PRIMEIRA EXPLICAÇÃO As 2300 Tardes e Manhãs não são 2300 anos! A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do movimento adventista. As revelações deste capítulo, não tratam de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma de Daniel 7, isto a Bíblia e a história confirmam. Flávio Josefo, grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8, deu as mesmas explicações que daremos a seguir. Que purificação foi realizada por Judas Macabeu e que se ajusta perfeitamente ao caso e tempo mencionados em Daniel 8:14? O período de contaminação e purificação do santuário referidos nesta profecia se cumpriram literalmente em 1150 dias e dentro do império grego; para ser mais exato, no fim deste imprório. É inconcebível e inaceitável a interpretação adventista que tenta colocar o surgimento da ponta pequena de Daniel 8 no ano 457 a.C., ou seja, no princípio do império medo-persa.
A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do movimento adventista. As revelações deste capí¬tulo, não tratam de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma de Daniel 7, isto a Bí¬blia e a história confirmam. Flávio Josefo, grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8, deu as mesmas explicações que daremos a seguir.
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
PRIMEIRA EXPLICAÇÃO
As 2300 Tardes e Manhãs não são 2300 anos!
A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo
Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do
movimento adventista. As revelações deste capítulo, não tratam
de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso
no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma
de Daniel 7, isto a Bíblia e a história confirmam. Flávio Josefo,
grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8,
deu as mesmas explicações que daremos a seguir.
Que purificação foi realizada por Judas Macabeu e que se ajusta
perfeitamente ao caso e tempo mencionados em Daniel 8:14?
O período de contaminação e purificação do santuário referidos
nesta profecia se cumpriram literalmente em 1150 dias e dentro
do império grego; para ser mais exato, no fim deste imprório. É
inconcebível e inaceitável a interpretação adventista que tenta
colocar o surgimento da ponta pequena de Daniel 8 no ano 457
a.C., ou seja, no princípio do império medo-persa.
Igualmente absurda a idéia de usar a mesma data para o início da
contagem das 70 semanas, que nada tem a ver com o assunto.
O santuário foi profanado por Antíoco IV Epífanes, no final do
Império Grego (Dan. 8:21-23), de 165-168 a.C. e purificado por
Judas Macabeu: " Então Judas e seus irmãos disseram: Eis que
estão nossos inimigos derrotados; vamos agora purificar e renovar
o templo. Então ordenou Judas que fossem alguns
combater...enquanto se purificavam os lugares santos. E escolheu
sacerdotes sem mancha...os quais purificaram os lugares santos...e
reedificaram o santuário...santificaram o templo e os Átrios...E no
dia vinte e cinco do nono mês... levantaram-se antes do
amanhecer e ofereceram o sacrifício...sobre o novo altar. " (I
Mac. 4:36,41-53). Esta purificação se completou no dia 25 do
nono mês, denominado Kislev.
As 2300 tardes e manhãs (ou 1150 dias literais) de contaminação
do Santuário terrestre de Jerusalém se cumpriram em Antíoco IV
Epífanes!
A 15 de Kislev de 145 (Ano Selêucida que corresponde ao ano de
168 a.C. do calendário Juliano), ocorreu a profanação do
Santuário (I Mac. 1:37-54), com a introdução da abominação
desoladora sobre o altar dos holocaustos, ou seja, a ereção do altar
do deus pagão Zeus ou Júpiter.
A 25 de Kislev, começou a oferta de sacrifícios impuros e,
finalmente, a 25 de Kislev de 148 (ano 165 a.C. do calendário
Juliano), o templo foi purificado e reedificado ao Senhor (I Mac.
1:54).
Podemos facilmente concluir que o período de 1150 dias literais,
ou de 2300 sacrifícios, se cumpriram de 145 a 148 (Ano
Selêucida) ou de 168 a 165 a.C. (calendário Juliano).
Convém lembrar que Antíoco reinou de 143 a 149, ou seja, de
170 a 164 a.C.. Também podemos visualizar melhor os erros da
manipulação de datas da teologia adventista.
Contando o tempo desde a introdução da abominação no templo,
a 15 de Kislev de 148, temos 3 anos e 10 dias, ou seja, 1105 dias,
faltando para 1150, apenas 45 dias. Temos que considerar que na
verdade a profanação começou antes, conforme descreve I Mac.
