do Tejo 3.659.868 8.012 304.296 47 1,3 218,9 8.314,4 2,2 83,1

Norte 3.689.682 6.947 292.436 45 1,2 188,3 7.925,8 1,9 79,3

Portugal

Continental 10.047.621 21.724 838.022 134 1,3 216,2 8.340,5 2,2 83,4

Page 190: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

190

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

7.5.2. UCI CARDIOTORÁCICOS

Constata-se a existência de 5 unidades em Portugal com um total de 47 camas distribuídas por 3 ARS

(não existem no Alentejo e Algarve)

Figura 21. Distribuição das Unidades e Camas de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos

A única situação de encerramento de camas existe na Região Centro e corresponde ao CHUC e devia-

se a limitações com recursos humanos. Considerando o baixo número de camas existentes o

encerramento de 4 camas corresponde quase a 10% do total das camas.

Quadro 126. Número de camas de UCI Cardiotorácicos encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento

ARS

Número de Camas Encerradas

Limitação de Profissionais

Limitação de Material

Sobredimensionamento da Unidade

Total

Alentejo 0 0 0 0

Algarve 0 0 0 0

Centro 4 0 0 4

Lisboa e Vale do Tejo 0 0 0 0

Norte 0 0 0 0

Portugal Continental 4 0 0 4

0 0 1

2 2

0 0

6

21 20

0

5

10

15

20

25

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Cuidados Intensivos Cardiotorácicos

Unidades

Camas

Page 191: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

191

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Não foi possível concluir de forma objetiva uma análise da demora média e da taxa de ocupação

devido à não resposta sobre estes itens.

Quadro 127. Camas de UCI Cardiotorácicos face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação

ARS Nº de

Camas de Agudos

Nível das UCI Cardiotorácicos

Nº de Camas % de Camas de

UCI Cardiotorácicos por Camas de

Agudos

Demora Média

Taxa de Ocupação

I II III Cuidados Intensivos

Encerradas

Alentejo 943 0 0 0

0,00%

Algarve 906 0 0 0

0,00%

Centro 4.916 0 0 1 6 4 0,12% ND ND

Lisboa e Vale do Tejo

8.012 0 0 2 21 0 0,26% 2,4 69,5%

Norte 6.947 0 0 2 20 0 0,29% ND ND

Portugal Continental

21.724 0 0 5 47 4 0,22% ND ND

De acordo com as respostas recebidas existem dois serviços de cirurgia cardiotorácica (Centro

Hospitalar de Lisboa Ocidental e IPO do Porto) que não dispõe de apoio de unidade especializada.

Tal como expectável só existem este tipo de unidades em hospitais com serviço de urgência

polivalente.

Quadro 128. Relação entre o nível das UCI Cardiotorácicos existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares

ARS Entidades

Hospitalares Nível das UCI

Cardiotorácicos Tipo de Urgência da Entidade Hospitalar

Organização Departamental da UCI

Centro CH Universitário de Coimbra

III SUP Integrada

Lisboa e Vale do Tejo CH Lisboa Central III SUP Autónoma

CH Lisboa Norte III SUP Autónoma

Norte

CH S. João III SUP Integrada

CH Vila Nova de Gaia/Espinho

III SUP Integrada

Page 192: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

192

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 129. Quartos de isolamento por cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

ARS Unidades de Cuidados

Intensivos Cardiotorácicos Número de Camas

Cuidados Intensivos Nº de Quartos de

Isolamento

% de Quartos de Isolamento por Cama

UCI

Centro 1 6 1 16,7%

Lisboa e Vale do Tejo

2 21 3 14,3%

Norte 2 20 3 15,0%

Portugal Continental

5 47 7 14,9%

No que se refere às características de pressão dos diferentes quartos de isolamento nas diferentes

regiões constata-se que só existem quartos com pressão negativa na região centro e com pressão

positiva na região de Lisboa. Os quartos com pressão positiva e negativa não existem no Centro,

existindo na Região Norte e de Lisboa

Quadro 130. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde

ARS

Unidades de Cuidados Intensivos

Cardiotorácicos

Nº de UCI com Quartos de

Isolamento com Pressão Negativa

% UCI com Quartos de Isolamento com

Pressão Negativa por UCI

Centro 1 1 100,0%

Lisboa e Vale do Tejo 2 0 0,0%

Norte 2 0 0,0%

Portugal Continental 5 1 20,0%

Quadro 131. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde

ARS

Unidades de Cuidados Intensivos

Cardiotorácicos

Nº de UCI com Quartos de

Isolamento com Pressão Positiva

% UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI

Centro 1 0 0,0%

Lisboa e Vale do Tejo 2 1 50,0%

Norte 2 0 0,0%

Portugal Continental 5 1 20,0%

Page 193: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

193

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 132. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região de Saúde

ARS

Unidades de

Cuidados

Intensivos

Cardiotorácicos

Nº de UCI com

Quartos de

Isolamento com

Pressão Positiva e

Negativa

% UCI com Quartos de

Isolamento com

Pressão Positiva e

Negativa por UCI

Centro 1 0 0,0%

Lisboa e Vale do Tejo 2 1 50,0%

Norte 2 1 50,0%

Portugal Continental 5 2 40,0%

Quadro 133. Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde

ARS

Unidades de Cuidados Intensivos

Cardiotorácicos

Nº de Unidades com Transporte Inter-Hospitalar Nº de Unidades com

Emergência Intra-

Hospitalar Sediada na UCI

Sediado na UCI

24 H/Dia

Sediado na UCI Apenas Parte do

Dia

Sediado na UCI Periodicamente

Gerido pela

Direção da UCI

Há médicos da UCI que Participam

no TIP

Centro 1 NR NR NR NR NR 1

Lisboa e Vale do Tejo

2 0 0 0 0 2 1

Norte 2 0 0 0 0 0 1

Portugal Continental

5 0 0 0 0 2 3

No que se refere à tipologia de monitorização pode-se afirmar que na sua maioria dispõe de

equipamento adequado.

Quadro 134. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT e Norte

Tipologia da Monitorização

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

Monitorização Hemodinâmica

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Monitorização Ventilatória

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Page 194: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

194

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Tipologia da Monitorização

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

ETCO2 0,0% 50,0% 50,0% 40,0%

Pressão Intra-Arterial

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Pressão Venosa Central

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Pressão Intracraniana

0,0% 0,0% 50,0% 20,0%

Pressão Intra- Abdominal

0,0% 50,0% 50,0% 40,0%

Débito Cardíaco (PICCO ou Outro)

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

BIS 0,0% 50,0% 50,0% 40,0%

NIRS 0,0% 50,0% 100,0% 60,0%

EEG Contínuo 0,0% 0,0% 100,0% 40,0%

Máquina de Gases de Sangue

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Doseamento de Fármacos e Tóxicos

0,0% 100,0% 50,0% 60,0%

Maca de Transporte com Ventilação Mecânica (Caraterísticas Iguais UCI)

0,0% 50,0% 100,0% 60,0%

No que respeita às técnicas terapêuticas que dispõe pode-se afirmar que o panorama é globalmente

satisfatório, pese embora algumas carências pontuais. No que se refere à tipologia de monitorização

pode-se afirmar que na sua maioria dispõe de equipamento adequado.

Page 195: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

195

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 135. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte

Técnicas Terapêuticas

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

Ventilação Mecânica Invasiva

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Ventilação Mecânica não Invasiva

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Ventilação de Alta Frequência (VAFO)

100,0% 0,0% 50,0% 40,0%

Ventilação com NAVA

0,0% 0,0% 50,0% 20,0%

Óxido Nítrico 0,0% 50,0% 100,0% 60,0%

Carro de Reanimação

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Desfibrilhador 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Pacemaker 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Hemodiafiltração 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Plasmaferese 100,0% 100,0% 50,0% 80,0%

Hemodiálise 0,0% 100,0% 100,0% 80,0%

Diálise Peritoneal

100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

ECMO 100,0% 50,0% 50,0% 60,0%

MARS 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Hipotermia 100,0% 50,0% 100,0% 80,0%

No que se refere à tipologia de monitorização e terapêutica pode-se afirmar que na sua maioria dispõe

de equipamento adequado.

Outras técnicas, como a ECMO ou a hipotermia terapêutica podem estar ausentes desde que existam

no mesmo hospital e existam protocolos de cooperação rápidos e eficazes para a transferência dos

doentes que deles necessitam.

Page 196: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

196

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 136. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por Região

de Saúde

Entidades Hospitalares /

ARS

Nível das UCI Cardiotorácicos

Nº de Camas de Cuidados Intensivos

Nº ETC de Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº ETC Total

Nº ETC Total por cama de

cuidados intensivos

Nº ETC de Intensivistas por cama de

cuidados intensivos I II III

CH Universitário de Coimbra

0 0 1 6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Centro 0 0 1 6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00

CH Lisboa Central

0 0 1 15 1,2 9,1 10,3 0,7 0,1

CH Lisboa Norte 0 0 1 6 0,0 NR 0,0 0,0 0,0

Lisboa e Vale do Tejo

0 0 2 21 1,2 9,1 10,31 0,5 0,06

CH S. João 0 0 1 10 0,0 4,8 4,8 0,5 0,0

CH Vila Nova de Gaia/Espinho

0 0 1 10 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Norte 0 0 2 20 0,0 4,8 4,8 0,2 0,00

Portugal Continental

0 0 5 47 1,2 13,9 15,1 0,3 0,03

Quadro 137. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI Cardiotorácicos

Nº de Camas de Cuidados Intensivos

Nº de Médicos no

Turno da Manhã, Dia de Semana

Nº de Médicos no

Turno da Manhã, Fim de Semana ou Feriado

Nº de Médicos no

Turno da Tarde, Dia de Semana

Nº de Médicos no

Turno da Tarde, Fim de Semana ou Feriado

Nº de Médicos no Turno da Noite,

Dia de Semana

Nº de Médicos no

Turno da Noite, Fim de Semana ou Feriado I II III

Centro 0 0 1 6 12 1 1 1 1 1

Lisboa e Vale do Tejo

0 0 2 21 4 3 3 3 3 3

Norte 0 0 2 20 2 2 2 2 2 2

Portugal Continental

0 0 5 47 18 6 6 6 6 6

Page 197: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

197

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 138. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI Cardiotorácicos

Nº de Camas de Cuidados Intensivos

Nº ETC de Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº ETC Total

I II III

Centro 0 0 1 6 0,00 0,00 0,00

Lisboa e Vale do Tejo 0 0 2 21 1,20 9,11 10,31

Norte 0 0 2 20 0,00 4,80 4,80

Portugal Continental 0 0 5 47 1,20 13,91 15,11

Quadro 139. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI Cardiotorácicos

Nº de Camas de Cuidados Intensivos

Nº ETC de Enfermeiros Colocados no S/UCI

Nº ETC Enfermeiros Especialistas

Nº ETC de Enfermeiros

Colocados na UCI e Fora de

Escala de Cuidados

Diretos

Nº ETC de Enfermeiros Reabilitação

(só fazem esta atividade)

Nº ETC Total

Nº ETC de Enfermeiros

por cama I II III

CH Universitário de Coimbra

0 0 1 6 18,90 3,15 1,05 1,00 24,10 4,0

Centro 0 0 1 6 18,90 3,15 1,05 1,00 24,10 4,0

CH Lisboa Central

0 0 1 15 44,43 1,00 1,14 0,00 46,57 3,1

CH Lisboa Norte

0 0 1 6 39,85 5,77 0,00 1,20 46,82 7,8

Lisboa e Vale do Tejo

0 0 2 21 84,28 6,77 1,14 1,20 93,39 4,4

CH S. João 0 0 1 10 32,00 2,00 0,00 1,00 35,00 3,5

CH Vila Nova de Gaia/Espinho

0 0 1 10 36,00 6,30 1,00 1,00 44,30 4,4

Norte 0 0 2 20 68,00 8,30 1,00 2,00 79,30 4,0

Portugal Continental

0 0 5 47 171,18 18,22 3,19 4,20 196,79 4,2

Page 198: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

198

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 140. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI Cardiotorácicos Nº de

Camas de Cuidados Intensivos

Nº de Enfermeiros no Turno da Manhã, Dia de Semana

Nº de Enfermeiros no Turno da Manhã, Fim de Semana ou Feriado

Nº de Enfermeiros no Turno da Tarde, Dia de Semana

Nº de Enfermeiros no Turno da Tarde, Fim de Semana ou Feriado

Nº de Enfermeiros no Turno da Noite, Dia de

Semana

Nº de Enfermeiros no Turno da Noite, Fim de Semana ou Feriado

I II III

Centro 0 0 1 6 4 4 4 2 4 2

Lisboa e Vale do Tejo

0 0 2 21 16 13 14 12 14 12

Norte 0 0 2 20 12 12 12 11 11 11

Portugal Continental

0 0 5 47 32 29 30 25 29 25

Quadro 141. Número de enfermeiros por nível de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI Cardiotorácicos

Nº de Camas de Cuidados Intensivos

Nº ETC de Enfermeiros

Colocados no S/UCI

Nº ETC Enfermeiros Especialistas

Nº de ETC Enfermeiros

Colocados na UCI e Fora de

Escala de Cuidados

Diretos

Nº ETC de Enfermeiros

Reabilitação (só fazem esta atividade)

Nº ETC Total

I II III

Centro 0 0 1 6 18,9 3,15 1,05 1 24,1

Lisboa e Vale do Tejo

0 0 2 21 84,28 6,77 1,14 1,20 93,39

Norte 0 0 2 20 68,00 8,30 1,00 2,00 79,30

Portugal Continental

0 0 5 47 171,18 18,22 3,19 4,2 196,79

Page 199: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

199

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 142. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar

e por Região de Saúde

Entidades Hospitalares /

ARS

Recursos das UCI Cardiotorácicos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Idoneidade Formativa

Nº Médio de Internos do

Internato Complementar a Realizar Estágio

de Medicina Intensiva (por

trimestre)

Capacidade Formativa - Nº

Máximo de Formandos (por

período de estágio)

Capacidade Formativa - Nº de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em

Formação Específica da

Ordem dos Médicos para

Candidatura ao Exame para

Subespecialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos

Médicos

Nº de Especialistas em Medicina

Intensiva Formados pelo

S/UCI com Aproveitamento

e Respetiva Titulação pela

Ordem dos Médicos

CH Universitário de Coimbra

NA NA NA NA NA NA

Centro* NA NA NA NA NA

CH Lisboa Central

NR 0 0 0 0 1

CH Lisboa Norte NR 0 0 0 0 0

Lisboa e Vale do Tejo

0 0 0 0 1

CH S. João NR 0 0 0 0 0

CH Vila Nova de Gaia/Espinho

A 1 5 5 0 0

Norte 1 5 5 0 0

Portugal Continental

1 5 5 0 1

Quadro 143. Custos das UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por ARS

Entidades Hospitalares/ARS

Custos das UCI Cardiotorácicos

Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e

Serviços Externos Outros Custos Total

CH Universitário de Coimbra

ND ND ND ND ND ND

Centro ND ND ND ND ND ND

Page 200: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

200

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Entidades Hospitalares/ARS

Custos das UCI Cardiotorácicos

Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e

Serviços Externos Outros Custos Total

CH Lisboa Central 1.436.427,54 € 797.452,07 € 2.027,00 € 36.123,07 € 53.291,32 € 2.325.321,00 €

CH Lisboa Norte 142.156,51 € 522.207,18 € NR NR NR 664.363,69 €

Lisboa e Vale do Tejo

1.578.584,05 € 1.319.659,25 € 2.027,00 € 36.123,07 € 53.291,32 € 2.989.684,69 €

CH S. João 4.400.359,00 € 1.270.586,00 € 39.548,00 € 155.298,00 € 356.414,00 € 6.222.205,00 €

CH Vila Nova de Gaia/Espinho

818.792,18 € 528.312,06 € NR 6.320,96 € 84.053,49 € 1.437.478,69 €

Norte 5.219.151,18 € 1.798.898,06 € 39.548,00 € 161.618,96 € 440.467,49 € 7.659.683,69 €

Portugal Continental

6.797.735,23 € 3.118.557,31 € 41.575,00 € 197.742,03 € 493.758,81 € 10.649.368,38 €

Considerando que só uma das regiões respondeu aos dias de internamento, demora média e taxa de

ocupação é de todo impossível realizar qualquer comparação ou retirar conclusões sobre estes itens.

Do mesmo modo, a ausência de informação completa sobre que itens foram incluídos pelas diferentes

ARS tornam os valores de custos não comparáveis.

Quadro 144. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI Cardiotorácicos por Região

de Saúde

ARS População

Censos 2011

Nível das UCI Cardiotorácicos

Nº de Camas Doentes Saídos

Dias de Internamento

Demora Média

Taxa de Ocupação

I II III Cuidados Intensivos

Encerradas

Alentejo 509.849 0 0 0

Algarve 451.006 0 0 0

Centro 1.737.216 0 0 1 6 4 ND ND ND ND

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 0 0 2 21 0 2.254 5.326 2,4 69,5%

Norte* 3.689.682 0 0 2 20 0 2.530 3.122 ND ND

Portugal Continental

10.047.621 0 0 5 47 4 4.784 8.448 ND ND

Page 201: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

201

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 145. Camas de UCI Cardiotorácicos e doentes saídos por 100.00 habitantes por Região de Saúde

ARS População

Censos 2011

Nº de Camas

de Agudos

Doentes Saídos do

Internamento de Agudos

Nº de Camas das UCI

Cardiotorácicos

Camas de UCI Cardiotorácicos

por 100.000 Hab.

Camas de

Agudos por

100.000 Hab.

Doentes Saídos

por 100.000

Hab.

Camas de

Agudos por

1.000 Hab.

Doentes Saídos

por 1.000 Hab.

Alentejo 509.849 943 34.488 0 0,0 185,0 6.764,4 1,8 67,6

Algarve 451.006 906 31.155 0 0,0 200,9 6.907,9 2,0 69,1

Centro 1.737.216 4.916 175.647 6 0,3 283,0 10.110,8 2,8 101,1

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 8.012 304.296 21 0,6 218,9 8.314,4 2,2 83,1

Norte 3.689.682 6.947 292.436 20 0,5 188,3 7.925,8 1,9 79,3

Portugal Continental

10.047.621 21.724 838.022 47 0,5 216,2 8.340,5 2,2 83,4

7.5.3. UNIDADES DE QUEIMADOS

São Unidades especializadas, geralmente integradas em Serviços de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva

e com características muito próprias, geralmente fora do âmbito de conhecimentos e práticas do

Intensivista não subespecializado, habituado a trabalhar em equipa com a cirurgia plástica e

reconstrutiva.

Dependem na sua maioria de unidades polivalentes para tratamento de disfunções/falências de órgão

adicionais (geralmente em regime de chamada), pelo que não têm geralmente equipamento (ou

habilitações para o seu uso) na maioria dos casos.

Poderiam ser objeto de melhor integração com UCI de nível III para apoio e aconselhamento mútuo,

otimizando recursos e resultados.

Existem 4 unidades de Queimados em Portugal continental totalizando 22 camas distribuídas por 3

ARS (Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo). Existe uma 5ª unidade de queimados em Portugal com 8

camas no Hospital da Prelada que não foi incluída neste relatório (Fonte: SICA).

Page 202: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

202

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 22. Distribuição das Unidades e Camas das Unidades de Queimados

À data do inquérito existia uma única cama encerrada e por limitação de material.

Quadro 146. Número de camas de unidade de Queimados encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento

ARS

Número de Camas Encerradas da Unidade de Queimados

Limitação de

Profissionais Limitação de Material

Sobredimensionamento

da Unidade Total

Alentejo 0 0 0 0

Algarve 0 0 0 0

Centro 0 0 0 0

Lisboa e Vale do Tejo 0 1 0 1

Norte 0 0 0 0

Portugal Continental 0 1 0 1

Constata-se a não existência de Unidades de nível I facto este que deveria ser invertido junto das UCI

de queimados de nível III de forma a melhorar os índices de produção e maximizar o seu custo-

efetividade.

0 0 1

2 1

0 0

5

12

5

0

2

4

6

8

10

12

14

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Unidades de Queimados

Unidades

Camas

Page 203: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

203

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 147. Camas de Unidades de Queimados face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação (excluindo

camas de cuidados intermédios)

ARS

Nº de

Camas de

Agudos

Nível das Unidades

de Queimados Nº de Camas

% de Camas de

UCI Queimados

por Camas de

Agudos

Demora

Média

Taxa de

Ocupação I II III NR

Cuidados

Intensivos Encerradas

Alentejo 943 0 0 0

0 0 0,00%

Algarve 906 0 0 0

0 0 0,00%

Centro 4.916 0 0 1 0 5 0 0,10% 20,01 85,30

Lisboa e

Vale do Tejo 8.012

1 1 12 1 0,15% 28,8 84,2%

Norte 6.947 0 0 1

5 0 0,07% 30,1 80,8%

Portugal

Continental 21.724 0 0 3 1 22 1 0,10% 26,3 83,4%

Da análise da relação entre existência de UCI de Queimados e tipo de urgência constata-se que

correspondem em todos os casos a unidades hospitalares com urgências polivalentes.

Quadro 148. Relação existente entre o nível de Unidades de Queimados existentes e o tipo de urgência das entidades

hospitalares

ARS Entidades Hospitalares

Nível das

Unidades de

Queimados

Tipo de Urgência

da Entidade

Hospitalar

Organização

Departamental da

UCI

Centro CH Universitário de Coimbra III SUP Autónoma

Lisboa e Vale do Tejo CH Lisboa Central NR SUP Integrada

CH Lisboa Norte III SUP Autónoma

Norte CH S. João III SUP Autónoma

Constata-se nas duas regiões que responderam um elevado número de camas com quartos de

isolamento sendo esse número sobreponível na região Norte. Em LVT só está considerada uma

unidade (CHLC), a outra não respondeu a esta questão

Page 204: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

204

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 149. Quartos de isolamento por cama de unidade de Queimados por Região de Saúde

ARS Unidades de

Queimados

Número de Camas

Cuidados Intensivos

Nº de Quartos de

Isolamento

% de Quartos de

Isolamento por Cama UCI

Centro 1 5 1 20,0%

Lisboa e Vale do Tejo 2 12 4 33,3%

Norte 1 5 5 100,0%

Portugal Continental 4 22 10 45,5%

No que se refere às caraterísticas de pressão dos quartos de isolamento constata-se que o panorama

global é no sentido de todas terem quartos de pressão positiva, e só existirem quartos de pressão

negativa no Centro.

Quadro 150. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde

ARS Unidades de Queimados

Nº de UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Negativa

% UCI com Quartos de Isolamento com Pressão

Negativa por UCI

Centro 1 1 100,0%

Lisboa e Vale do Tejo 2 0 0,0%

Norte 1 0 0,0%

Portugal Continental 4 0 0,0%

Quadro 151. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde

ARS Unidades de Queimados

Nº de UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva

% UCI com Quartos de Isolamento com Pressão

Positiva por UCI

Centro 1 1 100,0%

Lisboa e Vale do Tejo 2 2 100,0%

Norte 1 1 100,0%

Portugal Continental 4 4 100,0%

Page 205: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

205

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 152. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região de Saúde

ARS Unidades de Queimados

Nº de UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e

Negativa

% UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por

UCI

Centro 1 NR

Lisboa e Vale do Tejo 2 0 0,0%

Norte 1 0 0,0%

Portugal Continental 4 0 0,0%

De uma forma global e apesar da unidade do Centro não ter respondido não existe responsabilidade

pelo TIH por parte destas unidades.

Quadro 153. Unidades de Queimados com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde

ARS

Unidades

de

Queimados

Nº de Unidades com Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Unidades

com Emergência

Intra-Hospitalar

Sediada na UCI

Sediado

na UCI

24 H/Dia

Sediado

na UCI

Apenas

Parte do

Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direção da

UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

Centro 1 NR NR NR NR NR NR

Lisboa e Vale

do Tejo 2 0 0 0 0 1 0

Norte 1 0 0 0 0 0 0

Portugal

Continental 4 0 0 0 0 1 0

Quando analisadas as unidades no que se refere à tipologia de monitorização constata-se que a

maioria das unidades está muito bem equipada.

Page 206: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

206

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 154. Percentagem de Unidades de Queimados por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT e Norte

Tipologia da

Monitorização

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte

% de Unidades de

Queimados com cada

Monitorização

% de Unidades de

Queimados com cada

Monitorização

% de Unidades de

Queimados com

cada Monitorização

Monitorização

Hemodinâmica 100,0% 100,0% 100,0%

Monitorização Ventilatória NR 100,0% 100,0%

ETCO2 100,0% 100,0% 100,0%

Pressão Intra-Arterial 100,0% 100,0% 100,0%

Pressão Venosa Central 100,0% 100,0% 100,0%

Pressão Intracraniana NR 0,0% 0,0%

Pressão Intra- Abdominal NR 100,0% 0,0%

Débito Cardíaco (PICCO

ou Outro) NR 50,0% 100,0%

BIS 100,0% 50,0% 100,0%

NIRS NR 0,0% 100,0%

EEG Contínuo NR 0,0% 100,0%

Máquina de Gases de

Sangue sim 100,0% 100,0%

Doseamento de Fármacos

e Tóxicos sim 100,0% 0,0%

Maca de Transporte com

Ventilação Mecânica

(Caraterísticas Iguais UCI)

100,0% 50,0% 100,0%

O mesmo se pode afirmar no que se refere às técnicas terapêuticas onde se constata que a maioria

das unidades está muito bem equipada.

Page 207: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

207

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 155. Percentagem de Unidades de Queimados por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte

Técnicas Terapêuticas

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte

% de Unidades de

Queimados com cada

Técnica Terapêutica

% de Unidades de

Queimados com cada

Técnica Terapêutica

% de Unidades de

Queimados com cada

Técnica Terapêutica

Ventilação Mecânica

Invasiva 100,0% 100,0% 100,0%

Ventilação Mecânica não

Invasiva 100,0% 100,0% 100,0%

Ventilação de Alta

Frequência (VAFO) NR 50,0% 0,0%

Ventilação com NAVA NR 0,0% 0,0%

Óxido Nítrico NR 0,0% 0,0%

Carro de Reanimação 100,0% 100,0% 100,0%

Desfibrilhador 100,0% 100,0% 100,0%

Pacemaker 100,0% 100,0% 0,0%

Hemodiafiltração 100,0% 100,0% 100,0%

Plasmaferese 100,0% 100,0% 0,0%

Hemodiálise 100,0% 50,0% 100,0%

Diálise Peritoneal NR 50,0% 100,0%

ECMO NR 0,0% 0,0%

MARS NR 0,0% 0,0%

Hipotermia NR 0,0% 100,0%

Na sua maioria estas Unidades não apresentam quadro próprio, sendo o trabalho assegurado por

Cirurgiões plástico e Anestesiologistas, muitas das vezes sem grande continuidade dos cuidados

prestados. Deve ser objeto de avaliação e referenciação própria, que deverá definir a estrutura

organizacional e meios humanos ótimos.

Page 208: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

208

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 156. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às Unidades de Queimados por entidade hospitalar e por

Região de Saúde

Entidades

Hospitalares

/ ARS

Nível das Unidades de

Queimados

Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº ETC

Total

Nº ETC

Total

por

cama

Nº ETC de

Intensivistas

por cama I II III NR

CH

Universitário

de Coimbra

0 0 1 0 5 0,00 10,00 10,00 2,0 0,0

Centro 0 0 1 0 5 0,00 10,00 10,00 2,0 0,0

CH Lisboa

Central 0 0 0 1 7 0,5 3,20 3,70 0,5 0,1

CH Lisboa

Norte 0 0 1

5 0 0,00 0,00 0,0 0,0

Lisboa e

Vale do Tejo 0 0 1 1 12 0,50 3,20 3,70 0,3 0,0

CH S. João 0 0 1 0 5 0,00 3,29 3,29 0,7 0,0

Norte 0 0 1 0 5 0,00 3,29 3,29 0,7 0,0

Portugal

Continental 0 0 3 1 22 0,50 16,49 16,99 3,0 0,0

Quadro 157. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde

ARS

Nível das Unidades de

Queimados Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº de

Médicos

no Turno

da Manhã,

Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos

no Turno

da Tarde,

Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos

no Turno

da Noite,

Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

I II III NR

Centro 0 0 1 0 5 4 2 2 2 2 2

Lisboa e Vale

do Tejo 0 0 1 1 12 4 2 2 2 2 2

Norte 0 0 1 0 5 3 2 1 1 1 1

Portugal

Continental 0 0 3 1 22 11 6 5 5 5 5

Page 209: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

209

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 158. Número de médicos intensivos por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde

ARS

Nível das Unidades

de Queimados

Nº de Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas Nº ETC Total

I II III NR

Centro 0 0 1 0 5 0,00 10,00 10,00

Lisboa e Vale do Tejo 0 0 1 1 12 0,50 3,20 3,70

Norte 0 0 1 0 5 0,00 3,29 3,29

Portugal Continental 0 0 3 1 22 0,50 16,49 16,99

Quadro 159. Rácio de enfermeiros por cama afetos às Unidades de Queimados por entidade hospitalar e por Região de

Saúde

ARS

Nível das Unidades

de Queimados

Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total

Nº ETC de

Enfermeiros

por cama I II III NR

CH

Universitário

de Coimbra

0 0 1 0 5 NR NR NR NR 0 0,0

Centro 0 0 1 0 5 NR NR NR NR 0 0,0

CH Lisboa

Central 0 0 0 1 7 25,71 0,00 6,00 0,00 31,71 4,5

CH Lisboa

Norte 0 0 1 0 5 22,80 4,70 0,00 0,00 27,5 5,5

Lisboa e Vale

do Tejo 0 0 1 1 12 48,51 4,70 6,00 0,00 59,21 4,9

CH S. João 0 0 1 0 5 23,28 1,00 0,00 1,00 25,28 5,1

Norte 0 0 1 0 5 23,28 1,00 0,00 1,00 25,28 5,1

Portugal

Continental 0 0 3 1 22 71,79 5,70 6,00 1,00 84,49 3,8

Page 210: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

210

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 160. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde

Quadro 161. Número de enfermeiros por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde

ARS

Nível das Unidades de

Queimados Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total I II III NR

Centro 0 0 1 0 5 NR NR NR NR NR

Lisboa e

Vale do Tejo 0 0 1 1 12 48,51 4,70 6,00 0,00 59,21

Norte 0 0 1 0 5 23,28 1,00 0,00 1,00 25,28

Portugal

Continental 0 0 3 1 22 71,79 5,7 6 1 84,49

ARS

Nível das

Unidades de

Queimados

Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana ou

Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

I II III NR

Centro 0 0 1 0 5 NR NR NR NR NR NR

Lisboa e

Vale do Tejo 0 0 1 1 12 13 10 6 6 6 6

Norte 0 0 1 0 5 7 5 3 3 3 3

Portugal

Continental 0 0 3 1 22 20 15 9 9 9 9

Page 211: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

211

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 162. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das Unidades de Queimados por entidade

hospitalar e por Região de Saúde

Entidades

Hospitalares

/ ARS

Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Idoneidade

Formativa

Nº Médio de

Internos do

Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa -

Nº Máximo

de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa -

Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em

Formação Específica da

Ordem dos Médicos para

Candidatura ao Exame

para Subespecialista em

Medicina Intensiva pela

Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas

em Medicina

Intensiva Formados

pelo S/UCI com

Aproveitamento e

Respetiva Titulação

pela Ordem dos

Médicos

CH

Universitário

de Coimbra

NR 0 0 0 0 0

Centro

0 0 0 0 0

CH Lisboa

Central NR 0 4 3 0 0

CH Lisboa

Norte NR 0 0 0 0 0

Lisboa e

Vale do Tejo 0 4 3 0 0

CH S. João NR 0 0 0 0 0

Norte

0 0 0 0 0

Portugal

Continental 0 4 3 0 0

Page 212: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

212

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 163. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das Unidades de Queimados por Região de

Saúde

Entidades

Hospitalares

/ ARS

Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Nº Médio de

Internos do

Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº de

Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em

Formação Específica da Ordem

dos Médicos para Candidatura

ao Exame para Subespecialista

em Medicina Intensiva pela

Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI

com Aproveitamento e

Respetiva Titulação pela

Ordem dos Médicos

Centro 0 0 0 0 0

Lisboa e

Vale do Tejo 0 4 3 0 0

Norte 0 0 0 0 0

Portugal

Continental 0 4 3 0 0

Quadro 164. Custos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar por ARS

Entidades Hospitalares

Custos das Unidades de Queimados

Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e

Serviços Externos

Outros Custos

Total

CH Universitário de Coimbra

NR NR NR NR NR

ARS Centro NR NR NR NR NR

CH Lisboa Central 745.954,12 € 379.756,71 € 42.526,42 € 0,00 € 76.967,32 € 1.245.204,57 €

CH Lisboa Norte 571.110,07 € 467.539,24 € NR NR NR 1.038.649,31 €

ARS de Lisboa e Vale do Tejo

1.317.064,19 € 847.295,95 € 42.526,42 € 0,00 € 76.967,32 € 2.283.853,88 €

CH S. João 916.712,00 € 257.193,00 € 1.880,00 € 38.089,00 € 79.691,00 € 1.293.565,00 €

ARS Norte 916.712,00 € 257.193,00 € 1.880,00 € 38.089,00 € 79.691,00 € 1.293.565,00 €

Portugal Continental

2.233.776,19 € 1.104.488,95 € 44.406,42 € 38.089,00 € 156.658,32 € 3.577.418,88 €

Page 213: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

213

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 165. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das Unidades de Queimados por

Região de Saúde

ARS População

Censos 2011

Nível das Unidades de Queimados

Nº de Camas Doentes Saídos

Dias de

Internamento

Demora Média

Taxa de Ocupação

I II III NR Cuidados Intensivos

Encerradas

Alentejo 509.849 0 0 0

Algarve 451.006 0 0 0

Centro 1.737.216 0 0 1 0 5 NR NR NR

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868

1 1 12 1 128 3.688 28,8 84,2%

Norte 3.689.682 0 0 1

5 0 49 1.475 30,1 80,8%

Portugal Continental

10.047.621 0 0 3 1 22 1 177 5.163 29,2 64,3%

Quadro 166. Camas de Unidades de Queimados e doentes saídos por 100.000 habitantes por Região de Saúde

ARS População

Censos 2011

Nº de Camas de Agudos

Doentes Saídos do

Internamento de Agudos

Nº de Camas das Unidades

de Queimados

Camas de UCI de

Queimados por 100.000

Hab.

Camas de Agudos

por 100.000

Hab.

Doentes Saídos por

100.000 Hab.

Camas de

Agudos por

1.000 Hab.

Doentes Saídos

por 1.000 Hab.

Alentejo 509.849 943 34.488 0 0,0 185,0 6.764,4 1,8 67,6

Algarve 451.006 906 31.155 0 0,0 200,9 6.907,9 2,0 69,1

Centro 1.737.216 4.916 175.647 5 0,3 283,0 10.110,8 2,8 101,1

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 8.012 304.296 12 0,3 218,9 8.314,4 2,2 83,1

Norte 3.689.682 6.947 292.436 5 0,1 188,3 7.925,8 1,9 79,3

Portugal Continental

10.047.621 21.724 838.022 22 0,2 216,2 8.340,5 2,2 83,4

Page 214: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos
Page 215: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

215

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

8. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA

8.1. CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA PORTUGUESA

Portugal registou ao longo das últimas décadas importantes alterações demográficas, que se

traduziram num decréscimo acentuado das taxas de fecundidade, natalidade, mortalidade e

especialmente da mortalidade infantil. O comportamento destas variáveis demográficas refletiu-se na

descida da taxa de crescimento natural, excetuando-se o caso da diminuição da mortalidade infantil. A

estrutura etária da população portuguesa espelha pois estas tendências demográficas.

Figura 23. População de Portugal Continental para o ano 2011 - Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

O fenómeno do duplo envelhecimento da população, caracterizado pelo aumento da população idosa e

pela redução da população jovem, continua bem vincado nos resultados dos Censos 2011.

Há 30 anos, cerca de 25,0% da população pertencia ao grupo etário mais jovem (0-14 anos), e apenas

11,4% estava incluída no grupo etário dos mais idosos (com 65 ou mais anos). Em 2011, a tendência

4,0 2,0 0,0 2,0 4,0 6,0

0-4 5-9

10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84

85 e mais

% Mulheres

% Homens

População de Portugal Continental - 2011

Page 216: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

216

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

alterou-se e apenas cerca de 15,0% da população pertencia ao grupo etário mais jovem (0-14 anos)

passando 19,0% da população a ter 65 anos ou mais (Figura 23)

Figura 24. População de Portugal Continental em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos

- Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

Segundo os Censos 2001, residiam em Portugal legalmente2 10.356.117 indivíduos, dos quais

5.000.141 eram homens e 5.355.976 mulheres. Através dos dados definitivos divulgados pelo Instituto

Nacional de Estatística (INE) sobre os Censos 2011, sabemos que Portugal tinha 10.562.178

residentes, o que corresponde a um aumento da população residente de cerca de 2,0% relativamente a

2001, valor inferior ao da taxa de crescimento registada de 1991 para 2001 (5,0%). O INE estimou para

31 de Dezembro de 2012 uma população residente de 10.487.289, ou seja, menos 74.8889 residentes

do que a 31 de dezembro de 2011. O gráfico seguinte traduz claramente a diminuição da taxa de

crescimento nestes últimos 3 anos:

2 Inclui as Regiões Autónomas

11,3

12,3

13,0

7,7

12,5

11,4

9,7

6,3

4,3

10,9

11,7

12,5

7,3

14,5

13,9

12,9

9,5

8,4

30,0 20,0 10,0 0,0 10,0 20,0 30,0

0-4 5-9

10-14 15-17 18-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84

85 e mais

População <18 e >65 anos de idade em Portugal Continental- 2011

% Mulheres

% Homens

Page 217: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

217

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 25. Estimativas de População Residente em Portugal no período entre1991 a 2012 - Fonte: Elaboração própria com

base nos dados do INE (Censos 2011)

Dos 10.487.289 residentes estimados para 31 de dezembro de 2012, 4.995.697 eram homens e

5.491.592 mulheres, como ilustrado pelo gráfico infra.

Figura 26. População residente em Portugal em 2012 - Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

Importa ainda referir que, ao analisar a população portuguesa, se deve salvaguardar que a população

que constitui o universo das unidades de cuidados intensivos corresponde à população com residência

legal e idade superior a 30 dias tal como já referido no capítulo da metodologia.

Page 218: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

218

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Considera-se pois o valor de recém-nascidos como o elemento corretivo ao valor global. Em 2011 o

número de recém-nascidos registados foi de 96.856 e, em 2012 de 89841, segundo fonte do INE.

Cenário Demográfico das diferentes Administrações Regionais de Saúde (ARS)

Apresenta-se de seguida uma breve caracterização de cada ARS e o cenário demográfico, de acordo

com os dados dos Censos de 2011.

Quadro 167. Demografia das Regiões de Saúde de Portugal Continental

ARS NUT III

Área territorial

de Intervenção

(km2)

População

Total

Residente

(hab)

Densidade

Populacional

(hab/km2)

Alentejo

Alentejo Central, Alentejo Litoral, Alto

Alentejo e Baixo Alentejo. 27.330 509.849 18,6

Algarve Algarve. 4.997 451.006 90,3

Centro

Baixo Mondego, Baixo Vouga, Beira Interior

Norte, Beira Interior Sul, Cova da Beira,

Dão-Lafões, Pinhal Interior Norte, Pinhal

Interior Sul, Pinhal Litoral e Serra da Estrela.

23.273 1.737.216 74,6

LVT Grande Lisboa, Lezíria do Tejo, Médio Tejo,

Oeste e Península de Setúbal 12.203 3.659.868 299,9

Norte

Ave, Cávado, Douro, Entre Douro e Vouga,

Grande Porto, Minho-Lima, Tâmega e Alto

Trás-os- Montes.

21.286 3.689.682 173,3

Portugal

Continental n.a. 89.089 10.047.621 112,8

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está organizado no território continental em cinco regiões de

saúde, cada uma delas tutelada por uma Administração Regional de Saúde (ARS), cuja área

geográfica de intervenção corresponde aos mapas da Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais

Estatísticas (NUTS) II (Figura 27)

Page 219: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

219

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 27. Mapa da Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS) II - Fonte: Geosaúde - DGS

Da análise Quadro 167 facilmente se percebe a enorme assimetria no território nacional no que se

refere à densidade populacional com valores que oscilam entre os 18,6 e os 299,9 hab./ Km2

Desta forma e, de acordo com os dados obtidos nos Censos de 2011, o cenário demográfico das

Administrações Regionais de Saúde é o seguinte:

8.1.1. ARS ALENTEJO

A ARS do Alentejo, com um âmbito territorial de intervenção de 27.330 km2, tem uma população total

de 509.849 habitantes, dividida por 247.591 homens e 262.258 mulheres, dos quais 80.308 habitantes

se encontram na faixa etária com idade inferior a 18 anos e 128.427 têm 65 ou mais anos de idade. A

densidade populacional é de 18,6 habitantes/km2.

Page 220: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

220

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

A área geográfica de intervenção da ARS do Alentejo é constituída pelas NUTS III do Alentejo Central;

Alentejo Litoral; Alto Alentejo e Baixo Alentejo.

Figura 28. Mapa da ARS do Alentejo - Fonte: Administração Regional de Saúde do Alentejo, I.P.

No que concerne à Região do Alentejo, os valores indicam que existe uma maior proporção de idosos,

existindo classes ocas significativas nos grupos etários dos jovens e adultos, pelo que a pirâmide desta

região apresenta uma base mais estreita e uma maior extensão das barras no topo.

Page 221: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

221

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 29. Pirâmide Etária da ARS do Alentejo para o ano de 2011

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011)

Figura 30. População da ARS do Alentejo em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos –

Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

2,0 2,3 2,4

1,4

2,5 2,7 2,6

1,7 1,2

2,0 2,1 2,2

1,3

3,1 3,4 3,4

2,4 2,1

4,0 2,0 0,0 2,0 4,0

0-4 5-9

10-14 15-17 18-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84

85 e mais

População <18 e >65 anos de idade na ARS do Alentejo -2011

% Mulheres

% Homens

Page 222: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

222

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

8.1.2. ARS ALGARVE

A ARS do Algarve, cujo âmbito territorial de intervenção é de 4.997 Km2, tem como número total de

451.006 habitantes, dos quais 219.931 são homens e 231.075 são mulheres, sendo que 80.302

habitantes referem-se à faixa etária com menos de 18 anos e 87.769 têm 65 ou mais anos de idade. A

densidade populacional é de 90,3 habitantes/km2. A área geográfica de intervenção da ARS do

Algarve é constituída pela NUT III Algarve.

Figura 31. Mapa da ARS do Algarve - Fonte: Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P.

A Região do Algarve, evidencia igualmente uma pirâmide demográfica envelhecida, isto é, a proporção

dos jovens é inferior à dos adultos e dos idosos, apresentando, assim, uma base mais estreita do que a

classe dos adultos.

Page 223: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

223

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 32. Pirâmide Etária da ARS do Algarve para o ano de 2011

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011)

Figura 33. População da ARS do Algarve em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos -

Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

Page 224: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

224

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Com estas variações da população residente nas diversas regiões do país assiste-se a dois

fenómenos, o aumento da densidade populacional nas zonas do litoral e, consequentemente, a

desertificação das zonas do interior, povoadas essencialmente por pessoas idosas. O INE refere que

”agravou-se o desequilíbrio na distribuição da população pelo território. Os municípios do litoral

registam indicadores de densidade populacional mais elevados que os do interior”. Este padrão de

litoralização do país reforçou-se na última década tendo também se acentuado a tendência para a

concentração da população junto das grandes áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Figura 34. População de Portugal Continental em 2011 com menos de 18 anos para ambos os sexos - Fonte: Dados do

INE (Censos 2011)

80.308

80.302

285.295

668.771

681.859

1.796.535

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Portugal Continental

HM - menos de 18 anos

Page 225: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

225

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 35. População de Portugal Continental em 2011 com mais de 65 anos para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE

(Censos 2011)

8.1.3. ARS CENTRO

Tem um âmbito territorial de intervenção é de 23.273 km2, uma população total de 1.737.216

habitantes, dos quais 827.440 são homens e 909.776 mulheres, sendo que 285.295 habitantes se

referem à faixa etária com menos de 18 anos de idade e 393.338 têm 65 ou mais anos de idade. A

densidade populacional é de 74,6 habitantes/km2. A área geográfica de intervenção da ARS Centro é

constituída pelas NUTS III de Baixo Mondego; Baixo Vouga; Beira Interior Norte; Beira Interior Sul;

Cova da Beira; Dão-Lafões; Pinhal Interior Norte; Pinhal Interior Sul; Pinhal Litoral e Serra da Estrela.

