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PRIMEIRA EXPLICAÇÃO As 2300 Tardes e Manhãs não são 2300 anos! A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do movimento adventista. As revelações deste capítulo, não tratam de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma de Daniel 7, isto a Bíblia e a história confirmam. Flávio Josefo, grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8, deu as mesmas explicações que daremos a seguir. Que purificação foi realizada por Judas Macabeu e que se ajusta perfeitamente ao caso e tempo mencionados em Daniel 8:14? O período de contaminação e purificação do santuário referidos nesta profecia se cumpriram literalmente em 1150 dias e dentro do império grego; para ser mais exato, no fim deste imprório. É inconcebível e inaceitável a interpretação adventista que tenta colocar o surgimento da ponta pequena de Daniel 8 no ano 457 a.C., ou seja, no princípio do império medo-persa.
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2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

Jun 20, 2015

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A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do movimento adventista. As revelações deste capí¬tulo, não tratam de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma de Daniel 7, isto a Bí¬blia e a história confirmam. Flávio Josefo, grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8, deu as mesmas explicações que daremos a seguir.
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Page 1: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

PRIMEIRA EXPLICAÇÃO

As 2300 Tardes e Manhãs não são 2300 anos!

A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo

Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do

movimento adventista. As revelações deste capítulo, não tratam

de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso

no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma

de Daniel 7, isto a Bíblia e a história confirmam. Flávio Josefo,

grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8,

deu as mesmas explicações que daremos a seguir.

Que purificação foi realizada por Judas Macabeu e que se ajusta

perfeitamente ao caso e tempo mencionados em Daniel 8:14?

O período de contaminação e purificação do santuário referidos

nesta profecia se cumpriram literalmente em 1150 dias e dentro

do império grego; para ser mais exato, no fim deste imprório. É

inconcebível e inaceitável a interpretação adventista que tenta

colocar o surgimento da ponta pequena de Daniel 8 no ano 457

a.C., ou seja, no princípio do império medo-persa.

Page 2: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

Igualmente absurda a idéia de usar a mesma data para o início da

contagem das 70 semanas, que nada tem a ver com o assunto.

O santuário foi profanado por Antíoco IV Epífanes, no final do

Império Grego (Dan. 8:21-23), de 165-168 a.C. e purificado por

Judas Macabeu: " Então Judas e seus irmãos disseram: Eis que

estão nossos inimigos derrotados; vamos agora purificar e renovar

o templo. Então ordenou Judas que fossem alguns

combater...enquanto se purificavam os lugares santos. E escolheu

sacerdotes sem mancha...os quais purificaram os lugares santos...e

reedificaram o santuário...santificaram o templo e os Átrios...E no

dia vinte e cinco do nono mês... levantaram-se antes do

amanhecer e ofereceram o sacrifício...sobre o novo altar. " (I

Mac. 4:36,41-53). Esta purificação se completou no dia 25 do

nono mês, denominado Kislev.

As 2300 tardes e manhãs (ou 1150 dias literais) de contaminação

do Santuário terrestre de Jerusalém se cumpriram em Antíoco IV

Epífanes!

A 15 de Kislev de 145 (Ano Selêucida que corresponde ao ano de

168 a.C. do calendário Juliano), ocorreu a profanação do

Santuário (I Mac. 1:37-54), com a introdução da abominação

desoladora sobre o altar dos holocaustos, ou seja, a ereção do altar

do deus pagão Zeus ou Júpiter.

A 25 de Kislev, começou a oferta de sacrifícios impuros e,

finalmente, a 25 de Kislev de 148 (ano 165 a.C. do calendário

Juliano), o templo foi purificado e reedificado ao Senhor (I Mac.

1:54).

Page 3: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

Podemos facilmente concluir que o período de 1150 dias literais,

ou de 2300 sacrifícios, se cumpriram de 145 a 148 (Ano

Selêucida) ou de 168 a 165 a.C. (calendário Juliano).

Convém lembrar que Antíoco reinou de 143 a 149, ou seja, de

170 a 164 a.C.. Também podemos visualizar melhor os erros da

manipulação de datas da teologia adventista.

Contando o tempo desde a introdução da abominação no templo,

a 15 de Kislev de 148, temos 3 anos e 10 dias, ou seja, 1105 dias,

faltando para 1150, apenas 45 dias. Temos que considerar que na

verdade a profanação começou antes, conforme descreve I Mac.