1:37-53, o que preenche tranquilamente os 45 dias faltantes.
Segundo a nota de rodapé da Bíblia católica - Ed. Paulinas,
Pontifício Instituto Bíblico de Roma, o dia 15 de Kislev
corresponde a 10 de dezembro de 168 a.C., e conforme Braley
em, "A Negleted Era ", o decreto contra a religião hebraica
emitido por Antíoco IV e descrito em I Mac. 1:41, foi enviado a
25 de outubro de 168 a.C. Ora, de 25 de outubro até 10 de
dezembro temos 45 dias, que somando as 1105, totalizam 1150
dias. Concluimos que Antíoco IV foi, portanto, a ponta pequena
do capítulo oito. Não se deve confundir esta ponta surgida no fim
do império grego, com a do capítulo sete de Daniel, que surgiu no
império de Roma.
Ainda que a teologia adventista começasse a contagem no tempo
correto, indicado na profecia, chegaria ao ano de 2132, o que seria
outro erro.
Face ao que até agora foi exposto, perguntamos:
Se a profecia das 2300 tardes e manhãs teve seu ponto de partida
em 457 a.C., e terminando em 1844, haveria pelo menos uma
prova histórica ou bíblica de que durante este grande período de
tempo não foi oferecido sacrifício algum? Sim, porque é
conhecido que no tempo de Jesus Cristo, e até depois, ainda havia
o sistema sacrificial.
Perguntamos, porque o sacrifício sendo tirado (proibido) é uma
das condições para que fosse profanado o Santuário.
O sistema sacrificial judaico foi interrompido uma única vez na
história: e isto se deu no final do Império Grego, quando a nação
judaica estava sob o domínio de Antíoco (Massorah, haphtaroth
xviii 6, ref. Dan. 8: 11-12/Dan. 11:31). É também digno de
nota que o sistema de sacrifícios foi reativado no dia 14 de
dezembro de 164 a.C., quando da purificação do Santuário
(Jewish Antiquities - F. Josefus, tomo vii).
SEGUNDA EXPLICAÇÃO
As 2300 tardes e manhãs do profeta Daniel.
Esse é o tema mais polemico e muito deturpado pelos mestres
adventistas (Adventistas do sétimo dia, ministério quatro
anjos, etc.) Segundo esta seita satânica, as 2300 tardes e manhãs
de Daniel, teve início durante a reconstrução do Templo de
Jerusalém (455 A.C) após o edito de Ciro (Persa), na tese
adventista, as 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 anos,
sendo assim, o Templo de Jerusalém teria sido reconstruído por
volta de 455 Antes de Cristo e o cumprimento dessa profecia se
deu por volta de 1844 depois de Cristo, exatamente no dia do
grande erro profético de Guilherme Miller, tal erro que ficou
conhecido historicamente como o (Dia do Grande
Desapontamento).
Segundo Guilherme Miller, Jesus Cristo iria voltar em 22 de
outubro de 1844, cumprindo-se assim, as 2300 tardes e manhãs do
profeta Daniel; para justificar o erro profético de Guilherme
Miller, a seita adventista do sétimo dia, inventou uma teoria
bizarra dizendo que a profecia de Guilherme Miller estava
correta, porém Jesus Cristo não iria voltar à terra em 1844 e sim
fazer uma purificação no Santuário Celestial; tal interpretação
bizarra é sustentada até os dias de hoje por seitas como o
ministério quatro anjos pregando abertamente essa heresia.
O que eu farei nesse artigo? Eu irei interpretar corretamente a
profecia de Daniel e mostrar como essa seita (Adventistas do
sétimos dias) é uma seita satânica. Usando textos Bíblicos e
documentos históricos, ficará fácil para o leito entender
perfeitamente qual o verdadeiro significado dessa profecia e
quando ela se cumpriu.
A profecia de Daniel é essa:
“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu
consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos
países). 10. Cresceu até alcançar os astros do céu, do qual fez
cair por terra diversas estrelas e as calcou aos pés. 11. Cresceu
até o chefe desse exército de astros, cujo (holocausto) perpétuo
aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo 8)
“13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele
que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e
da transgressão assoladora, para que sejam entregues o
santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me
disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário
será purificado” (Daniel capítulo 8)
“14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e
o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8)
Obs. Reconstrução do Templo de Jerusalém ocorreu por volta de
455 a 456 A.C.
