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25/05/2016 1 Dr. Andre Lopes PhD em Ciências do Movimento Humano Instrutor ISAK nível III MODULO VI Avaliação antropométrica em crianças. Importância do diagnóstico e tratamento do sobre peso infantil.
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25/05/2016

1

Dr. Andre Lopes PhD em Ciências do Movimento Humano

Instrutor ISAK nível III MODULO VI

Avaliação antropométrica em crianças.

Importância do diagnóstico e tratamento do sobre peso infantil.

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Importância do diagnóstico e tratamento da obesidade infantil.

Índice de Massa Corporal (IMC). Distribuição percentilar proposta por Must et al. (1999) para o IMC. Ela foi

elaborada para classificar crianças a partir de seis anos e adultos de acordo

com sexo, idade e etnia. Segundo Must et al. (1999) as crianças com IMC

entre os percentis 85 e 95 são classificadas como sobrepeso e, como

obesas, aquelas com IMC acima do percentil 95.

A curva de Cole et al. (2000), baseada em um grupo de estudos do perfi l do

IMC por idade em vários países, inclusive o Brasil, onde se estabeleceu

limites para sobrepeso e obesidade na faixa etária de 2 a 18 anos para uso

internacional.

Tabela de valores percentilares e ZIMC.

http://www.who.int/childgrowth/standards/bmi_for_age/en/index.html

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Curvas de IMC da ABESO http://www.abeso.org.br/atitude-saudavel/curva-obesidade

Curvas de IMC da ABESO http://www.abeso.org.br/atitude-saudavel/curva-obesidade

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

SLAUGHTER et al. (1988)

Limitações

Validação

Conversão

Puberdade

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ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

SLAUGHTER et al. (1988)

Idade n Meninos Meninas

Pré-púbere 66 50 16

Púbere 59 30 26

Pós-Púbere 117 58 59

Adultos 68 36 32

Total 310 174 133

SLAUGHTER et al. (1988)

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

r² = 0,78 EPE = 3,7%

>

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

SLAUGHTER et al. (1988)

Idade Negros Brancos

Pré-púbere -3,2 -1,7

Púbere -5,2 -3,4

Pós-Púbere -6,8 -5,5

*I = constante relacionada à maturação sexual e a etnia de meninos

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LOHMAN (1987)

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

Percentual de Gordura na Pediatria.

LOHMAN (1987)

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

10

20

30

40

50

60

Σ2DC %G

10

20

30

40

50

10

20

30

40

50

60

Σ2DC %G

20

30

40

50

10

Feminino Masculino

Baixo

Adequado

Alta

Muito alta

POORTMANS et al. (2005)

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

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POORTMANS et al. (2005)

39 crianças e adolescentes

7 – 16 anos

Pré-puberal

n = 18

Puberal

n = 21

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

POORTMANS et al. (2005)

Massa Muscular (kg) = Estatura (m) * [(0,0064 *

CAG²) + (0,0032 * CTG²) + (0,0015 * CCG²)] + (2,56

* sexo) + (0,136 * idade)

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

Perímetro corregido = Perímetro total - (π x Dobra) / 10

sexo masculino (0) feminino (1) ; idade (anos)

POORTMANS et al. (2005)

r² = 0,966 ; p < 0,001

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

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HOFFMANN et al. (2012)

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

HOFFMANN et al. (2012)

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

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HOFFMANN et al. (2012)

Massa Adiposa (kg) = 6,371 + (0,488 * MC) + (0,128 *

TR) – (11,138 * EST) + (0,645 * S) – (0,188 * ID)

r² = 0,77 EPE = 1,204 kg

MC = massa corporal (kg) ; TR = dobra cutânea do trícpes (mm) ; EST = estatura (m) ; S = sexo masculino (0) feminino (1) ; ID = idade (anos)

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

HOFFMANN et al. (2012)

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

MATURAÇÃO SEXUAL

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MATURAÇÃO BIOLÓGICA

Dentre os fatores que podem influenciar o desempenho, é possível que o Efeito

da Idade Relativa possa implicar em uma vantagem para os atletas nascidos no

início do ano?

