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CLEITON RIBEIRO ALVES A OBESIDADE INFANTIL E SUAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC – CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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A obesidade infantil e suas características principais

Jan 25, 2015

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Health & Medicine

 
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Page 1: A obesidade infantil e suas características principais

 

C L E I T O N R I B E I R O A LV E S

A OBESIDADE INFANTIL E SUAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: UM

ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDEFACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC – CG

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

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INTRODUÇÃO

As crescentes preocupações com os hábitos alimentares da população vêm sendo cada vez maiores em países desenvolvidos e em desenvolvimento, inclusive no Brasil;

Hoje se observa um processo de transição nutricional, onde a obesidade vem se tornando uma preocupação na saúde mundial;

A má alimentação é um grave problema de saúde pública, De acordo com relatos da Organização Mundial da Saúde, a prevalência

de obesidade infantil tem crescido em torno de 10 a 40% na maioria dos países europeus nos últimos 10 anos.

A obesidade ocorre mais frequentemente no primeiro ano de vida, entre 5 e 6 anos e na adolescência

1 em cada 3 crianças com idade entre 5 e 9 anos está com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS);

De acordo com o levantamento, 17,4% dos meninos e meninas nessa faixa etária apresentam sobrepeso e outro 16,4% estão obesos Essa realidade é preocupante, por que estudos têm mostrado que crianças obesas possuem um grande risco para desenvolverem problemas psicológicos e de saúde.

(COTTA et al, 2009; Bertasso ; EBBELING; PAWLAK; LUDWIG, 2002; ESTADÃO, 2012;CHAVES, 2012).

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MÉTODO

Este estudo é de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, por meio do método bibliográfico;A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados do portal da Biblioteca Virtual em Saúde, que agrega sites como MEDLINE, SciELO e LILACS, em documentos publicados entre 2000 a 2012, com os termos “alimentação”, “obesidade infantil” e “nutrição”;Outra estratégia utilizada foi a utilização de artigos científicos e livros do meu próprio acervo bibliográfico, além de guias e manuais técnicos do Ministério da Saúde referentes ao tema desta pesquisa;O universo dessa pesquisa foi composto por todos os artigos presentes no portal da BVS, totalizando 356;A mostra foi constituída de 22 artigos, a qual foi escolhida por meio dos critérios: idioma português, textos completos e publicados entre 2000 e 2012;Depois da coleta dos dados, os mesmos foram interpretados e analisados e expostos a partir do referencial teórico composto na pesquisa, possibilitando assim atingir os objetivos da pesquisa;Para a digitação, utilizou-se como recurso o programa Microsoft Word (2007), fonte Times New Roman, além da construção de quadros, utilizando como recurso o programa Microsoft Excel (2007).

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RESULTADOS

DEFINIÇÃO DA OBESIDADE

A definição de obesidade é muito simples quando não se prende a formalidades científicas ou metodológicas;

O visual do corpo é o grande elemento a ser utilizado; O ganho de peso na criança é acompanhado por aumento de estatura

e aceleração da idade óssea (MELLO; LUFT; MEYER, 2004); Para Oliveira et al (2003) a obesidade é definida como um excesso de

gordura corporal relacionado à massa magra, e o sobrepeso como uma proporção relativa de peso maior que a desejável para a altura;

Segundo Guedes et al (2005, p.4), a obesidade não é classificada como um transtorno psiquiátrico;

De acordo com Silva et al (2003), a obesidade é um distúrbio nutricional traduzido por um aumento de tecido adiposo, resultante do balanço positivo de energia na relação ingesta-gasto calórico, que frequentemente leva a prejuízos de saúde;

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O ganho de peso na criança é acompanhado por aumento de estatura e aceleração da idade óssea;

O crescimento das células adiposas pode ocorrer durante toda a vida, no entanto existem momentos que o aumento é mais evidente que outros;

Soares (2003) afirma que há três períodos críticos na vida, nos quais ocorrem a hiperplasia das células adiposas, são eles o último trimestre de gravidez, o primeiro ano de vida e o surto na adolescência;

Classificar obesidade é preciso verificar vários fatores desde os genéticos que são adquiridos pelos pais, individuais como metabolismo e ambientais;

A obesidade pode ser classificada em endógena ou primária e exógena ou nutricional ou secundária (FISBERG, 2005).