1:37-53, o que preenche tranquilamente os 45 dias faltantes.

Segundo a nota de rodapé da Bíblia católica - Ed. Paulinas,

Pontifício Instituto Bíblico de Roma, o dia 15 de Kislev

corresponde a 10 de dezembro de 168 a.C., e conforme Braley

em, "A Negleted Era ", o decreto contra a religião hebraica

emitido por Antíoco IV e descrito em I Mac. 1:41, foi enviado a

25 de outubro de 168 a.C. Ora, de 25 de outubro até 10 de

dezembro temos 45 dias, que somando as 1105, totalizam 1150

dias. Concluimos que Antíoco IV foi, portanto, a ponta pequena

do capítulo oito. Não se deve confundir esta ponta surgida no fim

do império grego, com a do capítulo sete de Daniel, que surgiu no

império de Roma.

Ainda que a teologia adventista começasse a contagem no tempo

correto, indicado na profecia, chegaria ao ano de 2132, o que seria

outro erro.

Face ao que até agora foi exposto, perguntamos:

Page 4: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

Se a profecia das 2300 tardes e manhãs teve seu ponto de partida

em 457 a.C., e terminando em 1844, haveria pelo menos uma

prova histórica ou bíblica de que durante este grande período de

tempo não foi oferecido sacrifício algum? Sim, porque é

conhecido que no tempo de Jesus Cristo, e até depois, ainda havia

o sistema sacrificial.

Perguntamos, porque o sacrifício sendo tirado (proibido) é uma

das condições para que fosse profanado o Santuário.

O sistema sacrificial judaico foi interrompido uma única vez na

história: e isto se deu no final do Império Grego, quando a nação

judaica estava sob o domínio de Antíoco (Massorah, haphtaroth

xviii 6, ref. Dan. 8: 11-12/Dan. 11:31). É também digno de

nota que o sistema de sacrifícios foi reativado no dia 14 de

dezembro de 164 a.C., quando da purificação do Santuário

(Jewish Antiquities - F. Josefus, tomo vii).

Page 5: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

SEGUNDA EXPLICAÇÃO

As 2300 tardes e manhãs do profeta Daniel.

Esse é o tema mais polemico e muito deturpado pelos mestres

adventistas (Adventistas do sétimo dia, ministério quatro

anjos, etc.) Segundo esta seita satânica, as 2300 tardes e manhãs

de Daniel, teve início durante a reconstrução do Templo de

Jerusalém (455 A.C) após o edito de Ciro (Persa), na tese

adventista, as 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 anos,

sendo assim, o Templo de Jerusalém teria sido reconstruído por

volta de 455 Antes de Cristo e o cumprimento dessa profecia se

deu por volta de 1844 depois de Cristo, exatamente no dia do

grande erro profético de Guilherme Miller, tal erro que ficou

conhecido historicamente como o (Dia do Grande

Desapontamento).

Segundo Guilherme Miller, Jesus Cristo iria voltar em 22 de

outubro de 1844, cumprindo-se assim, as 2300 tardes e manhãs do

profeta Daniel; para justificar o erro profético de Guilherme

Miller, a seita adventista do sétimo dia, inventou uma teoria

bizarra dizendo que a profecia de Guilherme Miller estava

correta, porém Jesus Cristo não iria voltar à terra em 1844 e sim

fazer uma purificação no Santuário Celestial; tal interpretação

bizarra é sustentada até os dias de hoje por seitas como o

ministério quatro anjos pregando abertamente essa heresia.

Page 6: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

O que eu farei nesse artigo? Eu irei interpretar corretamente a

profecia de Daniel e mostrar como essa seita (Adventistas do

sétimos dias) é uma seita satânica. Usando textos Bíblicos e

documentos históricos, ficará fácil para o leito entender

perfeitamente qual o verdadeiro significado dessa profecia e

quando ela se cumpriu.

A profecia de Daniel é essa:

“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu

consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos

países). 10. Cresceu até alcançar os astros do céu, do qual fez

cair por terra diversas estrelas e as calcou aos pés. 11. Cresceu

até o chefe desse exército de astros, cujo (holocausto) perpétuo

aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo 8)

“13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele

que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e

da transgressão assoladora, para que sejam entregues o

santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me

disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário

será purificado” (Daniel capítulo 8)

“14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e

o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8)

Obs. Reconstrução do Templo de Jerusalém ocorreu por volta de

455 a 456 A.C.