128.427

87.769

393.338

696.815

631.439

1.937.788

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Portugal Continental

HM - 65 e mais anos

Page 226: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

226

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 36. Mapa da ARS Centro (Fonte: Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.)

No que respeita à Região Centro, a estrutura da pirâmide etária apresenta uma percentagem elevada

de adultos e idosos, em detrimento de uma proporção jovem não muito elevada, ou seja, uma base

mais estreita do que a classe dos adultos.

Page 227: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

227

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 37. Pirâmide Etária da ARS Centro para o ano de 2011 - Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE

(Censos 2011)

Figura 38. População da ARS Centro em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos –

Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

2,0 2,3

2,5 1,5

2,7 2,5

2,1 1,4 1,0

1,9 2,2 2,4

1,5

3,2 3,0

2,8 2,1

1,9

4,0 2,0 0,0 2,0 4,0 6,0

0-4 5-9

10-14 15-17 18-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84

85 e mais

População <18 e >65 anos de idade na ARS Centro - 2011

% Mulheres

% Homens

Page 228: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

228

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

8.1.4. ARS LISBOA E VALE DO TEJO

A ARS de Lisboa e Vale do Tejo cujo âmbito territorial de intervenção é de 12.203 Km2, tem um

número total de 3.659.868 habitantes, sendo que 1.737.576 são homens e 1.922.292 são mulheres, e

668.771 habitantes correspondem à faixa etária de menos de 18 anos. A população com 65 ou mais

anos corresponde a 696.815 habitantes. A densidade populacional é de 299,9 habitantes/km2. A área

geográfica de intervenção da ARS de Lisboa e Vale do Tejo é constituída pelas NUTS III da Grande

Lisboa; Lezíria do Tejo; Médio Tejo; Oeste e Península de Setúbal.

Figura 39. Mapa da ARS de Lisboa e Vale do Tejo

Fonte: Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P.

Page 229: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

229

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Em relação à ARS de Lisboa e Vale do Tejo, assiste-se a um aumento das classes etárias mais jovens,

resultante de uma população rejuvenescida, representada por uma base menos estreita e uma menor

extensão das barras no topo.

Figura 40. Pirâmide Etária da ARS de Lisboa e Vale do Tejo para o ano de 2011

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011)

Figura 41. População da ARS de Lisboa e Vale do Tejo em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para

ambos os sexos

Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

2,5 2,6 2,7

1,5

2,5 2,1

1,7 1,0 0,7

2,4 2,5 2,6

1,4

2,9 2,6

2,3 1,7

1,5

5,0 0,0 5,0

0-4 5-9

10-14 15-17 18-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84

85 e mais

População <18 e >65 anos de idade na ARS de Lisboa e Vale do Tejo - 2011

% Mulheres

% Homens

Page 230: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

230

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

8.1.5. ARS NORTE

Com um âmbito territorial de intervenção de 21.286 km2, tem uma população total de 3.689.682

habitantes, dos quais 1.766.260 são homens e 1.923.422 mulheres, sendo que 681.859 habitantes se

referem à faixa etária de idade inferior a 18 anos. A população com 65 ou mais anos corresponde a

631.439 habitantes. A densidade populacional é de 173,3 habitantes/km2. A área geográfica de

intervenção da ARS Norte é constituída pelas NUTS III de Alto Trás-os-Montes; Ave; Cávado; Douro;

Entre Douro e Vouga; Grande Porto; Minho-Lima e Tâmega.

Figura 42. Mapa da ARS Norte.

Fonte: Administração Regional de Saúde do Norte, I.P

Page 231: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

231

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Nesta região, podemos constatar que a estrutura da pirâmide etária reflete uma maior percentagem de

jovens, quando comparada com as outras Regiões, sendo a base da pirâmide proporcionalmente mais

larga do que o topo.

Figura 43. Pirâmide Etária da ARS Norte para o ano de 2011

Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011)

Figura 44. População da ARS Norte em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos –

Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

2,3 2,6 2,9

1,7

2,2 1,9 1,5

0,9 0,6

2,2 2,5 2,8

7,3

14,5 13,9 12,9

1,6 1,3

30,0 20,0 10,0 0,0 10,0 20,0 30,0

0-4 5-9

10-14 15-17 18-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84

85 e mais

População <18 e >65 anos de idade na ARS Norte - 2011

% Mulheres

% Homens

Page 232: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

232

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

8.2. IDONEIDADE E CAPACIDADE FORMATIVA

8.2.1. MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA

Compete à Ordem dos Médicos a definição e explicitação dos critérios de idoneidade e capacidade

formativa a que deve obedecer uma instituição formadora para que sejam alcançados os objetivos de

conhecimento e desempenho do respetivo programa de formação. As Unidades podem ter idoneidade

para formação de internos em formação específica ou para formação de especialistas em Cuidados

Intensivos Pediátricos, de acordo com determinados requisitos definidos pela Ordem dos Médicos.

Em Portugal continental existe capacidade formativa para Medicina Intensiva Pediátrica no âmbito da

formação específica para 90 a 98 internos por ano. O acesso à subespecialidade só recentemente foi

regulamentado, não havendo ainda especialistas segundo o atual regulamento.

Quadro 168. Quadro médico, idoneidades e capacidade formativa – UCI Pediátricos para o ano de 2012

ARS Hospital Nível

(1)

Médicos da UCI

Médicos

colaboradores

(4)

Capacidade formativa para

estágio(s)

Subespecialidade

pela OM (2)

Experiência

em Medicina

Intensiva

Pediátrica (3)

Internos das

especialidades

(cada 3

meses/ano)

Subespecialidade

(5)

Norte CHSJ B 4 3 6 5 / 20 0

CHP A 4 4 0 0 0

Centro HPC B 2 3 8 (6) 5 / 20 0

Lisboa

e Vale

do

Tejo

CHLC B 2 7 0 5-6 / 20-24 0

CHLN B 0 5 5 (7) 6-7 / 24-28 0

HGO A 1 10 0 0 0

HFF B 2 4 0 2 / 6 (8) 0

Sul Faro A 1 3 5 0 0

Legenda do (Quadro 168):

CHSJ: Centro Hospitalar de São João, EPE; CHP: Centro Hospitalar do Porto, EPE; HPC: Hospital Pediátrico de Coimbra;

CHLC: Centro Hospitalar de Lisboa Central; CHLN: Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE; HGO: Hospital Garcia da Orta;

HFF: Hospital Fernando da Fonseca.

(1) Nível de UCI:

A. Reconhecidos e acreditados para a prática de Medicina Intensiva Pediátrica;

B. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos do Internato

Complementar;

Page 233: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

233

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

C. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Intensivistas.

(2) Atribuída pela Ordem dos Médicos, por consenso e através de avaliação curricular, em 2004. Desde esta data não houve

qualquer atribuição do título de especialista em Medicina Intensiva Pediátrica por falta de regulamentação.

(3) Médicos que trabalham apenas na UCI pediátrica, mas que não tem a Subespecialidade pela OM.

(4) Médicos que não pertencem à UCI pediátrica, mas que colaboram na atividade assistencial do serviço (por ex.: no SU).

Podem ter ou não a Subespecialidade de Medicina Intensiva Pediátrica pela OM.

(5) Foi regulamentada em Dezembro de 2013 a forma de acesso à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos.

Assim só em 2014 existirão especialistas titulados de acordo com o novo regulamento. (6) Três destes médicos têm a

Subespecialidade de Medicina Intensiva Pediátrica pela OM.

(7) Um destes médicos tem a Subespecialidade de Medicina Intensiva Pediátrica pela OM.

(8) Não aceitam internos nos meses de Julho, Agosto e Setembro.

8.2.2. MEDICINA INTENSIVA

A lista de Idoneidades formativas bem como o número máximo de Internos e Especialistas em

formação específica de Medicina Intensiva é definido anualmente pelo Conselho Nacional Executivo da

Ordem dos Médicos e comunicado ao CNMI e à ACSS.

As idoneidades podem ser dadas a grupos cooperativos de UCI, habitualmente pertencentes ao

mesmo grupo hospitalar ou departamento, embora existam exceções, em que hospitais diferentes se

agregam de modo protocolado, com programas formativos que cumpram o estipulado pela OM, de

modo a poder cumprir os requisitos formativos da OM.

As idoneidades podem ser completas ou parciais; são atribuídas habitualmente pelo prazo de 5 anos

embora possam ser provisórias.

Do panorama atual, destaca-se existência de uma idoneidade formativa baixa para a formação de

novos Intensivistas (cerca de 30 por ano, se todos os recursos fossem esgotados, sabendo nós que

apenas cerca de 50% têm sido utilizados nos últimos anos, devido à dificuldade na abertura de

concursos e de vagas para esta formação por parte dos hospitais); assunto a ser resolvido pela

abertura de vagas dirigidas a esta formação (ou vagas de perfil) de acordo com as necessidades do

país, de preferência em concursos abertos, claros, equitativos e com mapa nacional de vagas.

Page 234: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

234

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Do mesmo modo, o baixo nº de UCI com idoneidade B e C torna complexa para muitos internos do

internato de especialidade a tarefa de encontrar uma Unidade para fazer o estágio mandatório ou

opcional requerido pela sua especialidade, tendo muitas vezes de se sujeitar a deslocações de

centenas de quilómetros. Este é um problema em agravamento rápido pelo aumento quase

exponencial do número de especialidades que incluíram recentemente ou pretendem incluir a Medicina

Intensiva no seu programa formativo.

Quadro 169. Idoneidades e Capacidade Formativa para a Subespecialidade de Medicina Intensiva - Hospitais públicos -

Ano de 2015

Page 235: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

235

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

*os formandos em Medicina Intensiva deverão completar a sua formação em Trauma e Neurocríticos em UCI Nível C com estas valências **Idoneidade parcial (50% do tempo de estágio) e limitada às especialidades de Hematologia Clínica, Imunohemoterapia e Oncologia Médica ***Fusão dos SMI do CHC e HUC, mantém o mesmo numero de camas e as mesmas características, devendo manter a soma das capacidades formativas que tinham antes da fusão, aguarda visita de verificação de idoneidade ****Para internos de especialidades cirúrgicas completar formação em trauma em outra UCI Nota: Foram enviados ao CNE, para homologação, os relatórios de Visitas de Verificação de Idoneidades dos seguintes hospitais: CH Alto Ave (Guimarães); ULS Matosinhos; CH Médio Tejo (Abrantes); H Beatriz Ângelo (Loures); CH do Algarve; H do Divino Espírito Santo (Ponta Delgada) e ULS de Bragança. Segue dentro de dias o relatório do H. da Luz.

8.3. INDICADORES

Avaliam-se de seguida um conjunto de indicadores gerais e específicos, discriminados pelo tipo de

unidade considerada, e que utilizamos para proceder à análise que consubstancia os principais

objetivos deste trabalho.

Nº de camas hospitalares de agudos

Quadro 170. Número de camas de agudos de adultos e pediátricas por Região de Saúde

ARS

Número de Camas de Agudos

Total Adultos

Pediátricas

(Cardiologia

Pediátrica, Cirurgia

Pediátrica, Pediatria e

UCI de Pediatria)

Alentejo 943 900 43

Algarve 906 838 68

Centro 4.916 4.699 217

Lisboa e Vale do Tejo 8.012 7.563 476

Norte 6.947 6.574 373

Portugal Continental 21.724 20.574 1.177

Page 236: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

236

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Existência de Unidades de Cuidados Intensivos

Das 49 entidades que apresentaram resposta, 13 (27%) não tinham qualquer Unidade de Cuidados

Intensivos. Destas 13, cinco entidades tinham serviço de urgência (4 SUMC e 1 SUB) aberto ao

público, apesar da inexistência de UCI. Os dados referidos ao Alentejo devem ser cautelosamente

analisados dado que uma das UCI da região não respondeu ao inquérito apesar de repetidamente

solicitado.

ARS Entidade Hospitalar Tem UCI Não Tem UCI

Alentejo

Hospital do Espírito Santo, E.P.E. X

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E. X

Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, E.P.E X

Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, E.P.E. NR NR

Algarve Centro Hospitalar Barlavento Algarvio, E.P.E. X

Hospital de Faro, E.P.E. X

Centro

Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. X

Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E. X

Centro Hospitalar Leiria - Pombal, E.P.E. X

Centro Hospitalar Tondela - Viseu, E.P.E. X

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. X

Centro Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais

X

Hospital Anadia - Hospital José Luciano de Castro

X

Hospital Cantanhede - Hospital Arcebispo João Crisóstomo

X

Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E.

X

Hospital Ovar - Hospital Dr. Francisco Zagalo

X

Instituto Português Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, E.P.E.

X

Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E. X

Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. X

LVT

Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E.P.E. X

Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. X

Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. X

Centro Hospitalar de Lisboa Norte, E.P.E. X

Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, E.P.E. X

Centro Hospitalar do Oeste

X

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

X

Page 237: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

237

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Entidade Hospitalar Tem UCI Não Tem UCI

Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. X

Hospital de Cascais X

Hospital Garcia da Orta, E.P.E. X

Hospital Professor Dr. Fernando da Fonseca, E.P.E. X

Hospital Beatriz Ângelo, S.A X

Hospital Distrital de Santarém, E.P.E. X

Hospital de Vila Franca de Xira

X*

Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto

X

Instituto Português Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. X

Norte

Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E. X

Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E. X

Centro Hospitalar do Médio Ave, E.P.E. NR NR

Centro Hospitalar do Porto, E.P.E. X

Centro Hospitalar Póvoa do Varzim/Vila do Conde, E.P.E.

X

Centro Hospitalar de S. João, E.P.E. X

Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, E.P.E. X

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E. X

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. X

Hospital Barcelos - Hospital Santa Maria Maior, E.P.E.

X

Hospital de Braga X

Hospital Magalhães Lemos, E.P.E.

X

Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E. X

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E. X

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. X

Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E. X

* Só a partir de maio de 2013

Page 238: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

238

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 45. Existências de UCI

De salientar que, o Hospital de Vila Franca de Xira, com a passagem para o novo hospital, passou a dispor de uma Unidade de Cuidados Intensivos. Todavia, não se encontrava em funcionamento a 31/12/2012 pelo que não é considerada neste trabalho. Representatividade dos inquéritos considerando o número total de camas de agudos As unidades hospitalares que responderam ao inquérito enviado representam 97,5% do total nacional

de camas hospitalares de agudos em Portugal Continental (Quadro 171)

Figura 46. Percentagem de Camas das Unidades Hospitalares que Responderam ao Questionário Face ao Total de Camas

de Agudos de Portugal Continental

3,1% 4,2%

22,6%

36,9%

30,7% Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Page 239: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

239

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 171. Lotação e número de hospitais que responderam ao inquérito por Região de Saúde

ARS

Número de Camas de Agudos

Total de Portugal

Continental

Hospitais que Responderam ao Questionário

Total % da ARS % de Portugal Continental

Alentejo 943 682 72,3% 3,1%

Algarve 906 906 100,0% 4,2%

Centro 4.916 4.916 100,0% 22,6%

Lisboa e Vale do Tejo 8.012 8.012 100,0% 36,9%

Norte 6.947 6.666 96,0% 30,7%

Portugal Continental 21.724 21.182 97,5% 97,5%

Representatividade dos inquéritos considerando a população abrangida

As unidades hospitalares que responderam ao inquérito enviado representam 96,4% do total da

população residente em Portugal Continental (Quadro 172), considerando a população residente

servida em primeira linha por cada hospital

Figura 47. Percentagem da População Servida em 1ª Linha pelas Unidades Hospitalares que Responderam ao

Questionário Face ao Total da População de Portugal Continental

3,9% 4,5%

17,3%

36,4%

34,3% Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Page 240: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

240

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 172. População residente e número de hospitais que responderam ao inquérito por Região de Saúde

ARS

População Residente - Censos 2011

Total de

Portugal

Continental

Hospitais que Responderam ao Questionário

Total % da ARS

% de

Portugal

Continental

Alentejo 509.849 391.343 76,8% 3,9%

Algarve 451.006 451.006 100,0% 4,5%

Centro 1.737.216 1.737.216 100,0% 17,3%

Lisboa e Vale do Tejo 3.659.868 3.659.868 100,0% 36,4%

Norte 3.689.682 3.445.321 93,4% 34,3%

Portugal Continental 10.047.621 9.684.754 96,4% 96,4%

8.3.1. UCI PEDIÁTRICOS

Em Portugal, a distribuição das camas pelas unidades de cuidados intensivos pediátricos faz-se de

acordo com o discriminado na Figura 9.

Constata-se a existência de cinco unidades de nível III (1 no Centro, 2 na região de saúde de LVT e 2

no Norte), três unidades de nível II (1 no Algarve e 2 na região de saúde de LVT) e duas unidades de

cuidados intermédios na direta dependência de uma UCIP (1 na região de saúde de LVT e 1 no Norte).

Destas unidades duas estão incorporadas em UCI Neonatais (1 na região de LVT e 1 no Algarve). A

ARS do Alentejo não dispõe de qualquer unidade.

Um primeiro nível de análise do número de camas de UCI prende-se com a sua relação com a

população que serve e com o número de camas hospitalares de agudos às quais garante cuidados.

Nº de camas de UCI enquanto percentagem da população residente em idade pediátrica

Page 241: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

241

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 173. Camas de UCI Pediátricos face à População com menos de 18 anos

ARS

População com

Menos de 18 anos

Nível das UCIP Nº de

Camas de Cuidados Intensivos Pediátricos

Camas de UCI Pediátricos por

100.000 Habitantes com Menos de 18

anos II III

Alentejo 80.308 0 0 0 0,0

Algarve 80.302 1 0 3 3,7

Centro 285.295 0 1 12 4,2

Lisboa e Vale do Tejo 668.771 2 2 27 4,0

Norte 681.859 0 2 12 1,8

Portugal Continental 1.796.535 3 5 54 3,0

Quadro 174. Camas de UCI Pediátricos face às Camas de Agudos Pediátricas

ARS Camas de Agudos

Pediátricas

Nível das UCIP Nº de

Camas de Cuidados Intensivos Pediátricos

% de camas de UCI

Pediátricos/Camas de Agudos Pediátricas II III

Alentejo 43 0 0 0 0,0%

Algarve 68 1 0 3 4,4%

Centro 217 0 1 12 5,5%

Lisboa e Vale do Tejo 476 2 2 27 5,7%

Norte 373 0 2 12 3,2%

Portugal Continental 1.177 3 5 54 4,6%

Nº de camas de UCI enquanto percentagem de camas de agudos

Page 242: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

242

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Em Portugal Continental existem 3 camas de cuidados intensivos pediátricos por 100.000 habitantes

com menos de 18 anos, e varia entre 3,2 e 5,7% a percentagem de camas de cuidados intensivos

pediátricos relativamente ao número de camas pediátricas de agudos.

Figura 48. Camas de UCI Pediátricos

Uma cama pode ser considerada como encerrada em virtude de vários tipos de limitações,

nomeadamente por falta de profissionais, falta de material ou mesmo sobredimensionamento.

De acordo com as respostas recebidas há 8 camas de CI Pediátricos encerradas em Portugal. Não é

claro se foram encerradas ou se nunca chegaram a abrir. No entanto, tal facto traduz claramente uma

possibilidade de aumentar a atual capacidade assistencial caso tal seja considerado como

tecnicamente necessário.

Quadro 175. Número de camas de UCI Pediátricos encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento

ARS

Número de Camas Encerradas

Limitação de

Profissionais

Sobredimensionamento

da Unidade Total

Alentejo 0 0 0

Algarve 0 0 0

Centro 0 6 6

Lisboa e Vale do Tejo 2 0 2

Norte 0 0 0

Portugal Continental 2 6 8

54

8

Lotação Praticada

Camas Encerradas

Page 243: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

243

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Relação entre Unidades de Cuidados Intensivos e de Cuidados Intermédios

Quadro 176. Número de camas (Cuidados Intensivos e Cuidados Intermédios) das UCI Pediátricos

ARS

Nível das UCIP Nº de Camas

I II III Cuidados Intensivos

Cuidados Intermédios

Alentejo 0 0 0 0 0

Algarve 0 1 0 3 0

Centro 0 0 1 12 0

Lisboa e Vale do Tejo 1 2 2 27 5

Norte 1 0 2 12 4

Portugal Continental 2 3 5 54 9

A existência de camas de intermédios incorporadas ou anexadas às UCI pediátricos tem sido

repetidamente defendido nas diferentes propostas de Cartas Hospitalares Pediátricas. A sua existência

torna as UCI mais funcionais, otimiza recursos e melhora a qualidade assistencial. Preconiza-se uma a

duas camas de cuidados intermédios para cada cama de cuidados intensivos, devendo, no mínimo,

metade destas serem adjacentes às UCI pediátricos. Considerando um ratio de 1:1 há, em Portugal,

um enorme défice deste tipo de camas. Das 54 camas desejáveis existem apenas 9.

Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados

Da análise do (Quadro 177) constata-se que a maioria das UCI pediátricos existem em Hospitais com

Serviços de Urgência Polivalente com exceção da do H. Fernando da Fonseca. A multidisciplinariedade

encontrada nos SUP é fundamental para a abordagem dos diferentes problemas associados ao

tratamento da criança gravemente doente. Por outro lado, a existência de um transporte inter-hospitalar

pediátrico dedicado permite a centralização de cuidados, com ótimos níveis de segurança, bem como

de gestão de recursos.

Page 244: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

244

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 177. Relação entre o nível das UCI Pediátricos existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares

ARS Entidade Hospitalar

Nível das

UCI

Pediátricos

Tipo de

Urgência da

Entidade

Hospitalar

Organização

Departamental da UCIP

Algarve H. Faro II SUP Integrada

Centro CH Universitário de Coimbra III SUP Integrada

Lisboa e Vale do Tejo

CHLC – H D Estefânia III SUP Integrada

CHLN - H Santa Maria III SUP Autónoma

H Fernando Fonseca (UCIEP) II SUMC Autónoma

H Fernando Fonseca (UCIC) I SUMC Integrada

H Garcia Orta II SUP Integrada

Norte

CH Porto - UCI III SUP Integrada

CH Porto - C Int I SUP Integrada

CH S João III SUP Autónoma

Análise de Movimento e Produção

Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI

pediátricos por Região de Saúde

Figura 49. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o movimento assistencial

refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da unidade do CH Porto inclui camas de cuidados

intermédios)

0,0

15,6

37,1

51,3

31,2 34,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Page 245: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

245

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 50. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o movimento

assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da unidade do CH Porto inclui camas de

cuidados intermédios)

Figura 51. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o movimento

assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da unidade do CH Porto inclui camas de

cuidados intermédios)

13,7

7,0

5,0

8,1 7,0

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

58,6%

70,9% 69,8% 69,0% 66,6%

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Page 246: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

246

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Em cuidados intensivos pediátricos preconiza-se uma taxa de ocupação ideal entre os 75 e os 80%3.

Taxas elevadas estão associadas a elevadas recusas de internamento por falta de vagas. As taxas de

ocupação observadas nas diferentes unidades não atingem os valores preconizados indiciando

aparentemente um número excessivo de camas. Tal pode não traduzir a realidade já que a

sazonalidade da procura de camas de intensivos pediátricos em determinadas regiões do país faz com

que em determinadas épocas do ano a procura seja superior à capacidade instalada.

Possibilitar a variação da lotação em diferentes épocas do ano tem sido a solução encontrada por

diferentes centros europeus.

A demora média das UCI pediátricos é dependente do tipo de doentes, variando entre os 3,5 e os 12,6

dias. Esta grande variabilidade da demora média justificaria só por si um estudo dirigido e a análise

comparativa de outros indicadores. O valor registado no Algarve encontra-se eivado pela incorporação

do doente neonatal pelo que este valor não pode ser devidamente avaliado.

Relativamente ao número de doentes saídos é necessário uma leitura atenta já que se constata uma

variação entre 31 e 51 doentes (sem Algarve), sendo relevante para estes números a existência ou não

de cuidados intermédios.

Análise de meios técnicos e estruturas

Existência de quartos de isolamento por cama de UCI pediátricos

A existência numa UCI pediátricos de quartos de isolamento, se possível com pressão positiva e/ou

negativa, é uma mais-valia, nomeadamente para a prevenção das infeções associadas aos cuidados

de saúde. A sua existência permite uma melhor adequação do internamento dos doentes com doenças

3 GALE, P. - Handbook of Pediatric Intensive Care (2002). Chapter 1, pag.:1-7. ISBN 0702023469; RICHARD J. BRILLI, et al. - Critical

care delivery in the intensive care unit: Defining clinical roles and the best practice model. Crit Care Med 2001 Vol. 29, No. 10; TIERNEY

LT, CONROY KM. - Optimal occupancy in the ICU: A literature review. Aust Crit Care. 2014 May;27(2):77- 84; VALENTIN, A.;

FERDINANDE, P. - (ESICM Working Group on Quality Improvement). Recommendations on basic requirements for intensive care units:

structural and organizational aspects. Intensive Care Med. 2011; 37: pag. 1575 – 1587.

Page 247: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

247

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

oncológicas, imunodeprimidos, transplantados ou com infeções altamente contagiosas, tal como a

varicela, a gripe e as bronquiolites. Em Portugal continental há 12 quartos de isolamento nas diferentes

UCI pediátricos.

Figura 52. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama UCI Pediátricos

Transporte inter-hospitalar

O aparecimento de sistemas de transporte inter-hospitalar pediátrico dedicado surgiu pela necessidade

de melhoria da qualidade assistencial de forma que as crianças chegassem às UCI em condições

apropriadas. Um transporte de qualidade assegura uma cobertura regional, permitindo a centralização

da assistência e consequentemente uma melhoria no tratamento e uma otimização de recursos.

Em Portugal continental o embrião do transporte pediátrico surgiu nos finais da década de 80 através

do transporte de recém-nascidos. Em 2004 e no Hospital Pediátrico de Coimbra esta experiência foi

alargada às crianças mais velhas. A partir de 2010 o INEM em parceria com as diferentes instituições

hospitalares desenvolveu protocolos que levaram à criação do Transporte Inter-hospitalar Pediátrico

dedicado para todas as crianças até aos 18 anos.

Assim existem três TIP. Um no Norte sediado no C.H.S. João, um no Centro sediado no CHUC e outro

no Sul sediado no CHLN (H. Santa Maria).

0,0%

33,3% 33,3%

14,8%

25,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Page 248: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

248

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

As respostas ao inquérito referem-se essencialmente ao transporte de doentes estáveis entre

instituições que todas as UCI realizam.

Quadro 178. Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos que garantem transporte inter-hospitalar de doentes Pediátricos

por Região de Saúde

ARS Nº de UCI

Pediátricos

Nº de Unidades com Transporte Inter-Hospitalar Nº de Unidades

com Emergência

Intra-Hospitalar Sediada na UCI

Sediado na UCI

24 H/Dia

Sediado na UCI

Apenas Parte do Dia

Sediado na UCI Periodicamente

Gerido pela Direção da

UCI

Há médicos da UCI que Participam

no TIP

Alentejo 0 0 0 0 0 0 0

Algarve 1 0 0 0 0 0 0

Centro 1 1 NA NA 1 1 1

Lisboa e Vale do Tejo 4 1 0 1 0 3 3

Norte 2 1 0 0 1 1 1

Portugal Continental 8 3 0 1 2 5 5

Tipologia da Monitorização existente

Pela análise do Quadro 179 verifica-se qua as unidades pediátricas dispõem de um razoável nível de

tecnologia de monitorização, com exceção da monitorização com BIS, NIRS e do débito cardíaco. De

realçar que este tipo de monitorização em falta pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo de

doentes que existam em algumas unidades, não existindo evidência pediátrica para a sua utilização.

Quadro 179. Tipologia de monitorização das UCI Pediátricos nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte

Tipologia da

Monitorização

Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Monitorização

UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Monitorização

UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Monitorização

UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Monitorização

UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Monitorização

Pressão

Intracraniana 1 100,0% 1 100,0% 4 75,0% 2 100,0% 8 87,5%

Pressão Intra-

Abdominal 1 0,0% 1 100,0% 4 50,0% 2 100,0% 8 62,5%

Page 249: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

249

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

1 0,0% 1 100,0% 4 25,0% 2 50,0% 8 37,5%

BIS 1 0,0% 1 100,0% 4 25,0% 2 100,0% 8 50,0%

NIRS 1 0,0% 1 100,0% 4 0,0% 2 100,0% 8 37,5%

Maca de

Transporte com

Ventilação

Mecânica

(Caraterísticas

Iguais UCI)

1 100,0% 1 100,0% 4 50,0% 2 100,0% 8 75,0%

Técnicas Terapêuticas disponíveis nas UCI pediátricos

A análise do Quadro 180 mostra que algumas técnicas terapêuticas tais como a ECMO, o MARS, a

ventilação com NAVA e a hipotermia só estão disponíveis em algumas unidades.

O número de doentes pediátricos necessitados deste tipo de técnicas é diminuto não justificando a sua

implementação em todas as unidades. Assim, a criação de centros de referência para algumas técnicas

é primordial em Pediatria.

Poucos são os doentes em cuidados intensivos pediátricos necessitados de hemodiálise. Em geral são

realizadas técnicas de substituição renal, quer por Hemo filtração contínua, quer por diálise peritoneal,

existente na maioria das unidades. Quando há necessidade de realizar hemodiálise a mesma é feita

nos Serviços de Nefrologia dos hospitais respetivos.

Page 250: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

250

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 180. Número de UCI Pediátricos por técnica terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte

Técnicas

Terapêuticas

Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

Nº UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Técnica

Terapêutica

Nº UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Técnica

Terapêutica

Nº UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Técnica

Terapêutica

Nº UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Técnica

Terapêutica

Nº UCI

% de UCI

Pediátricos

com cada

Técnica

Terapêutica

Ventilação

com NAVA 1 0,0% 1 0,0% 4 75,0% 2 0,0% 8 38%

Pacemaker 1 100,0% 1 100,0% 4 75,0% 2 100,0% 8 87,5%

Plasmaferese 1 100,0% 1 100,0% 4 75,0% 2 100,0% 8 87,5%

Hemodiálise 1 0,0% 1 0,0% 4 100,0% 2 50,0% 8 62,5%

Diálise

Peritoneal 1 0,0% 1 100,0% 4 100,0% 2 100,0% 8 87,5%

ECMO 1 0,0% 1 0,0% 4 25,0% 2 50,0% 8 25,0%

MARS 1 0,0% 1 100,0% 4 0,0% 2 0,0% 8 12,5%

Hipotermia 1 0,0% 1 100,0% 4 25,0% 2 0,0% 8 25,0%

Âmbito da atividade assistencial nas UCI pediátricos

O tipo de assistência prestada pelo pessoal das UCI pediátricos, por vezes, extravasa a simples

prestação de cuidados aos doentes internados nas unidades como por exemplo o transporte de

doentes críticos ou o apoio à urgência. Este tipo de atividade tem grandes assimetrias entre as

diferentes ARS.

Page 251: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

251

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 181. Âmbito das atividades assistenciais nas UCI Pediátricos por Região de Saúde

ARS

Nº de

Hospitais

com UCI

Pediátricos

Serviço de

Urgência Bloco Operatório

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépsis,

AVC,

Coronários,

Trauma, etc.)

EEMI

24H/Dia Sala de

Emergência

Pediátrica

Sala Dedicada

à Urgência

Pediátrica

12H/Dia ou 24

H/Dia

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Presença

Física

Alentejo 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Algarve 1 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0%

Centro 1 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 0,0%

Lisboa e Vale do Tejo 4 100,0% 50,0% 100,0% 0,0% 100,0% 100,0%

Norte 2 50,0% 50,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Portugal Continental 8 87,5% 50,0% 87,5% 37,5% 100,0% 75,0%

Os Recursos Humanos existentes nas UCI pediátricos

Médicos

Há dois modelos de funcionamento das UCI pediátricos no que se refere a recursos humanos:

- UCI com um número de intensivistas suficiente para assegurar o funcionamento da unidade

durante os 365 dias do ano.

- UCI com um pequeno número de intensivistas e um maior número de médicos não

intensivistas e colaboradores externos.

Tal como se pode observar no Quadro 182 o número total de médicos ETC diverge entre as

diferentes unidades, variando entre 6 e 10,1 e que o número de médicos ETC por cama varia entre

0,8 e 1,3.

Page 252: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

252

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 182. Médicos por cama afetos às UCI Pediátricos por entidade hospitalar e por Região de Saúde

Tal como se pode observar no Quadro 183 a distribuição de médicos pelos diferentes turnos, de

manhã, tarde e noite, à semana, fins de semana e feriados é muito similar nas diferentes unidades.

I II IIICuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Alentejo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H.Faro 0 1 0 3 0 4,5 4,9 9,4 3,1 1,5

Algarve 0 1 0 3 0 4,5 4,9 9,4 3,1 1,5

CH

Universitário

de Coimbra

0 0 1 12 0 3,4 5,8 9,2 0,8 0,3

Centro 0 0 1 12 0 3,4 5,8 9,2 0,8 0,3

CHLC – H D

Estefânia1 9 0 10,1 0 10,1 1,1 1,1

CHLN - H

Santa Maria1 8 0 0 NR 0 0,0 0,0

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)

1 6

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

1 5

H Garcia

Orta*1 4 0 4,6 3,8 8,4 2,1 1,2

Lisboa e

Vale do Tejo1 2 2 27 5 16,7 7,8 24,5 0,9 0,6

CH Porto -

UCI*1 6

CH Porto -

UCInt1 4

CH S João 1 6 0 7,8 0 7,8 1,3 1,3

Norte 1 0 2 12 4 15,6 0 15,6 1,3 1,3

Portugal

Continental2 3 5 54 9 40,2 18,5 58,7 1,1 0,7

Entidades

Hospitalares /

ARS

Nível das UCIP Nº de CamasNº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de

Não

Intensivistas

Nº ETC

Total

Nº ETC Total por

cama

Nº ETC de

Intensivistas

por cama

2 4 6 1,0 0,3

7,8 0 7,8 1,3 1,3

Page 253: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

253

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 183. Médicos por turno, semana e fim de semana em UCI Pediátricos, por Região de Saúde

Enfermeiros

Relativamente aos recursos de enfermagem existentes nas diferentes UCI (Quadro 184) constata-se

uma grande divergência, quer para o número total de ETC, quer para o número de ETC por cama,

variando respetivamente entre 23,0 e 54,9 e 2,1 e 6,1.

A tipologia dos doentes internados, a existência de camas de intermédios e o cumprir ou não o rácio de

1 a 2 enfermeiros por cama de cuidados intensivos pode justificar estas variações.

Globalmente é de realçar a baixa taxa de enfermeiros especialistas colocados nas UCI bem como a

praticamente inexistência de enfermeiros especialistas em reabilitação.

I II IIICuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Alentejo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Algarve 0 1 0 3 0 3 ou 4 2 2 2 1 1

Centro 0 0 1 12 0 5 2 2 2 2 2

Lisboa e Vale

do Tejo1 2 2 27 5 11 6 6 6 6 6

Norte 1 0 2 12 4 8 2 4 2 2 2

Portugal

Continental2 3 5 54 9 27 ou 28 12 14 12 11 11

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

ARS

Nível das UCIP´s Nº de CamasNº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Page 254: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

254

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 184. Enfermeiros por cama afetos às UCI Pediátricos por entidade hospitalar e por Região de Saúde

I II IIICuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Alentejo 0 0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

H. Faro 0 1 0 3 0 39,7 18,0 1,0 0,0 58,7 19,6

Algarve 0 1 0 3 0 39,7 18,0 1,0 0,0 58,7 19,6

CH

Universitário

de Coimbra

0 0 1 12 0 34,0 15,7 0,0 0,0 49,7 4,1

Centro 0 0 1 12 0 34,0 15,7 0,0 0,0 49,7 4,1

CHLC – H D

Estefânia1 9 0 24,4 6,1 24,4 0,0 54,9 6,1

CHLN - H

Santa Maria1 8 0 24,4 1,2 0,0 0,0 25,6 3,2

H Fernando

Fonseca

(UCIEP)

1 6

H Fernando

Fonseca

(UCIC)

1 5

H Garcia

Orta*1 4 0 42,3 11,4 1,1 0,0 54,8 13,7

Lisboa e

Vale do Tejo1 2 2 27 5 110,1 20,7 27,5 0,0 158,3 4,9

CH Porto -

UCI1 6

CH Porto -

UCInt1 4

CH S João 1 6 0 20,9 10,0 0,0 0,0 30,9 5,15

Norte 1 0 2 12 4 44,4 21,0 0,0 1,0 66,4 4,2

Portugal

Continental2 3 5 54 9 228,2 75,4 28,5 1,0 333,1 5,3

ARS

Nível das UCIP´s Nº de Camas

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Reabilitação (só

fazem esta

atividade)

Nº ETC Total

19,0 2 2,0 0,0

23,5 11,0 0,0 1,0 35,5

23,0

Nº ETC de

Enfermeiros

por cama

2,1

3,6

Page 255: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

255

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 185. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde

Nível formativo:

Uma das áreas importantes dos Serviço/UCI pediátricos relaciona-se com a formação em cuidados

intensivos pediátricos.

Esta formação é habitualmente prestada da seguinte forma:

1. Formação pré-graduada – existe e deve se promovida em várias UCI pediátricos uma relação

estreita com as Faculdades de Medicina. Nas UCI existe um enorme potencial formativo que

não deve ser desperdiçado e que as Faculdades procuram sistematicamente.

2. Formação pós-graduada, de internos em formação específica, de pediatria, cardiologia

pediátrica, cirurgia pediátrica e anestesiologia. A formação na área da criança criticamente

doente, com estágios que variam de 3 a 6 meses, é procurada pela maioria dos internos em

formação específica pelo reconhecimento de que a formação nesta área representa uma mais-

valia. Estes estágios são atualmente parte obrigatória do programa de formação da cardiologia

pediátrica.

3. Formação pós-graduada de médicos candidatos a Intensivistas Pediátricos – Embora não

organizada de uma forma estruturada são os Serviços/UCI pediátricos o local privilegiado para

a formação destes candidatos. Será importante no futuro organizar programas de formação,

definir tempos de formação e acreditar UCI pediátricos para esta formação.

I II IIICuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Alentejo 0 0 0 0 0 0,0 0 0 0 0

Algarve 0 1 0 3 0 6 ou 7 6 ou 7 6 6 6 6

Centro 0 0 1 12 0 8 7 5 5 5 5

Lisboa e Vale

do Tejo1 2 2 27 5 20 19 18 17 17 17

Norte 1 0 2 12 4 8 8 6 6 6 6

Portugal

Continental2 3 5 54 9 42 ou 43 40 ou 41 35 34 34 34

ARS

Nível das UCIP´s Nº de CamasNº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros no

Turno da Tarde,

Fim de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

Page 256: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

256

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

4. Formação contínua – Tem a maioria das UCI pediátricos uma forte intervenção na formação na

área da reanimação pediátrica, quer no âmbito interno quer externo, através da participação

em diferentes Grupos de Reanimação, acreditados pelo Conselho Português de

Ressuscitação, European Ressuscitation Council e American Heart Association. A elaboração

de protocolos e recomendações e a organização de conferências e congressos promovidos

pelas diferentes Sociedades representa uma parte importante da participação das UCI na

formação contínua.

Representa esta atividade um enorme esforço dos Serviços/UCI pediátricos, face oculta de uma

atividade desgastante, consumidora de tempo e esforço dos Intensivistas, dificilmente mensurável.

Em Portugal Continental toda a capacidade formativa disponível das UCI pediátricos é habitualmente

ocupada. Das 20 vagas disponíveis para formação 18 são ocupadas. As 2 vagas não ocupadas

referem-se ao CHP, cuja idoneidade formativa ainda não foi atribuída pela Ordem dos Médicos.

Quadro 186. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Pediátricos por Região de Saúde

ARS

Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Nº Médio de Internos

do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva (por

trimestre)

Capacidade Formativa

- Nº Máximo de

Formandos (por

período de estágio)

Capacidade Formativa

- Nº de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Pediátrica do S/UCI com

Aproveitamento e

Respetiva Titulação pela

Ordem dos Médicos

Alentejo 0 0 0 0

Algarve 1 1 1 1

Centro 0 4 4 0

Lisboa e Vale do Tejo 7 8 8 1

Norte 5 7 5 7

Portugal Continental 13 20 18 9

Page 257: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

257

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Análise dos Custos de Funcionamento das UCI pediátricos

Tal como pode ser constatado nos gráficos seguintes existe uma enorme discrepância nos custos por

doente saído, por cama e por dia de internamento entre as diferentes unidades e ARS.

A falta de uniformidade nas respostas hospitalares, algumas reportando custos com doentes de nível

intermédio e outras com doentes neonatais, não permite uma análise rigorosa destes índices.

O CH Coimbra apresenta custos incomparavelmente baixos relativamente a todos os outros Serviços,

atendendo ao elevado número de doentes atendidos.

Figura 53. Custo por Doente Saído, Cama e Dia de Internamento – UCI Pediátricos da Região do Algarve (inclui custos da

UCI Neonatal)

5.861,33 €

91.383,43 €

427,57 € 0,00 €

10.000,00 €

20.000,00 €

30.000,00 €

40.000,00 €

50.000,00 €

60.000,00 €

70.000,00 €

80.000,00 €

90.000,00 €

Custo por Doente Saído Custo por Cama Custo por Dia Internamento

Page 258: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

258

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 54. Custo por Doente Saído, Cama e Dia de Internamento – UCI Pediátricos da Região Centro

Figura 55. Custo por Doente Saído – UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H. Fernando da

Fonseca)

1.293,19 €

47.955,77 €

185,34 € 0,00 €

5.000,00 €

10.000,00 €

15.000,00 €

20.000,00 €

25.000,00 €

30.000,00 €

35.000,00 €

40.000,00 €

45.000,00 €

50.000,00 €

Custo por Doente Saído Custo por Cama Custo por Dia Internamento

5.774,23 €

2.165,11 € 2.662,41 €

21.072,26 €

4.510,93 €

0,00 €

5.000,00 €

10.000,00 €

15.000,00 €

20.000,00 €

25.000,00 €

CHLC – H D Estefânia

CHLN - H Santa Maria

H Fernando Fonseca

H Garcia Orta ARS Lisboa e Vale do Tejo

Page 259: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

259

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 56. Custo por Cama – UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H. Fernando da Fonseca)

Figura 57. Custo por Dia de Internamento – UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H.