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ETIOLOGIA DA OBESIDADE INFANTIL

Etiologicamente, a obesidade é complexa e multifatorial, de acordo com Guedes et al (2005), a obesidade resulta da interação de genes, ambiente, estilos de vida e fatores emocionais;

É preciso levar em consideração que há três componentes primários no sistema neuroendócrino envolvidos com a obesidade. O sistema aferente, que envolve a leptina e outros sinais de saciedade e de apetite de curto prazo;

A obesidade infantil tem como causa principal, as calorias extras que não são queimadas através de exercícios ou de atividades físicas e que se transformam em gordura e quando esta gordura se torna excessiva ela se acumula, tornando a criança obesa (CHAVES, 2012);

Esta diferença causa obesidade infantil e será diferente de uma criança para outra, visto que pode ser suscitada por alguns fatores tais como os genes, questões de saúde e o sedentarismo, assim como as questões psicológicas que também contribuem para o aumento de peso e podem ser uma das causas da obesidade infantil (SOARES, 2003).

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Quadro 1- Principais causas da obesidade infantil.

Comer demasiadamente;

Dieta rica em gordura saturadas e gorduras trans;

Mães obesas durante a gestação;

Falta de exercícios físicos (sedentarismo);

Problemas endócrinos (metabolismo lento);

Transtornos adjacentes;

Fatores genéticos;

Uso de medicamentos;

Ansiedade;

Depressão.Fonte: Silva e Nunes - Fundação Oswaldo Cruz-Fiocruz (2011).

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EPIDEMIOLOGIA DA OBESIADADE INFANTIL

As estatísticas revelam que o número de pessoas obesas vem aumentando de forma significativa no mundo;

Segundo Leão et al (2003), a prevalência de obesidade infantil tem crescido em torno de 10 a 40% na maioria dos países europeus nos últimos 10 anos;

A obesidade ocorre mais frequentemente no primeiro ano de vida, entre 5 e 6 anos e na adolescência;

O aumento da incidência de obesidade no Brasil é alarmante. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM, 2010), os inquéritos populacionais têm registrado um aumento bem acentuado na incidência dessa patologia no país nas últimas três décadas;

Os dados do documento da SBEM mostram que, entre 1975 e 1997, a prevalência da obesidade no Brasil aumentou de 8 para 13% em mulheres; de 3 para 7% em homens; e de 3 para 15% em crianças;

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A obesidade é um desafio para órgãos de saúde em muitos países; Estudos apontam a obesidade como o problema nutricional mais

prevalente nos países desenvolvidos chegando a afetar um terço da população geral e 15% a 20% das crianças;

A afecção ocorre mais frequentemente no primeiro ano de vida, entre os 5 e 6 anos e na adolescência, visto que essa faixa da população é, do ponto de vista psicológico, socioeconômico e cultural, dependente do ambiente onde vive (ARAÚJO et al, 2012);

Monteiro et al. (2004) relataram uma prevalência da obesidade em menores de cinco anos variando de 2,5% entre os mais pobres, e 10,6% no grupo economicamente mais favorecido. Na região Nordeste, houve um aumento na prevalência da obesidade em crianças menores de cinco anos, provenientes de famílias de baixa renda, de 2,5% em 1989 para 4,5% em 1996;

Um estudo realizado em Recife encontrou uma prevalência de sobrepeso no quarto e quinto anos de vida de 12,8% e 14,7%, nos sexos masculino e feminino, respectivamente, entre crianças atendidas num consultório pediátrico privado (SILVA et al, 2003).

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AVALIAÇÃO DA OBESIDADE

Existem vários métodos diagnósticos para classificar o indivíduo em obeso e sobrepeso;

O índice de massa corporal (IMC, peso/estatura2) e a medida da dobra cutânea do tríceps (DCT) são bastante utilizados em estudos clínicos e epidemiológicos;

Os percentis 85 e 95 do IMC e da DCT são comumente utilizados para detectar sobrepeso e obesidade, respectivamente (MUST; DALLAL; DIETZ, 1991);

Segundo Silva, Costa e Ribeiro (2008), os métodos antropométricos geralmente são os mais utilizados, devido a facilidade de manusear; por serem instrumentos de baixo custo, não-invasivos, portáteis e duráveis; que são aplicados universalmente e tem boa aceitação pelos pacientes. Porém, esse método é muito sujeito à erros, pois são muito imprecisos quando comparados com os laboratoriais;

De acordo com Gonçalves e Diamantino (2012), para o rastreio da obesidade recomenda-se o uso do Índice de Massa Corporal (IMC), isto é, a relação entre o peso (Kg) e a altura ao quadrado (m2), dado tratar-se de um indicador fiável de adiposidade.