Bem meus irmãos, vamos ler todo o texto e identificar todas as

características que envolvem tal profecia.

Segundo o Profeta Daniel, a profecia se cumpriria quando:

Page 7: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

O Santuário fosse profanado.

O Santuário fosse destruído.

Os holocaustos fossem abolidos.

Durariam 2300 tardes e manhãs tal abolição.

Então o Santuário seria restabelecido, purificado e

haveria o retorno dos holocaustos.

A primeira questão a ser abordada é o real significado das 2300

tardes e manhãs, segundos os mestres adventistas, as 2300 tardes

e manhãs corresponde a 2300 anos, ou seja, eles mudaram o

significado teológico de uma profecia por conta própria, pois em

nenhum momento Daniel da qualquer orientação para se fazer tal

mudança, ainda mais sabendo que o nosso calendário

(Gregoriano) é diferente do calendário usado por Daniel; o

calendário usado por Daniel era o calendário (Lunar), sendo

assim, mesmo que as 2300 tardes e manhãs fossem 2300 anos

jamais essa profecia entraria na interpretação adventista, pois

desde que reconstruíram o Templo de Jerusalém (455 A.C) o

suposto 2300 anos não acabaria no ano de 1844 depois de Cristo,

eu vou explicar. O calendário Lunar possui um dia a menos no

mês do que o calendário Gregoriano, ou seja, durante um ano o

calendário Lunar possui 12 dias a menos que o calendário

Gregoriano no qual os adventistas usaram. Sugiro a um adventista

fazer a seguinte conta:

1 dia vezes 12 meses vezes 2300 anos: 1 x 12 x 2300 = 27600

dias.

A diferença de dias entre o calendário Lunar usado por Daniel

para o calendário Gregoriano no qual usamos hoje é de 27600

dias, ou seja, 27600 dias a menos.

Page 8: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

Agora transformando essa diferença (27600 dias) em anos

segundo o calendário Lunar, dariam mais ou menos (78 anos) a

menos do que contado pelo calendário Gregoriano, sendo assim,

se realmente a profecia de Daniel sobre as 2300 tardes e manhas

fosse correspondente a uma suposta purificação no Santuário

Celestial depois de 2300 anos após a reconstrução do templo, essa

profecia teria se cumprido por volta de (1766 depois de Cristo) e

não em (1844 depois de Cristo).

Por isso 22 de outubro de 1844 ficou conhecido como o dia do

(Grande Desapontamento). Assim, temos mais um grande

desapontamento por parte adventista.

Esses são os teólogos adventistas, não sabem nem a diferença do

calendário Lunar para calendário Gregoriano Solar.

Obs. Um ano no calendário Lunar possui 354 dias, no calendário

Gregoriano possui 365 dias.

Voltando ao assunto das 2300 tardes e manhãs, não existe

respaldo bíblico algum para se mudar (Tardes e Manhãs) em

(Anos), quem assim o fez, foi por conta própria e não sob

ordenação bíblica; na verdade, Daniel estava se referindo aos

(SACRIFÍCIOS) que eram realizados no Templo diariamente.

As 2300 tardes e manhãs correspondem aos 2300 Sacrifícios ou

holocaustos que faltaram no Reino Israel, isso iria ocorrer em um

tempo que os sacrifícios seriam abolidos por causa de uma

profanação no Templo. Mas fica a pergunta no ar: Como que

2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 sacrifícios? A

resposta é simples, existe uma ordenação na lei mosaica de se

realizar diariamente um sacrifício pela tarde e outro pela manhã

no mesmo dia.

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“38 Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de

um ano, cada dia, continuamente. 39 Um cordeiro oferecerás

pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde” (Êxodo

capítulo 29)

Obs. O início do dia para os Hebreus começava no por do sol, ou

seja, as 18h00min do nosso calendário.

Por isso o primeiro Sacrifício era feito a tarde do calendário

Hebraico, o que seria por volta das 09h00min do nosso

calendário, e o segundo sacrifício, era realizado pela manhã, o que

seria por volta das 18h00min do nosso calendário.