Fernando da Fonseca)

221.986,89 €

143.438,44 €

100.445,45 €

500.466,10 €

195.379,81 €

0,00 €

100.000,00 €

200.000,00 €

300.000,00 €

400.000,00 €

500.000,00 €

600.000,00 €

CHLC – H D Estefânia

CHLN - H Santa Maria

H Fernando Fonseca

H Garcia Orta ARS Lisboa e Vale do Tejo

1.008,01 €

621,62 € 503,60 €

2.341,36 €

909,14 €

0,00 €

500,00 €

1.000,00 €

1.500,00 €

2.000,00 €

2.500,00 €

CHLC – H D Estefânia

CHLN - H Santa Maria

H Fernando Fonseca

H Garcia Orta ARS Lisboa e Vale do Tejo

Page 260: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

260

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 58. Custo por Doente Saído – UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do Porto)

Figura 59. Custo por Cama – UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do Porto)

9.502,42 €

5.445,71 €

7.031,00 €

0,00 €

1.000,00 €

2.000,00 €

3.000,00 €

4.000,00 €

5.000,00 €

6.000,00 €

7.000,00 €

8.000,00 €

9.000,00 €

10.000,00 €

CH Porto - UCI CH S João ARS Norte

185.297,14 €

275.916,00 €

219.279,21 €

0,00 €

50.000,00 €

100.000,00 €

150.000,00 €

200.000,00 €

250.000,00 €

300.000,00 €

CH Porto - UCI CH S João ARS Norte

Page 261: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

261

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Custos das UCI Pediátricos

Pessoal Consumos Subcontratos

Fornecimento

e Serviços

Externos

Outros

CustosTotal

ARS do Alentejo

ARS do Algarve 1.589.306,99 € 268.032,78 € 21.633,75 € 55.870,39 € 75.591,46 € 2.010.435,37 €

ARS Centro 474.748,22 € 97.826,77 € 1.859,35 € 58,30 € 976,60 € 575.469,24 €

ARS de Lisboa e Vale do Tejo 4.805.319,23 € 1.187.121,87 € 11.463,04 € 132.847,67 € 115.402,11 € 6.252.153,92 €

ARS Norte 2.416.028,63 € 759.427,07 € 12.858,70 € 128.340,12 € 191.812,86 € 3.508.467,37 €

Portugal Continental 9.285.403,07 € 2.312.408,49 € 47.814,84 € 317.116,48 € 383.783,03 € 12.346.525,90 €

ARS

Figura 60. Custo por Dia de Internamento – UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do Porto)

Quadro 187. Custos das UCI Pediátricos por Região de Saúde

Indicadores compostos

Em Portugal o critério utilizado para o cálculo de camas necessárias em cuidados intensivos pediátricos

tem sido baseado no ratio de 2 camas para 100.000 crianças com idades compreendidas entre o 1 mês

e os 18 anos. Como se pode constatar no Quadro 188 existem em Portugal 54 camas de cuidados

intensivos pediátricos para 1.796.535 crianças o que traduz a existência de 3 camas por 100.000

crianças.

755,08 €

1.051,78 €

871,02 €

0,00 €

200,00 €

400,00 €

600,00 €

800,00 €

1.000,00 €

1.200,00 €

CH Porto - UCI CH S João ARS Norte

Page 262: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

262

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Observa-se no entanto uma distribuição regional desigual, apresentando a região Norte um rácio de

1,8, significativamente inferior ao verificado noutras regiões.

Por outro lado quando se analisam o número de unidades por 10.000 Km2 verifica-se uma elevada

concentração na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Quadro 188. Número de UCI Pediátricos por 10.000 km2 e por 100.000 crianças

ARS

População com

Menos de 18 anos

Nível das UCIP Nº de Camas de Cuidados Intensivos

Área Km2

Nº UCI Pediátricos

por 10.000Km2

Nº Camas de UCI

Pediátricos por 100.000

Crianças I II III

Alentejo 80.308 0 0 0 0 27.330 0,0 0,0

Algarve 80.302 0 1 0 3 4.997 2,0 3,7

Centro 285.295 0 0 1 12 23.273 0,4 4,2

Lisboa e Vale do Tejo 668.771 1 2 2 27 12.203 3,3 4,0

Norte 681.859 1 0 2 12 21.286 0,9 1,8

Portugal Continental 1.796.535 2 3 5 54 89.089 0,9 3,0

Figura 61. Camas de cuidados intensivos Pediátricos por 100.000 crianças (sem camas de intermédios)

0

0

0

5

4

9

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Portugal Continental

Page 263: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

263

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

8.3.2. UCI POLIVALENTES

Em Portugal a distribuição de camas unidades de cuidados intensivos polivalentes faz-se de

acordo com o discriminado na Figura 14.

Constata-se a existência de trinta e quatro unidades de nível III (2 no Algarve, 2 no Centro, 18 na

região de saúde de LVT e 12 no Norte), dezasseis unidades de nível II (3 no Alentejo, 5 no Centro,

4 na região de saúde de LVT e 4 no Norte), cinco unidades de nível I (1 no Centro e 4 na região de

saúde de LVT) e seis unidades de cuidados intermédios na direta dependência de uma UCI (1 no

Algarve, 2 na região de LVT e 3 no Norte).

Um primeiro nível de análise do número de camas de UCI prende-se com a sua relação com a

população que serve e com o número de camas hospitalares de agudos às quais garante cuidados.

Nº de camas de UCI enquanto percentagem da população residente

Quadro 189. Camas de UCI Polivalentes face à População Residente de 18 e mais anos (incluindo camas de cuidados

intermédios)

ARS

População Residente (Censos 2011)

Nível das UCI Polivalentes

Nº de Camas % de camas

de UCI Polivalentes

/Total População Residente com 18 e

mais anos

Camas de UCI Polivalentes por 100.000 Hab. de 18 e mais anos

Total 18 e mais

anos I II III

Cuidados Intensivos*

Cuidados Intermédios

Alentejo 509.849 429.541 0 3 0 20 0 0,00% 4,7

Algarve 451.006 370.704 1 0 2 28 10 0,01% 10,3

Centro 1.737.216 1.451.921 1 5 2 65 8 0,01% 5,0

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 2.991.097 6 4 18 205 22 0,01% 7,6

Norte 3.689.682 3.007.823 3 4 12 149 37 0,01% 6,2

Portugal Continental

10.047.621 8.251.086 11 16 34 467 77 0,01% 6,6

*Total de camas das unidades de Nível I, II e III

Page 264: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

264

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 190. Camas de UCI Polivalentes face à População Residente de 18 e mais anos (excluindo unidades e camas de

cuidados intermédios)

ARS

População Residente (Censos 2011)

Nível das UCI Polivalentes Nº de

Camas Cuidados Intensivos

(II+III)

Camas de UCI

Polivalentes por 100.000 Hab. de 18 e Imais anos

Total 18 e mais

anos I II III

Alentejo 509.849 429.541 0 3 0 20 4,7

Algarve 451.006 370.704 1 0 2 28 7,6

Centro 1.737.216 1.451.921 1 5 2 65 5,0

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 2.991.097 6 4 18 205 6,9

Norte 3.689.682 3.007.823 3 4 12 149 5,0

Portugal Continental

10.047.621 8.251.086 11 16 34 467 5,8

Nº de camas de UCI enquanto percentagem das camas de agudos

O número de camas de cuidados intensivos em função do número de camas de agudos é muito

variável internacionalmente. Os valores diferem entre 15 e 2%, relativamente às camas para adultos e

respetivamente nos EUA e no Reino Unido. Também na Europa e para os adultos o número de camas

por 100.000 habitantes é muito divergente, variando entre 29,2 na Alemanha e 4,2 em Portugal, com

uma mediana europeia de 11,5 camas de UCI por 100.000 habitantes, representando 2,8% das camas

de agudos.4

O número de camas de cuidados intensivos polivalentes em Portugal varia neste estudo entre 1,5% e

4,5% das camas de cuidados de agudos de adultos, considerando as camas de cuidados intermédios,

e entre 1,5% e 3,3% se não se considerarem as camas de cuidados intermédios.

4 RHODES, A.; FERDINANDE, P.; FLAATTEN, H.; GUIDET, B.; METNITZ, PG.; MORENO, RP. - The variability of critical care bed

numbers in Europe. Intensive Care Med. 2012; 38: pag. 1647–1653. DOI 10.1007/s00134-012-2627-8

Page 265: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

265

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Deve ser salientada a tendência quase universal na Europa nos últimos anos para o encerramento de

camas de agudos e a manutenção/aumento de camas de CI, o que fará aumentar esta percentagem

(hoje já perto dos 20% em certos Hospitais dos EUA).

Quadro 191. Camas de UCI Polivalentes face às camas de agudos de adultos, (incluindo camas de cuidados intermédios)

ARS Nº de Camas de Agudos de

Adultos

Nível das UCI Polivalentes Nº de Camas % de Camas

de UCI Polivalentes

por Camas de Agudos de

Adultos I II III

Cuidados Intensivos

Cuidados Intermédios

Alentejo 900 0 3 0 20 0 2,2%

Algarve 838 1 0 2 28 10 4,5%

Centro 4.699 1 5 2 73 0 1,5%

Lisboa e Vale do Tejo

7.536 5 4 18 205 22 3,0%

Norte 6.574 2 4 12 149 37 2,8%

Portugal Continental

20.547 9 16 34 475 69 2,6%

Quadro 192. Camas de UCI Polivalentes face às camas de agudos de adultos, (excluindo unidades e camas de cuidados

intermédios)

ARS Nº de

Camas de Agudos

Nível das UCI Polivalentes Nº de Camas

Cuidados Intensivos

% de Camas de UCI

Polivalentes por Camas de

Agudos de Adultos

I II III

Alentejo 900 0 3 0 20 2,2%

Algarve 838 0 0 2 28 3,3%

Centro 4.699 1 5 2 73 1,5%

Lisboa e Vale do Tejo 7.536 4 4 18 205 2,7%

Norte 6.574 0 4 12 149 2,3%

Portugal Continental 20.547 5 16 34 475 2,3%

Page 266: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

266

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 62. Camas de UCI Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios)

Figura 63. Camas de UCI Polivalentes (exclui camas de cuidados intermédios)

Uma cama pode ser considerada como encerrada em virtude de vários tipos de limitações,

nomeadamente por falta de profissionais, falta de material ou mesmo sobredimensionamento.

De acordo com as respostas recebidas há 37 camas de CI Polivalentes encerradas em Portugal. Não é

claro se foram encerradas ou se nunca chegaram a abrir. No entanto, tal facto traduz claramente uma

possibilidade de aumentar a atual capacidade assistencial caso tal seja considerado como

tecnicamente necessário e ainda estiverem recuperáveis as estruturas construídas, pois em muitas

unidades o material foi utilizado para possibilitar a manutenção em funcionamento das camas abertas.

544

37

Lotação Praticada

Camas Encerradas

475

37

Lotação Praticada

Camas Encerradas

Page 267: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

267

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 193. Número de camas de UCI Polivalentes encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento

ARS

Número de Camas Encerradas

Limitação de

Profissionais

Limitação de

Material

Sobredimensionamento

da Unidade

Sem

Indicação

do Motivo

Total

Alentejo 0 1 0 0 1

Algarve 0 0 0 0 0

Centro 6 0 0 0 6

Lisboa e Vale do Tejo 7 1 0 0 8

Norte 17 0 3 2 22

Portugal Continental 30 2 3 2 37

Relação entre Unidades de Cuidados Intensivos e de Cuidados Intermédios

A existência de camas de cuidados intermédios incorporadas ou anexadas às UCI polivalentes tem

sido repetidamente defendido nas diferentes Cartas Hospitalares. A sua existência torna as UCI mais

funcionais, otimiza recursos e melhora a qualidade assistencial. Preconiza-se uma a duas camas de

cuidados intermédios para cada cama de cuidados intensivos, devendo, no mínimo, metades destas

serem adjacentes às UCI polivalentes, sob gestão comum.

Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados

Da análise do Quadro 194 constata-se que a maioria das UCI polivalentes de nível III existe em

Hospitais com Serviços de Urgência Polivalente (28 em 35) com exceção das do CH de Faro, CH de

Setúbal, CH Tâmega e Sousa, Hospital Beatriz Ângelo, H de Cascais, H Fernando da Fonseca e ULS

de Matosinhos. A multidisciplinariedade encontrada nos SUP é fundamental para a abordagem dos

diferentes problemas associados ao tratamento do doente grave, nunca esquecendo o trauma. Por

outro lado, a existência de um transporte inter-hospitalar polivalente dedicado permite a centralização

de cuidados, com ótimos níveis de segurança, bem como de gestão de recursos.

Page 268: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

268

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 194. Relação entre o nível das UCI Polivalentes existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares

ARS Entidades Hospitalares

Nível das

UCI

Polivalentes

Tipo de

Urgência

da

Entidade

Hospitalar

Organização

Departamental

da UCI

Alentejo

Hospital do Espírito Santo II SUP Autónoma

ULS Baixo Alentejo II SUMC Autónoma

ULS Litoral Alentejano II SUMC Autónoma

Algarve

CH Barlavento Algarvio III SUMC NR

Hospital de Faro (UCI) III SUP

Integrada

Hospital de Faro (C. Int) I Integrada

Centro

CH Baixo Vouga II SUMC Autónoma

CH Cova da Beira II SUMC Integrada

CH Leiria - Pombal II SUMC Autónoma

CH Tondela - Viseu I SUP Autónoma

CH Universitário de Coimbra (HG - UCI) III SUP

Integrada

CH Universitário de Coimbra (HUC - UCI) III Integrada

ULS Castelo Branco II SUMC Autónoma

ULS Guarda II SUMC Autónoma

Lisboa e Vale do Tejo

CH Barreiro Montijo II SUMC Autónoma

CH Lisboa Central (UCINC - UCI) III

SUP

Integrada

CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) III Integrada

CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) III Integrada

CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) III Integrada

CH Lisboa Central (UUM - UCI) III Integrada

CH Lisboa Norte (SM I - UCI) III SUP

Autónoma

CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) III Integrada

CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) – 2 unidades III SUP

Integrada

CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) – 2 unidades III Integrada

CH Médio Tejo I SUMC Integrada

CH Setúbal III SUMC Integrada

Hospital Beatriz Ângelo (UCI) III SUMC

Autónoma

Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) I Autónoma

Hospital de Cascais III SUMC Integrada

Hospital Fernando da Fonseca (UCICRE - UCI) III SUMC Integrada

Page 269: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

269

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Entidades Hospitalares

Nível das

UCI

Polivalentes

Tipo de

Urgência

da

Entidade

Hospitalar

Organização

Departamental

da UCI

Hospital Fernando da Fonseca (UCIP - UCI) III Autónoma

Hospital Garcia de Orta III SUP Autónoma

Hospital Santarém II SUMC Autónoma

IPO de Lisboa III ND Autónoma

Norte

CH Alto Ave II SUMC Autónoma

CH Entre o Douro e Vouga II SUMC Autónoma

CH Porto (SCI 1_UCI) III

SUP

Integrada

CH Porto (SCI 2_UCI) III Integrada

CH Porto (C. Int) III Integrada

CH S. João (Doenças Infecciosas) III

SUP

Autónoma

CH S. João (Neurocríticos) III Integrada

CH S. João (U.C.I.P. Geral) III Integrada

CH S. João (U.C.I.P. Urgência) III Integrada

CH Tâmega e Sousa III SUMC Autónoma

CH Trás-os-Montes e Alto Douro (UCI) III SUP

Integrada

CH Trás-os-Montes e Alto Douro (C Int) NR Integrada

CH Vila Nova de Gaia/Espinho III SUP Autónoma

Hospital de Braga III SUP Autónoma

IPO do Porto III ND Integrada

ULS Alto Minho II SUMC Integrada

ULS Matosinhos III SUMC Integrada

ULS Nordeste II SUMC Autónoma

Análise de Movimento e Produção

Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI por

Região de Saúde

Page 270: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

270

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 64. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Polivalentes

Figura 65. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes

28,3

48,1

26,1

45,4

40,8 40,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

7,6

6,0

10,4

6,3 6,6 6,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Page 271: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

271

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 66. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios

exceto 7 camas do CH Tâmega e Sousa e 10 do Hospital de Cascais)

Em cuidados intensivos preconiza-se uma taxa de ocupação ideal entre os 75 e os 80%. Taxas

elevadas estão associadas a elevadas recusas de internamento por falta de vagas. As taxas de

ocupação observadas nas diferentes unidades atingem os valores preconizados. Em UCI polivalentes

aceita-se geralmente um número ligeiramente superior, de 85%, dado o maior número existente de

camas de CI polivalentes de adulto.

A demora média das UCI polivalentes é dependente do tipo de doentes, variando entre os 6,0 e os 10,4

dias. Esta variabilidade da demora média justificaria só por si um estudo dirigido e na análise

comparativa de outros indicadores, podendo ser explicada primariamente pela diferente tipologia dos

doentes admitidos e pelo nº e tipo de doentes transferidos por referenciação ou falta de especialidades

médicas necessárias ao seu tratamento global.

Relativamente ao número de doentes saídos é necessário uma leitura atenta já que se constata uma

variação entre 26 e 48 doentes por cama, provavelmente muito dependente da tipologia dos doentes

tratados.

58,6%

79,1% 74,3%

78,0% 74,2% 75,6%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Page 272: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

272

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

As taxas de ocupação declaradas refletem com toda a probabilidade o efeito regional das unidades de

pequena dimensão, geralmente associadas a baixas taxas de ocupação e à necessidade por vezes

existente de manterem vagas algumas camas no sentido de receber determinados tipo de doentes (e.g.

via verde do AVC); Deve constituir uma preocupação as menores taxas de ocupação se verificarem em

algumas das zonas mais carenciadas em Medicina Intensiva do país, como a Região do Alentejo. Estes

resultados são consistentes com a literatura internacional que associa de modo claro uma menor

relação custo-efetividade e uma menor efetividade às Unidade de menor dimensão.

Não podemos descuidar no planeamento futuro a melhor relação custo-efetividade e os melhores

resultados nas unidades com alto volume. Este fato, já reconhecido internacionalmente, tem vindo a

levar ao agrupamento das UCI ou ao aumento da sua dimensão,

Quadro 195. Demora média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes

ARS

Nível das UCI Polivalentes Nº de Camas Demora Média

Taxa de Ocupação

I II III NR Cuidados Intensivos

Cuidados Intermédios

Encerradas

Alentejo 0 3 0 0 20 0 1 7,6 58,6%

Algarve 1 0 2 0 28 10 0 6,0 79,1%

Centro 1 5 2 0 65 8 6 10,4 74,3%

Lisboa e Vale do Tejo

5 4 18 0 205 22 8 6,3 78,0%

Norte 0 4 13 1 149 37 22 6,6 74,2%

Portugal Continental

7 16 35 1 467 77 37 6,8 75,6%

Existência de quartos de isolamento por cama de UCI polivalentes

A existência numa UCI polivalente de quartos de isolamento, se possível com pressão positiva e/ou

negativa, são uma mais-valia, nomeadamente para a prevenção das infeções associadas aos cuidados

de saúde. A sua existência permite uma melhor adequação do internamento dos doentes com doenças

oncológicas, imunodeprimidos, transplantados ou com infeções altamente contagiosas, tal como a

varicela, a gripe e as bronquiolites. Em Portugal continental há 72 quartos de isolamento nas diferentes

UCI polivalentes.

Page 273: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

273

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 67. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios)

Figura 68. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Polivalentes (exclui camas de cuidados intermédios)

10,0% 10,5%

15,1%

11,0%

16,1%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

18,0%

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte

10,0%

14,3% 15,1%

12,2%

20,1%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Page 274: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

274

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quartos com pressão negativa por UCI polivalentes

Figura 69. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por Região de Saúde (incluindo unidades

de cuidados intermédios)

Quartos com pressão positiva por UCI polivalentes

Figura 70. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por Região de Saúde (incluindo unidades

de cuidados intermédios)

1

0

6

5

2

0

1

2

3

4

5

6

7

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte

1

0 0

9

1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Page 275: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

275

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quartos com pressão positiva e negativa por UCI

Figura 71. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por Região de Saúde (incluindo unidades de cuidados

intermédios)

Transporte inter-hospitalar

O aparecimento de sistemas de transporte inter-hospitalar polivalente dedicado surgiu pela

necessidade de melhoria da qualidade assistencial de forma a que os doentes chegassem às UCI em

condições apropriadas. Um transporte de qualidade assegura uma cobertura regional, permitindo a

centralização da assistência e consequentemente uma melhoria no tratamento e uma otimização de

recursos.

Apenas existem TIP em algumas unidades hospitalares da região de Lisboa e Vale do Tejo e da região

Norte.

As respostas ao inquérito referem-se essencialmente ao transporte de doentes estáveis entre

instituições – geralmente à data de alta da UCI - que todas as UCI realizam.

1 1

3

7

13

0

2

4

6

8

10

12

14

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Page 276: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

276

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 196. Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com Transporte Inter-Hospitalar por Região de Saúde

ARS

Nº de UCI Polivalentes Nº de Unidades com Transporte Inter-Hospitalar Nº de

Unidades com

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Unidades

de

Cuidados

Intensivos

Unidades de

Cuidados

Intermédios

Sediado

na UCI

24 H/Dia

Sediado

na UCI

Apenas

Parte do

Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido

pela

Direção da

UCI

Há médicos

da UCI que

Participam

no TIP

Alentejo 3 0 0 0 1 0 1 0

Algarve 2 1 0 0 1 2 1 1

Centro 7 1 0 0 1 1 7 5

Lisboa e Vale

do Tejo 22 6 6 0 0 8 17 8

Norte 16 3 6 1 0 6 6 11

Portugal

Continental 50 11 12 1 3 17 32 25

Tipologia da Monitorização existente

Pela análise do Quadro 197 verifica-se que as unidades polivalentes dispõem de um razoável nível de

tecnologia de monitorização, com exceção da monitorização com BIS e NIRS, MARS, PIC ou ECMO.

De realçar que este tipo de monitorização em falta pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo

de doentes que existam em algumas unidades, não existindo evidência generalizada para a sua

utilização. Ressalva-se no entanto a inexistência em algumas unidades de macas de transporte com

ventilação.

Page 277: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

277

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 197. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes por Região de Saúde

Técnicas Terapêuticas disponíveis nas UCI polivalentes

A análise do Quadro 198 mostra que algumas técnicas terapêuticas tais como a ventilação com NAVA,

o MARS, a Ventilação de Alta frequência (VOAF), ECMO e Óxido Nítrico só estão disponíveis em

algumas unidades. O número de doentes polivalentes necessitados deste tipo de técnicas é diminuto

Nº Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos com

cada

Monitorização

Nº Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

% de

Unidades de

Cuidados

Intensivos com

cada

Monitorização

Nº Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos com

cada

Monitorização

Nº Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

% de

Unidades de

Cuidados

Intensivos com

cada

Monitorização

Nº Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

% de

Unidades de

Cuidados

Intensivos com

cada

Monitorização

Nº Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos com

cada

Monitorização

ETCO2 3 66,7% 2 50,0% 8 87,5% 25 84,2% 16 100,0% 54 87,5%

Pressão

Intracraniana3 0,0% 2 100,0% 8 37,5% 25 42,1% 16 56,3% 54 45,8%

Pressão Intra-

Abdominal3 100,0% 2 100,0% 8 100,0% 25 100,0% 16 93,8% 54 97,9%

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

3 100,0% 2 100,0% 8 100,0% 25 100,0% 16 93,8% 54 97,9%

BIS 3 33,3% 2 50,0% 8 37,5% 25 57,9% 16 100,0% 54 66,7%

NIRS 3 33,3% 2 0,0% 8 12,5% 25 21,1% 16 43,8% 54 27,1%

EEG Contínuo 3 66,7% 2 0,0% 8 37,5% 25 63,2% 16 56,3% 54 54,2%

Máquina de

Gases de

Sangue

3 66,7% 2 100,0% 8 87,5% 25 100,0% 16 100,0% 54 95,8%

Doseamento de

Fármacos e

Tóxicos

3 100,0% 2 50,0% 8 62,5% 25 100,0% 16 93,8% 54 89,6%

Maca de

Transporte com

Ventilação

Mecânica

(Caraterísticas

Iguais UCI)

3 100,0% 2 100,0% 8 87,5% 25 84,2% 16 100,0% 54 91,7%

Norte Portugal Continental

Tipologia da

Monitorização

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Page 278: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

278

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

não justificando a sua implementação em todas as unidades. Assim, a criação de centros de referência

para algumas técnicas é primordial em UCI de Pediatria e Polivalentes de adultos.

Poucos são os doentes em cuidados intensivos polivalentes necessitados de hemodiálise. Em geral

são realizadas técnicas de substituição renal, quer por Hemo filtração contínua (em Pediatria também

por diálise peritoneal), existentes na maioria das unidades.

Quando há necessidade de realizar hemodiálise a mesma é geralmente feita nos Serviços de

Nefrologia dos hospitais respetivos e de acordo com as tipologias de cada unidade.

Quadro 198. Percentagem de UCI Polivalentes por técnica terapêutica nas ARS Alentejo, Algarve, Centro, LVT e Norte

Técnicas

Terapêuticas

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale

do Tejo Norte

Portugal

Continental

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

Ventilação

Mecânica Invasiva 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9%

Ventilação

Mecânica não

Invasiva

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9%

Ventilação de Alta

Frequência (VOAF) 0,0% 0,0% 12,5% 15,8% 43,8% 22,9%

Ventilação com

NAVA 0,0% 50,0% 0,0% 10,5% 18,8% 12,5%

Óxido Nítrico 0,0% 50,0% 12,5% 15,8% 43,8% 25,0%

Carro de

Reanimação 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9%

Desfibrilhador 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9%

Pacemaker 100,0% 100,0% 100,0% 94,7% 93,8% 95,8%

Hemodiafiltração 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9%

Page 279: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

279

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Técnicas

Terapêuticas

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale

do Tejo Norte

Portugal

Continental

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Polivalentes

com cada

Técnica

Terapêutica

Plasmaferese 33,3% 100,0% 62,5% 89,5% 68,8% 75,0%

Hemodiálise 33,3% 50,0% 75,0% 73,7% 75,0% 70,8%

Diálise Peritoneal 33,3% 50,0% 25,0% 21,1% 50,0% 33,3%

ECMO 0,0% 0,0% 0,0% 26,3% 43,8% 25,0%

MARS 0,0% 0,0% 0,0% 31,6% 6,3% 14,6%

Hipotermia 66,7% 50,0% 87,5% 42,1% 68,8% 60,4%

Âmbito da atividade assistencial nas UCI polivalentes

O tipo de assistência prestada pelo pessoal das UCI polivalentes por vezes extravasa a simples

prestação de cuidados aos doentes internados nas unidades como são os exemplos do transporte de

doentes críticos ou o apoio à urgência. Este tipo de atividade tem grandes assimetrias entre as

diferentes ARS.

São igualmente exemplos de atividades extra UCI mas do âmbito (embora por vezes não exclusivo) da

Medicina Intensiva:

- Apoio ao Serviço de Urgência, em especial à sala de reanimação;

- EEMI

- Vias de acesso preferencial (trauma, coronários, Sépsis e AVC)

- Visita programada a doentes transferidos da UCI em alto risco de readmissão ou morte

(prospective Outreach)

Page 280: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

280

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 199. Atividades Extra nas UCI Polivalentes por Região de Saúde

ARS

Nº de

Hospitais

com UCI

Polivalentes

Serviço de Urgência Bloco Operatório

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépsis,

AVC,

Coronários,

Trauma,

etc.)

EEMI

24H/Dia Sala de

Emergência

de Adultos

Intensivista

na Sala de

Emergência

de Adultos

em

Presença

Física

Dedicada

à

Urgência

de

Adultos

24 H/Dia

Equipa

Cirúrgica

em

Presença

Física

Alentejo 3 0,0% 0,0% 100,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0%

Algarve 2 100,0% 0,0% 50,0% 100,0% 0,0% 50,0% 50,0%

Centro 7 100,0% 14,3% 100,0% 100,0% 14,3% 100,0% 42,9%

Lisboa e Vale

do Tejo 12 91,7% 16,7% 91,7% 83,3% 8,3% 83,3% 75,0%

Norte 12 91,7% 66,7% 100,0% 91,7% 50,0% 91,7% 83,3%

Portugal

Continental 36 86,1% 30,6% 94,4% 91,7% 22,2% 88,9% 63,9%

Os Recursos Humanos existentes nas UCI polivalentes

Médicos

Há dois modelos de funcionamento das UCI polivalentes no que se refere a recursos humanos:

- UCI com um número de intensivistas suficiente para assegurar o funcionamento da unidade

durante os 365 dias do ano.

- UCI com um pequeno número de intensivistas e um maior número de médicos não

intensivistas e colaboradores externos não acreditados pela OM em medicina intensiva

Tal como se pode observar no Quadro 200 o número total de médicos ETC diverge entre as diferentes

unidades, variando entre 1 e 19,51 e que o número de médicos ETC por cama varia entre 0,1 e 2,0.

Page 281: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

281

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 200. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Polivalentes por entidade hospitalar e por Região de

Saúde

Entidades

Hospitalares / ARS

Nível das

UCI

Polivalentes

Nº de Camas Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de

Não

Intensivistas

Nº ETC

Total

ETC

Total

por

cama

Nº ETC de

Intensivistas

por cama I II III

Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Hospital do Espírito

Santo 1

5

2,00 2,00 4,00 0,8 0,4

ULS Baixo Alentejo

1

8

4,69 0,00 4,69 0,6 0,6

ULS Litoral

Alentejano 1

7

1,10 2,20 3,30 0,5 0,2

Alentejo 0 3 0 20 0 7,79 4,20 11,99 0,6 0,4

CH Barlavento

Algarvio 1 12

3 2 5 0,4 0,3

Hospital de Faro

(UCI) 1 16

3,2 4,99 8,19 0,5 0,2

Hospital de Faro (C.

Int) 1

10 0 6,6 6,6 0,7 0,0

Algarve 1 0 2 28 10 6,2 13,59 19,79 0,5 0,2

CH Baixo Vouga

1

6

1,54 3,88 5,42 0,9 0,3

CH Cova da Beira

1

6

2,29 0,00 2,29 0,4 0,4

CH Leiria - Pombal

1

10

3,43 3,31 6,74 0,7 0,3

CH Tondela - Viseu 1

8

4,74 3,60 8,34 1,0 0,6

CH Universitário de

Coimbra (HG - UCI) 1 9

7,94 0,00 7,94 0,9 0,9

CH Universitário de

Coimbra (HUC - UCI) 1 20

13,45 0,00 13,45 0,7 0,7

ULS Castelo Branco

1

8

2,34 4,54 6,88 0,9 0,3

ULS Guarda

1

6

1,00 3,00 4,00 0,7 0,2

Centro 1 5 2 73 0 36,72 18,33 55,05 0,8 0,5

CH Barreiro Montijo

1

5

1,2 3,14 4,34 0,9 0,2

CH Lisboa Central

(UCINC - UCI) 1 1 1 22

5,9 4,46 10,36 0,5 0,3

Page 282: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

282

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Entidades

Hospitalares / ARS

Nível das

UCI

Polivalentes

Nº de Camas Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de

Não

Intensivistas

Nº ETC

Total

ETC

Total

por

cama

Nº ETC de

Intensivistas

por cama I II III

Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

CH Lisboa Central

(UCIP1 - UCI) 1 1 1 16

4,7 6,28 10,98 0,7 0,3

CH Lisboa Central

(UCIP4 - UCI) 1 6

2,2 2,06 4,26 0,7 0,4

CH Lisboa Central

(UCIP7 - UCI) 1 14

5,8 2,00 7,80 0,6 0,4

CH Lisboa Central

(UUM - UCI) 1

1 20

11,4 2,29 13,69 0,7 0,6

CH Lisboa Norte (SM

I - UCI) 1 11

NR 0,00 0,00 0,0

CH Lisboa Norte

(UCIMC - UCI) 1 5

NR 0,00 0,00 0,0

CH Lisboa Ocidental

(UCI - UCIP) 2 16

4,4 3,40 7,80 0,5 0,3

CH Lisboa Ocidental

(UCIC - UCI) 2 17

5,6 2,10 7,70 0,5 0,3

CH Médio Tejo 1

9

0,32 0,68 1,00 0,1 0,0

CH Setúbal

1 6

2 5,00 7,00 1,2 0,3

Hospital Beatriz

Ângelo (UCI) 1 10

4,95 9,39 14,34 1,4 0,5

Hospital Beatriz

Ângelo (C. Int) 1

12

0,00 0,0 0,0

Hospital de Cascais

1 8 10 3,6 4,80 8,40 0,5 0,2

Hospital Fernando da

Fonseca (UCICRE -

UCI)*

1 6

3 0,00 3,00 0,5 0,5

Hospital Fernando da

Fonseca (UCIP -

UCI)

1 14

3 2,00 5,00 0,4 0,2

Hospital Garcia de

Orta 1 8

5,8 2,20 8,00 1,0 0,7

Hospital Santarém

1

6

3 2,00 5,00 0,8 0,5

Page 283: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

283

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Entidades

Hospitalares / ARS

Nível das

UCI

Polivalentes

Nº de Camas Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de

Não

Intensivistas

Nº ETC

Total

ETC

Total

por

cama

Nº ETC de

Intensivistas

por cama I II III

Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

IPO de Lisboa

1 6

3,25 1,14 4,39 0,7 0,5

Lisboa e Vale do

Tejo 5 4 18 205 22 70,12 52,94 123,06 0,5 0,3

CH Alto Ave

1

6

2,40 2,34 4,74 0,8 0,4

CH Entre o Douro e

Vouga 1

10

4,62 4,14 8,76 0,9 0,5

CH Porto (SCI

1_UCI) 1 10

12,66 6,86 19,51 2,0 1,3

CH Porto (SCI

2_UCI) 1 10

6,89 2,29 9,17 0,9 0,7

CH Porto (C. Int)*

1

24

0,00 0,0 0,0

CH S. João (Doenças

Infecciosas) 1 6

4,74 0,69 5,43 0,9 0,8

CH S. João (Neuro

críticos) 1 10

7,09 1,14 8,23 0,8 0,7

CH S. João (U.C.I.P.

Geral) 1 16

7,20 4,57 11,77 0,7 0,5

CH S. João (U.C.I.P.

Urgência) 1 12

4,80 3,43 8,23 0,7 0,4

CH Tâmega e Sousa

1 6 7 3,48 0,00 3,48 0,3 0,3

CH Trás-os-Montes e

Alto Douro (UCI) 1 8

5,30 1,14 6,44 0,8 0,7

CH Trás-os-Montes e

Alto Douro (C Int) NR

N

R

N

R 6

0,00 0,0 0,0

CH Vila Nova de

Gaia/Espinho 1 12

4,87 2,11 6,98 0,6 0,4

Hospital de Braga

1 12

8,00 4,40 12,40 1,0 0,7

IPO do Porto

1 8

6,20 0,00 6,20 0,8 0,8

ULS Alto Minho

1

8

1,00 6,00 7,00 0,9 0,1

ULS Matosinhos

1 10

3,54 5,71 9,25 0,9 0,4

Page 284: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

284

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Entidades

Hospitalares / ARS

Nível das

UCI

Polivalentes

Nº de Camas Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de

Não

Intensivistas

Nº ETC

Total

ETC

Total

por

cama

Nº ETC de

Intensivistas

por cama I II III

Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

ULS Nordeste

1

5

1,14 4,56 5,70 1,1 0,2

Norte 0 4 13 149 37 83,92 49,38 133,30 0,7 0,5

Portugal

Continental 7 16 35 475 69 204,75 138,43 343,18 0,6 0,4

* Incluídos na UCI polivalente

Tal como se pode observar no Quadro 201 a distribuição de médicos pelos diferentes turnos, de

manhã, tarde e noite, à semana, fins de semana e feriados é muito similar nas diferentes unidades de

cada região de saúde.

Quadro 201. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos

no Turno

da Tarde,

Dia de

Semana

Nº de

Médicos

no Turno

da Tarde,

Fim de

Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos

no Turno

da Noite,

Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

I II III Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Alentejo 0 3 0 20 0 8 3 4 3 3 3

Algarve 1 0 2 28 10 10 5 5 5 5 5

Centro 1 5 2 73 0 35 13 15 12 11 12

Lisboa e

Vale do Tejo 5 4 18 205 22 66 34 34 33 33 31

Norte 0 4 13 149 37 57 27 35 24 21 21

Portugal

Continental 7 16 35 475 69 176 82 93 77 73 72

Nº de intensivistas por nível de UCI

Page 285: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

285

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 202. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Polivalentes por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas

Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas Nº ETC Total

I II III Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Alentejo 0 3 0 20 0 7,79 4,20 11,99

Algarve 1 0 2 28 10 6,2 13,59 19,79

Centro 1 5 2 73 0 36,72 18,33 55,05

Lisboa e Vale do

Tejo 5 4 18 205 22 70,12 52,94 123,06

Norte 0 4 13 149 37 83,92 49,38 133,30

Portugal

Continental 7 16 35 475 69 204,75 138,43 343,18

Nº de Enfermeiros por cama por nível de UCI, turno, semana e fim de semana

Enfermeiros

Relativamente aos recursos de enfermagem existentes nas diferentes UCI (Quadro 203) constata-se

uma grande divergência, quer para o número total de ETC, quer para o número de ETC por cama,

variando respetivamente entre 15,0 e 113,0 e 1,08 e 6,8.

A tipologia dos doentes internados, a existência de camas de intermédios e o cumprir ou não o rácio de

1 a 2 enfermeiros por cama de cuidados intensivos pode justificar estas variações.

Globalmente é de realçar a baixa taxa de enfermeiros especialistas colocados nas UCI bem como a

praticamente inexistência de enfermeiros especialistas em reabilitação.

Page 286: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

286

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 203. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Polivalentes por entidade hospitalar e por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas Nº ETC

de

Enfermei

ros

Colocad

os no

S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total

Nº ETC

de

Enfermei

ros por

cama

I II III Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Hospital do

Espírito

Santo

1

5

20,00 4,00 1,00 0,00 25,00 5,00

ULS Baixo

Alentejo 1

8

23,00 2,29 0,00 2,29 27,57 3,45

ULS Litoral

Alentejano 1

7

18,00 0,00 0,00 0,00 18,00 2,57

Alentejo 0 3 0 20 0 61,00 6,29 1,00 2,29 70,57 3,53

CH

Barlavento

Algarvio

1 12

32,00 3,00 1,00 1,00 37,00 3,08

Hospital de

Faro (UCI) 1 16

50,00 9,00 1,00 0,00 60,00 3,75

Hospital de

Faro (C. Int) 1

10 14,00 1,00 0,00 0,00 15,00 1,50

Algarve 1 0 2 28 10 96,00 13,00 2,00 1,00 112,00 2,95

CH Baixo

Vouga 1

6

18,28 2,00 NR 1,00 21,28 3,55

CH Cova da

Beira 1

6

19,00 6,00 NR 0,00 25,00 4,17

CH Leiria -

Pombal 1

10

30,71 3,00 0,00 0,00 33,71 3,37

CH Tondela -

Viseu 1

8

25,14 1,00 1,00 NR 27,14 3,39

CH

Universitário 1 9

30,00 1,00 0,00 1,00 32,00 3,56

Page 287: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

287

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas Nº ETC

de

Enfermei

ros

Colocad

os no

S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total

Nº ETC

de

Enfermei

ros por

cama

I II III Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

de Coimbra

(HG - UCI)

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCI)

1 20

64,00 4,00 0,00 3,00 71,00 3,55

ULS Castelo

Branco 1

8

23,00 2,00 0,00 2,00 27,00 3,38

ULS Guarda

1

6

19,00 10,00 1,00 0,00 30,00 5,00

Centro 1 5 2 73 0 229,13 29,00 2,00 7,00 267,13 3,66

CH Barreiro

Montijo 1

5

20,43 0,00 0,00 0,00 20,43 4,09

CH Lisboa

Central

(UCINC -

UCI)

1 1 1 22

65,28 8,00 5,00 0,00 78,28 3,56

CH Lisboa

Central

(UCIP1 -

UCI)

1 1 1 16

51,14 13,14 4,00 0,00 68,28 4,27

CH Lisboa

Central

(UCIP4 -

UCI)

1 6

20,11 3,28 1,00 0,00 24,39 4,07

CH Lisboa

Central

(UCIP7 -

UCI)

1 14

48,57 8,14 5,00 0,00 61,71 4,41

Page 288: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

288

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas Nº ETC

de

Enfermei

ros

Colocad

os no

S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total

Nº ETC

de

Enfermei

ros por

cama

I II III Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

CH Lisboa

Central

(UUM - UCI)

1

1 20

62,14 6,00 4,00 0,00 72,14 3,61

CH Lisboa

Norte (SM I -

UCI)

1 11

37,65 5,40 0,00 0,00 43,05 3,91

CH Lisboa

Norte

(UCIMC -

UCI)

1 5

19,05 3,40 1,20 0,00 23,65 4,73

CH Lisboa

Ocidental

(UCI - UCIP)

2 16

107,00 6,00 0,00 0,00 113,00 7,06

CH Lisboa

Ocidental

(UCIC - UCI)

2 17

49,00 25,00 0,00 0,00 74,00 4,35

CH Médio

Tejo 1

9

22,00 2,00 1,00 0,00 25,00 2,78

CH Setúbal 1 6

32,00 7,30 1,00 1,00 41,30 6,88

Hospital

Beatriz

Ângelo (UCI)

1 10

45,80 13,00 2,30 0,00 61,10 2,78 Hospital

Beatriz

Ângelo (C.

Int)

1

12

Hospital de

Cascais 1 8 10 14,82 4,56 0,00 0,00 19,38 1,08

Page 289: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

289

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas Nº ETC

de

Enfermei

ros

Colocad

os no

S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total

Nº ETC

de

Enfermei

ros por

cama

I II III Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCICRE -

UCI)

1 6

18,00 0,00 1,00 0,00 19,00 3,17

Hospital

Fernando da

Fonseca

(UCIP - UCI)

1 14

40,00 0,00 1,00 0,00 41,00 2,93

Hospital

Garcia de

Orta

1 8

33,40 9,20 2,20 2,00 46,80 5,85

Hospital

Santarém 1

6

17,86 2,00 1,14 1,00 22,00 3,67

IPO de

Lisboa 1 6

30,20 1,10 1,20 0,00 32,50 5,42

Lisboa e

Vale do Tejo 5 4 18 205 22 734,45 117,52 31,04 4 887,01 3,91

CH Alto Ave

1

6

17,86 0,00 0,00 0,00 17,86 2,98

CH Entre o

Douro e

Vouga

1

10

26,00 12,00 1,00 1,00 40,00 4,00

CH Porto

(SCI 1_UCI) 1 10

32,00 3,00 0,00 1,00 36,00 3,60

CH Porto

(SCI 2_UCI) 1 10

43,00 4,00 0,00 2,00 49,00 4,90

Page 290: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

290

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas Nº ETC

de

Enfermei

ros

Colocad

os no

S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total

Nº ETC

de

Enfermei

ros por

cama

I II III Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

CH Porto (C.

Int) 1

24 54,00 4,00 0,00 2,00 60,00 2,50

CH S. João

(Doenças

Infecciosas)

1 6

22,42 7,00 1,00 2,00 32,42 5,40

CH S. João

(Neuro

críticos)

1 10

57,43 13,00 3,00 1,00 74,43 7,44

CH S. João

(U.C.I.P.

Geral)

1 16

63,71 18,29 3,00 1,00 86,00 5,38

CH S. João

(U.C.I.P.

Urgência)

1 12

43,86 11,00 3,14 1,14 59,14 4,93

CH Tâmega

e Sousa 1 6 7 18,71 1,00 0,00 0,00 19,71 1,52

CH Trás-os-

Montes e

Alto Douro

(UCI)

1 8

36,00 3,28 0,00 0,00 39,28 2,81 CH Trás-os-

Montes e

Alto Douro (C

Int)

NR NR NR

6

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

1 12

36,33 0,00 0,00 1,00 37,33 3,11

Hospital de

Braga 1 12

NR NR NR NR 0,00 0,00

Page 291: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

291

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas Nº ETC

de

Enfermei

ros

Colocad

os no

S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total

Nº ETC

de

Enfermei

ros por

cama

I II III Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

IPO do Porto

1 8

26,14 10,57 0,00 0,00 36,71 4,59

ULS Alto

Minho 1

8

27,00 6,00 1,00 1,00 35,00 4,38

ULS

Matosinhos 1 10

28,40 9,00 0,00 1,00 38,40 3,84

ULS

Nordeste 1

5

14,50 0,00 15,70 0,00 30,20 6,04

Norte 0 4 13 149 37 547,36 102,14 27,84 14,14 691,48 3,72

Portugal

Continental 7 16 35 475 69 1.667,94 267,94 63,88 28,43

2.028,1

9 3,73

Quadro 204. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim de

Semana ou

Feriado

I II III CI C

Interm.