PENNA et al. (2012)

MATURAÇÃO BIOLÓGICA PENNA et al. (2012)

Crianças da mesma categoria podem alcançar, em um caso extremo,

23 meses de diferença.

Janeiro 2000 Dezembro 2001

Maturação Sexual Precoce

Categoria Sub-13

MATURAÇÃO BIOLÓGICA

PENNA et al. (2012)

Data de Nascimento e Estatura (1493 atletas)

n = 507 n = 484 n = 502

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MATURAÇÃO BIOLÓGICA

Idade em anos

Cres

cim

ento

(cm

/an

o-1

) Massa Corporal (kg)

Estatura (cm)

Altura Sentado (cm)

Idade (anos)

Longitude de Perna

Estatura

Altura ST

Long Perna

MIRWALD et al. (2002)

MATURAÇÃO BIOLÓGICA

MIRWALD et al. (2002)

Idade: 15 anos

Massa corporal: 65 kg

Estatura: 171 cm

Altura Sentado: 94 cm

Comprimento da Perna: 41 cm

Idade: 15 anos

Massa corporal: 48 kg

Estatura: 162 cm

Altura Sentado: 74 cm

Comprimento da Perna: 37 cm

-2 -1 0 1 2 anos

A 1,83

B -0,73

MATURAÇÃO BIOLÓGICA

𝑃𝑉𝐶(𝑎𝑛𝑜𝑠) = −9,236 + 0,0002708 × 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎 × 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎𝑆𝑇 − 0,001663 × 𝐼𝑑 × 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎+ 0,007216 × 𝐼𝑑 × 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎𝑆𝑇 + (0,02292 × (𝑀𝐶 ÷ 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 ÷ 100 )

𝑃𝑉𝐶(𝑎𝑛𝑜𝑠) = −9,376 + 0,0001882 × 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎 × 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎𝑆𝑇 − 0,0022 × 𝐼𝑑 × 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎+ 0,005841 × 𝐼𝑑 × 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎𝑆𝑇 − 0,002658 × 𝐼𝑑 × 𝑀𝐶 + (0,07693 × (𝑀𝐶 ÷ 𝐸𝑠𝑡 ÷ 100)

Meninos

Meninas

r=0,94 r²=0,891 EPE=0,592

r=0,94 r²=0,890 EPE=0,569

-2 -1 0 1 2 anos anos

MIRWALD et al. (2002)

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Efeitos do Crescimento e da Maturação Biológica

↑ Força

↑ VO2max

↑ LAn

↑↑ Força

↑↑ VO2max

↑↑ LAn

↑↑↑ Força

↑↑↑ VO2max

↑↑↑ LAn

Tamanho

Corporal

MATURAÇÃO BIOLÓGICA

MATURAÇÃO BIOLÓGICA

0

10

20

30

40

50

60

70

Sub-11 Sub-13 Sub-15 Sub-17 Sub-20

Primeiro Quartil Segundo Quartil Terceiro Quartil Quarto Quartil

Distribuição dos quartis de nascimento dos atletas de futsal ativos no ano de

2009 no estado de Minas Gerais Rev. Bras. Ciênc. Esporte. 34 (1), 2012

* †

*

*

* ◊

* † ◊

* *

*

*

MATURAÇÃO BIOLÓGICA

MIRWALD et al. (2002)