Quando Daniel diz que durariam 2300 tardes e manhãs desde a

profanação do Templo até a sua purificação, ele estava se

referindo a lei mosaica, onde se oferecia um sacrifício pela Tarde

e ou pela Manhã. Ainda fica outra pergunta: Seriam as 2300

tardes e manhãs 2300 dias corridos? A resposta também é muito

simples, NÃO. Daniel se referia a 2300 sacrifício ou holocaustos

onde um era feito pela tarde e ou pela manhã do mesmo dia, ou

seja, eram feitos dois sacrifícios no mesmo dia, sendo assim, os

dias decorridos para a realização desses 2300 sacrifícios eram de

1150 dias apenas.

Sabendo que as 2300 tardes e manhãs de Daniel eram referentes a

2300 sacrifícios realizados em 1150 dias, falta-nos saber em que

momento da história essa profecia iria se cumpri. No próprio

livro, Daniel revela exatamente qual momento da história o

Santuário seria profanado e os Sacrifícios abolidos.

“3. Erguendo os olhos, eis que vi um carneiro, o qual se achava

em frente ao rio. Tinha dois chifres, dois longos chifres, um dos

quais era mais alto do que o outro. Esse chifre mais alto

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apareceu por último. 4. Vi o carneiro dar chifradas em direção

do oeste, do norte e do sul. Nenhum animal resistia diante dele, e

ninguém conseguia escapar de seu poder. Fazia o que queria, e

crescia. 5. Enquanto observava com atenção, eis que um bode

robusto veio do ocidente e percorreu a terra inteira sem tocar o

solo; tinha entre os dois olhos um chifre muito saliente” (Daniel

capítulo 8)

Nesse texto, o Profeta diz existir um carneiro com dois chifres

(dois poderes), depois ele diz existir um bode com chifre (um

poder).

Observem que o carneiro com dois chifres dominou oeste, norte e

sul, porém do ocidente vem um bode com um chifre, mas o poder

do bode era superior ao do carneiro com dois chifres.

“6. Foi até o carneiro de dois chifres, que eu tinha visto em

frente ao rio, e avançou contra ele num excesso de fúria. 7. Eu o

vi aproximar-se do carneiro e atirando-se com fúria sobre ele,

espancá-lo e quebrar-lhe os dois chifres, sem que o carneiro

tivesse força para sustentar o assalto. O bode jogou por terra o

carneiro e o calcou aos pés, sem que alguém interviesse para

subtraí-lo ao ataque de seu adversário. 8. Então o bode tornou-

se muito grande. Mas, assim que se tornou poderoso, seu grande

chifre quebrou-se e foi substituído por quatro chifres que

cresciam em direção dos quatro ventos do céu” (Daniel capítulo

8)

Agora o Profeta revela que o bode de um chifre atacaria o

carneiro de dois chifres, assim o bode quebra seus dois chifres e

torna-se muito grande; essa palavra (GRANDE) indica

exatamente quem é esse bode, o significado de Grande é:

(Magno).

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Antes de explicar quem era esse bode (Magno), irei continuar a

explicação desse mesmo texto, pois o texto diz que único chifre

(poder) desse bode fora quebrado, ao se quebrar, seu chifre foi

substituído por outros quatros chifres, ou seja, quatro poderes que

nasceriam após a queda desse primeiro chifre.

“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu

consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos

países)” (Daniel capítulo 8)

Após a quebra do único chifre do bode e o aparecimento de mais

quatro chifres, nasce um cifre pequeno, assim esse chifre parte

para dominar a jóia dos países, com um pouco de estudo sabemos

que a jóia dos países nada mais é do que a própria Jerusalém. Isso

se encontra em: (Jeremias 3-19)

Bem, segundo o Profeta esse chifre pequeno cresceria e invadindo

a jóia dos países (Jerusalém) destruiria o Santuário e iria abolir

os sacrifícios feitos todos os dias, um pela manhã e outro pela

tarde do mesmo dia.

“11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo

(holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel

capítulo 8)

Agora eis a revelação sobre o bode e o carneiro:

“19. Eis, disse, vou revelar-te o que acontecerá nos últimos

tempos da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final. 20. O

carneiro de dois chifres, que viste, simboliza os reis da Média e

da Pérsia. 21. O bode valente é o rei de Javã; o grande chifre

que ele tem entre os olhos é o primeiro rei. 22. Sua ruptura e o

nascimento de quatro chifres em seu lugar significam quatro

reinos saindo dessa nação, mas sem terem o mesmo poder. 23.