Alentejo 0 3 0 20 0 10 10 10 10 8 8

Algarve 1 0 2 28 10 18 17 17 17 16 16

Centro 1 5 2 73 0 45 45 37 37 33 33

Lisboa e Vale do Tejo

5 4 18 205 22 133 121 119 119 116 116

Norte 0 4 13 149 37 94 91 88 86 84 83

Portugal Continental

7 16 35 475 69 300 284 271 269 257 256

Page 292: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

292

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 205. Número de enfermeiros por nível de UCI Polivalentes por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI

Polivalentes Nº de Camas

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº ETC de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total I II III

Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

Alentejo 0 3 0 20 0 61,00 6,29 1,00 2,29 70,57

Algarve 1 0 2 28 10 96,00 13,00 2,00 1,00 112,00

Centro 1 5 2 73 0 229,13 29,00 2,00 7,00 267,13

Lisboa e Vale

do Tejo 5 4 18 205 22 734,45 117,52 31,04 4,00 887,01

Norte 0 4 13 149 37 547,36 102,14 27,84 14,14 691,48

Portugal

Continental 7 16 35 475 69 1.667,94 267,94 63,88 28,43 2.028,19

Quadro 206. Número de UCI Polivalentes para cada Nível Formativo por Região de Saúde

ARS

Número de Unidades Para Cada Nível Formativo

A B C

Alentejo 2 1 0

Algarve 0 1 1

Centro 3 3 2

Lisboa e Vale do Tejo 2 4 11

Norte 2 3 8

Portugal Continental 9 12 22

Fonte: Respostas dos hospitais ao questionário enviado

Page 293: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

293

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 207. Capacidade Formativa Relativa aos Recursos Humanos Médicos das UCI Polivalentes por Região de Saúde

Entidades Hospitalares /

ARS

Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico -2012

Nº Médio de Internos do

Internato Complementar a Realizar Estágio

de Medicina Intensiva (por

trimestre)

Capacidade Formativa - Nº

Máximo de Formandos (por período de estágio)

Capacidade Formativa - Nº de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação Específica

da Ordem dos Médicos para Candidatura ao

Exame para Subespecialista em

Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e

Respetiva Titulação pela Ordem dos Médicos

Alentejo 1 2 1 1 2

Algarve 2 9 2 4 0

Centro 20 23 20 6 7

Lisboa e Vale do Tejo

56 66 54 24 16

Norte 62 59 50 28 74

Portugal Continental

141 159 127 63 99

Da análise da atividade formativa destaca-se:

- a ainda baixa capacidade formativa de intensivistas em Portugal, que só será possível

tornando a carreira mais atrativa e aumento o nº de Unidades C;

- a muito baixa capacidade formativa em Medicina Intensiva aos internos a frequentar o Internato

Específico de várias especialidades, em que a Medicina Intensiva constitui uma valência

obrigatória ou opcional, levando a ratios formando/ intensivista e formando/ doente muito

baixos.

Análise dos Custos de Funcionamento das UCI’S Polivalentes

Os custos das UCI polivalentes, pese embora a grande variação que apresentam, explicada

provavelmente pelas diferenças de tipologia dos doentes (não analisadas neste estudo) encontram-se

proporcionalmente dentro das margens e proporções geralmente descritas quer no nosso país (Rui

Moreno, SPCI, 2001) quer internacionalmente (David Edbrooke). Destaca-se os enormes custos com

profissionais, sobreponíveis (em %, não em valor absoluto) aos descritos na literatura europeia.

Page 294: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

294

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 208. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Alentejo

Figura 72. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região Alentejo

Figura 73. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região Alentejo

ARS do Alentejo - Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

Hospital do Espírito

Santo923.493,35 € 353.288,49 € 8.443,37 € 36.251,50 € 103.138,51 € 1.424.615,22 €

ULS Baixo Alentejo* 1.306.313,80 € 311.628,62 € 4.570,85 € 20.356,73 € 2.898,39 € 1.645.768,39 €

ULS Litoral

Alentejano785.832,66 € 453.270,47 € 8.308,73 € 242.855,38 € 19.070,90 € 1.509.338,14 €

ARS do Alentejo 3.015.639,81 € 1.118.187,58 € 21.322,95 € 299.463,61 € 125.107,80 € 4.579.721,75 €

*Apenas custos diretos

Entidades

Hospitalares

13.069,86 €

5.984,61 € 8.293,07 € 8.091,38 €

0,00 € 2.000,00 € 4.000,00 € 6.000,00 € 8.000,00 €

10.000,00 € 12.000,00 € 14.000,00 €

Hospital do Espírito Santo

ULS Baixo Alentejo

ULS Litoral Alentejano

ARS do Alentejo

284.923,04 €

205.721,05 € 215.619,73 € 228.986,09 €

0,00 €

50.000,00 €

100.000,00 €

150.000,00 €

200.000,00 €

250.000,00 €

300.000,00 €

Hospital do Espírito Santo

ULS Baixo Alentejo

ULS Litoral Alentejano

ARS do Alentejo

Page 295: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

295

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 74. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região Alentejo

Quadro 209. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Algarve

1.364,57 €

977,30 € 975,65 € 1.071,28 €

0,00 € 200,00 € 400,00 € 600,00 € 800,00 €

1.000,00 € 1.200,00 € 1.400,00 €

Hospital do Espírito Santo

ULS Baixo Alentejo

ULS Litoral Alentejano

ARS do Alentejo

ARS do Algarve - Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Barlavento

Algarvio1.579.731,72 846.681,34 34.860,66 33.013,69 57.848,43 2.552.135,84

Hospital de Faro

(UCI)1.724.618,71 € 1.022.135,07 € 7.174,08 € 31.002,90 € 91.701,67 € 2.876.632,43 €

Hospital de Faro (C.

Int)1.493.952,35 € 73.619,89 € 10.128,96 € 59.560,84 € 369,35 € 1.637.631,39 €

ARS do Algarve 4.798.302,78 € 1.942.436,30 € 52.163,70 € 123.577,43 € 149.919,45 € 7.066.399,66 €

Entidades

Hospitalares

5.166,27 €

6.582,68 €

1.829,76 €

3.869,88 €

0,00 €

1.000,00 €

2.000,00 €

3.000,00 €

4.000,00 €

5.000,00 €

6.000,00 €

7.000,00 €

CH Barlavento Algarvio

Hospital de Faro (UCI)

Hospital de Faro (C. Int)

ARS do Algarve

Page 296: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

296

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 75. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região Algarve

Figura 76. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região Algarve

Figura 77. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região Algarve

212.677,99 € 179.789,53 € 163.763,14 €

252.371,42 €

0,00 € 50.000,00 €

100.000,00 € 150.000,00 € 200.000,00 € 250.000,00 € 300.000,00 €

CH Barlavento Algarvio

Hospital de Faro (UCI)

Hospital de Faro (C. Int)

ARS do Algarve

771,04 € 725,32 €

442,60 €

643,80 €

0,00 € 100,00 € 200,00 € 300,00 € 400,00 € 500,00 € 600,00 € 700,00 € 800,00 €

CH Barlavento

Algarvio

Hospital de Faro (UCI)

Hospital de Faro (C. Int)

ARS do Algarve

Page 297: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

297

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 210. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Centro

Figura 78. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região Centro

ARS Centro - Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Baixo Vouga 1.099.837,69 € 450.301,20 € 51.004,75 € 43.599,14 € 22.708,37 € 1.667.451,15 €

CH Cova da Beira 1.061.209,83 € 395.886,33 € 361.543,64 € 87.931,93 € 9.012,27 € 1.915.584,00 €

CH Leiria - Pombal 1.278.716,18 € 385.004,16 € 3.801,67 € 104.996,31 € 500.630,86 € 2.273.149,18 €

CH Tondela - Viseu 1.065.931,00 € 273.269,00 € 680,00 € 69.615,00 € 24.152,00 € 1.433.647,00 €

CH Universitário de

Coimbra (HG - UCI)1.759.831,44 € 633.134,82 € 2.660,77 € 37.321,54 € 32.257,51 € 2.465.206,08 €

CH Universitário de

Coimbra (HUC -

UCI)

3.098.311,84 € 1.589.106,82 € 796,40 € 104.873,14 € 259.188,38 € 5.052.276,58 €

ULS Castelo

Branco1.186.520,56 € 560.903,61 € 30.553,48 € 73.406,46 € 2.320,41 € 1.853.704,52 €

ULS Guarda 1.005.005,07 € 381.104,51 € 3.359,28 € 74.492,19 € 26.948,42 € 1.490.909,47 €

ARS Centro 11.555.363,61 € 4.668.710,45 € 454.399,99 € 596.235,71 € 877.218,22 € 18.151.927,98 €

Entidades

Hospitalares10

.421

,57

5.94

9,02

44.5

71,5

5 €

6.07

4,78

6.94

4,24

9.56

8,71

19.1

10,3

6 €

9.68

1,23

9.53

8,59

0,00 € 5.000,00 €

10.000,00 € 15.000,00 € 20.000,00 € 25.000,00 € 30.000,00 € 35.000,00 € 40.000,00 € 45.000,00 € 50.000,00 €

Page 298: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

298

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 79. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região Centro

Figura 80. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região Centro

277.

908,

53 €

319.

264,

00 €

227.

314,

92 €

179.

205,

88 €

273.

911,

79 €

252.

613,

83 €

231.

713,

07 €

248.

484,

91 €

248.

656,

55 €

0,00 €

50.000,00 €

100.000,00 €

150.000,00 €

200.000,00 €

250.000,00 €

300.000,00 €

350.000,00 €

1.161,99 € 1.094,62 €

812,71 € 798,24 € 947,06 €

850,98 € 910,02 € 1.039,69 €

917,27 €

0,00 €

200,00 €

400,00 €

600,00 €

800,00 €

1.000,00 €

1.200,00 €

1.400,00 €

Page 299: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

299

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 211. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Lisboa e Vale do Tejo

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Barreiro Montijo 1.183.960,62 € 423.315,17 € 9.414,98 € 46.757,67 € 51.520,47 € 1.714.968,91 €

CH Lisboa Central

(UCINC - UCI)2.515.480,73 € 771.076,46 € 3.376,00 € 22.434,53 € 97.301,70 € 3.409.669,42 €

CH Lisboa Central

(UCIP1 - UCI)2.467.836,14 € 815.930,34 € 5.399,65 € 21.919,34 € 50.773,46 € 3.361.858,93 €

CH Lisboa Central

(UCIP4 - UCI)1.019.053,03 € 335.183,63 € 672,90 € 14.892,30 € 75.588,65 € 1.445.390,51 €

CH Lisboa Central

(UCIP7 - UCI)2.116.656,76 € 1.671.533,24 € 2.283,67 € 20.704,43 € 262.877,66 € 4.074.055,76 €

CH Lisboa Central

(UUM - UCI)2.865.189,36 € 1.341.620,52 € 5.876,23 € 51.455,29 € 118.171,28 € 4.382.312,68 €

CH Lisboa Norte

(SM I - UCI)1.803.702,26 € 1.044.429,12 € NR NR NR 2.848.131,38 €

CH Lisboa Norte

(UCIMC - UCI)988.882,43 € 646.388,92 € NR NR NR 1.635.271,35 €

CH Lisboa

Ocidental (UCI -

UCIP)

2.856.383,71 € 1.474.599,86 € 10.057,59 € 34.592,94 € 156.137,18 € 4.531.771,28 €

CH Lisboa

Ocidental (UCIC -

UCI)

1.727.713,51 € 784.637,82 € 8.784,91 € 30.086,30 € 46.773,27 € 2.597.995,81 €

CH Médio Tejo 1.136.791,79 € 403.755,04 € 23.500,97 € 133.744,80 € 37.345,41 € 1.735.138,01 €

CH Setúbal 1.056.714,64 € 526.107,57 € 6.573,88 € 106.518,13 € 0,00 € 1.695.914,22 €

Hospital Beatriz

Ângelo (UCI)820.639,79 € 665.246,00 € 223.340,21 € 144.412,67 € 66.564,12 € 1.920.202,79 €

Hospital Beatriz

Ângelo (C. Int)820.640,29 € 333.111,41 € 219.461,18 € 183.730,26 € 49.000,75 € 1.605.943,89 €

Hospital de Cascais 203.522,72 € 37.290,86 € 1.988,67 € 2.323,66 € 15.281,15 € 260.407,06 €

Hospital Fernando

da Fonseca

(UCICRE - UCI)

231.053,88 € 81.434,27 € 43,00 € 41.543,64 € 2.021,49 € 356.096,28 €

Hospital Fernando

da Fonseca (UCIP -

UCI)

545.137,61 € 279.965,35 € 1.593,28 € 67.188,59 € 13.303,68 € 907.188,51 €

Hospital Garcia de

Orta1.453.173,93 € 573.773,18 € 1.151,98 € 826,30 € 48.261,16 € 2.077.186,55 €

Hospital Santarém 1.107.616,00 € 386.449,99 € 8.378,75 € 36.843,72 € 22.433,25 € 1.561.721,71 €

IPO de Lisboa 1.399.100,49 € 974.837,20 € 414,80 € 35.322,11 € 2.529.105,25 € 4.938.779,85 €

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo28.319.249,69 € 13.570.685,95 € 532.312,65 € 995.296,68 € 3.642.459,93 € 47.060.004,90 €

Entidades

Hospitalares

Page 300: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

300

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 81. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo

Figura 82. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo

8.79

4,71

3.13

9,66

3.40

9,59

4.89

9,63

4.38

0,71

5.21

7,04

6.27

3,42

7.36

6,09

8.71

4,94

3.42

2,92

3.78

0,26

5.40

1,00

4.05

1,06

1.36

5,60

612,

72 €

7.57

6,52

8.24

7,17

8.51

3,06

11.3

16,8

2 €

26.2

70,1

1 €

4.77

1,85

0,00 €

5.000,00 €

10.000,00 €

15.000,00 €

20.000,00 €

25.000,00 € 34

2.99

3,78

154.

984,

97 €

210.

116,

18 €

240.

898,

42 €

291.

003,

98 €

219.

115,

63 €

258.

921,

03 €

327.

054,

27 €

283.

235,

71 €

152.

823,

28 €

192.

793,

11 €

282.

652,

37 €

192.

020,

28 €

133.

828,

66 €

32.5

50,8

8 €

59.3

49,3

8 €

64.7

99,1

8 €

259.

648,

32 €

260.

286,

95 €

229.

561,

00 €

0,00 € 100.000,00 € 200.000,00 € 300.000,00 € 400.000,00 € 500.000,00 € 600.000,00 € 700.000,00 € 800.000,00 €

Page 301: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

301

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 83. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo

1.10

6,43

485,

71 €

767,

37 €

735,

19 €

1.02

7,50

636,

69 €

749,

71 €

998,

94 €

915,

14 €

497,

13 €

837,

42 €

960,

31 €

717,

83 €

528,

97 €

115,

02 €

378,

02 €

654,

54 €

818,

11 €

994,

09 €

2.26

4,46

761,

35 €

0,00 €

500,00 €

1.000,00 €

1.500,00 €

2.000,00 €

Page 302: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

302

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 212. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Norte

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Alto Ave 849.143,49 € 325.175,92 € 4.409,15 € 37.578,96 € 91.699,86 € 1.308.007,38 €

CH Entre o Douro e

Vouga1.248.886,00 € 542.592,00 € 23.237,00 € 202.405,00 € 59.663,00 € 2.076.783,00 €

CH Porto (SCI

1_UCI)2.541.735,11 € 1.230.907,03 € 73.949,54 € 104.709,64 € 67.020,37 € 4.018.321,69 €

CH Porto (SCI

2_UCI)1.723.595,90 € 773.972,59 € 6.410,81 € 151.847,78 € 96.925,15 € 2.752.752,24 €

CH Porto (C. Int)* 639.615,29 € 278.079,56 € 108,80 € 34.106,04 € 18.873,12 € 970.782,81 €

CH S. João

(Doenças

Infecciosas)

772.243,07 € 337.294,37 € 979,10 € 47.189,53 € 39.033,40 € 1.196.739,47 €

CH S. João

(Neurocríticos)795.223,39 € 1.000.571,21 € 22.626,33 € 86.353,90 € 136.528,35 € 2.041.303,18 €

CH S. João (U.C.I.P.

Geral)1.426.882,42 € 1.366.653,33 € 29.635,97 € 118.238,75 € 133.292,44 € 3.074.702,91 €

CH S. João (U.C.I.P.

Urgência)951.510,94 € 1.182.425,37 € 33.202,68 € 76.867,28 € 79.375,10 € 2.323.381,37 €

CH Tâmega e

Sousa**913.285,29 € 601.680,56 € 12.142,88 € 240.966,11 € 2.092,90 € 1.770.167,74 €

CH Trás-os-Montes

e Alto Douro (UCI)

CH Trás-os-Montes

e Alto Douro (C Int)

CH Vila Nova de

Gaia/Espinho1.517.875,48 € 723.170,27 € 3.688,55 € 28.421,37 € 172.315,73 € 2.445.471,40 €

Hospital de Braga 3.464.096,37 € 1.255.074,90 € 7.935,48 € 795.162,33 € 185.559,08 € 5.707.828,16 €

IPO do Porto 1.333.547,53 € 1.126.567,29 € 9,87 € 93.668,10 € 28.879,93 € 2.582.672,72 €

ULS Alto Minho NR NR NR NR NR

ULS Matosinhos 1.380.506,00 € 633.049,00 € 4.328,00 € 74.631,00 € 261.154,00 € 2.353.668,00 €

ULS Nordeste 360.691,00 € 392.411,00 € 6.757,00 € 21.538,00 € 23.932,00 € 805.329,00 €

ARS Norte 21.237.893,29 € 12.584.309,40 € 248.655,16 € 2.213.417,79 € 1.573.165,43 € 37.857.441,07 €

*Respeitam ao período de 9 de julho a 31 de dezembro, atendendo ao início de atividade desta unidade

ARS Norte - Custos das UCI PolivalentesEntidades

Hospitalares

**De acordo com o registado no centro de custo 11601 - UCI Polivalente, a Contabilidade Analítica de 2012 ainda não está "encerrada". Poderão existir alterações

nas rubricas POCMS 621 e 622, no entanto, e para o caso da UCIP não se prevêem alterações materialmente relevantes

1.319.056,00 € 814.685,00 € 19.234,00 € 99.734,00 € 176.821,00 € 2.429.530,00 €

Page 303: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

303

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 84. Custo por Doente Saído – UCI Polivalentes da Região Norte

Figura 85. Custo por Cama – UCI Polivalentes da Região Norte

4.79

1,24

5.33

8,77

4.43

0,34

6.88

1,88

996,

70 €

7.62

2,54

5.38

6,02

5.83

4,35

5.82

3,01

4.97

2,38

2.76

3,97

4.84

2,52

20.6

05,8

8 €

8.72

5,25

8.03

3,00

3.74

5,72

5.18

1,69

0,00 €

5.000,00 €

10.000,00 €

15.000,00 €

20.000,00 €

25.000,00 €

218.

001,

23 €

207.

678,

30 €

401.

832,

17 €

275.

275,

22 €

40.4

49,2

8 €

199.

456,

58 €

204.

130,

32 €

192.

168,

93 €

193.

615,

11 €

136.

166,

75 €

173.

537,

86 €

203.

789,

28 €

475.

652,

35 €

322.

834,

09 €

235.

366,

80 €

161.

065,

80 €

254.

076,

79 €

0,00 € 50.000,00 €

100.000,00 € 150.000,00 € 200.000,00 € 250.000,00 € 300.000,00 € 350.000,00 € 400.000,00 € 450.000,00 € 500.000,00 €

Page 304: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

304

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 86. Custo por Dia de Internamento – UCI Polivalentes da Região Norte

Quadro 213. Custos das UCI Polivalentes por Região de Saúde

Indicadores compostos

Em Portugal não tem existido um critério claro e coerente para o cálculo de camas necessárias em

cuidados intensivos polivalentes. Como se pode constatar nos quadros seguintes existem em Portugal

819,

55 €

741,

71 €

847,

03 €

825,

66 €

268,

77 €

706,

46 €

583,

23 €

633,

31 €

595,

43 €

1.27

6,26

648,

39 €

698,

31 €

3.26

7,22

1.17

6,62

1.07

5,72

487,

19 €

780,

94 €

0,00 €

500,00 €

1.000,00 €

1.500,00 €

2.000,00 €

2.500,00 €

3.000,00 €

3.500,00 €

Custos das UCI Polivalentes

Pessoal Consumos Subcontratos

Fornecimento e

Serviços

Externos

Outros Custos Total

ARS do Alentejo 3.015.639,81 € 1.118.187,58 € 21.322,95 € 299.463,61 € 125.107,80 € 4.579.721,75 €

ARS do Algarve 4.798.302,78 € 1.942.436,30 € 52.163,70 € 123.577,43 € 149.919,45 € 7.066.399,66 €

ARS Centro 11.555.363,61 € 4.668.710,45 € 454.399,99 € 596.235,71 € 877.218,22 € 18.151.927,98 €

ARS de Lisboa e Vale do Tejo 28.319.249,69 € 13.570.685,95 € 532.312,65 € 995.296,68 € 3.642.459,93 € 47.060.004,90 €

ARS Norte 21.237.893,29 € 12.584.309,40 € 248.655,16 € 2.213.417,79 € 1.573.165,43 € 37.857.441,07 €

Portugal Continental 68.926.449,18 € 33.884.329,68 € 1.308.854,45 € 4.227.991,22 € 6.367.870,83 € 114.715.495,36 €

ARS

Page 305: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

305

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Continental 6,6 ou 5,8 camas por 100.000 habitantes de 18 e mais anos considerando ou não camas

de cuidados intermédios. Observa-se no entanto uma distribuição regional desigual, apresentando a

região do Alentejo um rácio de 4,7 representando o valor mais baixo.

Por outro lado quando se analisam o número de unidades por 10.000 Km2 verifica-se uma elevada

concentração na região de Lisboa e Vale do Tejo. Deve ser no entanto destacado que as UCI de

Lisboa recebem um número considerável de doentes da ARS do Alentejo e Algarve por inexistência

nestas áreas de urgências de algumas especialidades (e.g. neurocirurgia)

Quadro 214. Número de UCI Polivalentes por 10.000 km2 e Camas de UCI Polivalentes por 100.000 Habitantes de 18 e

mais anos (inclui camas de cuidados intermédios)

ARS

População Residente (Censos 2011)

Nível das UCI Polivalentes

Nº de Camas Nº UCI Polivalentes por 10.000

Km2

Camas de UCI

Polivalentes por 100.000 Hab. de 18 e mais anos

Total 18 e mais

anos I II III

Cuidados Intensivos

Cuidados Intermédios

Alentejo 509.849 429.541 0 3 0 20 0 1,1 4,7

Algarve 451.006 370.704 1 0 2 28 10 6,0 10,3

Centro 1.737.216 1.451.921 1 5 2 65 8 3,4 5,0

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 2.991.097 6 4 18 205 22 22,9 7,6

Norte 3.689.682 3.007.823 3 4 12 149 37 8,9 6,2

Portugal Continental

10.047.621 8.251.086 11 16 34 467 77 6,8 6,6

Page 306: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

306

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 87. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por 100.000 Hab.de 18 e mais anos (inclui camas de cuidados

intermédios)

Deve ser no entanto destacado que as UCI de Lisboa recebem um número considerável de doentes da

ARS do Alentejo e Algarve por inexistência nestas áreas de urgências de algumas especialidades (e.g.

neurocirurgia). Deve ser referido que a população móvel e sazonal, devido ao Turismo, está bem

refletida nas necessidades de certas regiões do país, em especial do Algarve, em que os números têm

de ser vistos à luz da população global tratada (residente e não residente).

Quadro 215. Número de UCI Polivalentes por 10.000 km2 e Camas de UCI Polivalentes por 100.000 Habitantes de 18 e

mais anos (exclui camas de cuidados intermédios)

ARS

População Residente (Censos 2011)

Nível das UCI Polivalentes

Nº de Camas Nº UCI Polivalentes por 10.000

Km2

Camas de UCI

Polivalentes por 100.000 Hab. de 18 e mais anos

Total 18 e mais

anos I II III

Cuidados Intensivos

Cuidados Intermédios

Alentejo 509.849 429.541 0 3 0 20 0 1,1 4,7

Algarve 451.006 370.704 1 0 2 28 10 4,0 7,6

Centro 1.737.216 1.451.921 1 5 2 65 8 3,4 5,0

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 2.991.097 6 4 18 205 22 21,3 6,9

Norte 3.689.682 3.007.823 3 4 12 149 37 7,5 5,0

Portugal Continental

10.047.621 8.251.086 11 16 34 467 77 6,2 5,8

4,7

10,3

5,0

7,6

6,2

6,6

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Portugal Continental

Page 307: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

307

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 88. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por 100.000 Hab.de 18 e mais anos (exclui camas de cuidados

intermédios)

8.3.3. UCI CORONÁRIOS

Em Portugal a distribuição de camas unidades de cuidados intensivos coronários faz-se de acordo com

o descriminado no Quadro 216.

Constata-se a ausência de UCI coronários na ARS do Alentejo.

Um primeiro nível de análise do número de camas de UCI prende-se com a sua relação com a

população que serve e com o número de camas hospitalares de agudos às quais garante cuidados.

4,7

7,6

5,0

6,9

5,0

5,8

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Portugal Continental

Page 308: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

308

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Nº de camas de UCI enquanto percentagem da população residente

Quadro 216. Camas de UCI Coronários face à População Residente

ARS

População Residente

Censos 2011

Nível das UCI Coronários Nº de Camas de

UCI Coronários

Camas de UCI

Coronários por

100.000 Hab.

I II III

Alentejo 509.849 0 0 0 0 0,0

Algarve 451.006 1 6 1,3

Centro 1.737.216 2 2 2 36 2,1

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 1 1 3 47 1,3

Norte 3.689.682 1 3

2 45 1,2

Portugal Continental

10.047.621 4 6 8 134 1,3

Nº de camas de UCI enquanto percentagem de camas de agudos

O número de camas de cuidados intensivos coronários em Portugal varia entre 0,59% e 0,73% das

camas de cuidados de agudos.

Quadro 217. Camas de UCI Coronários Face às Camas de Agudos

ARS Nº de

Camas de Agudos

Nível das UCI Coronários Nº de Camas % de Camas de UCI Coronários por Camas de

Agudos I II III

Cuidados Intensivos

Encerradas

Alentejo 943 0 0 0

0,00%

Algarve 906

1 6 0 0,66%

Centro 4.916 2 2 2 36 0 0,73%

Lisboa e Vale do Tejo

8.012 1 1 3 47 0 0,59%

Norte 6.947 1 3 2 45 2 0,65%

Portugal Continental

21.724 4 6 8 134 2 0,62%

Page 309: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

309

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 89. Camas de UCI Coronários

De acordo com as respostas recebidas há 2 camas de CI Coronários encerradas em Portugal

Continental.

Quadro 218. Número de camas de UCI Coronários encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento

ARS

Número de Camas Encerradas

Limitação de

Profissionais

Limitação de

Material

Sobredimensionamento

da Unidade Total

Alentejo 0 0 0 0

Algarve 0 0 0 0

Centro 0 0 0 0

Lisboa e Vale do Tejo 0 0 0 0

Norte 2 0 0 2

Portugal Continental 2 0 0 2

Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados

Da análise do Quadro 219 constata-se que todas as UCI coronários de nível III existem em Hospitais

com Serviços de Urgência Polivalente. A multidisciplinariedade encontrada nos SUP é fundamental

para a abordagem dos diferentes problemas associados ao tratamento do doente grave. Por outro lado,

a existência de um transporte inter-hospitalar polivalente dedicado permite a centralização de cuidados.

134

2

Lotação Praticada

Camas Encerradas

Page 310: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

310

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 219. Relação entre o nível das UCI Coronários existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares

ARS Entidades Hospitalares

Nível das

UCI

Coronários

Tipo de

Urgência da

Entidade

Hospitalar

Organização

Departamental

da UCI

Algarve Hospital de Faro III SUP Integrada

Centro

CH Baixo Vouga II SUMC Autónoma

CH Leiria - Pombal II SUMC Integrada

CH Tondela - Viseu I SUP Integrada

CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) I

SUP

Integrada

CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) III Autónoma

CH Universitário de Coimbra (HUC -UTICA) III Autónoma

Lisboa e Vale do Tejo

CH Lisboa Central III SUP Autónoma

CH Lisboa Norte III SUP Autónoma

CH Médio Tejo I SUMC Integrada

Hospital Fernando da Fonseca II SUMC Integrada

Hospital Garcia de Orta III SUP Integrada

Norte

CH Alto Ave II SUMC Autónoma

CH Porto II SUP Integrada

CH S. João I SUP Autónoma

CH Tâmega e Sousa II SUMC Autónoma

CH Trás-os-Montes e Alto Douro III SUP Integrada

CH Vila Nova de Gaia/Espinho III SUP Integrada

Análise de Movimento e Produção

Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI

Coronários por Região de Saúde

Page 311: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

311

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 90. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Coronários

Figura 91. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários

0,0

168,8

68,6 66,9

85,6

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

ARS do Alentejo ARS do Algarve ARS Centro ARS de Lisboa e Vale do Tejo

ARS Norte

0,0

1,7

2,8

3,6

3,0

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

ARS do Alentejo ARS do Algarve ARS Centro ARS de Lisboa e Vale do Tejo

ARS Norte

Page 312: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

312

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 92. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários

Em cuidados intensivos coronários preconiza-se uma taxa de ocupação ideal entre os 75 e os 80%.

Taxas elevadas estão associadas a elevadas recusas de internamento por falta de vagas. Em Portugal

continental verifica-se que todas as regiões apresentam valores que se enquadram neste intervalo.

A demora média das UCI coronários é dependente do tipo de doentes, variando entre os 1,7 e os 3,6

dias.

Quadro 220. Demora Média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários

ARS População Residente

Censos 2011

Nível das UCI Coronários

Nº de Camas de Cuidados Intensivos

Demora Média

Taxa de Ocupação

I II III

Alentejo 509.849 0 0 0 0 - -

Algarve 451.006 0 0 1 6 1,7 79,6%

Centro 1.737.216 2 2 2 36 2,8 52,8%

Lisboa e Vale do Tejo 3.659.868 1 1 3 47 3,6 66,6%

Norte 3.689.682 1 3 2 45 3,0 70,8%

Portugal Continental 10.047.621 4 6 8 134 3,0 64,9%

0,0%

79,6%

52,8%

66,6% 70,8%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

ARS do Alentejo ARS do Algarve ARS Centro ARS de Lisboa e Vale do Tejo

ARS Norte

Page 313: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

313

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Tipologia da Monitorização existente

Pela análise do Quadro 221 verifica-se que as unidades de cuidados intensivos coronários dispõem de

um razoável nível de tecnologia de monitorização. De realçar que este tipo de monitorização em falta

pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo de doentes que existam em algumas unidades, não

existindo evidência clinica para a sua utilização.

Quadro 221. Tipologia de Monitorização das UCI Coronários nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte

Tipologia da Monitorização

ARS Algarve ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo

ARS Norte Portugal Continental

% de Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

% de Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

% de Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

% de Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

Monitorização Hemodinâmica

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Monitorização Ventilatória

100,0% 100,0% 100,0% 50,0% 83,3%

ETCO2 0,0% 50,0% 20,0% 33,3% 33,3%

Pressão Intra-Arterial

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Pressão Venosa Central

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Pressão Intracraniana

0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6%

Pressão Intra- Abdominal

0,0% 0,0% 40,0% 0,0% 11,1%

Débito Cardíaco (PICCO ou Outro)

100,0% 100,0% 80,0% 66,7% 83,3%

BIS 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6%

NIRS 0,0% 33,3% 0,0% 16,7% 16,7%

EEG Contínuo 0,0% 16,7% 0,0% 16,7% 11,1%

Máquina de Gases de Sangue

100,0% 50,0% 60,0% 16,7% 44,4%

Doseamento de Fármacos e

Tóxicos 100,0% 16,7% 60,0% 66,7% 50,0%

Page 314: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

314

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Tipologia da Monitorização

ARS Algarve ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo

ARS Norte Portugal Continental

% de Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

% de Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

% de Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

% de Unidades de

Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada

Monitorização

Maca de Transporte com

Ventilação Mecânica

(Caraterísticas Iguais UCI)

100,0% 66,7% 40,0% 66,7% 61,1%

Técnicas Terapêuticas disponíveis nas UCI coronários

A análise do Quadro 222 mostra que as técnicas terapêuticas necessárias a este tipo de unidades

estão garantidas de forma geral.

Quadro 222. Percentagem de UCI Coronários por Técnica Terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte

Técnicas

Terapêuticas

Algarve Centro Lisboa e Vale

do Tejo Norte

Portugal

Continental

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

Ventilação

Mecânica Invasiva 100,0% 83,3% 80,0% 50,0% 72,2%

Ventilação

Mecânica não

Invasiva

100,0% 83,3% 80,0% 100,0% 88,9%

Ventilação de Alta

Frequência

(VOAF)

0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 11,1%

Ventilação com

NAVA 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Page 315: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

315

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Técnicas

Terapêuticas

Algarve Centro Lisboa e Vale

do Tejo Norte

Portugal

Continental

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

% de Unidades

de Cuidados

Intensivos

Coronários com

cada Técnica

Terapêutica

Óxido Nítrico 0,0% 0,0% 20,0% 0,0% 5,6%

Hemodiafiltração 0,0% 50,0% 80,0% 50,0% 55,6%

Plasmaferese 0,0% 16,7% 20,0% 16,7% 16,7%

Hemodiálise 0,0% 33,3% 60,0% 33,3% 38,9%

Diálise Peritoneal 100,0% 16,7% 60,0% 33,3% 38,9%

ECMO 0,0% 16,7% 0,0% 16,7% 11,1%

MARS 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6%

Hipotermia 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 11,1%

Quadro 223. Número de Enfermeiros por Turno, Semana e Fim de semana, por Região de Saúde

ARS

Nível das

UCI

Coronários

Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

I II III

Alentejo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Algarve 0 0 1 6 3 2 2 2 2 2

Centro 2 2 2 36 16 15 13 13 12 12

Lisboa e Vale

do Tejo 1 1 3 47 20 19 17 17 16 16

Norte 1 3 2 45 20 19 17 16 17 16

Portugal

Continental 4 6 8 134 59 55 49 48 47 46

Page 316: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

316

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 224. Número de Enfermeiros por Nível de UCI Coronários por Região de Saúde

ARS

Nível das UCI

Coronários

Nº de Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº ETC de

Enfermeiros

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº ETC

Total I II III

Alentejo 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Algarve 0 0 1 6 26,00 5,00 0,00 0,00 31,00

Centro 2 2 2 36 89,18 9,50 1,00 1,14 100,82

Lisboa e Vale

do Tejo 1 1 3 47 100,73 3,10 1,14 4,70 109,67

Norte 1 3 2 45 98,96 34,70 1,00 2,40 137,06

Portugal

Continental 4 6 8 134 314,87 52,30 3,14 8,24 378,55

Análise de custos

A análise de custos deste tipo de unidades envolve especificidades própria pelo que não será feita

nenhuma análise específica. Optamos no entanto por plasmar os dados recolhidos a título informativo.

Page 317: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

317

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 93. Custo por Doente Saído – UCI Coronários da Região Norte

Figura 94. Custo por Cama – UCI Coronários da Região Norte

732,27 €

2.330,35 €

1.330,90 €

769,55 €

1.349,43 € 1.504,92 €

1.246,63 €

0,00 €

500,00 €

1.000,00 €

1.500,00 €

2.000,00 €

2.500,00 €

60.045,94 € 80.688,35 €

129.762,28 €

74.338,27 €

142.589,67 € 161.026,73 €

106.655,73 €

0,00 € 20.000,00 € 40.000,00 € 60.000,00 € 80.000,00 €

100.000,00 € 120.000,00 € 140.000,00 € 160.000,00 € 180.000,00 €

Page 318: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

318

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 95. Custo por Dia de Internamento – UCI Coronários da Região Norte

Figura 96. Custo por Doente Saído – UCI Coronários da Região Centro

255,08 € 298,16 €

448,62 €

299,99 €

523,91 €

670,94 €

412,86 €

0,00 €

100,00 €

200,00 €

300,00 €

400,00 €

500,00 €

600,00 €

700,00 €

800,00 €

1.792,52 €

1.533,11 €

2.661,27 €

2.166,56 €

0,00 €

500,00 €

1.000,00 €

1.500,00 €

2.000,00 €

2.500,00 €

3.000,00 €

CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal

CH Tondela - Viseu

ARS Centro

Page 319: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

319

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 97 Custo por Cama – UCI Coronários da Região Centro

Figura 98 Custo por Dia de Internamento – UCI Coronários da Região Centro

124.759,38 €

81.868,33 €

201.258,25 €

146.844,70 €

0,00 €

50.000,00 €

100.000,00 €

150.000,00 €

200.000,00 €

250.000,00 €

CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH Tondela - Viseu

ARS Centro

578,13 €

278,27 €

933,91 €

618,44 €

0,00 €

100,00 €

200,00 €

300,00 €

400,00 €

500,00 €

600,00 €

700,00 €

800,00 €

900,00 €

1.000,00 €

CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH Tondela - Viseu ARS Centro

Page 320: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

320

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 99. Custo por Doente Saído – UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo

Figura 100. Custo por Cama – UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo

1.014,61 € 1.184,95 €

3.497,76 €

6.033,48 €

227,92 €

1.386,33 €

0,00 €

1.000,00 €

2.000,00 €

3.000,00 €

4.000,00 €

5.000,00 €

6.000,00 €

7.000,00 €

CH Lisboa Central

CH Lisboa Norte

CH Médio Tejo

Hospital Fernando da

Fonseca

Hospital Garcia de

Orta

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo

97.275,61 €

79.523,21 €

112.511,18 €

127.306,40 €

22.829,83 €

92.706,99 €

0,00 €

20.000,00 €

40.000,00 €

60.000,00 €

80.000,00 €

100.000,00 €

120.000,00 €

140.000,00 €

CH Lisboa Central

CH Lisboa Norte

CH Médio Tejo

Hospital Fernando da

Fonseca

Hospital Garcia de

Orta

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo

Page 321: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

321

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 101. Custo por Dia de Internamento – UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo

Figura 102. Custo por Doente Saído e por Dia de Internamento - UCI Coronários do Hospital de Faro

377,40 €

231,85 €

434,41 €

1.175,50 €

87,03 €

381,48 €

0,00 €

200,00 €

400,00 €

600,00 €

800,00 €

1.000,00 €

1.200,00 €

1.400,00 €

CH Lisboa Central

CH Lisboa Norte

CH Médio Tejo

Hospital Fernando da

Fonseca

Hospital Garcia de

Orta

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo

327,09 €

190,10 €

0,00 €

50,00 €

100,00 €

150,00 €

200,00 €

250,00 €

300,00 €

350,00 €

Custo por Doente Saído Custo por Dia de Internamento

Page 322: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

322

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 103. Custo por Cama - UCI Coronários do Hospital de Faro

Quadro 225. Custos das UCI Coronários por Região de Saúde

ARS

Custos das UCI Coronários

Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e

Serviços Externos

Outros Custos

Total

Alentejo 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Algarve 121.454,31 € 128.841,69 € 16.671,62 € 13.838,59 € 50.533,52 € 331.339,73 €

Centro 1.345.043,14 € 1.172.242,56 € 16.652,70 € 70.525,66 € 38.740,52 € 2.643.204,58 €

Lisboa e Vale do Tejo

2.605.630,57 € 1.193.336,61 € 53.445,16 € 420.657,59 € 84.158,71 € 4.357.228,64 €

Norte 3.512.754,14 € 765.576,35 € 47.959,37 € 123.392,42 € 349.825,36 € 4.799.507,64 €

Portugal Continental

7.584.882,16 € 3.259.997,21 € 134.728,85 € 628.414,26 € 523.258,11 € 12.131.280,59 €

55.223,29 €

0,00 €

10.000,00 €

20.000,00 €

30.000,00 €

40.000,00 €

50.000,00 €

60.000,00 €

Custo por Cama

Page 323: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

323

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 226. Número de UCI Coronários por 10.000 Km2 e Camas de UCI Coronários por 100.00 habitantes por Região de

Saúde

ARS

População Residente

Censos 2011

Nível das UCI Coronários Nº de Camas de

UCI Coronários

Nº UCI Coronários por 10.000

Km2

Camas de UCI

Coronários por

100.000 Hab.

I II III

Alentejo 509.849 0 0 0 0 0,0 0,0

Algarve 451.006 1 6 2,0 1,3

Centro 1.737.216 2 2 2 36 2,6 2,1

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 1 1 3 47 4,1 1,3

Norte 3.689.682 1 3 2 45 2,8 1,2

Portugal Continental

10.047.621 4 6 8 134 2,0 1,3

Figura 104. Camas de Cuidados Intensivos Coronários por 100.000 Hab.por Região de Saúde

0,0

1,3

2,1

1,3

1,2

1,3

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Portugal Continental

Page 324: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

324

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

8.3.4. UCI CARDIOTORÁCICOS

Em Portugal a distribuição de camas unidades de cuidados intensivos cardiotorácicos faz-se de acordo

com o descriminado no Quadro 227.

Constata-se a ausência de UCI coronários na ARS do Alentejo e do Algarve.

Um primeiro nível de análise do número de camas de UCI prende-se com a sua relação com a

população que serve e com o número de camas hospitalares de agudos às quais garante cuidados.

Nº de camas de UCI enquanto percentagem da população residente

Quadro 227. Camas de UCI Cardiotorácicos Face à População Residente

ARS População

Censos 2011

Nível das UCI Cardiotorácicos

Nº de Camas de UCI

Cardiotorácicos

Camas de UCI Cardiotorácicos

por 100.000 Hab. I II III

Alentejo 509.849 0 0 0 0

Algarve 451.006 0 0 0 0

Centro 1.737.216 0 0 1 6 0,3

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 0 0 2 21 0,6

Norte 3.689.682 0 0

2 20 0,5

Portugal Continental

10.047.621 0 0 5 47 0,5

Nº de camas de UCI enquanto percentagem das camas de agudos

O número de camas de cuidados intensivos cardiotorácicos em Portugal varia entre 0,12% e 0,29% das

camas de cuidados de agudos.

Page 325: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

325

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 228. Camas de UCI Cardiotorácicos Face às Camas de Agudos

ARS Nº de

Camas de Agudos

Nível das UCI Cardiotorácicos Nº de Camas % de Camas de UCI

Cardiotorácicos por Camas de

Agudos

I II III Cuidados Intensivos

Encerradas

Alentejo 943 0 0 0 0,00%

Algarve 906 0 0 0 0,00%

Centro 4.916 0 0 1 6 4 0,12%

Lisboa e Vale do Tejo

8.012 0 0 2 21 0 0,26%

Norte 6.947 0 0 2 20 0 0,29%

Portugal Continental 21.724 0 0 5 47 4 0,22%

Figura 105. Camas de UCI Cardiotorácicos

De acordo com as respostas recebidas há 4 camas de CI Cardiotorácicos encerradas em Portugal

Continental.

47

4

Lotação Praticada

Camas Encerradas

Page 326: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

326

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 229. Número de Camas de UCI Cardiotorácicos Encerradas por Região de Saúde e Causa de Encerramento

ARS

Número de Camas Encerradas

Limitação de Profissionais

Limitação de Material

Sobredimensionamento da Unidade

Total

Alentejo 0 0 0 0

Algarve 0 0 0 0

Centro 4 0 0 4

Lisboa e Vale do Tejo 0 0 0 0

Norte 0 0 0 0

Portugal Continental 4 0 0 4

Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados

Da análise do Quadro 230 constata-se que todas as UCI cardiotorácicos existem em Hospitais com

Serviços de Urgência Polivalente. A multidisciplinariedade encontrada nos SUP é fundamental para a

abordagem dos diferentes problemas associados ao tratamento do doente grave. Por outro lado, a

existência de um transporte inter-hospitalar polivalente dedicado permite a centralização de cuidados.