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Quanto aos métodos laboratoriais, em contrapartida com a antropometria, são mais precisos e adequados para identificar a real composição corporal dos indivíduos. Alguns destes métodos estão expostos a seguir no quadro 2:

Quadro 2 - Métodos laboratoriais para avaliar obesidade

Hidrometria;

Espectofometria do Potássio 40;

Infravermelho Próximo;

Densitometria – OPA (Dual Photon Absorptiometry);

Impedância Bioelétrica (BIA);

Ressonância magnética;

Ulta-sonografia;

Tomografia Computadorizada.

Fonte: Soares e Petroski (2003).

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PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS

Atualmente, sabe-se que a obesidade na infância é prejudicial à saúde física e mental da criança e predispões à obesidade na idade adulta;

As crianças obesas têm uma menor qualidade de vida: cansam-se com facilidade, têm dificuldade em mexer-se, é difícil comprarem roupa, têm baixa auto-estima, podem ter dificuldades de relacionamento comos seus colegas ou serem descriminadas por estes;

A obesidade está associada ao aparecimento de Diabetes tipo 2, hipertensão arterial, aumento do colesterol, puberdade precoce, problemas ortopédicos e psicológicos em crianças e adolescentes obesos (GONÇALVES; DIAMANTINO, 2012).

De acordo com Tinoco et al (2007), existe um grande número de estudos que mostram que o excesso de peso e gordura corporal está relacionado a doenças crônico-degenerativas;

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Para Escrivão et al (2000), além de ser considerada um grande problema de saúde pública, a obesidade infantil pode acarretar diversas consequências para a saúde, tais como: ortopédicos, neurológicos, pulmonar, endócrinos, fatores de risco para doenças cardiovasculares, consequências sociais e econômicas, persistências da obesidade na vida adulta;

É importante enfatizar que uma das consequências mais evidenciadas da obesidade é a baixa autoestima. Segundo Halpern et al (2005), a autoestima do obeso é geralmente comprometida principalmente para adolescentes do sexo feminino, e começa na infância.

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PREVENÇÃO A prevenção da obesidade infantil é justificada pelo aumento

de sua permanência durante fase adulta. É interessante formular uma estratégia para prevenir as consequências futuras na saúde, tanto de crianças ou obesas quanto às não obesas (LEÃO et al, 2003).

Quadro 3 - Dicas pra prevenir a obesidade infantilAlimentação saudável;Prática de exercícios físicos regulamente (esportes preferidos, corrida, ginástica);Informações corretas quanto à alimentação e saúde;Controle de propagandas não saudáveis;Medidas de incentivo à produção e comercialização de alimentos saudáveis;Acompanhamento profissional (médico, nutricionista, fisioterapeuta, enfermeiro, etc.);Treinamento e reciclagem de profissionais de saúde;Campanhas de prevenção e informação nas escolas e meios de vinculação em massa;Fonte: Silva, Costa e Ribeiro (2008).

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Durante a fase de crescimento é essencial que os pais deem uma atenção especial quanto ao desenvolvimento orgânico e emocional dos seus filhos. Geralmente as principais atividades físicas na infância são brincadeiras, e o divertimento de rua em grupos é positivo, tanto no aspecto físico quanto emocional, servindo como uma ótima maneira de prevenir a obesidade. Desta forma, incentivar essas atividades torna possível uma maior socialização (SBEM, 2010);

É importante frisar que uma boa orientação profissional faz um enorme diferencial na prevenção e no tratamento de crianças obesas. Nesse sentindo, a orientação nutricional deve ser diferenciada, principalmente se for prazerosa para a criança (SBEM, 2010);

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TRATAMENTO

Para Halpern (2005), as estratégias de tratamento da obesidade e do sobrepeso infantil não são tão documentadas quanto os trabalhos existentes dessa patologia em adultos;

Mesmo não existindo um tratamento que possa ser considerado padrão, pela falta de conclusão oriunda de problemas metodológicos que com frequência são encontrados nos estudos disponíveis, recomenda-se atualmente um manejo clínico do excesso de peso em crianças e adolescentes, baseado no controle de ganho ponderal e das co-morbidades eventualmente encontradas;

O tratamento tradicional da obesidade infantil relaciona-se com a redução da ingestão calórica, aumento do gasto energético, modificação comportamental e envolvimento familiar no processo de mudança (HALPERN, 2005, p.6);

De acordo com especialistas e estudiosos da área, o objetivo principal do tratamento é que, no mínimo, a criança pare de engordar. Para isso, é fundamental que haja alteração na alimentação diária de toda a família.

Os cuidados com uma alimentação saudável devem ser aplicados desde o início da vida dos filhos.