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No fim do reinado deles, quando estiver cheia a medida dos

infiéis, um rei surgirá, cheio de crueldade e fingimento”

(Daniel capítulo 8)

Observem que a profecia iria se cumprir depois que o Reino de

Javã derrotasse o Reino da Média e da Pérsia, ou seja, o carneiro

de dois chifres era o Reino da Média e da Persa e o bode valente

era o Reino de Javã, sendo assim, resta-nos saber quem era o

Reino de Javã, pois o Reino da Média e da Pérsia nós já sabemos,

eles derrotaram o Rei da Babilônia perto do fim do cativeiro.

Obs. O carneiro tinha dois chifres, exatamente porque o Reino da

Média e da Pérsia era um império constituído por esses dois

Reinos, todos os conheciam como Império Medos e Persas, ou

seja, dois chifres dois (poderes),

O Reino de Javã era constituído por um chifre apenas ou um

(Poder), porém esse chifre tinha como característica ser

(Grande), sendo assim, ele se referia a Alexandre Grande ou

Magno, pois foi ele quem derrotou o Império Medos e Persas;

algumas versões da João Ferreira de Almeida já traz em suas

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traduções o nome (Reino da Grécia) no lugar de (Reino de

Javã).

Prestem atenção:

“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da

Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o

grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel

capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)

Agora ficou mais fácil entender quando se cumpriu a profecias

das 2300 tardes e manhãs do Profeta Daniel.

Vamos relembrar os fatos profetizados:

1º) Alexandre Magno iria derrotar o Império Medos e Persas.

2º) Alexandre Magno iria morrer e de seu Reino sairiam quatro

outros Reinos.

3º) Desses quatro Reinos se levantaria um pequeno chifre no qual

iria invadir Jerusalém.

4º) Esse pequeno chifre iria profanar o Santuário e abolir os

Sacrifícios durante 1150 dias.

Chegou o momento de mostrar historicamente os fatos

ocorridos:

Daniel diz:

O bode de um chifre (Alexandre Magno) iria derrotar o carneiro

de dois chifres (Império Medos e Persas).

Page 14: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

Essa profecia fora cumprida e narrada na própria Bíblia Sagrada,

pois no livro dos Macabeus descreve esse fato.

“1. Ora, aconteceu que, já senhor da Grécia, Alexandre, filho de

Filipe da Macedônia, oriundo da terra de Cetim, derrotou

também Dario, rei dos persas e dos medos e reinou em seu

lugar” (I Macabeus capítulo 1)

Qual era a profecias de Daniel?

“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da

Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o

grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel

capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)

Fatos ocorridos por volta do século IV antes de Cristo.

Flávio Joséfo, famoso historiador judeu, diz em seu livro

(História das antiguidades) que Alexandre Magno era o famoso

Page 15: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

príncipe Grego que o Profeta Daniel fazia menção em sua

profecia.

“Alexandre, depois de assim responder a Parmênio, abraçou o

sumo sacerdote e os outros sacerdotes, caminhou no meio deles

até Jerusalém, subiu ao Templo e ofereceu sacrifícios a Deus da

maneira como o sumo sacerdote lhe disse para fazer. O sumo

sacerdote mostrou-lhe em seguida o livro de Daniel, no qual

estava escrito que um príncipe grego destruiria o império dos

persas e disse-lhe que não duvidava de que era dele que a

profecia fazia menção. Alexandre ficou muito contente. No dia

seguinte, mandou reunir o povo e ordenou que dissessem que

favores desejavam receber dele” (Flavio Josefo História das

antiguidades, Livro 11 capítulo 8)

Assim se inicia a profecia de Daniel.

Daniel diz:

Após o Reino de Javã (Alexandre Magno) derrotar o Império

Medos e Persas, ele se tornaria o maior Reino existente. Fatos

narrados nos livros dos Macabeus.

Page 16: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

“2. Empreendeu (Alexandre Magno) inúmeras guerras,

apoderou-se de muitas cidades e matou muitos reis. 3. Avançou

até os confins da terra e apoderou-se das riquezas de vários

povos, e diante dele silenciou a terra. Tornando-se altivo, seu

coração ensoberbeceu-se. 4. Reuniu um imenso exército, 5. impôs

seu poderio aos países, às nações e reis, e todos se tornaram seus

tributários” (I Macabeus capítulo 1)

Qual era a profecia de Daniel?