Quadro 230. Relação entre o nível das UCI Cardiotorácicos existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares

ARS Entidades Hospitalares Nível das UCI

Cardiotorácicos

Tipo de Urgência da

Entidade Hospitalar

Organização Departamental

da UCI

Centro CH Universitário de Coimbra III SUP Integrada

Lisboa e Vale do Tejo CH Lisboa Central III SUP Autónoma

CH Lisboa Norte III SUP Autónoma

Norte CH S. João III SUP Integrada

CH Vila Nova de Gaia/Espinho III SUP Integrada

Page 327: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

327

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Análise de Movimento e Produção

Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI

Cardiotorácicos por Região de Saúde

Figura 106. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a Região Centro)

Figura 107. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a Região Centro e

Norte)

107,3

126,5

101,8

0

20

40

60

80

100

120

140

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

2,4

0

0,5

1

1,5

2

2,5

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Page 328: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

328

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 108. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a Região Centro e

Norte)

Os baixos números destas unidades acrescido da falta de informação enviada leva a que não é

possível retirar conclusões nestes itens.

Quadro 231. Demora Média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos

ARS

População Residente

Censos 2011

Nível das UCI Cardiotorácicos Nº de Camas de UCI

Cardiotorácicos

Demora Média

Taxa de Ocupação

I II III

Alentejo 509.849 0 0 0 0 - -

Algarve 451.006 0 0 0 0 - -

Centro 1.737.216 0 0 1 6 ND ND

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 0 0 2 21 2,4 69,5%

Norte* 3.689.682 0 0

2 20 ND ND

Portugal Continental

10.047.621 0 0 5 47 ND ND

*Só uma unidade

69,5%

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Page 329: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

329

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Existência de quartos de isolamento por cama de UCI cardiotorácicos

A existência numa UCI cardiotorácicos de quartos de isolamento, se possível com pressão positiva

e/ou negativa, são uma mais-valia, nomeadamente para a prevenção das infeções associadas aos

cuidados de saúde, muito em especial nas unidades que apoiam unidades de transplantação cardíaca

ou pulmonar. Em Portugal Continental há 7 quartos de isolamento nas diferentes UCI cardiotorácicos.

Figura 109. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

Quadro 232. Quartos de isolamento por cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

ARS Unidades de Cuidados

Intensivos Cardiotorácicos

Número de Camas Cuidados

Intensivos

Nº de Quartos de Isolamento

% de Quartos de Isolamento por

Cama UCI

Centro 1 6 1 16,7%

Lisboa e Vale do Tejo 2 21 3 14,3%

Norte 2 20 3 15,0%

Portugal Continental 5 47 7 14,9%

16,7%

14,3%

15,0% 14,9%

13,0%

13,5%

14,0%

14,5%

15,0%

15,5%

16,0%

16,5%

17,0%

Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Page 330: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

330

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quartos com pressão negativa por UCI cardiotorácicos

Quadro 233. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

ARS Unidades de Cuidados

Intensivos Cardiotorácicos

Nº de Quartos de Isolamento com Pressão

Negativa

% Quartos de Isolamento com Pressão Negativa

por UCI

Centro 1 1 100,0%

Lisboa e Vale do Tejo 2 0 0,0%

Norte 2 0 0,0%

Portugal Continental 5 1 20,0%

Figura 110. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

Quartos com pressão positiva por UCI cardiotorácicos

Quadro 234. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

ARS Unidades de Cuidados

Intensivos Cardiotorácicos

Nº de Quartos de Isolamento com Pressão

Positiva

% Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por

UCI

Centro 1 0 0,0%

Lisboa e Vale do Tejo 2 2 100,0%

Norte 2 0 0,0%

Portugal Continental 5 2 40,0%

1

2 2

5

1

0 0

1

0

1

2

3

4

5

6

Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos

Nº de UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Negativa

Page 331: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

331

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 111. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

Quartos com pressão positiva e negativa por UCI

Quadro 235. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

ARS Unidades de Cuidados

Intensivos Cardiotorácicos

Nº de Quartos de Isolamento com Pressão

Positiva e Negativa

% Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e

Negativa por UCI

Centro 1 0 0,0%

Lisboa e Vale do Tejo 2 1 50,0%

Norte 2 2 100,0%

Portugal Continental 5 3 60,0%

1

2 2

5

0

1

0

1

0

1

2

3

4

5

6

Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos

Nº de UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva

Page 332: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

332

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 112. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

Tipologia da Monitorização existente

Pela análise do Quadro 236 verifica-se que as unidades de cuidados intensivos cardiotorácicos

dispõem de um razoável nível de tecnologia de monitorização. De realçar que este tipo de

monitorização em falta pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo de doentes que existam em

algumas unidades, não existindo evidência polivalente para a sua utilização.

Quadro 236. Tipologia de Monitorização das UCI Cardiotorácicos nas ARS Centro, LVT e Norte

Tipologia da Monitorização

ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo

ARS Norte Portugal Continental

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos

Cardiotorácicos com cada

Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos

Cardiotorácicos com cada

Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

ETCO2 0,0% 50,0% 50,0% 40,0%

Pressão Intracraniana

0,0% 0,0% 50,0% 20,0%

Pressão Intra- Abdominal

0,0% 50,0% 50,0% 40,0%

1

2 2

5

0

1 1

2

0

1

2

3

4

5

6

Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos

Nº de UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa

Page 333: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

333

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Tipologia da Monitorização

ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo

ARS Norte Portugal Continental

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos

Cardiotorácicos com cada

Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos

Cardiotorácicos com cada

Monitorização

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização

Débito Cardíaco

(PICCO ou Outro)

0,0% 100,0% 100,0% 80,0%

BIS 0,0% 50,0% 50,0% 40,0%

NIRS 0,0% 50,0% 100,0% 60,0%

EEG Contínuo 0,0% 0,0% 100,0% 40,0%

Doseamento de Fármacos e

Tóxicos 0,0% 100,0% 50,0% 60,0%

Maca de Transporte com

Ventilação Mecânica

(Caraterísticas Iguais UCI)

0,0% 50,0% 100,0% 60,0%

Globalmente bem equipadas para a tipologia dos doentes que tratam.

Técnicas Terapêuticas disponíveis nas UCI cardiotorácicos

Quadro 237. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por Técnica Terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte

Técnicas Terapêuticas

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

Ventilação de Alta Frequência (VOAF)

100,0% 0,0% 50,0% 40,0%

Ventilação com NAVA

0,0% 0,0% 50,0% 20,0%

Óxido Nítrico 0,0% 50,0% 100,0% 60,0%

Plasmaferese 100,0% 100,0% 50,0% 80,0%

Hemodiálise 0,0% 100,0% 100,0% 80,0%

ECMO 100,0% 50,0% 50,0% 60,0%

Page 334: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

334

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Técnicas Terapêuticas

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

% de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com

cada Técnica Terapêutica

MARS 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Hipotermia 100,0% 50,0% 100,0% 80,0%

Análise de custos:

A análise de custos deste tipo de unidades envolve especificidades própria pelo que não será feita

nenhuma análise específica. Optamos no entanto por plasmar os dados recolhidos a título informativo.

Figura 113. Custo por Doente Saído – UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo

1.312,26 €

1.378,35 €

1.326,39 €

1.260,00 €

1.280,00 €

1.300,00 €

1.320,00 €

1.340,00 €

1.360,00 €

1.380,00 €

1.400,00 €

CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo

Page 335: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

335

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 114. Custo por Cama – UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo

Figura 115. Custo por Dia de Internamento – UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo

155.021,40 €

110.727,28 €

142.365,94 €

0,00 €

20.000,00 €

40.000,00 €

60.000,00 €

80.000,00 €

100.000,00 €

120.000,00 €

140.000,00 €

160.000,00 €

180.000,00 €

CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo

480,04 €

1.378,35 €

561,34 €

0,00 €

200,00 €

400,00 €

600,00 €

800,00 €

1.000,00 €

1.200,00 €

1.400,00 €

1.600,00 €

CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo

Page 336: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

336

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 116. Custo por Doente Saído – UCI Cardiotorácicos da Região Norte

Figura 117. Custo por Cama – UCI Cardiotorácicos da Região Norte

3.784,80 €

1.622,44 €

3.027,54 €

0,00 €

500,00 €

1.000,00 €

1.500,00 €

2.000,00 €

2.500,00 €

3.000,00 €

3.500,00 €

4.000,00 €

CH S. João CH Vila Nova de Gaia/Espinho

ARS Norte

622.220,50 €

143.747,87 €

382.984,18 €

0,00 €

100.000,00 €

200.000,00 €

300.000,00 €

400.000,00 €

500.000,00 €

600.000,00 €

700.000,00 €

CH S. João CH Vila Nova de Gaia/Espinho

ARS Norte

Page 337: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

337

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 118. Custo por Dia de Internamento – UCI Cardiotorácicos da Região Norte

Quadro 238. Custos das UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

ARS

Custos das UCI Cardiotorácicos

Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e

Serviços Externos

Outros Custos Total

Alentejo 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Algarve 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Centro* ND ND ND ND ND ND

Lisboa e Vale do Tejo**

1.578.584,05 € 1.319.659,25 € 2.027,00 € 36.123,07 € 53.291,32 € 2.989.684,69 €

Norte 5.219.151,18 € 1.798.898,06 € 39.548,00 € 161.618,96 € 440.467,49 € 7.659.683,69 €

Portugal Continental

6.797.735,23 € 3.118.557,31 € 41.575,00 € 197.742,03 € 493.758,81 € 10.649.368,38 €

*O centro de custos da unidade de cuidados intensivos inclui a unidade de cuidados intermédios com 12 camas (8 de adultos e 4 pediátricas) **só uma UCI

460,44 €

2.453,45 €

0,00 €

500,00 €

1.000,00 €

1.500,00 €

2.000,00 €

2.500,00 €

3.000,00 €

CH Vila Nova de Gaia/Espinho ARS Norte

Page 338: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

338

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 119. Camas de UCI Cardiotorácicos por100.00 Habitantes

8.3.5. UNIDADES DE QUEIMADOS

O panorama das unidades de cuidados intensivos de queimados em Portugal continental é o seguinte:

Nº de camas de UCI enquanto percentagem da população residente

Quadro 239. Camas das Unidades de Queimados Face à População Residente

ARS População

Censos 2011

Nível das Unidades de Queimados

Nº de Camas Cuidados

Intensivos de Queimados

Camas de UCI Queimados por

100.000 Hab. I II III NR

Alentejo 509.849 0 0 0 0 0 0

Algarve 451.006 0 0 0 0 0 0

Centro 1.737.216 0 0 1 0 5 0,3

Lisboa e Vale do Tejo

3.659.868 0 0 1 1 12 0,3

Norte 3.689.682 0 0 1 0 5 0,1

Portugal Continental

10.047.621 0 0 3 1 22 0,2

0,3

0,6

0,5

0,5

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Portugal Continental

Page 339: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

339

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 120. Camas das Unidades de Queimados

De acordo com as respostas recebidas há 1 cama de CI de queimados encerrada em Portugal

Continental.

Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados

Da análise do Quadro 240 constata-se que todas as UCI de queimados existem em Hospitais com

Serviços de Urgência Polivalente. A multidisciplinariedade encontrada nos SUP é fundamental para a

abordagem dos diferentes problemas associados ao tratamento do doente grave. Por outro lado, a

existência de um transporte inter-hospitalar polivalente dedicado permite a centralização de cuidados,

com ótimos níveis de segurança, bem como de gestão de recursos.

Quadro 240. Relação existente entre o nível de Unidades de Queimados existentes e o tipo de urgência das entidades

hospitalares

ARS Entidades Hospitalares

Nível das

Unidades de

Queimados

Tipo de Urgência

da Entidade

Hospitalar

Organização

Departamental da

UCI

Centro CH Universitário de Coimbra III SUP Autónoma

Lisboa e Vale do Tejo CH Lisboa Central NR SUP Integrada

CH Lisboa Norte III SUP Autónoma

Norte CH S. João III SUP Autónoma

22

1

Lotação Praticada

Camas Encerradas

Page 340: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

340

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Análise de Movimento e Produção

Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI de

queimados por Região de Saúde

Figura 121. Doentes Saídos por Cama das Unidades de Queimados

Figura 122. Demora Média das Unidades de Queimados

0 0 0

307,3 295,0

234,7

0

50

100

150

200

250

300

350

ARS do Alentejo

ARS do Algarve

ARS Centro ARS de Lisboa e Vale do

Tejo

ARS Norte Portugal Continental

28,8

30,1

29,2

28

28,5

29

29,5

30

30,5

ARS do Alentejo

ARS do Algarve

ARS do Centro

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo

ARS Norte Portugal Continental

Page 341: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

341

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 123. Taxa de Ocupação das Unidades de Queimados

Análise de meios técnicos e estruturas

Existência de quartos de isolamento por cama de UCI de queimados

A existência numa UCI de queimados de quartos de isolamento, se possível com pressão positiva e/ou

negativa, são uma mais-valia, nomeadamente para a prevenção das infeções associadas aos cuidados

de saúde. Em Portugal Continental há 10 quartos de isolamento nas diferentes UCI de queimados

Figura 124. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de Unidade de Queimados por Região de Saúde

84,2% 80,8%

64,3%

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

ARS do Alentejo

ARS do Algarve

ARS do Centro

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo

ARS Norte Portugal Continental

20,0%

33,3%

100,0%

45,5%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Centro Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Page 342: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

342

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quartos com pressão positiva por UCI de queimados

Figura 125. Quartos de isolamento com pressão positiva por unidade de Queimados por Região de Saúde

Tipologia da Monitorização existente

Pela análise do Quadro 241 verifica-se que as unidades de cuidados intensivos de queimados dispõem

de um razoável nível de tecnologia de monitorização. De realçar que este tipo de monitorização em

falta pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo de doentes que existam em algumas unidades,

não existindo evidência polivalente para a sua utilização.

Quadro 241. Percentagem de Unidades de Queimados por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT e Norte

Tipologia da

Monitorização

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte

% de Unidades de

Queimados com cada

Monitorização

% de Unidades de

Queimados com cada

Monitorização

% de Unidades de

Queimados com

cada Monitorização

Monitorização

Hemodinâmica NR 100,0% 100,0%

Monitorização Ventilatória NR 100,0% 100,0%

ETCO2 NR 100,0% 100,0%

Pressão Intra-Arterial NR 100,0% 100,0%

Pressão Venosa Central NR 100,0% 100,0%

2

1

4

2

1

3

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

Lisboa e Vale do Tejo

Norte Portugal Continental

Unidades de Queimados 1

Nº de UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva NR

Page 343: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

343

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Tipologia da

Monitorização

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte

% de Unidades de

Queimados com cada

Monitorização

% de Unidades de

Queimados com cada

Monitorização

% de Unidades de

Queimados com

cada Monitorização

Pressão Intracraniana NR 0,0% 0,0%

Pressão Intra-Abdominal NR 100,0% 0,0%

Débito Cardíaco (PICCO

ou Outro) NR 50,0% 100,0%

BIS NR 50,0% 100,0%

NIRS NR 0,0% 100,0%

EEG Contínuo NR 0,0% 100,0%

Máquina de Gases de

Sangue NR 100,0% 100,0%

Doseamento de Fármacos

e Tóxicos NR 100,0% 0,0%

Maca de Transporte com

Ventilação Mecânica

(Caraterísticas Iguais UCI)

NR 50,0% 100,0%

Quadro 242. Percentagem de Unidades de Queimados por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte

Técnicas Terapêuticas

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte

% de Unidades de

Queimados com cada

Técnica Terapêutica

% de Unidades de

Queimados com cada

Técnica Terapêutica

% de Unidades de

Queimados com cada

Técnica Terapêutica

Ventilação Mecânica

Invasiva NR 100,0% 100,0%

Ventilação Mecânica não

Invasiva NR 100,0% 100,0%

Ventilação de Alta

Frequência (VOAF) NR 50,0% 0,0%

Ventilação com NAVA NR 0,0% 0,0%

Óxido Nítrico NR 0,0% 0,0%

Carro de Reanimação NR 100,0% 100,0%

Page 344: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

344

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Técnicas Terapêuticas

Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte

% de Unidades de

Queimados com cada

Técnica Terapêutica

% de Unidades de

Queimados com cada

Técnica Terapêutica

% de Unidades de

Queimados com cada

Técnica Terapêutica

Desfibrilhador NR 100,0% 100,0%

Pacemaker NR 100,0% 0,0%

Hemodiafiltração NR 100,0% 100,0%

Plasmaferese NR 100,0% 0,0%

Hemodiálise NR 50,0% 100,0%

Diálise Peritoneal NR 50,0% 100,0%

ECMO NR 0,0% 0,0%

MARS NR 0,0% 0,0%

Hipotermia NR 0,0% 100,0%

Tal como se pode observar no Quadro 243 a distribuição de médicos pelos diferentes turnos, de

manhã, tarde e noite, à semana, fins de semana e feriados é muito similar nas diferentes unidades de

cada região de saúde.

Quadro 243. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde

ARS

Nível das Unidades

de Queimados Nº de

Camas

Cuidados

Intensivos

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos

no Turno

da Tarde,

Dia de

Semana

Nº de

Médicos

no Turno

da Tarde,

Fim de

Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos

no Turno

da Noite,

Fim de

Semana

ou Feriado

I II III NR

Centro 0 0 1 0 5 4 2 2 2 2 2

Lisboa e Vale

do Tejo 0 0 1 1 12 4 2 2 2 2 2

Norte 0 0 1 0 5 3 2 1 1 1 1

Portugal

Continental 0 0 3 1 22 11 6 5 5 5 5

Page 345: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

345

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Nº de intensivistas por nível de UCI

Quadro 244. Número de médicos intensivos por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde

ARS

Nível das Unidades

de Queimados

Nº de Camas

Cuidados

Intensivos

Nº ETC de

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas Nº ETC Total

I II III NR

Centro 0 0 1 0 5 0,00 10,00 10,00

Lisboa e Vale do Tejo 0 0 1 1 12 0,50 3,20 3,70

Norte 0 0 1 0 5 0,00 3,29 3,29

Portugal Continental 0 0 3 1 22 0,50 16,49 16,99

Análise dos Custos de Funcionamento das UCI’S de Queimados

A análise de custos deste tipo de unidades envolve especificidades própria pelo que não será feita

nenhuma análise específica. Optamos no entanto por plasmar os dados recolhidos a título informativo.

Figura 126. Custos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar da ARS Norte

26.399,29 €

258.713,00 €

876,99 € 0,00 €

50.000,00 €

100.000,00 €

150.000,00 €

200.000,00 €

250.000,00 €

300.000,00 €

Custo por Doente Saído

Custo por Cama Custo por Dia de Internamento

CH S. João

Page 346: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

346

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 127. Custos por Doente Saído - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

Figura 128. Custos por Cama - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

15.185,42 €

22.579,33 €

17.842,61 €

0,00 €

5.000,00 €

10.000,00 €

15.000,00 €

20.000,00 €

25.000,00 €

CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo

177.886,37 €

207.729,86 €

190.321,16 €

160.000,00 €

165.000,00 €

170.000,00 €

175.000,00 €

180.000,00 €

185.000,00 €

190.000,00 €

195.000,00 €

200.000,00 €

205.000,00 €

210.000,00 €

CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo

Page 347: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

347

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 129. Custos por Dia de Internamento - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

Quadro 245. Custos das Unidades de Queimados por Região de Saúde

547,82 €

734,03 €

619,27 €

0,00 €

100,00 €

200,00 €

300,00 €

400,00 €

500,00 €

600,00 €

700,00 €

800,00 €

CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo

Custos das Unidades de Queimados

Pessoal Consumos Subcontratos

Fornecimento e

Serviços

Externos

Outros Custos Total

ARS do Alentejo 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

ARS do Algarve 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

ARS Centro NR NR NR NR NR

ARS de Lisboa e Vale do Tejo 1.317.064,19 € 847.295,95 € 42.526,42 € 0,00 € 76.967,32 € 2.283.853,88 €

ARS Norte 916.712,00 € 257.193,00 € 1.880,00 € 38.089,00 € 79.691,00 € 1.293.565,00 €

Portugal Continental 2.233.776,19 € 1.104.488,95 € 44.406,42 € 38.089,00 € 156.658,32 € 3.577.418,88 €

ARS

Page 348: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

348

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 246. Número de Unidades de Queimados por 10.000Km2 e Camas de Queimados por 100.000 Hab. por Região de

Saúde

ARS População

Censos 2011

Nível das Unidades de Queimados Nº de Camas

Cuidados Intensivos de Queimados

Nº de Unidades

de Queimados por 10.000

Km2

Camas de UCI

Queimados por 100.000

Hab. I II III NR

Alentejo 509.849 0 0 0 0 0 0 0

Algarve 451.006 0 0 0 0 0 0 0

Centro 1.737.216 0 0 1 0 5 0,4 0,3

Lisboa e Vale do Tejo 3.659.868

1 1 12 1,6 0,3

Norte 3.689.682 0 0 1 0 5 0,5 0,1

Portugal Continental 10.047.621 0 0 3 1 22 0,4 0,2

Figura 130. Camas de Queimados por 100.000 Hab.

0,3

0,3

0,1

0,2

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Portugal Continental

Page 349: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

349

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

9. ARTICULAÇÃO COM OS VÁRIOS NÍVEIS ORGANIZATIVOS DO SERVIÇO NACIONAL DE

SAÚDE

Por definição e missão cabem às UCI dois níveis de articulação dentro do sistema nacional de saúde:

1. Nível interno, de apoio ativo a todas as atividades do hospital em que se encontram

localizadas, nas tarefas que, de dia para dia, se enquadram (total ou parcialmente) no âmbito

das funções, competências e saberes da Medicina Intensiva.

2. Nível externo, de referenciação de outras Unidades Hospitalares segundo os mapas de

referenciação e a diferenciação e experiência de cada hospital (quer em termos de

referenciação secundaria quer terciária),

A crescente diferenciação da Medicina no geral e da medicina hospitalar em particular tem vindo a

originar um conjunto de novas tarefas e responsabilidades, muitas das quais passam pela Medicina

Intensiva, pelos intensivistas e pelas Unidades de Cuidados Intensivos. A especialização de cuidados e

a subespecialização tem levado a uma crescente necessidade de recursos diferenciados e como tal a

uma maior dependência de níveis de diferenciação e de especialistas.

Os cuidados intensivos são um bom exemplo desta mudança de paradigma no sentido da maior

diferenciação, subespecialização e interdependência de saberes.

Existe pois um nível de articulação de cuidados intra-hospitalar que começa na própria instituição. De

acordo com o modelo vigente em cada instituição bem como a sua dimensão e diferenciação e

complexidade várias são as áreas da atividade hospitalar onde a Medicina Intensiva é chamada a

participar. Podem ser aqui citados vários exemplos tais como o apoio às Salas de trauma e

Emergência, a participação nas Equipas de Emergência pré e intra-hospitalar e na transplantação (quer

em caso de dadores em morte cerebral quer a curto prazo nas situações de doação em coração

parado). As atividades de consultadoria a doentes graves em outros setores hospitalares, as vias de

acesso preferencial (e.g. Sépsis, trauma), o apoio a doentes com hospitalização domiciliar dependentes

de tecnologia de suporte vital (e.g. ventilação domiciliária), participação em decisões éticas extra UCI, o

transporte inter-hospitalar, a formação e ensino em Medicina Intensiva para intensivistas e não

Page 350: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

350

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

intensivistas, a participação em Comissões de Catástrofe são outras áreas onde a Medicina Intensiva é

regularmente chamada a participar.

O nível de articulação inter-hospitalar, seja a nível regional quer nacional passa por um outro rol de

atividades que importa relevar. A referência secundária e terciária de doentes é talvez o nível principal

de cuidados a nível da articulação de cuidados com outras instituições. A Formação e Ensino em

Medicina Intensiva, atividades de assessoria e planeamento ao nível do sistema de saúde, apoio

telefónico ou por telemedicina a colegas de outras instituições, etc., surgem igualmente como áreas de

atuação que importa relevar.

O apoio que as Unidades de Cuidados Intensivos e os seus profissionais podem garantir a outras

unidades menos diferenciadas, incluindo outras UCI constitui uma atividade relevante que importa

ressalvar. Um apoio que se pode estender a uma maior diferenciação técnica e tecnológica bem como

á disponibilização de técnicas que pelas suas características devem estar mais concentradas.

Uma rede de referenciação de cuidados intensivos é pois hoje uma necessidade imperiosa de forma a

garantir os melhores níveis de cuidados. O estabelecimento claro de uma tipificação atualizada no que

se refere à diferenciação dos cuidados e a sua hierarquização na prestação de cuidados é cada vez

mais uma imperiosidade.

Igualmente relevante é a articulação com o INEM de forma a permitir encontrar as melhores soluções

no mais curto espaço de tempo com vista a permitir um eficaz nível de serviço e de prestação de

cuidados, quer no âmbito do transporte primário quer secundário.

Page 351: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

351

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

10. ANÁLISE DE EVOLUÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES DE CAMAS DE UCI

ATÉ 2020

Os cuidados de saúde no domínio dos cuidados intensivos caracterizam-se por quatro fatores

essenciais:

- elevada diferenciação e complexidade

- recursos humanos altamente diferenciados a nível médico e de enfermagem

- atividade multiprofissional e multidisciplinar

- relação entre o volume e os custos e os resultados de uma UCI

Destes fatores resulta um custo elevado, quer nos aspetos técnicos da atividade quer sobretudo nos

aspetos relacionados com consumo de meios humanos, especializados e preparados para as tarefas

que lhes são exigidas.

Constitui hoje um pressuposto, aceite internacionalmente, que a evolução da prestação de cuidados de

saúde nos próximos anos irá implicar um nível mais elevado de garantia da disponibilidade de cuidados

intensivos. Tal evolução decorre essencialmente do aumento da esperança de vida associado ao facto

de que o aumento de idade se associa a um aumento de complexidade e das comorbilidades dos

doentes com o decorrente aumento do número de episódios de internamento por doente.

De acordo com alguns relatórios internacionais, já aqui referidos, a situação de Portugal no que se

refere à disponibilização de cuidados em medicina intensiva encontra-se abaixo daquela que é a

mediana dos países europeus.

Torna-se pois óbvio que a evolução nacional em recursos em cuidados intensivos dos próximos anos

será condicionada pela necessidade de garantir mais cuidados em medicina intensiva. Uma

capacidade reduzida em cuidados intensivos é motivo de múltiplas desconformidades inaceitáveis em

sociedades desenvolvidas. Cancelamento de cirurgias programadas, incapacidade de participação em

programas de recolhas de órgãos, impossibilidade de resolver morbilidades não expectáveis mas com

Page 352: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

352

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

alta probabilidade de reversão, transferências inadequadas e altas demasiadamente precoces são

exemplos claramente indiciadores de má prática.

A rápida evolução e desenvolvimento deste tipo de cuidados associada a deficiências históricas de

planeamento em saúde levaram a que em Portugal raramente existiu, por parte das autoridades de

saúde, a preocupação de avaliar e planear a médio prazo a evolução de cuidados intensivos de forma

consistente e sustentada. Este planeamento no domínio dos cuidados intensivos assume uma

relevância especial sobre outros tipos de cuidados devido essencialmente aos três fatores acima

referidos. Releve-se igualmente que ao contrário de outras áreas da prestação de cuidados a abertura

de camas de cuidados intensivos está muito dependente da disponibilidade de recursos humanos com

competência neste domínio. E este é um fator limitativo que impede a abertura rápida de camas e

implica uma planificação rigorosa de formação neste domínio, especialmente a nível médico.

O ponto de partida para este planeamento é, de acordo com o presente relatório, o seguinte:

Quadro 247. Unidades de Cuidados Intensivos

UCI ARS

Alentejo Algarve Centro LVT Norte Total

Pediátricos - Nível II e III 0 1 1 4 2 8

Pediátricos – Nível I 0 0 0 1 1 2

Polivalentes de Adultos - Nível II

e III 3 2 7 22 16 50

Polivalentes de Adultos – Nível I* 0 0 1 4 0 5

Coronários** 0 1 6 5 6 18

Cardiotorácicos 0 0 1 2 2 5

Queimados 0 0 1 2 1 4

Nota: * Não inclui unidades de cuidados intermédios na dependência direta de uma UCI;

** Inclui unidades de Nível I

Page 353: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

353

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 248. Camas de Cuidados Intensivos

UCI ARS

Alentejo Algarve Centro LVT Norte Total

Pediátricos – Nivel I, II e III 0 3 12 32 16 63

Pediátricos - Nível II e III 0 3 12 27 12 54

Pediátricos – Nível I 0 0 0 5 4 9

Polivalentes de Adultos - Nível I,

II e III 20 38 73 227 186 544

Polivalentes de Adultos - Nível II

e III 20 28 65 205 149 467

Polivalentes de Adultos – Nível I 0 10 8 22 37 77

Coronários* 0 6 36 47 45 134

Cardiotorácicos 0 0 6 21 20 47

Queimados 0 0 5 12 5 22

Nota: * Inclui unidades de Nível I

Constata-se pois que Portugal tem os seguintes ratios de camas de cuidados intensivos por 100.000

habitantes:

- Camas de cuidados intensivos pediátricos (nível I, II e III) = 3,5

- Camas de cuidados intensivos pediátricos (nível II e III) = 3

- Camas de cuidados intensivos de adultos (nível I, II e III) = 6,59

- Camas de cuidados intensivos de adultos (nível II e III) = 5,66

No que se refere à Taxa de Ocupação os valores são os seguintes:

- Camas de cuidados intensivos pediátricos: 66,6 %

- Camas de cuidados intensivos de adultos: 75,6%

No que se refere à Demora Média os valores são os seguintes:

- Camas de cuidados intensivos pediátricos: 7 dias

- Camas de cuidados intensivos de adultos: 6,8 dias

Page 354: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

354

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Destacam-se, como já vimos grandes assimetrias regionais, num total global entre os mais baixos da

Europa, a par de países como o Reino Unido, Holanda, Irlanda ou Grécia e abaixo da mediana

europeia. Destaca-se que só a ARS do Algarve se aproxima da Mediana europeia (11.5/100.000

habitantes), estando 2 das 5 ARS em último lugar da Europa.

Figura 131. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por 100.000 habitantes de 18 e mais anos (inclui camas de

cuidados intermédios)

Figura 132. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes de Adultos, incluindo as camas de unidades monovalentes

4,65

10,25

5,02

7,59

6,18

6,59

Alentejo

Algarve

Centro

LVT

Norte

Portugal Continental

20

44

120

307

256

747

Alentejo

Algarve

Centro

LVT

Norte

Portugal Continental

Page 355: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

355

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Há ainda que ressalvar que foram abertas algumas camas de cuidados intensivos polivalentes, fora do

período que este relatório abrange, nomeadamente nos novos Hospitais de Loures ou de Vila Franca

de Xira. Da mesma forma ocorreram posteriormente a este levantamento algumas reorganizações de

unidades como as ocorridas no CHUC, no CHLC ou no CHLN. Por coerência metodológica não foram

as mesmas incluídas nesta análise. Devem no entanto vir a ser tidas em conta aquando de uma análise

mais fina e de características micro.

+

Figura 133. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes Pediátricas por 100.000 habitantes com menos de 18 anos (inclui

camas de intermédios

De igual modo ao observado nos adultos, na pediatria constata-se uma significativa assimetria regional

na distribuição de camas de cuidados intensivos pediátricos.

Tal como pode ser observado na Figura 133 a Região do Alentejo não tem qualquer cama de cuidados

intensivos pediátricos disponível e a diferença entre as outras regiões é significativa, com números que

variam desde 2,4 a 4,8 camas por 100.000 habitantes com menos de 18 anos.

Tal fenómeno implica frequentemente a transferência inter-regional de doentes, com enorme transtorno

para os doentes e seus familiares.

0,0

3,7

4,2

4,8

2,3

3,5

Alentejo

Algarve

Centro

Lisboa e Vale do Tejo

Norte

Portugal Continental

Page 356: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

356

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Um transporte inter-hospitalar pediátrico que garanta uma transferência em tempo útil, em qualidade e

condições de segurança e a existência de polos de reanimação pode minorar este transtorno e permitir

uma centralização dos cuidados intensivos pediátricos em Unidades de nível III, com correspondente

melhoria de eficácia e eficiência, bem como de uma relação custo-benefício mais favorável.

Existem provas de uma redução da mortalidade e da morbilidade, bem como da melhoria de alguns

indicadores de avaliação de qualidade dos cuidados prestados pelas UCI´s pediátricas centralizadas

com maior número de camas.

A questão que se coloca e para a qual este relatório tenta dar resposta é:

- Que unidades e número de camas de cuidados intensivos é necessário Portugal dispor para o pais

que somos e que queremos ser?

A resposta a esta pergunta é construída na assunção clara de separação entre unidades de cuidados

intensivos pediátricos e de adultos.

CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS:

Para responder a esta pergunta a nossa opção foi olhar para dados comparativos internacionais.

O estudo mais completo, publicado na literatura internacional, reporta-se a 2009 e mostra-nos a

seguinte situação:

Page 357: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

357

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Figura 134. Variação global de camas UCI na Europa por 100.000 habitantes

Page 358: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

358

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 249. Número de camas de agudos, cuidados intensivos e cuidados intermédios por 100.000 habitantes na Europa

Fonte: Rhodes A, Ferdinande P, Flaatten H, Guidet B, Metnitz PG, Moreno RP, (2012) The variability of critical care bed numbers in Europe. Intensive Care Medicine 38: 1647-1653

A análise comparativa destes números, no que se refere ao número de camas de cuidados intensivos

de adultos, com a portuguesa pode ser feita através de duas comparações possíveis:

- Com a mediana europeia

- Com os valores de países europeus com sistemas de saúde e PIB per capita aproximados de

Portugal tal como já utilizado no Relatório “Uma rede hospitalar mais coerente” (Eslováquia,

Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, Grécia, Hungria, Itália, Polónia, Reino Unido e

República Checa)

A mediana europeia apresentada neste estudo para o número de camas de UCI de adultos é de 11,5

Os valores para o mesmo indicador nos países referidos são os seguintes:

Page 359: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

359

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 250. Número de Camas de UCI Adultos/ 100.000 habitantes

Pais Nº de camas de UCI adultos/

100.000 habitantes

1. Eslováquia, 9,2

2. Eslovénia, 6,4

3. Espanha, 9,7

4. Estónia, 14,6

5. Finlândia, 6,1

6. Grécia, 6,0

7. Hungria, 13,8

8. Itália, 12,5

9. Polónia, 6,9

10. Reino Unido 6,6

11. República Checa 11,6

Mediana 9,2

Fonte: Rhodes A, Ferdinande P, Flaatten H, Guidet B, Metnitz PG, Moreno RP, (2012) The variability of critical care bed numbers in Europe. Intensive Care Medicine 38: 1647-1653

Pode-se pois constatar que neste subgrupo existe igualmente uma grande assimetria com valores a

variarem entre 6 e 14,6, sendo a mediana 9,2. Ao analisar este subgrupo constata-se que dos onze

países só 4 estão acima da mediana europeia e que a mediana destes países é 2,3 pontos abaixo da

global.

Há ainda que ressalvar de que, na recolha de dados para este estudo, foi identificado claramente que

alguns países incorporaram os dados referentes a camas de cuidados intermédios, ao contrário de

Portugal. Ressalva-se ainda e como que descrito na metodologia do referido artigo há países em que

não existe uma destrinça clara entre camas de cuidados intermédios e de intensivos. Por outro lado a

separação na contabilidade de camas entre camas polivalentes e monovalentes não é uniforme em

toda a Europa. Tal facto leva a que as duas medianas obtidas se encontram necessariamente elevadas

num valor não quantificado.

Desta forma podemos estabelecer comparações e metas com um comparador internacional e

devidamente ajustado a países comparáveis a Portugal.

Page 360: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

360

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Os cálculos que se seguem têm em consideração somente camas de nível II e III.

Caso se opte por uma meta muito ambiciosa poder-se-ia optar por uma meta da mediana europeia

global. Tal opção levaria a que Portugal necessitaria de dispor de 949 camas de adultos contra as 747

atuais (nível I, II e III polivalentes e monovalentes de nível I, II e III) necessitando pois de um acréscimo

de 202 camas.

Caso se opte por uma meta mais realista e ajustada aos países com economias semelhantes à nossa

poder-se ia optar por uma meta da mediana europeia global ajustada. Tal opção levaria a que Portugal

necessitaria de dispor de 759 camas de adultos contra as 747 atuais necessitando pois de um

acréscimo de 12 camas. Esta segunda opção permitiria a Portugal estar na metade da frente dos

países no que se refere à disponibilidade de camas de cuidados intensivos entrando decisivamente no

grupo dos países mais desenvolvidos da Europa.

A opção de juntar camas de polivalentes de nível II e III é hoje claramente assumida na literatura. A

opção por juntar, para este cálculo, as camas de nível intermédio e as monovalentes às de nível II e III,

e só para esse efeito, resulta exclusivamente de que a comparação incluiu, em muitos países esta

tipologia de camas tal se encontra explicitamente descrito na bibliografia utilizada.

Este objetivo constitui o valor mais baixo que deve ser utilizado como meta até 2020 de forma a

podermos afirmar que o nosso SNS dispõe de capacidade em camas de cuidados intensivos de acordo

com os patamares internacionais. Importa referir que este acréscimo de cama corresponde ao mínimo

que devemos programar de forma a podermos ser comparados com números internacionais.

Há no entanto que referir supletivamente que a tendência internacional é de aumentar o número de

camas de cuidados intensivos de acordo com o progressivo aumento de procura.

Há no entanto quem entenda que, este número pode ser otimizado, como é defendido por outros

países, por outras medidas tais como a gestão conjunta de camas de nível II e III com as de nível I,

relação ideal de profissionais com diferenciação em medicina intensiva, entre outras. Este aumento é

Page 361: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

361

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

no entanto contrabalançado com a diminuição sistemática de doentes vítimas de acidentes de viação e

que levará a uma menor ocupação de camas de cuidados intensivos por esta tipologia de doentes.

O equilíbrio entre aumento e diminuição de procura entre as diferentes tipologias de doentes de

cuidados intensivos não está suficientemente estudada e dificilmente poderá originar um racional que

permita afirmar com certeza a margem correta de evolução.

Parece-nos igualmente racional partir de uma base comparativa com os países com realidades

semelhantes ao nosso.

Nesse pressuposto assumimos uma mediana de 9,2 camas UCI/ 100.000 habitantes.

Com este valor de referência Portugal necessita de um total de 759 camas. Assumindo que nos

próximos anos existirá um acréscimo de necessidades de cuidados intensivos estabelecemos um

acréscimo de 1,5% ao ano para os próximos 6 anos o que totalizaria um acréscimo de 9% de camas

até 2020, o que nos permitiria passar de 759 para 827 camas. Tal evolução permitia-nos atingir um

valor de 10 camas por 100.000 habitantes.

Para calcularmos o diferencial de camas a abrir e considerando o atual número total de camas de

cuidados intensivos (camas de cuidados polivalentes e monovalentes de nível I, II e III) chegamos a

uma necessidade no valor de 80 camas.

Importa referir que este valor não tem em conta a margem que pode decorrer de uma melhor utilização

das atuais camas e de uma melhor rentabilização da globalidade dos recursos disponíveis. Será pois

de perspetivar que este patamar deverá ser encarado sempre como um patamar máximo assumindo

que estávamos no limiar da eficiência e de que não tínhamos margem de melhoria.

Importa igualmente avaliar o impacto das unidades que não responderam a este inquérito e as novas

unidades que abriram após o período de análise deste relatório.

Page 362: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

362

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Considerando os elevados custos associados a este tipo de cuidados é pois um imperativo analisar a

nossa margem de melhoria de forma a poder calcular com realismo as necessidades efetivas.

Este crescimento deverá ser equilibrado com um crescimento sistemático e devidamente planeado do

número de camas de cuidados intermédios, garantindo a sua gestão conjunto com as camas de nível II

e III evitando soluções isoladas e com menor rendimento, bem como por um conjunto de medidas

descritas no capítulo das recomendações.

Importa salvaguardar em todas estas projeções que os cálculos efetuados não têm em conta o número

de camas disponíveis no sector privado e social. Ainda que esse número seja em muito inferior ao

disponível no SNS não pode ser ignorado.

Classicamente foi também utilizado como indicador de planeamento a relação entre camas de cuidados

intensivos e as camas de agudos. Este indicador caiu gradualmente em desuso devido à relevância

que assumem atualmente as diferenças de case-mix, da complexidade e das diferentes carteiras de

serviços de cada instituição (2003 - M.S.Nielson)

No desenvolvimento do planeamento das necessidades importa igualmente ter em consideração o

case-mix de cada ARS e cada Unidade hospitalar. O Quadro 251 descreve os valores de case mix das

diferentes ARS em 2012 e permite concluir pela existência de diferenças entre elas, facto este que

deverá ter implicações nos ratios de camas de cuidados intensivos disponíveis.

Quadro 251. Case Mix por Região de Saúde (2012)

ARS ICM internamento global ICM internamento médico ICM internamento

cirúrgico

Alentejo 0,9742 0,0192 0,7497

Algarve 1,0261 0,0108 0,7525

Centro 1,0728 0,0216 0,8129

LVT 1,1960 0,0162 0,8573

Norte 1,0848 0,0181 0,7581

Fonte: ACSS

Page 363: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

363

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Importa analisar de forma particular as duas regiões mais pequenas de forma particular e distinta. A

região do Algarve deve ser analisada na perspetiva de que a sua população tem uma oscilação sazonal

muito relevante e que por outro lado, a par do Alentejo, drenam um número substancial de patologia

complexa para a ARSLVT. Tal facto leva a que o planeamento de cuidados deve ter este dado em

consideração e ponderadas soluções específica para estas regiões.

A baixa dimensão de população e a dispersão geográfica de unidades hospitalares da região do

Alentejo leva a que seja aconselhável o enquadramento das mesmas com outras unidades das três

regiões limítrofes.

Importa pois que ao definir as necessidades de cada unidade hospitalar seja considerado igualmente o

fluxo de doentes, considerando que há que valorizar não a porta de entrada mas sim o local efetivo de

tratamento. Tal facto leva objetivamente ao crescimento de necessidades da ARSLVT sobre as outras

ARS se considerarmos que esta ARS recebe um número significativo de doentes das ARS do Algarve

e do Alentejo.

Ao analisar o planeamento de camas será igualmente necessário definir a proporção de crescimento

entre camas de nível I e II/ III. Não existe atualmente consenso sobre essa proporcionalidade. Existem

alguns documentos que recomendam um ratio de 1 cama de cuidados intermédios para cada 2 camas

de cuidados intensivos. Existe no entanto algum consenso em que as camas de cuidados intermédios

devem estar sob a gestão conjunta de uma unidade de cuidados intensivos.

Há ainda que ter em conta um conjunto de outras questões relevantes para uma maior correção na

resposta a formular:

Temos taxas de ocupação tão frequentemente acima do desejável que há muitos doentes a quem

é negado o acesso a tratamento na UCI? Revendo a parte inicial do relatório a resposta é não.

.

A nossa pretensa necessidade é fruto de deficiências nos serviços de urgência e internamento dos

hospitais? Se sim então é preciso mudar todo o funcionamento do sistema de saúde, em que cada

vez mais todos os hospitais competem para fazer o mesmo (obter financiamento através do

atendimento dos doentes menos graves nos serviços de urgência, ocupando os internamentos com

doentes cirúrgicos de ambulatório – financiamento através do SIGIC, etc.)

Page 364: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

364

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Aumentar o número de camas de CI melhora a equidade no acesso? O aumento de oferta leva

sempre ao aumento de procura, não necessariamente à boa utilização dos recursos. Portanto este

aumento deve ser fundamentado na qualidade dos cuidados (que indicadores devem ser utilizados

e disponibilizados) e num modelo sustentável.

Existe a necessária agilidade na passagem de camas de intermédios a intensivos e vice-versa?

Deveria haver mecanismos que garantissem que camas de intensivos pudessem ser usadas como

intermédios e vice-versa (apenas alterando o rácio de profissionais/doentes).

CUIDADOS INTENSIVOS PEDIÁTRICOS

O planeamento das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos tem especificidades bastante

complexas, existindo apenas um estudo de benchmarking Europeu, datado de 2002, Quadro 252, que

permite ajudar nas projecções sobre as necessidades de cuidados intensivos pediátricos.