Idade: 15 anos

Tanner: 5

Massa Muscular: 37 kg

Idade: 15 anos

Tanner: 1

Massa Muscular: 17 kg

• Idade

• Classificação

• Maturação Biológica

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Vantagens Desvantagens

Não invasiva

Baixo custo

Fácil aplicação

Experiência técnica

Validação externa

MATURAÇÃO BIOLÓGICA

PROPORCIONALIDADE

MODELO DE PROPORCIONALIDADE

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MODELO DE PROPORCIONALIDADE

Simetria

Similaridade

Diferenciação

MODELO DE PROPORCIONALIDADE

𝐙 = [𝐕 × 𝟏𝟕𝟎, 𝟏𝟖 ÷ 𝐡 𝐝 − 𝐏] ÷ 𝑺

Dobras Cutâneas

Variável média DP

Tríceps 15,40 4,47

Subescapular 17,20 5,07

Bíceps 8,00 2,00

Ilíaca 22,40 6,80

Supraespinhal 15,40 4,47

Abdominal 25,40 7,78

Coxa Anterior 27,00 8,33

Panturrilha Medial 16,00 4,67

Perímetros Corporais

Variável média DP

Peitoral 87,86 5,18

Cintura 71,91 4,45

Abdômen 79,06 6,95

Quadril 94,67 5,58

Coxa Medial 55,82 4,23

Panturrilha 35,25 2,30

Braço Relaxado 26,89 2,33

Antebraço 25,13 1,41

ROSS & WARD (1982)

d = (1) medidas antropométricas, (2) áreas e tecido muscular e (3) para volumes corporais

DC Tríceps: 16 mm

Estatura: 162 cm

DC Tríceps: 16 mm

Estatura: 178 cm

MODELO DE PROPORCIONALIDADE

ROSS & WARD (1982)

𝟏𝟔 𝟏𝟕𝟎, 𝟏𝟖 𝟏𝟔𝟐 𝟏 𝟏𝟓, 𝟒 𝟒, 𝟒𝟕

𝐙 = [𝐕 × 𝟏𝟕𝟎, 𝟏𝟖 ÷ 𝐡 𝐝 − 𝐏] ÷ 𝑺

𝟏𝟔 𝟏𝟕𝟎, 𝟏𝟖 𝟏𝟕𝟖 𝟏 𝟏𝟓, 𝟒 𝟒, 𝟒𝟕

𝐙 = 𝟎, 𝟏𝟗

𝐙 = 𝟎, 𝟏𝟗 𝐙 = 𝟎, 𝟓𝟓

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MODELO DE PROPORCIONALIDADE

ROSS & WARD (1982)

95%

MODELO DE PROPORCIONALIDADE

ROSS & WARD (1982)

atletas olímpicos (1976)

Vantagens Desvantagens

Experiência técnica

Validação externa

MODELO DE PROPORCIONALIDADE

Não invasiva

Baixo custo

Fácil aplicação

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PERSPECTIVAS FUTURAS

Características físicas

Atrofia muscular

Crescimento físico alterado

Aumento no diâmetro do tórax

Desnutrição / Anorexia

𝐏𝐡𝐚𝐧𝐭𝐨𝐧 𝐒𝐜𝐨𝐫𝐞 − 𝐙

𝐏𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐞 𝐄𝐬𝐭𝐢𝐫ã𝐨 (𝐏𝐕𝐂)

𝐏𝐫𝐨𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬ã𝐨 𝐝𝐚 𝐝𝐨𝐞𝐧ç𝐚

𝐂𝐨𝐦𝐩𝐨𝐬𝐢çã𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐩𝐨𝐫𝐚𝐥

CHAVES et al. (2007)

EQUIPAMENTOS ANTROPOMÉTRICOS

COM BASE NA CIÊNCIA ... PODEMOS CONCLUIR QUE?

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Resumo do módulo

IMC em crianças deve ser adaptado. As curvas de comparação da ABESO podem ajudar muito. As equações aplicadas para crianças são pobres em medidas e validação de valor de correlação baixa. A equação de HOFFMANN et al. (2012) encontra valores mais apropriados que a de SLAUGHTER et al. (1988). Usar a tabela de %G de LOHMAN (1987) A massa muscular de crianças pode ser medida pela equação de POORTMANS et al. (2005) com correlação de R=0,96 com DEXA (?). A maturação sexual pode ser medida pela equação de MIRWALD et al. (2002)