“8. Então o bode tornou-se muito grande. Mas, assim que se

tornou poderoso, seu grande chifre quebrou-se e foi substituído

por quatro chifres que cresciam em direção dos quatro ventos

do céu” (Daniel capítulo 8)

Daniel diz:

Após as conquistas de Alexandre Magno, ele iria morrer e de seu

Reino sairiam outros quatro Reinos. Fatos narrados nos livros dos

Macabeus.

“8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer. 9. Seus

familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram

todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos

durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se

sobre a terra” (I Macabeus capítulo 1)

Segundo o historiador Judeu Flávio Joséfo, o reino de Alexandre

Magno fora justamente dividido em quatro outros Reinos.

“Alexandre, o Grande, morreu, depois de vencer os persas e

tratar Jerusalém do modo como falamos. Seu império foi

dividido entre os chefes de seu exército: Antígono recebeu a

Ásia; Seleuco, a Babilônia e as nações vizinhas; Lisímaco, o

Page 17: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

Helesponto; Cassandro, a Macedônia e Tolomeu, filho de Lago,

o Egito.Houve divergências entre eles com relação ao governo,

as quais causaram sangrentas e longas guerras, desolação em

várias cidades e a morte de um grande número de pessoas."

(Flavio Josefo História das antiguidades, Livro 12 capítulo 1)

Ásia e Babilônia formaram um só Reino após Seleuco vencer

Antigono na famosa batalha de Issus (300 A.C), ou seja, o Reino

Selêucidas. (do qual sairá Antioco Epifanes)

Lisímaco: Continua governando o ponto da Tracía, (Sudoeste da

Europa, banhado pelo Mar Negro, Mar Mámara e Mar Egeu)

Cassandro: Governa a Macedônia e a Grécia.

Ptolomeu: Governa Egito, Fenícia e a Palestina.

Assim se formam os quatros grandes reinos profetizados por

Daniel após a queda (Morte) de Alexandre Magno. Os reinos

ficaram conhecidos como:

1º) Selêucidas.

2º) Lisímaco.

3º) Cassandro Macedônio.

4º) Ptolomeu Egito.

Algumas décadas após a divisão do Reino de Alexandre Magno,

formando esses quatro grandes reinos; o império Selêucidas acaba

dominando os outros três Reinos (Lisímaco, Cassandro e

Ptolomeu). Fatos se cumprindo na era dos Macabeus; cumprindo-

se assim outra profecia de Daniel agora no capítulo (7).

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”8. Como estivesse ocupado em observar esses chifres, eis que

surgiu, entre eles outro chifre menor, e três dos primeiros foram

arrancados para dar-lhe lugar. Este chifre tinha olhos idênticos

aos olhos humanos e uma boca que proferia palavras

arrogantes.” (Daniel capítulo 7)

Daniel diz:

Em um desses quatros Reinos (Após a morte de Alexandre

Magno), sairá um chifre pequeno que apontará para Jóia dos

Paises (Jerusalém).

“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu

consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos

países)” (Daniel capítulo 8)

Segundo os livros dos Macabeus, esse pequeno chifre se chama

(Antioco Epifanes).

Biografia:

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Filho de Antioco Magno III, da dinastia Selêucidas (Um dos

quatros Reinos), foi levado para Roma após a Batalha na

Magnésia (189 A.C), voltou de Roma e toma o trono do império

Selêucidas, vence Ptolomeu VI que governava o Egito, assim

concentra suas ação em helenizar os Judeus dentro de

Jerusalém.

“8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer. 9. Seus

familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram

todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos

durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se

sobre a terra. 11. Desses reis originou-se uma raiz de pecado:

Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em

Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do

reino dos gregos” (I Macabeus capítulo 1)

Como vimos no texto acima, Antioco Epifanes, considerado a

(Raiz do Pecado), originou-se de um dos quatros Reino após a

morte de (Alexandre Magno); em sua biografia diz que ele fazia

parte da dinastia Selêucidas. Vindo ele de Roma, concentrou suas

atenções na tentativa de helenizar os Judeus dentro de Jerusalém,

assim como o profeta Daniel menciona em suas profecias.

Podemos encontrar esse registro no próprio livro dos Macabeus.