Da análise ressalta uma grande assimetria na distribuição do número de camas de cuidados intensivos

pediátricos entre os diferentes países Europeus, com valores que variam de 0,42 até 11,7 camas por

100.000 habitantes com idade inferior aos 18 anos. Portugal, com 4,0 camas, apenas é ultrapassado

pela Suiça, Holanda, Eslovénia e Eslováquia. Este estudo , realizado há 12 anos, não traduz

seguramente a realidade actual.

Page 365: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

365

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Quadro 252. Pediatric intensive care: result of a European survey. Nipshagen MD, Polderman KH, DeVictor D, Gemke

RJBJ. Intensive Care Med. (2002) 28: 1797-1803

A atual situação portuguesa pode ser constada no Quadro 173 nas figuras 62 e 134.

No contexto atual, em Portugal Continental, são vários os fatores a considerar quando se pretende

identificar as necessidades em camas de cuidados intensivos pediátricos:

Alguns, favorecedores da abertura de camas, são:

- Assimetria regional na distribuição das camas de cuidados intensivos pediátricos, com regiões

com 1,8 camas por 100.000 crianças com < 18 anos, o que se verifica na região Norte, e outras

com 4,2 camas para igual número de crianças, tal como o verificado na região Centro.

- Regiões com população emigrante elevada, por vezes difícil de contabilizar oficialmente, tal

como o verificado na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Page 366: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

366

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

- Aumento do número de doentes com patologia crónica, com problemas clínicos complexos,

que motivam uma elevada demora média.

- Abertura dos Serviços/UCI´s pediátricas a novos doentes, nomeadamente pós-operatórios

cardíacos, doentes neonatais para ECMO, doenças emergentes, etc.; a utilização crescente

em pediatria de procedimentos diagnósticos e terapêuticos mais invasivos, motivam também a

procura de cama de cuidados intensivos pediátricos para monitorização intensiva dessas

crianças.

- Sazonalidade – a vulnerabilidade das crianças em idades mais precoces, muitas das quais

com cardiopatias congénitas, outras malformações ou doenças neurológicas, faz com que nos

meses de inverno a procura de camas de CIP seja elevada.

- Exigência atual por uma assistência clínica diferenciada e segura que motiva uma procura

elevada e precoce de uma cama de cuidados intensivos.

- Centros de referênciação para determinadas patologias, nomeadamente cardiologia pediátrica,

traumatologia pediátrica, neurocirurgia, hemato-oncologia e transplantação. Tal, obriga a maior

disponibilidade de camas de forma a dar resposta pronta e adequada às solicitações.

- Baixa disponibilidade de camas de cuidados intermédios, quer anexadas às UCI´s quer aos

Serviços de Pediatria, que de acordo com as respostas ao inquérito representam apenas 16%

das camas de cuidados intensivos pediátricos quando as recomendações internacionais são de

1-2 camas de intermédios para cada cama de cuidados intensivos.

- Alargamento da idade pediátrica para os 17 anos e 364 dias verificado em 2010, sem que

tenha havido abertura de novas camas de cuidados intensivos pediátricos.

Outros, constrangedores à abertura de novas camas, podem ser identificados:

- Baixa taxa de natalidade constatada nos últimos anos em Portugal, sempre com tendência

decrescente, não se perspetivando a curto prazo uma correção desta tendência.

- Taxa de ocupação das diferentes UCI´s pediátricas nacionais inferior à idealmente

preconizada, variando entre 58,6 e 70,9%, com uma média nacional de 66,6%.

- Falta de recursos humanos diferenciados.

Page 367: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

367

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

De forma a permitir uma decisão mais fundamentada importaria no futuro, de uma forma prospetiva e

continuada, importa monitorizar os seguintes índices:

- Número de recusas de internamento por falta de vaga.

- Número de reinternamentos.

- Número de transferências para outras Unidades do mesmo hospital (nomeadamente de

adultos), para outros hospitais ou outras regiões.

- Número de cirurgias adiadas.

Esta monitorização essencial para um planeamento correto implica a existência de um sistema

informático optimizado e fiável tal como apontado no capitulo das recomendações.

Para estimar as necessidade de camas de cuidados intensivos pediátricos (ver quadro 251) podem ser

utilizados vários métodos:

Método 1: 20 camas por milhão de habitantes com idade inferior a 18 anos

(método foi utilizado em 1998 pela Direção da Secção de Cuidados Intensivos Pediátricos da

Sociedade Portuguesa de Pediatria.

Método 2: (1,12 camas por cada 1000 habitantes < 18 anos) – (40 camas por cada 10.000 recém-

nascidos) x 6%

(método foi proposto pela Sociedade Espanhola de Cuidados Intensivos Pediátricos no seu “Informe

Técnico Nº 3 – 2003).

Método 3: nº de camas necessárias = X + 1,64X.

X = nº de crianças (em milhares) x (nº de admissões por 1000 crianças) x (demora média de

internamento) / 365 x taxa de ocupação)

(método foi proposto por Milne et al (1994) e modificado por Gale Pearson (2002))

Page 368: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

368

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

A utilização do método de Milne e Col. realça a necessidade de aumentar o número de camas em

função do número de UCI´s pediátricas existentes na região; assim, a soma das camas distribuidas

pelas diferentes regiões é superior ao resultado obtido quando se utiliza o total da população nacional

para os cálculos. No caso presente os cálculos foram realizados utilizando a população desssa região,

não tendo em consideração o número de UCI´s existentes na região. Caso tal correcção fosse

realizada o número de camas aumentaria significativamente.

Para realizar os cálculos (quadro 251) foi utilizado um número de admissões de 1,2 por cada 1000

crianças com idade inferior a 18 anos (número aceite em diversos países Europeus, embora

ligeiramente inferior ao constatado no actual relatório), uma demora média de 5,0 dias e uma taxa de

ocupação de 75% (taxa de ocupação ideal).

Exemplos de cálculos:

Método 2

ARS Alentejo: (1,12 x 80,308) - 14 x 6% = 4 camas

ARS Algarve: (1,12 x 80,302) - 18 x 6% = 4 camas

ARS Centro: (1,12 x 285,295) - 73 x 6% = 14 camas

ARS Lisboa e Vale do Tejo: (1,12 x 668,771) - 149 x 6% = 36 camas

ARS Norte: (1,12 x 681,859) - 112 x 6% = 39 camas

Page 369: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

369

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Método 3

Admissões = 1,2; DM = 5,0; TO = 75%

ARS Alentejo: (80,308 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 1,76 camas (para satisfazer 50% da procura)

1,76 + (1,64 x 1,76) = 4 camas (para satisfazer 95% da procura)

ARS Algarve: (80,302 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 1,76 camas (para satisfazer 50% da procura)

1,76 + (1,64 x 1,76) = 4 camas (para satisfazer 95% da procura)

ARS Centro: (285,295 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 6,25 camas (para satisfazer 50% da procura)

6,25 + (1,64 x 6,25) = 10 camas (para satisfazer 95% da procura)

ARS LVT: (668,771 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 14,65 camas (para satisfazer 50% da procura)

14,65+ (1,64 x 14,65) = 21 camas (para satisfazer 95% da procura)

ARS Norte: (681,859 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 14,9 camas (para satisfazer 50% da procura)

14,9 + (1,64 x 14,9) = 21 camas (para satisfazer 95% da procura)

Portugal Continental: (1.796,535 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 39,37 camas (para satisfazer 50% da

procura)

39,37+ (1,64 x 39,37) = 50 camas (para satisfazer 95% da procura)

Quadro 253. Necessidades de cuidados Intensivos Pediátricos

ARS

População Residente

(Censos 2011)

Nº de

camas

Método

1

Nº de

camas

Método

2

Nº de

camas

Método

3

Camas existentes

(Questionário – 2012) Nº de

camas de

cuidados

intensivos

pediátricas

propostas

Total Menos de

18 anos

Cuidados

Intensivos

Cuidados

Intermédios

na

dependência

direta da UCI

Camas

encerra

das

Alentejo 509.849 80.308 2 4 4 0 0 0 0

Algarve 451.006 80.302 2 4 4 3 0 0 3

Centro 1.737.216 285.295 6 14 10 12 0 6 8 a 10

Lisboa e Vale

do Tejo 3.659.868 668.771 14 36 21 27 5 2 18 a 22

Norte 3.689.682 681.859 14 39 21 12 4 0 16

Portugal 10.047.621 1.796.535 38 93 50 54 9 8 45 a 51

Page 370: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

370

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Continental

Assim, propõe-se:

ARS Alentejo: manutenção da actual situação. Com o transporte inter-hospitalar pediátrico

actualmente existente o custo-benefício da abertura de camas de cuidados intensivos pediátrico é

pouco favorável à abertura.

Tal como referido anteriormente unidade maiores, centralizadas, de nivel III, permitem que os

profissionais adquiram maior experiência no tratamento das situações de doença grave e

concomitantemente uma maior eficácia e eficiência, menor mortalidade e morbilidade e menor custo.

ARS Algarve: A especificidade regional, caracterizada por grande oscilação sazonal da população

residente e grande distância da Unidade de nível III mais próxima, justifica a manutenção da actual

situação. Parece ser benéfico manter algumas camas de cuidados intensivos pediátricos que deverão

estar integradas na Unidade neonatal (Unidade mista).

ARS Centro: Reduzir o número de camas para 8 a 10, o que corresponde sensivelmente ao

preconizado pelos métodos 1 e 3. De referir que tal deve implicar a existência de camas de cuidados

intermédios, integradas ou não, permitindo assim uma gestão mais adequada e eficiente

ARS Lisboa e Vale do Tejo: De acordo com as estimativas do método 1 e 3 o número de camas

deveria ser reduzido, embora fatores como, a elevada população emigrante por vezes difícil de

contabilizar e a abertura das Unidades a novos doentes, nomedamente neonatais para ECMO ou

doenças emergentes, deverá fazer ponderar uma redução menor do que a estimada pelo método 1.

Assim propõe-se a existência de 18 a 22 camas. Tal como referido para a região do Alentejo unidades

maiores, centralizadas, de nivel III, apresentam melhor desempenho. È conhecido, e já referido

previamente neste relatório, que quanto menor a Unidade maior o custo por doente saído e menor a

experiência adquirida no tratamento das situações graves. Nesse sentido, a redução do número de

unidades nesta região poderia resultar em melhor custo-benefício.

ARS Norte: Existe uma grande assimetria nacional na distribuição de camas de cuidados intensivos

pediátricos pelas diferentes regiões. O região Norte, com 1,8 camas por 100.000 habitante com idade

inferior a 18 anos claramente apresenta um valor inferior à média nacional.

Page 371: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

371

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Assim, propõe-se a abertura de 4 novas camas de cuidados intensivos pediátricos, indo de encontro ao

avaliado pelos diferentes métodos de cálculo e contribuindo para a redução do número de

transferências para a região centro.

Deste relatório ressalta a forte necessidade em aumentar o número de camas de cuidados intermédios

em todas as regiões. Como é bem evidente o critério de 1 a 2 camas de cuidados intermédios por cada

cama de cuidados intensivos pediátricos está longe de ser cumprido.

Considerando estas metas nacionais para cuidados intensivos pediátricos e de adultos importa refletir

igualmente as metas regionais a atingir. Nesta divisão importa garantir uma menor assimetria regional

seguindo no entanto um conjunto de prioridades dependentes de distribuição etária, com especial

relevância para o peso da população com mais de 65 anos, a carteira de serviços disponíveis e o case

mix das unidades.

O tempo de transporte entre unidades hospitalares e unidades de cuidados intensivos também deverá

ser garantido. Há no entanto que referir que o tempo de distância implica a existência em todas as

unidades de modelos organizativos que permitam estabilizar o doente criando-lhe as condições para

um transporte correto. Se optarmos por estabelecer um standard com base no que está definido para o

tempo mínimo de distância para os serviços de urgências não deverá existir nenhuma unidade

hospitalar que diste mais do que 60 minutos de uma unidade de cuidados intensivos. Com o transporte

inter-hospitalar eficiente e com polos de reanimação a funcionar 60 minutos para chegar de um hospital

a Unidade parece aceitável.

.

O tema dos custos é igualmente relevante e incontornável. Seja no sector pediátrico ou no de adultos.

Os custos da prestação de cuidados neste domínio são especialmente elevados por três ordens de

fatores:

1. consumo de recursos humanos

2. custo dos equipamentos e técnicas utilizadas

3. custo do sistema de referenciação. Especialmente secundária e terciária.

Page 372: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

372

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Importa pois avaliar de forma crítica os custos de funcionamento de cada unidade. Tal como já referido

o custo por doente saído é tanto maior quanto mais pequena a unidade e menor o movimento da

mesma. Há pois que ponderar, de acordo com estes pressupostos, a decisão de multiplicar pequenas

unidades de baixo movimento assistencial versus a opção por unidades com maior volume associadas

a maior capacidade de transporte secundário. Por esse motivo é opinião do GT que deveria ser

definida qual a dimensão mínima de funcionamento de uma Unidade de Cuidados Intensivos de forma

a evitar unidades ineficientes e com custo desnecessariamente elevado.

Deverá igualmente ser ponderado as diferenças de custos de instalação ou de reconversão de

unidades.

Os custos financeiros são calculáveis com base no custo por região de cada cama de intensivos com

os aumentos do INE para o aumento do custo de vida e para as alterações demográficas previsíveis.

Os custos humanos devem ser prospetivados entre o nº de profissionais especializados, menos as

reformas mais o aumento devido ao aumento da capacidade instalada. A este número deve-se somar

as atividades extra UCI. O peso da atividade fora da UCI terá tendência a aumentar nomeadamente

com a possibilidade de os intensivistas poderem exercer atividade das equipas de emergência interna,

outreach ou sala de emergência.

De acordo com valores do país de Gales os custos de uma cama de agudos valeria 413 £ para um

valor de 1932 £ de cama de cuidados intensivos. Esta disparidade (467%) é especialmente expressiva

do custo destas camas e da importância de que se reveste o seu planeamento cuidado.

Com base nos pressupostos e condicionantes acima referidos importa ainda referir que o planeamento

de abertura de novas camas de cuidados intensivos está altamente dependente da disponibilidade de

recursos humanos.

Seria pois assumir que a partir de 2015 deveria ser reforçado o esforço de formação de recursos

humanos que permitisse um aumento de camas entre 2017 e 2020, na sequência da política já

assumida em 2014. Reafirma-se ainda que este esforço formativo deveria ocorrer de forma permanente

Page 373: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

373

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

e não por episódios necessidade esta derivada do facto de que os atuais intensivistas se encontram,

de acordo com vários dados, numa fatia muito significativa, acima dos 50 anos.

Importa pois definir quais as grandes metas a garantir nestes dois períodos.

Período 2015 – 2016

Garantir a existência de uma unidade de cuidados intensivos polivalentes de nível C a todos os

hospitais com urgência polivalente, adequada à sua carteira de serviços

Quadro 254. Unidades Hospitalares com Urgência Polivalente e Nível de Idoneidade Formativa das UCI

Polivalentes de Adultos

ARS Unidade hospitalar

Nível de idoneidade

formativa

Alentejo H. Évora B

Algarve H. Faro B

Centro H. Universidade de Coimbra C

H. Viseu B

Lisboa e Vale do Tejo

H. Garcia de Orta C

H. Santa Maria C

H. S. Francisco Xavier C

H. S. José C

Norte

CH Vila Nova de Gaia C

H. Braga C

H. Santo António C

H. S. João C

H. Vila Real C

Fonte: Ordem dos Médicos 2014

Criação de uma Task Force incorporando a ACSS e a Ordem dos Médicos com vista a garantir três

objetivos essenciais:

o Planeamento anual micro de crescimento de camas de cuidados intensivos de adultos e

pediátricos de acordo com as necessidades identificadas até 2020 e as correspondentes

carteiras de serviços das diferentes unidades

Page 374: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

374

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

o Planeamento das necessidades em recursos humanos de forma a poder garantir o

crescimento previsto de camas e unidades

o Exigências mínimas em cuidados intensivos de suporte à existência de determinadas

carteiras de serviços, por exemplo para colheita de órgãos ou transplantes.

Este grupo deveria entregar no prazo de 120 dias um planeamento de detalhe.

Garantir que cada unidade hospitalar que disponha de mais que uma unidade de cuidados

intensivos garanta uma gestão coordenada de todos os recursos disponíveis.

Garantir a capacidade formativa necessária que possibilite a abertura de novas camas no biénio

2015/2016.

Ajustar o número de camas de cuidados intensivos pediátricos da região Norte tal como proposto.

Período 2017-2020

Garantir a existência de uma unidade de cuidados intensivos polivalentes de nível B a todos os

hospitais com urgência médico-cirúrgica, adequada à sua carteira de serviços

Quadro 255. Unidades Hospitalares com Urgência Médico-Cirúrgica e Nível de Idoneidade Formativa das UCI

Polivalentes de Adultos

ARS Unidade hospitalar Nível de idoneidade

formativa

Alentejo

H. Espírito Santo - Évora B

H. José Joaquim Fernandes B

H. José Maria Grande A

H. Santa Luzia A

Algarve H. Portimão C

Centro

CH Universitário de Coimbra C

H. Amato Lusitano A

H. Covilhã B

H. Figueira da Foz -

H. Guarda A

H. Infante D. Pedro -

H. Leiria B

Lisboa e Vale do Tejo

H. Abrantes A

H. Barreiro A

H. Beatriz Ângelo B

Page 375: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

375

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Unidade hospitalar Nível de idoneidade

formativa

H. Caldas da Rainha -

H. Cascais B

H. Fernando da Fonseca C

H. S. Bernardo B

H. Santarém B

H. Torres Vedras -

H. Vila Franca de Xira -

Norte

H. Bragança -

H. Chaves *

H. Mirandela -

H. Padre Américo B

H. Pedro Hispano C

H. S. João de Deus -

H. S. Pedro Pescador -

H. Santa Maria da Feira B

H. Senhora da Oliveira (CH. Alto

Ave)

-

Garantir um ratio de camas de cuidados intensivos/ camas de cuidados de intermédios de 2:1

Garantir que até 2018 se atinja 50% das metas aprovadas no que se refere ao aumento do número

de camas

Do ponto de vista pediátrico, até 2020, recomenda-se que as seguintes metas sejam atingidas:

Uma Unidade de nível C na ARS Norte, ARS Centro e ARS Lisboa e Vale do Tejo (quadro 256).

Unidades com número mínimo de 8 camas, exceto em situações muito particulares de algumas

regiões.

Garantir 1 a 2 camas de cuidados intermédios por cada cama de cuidados intensivos pediátricos.

Definir o número e localização dos centros de referência (trauma, Queimados, transplantação,

ECMO e cirurgia cardiotorácica).

Page 376: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

376

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Garantir a capacidade formativa na área do intensivismo pediátrico, nomeadamente para internos

em formação específica de pediatria, cirurgia pediátrica, cardiologia pediátrica, anestesiologia e

para intensivistas pediátricos.

Abolir o internamento de crianças em Unidades de adultos exceto em situações limite.

Quadro 256. Objetivos a nível formativo pediátrico até 2020

Unidade hospitalar Nível de idoneidade

formativa atual

Nível de idoneidade formativa

até 2020

C. Hospitalar São João B C

C. Hospitalar Porto A B

H. Pediátrico de Coimbra B C

C. Hospitalar Lisboa Centro

(H. D. Estefânia)

B B

C. Hospitalar Lisboa Centro

(H. Santa Maria)

B C

H. Fernando Fonseca B B

H. Garcia Orta A A

H. Faro A A

Page 377: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

377

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

11. RECOMENDAÇÕES

São múltiplos os fatores que influenciam a capacidade de uma Unidade de Cuidados Intensivos se

manter moderna e capaz de responder com eficácia e de acordo com as melhores práticas a todas as

situações clinicas de enorme complexidade com as quais se confronta diariamente.

Atualmente, a maioria dos doentes internados em cuidados intensivos apresentam as seguintes

situações clinicas mais frequentes:

infeções graves, sépsis ou choque séptico,

doenças agudas ou crónicas agudizadas (cada vez mais frequentes), potencialmente

reversíveis (e.g. DPCO agudizada ou insuficiência cardíaca congestiva),

pós-operatórios de diferentes patologias, cardiotorácicas, digestivas, neurocirúrgicas ou

ortopédicas, com necessidade de meios extraordinários de suporte de vida ou monitorização

diferenciada no pós-operatório,

poli trauma,

pós paragem cardiorrespiratória,

necessidades de tecnologias de suporte altamente diferenciadas, nomeadamente ECMO e

assistência ventricular externa,

morte cerebral, potencialmente dadores de órgãos,

pós-operatório e complicações de transplantação,

alterações extremas do equilíbrio hidro eletrolítico e ácido básico.

Este novo paradigma na tipologia de doentes é motivo duma abordagem diferente, desafiante na

procura de soluções clínicas e éticas, onerosa em termos de custos. Perspetiva-se que esta realidade,

já hoje muito acentuada, se agrave num futuro a curto e médio prazo.

O pequeno mercado que constitui os cuidados intensivos e as limitações associadas ao retorno

imediato do investimento são muitas vezes forte travão à modernização e implementação dos avanços

tecnológicos disponíveis.

Page 378: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

378

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Assiste-se hoje a nível mundial a avanços que inexoravelmente vão ser no futuro um desafio para a

modernização e progressão nesta área de tratamento do doente crítico.

Assim, prevê-se a implementação futura de:

Melhor definição das redes de referenciação, quer geográficas quer baseadas nas diferentes

patologias e consequentemente nas diferentes competências e meios para as abordar de

forma ótima (em termos de morbilidade, mortalidade e custo-eficácia).

Sistemas de informação, vocacionados para cuidados intensivos, capazes de gerir de forma

integrada as atividades de monitorização, informação clínica, prescrição, epidemiologia e

gestão,

Sistemas de videovigilância, videoconferência e telemedicina, permitindo melhor resposta e

poupança de recursos,

Sistemas de monitorização remota, intra e extra-hospitalar, por exemplo através de sistemas

wireless/ Bluetooth,

Novas modalidades de monitorização, com recurso a inteligência artificial, permitindo uma

análise do doente minuto a minuto, antecipando a sua melhoria ou agravamento,

Novos monitores de monitorização não invasiva, nomeadamente para avaliação cerebral e do

débito cardíaco, mais fiáveis e onerosos,

Ventiladores e monitores cardíacos inteligentes, com capacidade para avaliarem uma

multiplicidade de parâmetros respiratórios e hemodinâmicos, que vão permitir a instituição de

estratégias terapêuticas adequadas mais precocemente,

Reformas arquitetónicas de algumas UCI, de forma a adaptarem-se às novas necessidades

assistenciais,

Capacidade de recolha e tratamento em sistema de benchmarking dos resultados, de modo a

permitir a seleção das práticas mais eficazes,

Este ”Estado da Arte” para os cuidados intensivos, embora disponível neste século 21 mas não

largamente empregado, será o pilar futuro de um Serviço de Medicina Intensiva ideal que sirva as

necessidades dos portugueses no escrupuloso respeito pelos princípios da equidade e da justiça

distributiva.

Page 379: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

379

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Neste contexto, propõe-se as seguintes recomendações aplicáveis às estruturas organizativas da

saúde em Portugal, hospitais e UCI:

1 - Garantir um conhecimento exato do nível de procura de cuidados intensivos no território

continental e a sua evolução nos próximos anos. É fundamental avaliar e projetar a evolução da

procura neste tipo de cuidados dependentes, por um lado, do nascimento de maior número de

prematuros e de como tal maior necessidade de intensivos pediátricos para todos os que ultrapassem a

idade neonatal e, por outro, pelo aumento de esperança de vida e do inerente aumento de co

morbilidades. É igualmente relevante conhecer a sazonalidade de procura de algumas unidades

decorrente das regiões que cobrem.

2 - Rever prioritariamente a rede de referenciação em Emergência e nas redes que incluam

cuidados intensivos monovalentes.

3 - Avaliar de forma sistemática o perfil das situações de não internamento em cuidados

intensivos por falta de vaga e identificar um modelo de soluções de recurso a utilizar nestas

situações de acordo com um modelo a estabelecer.

4 - Definir o âmbito de atividades dos médicos especialistas em cuidados intensivos nos

diversos patamares assistenciais, ou seja, nas UCI, em outras áreas hospitalares (SU) e extra-

hospitalares (transporte, consultadoria, assistência a doentes hospitalizados no domicílio dependentes

de tecnologia, participação na montagem e organização de estruturas de assistência ao doente crítico).

5 - Repensar o modelo organizativo hospitalar no que se refere à categorização e distribuição de

camas hospitalares bem como à sua articulação. As tendências europeias têm sido, nos últimos

anos, no sentido de uma diminuição global do número de camas hospitalares de agudos e um aumento

do número de camas de cuidados intensivos e intermédios. Estas duas tendências levaram a que a

percentagem de camas de cuidados intensivos tenha aumentado em muitos países. O internamento

hospitalar “clássico” foi hoje, em muitos casos, substituído pela utilização de camas de internamento de

curta duração para doenças agudas (menos de 72 horas), camas para observação em serviço de

urgência (menos de 24 horas), hospital de dia médico-cirúrgico, salas para execução de técnicas (para

apenas algumas horas de internamento) e áreas destinadas a apoio de doentes em internamento

domiciliário dependentes de tecnologia.

Estas mudanças de utilização de camas tem vindo a levantar maiores dificuldades nas análises

comparativas considerando a rápida transformação que tem ocorrido em muitos países.

Page 380: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

380

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

6 - Mapear a capacidade instalada em camas de cuidados intermédios de acordo com as

definições técnicas hoje consensuais. Neste âmbito recomenda-se fortemente que as UCI disponham

de um número de camas de cuidados intermédios, sob gestão conjunta, ajustado à realidade de cada

UCI, otimizando assim a capacidade instalada de cuidados intensivos.

7 - O aumento da existência de camas de cuidados intermédios, nível I, acopladas a UCI de nível

II/III, com as quais partilham recursos materiais e humanos e sob gestão comum, parece-nos uma

evolução desejável. Este incremento de camas de nível intermédio permite aumentar ou reduzir o nível

de cuidados de cada doente de modo fácil e célere, com a consequente melhoria da atuação clínica

(oferecendo a cada doente o nível de cuidados que realmente necessita, sem atrasos nem

transferências complexas) e a diminuição do desperdício de recursos (por evitar a prestação de

cuidados em excesso aos doentes que deles já não necessitam). Evita ainda eventuais atrasos no

reconhecimento e encaminhamento de certas patologias (e.g. Sépsis) considerando o facto de os

doentes passarem a ser abordados num ambiente mais restrito e com um nível de avaliação mais

monitorizado.

8 - Profissionalização do transporte inter-hospitalar de doentes (secundário e terciário), sendo o

secundário assegurado pelo INEM e o terciário sempre com o envolvimento da UCI recetora.

9 - Vários são os países em que a unidade de cuidados intensivos mantem o seguimento dos

doentes num determinado período após a alta da unidade. Este seguimento, denominado Prospective

outreach, implica que os doentes que saem da UCI sejam visitados (mesmo sem chamada),

diariamente ou de 12/12 horas por uma equipe de enfermeiros (solução frequente no Reino Unido) ou

por enfermeiros e médicos (noutros países incluindo algumas unidades do Reino Unido) para avaliar

prospectivamente o estado dos doentes e avaliar se existe ou se prospetiva uma deterioração do

estado do doente e se deverá ser equacionado um regresso à UCI. Este é um modelo de detetar

prospectivamente que o doente necessita de aumentar o nível de cuidados que lhe estão a ser

prestados. É oposto ao Reactive outreach (modelo mais utilizado em Portugal) em que a EEMI é

chamada por deterioração do doente.

10 - O número de camas de cada UCI, embora deva ser adequado, ajustado e proporcional à

população a servir e à complexidade da unidade hospitalar onde está inserido, deve ser objeto de um

número mínimo. Em termos internacionais este número situa-se entre as 10 e as 15 camas, dado que

abaixo deste número o custo-efetividade da Unidade baixa e os resultados clínicos podem ser

comprometidos. Este número decorre das implicações do baixo número de doentes tratados com cada

Page 381: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

381

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

patologia (e consequente infração da relação volume-resultado) que sabemos existir em muitos

campos da Medicina Intensiva. Este fato pode e deve levar à existência de redes de referenciação

secundária (e mesmo terciária no caso de algumas patologias) com o duplo objetivo de proporcionar

melhores resultados e emprego mais racional dos recursos utilizados. Este número mínimo de camas

por unidade tem, tal como apontado em vários estudos, para além de consequências nos resultados

clínicos observado implicações financeiras, levado a que quanto menor a unidade maior o custo por

doente saído e piores resultados clínicos.

11 - A assistência ao doente com necessidade de cuidados médicos deve ser organizada por

níveis de atendimento, devidamente hierarquizados, de modo a racionalizar recursos humanos e

materiais e a otimizar resultados, através da prática da relação volume / resultado mais adequada a

cada situação clínica. A programação global do número de camas de cuidados intensivos, que

devem ser distribuídas de acordo com um planeamento criterioso, o que implica a utilização de critérios

claros, ajustados às particularidades e especificidades regionais e nacionais,

12 - Promover o desenvolvimento de normas de orientação clinicas e protocolos nas principais

áreas de intervenção em cuidados intensivos de forma a possibilitar uniformizar atitudes, comparar

desempenhos e evitar o desperdício de recursos.

13 - Promover a investigação clínica em cuidados intensivos e integrar estudos multicêntricos,

pilares fundamentais para o desenvolvimento científico da especialidade.

14 - Implementar modelos prognósticos, especialmente nas consultas de anestesia pré-operatórias,

de deteção de doentes que venham a necessitar de cuidados intensivos (por exemplo conhecer

as cirurgias programadas que necessitam de internamento posterior em UCI) e melhorar a articulação e

comunicação de informação entre estes e as UCI.

15 - Definir e implementar critérios mínimos de qualidade e segurança em cuidados intensivos,

tendo em consideração as especificidades nacionais e regionais e a Estratégia Nacional de Qualidade,

requisitos fundamentais para a manutenção em funcionamento de unidades de excelência,

nomeadamente nas seguintes áreas:

a. Treino, experiência e acreditação do pessoal médico e de enfermagem bem como da

manutenção de ratios médico/doente e enfermeiro/doente adequados ao perfil de cada

UCI, quer no sector público quer no privado

b. Equipamento e competências para tratamentos específicos.

c. Acesso a Serviços e Especialistas de diferentes áreas.

Page 382: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

382

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

d. Instalações adequadas para os doentes e familiares.

e. Serviços de apoio, em permanência ou por chamada.

16 - Promover a informatização completa de toda a atividade de cuidados intensivos, com

sistemas adequados e compatíveis, que permitam uma gestão clínica e epidemiológica de toda a

informação de forma integrada.

17 - Elaborar uma tabela de análise do desempenho comparativo das diferentes UCI de forma a

proceder a uma recolha uniformizada e centralizada de dados de cuidados intensivos nacionais e que

permita uma análise, em tempo real, da informação relevante e implementá-la sequencialmente.

18 - Publicitar periodicamente os resultados da atividade garantindo uma total transparência da

atividade de cada unidade, garantindo sempre o correto enquadramento dos resultados.

19 - Desenvolvimento de um sistema de informação centralizado online ligando todas as UCI,

disponibilizando o perfil e competências bem com o número de vagas disponíveis, a ser gerido em

conjunto com o INEM. São várias e já devidamente identificadas as dificuldades sentidas até à data por

todos os elementos constituintes do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), dado não existir

informação centralizada global que permita uma melhor racionalização e otimização da gestão dos

recursos existentes. Com o objetivo de uma mais eficiente gestão e alocação de doentes críticos e

recursos, os Centros de Orientação dos Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de

Emergência Médica (INEM), I.P. têm necessidade da informação diária respeitante às vagas

disponíveis em cuidados intensivos de todas as tipologias e case-mix para otimizarem a aceitação de

doentes primários e secundários. Desta forma, pode-se garantir uma melhor acessibilidade dos

doentes críticos às unidades de cuidados intensivos, numa lógica integrada e com a máxima

rentabilização da capacidade instalada, para a melhoria da prestação deste tipo de cuidados. Contribui-

se ainda para o bom funcionamento do SIEM, assim como para a promoção e rentabilização dos

recursos humanos altamente diferenciados em prol do cidadão.

20 - Desenhar e executar medidas de controlo de qualidade e segurança, de forma a minimizar os

riscos associados aos tratamentos em cuidados intensivos, validadas quer interna quer externamente.

Pretende-se a máxima qualidade possível com a otimização dos custos.

21 - Estimular as comissões de ética e de humanização hospitalares, no sentido de permitir uma

discussão ética diária e mais alargada na área de cuidados paliativos, limitação de cuidados,

suspensão terapêutica e ordens de não reanimação, respeitando o princípio da beneficência e

autonomia do doente, o princípio ético básico de justiça, respeito pelos direitos humanos e

Page 383: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

383

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

contemplando a diversidade sociocultural, envolvendo os cidadãos, sempre que possível, no

planeamento destas decisões

22 - Implementar medidas de humanização hospitalar, de forma a qua a família seja envolvida no

tratamento e tenha condições de presença junto dos doentes disponibilizando espaços dignos de forma

a proporcionar um mínimo de intimidade.

23 - Implementar auditorias internas e externas de forma a garantir que os Serviços cumpram os

requisitos mínimos e promover as devidas correções, baseadas em dados e metodologias sólidas e

benchmarking internacionais. Deve ser estabelecido um plano nacional de auditorias em cuidados

intensivos de forma a poder iniciar-se as primeiras ações em 1 de Julho de 2015.

24 - Garantir no curto prazo (até 2015) que todas as unidades de nível II e III devem ter monitorização

contínua do débito cardíaco e monitorização do ETCO2.

25 – Garantir no curto/ médio prazo (até 2016) que todas as Unidades de nível III devem dispor de

material que permita manuseamento por objetivos da temperatura (temperature targeted

management) nomeadamente de indução e de manutenção de hipotermia terapêutica especialmente

nos casos de encefalopatia pós-paragem cardiorespiratória; o seu uso noutras situações (e.g. trauma)

é mais controverso e deve ser reservado às Unidades de trauma ou com elevada percentagem de

doentes neuro críticos.

26 - Todas as Unidades com grande volume de doentes com TCe e neuro críticas devem dispor no

médio prazo (até 2017) de monitorização multimodal, incluindo vídeo EEG, EEG continuo,

medição da PIC e da temperatura cerebral, medição da PtiO2.

27 - Estabelecer um patamar racional da disponibilização das diferentes tipologias de

monitorização e técnicas terapêuticas a disponibilizar nas diferentes unidades à semelhança do

que ocorre na maioria dos países europeus. O nº de centros com ECMO VV e VA e de MARS deve ser

racionalizado e criados os respetivos centros de referenciação de acordo com a população a servir. As

necessidades nacionais em MARS devem estar relacionadas com a existência de centros de

tratamento de doentes em falência hepática. O mesmo é verdade em relação à PIC, monitorização de

PTi de O2 e EEG contínuo em Unidade que não recebam doentes neuro críticos. O uso de

VOAF/VAFO e de óxido nítrico tem vindo a ser descontinuados no adulto dado a evolução da ciência e

o baixo custo-efetividade que adicionam ao tratamento do doente crítico.

28 – Definir no curto prazo um plano específico de planeamento de formação e de capacitação de

recursos humanos médicos e de enfermagem para as necessidades em cuidados intensivos até 2020

Page 384: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

384

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

tendo em devida consideração a caracterização etária dos recursos atualmente existentes. O número

de médicos necessários e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de

estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI,

nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada – dentro e fora da unidade –

com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa. Por este motivo a planificação de

recursos em cuidados intensivos exige uma maior e mais rigorosa preparação para além que deve

constituir-se para todas as outras especialidades.

29 - No que se refere à avaliação dos custos de cada unidade e para além dos custos globais da

mesma, possivelmente o melhor indicador de custo-efetividade é o custo por doente saído vivo (à alta

hospitalar), pois combina o consumo de recursos na UCI com os respetivos resultados. Análises

adicionais podem ser feitas, levando em consideração a qualidade de vida dos sobreviventes bem

como o custo por Quality-adjusted life-years.

30 - Em Portugal continental o transporte primário (e cada vez mais o secundário) do doente crítico é

assegurado pelo INEM. É necessário estender este conceito, de modo a todo o transporte (incluindo o

secundário) entre diferentes unidades de saúde seja feito de acordo com o profissionalismo desejável,

preferencialmente pelo INEM em parceria com as diferentes instituições.

Page 385: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

385

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

12. BIBLIOGRAFIA

ÂMBITO DE AÇÃO DA AMBULÂNCIA DE TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO,

Despacho nº 4651/2013 – DR 2ª série, nº 65 de 3 de Abril de 2013

A. X. COSTA; S. A. RIDLEY; A. K. SHAHANI; P. R. HARPER; V. DE SENNA; M. S. NIELSEN. –

Mathematical modelling and simulation for planning critical care capacity. Anaesthesia, 2003, 58, pages

320-327.

ACSS – Recomendações Técnicas para Instalações de Unidade de Cuidados Intensivos. RT 09/2013.

AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Committee on Pediatric Emergency Medicine. American

College of Critical Care Medicine. Society of Critical Care Medicine. Consensus report for

regionalization of services for critically ill or injured children. Pediatrics. 2000; 105: pag. 152-155.

AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Guidelines for developing admission and discharge policies

for the pediatric intensive care unit. Committee on Hospital Care and Section of Critical Care. Society of

Critical Care Medicine. Pediatric Section Admission Criteria Task Force. Pediatrics. 1999 Apr;103 (4 Pt

1): pag. 840-2.

AUSTRALIAN AND NEW ZEALAND PAEDIATRIC INTENSIVE CARE REGISTRY. Report of the

Australian and New Zealand Paediatric Intensive Care Registry – ANZICs – 2011.

BARRY, PW.; HOCKING, MD. - Paediatric use of intensive care. Arch Dis Child. 1994 May;70(5): pag.

391-4.

CAPUZZO, M.; TASSINATI, T.; MORENO, R.; VALENTIN, A.; GUIDET, B.; LAPICHINO, G.; MARTIN,

CD.; MERLANI, P.; RHODES, A. - Working Group on Health Economics of the HSRO Section of the

ESICM. Intensive and Intermediate Care Units un European Hospitals [Abstract]. Intensive Care

Medicine 2012;38:S118.

Page 386: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

386

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

CHANG, RK.; KLITZNER, TS. - Can regionalization decrease the number of deaths for children who

undergo cardiac surgery? A theoretical analysis. Pediatrics. 2002 Feb;109(2): pag. 173-81.

DAVID J SPARKES; GARY B SMITH; DAVID PRYTHERCH – Intensive care requirements for an

ageing population – a microcosm of problems facing the NHS?. Clin Med, 2004; 4: 263-6.

DAY, V. – Comprehensive Critical Care. A Review of adult critical care services [on line]. Department of

Health: 2000. [Em linha]. [Consult abril 2013].

Disponível em

http://webarchive.nationalarchives.gov.uk/+/www.dh.gov.uk/en/publicationsandstatistics/publications/pu

blicationspolicyandguidance/dh_4006585

[Consultado em 27 de Julho de 2014]

DIREÇÃO GERAL DE SAÚDE - Criação e Implementação da Via Verde de Sépsis (VVS), Circular

Normativa Nº: 01/DQS/DQCO de 06/01/2010

DIREÇÃO GERAL DE SAÚDE - Criação e implementação de uma Equipa de Emergência Intra-

Hospitalar (EEMI), Circular normativa Nº 15/DQS/IDQCO de 22/6/2010

DIREÇÃO GERAL DE SAÚDE - Cuidados Intensivos – Recomendações para o seu desenvolvimento,

2003

DORMAN, T.; ANGOOD, PB.; ANGUS, DC.; CLEMMER, TP.; COHEN, NH.; DURBIN Jr., CG.; FALK,

JL.; HELFAER, MA.; HAUPT, MT.; HORST, HM.; IVY, ME.; OGNIBENE, FP.; SLADEN, RN.;

GRENVIK, ANA.; NAPOLITANO, LM. - Guidelines for critical care medicine training and continuing

medical education. Crit Care Med 2004; Vol 32, No. 1: pag. 263-272.

EDBROOKE, DL.; RIDLEY, SA.; HIBBERT, CL.; CORCORAN, M. - Variations in expenditure between

adult general intensive care units in the UK. Sheffield: Blackwell Science Ltd., 2001, Anaesthesia 2001;

56: pag. 208-216.

Page 387: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

387

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

GALE, P. - Handbook of Pediatric Intensive Care (2002). Chapter 1, pag.:1-7. ISBN 0702023469.

GRUBER, P.; JACKES, A. - Organization and management. Professionalism. ESICM PACT module.

Update 2012. European Society of Intensive Care Medicine. 2012.

GRUPO DE TRABALHO DE TRAUMA E COMPETÊNCIA EM EMERGÊNCIA MÉDICA - Normas de

Boa Prática em Trauma, Ordem dos Médicos, 2009 (ISBN 978-972-99348-8-9)

J.M. NGUYEN; P. SIX; R. PARISOT; D. ANTONIOLI; F. NICOLAS; P. LOMBRAIL – A universal method

for determining intensive care unit bed requirements. Intensive Care Med.2003, 29, pages 849-852.

LICENCIAMENTO DE UNIDADES PRIVADAS DE SAÚDE, Decreto-Lei n.º 279/2009, de 6 de outubro

LÓPEZ-HERCE, J.; SANCHO, L.; MARTINÓN, JM. - (The Spanish Society of Paediatric Intensive

Care). Study of paediatric intensive care units in Spain. Intensive Care Med. 2000; 26: pag. 62-68.

MATOS, R.; MORENO, R. – Programa internacional de custos em Medicina Intensiva ano financeiro

2000. Lisboa: Centro Nacional de tratamento de dados da Sociedade Portuguesa de Cuidados

Intensivos, 2002.

MILNE, E.; WHITTY, P. - Calculation of the need for paediatric intensive care beds. Arch Dis Child.

1995;73: pag. 505-7.

MORENO, R. - A Medicina Intensiva: uma especialidade de futuro. In: Intensiva SPdM, ed. XVI

Congresso Nacional de Medicina Intensiva. Lagos, 2013:2.

MORENO, R.; RHODES, A. - Intensive care medicine: a specialty coming to LIFE. Lancet

2010;376:1275-6.

Page 388: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

388

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

MORENO, R.; RHODES, A. - Intensive Care Medicine: Where We Are and Where We Want To Go? In:

Vincent J-L, ed. 2011 Annual Update in Intensive Care and Emergency Medicine. Springer, 2011:813-

22.

MORENO, R.; RHODES, A. - The intensive care unit of the future. In: Flaaten H, Moreno R, Putensen

C, Rhodes A, eds. Organisation and Management of Intensive Care. Berlin: Medizinisch

Wissenschaftiche Verlagsgesellschaft, 2010:399-403.

MORENO, R.; RHODES, A. - The speciality of intensive care medicine: quo vadis? International Journal

of Intensive Care 2010;17:61.

MORENO, R.; RHODES, A.; CHICE, J-D.; PUTENSEN, C. - Patient Safety and Quality of Care in

Intensive Care Medicine. In: Chice J-D, Moreno R, Putensen C, Rhodes A, eds. Patient Safety and

Quality of Care In Intensive Care Medicine. Berlin: Medizinisch Wissenschaftiche Verlagsgesellschaft,

2009:v.

MORENO, R.; SINGER, B.; RHODES, A. - What is an ICU? In: Flaaten H, Moreno R, Putensen C,

Rhodes A, eds. Organisation and Management of Intensive Care. Berlin: Medizinisch Wissenschaftiche

Verlagsgesellschaft, 2010:7-13.

MOSS, MM.; SIMONE, S. - Physical Design and personnel organization of the PICU. In Roger´s

Textbook of Pediatric Intensive Care, 2008 (4 ed): pag. 46-55.

NICHOLSON, CE.; GANS, BM.; CHANG, AC.; POLLACK, MM.; BLACKMAN, J.; GIROIR, BP.;

WILSON, D.; ZIMMERMAN, JJ.; WHITE, J.; DALTON, HJ.; CARCILLO, JA.; RANDOLPH, AG.;

KOCHANEK, PM. - Pediatric critical care medicine: Planning four our research future. Pediatr Crit Care

Med 2003; Vol 4, Nº 2: pag. 196-202.