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DISCUSSÃO

A análise dos resultados permitiu perceber que a obesidade infantil possui uma etiologia que envolve muitas questões como fisiológicas, sociais, econômicas, culturais e genéticas;

No estudo de Guedes et al (2005), o autor expõe que etiologicamente a obesidade é bastante complexa e multifatorial;

Já de acordo com Chaves (2012), a principal causa da obesidade infantil são as calorias consumidas a mais e que não são utilizadas nas atividades diárias como nos exercícios físicos;

As pesquisas estatísticas tem revelado o crescente número de pessoas acometidas pela obesidade no mundo inteiro;

Leão et al (2003) registrou em seu estudo um aumento da prevalência de obesidade infantil em cerca de 10 a 40% na grande maioria dos países da Europa;

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM, 2010),

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De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM, 2010), o aumento da incidência dessa patologia tem sido registrado nos inquéritos populacionais do país nos últimas 30 anos.

Os dados encontrados no documento mostram que, entre a década de 70 e 90, a prevalência de pessoas obesas no Brasil cresceu de 8 para 13% em mulheres; de 3 para 7% em homens; e de 3 para 15% em crianças.

As pessoas são consideradas obesas ou não por meio de diagnóstico. O diagnóstico da obesidade é feito por vários métodos;

De acordo com Must, Dallal e Dietz (1991), os métodos mais utilizados em estudos clínicos e epidemiológicos são o índice de massa corporal e a medida da dobra cutânea do tríceps;

Para Silva, Costa e Ribeiro (2008), os métodos antropométricos geralmente são os mais utilizados por causa da facilidade de manuseá-los. No entanto, segundo os autores é importante ressaltar que esses métodos não são precisos e os erros são bem frequentes;

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O controle do peso é sempre necessário, principalmente para aquelas pessoas que estão fora dos padrões considerados normais para a saúde;

Gonçalves e Diamantino (2012) enfatizam que a obesidade na infância é extremamente grave para a saúde física e mental da criança e que há uma maior predisposição à obesidade quando adulto;

Segundo Tinoco et al (2007), a obesidade está relacionado a doenças crônico-degenerativas, reduzindo de forma significativa a qualidade de vida dos indivíduos;

Visto as consequências da obesidade, se torna necessário prevenir esse problema. Leão et al (2003) explica que a justificativa para prevenir a obesidade infantil se dá pelo fato de nota-se um aumento de sua permanência durante fase adulta, além de ser um grande fator de risco para doenças crônicas-degenerativas e cardiovasculares;

Para o autor, é necessário elaborar uma estratégia para a prevenção das consequências futuras na saúde, tanto de crianças ou obesas quanto às não obesas. Para Coelho e Bragança (2005), o desenvolvimento dessas estratégias de prevenção precisa envolver alteração nos atuas hábitos alimentares e pouco saudáveis;

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Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, os pais precisam se atentar na fase de crescimento dos filhos, dando uma atenção especial ao desenvolvimento orgânico e emocional dos mesmos;

É importante frisar que o fato das crianças obesas se isolarem e não sentirem vontade de participar dessas atividades é uma grande preocupação, pois muitas delas se acham diferentes do grupo que estão inseridas, assim, cabe aos pais a tarefa de incentivar seus filhos para que eles não se privem não se acanhem em situações como essas – pois farão um grande diferencial na em sua saúde (SBEM, 2010).

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CONCLUSÃO

É evidente a importância da promoção da saúde das crianças, pois é possível notar quão grande é a relação entre excesso de peso corporal e as doenças crônico-degenerativas e além das outras consequências citadas;Foi possível notar que a obesidade é um grande problema em todo mundo, pois essa patologia possui várias etiologias e para muitas crianças se configuram como um mal que tem uma enorme influência em sua qualidade de vida;A atenção durante a infância é fundamental para a prevenção da obesidade, pois sabe-se que crianças obesas tem maior predisposição para se tornarem adultos obesos. Nesse contexto, se torna mister atentar para uma qualidade de vida por meio de exercícios físicos e alimentação saudável;

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Conclui-se que a obesidade é um grande problema de saúde pública e que sua prevalência tem aumentado em todos os países do mundo devido aos hábitos envolvidos em um misto de sedentarismo com nutrição rica em gorduras – o que acaba sendo as principais causas do excesso de peso nos dias atuais. Nesse sentido, faz-se necessário a elaboração de políticas públicas que envolvam profissionais de saúde, professores e os país das crianças, afim de conscientizar essas pessoas sobre a importância da prevenção da obesidade para uma vida de qualidade.

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REFERÊNCIAS

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OBRIGADO!