“20. Após ter derrotado o Egito, pelo ano cento e quarenta e

três, regressou Antíoco e atacou Israel, subindo a Jerusalém

com um forte exército. 21. Penetrou cheio de orgulho no

santuário, tomou o altar de ouro, o candelabro das luzes com

todos os seus pertences, 22. a mesa da proposição, os vasos, as

alfaias, os turíbulos de ouro, o véu, as coroas, os ornamentos de

ouro da fachada, e arrancou as embutiduras. 23. Tomou a prata,

o ouro, os vasos preciosos e os tesouros ocultos que encontrou.

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24. Arrebatando tudo consigo, regressou à sua terra, após

massacrar muitos judeus e pronunciar palavras injuriosas 25.

Foi isso um motivo de desolação em extremo para todo o Israel”

(I Macabeus capítulo 1)

Em (História das antiguidades), Flávio Joséfo narra o mesmo

fato narrado no livro dos Macabeus.

“Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários

chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos

para o lado do ocidente, viu aproximar-se um bode, que se

chocou com o carneiro, derrubou-o e o pisou. Viu depois sair da

fronte desse bode um chifre bem grande, que foi quebrado, e dele

saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre esses

quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre,

quando crescesse, faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém,

aboliria todas as cerimônias do Templo e durante [2300 tardes e

manhãs] proibiria que ali se oferecessem sacrifícios.... Isso tudo

aconteceu sob o reinado de Antíoco Epifânio” (Flavio Josefo,

História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12)

Agora se inicia a profanação do Templo e a abolição dos

Sacrifícios, cumprindo as 2300 tardes e manhãs do Profeta

Daniel.

Daniel diz:

Esse pequeno chifre (Antioco Epifanes), após crescer e invadir a

Jóia dos Paises (Jerusalém) profanaria o Templo e suspenderia os

Holocaustos durante 2300 tardes e manhãs, como vimos nas

explicações acima, as 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300

Holocaustos que seriam realizados um pela tarde e outro pela

manhã durante 1150 dias corridos.

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“11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo

(holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel

capítulo 8)

“13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele

que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e

da transgressão assoladora, para que sejam entregues o

santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me

disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário

será purificado” (Daniel capítulo 8)

O historiador Judeu Flávio Joséfo também deixou esse fato

registrado em seu livro (História das antiguidades), assim ele

também menciona que tal fato era o cumprimento da profecia de

Daniel.

“Os quatro chifres pequenos nascidos desse grande chifre e que

se dirigiam para as quatro partes do mundo representavam

aqueles que depois da morte desse soberano dividiriam entre si

esse grande império, embora não fossem nem seus filhos nem

seus descendentes. Eles reinariam durante vários anos, e de sua

posteridade viria um rei que faria guerra aos judeus, aboliria

todas as suas leis e toda a forma de sua república, saquearia o

Templo e durante três anos proibiria que ali se oferecessem

sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco

Epifânio” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11

capítulo 12)

Segundo a profecia, após a profanação do templo, os Holocaustos

seriam abolidos durante as 2300 tardes e manhãs, porém seriam

restabelecidos depois da purificação do templo; fatos narrados nos

livros dos Macabeus.

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“52. No dia vinte e cinco do nono mês, isto é, do mês de Casleu,

do ano cento e quarenta e oito, eles se levantaram muito cedo, 53.

e ofereceram um sacrifício legal sobre o novo altar dos

holocautos, que haviam construído. 54. Foi no mesmo dia e na

mesma data em que os gentios o haviam profanado, que o altar

foi de novo consagrado ao som de cânticos, das harpas, das liras

e dos címbalos. 59. Foi estabelecido por Judas e seus irmãos, e

por toda a assembléia de Israel que os dias da dedicação do

altar seriam celebrados cada ano em sua data própria, durante

oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu, e isto

com alegria e regozijo” (I Macabeus capítulo 4)

Flávio Joséfo em seu livro vai mais além, segundo ele, a

purificação do Templo realizada por Judas Macabeus e seus

Irmãos, a volta dos Sacrifícios e a institucionalização da festa da

dedicação ou festa das luzes, seria o cumprimento da Profecia de

Daniel.