NIPSHAGEN, MD; POLDERMAN, KH; DEVICTOR, D; GEMKE RJBJ - Pediatric intensive care: result of

a European survey. Intensive Care Med. (2002) 28: 1797-1803

Page 389: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

389

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ORDEM DOS MÉDICOS - Critérios de admissão à subespecialidade de Cuidados Intensivos

Pediátricos, Revista da Ordem dos Médicos, ano 29, nº 146, Dezembro de 2013

ORDEM DOS MÉDICOS - Critérios de admissão por consenso à subespecialidade de Cuidados

Intensivos Pediátricos, Revista da Ordem dos Médicos, Ano 19 – nº 34 - Março/Abril 2003

ORDEM DOS MÉDICOS - Documento orientador da formação em medicina intensiva [on line].

Aprovado pelo CNE da Ordem dos Médicos em Março de 2007. [Em linha]. Modificações posteriores já

incluídas no documento on-line:

https://www.ordemdosmedicos.pt/?lop=conteudo&op=6a9aeddfc689c1d0e3b9ccc3ab651bc5&id=1bb91

f73e9d31ea2830a5e73ce3ed328 [Consult. 27 Julho de 2014]

ORDEM DOS MÉDICOS - Documento Orientador de formação em Medicina Intensiva, Revista da

Ordem dos Médicos, Ano 19, Nº 35, Maio de 2003

ORDEM DOS MÉDICOS - Transporte de Doentes Críticos – Recomendações, Ordem dos Médicos

(Comissão de Competência em Emergência Médica) e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos,

2008

Paediatric Intensive Care. “A Framework for the Future”- Report from the National Coordinating Group

on Paediatric Intensive Care to The Chief Executive of the NHS Executive. 1997

PAUL F; STEPHEN T. – Intensive Care in Low-Income Countries – A Critical Need. The New England

Journal of Medicine, 2012.

PEARSON, G.; BARRY, P.; TIMMINS, C.; STICKLEY, J.; HOCKING, M. - Changes in the profile of

paediatric intensive care associated with centralisation. Intensive Care Med. 2001 Oct;27(10): pag.

1670-3.

PEARSON, GA.; REYNOLDS, F.; STICKLEY, J. - Calculating the need for intensive care beds. Arch Dis

Child. 2012; 97: pag. 943 - 946.

Page 390: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

390

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

PEARSON, G.; SHAAN, F.; BARRY, P.; VYAS, J.; THOMAS, D.; POWELL,l C.; FIELD, D. - Should

paediatric intensive care be centralised? Trent versus Victoria. Lancet. 1997 Apr 26;349(9060): pag.

1213-7

POLLACK, MM.; ALEXANDER, SR.; CLARKE, N,; RUTTIMANN, UE.; TESSELAAR, HM.; BACHULIS,

AC. - Improved outcomes from tertiary center pediatric intensive care: a statewide comparison of tertiary

and nontertiary care facilities. Crit Care Med. 1991 Feb;19(2): pag. 150-9.

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA INSTALAÇÕES DE UNIDADES DE SAÚDE, Portaria n.º

290/2012, de 24 de Setembro

REGULAMENTO DO FUNCIONAMENTO/ GESTÃO DO TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR

PEDIÁTRICO, Despacho nº 1393/2013 – DR 2ª série, nº 16 de 23 de Janeiro de 2013

RHODES, A.; FERDINANDE, P.; FLAATTEN, H.; GUIDET, B.; METNITZ, PG.; MORENO, RP. - The

variability of critical care bed numbers in Europe. Intensive Care Med. 2012; 38: pag. 1647–1653. DOI

10.1007/s00134-012-2627-8

RHODES A, MORENO, R. - Intensive care provision: a global problem [Prestação de terapia intensiva:

um problema global]. Revista Brasileira de Terapia Intensiva [Brazilian Journal of Intensive Care]

2012;24:322-5.

RHODES, A.; MORENO P.; CHICHE, J-D. - ICU structures and organization: putting together all the

pieces of a very complex puzzle. Intensive Care Medicine 2011;37:1569-71.

RICHARD J. BRILLI, et al. - Critical care delivery in the intensive care unit: Defining clinical roles and

the best practice model. Crit Care Med 2001 Vol. 29, No. 10.

Page 391: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

391

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ROSENBORG, DI.; MOSS, MM. - American College of Critical Care Medicine of the Society of Critical

Care Medicine. Guidelines and levels of care for pediatric intensive care units. Pediatrics. 2004; 114:

pag. 1114-1125.

RUBULOTTA. F.; MORENO, R.; RHODES, A. - Intensive care medicine: finding its way in the

"European labyrinth": reply to Van Aken et al. [Letter]. Intensive Care Medicine 2012;38:1076-7.

SHAAN, F. - Where do all the children go? Intensive Care Med. 2000 Jan; 26 (1): pag. 6-7.

SINUFF T.; KAHNAMOUI K.; COOK D. J.; LUCE J. M.; LEVY M.M.; FOR THE VALUES, ETHICS, &

RATIONING IN CRITICAL CARE (VERICC) TASK FORCE – Rationing critical care beds: A systematic

review. Crit Care Med 2004 vol. 32, Nº 7.

SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA AO NÍVEL DA RESPONSABILIDADE

HOSPITALAR E SUA INTERFACE - Despacho n.º 10319/2014 – DR 2ª série, nº 153 de 11 de Agosto

de 2014

SOCIEDAD ESPAÑOLA DE CUIDADOS INTENSIVOS PEDIÁTRICOS - Informe Técnico Nº 3 de la

Sociedad Española de Cuidados intensivos Pediátricos (SCIP) (2003). ISBN: 84-8473-215-0

TIERNEY LT, CONROY KM. - Optimal occupancy in the ICU: A literature review. Aust Crit Care. 2014

May;27(2):77- 84.

TILFORD, JM.; SIMPSON, PM.; GREEN, JW.; LENSING, S.; FISER, DH. - Volume-outcome

relationships in pediatric intensive care units. Pediatrics. 2000 Aug;106(2 Pt 1): pag. 289-94.

UNIVERSITIES OF LEEDS AND LEICESTER. Paediatric Intensive Care Audit. Network National

Report (PICANet) 2009 - 2011 - (published September 2012).

Page 392: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

392

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

VALENTIN, A.; FERDINANDE, P. - (ESICM Working Group on Quality Improvement).

Recommendations on basic requirements for intensive care units: structural and organizational aspects.

Intensive Care Med. 2011; 37: pag. 1575 – 1587.

VINCENT, J-L.; SINGER, M.; MARINI, JJ.; MORENO, M.; LEVY, M.; MATTHAY, MA.; PINSKY, M.;

RHODES, A.; FERGUSON, ND.; EVANS, T.; ANNANE, D.; HALL, JB. - Thirty years of critical care

medicine. Critical Care 2010;14.

WARD, NS.; AFESSA, B.; KLEINPELL, R.; TISHERMAN, S.; RIES, M.; HOWELL, M.; HALPERN, N.;

KAHN, J. - Intensivist/Patient Ratios in Closed ICUs: A Statement From the Society of Critical Care

Medicine Taskforce on ICU Staffing. Crit Care Med 2013; Vol 41, No. 2: pag. 638-645.

Page 393: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

393

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ANEXOS

Page 394: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos
Page 395: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

395

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ANEXO I – INQUÉRITO AOS SERVIÇOS/UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS

QUADRO 1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Nome da entidade Indicar CH de ….. Ou ULS de …. ou Hospital …

NOTA: Toda a informação a disponibilizar nos quadros seguintes é referida a 31-12-2012 ou ao período de 1-1-2012 a 31-12-2012 quando aplicável (Ex: doentes saídos, dias de internamento, …)

INQUÉRITO AOS SERVIÇOS / UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS

Page 396: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

396

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 2.1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1

2

3

4

5

6 LOTAÇÃO PRATICADA

Definição

Notas

Fontes

7 DOENTES SAÍDOS DE UM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NUM PERÍODO

Definição

Notas

Fontes

8 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO

Definição

Notas

Fontes

Doentes que deixaram de permanecer internados num estabelecimento de saúde, num período.

Nome da ARS (Norte, Centro, LVT, Alentejo ou Algarve)

Nome da entidade

Indicar o nome de cada unidade hospitalar (1 por linha) que integra o Centro Hospitalar ou a Unidade Local de Saúde (Ex: para a Unidade Local de Saúde do

Nordeste seria a Unidade Hospitalar de Bragança, a Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros e a Unidade Hospitalar de Mirandela)

Escolher da lista disponível

ND - Quando não existir na unidade hospitalar

24 horas/dia ou indicar o horário (Ex: 8 às 22 horas)

Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes,

discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde.

Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média

aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano.

Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

Direção-Geral de Saúde (DGS)

O mesmo indivíduo pode ser admitido diversas vezes no ano, devendo todas as altas ser contadas, uma vez que se trata da contagem global de saídas

e não de indivíduos per si.

Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

Total de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período,

excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço

de observação de serviço de urgência.

Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde .

ARS Entidade Unidade HospitalarTipo de

Urgência

Horário de

Funcionamento da

Urgência

Lotação

Praticada

Nº de Doentes

Saídos de

Internamento

Nº de Dias de

Internamento

1 2 3 4 5 6 7 8

2.1 - Caracterização da Unidade Hospitalar (31.12.2012)

Page 397: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

397

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 2.2 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1, 2 e 3 Copiar da folha anterior

4 a 42 24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade 24 horas/dia (presença física ou de chamada/prevenção)

N- Se não disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade

<24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade por períodos inferiores a 24 horas/dia (presença física ou

de chamada/prevenção)

2.2 - Caracterização da Unidade Hospitalar - Carteira de Serviços Disponível (31.12.2012)

ARS Entidade Unidade Hospitalar Anestesiologia

Angiologia

e Cirurgia

Vascular

CardiologiaCardiologia

Pediátrica

Cirurgia

Cardiotorácica

Cirurgia

Geral

Cirurgia

Maxilo-

Facial

Cirurgia

Pediátrica

Cirurgia

Plástica e

Reconstrutiva

e Estética

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Cirurgia

Plástica e

Reconstrutiva

e Estética

DermatovenereologiaDoenças

Infecciosas

Endocrinologia

e NutriçãoEstomatologia

Farmacologia

ClínicaGastrenterologia

Ginecologia/

Obstetrícia

Hematologia

ClínicaImunoalergologia Imunohemoterapia

Medicina

Física e

Reabilitação

Medicina

Interna

Medicina

NuclearNefrologia Neurocirurgia

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Neurologia Neurorradiologia OftalmologiaOncologia

MédicaOrtopedia Otorrinolaringologia

Patologia

ClínicaPediatria Pneumologia Psiquiatria

Psiquiatria da

Infância e da

Adolescência

Radiologia Radioncologia Reumatologia Urologia

28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42

QUADRO 2.3 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1, 2 e 3 Copiar da folha anterior

4 a 15

<24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana

N - Se a unidade hospitalar não dispuser dessa técnica de diagnóstico

24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico 24 horas/dia x 7 dias por semana

2.3 - Caracterização da Unidade Hospitalar - Técnicas Diagnóstico (31.12.2012)

ARS Entidade Unidade Hospitalar Angiografia EcografiaRx

Convencional

Radiologia

de

Intervenção

1 2 3 4 5 6 7

RMNTomografia

Computorizada

Ecografia

Transesofágica

Endoscopia

DigestivaBroncofibroscopia

Broncoscopia

Rígida

Cateterismo

Cardíaco

Doppler

TranscranianoObservações

8 9 10 11 12 13 14 15

Page 398: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

398

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 2.4 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1, 2 e 3

4 a 9

12h/dia ou 24h/dia consoante o período de presença física

N - Se não houver intensivista em precença física

12h/dia ou 24h/dia ou outra consoante o período de presença física

N - Se não existir equipa disponível

28

Nota: Entende-se por equipa cirúrgica a equipa das diversas especialidades cirúrgicas com maior horário de presença física

Copiar da folha anterior

Indicar outras atividades regularmente desempenhadas fora da UCI

11 e 25

17 e 19

21 e 23

NA - Se a resposta a 17 foi S

NA - Se a resposta a 19 foi S

N - Se também não existir sala dedicada no período diurno

18

N - Se também não existir sala dedicada no período diurno

20

Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno

Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno

24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar 24 horas/dia x 7 dias por semana

<24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana

N - Se não estiver disponível na unidade hospitalar

10; 12 a 16;

22; 24; 26 e

27

N - Se não existirem salas dedicadas na unidade hospitalar

S - Se existirem salas dedicadas na unidade hospitalar

N - Se não existir na unidade hospitalar

S - Se existir na unidade hospitalar

2.4 - Caracterização da Unidade Hospitalar - Organização / Apoio Logístico / Outras Atividades (31.12.2012)

SERVIÇO DE URGÊNCIA BLOCO OPERATÓRIO

SALA DE EMERGÊNCIA SALA

ARS Entidade Unidade HospitalarGastrenterologia

PediátricaNeurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia

Sala de

Emergência

de Adultos

Intensivista na

Sala de

Emergência

de Adultos em

Presença

Física

Sala de

Emergência

Pediátrica

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Segunda

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Segunda

Linha

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

ESPECIALIDADES COM ESPECIFICIDADE PEDIÁTRICA

BLOCO OPERATÓRIO

SALA EQUIPA

Dedicada à

Urgência de

Adultos

24 H/Dia

Dedicada à

Urgência de

Adultos

Diurno

Horário

Dedicada à

Urgência

Pediátrica

24 H/Dia

Dedicada à

Urgência

Pediátrica

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Prevenção

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Prevenção

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépcis,

AVC,

Coronários,

Trauma,

etc.)

EEMI

24H/Dia

Outras

AtividadesObservações

Page 399: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

399

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 3.1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1

2

3

4

5 Escolher da lista disponível - Autónoma ou Integrada

6 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes definições:

7 LOTAÇÃO PRATICADA

Definição

Notas

Fontes

9

10 a 14

15 DOENTES SAÍDOS DE UMA UNIDADE/ESPECIALIDADE DO INTERNAMENTO DE UM HOSPITAL NUM PERÍODO

Definição

Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

16 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO

Definição

Notas

Fontes

17 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes orientações

20 e 21 NA - Se a resposta à 19 foi S

24 a 28 Preencher estes itens baseando-se nas regras da contabilidade analítica do Hospital

S ou N - Se a resposta à 19 foi N

A.       Reconhecidos e acreditados para a prática de Medicina Intensiva;

Total de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período,

excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço

Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde .

Direção-Geral de Saúde (DGS)

S - Se cumprir a descrição

Visa, basicamente, a monitorização, normalmente não invasiva. Pressupõe a capacidade de assegurar as manobras de reanimação e a articulação com outros

Serviços/Unidades de nível superior. É também chamada de Unidade de Cuidados Intermédios.

Serviços / Unidades de Nível II

Tem capacidade de monitorização invasiva e de suporte de funções vitais; pode não proporcionar, de modo ocasional ou permanente, acesso a meios de

diagnóstico e especialidades médico-cirúrgicas diferenciadas (neurocirurgia, cirurgia torácica, cirurgia vascular), pelo que se deve garantir a sua articulação com

Unidades de nível superior. Deve ter acesso permanente a médico com preparação específica.

Serviços / Unidades de Nível III

Corresponde aos denominados Serviços de Medicina Intensiva//Unidades de cuidados intensivos, que devem ter, preferencialmente, quadros próprios ou, pelo

menos, equipas funcionalmente dedicadas (médica e de enfermagem), assistência médica qualificada, por intensivista, e em presença física nas 24 horas;

pressupõe a possibilidade de acesso aos meios de monitorização, diagnóstico e terapêutica necessários; deve dispor ou implementar medidas de controlo

contínuo de qualidade e ter programas de ensino e treino em cuidados intensivos; constitui o Serviço ou Unidade típica dos hospitais com Urgência Polivalente.

Serviços / Unidades de Nível I - SÓ SE ESTIVEREM NA DEPENDÊNCIA DIRETA DE UMA UNIDADE DE NÍVEL III

Tendo em conta o paradigma europeu, é comum estabelecer três níveis (que podem coexistir na mesma unidade hospitalar), de acordo com o nível de cuidados

prestados, as técnicas utilizadas e as valências disponíveis na respetiva unidade hospitalar:

Copiar da folha anterior

Para cada unidade hospitalar escolher da lista disponível - uma unidade de cuidados intensivos/intermédios por linha

Indicar nome

Indicar endereço eletrónico

Quando mais de 90% dos episódios de internamento se referem a uma determinada especialidade devem ser designadas de monovalentes (e.g. Unidade de

Cuidados Intensivos Nível III de Cirurgia Cardio-Torácica; devem todavia cumprir todo os outros critérios para serem classificadas como S/UCI de nível III,

nomeadamente no que respeita aos profissionais e à possibilidade de monitorizar e tratar falências de órgão adicionais).

(Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007)

Escolher da lista disponível

Indicar o número tendo presente a seguinte definição

Quarto de isolamento - Para diagnóstico, tratamento e assistência a doentes críticos ou semicríticos, contagiosos ou imunodeprimidos.

Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes,

discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde.

Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média

aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano.Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

18, 19, 22 e

23

Doentes que deixaram de permanecer internados numa unidade/especialidade do internamento de um hospital (o mesmo doente pode sair uma ou

Com adufa (SAS) de entrada, incluindo lavatório (não substitui o lavatório na box), espaço para luvas e roupa especial. Na entrada deve haver suporte para

Fonte : ACSS

C.      Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Intensivistas, em conformidade com os requisitos delineados neste documento.

O nº máximo de Interno e Especialistas em formação específica é definido anualmente pelo CNE da Ordem dos Médicos.

(Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007)

Atribuída pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos após visita presencial e análise das características do S/UCI por Comissão nomeada para o

IDONEIDADE PARA FORMAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA

B.       Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos do Internato Complementar em conformidade com os

requisitos delineados neste documento;

N - Se não cumprir a descrição

Page 400: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

400

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

3.1 - Caracterização de cada UCI (31.12.2012)

Unidade Hospitalar Designação da UCI Diretor ContatoEstrutura

DepartamentalTipo

Lotação

Praticada

Nº de

Camas

Encerradas

1 2 3 4 5 6 7 8

Motivo para Não

Utilização da

Capacidade Total

Nº de

Quartos de

Isolamento

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem

Tratamento

Especial de Ar

Nº de Doentes

Saídos da UCI

Nº de Dias de

Internamento

na UCI

Idoneidade

Formativa

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR CUSTOS

Sediado

na UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas

Parte do

Dia

Sediado na

UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da

UCI

Há médicos

da UCI que

Participam

no TIP

Pessoal

(Conta 64 da

Contabilidade

Analítica)

Consumos

(Conta 616)

Subcontratos

(Conta 621)

Fornecimento

e Serviços

Externos

(Conta 622)

Outros Custos

(Conta 65 a

69)

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

QUADRO 3.2 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1e 2

3 a 16

Copiar da folha anterior

S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos

N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos

3.2 - Caracterização de cada UCI - T ipologia da Monitorização (31.12.2012)

Unidade Hospitalar Designação da UCIMonitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão

Intra-

Abdominal

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Page 401: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

401

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRS EEG Contínuo

Máquina de

Gases de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

Observações

10 11 12 13 14 15 16

QUADRO 3.3 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1e 2

3 a 17

Copiar da folha anterior

S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos

N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos

3.3 - Caracterização de cada UCI - Técnicas Terapêuticas (31.12.2012)

Unidade Hospitalar Designação da UCI

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação de

Alta

Frequência

(VAFO)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Hemodiafiltração Plasmaferese HemodiáliseDiálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia Observações

11 12 13 14 15 16 17

Page 402: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

402

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 3.4 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1e 2

3 a 32

Considera-se trabalho exclusivo em período de urgência quando o médico efetua o seu tempo de trabalho no S/UCI exclusivamente no período dedicado à

urgência), independentemente do nº de ETC dedicados ao S/UCI.

Médico em tempo parcial

Médico em tempo completo

Considera-se tempo completo quando o médico despende mais de 1 ETC do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência).

Considera-se tempo parcial quando o médico despende menos 1 ETC do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência) ou efetua

apenas na Unidade o(s) seu(s) período de Urgência semanal(ais).

Médico a trabalhar exclusivamente em período de urgência

Copiar da folha anterior

Indicar número de acordo com as seguintes definições:

Intensivista (Sub-especialista em Medicina Intensiva)

Médico acreditado pela Ordem dos Médicos (CNE) com a sub-especialidade multidisciplinar de Medicina Intensiva, após período de treino segundo as regras

em vigor e exame final. Pode ser dada por equiparação pelo CNE a cidadãos de outros países que preencham os requisitos.

3.4 - Caracterização de cada UCI - Recursos Humanos Afetos (31.12.2012)

MÉDICOS ENFERMEIROS (Excluir chefias)

Unidade Hospitalar Designação da UCINº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas (todo

o horário

dedicado aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de

Não

Intensivistas

1 2 3 4 5 6 7

Page 403: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

403

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

MÉDICOS ENFERMEIROS (Excluir chefias)

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº Médio de

Internos do

Internato

Complementar

a Realizar

Estágio de

Medicina

Intensiva (por

trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de

Especialistas em

Formação

Específica da

Ordem dos

Médicos para

Candidatura ao

Exame para Sub-

Especialista em

Medicina

Intensiva pela

Ordem dos

Médicos

Nº de

Especialistas

em Medicina

Intensiva

Formados

pelo S/UCI

com

Aproveitament

o e Respetiva

Titulação pela

Ordem dos

Médicos

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

ENFERMEIROS (Excluir chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

QUADRO 1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Nome da entidade Indicar CH de ….. Ou ULS de …. ou Hospital …

NOTA: Toda a informação a disponibilizar nos quadros seguintes é referida a 31-12-2012 ou ao período de 1-1-2012 a 31-12-2012 quando aplicável (Ex: doentes saídos, dias de internamento, …)

INQUÉRITO AOS SERVIÇOS / UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS

Page 404: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

404

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 2.1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1

2

3

4

5

6 LOTAÇÃO PRATICADA

Definição

Notas

Fontes

7 DOENTES SAÍDOS DE UM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NUM PERÍODO

Definição

Notas

Fontes

8 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO

Definição

Notas

Fontes

Doentes que deixaram de permanecer internados num estabelecimento de saúde, num período.

Nome da ARS (Norte, Centro, LVT, Alentejo ou Algarve)

Nome da entidade

Indicar o nome de cada unidade hospitalar (1 por linha) que integra o Centro Hospitalar ou a Unidade Local de Saúde (Ex: para a Unidade Local de Saúde do

Nordeste seria a Unidade Hospitalar de Bragança, a Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros e a Unidade Hospitalar de Mirandela)

Escolher da lista disponível

ND - Quando não existir na unidade hospitalar

24 horas/dia ou indicar o horário (Ex: 8 às 22 horas)

Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes,

discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde.

Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média

aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano.

Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

Direção-Geral de Saúde (DGS)

O mesmo indivíduo pode ser admitido diversas vezes no ano, devendo todas as altas ser contadas, uma vez que se trata da contagem global de saídas

e não de indivíduos per si.

Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

Total de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período,

excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço

de observação de serviço de urgência.

Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde .

ARS Entidade Unidade HospitalarTipo de

Urgência

Horário de

Funcionamento da

Urgência

Lotação

Praticada

Nº de Doentes

Saídos de

Internamento

Nº de Dias de

Internamento

1 2 3 4 5 6 7 8

2.1 - Caracterização da Unidade Hospitalar (31.12.2012)

Page 405: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

405

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 2.2 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1, 2 e 3 Copiar da folha anterior

4 a 42 24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade 24 horas/dia (presença física ou de chamada/prevenção)

N- Se não disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade

<24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade por períodos inferiores a 24 horas/dia (presença física ou

de chamada/prevenção)

2.2 - Caracterização da Unidade Hospitalar - Carteira de Serviços Disponível (31.12.2012)

ARS Entidade Unidade Hospitalar Anestesiologia

Angiologia

e Cirurgia

Vascular

CardiologiaCardiologia

Pediátrica

Cirurgia

Cardiotorácica

Cirurgia

Geral

Cirurgia

Maxilo-

Facial

Cirurgia

Pediátrica

Cirurgia

Plástica e

Reconstrutiva

e Estética

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Cirurgia

Plástica e

Reconstrutiva

e Estética

DermatovenereologiaDoenças

Infecciosas

Endocrinologia

e NutriçãoEstomatologia

Farmacologia

ClínicaGastrenterologia

Ginecologia/

Obstetrícia

Hematologia

ClínicaImunoalergologia Imunohemoterapia

Medicina

Física e

Reabilitação

Medicina

Interna

Medicina

NuclearNefrologia Neurocirurgia

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Neurologia Neurorradiologia OftalmologiaOncologia

MédicaOrtopedia Otorrinolaringologia

Patologia

ClínicaPediatria Pneumologia Psiquiatria

Psiquiatria da

Infância e da

Adolescência

Radiologia Radioncologia Reumatologia Urologia

28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42

QUADRO 2.3 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1, 2 e 3 Copiar da folha anterior

4 a 15

<24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana

N - Se a unidade hospitalar não dispuser dessa técnica de diagnóstico

24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico 24 horas/dia x 7 dias por semana

2.3 - Caracterização da Unidade Hospitalar - Técnicas Diagnóstico (31.12.2012)

ARS Entidade Unidade Hospitalar Angiografia EcografiaRx

Convencional

Radiologia

de

Intervenção

1 2 3 4 5 6 7

RMNTomografia

Computorizada

Ecografia

Transesofágica

Endoscopia

DigestivaBroncofibroscopia

Broncoscopia

Rígida

Cateterismo

Cardíaco

Doppler

TranscranianoObservações

8 9 10 11 12 13 14 15

Page 406: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

406

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 2.4 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1, 2 e 3

4 a 9

12h/dia ou 24h/dia consoante o período de presença física

N - Se não houver intensivista em precença física

12h/dia ou 24h/dia ou outra consoante o período de presença física

N - Se não existir equipa disponível

28

Nota: Entende-se por equipa cirúrgica a equipa das diversas especialidades cirúrgicas com maior horário de presença física

Copiar da folha anterior

Indicar outras atividades regularmente desempenhadas fora da UCI

11 e 25

17 e 19

21 e 23

NA - Se a resposta a 17 foi S

NA - Se a resposta a 19 foi S

N - Se também não existir sala dedicada no período diurno

18

N - Se também não existir sala dedicada no período diurno

20

Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno

Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno

24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar 24 horas/dia x 7 dias por semana

<24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana

N - Se não estiver disponível na unidade hospitalar

10; 12 a 16;

22; 24; 26 e

27

N - Se não existirem salas dedicadas na unidade hospitalar

S - Se existirem salas dedicadas na unidade hospitalar

N - Se não existir na unidade hospitalar

S - Se existir na unidade hospitalar

2.4 - Caracterização da Unidade Hospitalar - Organização / Apoio Logístico / Outras Atividades (31.12.2012)

SERVIÇO DE URGÊNCIA BLOCO OPERATÓRIO

SALA DE EMERGÊNCIA SALA

ARS Entidade Unidade HospitalarGastrenterologia

PediátricaNeurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia

Sala de

Emergência

de Adultos

Intensivista na

Sala de

Emergência

de Adultos em

Presença

Física

Sala de

Emergência

Pediátrica

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Segunda

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Segunda

Linha

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

ESPECIALIDADES COM ESPECIFICIDADE PEDIÁTRICA

BLOCO OPERATÓRIO

SALA EQUIPA

Dedicada à

Urgência de

Adultos

24 H/Dia

Dedicada à

Urgência de

Adultos

Diurno

Horário

Dedicada à

Urgência

Pediátrica

24 H/Dia

Dedicada à

Urgência

Pediátrica

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Prevenção

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Prevenção

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépcis,

AVC,

Coronários,

Trauma,

etc.)

EEMI

24H/Dia

Outras

AtividadesObservações

Page 407: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

407

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 3.1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1

2

3

4

5 Escolher da lista disponível - Autónoma ou Integrada

6 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes definições:

7 LOTAÇÃO PRATICADA

Definição

Notas

Fontes

9

10 a 14

15 DOENTES SAÍDOS DE UMA UNIDADE/ESPECIALIDADE DO INTERNAMENTO DE UM HOSPITAL NUM PERÍODO

Definição

Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

16 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO

Definição

Notas

Fontes

17 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes orientações

20 e 21 NA - Se a resposta à 19 foi S

24 a 28 Preencher estes itens baseando-se nas regras da contabilidade analítica do Hospital

S ou N - Se a resposta à 19 foi N

A.       Reconhecidos e acreditados para a prática de Medicina Intensiva;

Total de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período,

excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço

Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde .

Direção-Geral de Saúde (DGS)

S - Se cumprir a descrição

Visa, basicamente, a monitorização, normalmente não invasiva. Pressupõe a capacidade de assegurar as manobras de reanimação e a articulação com outros

Serviços/Unidades de nível superior. É também chamada de Unidade de Cuidados Intermédios.

Serviços / Unidades de Nível II

Tem capacidade de monitorização invasiva e de suporte de funções vitais; pode não proporcionar, de modo ocasional ou permanente, acesso a meios de

diagnóstico e especialidades médico-cirúrgicas diferenciadas (neurocirurgia, cirurgia torácica, cirurgia vascular), pelo que se deve garantir a sua articulação com

Unidades de nível superior. Deve ter acesso permanente a médico com preparação específica.

Serviços / Unidades de Nível III

Corresponde aos denominados Serviços de Medicina Intensiva//Unidades de cuidados intensivos, que devem ter, preferencialmente, quadros próprios ou, pelo

menos, equipas funcionalmente dedicadas (médica e de enfermagem), assistência médica qualificada, por intensivista, e em presença física nas 24 horas;

pressupõe a possibilidade de acesso aos meios de monitorização, diagnóstico e terapêutica necessários; deve dispor ou implementar medidas de controlo

contínuo de qualidade e ter programas de ensino e treino em cuidados intensivos; constitui o Serviço ou Unidade típica dos hospitais com Urgência Polivalente.

Serviços / Unidades de Nível I - SÓ SE ESTIVEREM NA DEPENDÊNCIA DIRETA DE UMA UNIDADE DE NÍVEL III

Tendo em conta o paradigma europeu, é comum estabelecer três níveis (que podem coexistir na mesma unidade hospitalar), de acordo com o nível de cuidados

prestados, as técnicas utilizadas e as valências disponíveis na respetiva unidade hospitalar:

Copiar da folha anterior

Para cada unidade hospitalar escolher da lista disponível - uma unidade de cuidados intensivos/intermédios por linha

Indicar nome

Indicar endereço eletrónico

Quando mais de 90% dos episódios de internamento se referem a uma determinada especialidade devem ser designadas de monovalentes (e.g. Unidade de

Cuidados Intensivos Nível III de Cirurgia Cardio-Torácica; devem todavia cumprir todo os outros critérios para serem classificadas como S/UCI de nível III,

nomeadamente no que respeita aos profissionais e à possibilidade de monitorizar e tratar falências de órgão adicionais).

(Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007)

Escolher da lista disponível

Indicar o número tendo presente a seguinte definição

Quarto de isolamento - Para diagnóstico, tratamento e assistência a doentes críticos ou semicríticos, contagiosos ou imunodeprimidos.

Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes,

discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde.

Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média

aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano.Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

18, 19, 22 e

23

Doentes que deixaram de permanecer internados numa unidade/especialidade do internamento de um hospital (o mesmo doente pode sair uma ou

Com adufa (SAS) de entrada, incluindo lavatório (não substitui o lavatório na box), espaço para luvas e roupa especial. Na entrada deve haver suporte para

Fonte : ACSS

C.      Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Intensivistas, em conformidade com os requisitos delineados neste documento.

O nº máximo de Interno e Especialistas em formação específica é definido anualmente pelo CNE da Ordem dos Médicos.

(Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007)

Atribuída pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos após visita presencial e análise das características do S/UCI por Comissão nomeada para o

IDONEIDADE PARA FORMAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA

B.       Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos do Internato Complementar em conformidade com os

requisitos delineados neste documento;

N - Se não cumprir a descrição

Page 408: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

408

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

3.1 - Caracterização de cada UCI (31.12.2012)

Unidade Hospitalar Designação da UCI Diretor ContatoEstrutura

DepartamentalTipo

Lotação

Praticada

Nº de

Camas

Encerradas

1 2 3 4 5 6 7 8

Motivo para Não

Utilização da

Capacidade Total

Nº de

Quartos de

Isolamento

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem

Tratamento

Especial de Ar

Nº de Doentes

Saídos da UCI

Nº de Dias de

Internamento

na UCI

Idoneidade

Formativa

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR CUSTOS

Sediado

na UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas

Parte do

Dia

Sediado na

UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da

UCI

Há médicos

da UCI que

Participam

no TIP

Pessoal

(Conta 64 da

Contabilidade

Analítica)

Consumos

(Conta 616)

Subcontratos

(Conta 621)

Fornecimento

e Serviços

Externos

(Conta 622)

Outros Custos

(Conta 65 a

69)

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

QUADRO 3.2 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1e 2

3 a 16

Copiar da folha anterior

S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos

N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos

3.2 - Caracterização de cada UCI - T ipologia da Monitorização (31.12.2012)

Unidade Hospitalar Designação da UCIMonitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão

Intra-

Abdominal

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Page 409: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

409

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRS EEG Contínuo

Máquina de

Gases de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

Observações

10 11 12 13 14 15 16

QUADRO 3.3 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1e 2

3 a 17

Copiar da folha anterior

S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos

N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos

3.3 - Caracterização de cada UCI - Técnicas Terapêuticas (31.12.2012)

Unidade Hospitalar Designação da UCI

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação de

Alta

Frequência

(VAFO)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Hemodiafiltração Plasmaferese HemodiáliseDiálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia Observações

11 12 13 14 15 16 17

Page 410: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

410

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 3.4 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1e 2

3 a 32

Considera-se trabalho exclusivo em período de urgência quando o médico efetua o seu tempo de trabalho no S/UCI exclusivamente no período dedicado à

urgência), independentemente do nº de ETC dedicados ao S/UCI.

Médico em tempo parcial

Médico em tempo completo

Considera-se tempo completo quando o médico despende mais de 1 ETC do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência).

Considera-se tempo parcial quando o médico despende menos 1 ETC do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência) ou efetua

apenas na Unidade o(s) seu(s) período de Urgência semanal(ais).

Médico a trabalhar exclusivamente em período de urgência

Copiar da folha anterior

Indicar número de acordo com as seguintes definições:

Intensivista (Sub-especialista em Medicina Intensiva)

Médico acreditado pela Ordem dos Médicos (CNE) com a sub-especialidade multidisciplinar de Medicina Intensiva, após período de treino segundo as regras

em vigor e exame final. Pode ser dada por equiparação pelo CNE a cidadãos de outros países que preencham os requisitos.

3.4 - Caracterização de cada UCI - Recursos Humanos Afetos (31.12.2012)

MÉDICOS ENFERMEIROS (Excluir chefias)

Unidade Hospitalar Designação da UCINº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas (todo

o horário

dedicado aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de

Não

Intensivistas

1 2 3 4 5 6 7

Page 411: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

411

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

MÉDICOS ENFERMEIROS (Excluir chefias)

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº Médio de

Internos do

Internato

Complementar

a Realizar

Estágio de

Medicina

Intensiva (por

trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de

Especialistas em

Formação

Específica da

Ordem dos

Médicos para

Candidatura ao

Exame para Sub-

Especialista em

Medicina

Intensiva pela

Ordem dos

Médicos

Nº de

Especialistas

em Medicina

Intensiva

Formados

pelo S/UCI

com

Aproveitament

o e Respetiva

Titulação pela

Ordem dos

Médicos

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

ENFERMEIROS (Excluir chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

QUADRO 1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Nome da entidade Indicar CH de ….. Ou ULS de …. ou Hospital …

NOTA: Toda a informação a disponibilizar nos quadros seguintes é referida a 31-12-2012 ou ao período de 1-1-2012 a 31-12-2012 quando aplicável (Ex: doentes saídos, dias de internamento, …)

INQUÉRITO AOS SERVIÇOS / UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS

Page 412: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

412

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 2.1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1

2

3

4

5

6 LOTAÇÃO PRATICADA

Definição

Notas

Fontes

7 DOENTES SAÍDOS DE UM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NUM PERÍODO

Definição

Notas

Fontes

8 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO

Definição

Notas

Fontes

Doentes que deixaram de permanecer internados num estabelecimento de saúde, num período.

Nome da ARS (Norte, Centro, LVT, Alentejo ou Algarve)

Nome da entidade

Indicar o nome de cada unidade hospitalar (1 por linha) que integra o Centro Hospitalar ou a Unidade Local de Saúde (Ex: para a Unidade Local de Saúde do

Nordeste seria a Unidade Hospitalar de Bragança, a Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros e a Unidade Hospitalar de Mirandela)

Escolher da lista disponível

ND - Quando não existir na unidade hospitalar

24 horas/dia ou indicar o horário (Ex: 8 às 22 horas)

Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes,

discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde.

Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média

aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano.

Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

Direção-Geral de Saúde (DGS)

O mesmo indivíduo pode ser admitido diversas vezes no ano, devendo todas as altas ser contadas, uma vez que se trata da contagem global de saídas

e não de indivíduos per si.

Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

Total de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período,

excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço

de observação de serviço de urgência.

Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde .

ARS Entidade Unidade HospitalarTipo de

Urgência

Horário de

Funcionamento da

Urgência

Lotação

Praticada

Nº de Doentes

Saídos de

Internamento

Nº de Dias de

Internamento

1 2 3 4 5 6 7 8

2.1 - Caracterização da Unidade Hospitalar (31.12.2012)

Page 413: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

413

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 2.2 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1, 2 e 3 Copiar da folha anterior

4 a 42 24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade 24 horas/dia (presença física ou de chamada/prevenção)

N- Se não disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade

<24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade por períodos inferiores a 24 horas/dia (presença física ou

de chamada/prevenção)

2.2 - Caracterização da Unidade Hospitalar - Carteira de Serviços Disponível (31.12.2012)

ARS Entidade Unidade Hospitalar Anestesiologia

Angiologia

e Cirurgia

Vascular

CardiologiaCardiologia

Pediátrica

Cirurgia

Cardiotorácica

Cirurgia

Geral

Cirurgia

Maxilo-

Facial

Cirurgia

Pediátrica

Cirurgia

Plástica e

Reconstrutiva

e Estética

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Cirurgia

Plástica e

Reconstrutiva

e Estética

DermatovenereologiaDoenças

Infecciosas

Endocrinologia

e NutriçãoEstomatologia

Farmacologia

ClínicaGastrenterologia

Ginecologia/

Obstetrícia

Hematologia

ClínicaImunoalergologia Imunohemoterapia

Medicina

Física e

Reabilitação

Medicina

Interna

Medicina

NuclearNefrologia Neurocirurgia

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Neurologia Neurorradiologia OftalmologiaOncologia

MédicaOrtopedia Otorrinolaringologia

Patologia

ClínicaPediatria Pneumologia Psiquiatria

Psiquiatria da

Infância e da

Adolescência

Radiologia Radioncologia Reumatologia Urologia

28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42

QUADRO 2.3 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1, 2 e 3 Copiar da folha anterior

4 a 15

<24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana

N - Se a unidade hospitalar não dispuser dessa técnica de diagnóstico

24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico 24 horas/dia x 7 dias por semana

2.3 - Caracterização da Unidade Hospitalar - Técnicas Diagnóstico (31.12.2012)

ARS Entidade Unidade Hospitalar Angiografia EcografiaRx

Convencional

Radiologia

de

Intervenção

1 2 3 4 5 6 7

RMNTomografia

Computorizada

Ecografia

Transesofágica

Endoscopia

DigestivaBroncofibroscopia

Broncoscopia

Rígida

Cateterismo

Cardíaco

Doppler

TranscranianoObservações

8 9 10 11 12 13 14 15

Page 414: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

414

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 2.4 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR

Coluna Valor

1, 2 e 3

4 a 9

12h/dia ou 24h/dia consoante o período de presença física

N - Se não houver intensivista em precença física

12h/dia ou 24h/dia ou outra consoante o período de presença física

N - Se não existir equipa disponível

28

Nota: Entende-se por equipa cirúrgica a equipa das diversas especialidades cirúrgicas com maior horário de presença física

Copiar da folha anterior

Indicar outras atividades regularmente desempenhadas fora da UCI

11 e 25

17 e 19

21 e 23

NA - Se a resposta a 17 foi S

NA - Se a resposta a 19 foi S

N - Se também não existir sala dedicada no período diurno

18

N - Se também não existir sala dedicada no período diurno

20

Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno

Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno

24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar 24 horas/dia x 7 dias por semana

<24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana

N - Se não estiver disponível na unidade hospitalar

10; 12 a 16;

22; 24; 26 e

27

N - Se não existirem salas dedicadas na unidade hospitalar

S - Se existirem salas dedicadas na unidade hospitalar

N - Se não existir na unidade hospitalar

S - Se existir na unidade hospitalar

2.4 - Caracterização da Unidade Hospitalar - Organização / Apoio Logístico / Outras Atividades (31.12.2012)

SERVIÇO DE URGÊNCIA BLOCO OPERATÓRIO

SALA DE EMERGÊNCIA SALA

ARS Entidade Unidade HospitalarGastrenterologia

PediátricaNeurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia

Sala de

Emergência

de Adultos

Intensivista na

Sala de

Emergência

de Adultos em

Presença

Física

Sala de

Emergência

Pediátrica

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Primeira

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

de Adultos

Segunda

Linha

Assistência à

Sala de

Emergência

Pediátrica

Segunda

Linha

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

ESPECIALIDADES COM ESPECIFICIDADE PEDIÁTRICA

BLOCO OPERATÓRIO

SALA EQUIPA

Dedicada à

Urgência de

Adultos

24 H/Dia

Dedicada à

Urgência de

Adultos

Diurno

Horário

Dedicada à

Urgência

Pediátrica

24 H/Dia

Dedicada à

Urgência

Pediátrica

Diurno

Horário

Equipa

Cirúrgica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Prevenção

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Presença

Física

Equipa

Cirúrgica

Pediátrica

Prevenção

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Intensivista

na Sala de

Trauma em

Presença

Física

Apoio a Vias

de Acesso

Preferencial

(Sépcis,

AVC,

Coronários,

Trauma,

etc.)

EEMI

24H/Dia

Outras

AtividadesObservações

Page 415: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

415

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 3.1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1

2

3

4

5 Escolher da lista disponível - Autónoma ou Integrada

6 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes definições:

7 LOTAÇÃO PRATICADA

Definição

Notas

Fontes

9

10 a 14

15 DOENTES SAÍDOS DE UMA UNIDADE/ESPECIALIDADE DO INTERNAMENTO DE UM HOSPITAL NUM PERÍODO

Definição

Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

16 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO

Definição

Notas

Fontes

17 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes orientações

20 e 21 NA - Se a resposta à 19 foi S

24 a 28 Preencher estes itens baseando-se nas regras da contabilidade analítica do Hospital

S ou N - Se a resposta à 19 foi N

A.       Reconhecidos e acreditados para a prática de Medicina Intensiva;

Total de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período,

excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço

Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde .

Direção-Geral de Saúde (DGS)

S - Se cumprir a descrição

Visa, basicamente, a monitorização, normalmente não invasiva. Pressupõe a capacidade de assegurar as manobras de reanimação e a articulação com outros

Serviços/Unidades de nível superior. É também chamada de Unidade de Cuidados Intermédios.

Serviços / Unidades de Nível II

Tem capacidade de monitorização invasiva e de suporte de funções vitais; pode não proporcionar, de modo ocasional ou permanente, acesso a meios de

diagnóstico e especialidades médico-cirúrgicas diferenciadas (neurocirurgia, cirurgia torácica, cirurgia vascular), pelo que se deve garantir a sua articulação com

Unidades de nível superior. Deve ter acesso permanente a médico com preparação específica.

Serviços / Unidades de Nível III

Corresponde aos denominados Serviços de Medicina Intensiva//Unidades de cuidados intensivos, que devem ter, preferencialmente, quadros próprios ou, pelo

menos, equipas funcionalmente dedicadas (médica e de enfermagem), assistência médica qualificada, por intensivista, e em presença física nas 24 horas;

pressupõe a possibilidade de acesso aos meios de monitorização, diagnóstico e terapêutica necessários; deve dispor ou implementar medidas de controlo

contínuo de qualidade e ter programas de ensino e treino em cuidados intensivos; constitui o Serviço ou Unidade típica dos hospitais com Urgência Polivalente.

Serviços / Unidades de Nível I - SÓ SE ESTIVEREM NA DEPENDÊNCIA DIRETA DE UMA UNIDADE DE NÍVEL III

Tendo em conta o paradigma europeu, é comum estabelecer três níveis (que podem coexistir na mesma unidade hospitalar), de acordo com o nível de cuidados

prestados, as técnicas utilizadas e as valências disponíveis na respetiva unidade hospitalar:

Copiar da folha anterior

Para cada unidade hospitalar escolher da lista disponível - uma unidade de cuidados intensivos/intermédios por linha

Indicar nome

Indicar endereço eletrónico

Quando mais de 90% dos episódios de internamento se referem a uma determinada especialidade devem ser designadas de monovalentes (e.g. Unidade de

Cuidados Intensivos Nível III de Cirurgia Cardio-Torácica; devem todavia cumprir todo os outros critérios para serem classificadas como S/UCI de nível III,

nomeadamente no que respeita aos profissionais e à possibilidade de monitorizar e tratar falências de órgão adicionais).

(Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007)

Escolher da lista disponível

Indicar o número tendo presente a seguinte definição

Quarto de isolamento - Para diagnóstico, tratamento e assistência a doentes críticos ou semicríticos, contagiosos ou imunodeprimidos.

Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes,

discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde.

Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média

aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano.Direção-Geral de Saúde (DGS)

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

18, 19, 22 e

23

Doentes que deixaram de permanecer internados numa unidade/especialidade do internamento de um hospital (o mesmo doente pode sair uma ou

Com adufa (SAS) de entrada, incluindo lavatório (não substitui o lavatório na box), espaço para luvas e roupa especial. Na entrada deve haver suporte para

Fonte : ACSS

C.      Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Intensivistas, em conformidade com os requisitos delineados neste documento.

O nº máximo de Interno e Especialistas em formação específica é definido anualmente pelo CNE da Ordem dos Médicos.

(Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007)

Atribuída pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos após visita presencial e análise das características do S/UCI por Comissão nomeada para o

IDONEIDADE PARA FORMAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA

B.       Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos do Internato Complementar em conformidade com os

requisitos delineados neste documento;

N - Se não cumprir a descrição

Page 416: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

416

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

3.1 - Caracterização de cada UCI (31.12.2012)

Unidade Hospitalar Designação da UCI Diretor ContatoEstrutura

DepartamentalTipo

Lotação

Praticada

Nº de

Camas

Encerradas

1 2 3 4 5 6 7 8

Motivo para Não

Utilização da

Capacidade Total

Nº de

Quartos de

Isolamento

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem

Tratamento

Especial de Ar

Nº de Doentes

Saídos da UCI

Nº de Dias de

Internamento

na UCI

Idoneidade

Formativa

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR CUSTOS

Sediado

na UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas

Parte do

Dia

Sediado na

UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da

UCI

Há médicos

da UCI que

Participam

no TIP

Pessoal

(Conta 64 da

Contabilidade

Analítica)

Consumos

(Conta 616)

Subcontratos

(Conta 621)

Fornecimento

e Serviços

Externos

(Conta 622)

Outros Custos

(Conta 65 a

69)

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

QUADRO 3.2 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1e 2

3 a 16

Copiar da folha anterior

S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos

N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos

3.2 - Caracterização de cada UCI - T ipologia da Monitorização (31.12.2012)

Unidade Hospitalar Designação da UCIMonitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão

Intra-

Abdominal

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Page 417: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

417

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRS EEG Contínuo

Máquina de

Gases de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

Observações

10 11 12 13 14 15 16

QUADRO 3.3 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1e 2

3 a 17

Copiar da folha anterior

S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos

N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos

3.3 - Caracterização de cada UCI - Técnicas Terapêuticas (31.12.2012)

Unidade Hospitalar Designação da UCI

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação de

Alta

Frequência

(VAFO)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Hemodiafiltração Plasmaferese HemodiáliseDiálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia Observações

11 12 13 14 15 16 17

Page 418: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

418

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

QUADRO 3.4 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

Coluna Valor

1e 2

3 a 32

Considera-se trabalho exclusivo em período de urgência quando o médico efetua o seu tempo de trabalho no S/UCI exclusivamente no período dedicado à

urgência), independentemente do nº de ETC dedicados ao S/UCI.

Médico em tempo parcial

Médico em tempo completo

Considera-se tempo completo quando o médico despende mais de 1 ETC do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência).

Considera-se tempo parcial quando o médico despende menos 1 ETC do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência) ou efetua

apenas na Unidade o(s) seu(s) período de Urgência semanal(ais).

Médico a trabalhar exclusivamente em período de urgência

Copiar da folha anterior

Indicar número de acordo com as seguintes definições:

Intensivista (Sub-especialista em Medicina Intensiva)

Médico acreditado pela Ordem dos Médicos (CNE) com a sub-especialidade multidisciplinar de Medicina Intensiva, após período de treino segundo as regras

em vigor e exame final. Pode ser dada por equiparação pelo CNE a cidadãos de outros países que preencham os requisitos.

3.4 - Caracterização de cada UCI - Recursos Humanos Afetos (31.12.2012)

MÉDICOS ENFERMEIROS (Excluir chefias)

Unidade Hospitalar Designação da UCINº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas (todo

o horário

dedicado aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de

Não

Intensivistas

1 2 3 4 5 6 7

Page 419: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

419

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

MÉDICOS ENFERMEIROS (Excluir chefias)

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº Médio de

Internos do

Internato

Complementar

a Realizar

Estágio de

Medicina

Intensiva (por

trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de

Especialistas em

Formação

Específica da

Ordem dos

Médicos para

Candidatura ao

Exame para Sub-

Especialista em

Medicina

Intensiva pela

Ordem dos

Médicos

Nº de

Especialistas

em Medicina

Intensiva

Formados

pelo S/UCI

com

Aproveitament

o e Respetiva

Titulação pela

Ordem dos

Médicos

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

ENFERMEIROS (Excluir chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora

de Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

Page 420: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos
Page 421: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

421

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ANEXO II – UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS MONOVALENTES/ESPECIALIZADAS

ARS ALGARVE

UCI CORONÁRIOS

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve (população com menos de 18

anos)

I II IIICuidados

IntensivosEncerradas

Hospital de

Faro1 6 0 1.013 1.743 1,7 79,6%

ARS do

Algarve1 6 0 1.013 1.743 1,7 79,6%

451.006

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Entidades

Hospitalares

Nível das UCI Coronários Nº de CamasDoentes

Saídos

Dias de

Internamento

População

da ARS

Censos

2011

TotalMenos de

18 anosI II III

Cuid.

IntensivosFechadas

Hospital de

Faro1 6 0 1.013 1.743 1,7 79,6%

ARS do

Algarve1 6 0 1.013 1.743 1,7 79,6%

451.006 80.302

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das UCI

CoronáriosNº de Camas

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Page 422: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

422

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve

Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve

ARS do Algarve - T ipologia da Monitorização das UCI Coronários

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

Hospital de

FaroS S N S S N N S N N N S S S

Entidades

Hospitalares

ARS do Algarve - Técnicas Terapêuticas das UCI Coronários

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

Hospital de

FaroS S N N N S S S N N N S N N N

Entidades

Hospitalares

ARS do Algarve - Recursos das UCI Coronários

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

Hospital de

Faro0 0 0 0 0 N N N N N N

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Page 423: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

423

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve

Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve

ARS do Algarve - Custos das UCI Coronários

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

Hospital de Faro 121.454,31 € 128.841,69 € 16.671,62 € 13.838,59 € 50.533,52 € 331.339,73 €

ARS do Algarve 121.454,31 € 128.841,69 € 16.671,62 € 13.838,59 € 50.533,52 € 331.339,73 €

Entidades

Hospitalares

ARS do Algarve - Recursos das UCI Coronários - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

Hospital de

Faro0 0 0,00 2 2,00 2 1 1 1 1 1

Entidades

Hospitalares

ARS do Algarve - Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

Hospital de

Faro1 1 1 0 0

Entidades

Hospitalares

Page 424: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

424

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve

ARS CENTRO

UCI CORONÁRIOS

ARS do Algarve - Recursos das UCI Coronários - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

Hospital de

Faro26 26,00 5 5,00 0 0,00 1 0,00 3 2 2 2 2 2

Entidades

Hospitalares

Page 425: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

425

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro

I II IIICuidados

IntensivosEncerradas

CH Baixo

Vouga1 5 0 348 1.079 3,1 59,1%

CH Leiria -

Pombal1 5 0 267 1.471 5,5 80,6%

CH Tondela -

Viseu1 8 0 605 1.724 2,8 59,0%

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCIC)

1 7 0 394 2.665 6,8 104,3%

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCIC)

1 6 0 855 5 0,0 0,2%

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC -UTICA)

1 5 0 NR NR

ARS Centro 2 2 2 36 0 2.469 6.944 2,8 52,8%

Entidades

Hospitalares

Nível das UCI Coronários Nº de CamasDoentes

Saídos

Dias de

Internamento

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

População

da ARS

Censos

2011

1.737.216

Page 426: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

426

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro (população com menos de 18 anos)

Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro

TotalMenos de

18 anosI II III

Cuid.

IntensivosFechadas

CH Baixo

Vouga1 5 0 348 1.079 3,1 59,1%

CH Leiria -

Pombal1 5 0 267 1.471 5,5 80,6%

CH Tondela -

Viseu1 8 0 605 1.724 2,8 59,0%

ARS Centro 1 2 18 0 1.220 4.274 3,5 65,1%

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das UCI

CoronáriosNº de Camas

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

1.737.216 285.295

ARS Centro - T ipologia da Monitorização das UCI Coronários

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

CH Baixo

VougaS S N S S N N S N N S N N N

CH Leiria -

PombalS S S S S N N S N N N N S S

CH Tondela -

ViseuS S S S S N N S N N N N N* S

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCIC)

S S S S S N N S N N N S N N

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCIC)

S S N S S N N S N S N S N S

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC -UTICA)

S S N S S N N S N S N S N S

*Doseamento de Fármacos e Tóxicos: Feito no Laboratório

Entidades

Hospitalares

Page 427: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

427

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro

ARS Centro - Técnicas Terapêuticas das UCI Coronários

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Baixo

VougaS N N N N S S S N N N N N N N

CH Leiria -

PombalS S N N N S S S N N N N N N N

CH Tondela -

ViseuN S N N N S S S S S S S N N N

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCIC)

S S N N N S S S N N S N N N N

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCIC)

S S N N N S S S S N N N N N N

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC -

UTICA)

S S N N N S S S S N N N S N N

Entidades

Hospitalares

Page 428: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

428

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro

ARS Centro - Recursos das UCI Coronários

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

T IP

CH Baixo

Vouga0 0 0 0 0 N N N N N N

CH Leiria -

Pombal0 0 0 0 0 N N N N N N

CH Tondela -

Viseu5 0 0 0 5 N N N N S N

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCIC)

1 0 0 0 0 N N N N S S

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCIC)

6 0 0 0 6 NR NR NR NR NR N

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC -

UTICA)

0 0 0 0 0 NR NR NR NR NR N

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Page 429: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

429

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro

Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro

ARS Centro - Custos das UCI Coronários

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Baixo Vouga 517.902,24 € 53.224,94 € 10.192,52 € 29.996,69 € 12.480,52 € 623.796,91 €

CH Leiria - Pombal 300.069,90 € 68.399,62 € 3.464,18 € 37.407,97 € 0,00 € 409.341,67 €

CH Tondela - Viseu 527.071,00 € 1.050.618,00 € 2.996,00 € 3.121,00 € 26.260,00 € 1.610.066,00 €

CH Universitário de

Coimbra (HG -

UCIC)

NR NR NR NR NR

CH Universitário de

Coimbra (HUC -

UCIC)

NR NR NR NR NR

CH Universitário de

Coimbra (HUC -

UTICA)

NR NR NR NR NR

ARS Centro 1.345.043,14 € 1.172.242,56 € 16.652,70 € 70.525,66 € 38.740,52 € 2.643.204,58 €

Entidades

Hospitalares

ARS Centro - Recursos das UCI Coronários - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Baixo

Vouga10 0 3,82 0 0,00 1 1 1 1 1 1

CH Leiria -

Pombal2 0 2,06 3 1,80 2 1 1 1 1 1

CH Tondela -

Viseu0 0 0,00 0 0,00 1 1 1 1 1 1

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCIC)

1 1 1,00 0 1,00 1 1 1 1 1 1

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCIC)

3 3 3,00 0 0,00 3 1 1 1 1 1

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC -

UTICA)

3 2 2,50 0 0,00 3 1 1 1 1 1

Entidades

Hospitalares

Page 430: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

430

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro

ARS Centro - Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH Baixo

Vouga2 3 2 0 0

CH Leiria -

Pombal0 0 0 0 0

CH Tondela -

Viseu1 2 1 0 0

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCIC)

1 1 1 0 0

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCIC)

1 2 2 0 0

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC -

UTICA)

1 2 2 0 0

Entidades

Hospitalares

Page 431: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

431

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro

UCI CARDIOTORÁCICOS

ARS Centro - Recursos das UCI Coronários - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Baixo

Vouga22 20,60 1 0,50 0 0,00 1 1,14 2 2 2 2 2 2

CH Leiria -

Pombal11 11,29 2 2,00 0 0,00 1 0,00 2 2 2 2 2 2

CH Tondela -

Viseu15 15,29 0 0,00 1 1,00 0 0,00 3 3 2 2 2 2

CH

Universitário

de Coimbra

(HG - UCIC)

13 13,00 1 1,00 0 0,00 1 0,00 3 3 2 2 2 2

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC - UCIC)

21 21,00 3 3,00 0 0,00 1 0,00 4 3 3 3 3 3

CH

Universitário

de Coimbra

(HUC -

UTICA)

8 8,00 3 3,00 0 0,00 0 0,00 2 1,5 1,5 1,5 1 1

Entidades

Hospitalares

Page 432: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

432

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro

Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro

I II IIICuidados

IntensivosEncerradas

CH

Universitário

de Coimbra

1 6 4 ND ND ND ND

ARS Centro 0 0 1 6 4 ND ND ND ND

4 camas encerradas por limitação de profissionais

Entidades

Hospitalares

População

da ARS

Censos

2011

Dias de

Internamento

Demora

Média

Os dados oficiais de doentes saídos e dias de internamentodo referem-se ao total do Centro. Os dados por centro de custo incluem os dados da

Unidade de Cuidados Intermédios

Taxa de

Ocupação

1.737.216

Doentes

Saídos

Nº de CamasNível das UCI

Cardiotorácicos

ARS Centro - T ipologia da Monitorização das UCI Cardiotorácicos

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

CH

Universitário

de Coimbra

S S N S S N N N N N N S N N

Entidades

Hospitalares

ARS Centro - Técnicas Terapêuticas das UCI Cardiotorácicos

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH

Universitário

de Coimbra

S S S N N S S S S S N S S N S

Entidades

Hospitalares

Page 433: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

433

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro

Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro

Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro

ARS Centro - Recursos das UCI Cardiotorácicos

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

CH

Universitário

de Coimbra

1 0 1 0 0 NR NR NR NR NR S

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

ARS Centro - Custos das UCI Cardiotorácicos

Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Outros Custos Total

CH Universitário de

CoimbraND ND ND ND ND ND

ARS Centro ND ND ND ND ND ND

Entidades

Hospitalares

O centro de custos da unidade de cuidados intensivos inclui a unidade de cuidados intermédios com 12 camas (8 de adultos e 4 pediátricas)

ARS Centro - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH

Universitário

de Coimbra

0 0 0,00 0 0,00 12 1 1 1 1 1

Trabalho realizado por cirurgiões cardiotorácicos e anestesiologistas

Entidades

Hospitalares

Durante a semana (manhã) todos os Médicos do Serviço estão disponíveis e podem, sempre que necessário, dar apoio à UCI (8 cirurgiões cardiotorácicos especialistas, 2 anestesistas, 1 cardiologista e 1 médico

de medicina interna)

Page 434: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

434

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro

UNIDADES DE QUEIMADOS

ARS Centro - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH

Universitário

de Coimbra

NA NA NA NA NA

Entidades

Hospitalares

Área de UCI específica de Cirurgia Cardiotorácica pelo que os intensivistas não recebem qualquer formação nesta UCI. Médicos cirurgiões cardiotorácicos e

anestesiologistas.

ARS Centro - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH

Universitário

de Coimbra

18 18,9 3 3,15 1 1,05 2 1 4 4 4 2 4 2

Entidades

Hospitalares

Page 435: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

435

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS Centro

Tipologia de Monitorização das Unidades de Queimados da ARS Centro

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados da ARS Centro

I II III NRCuidados

IntensivosEncerradas

CH

Universitário

de Coimbra

1 0 5 NR NR NR

ARS Centro 0 0 1 0 5 NR NR NR

Nota: A Unidade de Queimados dos CHUC dispõe de 10 camas, 5 dos quais preparados para Cuidados Intensivos

Entidades

Hospitalares

1.737.216

Nível das Unidades de Queimados

Doentes

Saídos

População

da ARS

Censos

2011

Dias de

Internamento

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Nº de Camas

ARS Centro - T ipologia da Monitorização das Unidades de Queimados

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

CH

Universitário

de Coimbra

NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR

Entidades

Hospitalares

ARS Centro - Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH

Universitário

de Coimbra

NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR

Entidades

Hospitalares

Page 436: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

436

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Recursos das Unidades de Queimados da ARS Centro

Custos das Unidades de Queimados da ARS Centro

Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS Centro

ARS Centro - Recursos das Unidades de Queimados

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

CH

Universitário

de Coimbra

1 NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

ARS Centro - Custos das Unidades de Queimados

Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Outros Custos Total

CH Universitário de

CoimbraNR NR NR NR NR

ARS Centro 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Entidades

Hospitalares

ARS Centro - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH

Universitário

de Coimbra

0 0 0,00 10 10,00 4 2 2 2 2 2

Nota: Atividade médica neste campo assegurada pelos médicos do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do CHUC e pelos médicos do serviço de Anestesiologia do CHUC destacados diariamente para

serviço naquela Unidade. A Coordenação da Equipa Multidisciplinar, que inclui também médicos de Pneumologia, Medicina Física e de Reabilitação e Psiquiatria é assegurada pelo Dr. Luís Cabral, Assistente

Hospitalar Graduado de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Presidente da Sociedade Portuguesa de Queimaduras.

Entidades

Hospitalares

Page 437: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

437

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS Centro

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Queimados da ARS Centro

ARS LISBOA E VALE DO TEJO

UCI CORONÁRIOS

ARS Centro - Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH

Universitário

de Coimbra

0 0 0 0 0

Entidades

Hospitalares

ARS Centro - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH

Universitário

de Coimbra

NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR

A Equipa conta também com um Corpo de Enfermagem próprio e inclui ainda elementos dos Serviços Farmacêuticos, do Serviço Social, do Serviço de Dietética.

Entidades

Hospitalares

Page 438: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

438

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT

Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT

TotalMenos de

18 anosI II III

Cuid.

IntensivosFechadas

CH Lisboa

Central*16 NR 1.534 4.124 2,7 70,6%

CH Lisboa

Norte1 9 0 604 3.087 5,1 94,0%

CH Médio

Tejo6 NR 193 1.554 8,1 71,0%

Hospital

Fernando da

Fonseca

1 10 0 211 1.083 5,1 29,7%

Hospital

Garcia de Orta1 6 0 601 1.574 2,6 71,9%

ARS de

Lisboa e Vale

do Tejo

0 1 2 47 0 3.143 11.422 3,6 66,6%

*Esta unidade possui capacidade para suporte de órgãos apenas em 5 das suas camas

Dias de

Internamento

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das UCI

CoronáriosNº de Camas

Doentes

Saídos

3.659.868 668.771

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - T ipologia da Monitorização das UCI Coronários

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

CH Lisboa

CentralS S N S S N N S N N N S S S

CH Lisboa

NorteS S S S S N S S N N N S S N

CH Médio

TejoS S N S S N S N N N N S S N

Hospital

Fernando da

Fonseca

S S N S S N N S N N N N N S

Hospital

Garcia de OrtaS S N S S N N S N N N N N N

Entidades

Hospitalares

Page 439: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

439

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT

Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das UCI Coronários

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Lisboa

CentralS S N N S S S S N N N N N N N

CH Lisboa

NorteS S N N N S S S S S S S N N N

CH Médio

TejoS N N N N S S S S* N S* S* N N N

Hospital

Fernando da

Fonseca

S S N N N S S S S N S N N N N

Hospital

Garcia de

Orta

N S N N N S S S S N N S N N N

*Existe um serviço de nefrologia no CH que dá apoio à UCIC quando solicitado

Entidades

Hospitalares

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Coronários

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

T IP

CH Lisboa

CentralNR NR NR NR NR NR NR NR NR S S

CH Lisboa

Norte0 0 0 0 0 N N N N S NR

CH Médio

Tejo0 0 0 0 0 N N N N N S

Hospital

Fernando da

Fonseca

1 0 0 0 1 NR NR NR NR NR NR

Hospital

Garcia de

Orta

0 0 0 0 0 N N N N S S

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Page 440: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

440

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT

Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Coronários

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Lisboa Central 1.229.473,52 € 260.729,95 € 5.405,20 € 23.509,19 € 37.291,89 € 1.556.409,75 €

CH Lisboa Norte 249.666,17 € 466.042,68 € NR NR NR 715.708,85 €

CH Médio Tejo 338.155,08 € 84.826,04 € 25.693,96 € 213.302,53 € 13.089,48 € 675.067,09 €

Hospital Fernando

da Fonseca766.479,00 € 308.938,00 € 22.346,00 € 171.770,00 € 3.531,00 € 1.273.064,00 €

Hospital Garcia de

Orta21.856,80 € 72.799,94 € NR 12.075,87 € 30.246,34 € 136.978,95 €

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo2.605.630,57 € 1.193.336,61 € 53.445,16 € 420.657,59 € 84.158,71 € 4.357.228,64 €

Entidades

Hospitalares

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Coronários - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Lisboa

Central0 0 0,00 16 9,60 2 2 2 2 2 2

CH Lisboa

Norte0 0 0,00 1 0,00 1 1 1 1 1 1

CH Médio

Tejo0 0 0,00 13 4,80 1 1 1 1 1 1

Hospital

Fernando da

Fonseca

0 0 0,00 4 0,00 1 1 1 1 1 1

Hospital

Garcia de

Orta

0 0 0,00 12 4,80 2 1 1 1 1 1

Entidades

Hospitalares

Page 441: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

441

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH Lisboa

Central0 0 0 0 0

CH Lisboa

Norte0 0 0 0 0

CH Médio

Tejo0 0 0 0 0

Hospital

Fernando da

Fonseca

1 1 1 0 0

Hospital

Garcia de

Orta

0 2 0 0 0

Entidades

Hospitalares

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Coronários - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Lisboa

Central34 32,23 0 0,00 1 1,14 4 3,70 6 6 5 5 4 4

CH Lisboa

Norte25 25,00 2 2,10 0 0,00 1 0,00 5 5 4 4 4 4

CH Médio

Tejo13 12,50 1 1,00 0 0,00 0 0,00 2 2 2 2 2 2

Hospital

Fernando da

Fonseca

25 25,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 5 5 5 5 5

Hospital

Garcia de

Orta

28 6,00 0 0,00 0 0,00 1 1,00 2 1 1 1 1 1

Entidades

Hospitalares

Page 442: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

442

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

UCI CARDIOTORÁCICOS

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT (população com menos de 18

anos)

Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT

I II IIICuidados

IntensivosEncerradas

CH Lisboa

Central1 15 NR 1.772 4.844 2,7 88,5%

CH Lisboa

Norte1 6 0 482 482 1,0 22,0%

ARS de

Lisboa e Vale

do Tejo

2 21 0 2.254 5.326 2,4 69,5%

3.659.868

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

População

da ARS

Censos

2011

Entidades

Hospitalares

Nível das UCI

Cardiotorácicos Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Nº de Camas

Nº de

Camas

TotalMenos de

18 anosI II III

Cuid.

IntensivosFechadas

CH Lisboa

Central1 15 NR 1.772 4.844 2,7 88,5%

CH Lisboa

Norte1 6 0 482 482 1,0 22,0%

ARS de

Lisboa e Vale

do Tejo

2 21 0 2.254 5.326 2,4 69,5%

3.659.868 668.771

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das UCI

Cardiotorácicos Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - T ipologia da Monitorização das UCI Cardiotorácicos

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

CH Lisboa

CentralS S N S S N N S S S N S S S

CH Lisboa

NorteS S S S S N S S N N N S S N

Entidades

Hospitalares

Page 443: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

443

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT

Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT

Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das UCI Cardiotorácicos

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Lisboa

CentralS S N N S S S S S S S S S N S

CH Lisboa

NorteS S N N N S S S S S S S N N N

Entidades

Hospitalares

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Cardiotorácicos

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

CH Lisboa

Central3 2 NR 1 NR NR NR NR NR S S

CH Lisboa

Norte0 0 0 0 0 N N N N S NR

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Cardiotorácicos

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Lisboa Central 1.436.427,54 € 797.452,07 € 2.027,00 € 36.123,07 € 53.291,32 € 2.325.321,00 €

CH Lisboa Norte 142.156,51 € 522.207,18 € NR NR NR 664.363,69 €

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo1.578.584,05 € 1.319.659,25 € 2.027,00 € 36.123,07 € 53.291,32 € 2.989.684,69 €

Entidades

Hospitalares

Page 444: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

444

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Lisboa

Central1 1 1,20 8 9,11 3 2 2 2 2 2

CH Lisboa

Norte0 0 0,00 1 NR 1 1 1 1 1 1

Entidades

Hospitalares

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH Lisboa

Central0 0 0 0 1

CH Lisboa

Norte0 0 0 0 0

Entidades

Hospitalares

Page 445: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

445

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT

UNIDADES DE QUEIMADOS

Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Lisboa

Central40 44,43 1 1,00 1 1,14 0 0,00 9 7 8 6 8 6

CH Lisboa

Norte35 39,85 5 5,77 0 0,00 1 1,20 7 6 6 6 6 6

Entidades

Hospitalares

I II III NRCuidados

IntensivosEncerradas

CH Lisboa

Central1 7 1* 82 2.273 27,7 89,0%

CH Lisboa

Norte1 5 0 46 1.415 30,8 77,5%

ARS de

Lisboa e Vale

do Tejo

1 1 12 1 128 3.688 28,8 84,2%

*Limitação de material

Taxa de

Ocupação

Demora

Média

3.659.868

Entidades

Hospitalares

Nível das Unidades Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Nº de CamasPopulação

da ARS

Censos

Page 446: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

446

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS LVT (população com menos de 18 anos)

Tipologia de Monitorização das Unidades de Queimados da ARS LVT

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados da ARS LVT

TotalMenos de

18 anosI II III

Cuid.

IntensivosFechadas

CH Lisboa

Central7 1* 82 2.273 27,7 89,0%

CH Lisboa

Norte1 5 0 46 1.415 30,8 77,5%

ARS de

Lisboa e Vale

do Tejo

1 12 1 128 3.688 28,8 84,2%

*Limitação de material

Taxa de

Ocupação

Demora

Média

3.659.868 668.771

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das Unidades de

Queimados Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Nº de Camas

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - T ipologia da Monitorização das Unidades de Queimados

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

CH Lisboa

CentralS S S S S N S N N N N S S S

CH Lisboa

NorteS S S S S N S S S N N S S N

Entidades

Hospitalares

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Lisboa

CentralS S N N N S S S S S N N N N N

CH Lisboa

NorteS S S N N S S S S S S S N N N

Entidades

Hospitalares

Page 447: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

447

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Recursos das Unidades de Queimados da ARS LVT

Custos das Unidades de Queimados da ARS LVT

Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS LVT

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das Unidades de Queimados

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

CH Lisboa

Central4 4 0 0 0 NR NR NR NR NR N

CH Lisboa

Norte0 5 0 0 0 N N N N S NR

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das Unidades de Queimados

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Lisboa Central 745.954,12 € 379.756,71 € 42.526,42 € 0,00 € 76.967,32 € 1.245.204,57 €

CH Lisboa Norte 571.110,07 € 467.539,24 € NR NR NR 1.038.649,31 €

ARS de Lisboa e

Vale do Tejo1.317.064,19 € 847.295,95 € 42.526,42 € 0,00 € 76.967,32 € 2.283.853,88 €

Entidades

Hospitalares

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Lisboa

Central1* 0 0,50 3 3,20 3** 1 1 1 1 1

CH Lisboa

Norte0 0 0,00 1 0,00 1 1 1 1 1 1

*E apoio da unidade polivalente

**Existem 12 especialistas de cirurgia plástica, mas são escalados 3 para a unidade de queimados. Rotativamente e de 3 em 3 meses são escalados 3 especialistas

Entidades

Hospitalares

Page 448: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

448

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS LVT

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Queimados da ARS LVT

ARS NORTE

UCI CORONÁRIOS

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH Lisboa

Central0 4 3 0 0

CH Lisboa

Norte0 0 0 0 0

Entidades

Hospitalares

ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Lisboa

Central25 25,71 0 0,00 6 6,00 2* 0,00 7 5 3 3 3 3

CH Lisboa

Norte20 22,80 4 4,70 0 0,00 1 0,00 6 5 3 3 3 3

*Os 2 enfermeiros com a especialidade em reabilitação têm a especialidade mas não têm a categoria de especialista

Entidades

Hospitalares

Page 449: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

449

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte (população com menos de 18 anos)

I II IIICuidados

IntensivosEncerradas

CH Alto Ave 1 10 0 820 2.354 2,9 64,5%

CH Porto 1 8 NR 277 2.165 7,8 74,1%

CH S. João 1 8 0 780 2.314 3,0 79,2%

CH Tâmega e

Sousa1 5 0 483 1.239 2,6 67,9%

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

1 6 2* 634 1.633 2,6 74,6%

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

1 8 0 856 1.920 2,2 65,8%

ARS Norte 1 3 2 45 2 3.850 11.625 3,0 70,8%

*Limitação de profissionais

Taxa de

Ocupação

Entidades

Hospitalares

Nível das UCI Coronários Nº de CamasDoentes

Saídos

Dias de

Internamento

População

da ARS

Censos

2011

3.689.682

Demora

Média

TotalMenos de

18 anosI II III

Cuid.

IntensivosFechadas

CH Alto Ave 1 10 0 820 2.354 2,9 64,5%

CH Porto 1 8 NR 277 2.165 7,8 74,1%

CH S. João 1 8 0 780 2.314 3,0 79,2%

CH Tâmega e

Sousa1 5 0 483 1.239 2,6 67,9%

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

1 6 2* 634 1.633 2,6 74,6%

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

1 8 0 856 1.920 2,2 65,8%

ARS Norte 1 3 2 45 2 3.850 11.625 3,0 70,8%

3.689.682 681.859

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das UCI

CoronáriosNº de Camas

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

Page 450: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

450

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - T ipologia da Monitorização das UCI Coronários

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

CH Alto Ave S S N S S N N S N N N N S S

CH Porto S N N S S N N S N N N N S S

CH S. João S N N S S N N N N N N N N* N

CH Tâmega e

SousaS N N S S N N N N N N N N N

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

S S S S S N N S S S S N S S

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

S S S S S S N S N N N S S S

*O doseamento faz-se no laboratorio central

Entidades

Hospitalares

Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte

ARS Norte - Técnicas Terapêuticas das UCI Coronários

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH Alto Ave S S N N N S S S N N N N N N S

CH Porto N S N N N S S S S N N N N N N

CH S. João N S N N N S S S S N N N N N N

CH Tâmega

e SousaN S N N N S S S N N N N N S N

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

S S S N N S S S N N S S N N N

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

S S S N N S S S S S S S S* N S

*ECMO partilhado

Entidades

Hospitalares

Page 451: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

451

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte

Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte

ARS Norte - Recursos das UCI Coronários

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

T IP

CH Alto Ave 0 0 0 0 0 N N N N N N

CH Porto NR NR NR NR NR N S S S N N

CH S. João 0 0 0 0 0 N NA NA N N N

CH Tâmega

e Sousa0 0 0 0 0 N N N N N N

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

0 0 0 0 0 N NA NA N S S

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

0 0 0 0 0 N NA NA N N S

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

ARS Norte - Custos das UCI Coronários

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH Alto Ave 413.499,58 € 117.927,18 € 21.769,50 € 31.894,27 € 15.368,87 € 600.459,40 €

CH Porto 484.827,87 € 98.535,33 € 10.431,00 € 43.123,57 € 8.589,05 € 645.506,82 €

CH S. João 779.037,96 € 171.372,69 € 3.532,88 € 2.779,11 € 81.375,57 € 1.038.098,21 €

CH Tâmega e

Sousa*202.525,46 € 69.314,14 € 2.117,99 € 13.765,85 € 83.967,90 € 371.691,34 €

CH Trás-os-Montes

e Alto Douro 605.730,00 € 110.833,00 € 10.038,00 € 21.395,00 € 107.542,00 € 855.538,00 €

CH Vila Nova de

Gaia/Espinho1.027.133,27 € 197.594,01 € 70,00 € 10.434,62 € 52.981,97 € 1.288.213,87 €

ARS Norte 3.512.754,14 € 765.576,35 € 47.959,37 € 123.392,42 € 349.825,36 € 4.799.507,64 €

Entidades

Hospitalares

*De acordo com o registado no centro de custo 11602 - UCI Cardiologia, a Contabilidade Analítica de 2012 ainda não está "encerrada". Poderão existir alterações

nas rubricas POCMS 621 e 622, no entanto, e para o caso da UCIC não se prevêem alterações materialmente relevantes

Page 452: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

452

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH Alto Ave 4 0 0 0 0

CH Porto 0 2 2 0 0

CH S. João 0 2 2 0 0

CH Tâmega

e Sousa1 1 1 0 0

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

0 0 0 0 0

CH Vila Nova

de

3 4 4 2 0

Entidades

Hospitalares

ARS Norte - Recursos das UCI Coronários - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Alto Ave 0 0 0,00 10 4,95 4 2 2 2 1 1

CH Porto 0 0 0,00 10 10,71 2 1 1 1 1 1

CH S. João 0 0 0,00 18 7,54 2 1 1 1 1 1

CH Tâmega

e Sousa0 0 0,00 8 8,71 1 1 1 1 1 1

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

0 0 0,00 4 1,00 2 1 1 1 1 1

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

0 0 0,00 3 3,43 2 1 1 1 1 1

Entidades

Hospitalares

Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte

Page 453: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

453

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte

UCI CARDIOTORÁCICOS

Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte

ARS Norte - Recursos das UCI Coronários - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH Alto Ave 13 9,51 0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 2 2 2 2 2

CH Porto 15 15,00 1 1,00 0 0,00 1 1,00 3 3 2 2 2 2

CH S. João 20 20,28 20 20,28 0 0,00 0 0,00 4 4 3 3 3 3

CH Tâmega

e Sousa24 7,89 0 0,00 0 0,00 3* 0,00 2 2 2 2 2 2

CH Trás-os-

Montes e Alto

Douro

19 20,00 4 4,00 1 1,00 0 0,00 4 3 4 3 4 3

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

25 26,28 9** 9,42 0 0,00 5 1,40 5 5 4 4 4 4

*A UCIC dispõe de 3 enfermeiros com a especialidade em reabilitação, contudo não foram contratados como especialistas

**Enfermeiros com especialidade, sem categoria de especialista

Entidades

Hospitalares

I II IIICuidados

IntensivosEncerradas

CH S. João 1 10 0 1.644 NR ND ND

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

1 10 0 886 3.122 3,5 85,5%

ARS Norte 2 20 0 2.530 3.122 ND ND

Demora

Média

3.689.682

Taxa de

Ocupação

Entidades

Hospitalares

Nível das UCI

CardiotorácicosNº de Camas

Doentes

Saídos

Dias de

Internamento

População

da ARS

Censos

2011

Page 454: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

454

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - T ipologia da Monitorização das UCI Cardiotorácicos

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

(Caraterístic

as Iguais

UCI)

CH S. João S S N S S N N S N S S S N S

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

S S S S S S S S S S S S S S

Entidades

Hospitalares

Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte

Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte

ARS Norte - Técnicas Terapêuticas das UCI Cardiotorácicos

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH S. João S S N N S S S S S N S S N N S

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

S S S S S S S S S S S S S* NR S

*Partilhado

Entidades

Hospitalares

ARS Norte - Recursos das UCI Cardiotorácicos

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

CH S. João 1 0 0 0 0 N N N N N N

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

2 0 0 2 0 N NA NA N N S

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Page 455: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

455

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH S. João 0 0 0,00 6 4,80 1 1 1 1 1 1

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

11 0 0,00 0 0,00 1 1 1 1 1 1

Entidades

Hospitalares

Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte

Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte

ARS Norte - Custos das UCI Cardiotorácicos

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH S. João 4.400.359,00 € 1.270.586,00 € 39.548,00 € 155.298,00 € 356.414,00 € 6.222.205,00 €

CH Vila Nova de

Gaia/Espinho818.792,18 € 528.312,06 € NR 6.320,96 € 84.053,49 € 1.437.478,69 €

ARS Norte 5.219.151,18 € 1.798.898,06 € 39.548,00 € 161.618,96 € 440.467,49 € 7.659.683,69 €

Entidades

Hospitalares

ARS Norte - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH S. João 0 0 0 0 0

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

1 5 5 0 0

Entidades

Hospitalares

Page 456: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

456

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte

UNIDADES DE QUEIMADOS

Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS Norte

I II IIICuidados

IntensivosEncerradas

CH S. João 1 5 0 49 1.475 30,1 80,8%

ARS Norte 1 5 0 49 1.475 30,1 80,8%

Doentes

Saídos

Taxa de

Ocupação

Demora

Média

Entidades

Hospitalares

Nível das Unidades

de Queimados Dias de

Internamento

3.689.682

População

da ARS

Censos

2011

Nº de Camas

ARS Norte - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH S. João 30 32,00 2 2,00 0 0,00 1 1,00 6 6 6 5 5 5

CH Vila Nova

de

Gaia/Espinho

34 36,00 6 6,30 0 1,00 1 1,00 6 6 6 6 6 6

Entidades

Hospitalares

Page 457: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

457

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

ARS Norte - T ipologia da Monitorização das Unidades de Queimados

Monitorização

Hemodinâmica

Monitorização

VentilatóriaETCO2

Pressão

Intra-

Arterial

Pressão

Venosa

Central

Pressão

Intracraniana

Pressão Intra-

Abdominal

Débito

Cardíaco

(PICCO ou

Outro)

BIS NIRSEEG

Contínuo

Máquina

de Gases

de

Sangue

Doseamento

de

Fármacos e

Tóxicos

Maca de

Transporte

com

Ventilação

Mecânica

CH S. João S S S S S N N S S S S S N S

Entidades

Hospitalares

Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS Norte (população com menos de 18 anos)

Tipologia de Monitorização das Unidades de Queimados da ARS Norte

Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados da ARS Norte

Recursos das Unidades de Queimados da ARS Norte

TotalMenos de

18 anosI II III

Cuid.

IntensivosFechadas

CH S. João 1 5 0 49 1.475 30,1 80,8%

ARS Norte 1 5 0 49 1.475 30,1 80,8%

Dias de

Internamento

Entidades

Hospitalares

População da ARS

Censos 2011

Nível das Unidades de

QueimadosNº de Camas

Doentes

Saídos

3.689.682 681.859

Demora

Média

Taxa de

Ocupação

ARS Norte - Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados

Ventilação

Mecânica

Invasiva

Ventilação

Mecânica

não

Invasiva

Ventilação

de Alta

Frequência

(VOAF)

Ventilação

com NAVA

Óxido

Nítrico

Carro de

ReanimaçãoDesfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise

Diálise

PeritonealECMO MARS Hipotermia

CH S. João S S N N N S S N S N S S N N S

Entidades

Hospitalares

ARS Norte - Recursos das Unidades de Queimados

Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar

Nº de Quartos

de Isolamento

Nº de

Quartos de

Isolamento

com

Pressão

Positiva

Nº de

Quartos de

Isolamento

com Pressão

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

com Pressão

Positiva e

Negativa

Nº de Quartos

de Isolamento

sem Tratamento

Especial de Ar

Sediado na

UCI

24 H/Dia

Sediado na

UCI

Apenas Parte

do Dia

Sediado na UCI

Periodicamente

Gerido pela

Direcção da UCI

Há médicos

da UCI que

Participam no

TIP

CH S. João 5 5 0 0 0 N N N N N N

Entidades

Hospitalares

Emergência

Intra-

Hospitalar

Sediada na

UCI

Page 458: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

458

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Custos das Unidades de Queimados da ARS Norte

Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS Norte

Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS Norte

ARS Norte - Custos das Unidades de Queimados

Pessoal Consumos SubcontratosFornecimento e

Serviços ExternosOutros Custos Total

CH S. João 916.712,00 € 257.193,00 € 1.880,00 € 38.089,00 € 79.691,00 € 1.293.565,00 €

ARS Norte 916.712,00 € 257.193,00 € 1.880,00 € 38.089,00 € 79.691,00 € 1.293.565,00 €

Entidades

Hospitalares

ARS Norte - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal Médico

Nº de

Intensivistas

Nº de

Intensivistas

(todo o

horário

dedicado

aos CI)

Nº ETC de

Intensivistas

Nº de Não

Intensivistas

Nº ETC de Não

Intensivistas

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Dia

de Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de Médicos

no Turno da

Tarde, Fim de

Semana ou

Feriado

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Médicos no

Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH S. João 0 0 0,00 5 3,29 3 2 1 1 1 1

Entidades

Hospitalares

ARS Norte - Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico

Nº Médio de

Internos do Internato

Complementar a

Realizar Estágio de

Medicina Intensiva

(por trimestre)

Capacidade

Formativa - Nº

Máximo de

Formandos

(por período

de estágio)

Capacidade

Formativa - Nº

de Formandos

Existentes

Nº de Especialistas em Formação

Específica da Ordem dos Médicos

para Candidatura ao Exame para

Sub-Especialista em Medicina

Intensiva pela Ordem dos Médicos

Nº de Especialistas em

Medicina Intensiva

Formados pelo S/UCI com

Aproveitamento e Respetiva

T itulação pela Ordem dos

Médicos

CH S. João 0 0 0 0 0

Entidades

Hospitalares

Page 459: AVALIAÇÃO DA - sns.gov.pt§ão... · iii AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos

459

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI

Pessoal de Enfermagem das Unidades de Queimados da ARS Norte

ARS Norte - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias)

Nº de

Enfermeiros

Colocados no

S/UCI (Exclui

Estudantes ,

Enfermeiros

em Estágio e

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos)

Nº ETC de

Enfermeiros

Colocados

no S/UCI

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

Nº ETC

Enfermeiros

Especialistas

Nº de

Enfermeiros

Colocados na

UCI e Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de ETC

Enfermeiros

Colocados

na UCI e

Fora de

Escala de

Cuidados

Diretos

Nº de

Enfermeiros

Especialistas

em

Reabilitação

Nº ETC de

Reabilitação

(só fazem

esta

atividade)

Nº de

Enfermeiros no

Turno da

Manhã, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Manhã, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Dia

de Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Tarde, Fim

de Semana

ou Feriado

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Dia de

Semana

Nº de

Enfermeiros

no Turno da

Noite, Fim

de Semana

ou Feriado

CH S. João 22 23,28 1 1,00 0 0,00 1 1,00 7 5 3 3 3 3

Entidades

Hospitalares