“Judas, após obter tão grandes vitórias sobre os generais do

exército de Antíoco, persuadiu os judeus a ir a Jerusalém dar

graças a Deus, como lhe eram devidas, purificar o Templo e

oferecer sacrifícios....Isso se deu no mesmo dia em que, três

anos antes, o Templo fora indignamente profanado por Antíoco

e abandonado, no dia vinte e cinco do mês de Casleu, no ano

cento e quarenta e cinco, e na Olimpíada cento e cinqüenta e três.

A renovação ocorreu no mesmo dia do ano cento e quarenta e

oito e da Olimpíada cento e cinqüenta e quatro, como o profeta

Daniel havia predito, quatrocentos e oito anos antes, dizendo

clara e distintamente que o Templo seria profanado pelos

macedônios. Judas celebrou durante oito dias com todo o povo,

por meio de solenes sacrifícios, a festa da dedicação do

Templo....F oi determinado realizar-se todos os anos aquela

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festa, durante oito dias. Chamaram-na festa das luzes porque,

segundo a minha opinião, essa felicidade foi como uma luz

agradável que dissipou as trevas de nossos longos sofrimentos,

aparecendo numa ocasião em que não poderíamos sequer

imaginá-la” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 12

capítulo 11)

Essa é a única interpretação existente sobre as 2300 tardes e

manhãs de Daniel, fora isso são aberrações proféticas de mentes

esquizofrênicas.

Para terminas, eu irei colocar mais um trecho do livro de Flávio

Joséfo a respeito da interpretação do capítulo oito de Daniel.

Lembrando que Flávio Joséfo era fariseu, versátil nas escrituras e

totalmente imparcial, pois o mesmo não era Cristão.

“Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários

chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos

para o lado do ocidente, viu aproximar-se um bode, que se

chocou com o carneiro, derrubou-o e o pisou. Viu depois sair da

fronte desse bode um chifre bem grande, que foi quebrado, e dele

saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre esses

quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre,

quando crescesse, faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém,

aboliria todas as cerimônias do Templo e durante [2300 tardes e

manhãs] proibiria que ali se oferecessem sacrifícios. Depois que

Page 24: 2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

Deus lhe manifestou essa visão, explicou-a deste modo: o

carneiro significava o império dos medos e dos persas, cujos reis

eram representados pelos chifres. O maior era o último deles,

porque sobrepujava a todos em riquezas e em poder. O bode

significava que viria da Grécia um rei que venceria os persas e

se tornaria senhor daquele grande império — o chifre grande

significava esse rei. Os quatro chifres pequenos nascidos desse

grande chifre e que se dirigiam para as quatro partes do mundo

representavam aqueles que depois da morte desse soberano

dividiriam entre si esse grande império, embora não fossem nem

seus filhos nem seus descendentes. Eles reinariam durante vários

anos, e de sua posteridade viria um rei que faria guerra aos

judeus, aboliria todas as suas leis e toda a forma de sua

república, saquearia o Templo e durante três anos proibiria que

ali se oferecessem sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado

de Antíoco Epifânio. Deus lhe tornou patentes todas essas

coisas, e ele as deixou por escrito para serem admiradas pelos

que lhe vissem os efeitos, para mostrar os favores que recebera

dele e para confundir os erros dos epicureus, que, em vez de

adorarem a Providência, dizem que Ele não se importa com os

interesses deste mundo e que a terra não é conservada nem

governada por essa suprema Essência, igualmente bem-

aventurada, incorruptível e onipotente, mas subsiste por si

mesma. Se eles considerassem verdade o que dizem, ver-se-iam

logo perecendo como um navio que, não tendo piloto, é batido

pela tempestade ou como um carro sem condutor, que é arrastado

pelos cavalos. Não pode haver melhor prova que as profecias de

Daniel para nos fazer constatar a loucura de quem não aceita

que Deus tenha cuidado com o que se passa sobre a terra. Pois se

tudo o que acontece no mundo é por acaso, como explicar o

cumprimento de todas essas profecias? Julguei meu dever relatar

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tudo isso conforme o que encontrei nos Livros Santos, mas deixo

a cada qual liberdade para ter outras opiniões ou acreditar no

que quiser” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11

capítulo 12)

Assim cai por terra mais uma peripécia protestante.

Autor: Cris Macabeus.

Referencias bibliográficas:

Bíblia versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) editora Ave

Maria.

Bíblia versão João Ferreira de Almeida Fiel e Corrigida.

Flavio Josefo livro História dos Hebreus.