Bem meus irmãos, vamos ler todo o texto e identificar todas as
características que envolvem tal profecia.
Segundo o Profeta Daniel, a profecia se cumpriria quando:
O Santuário fosse profanado.
O Santuário fosse destruído.
Os holocaustos fossem abolidos.
Durariam 2300 tardes e manhãs tal abolição.
Então o Santuário seria restabelecido, purificado e
haveria o retorno dos holocaustos.
A primeira questão a ser abordada é o real significado das 2300
tardes e manhãs, segundos os mestres adventistas, as 2300 tardes
e manhãs corresponde a 2300 anos, ou seja, eles mudaram o
significado teológico de uma profecia por conta própria, pois em
nenhum momento Daniel da qualquer orientação para se fazer tal
mudança, ainda mais sabendo que o nosso calendário
(Gregoriano) é diferente do calendário usado por Daniel; o
calendário usado por Daniel era o calendário (Lunar), sendo
assim, mesmo que as 2300 tardes e manhãs fossem 2300 anos
jamais essa profecia entraria na interpretação adventista, pois
desde que reconstruíram o Templo de Jerusalém (455 A.C) o
suposto 2300 anos não acabaria no ano de 1844 depois de Cristo,
eu vou explicar. O calendário Lunar possui um dia a menos no
mês do que o calendário Gregoriano, ou seja, durante um ano o
calendário Lunar possui 12 dias a menos que o calendário
Gregoriano no qual os adventistas usaram. Sugiro a um adventista
fazer a seguinte conta:
1 dia vezes 12 meses vezes 2300 anos: 1 x 12 x 2300 = 27600
dias.
A diferença de dias entre o calendário Lunar usado por Daniel
para o calendário Gregoriano no qual usamos hoje é de 27600
dias, ou seja, 27600 dias a menos.
Agora transformando essa diferença (27600 dias) em anos
segundo o calendário Lunar, dariam mais ou menos (78 anos) a
menos do que contado pelo calendário Gregoriano, sendo assim,
se realmente a profecia de Daniel sobre as 2300 tardes e manhas
fosse correspondente a uma suposta purificação no Santuário
Celestial depois de 2300 anos após a reconstrução do templo, essa
profecia teria se cumprido por volta de (1766 depois de Cristo) e
não em (1844 depois de Cristo).
Por isso 22 de outubro de 1844 ficou conhecido como o dia do
(Grande Desapontamento). Assim, temos mais um grande
desapontamento por parte adventista.
Esses são os teólogos adventistas, não sabem nem a diferença do
calendário Lunar para calendário Gregoriano Solar.
Obs. Um ano no calendário Lunar possui 354 dias, no calendário
Gregoriano possui 365 dias.
Voltando ao assunto das 2300 tardes e manhãs, não existe
respaldo bíblico algum para se mudar (Tardes e Manhãs) em
(Anos), quem assim o fez, foi por conta própria e não sob
ordenação bíblica; na verdade, Daniel estava se referindo aos
(SACRIFÍCIOS) que eram realizados no Templo diariamente.
As 2300 tardes e manhãs correspondem aos 2300 Sacrifícios ou
holocaustos que faltaram no Reino Israel, isso iria ocorrer em um
tempo que os sacrifícios seriam abolidos por causa de uma
profanação no Templo. Mas fica a pergunta no ar: Como que
2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 sacrifícios? A
resposta é simples, existe uma ordenação na lei mosaica de se
realizar diariamente um sacrifício pela tarde e outro pela manhã
no mesmo dia.
“38 Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de
um ano, cada dia, continuamente. 39 Um cordeiro oferecerás
pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde” (Êxodo
capítulo 29)
Obs. O início do dia para os Hebreus começava no por do sol, ou
seja, as 18h00min do nosso calendário.
Por isso o primeiro Sacrifício era feito a tarde do calendário
Hebraico, o que seria por volta das 09h00min do nosso
calendário, e o segundo sacrifício, era realizado pela manhã, o que
seria por volta das 18h00min do nosso calendário.
Quando Daniel diz que durariam 2300 tardes e manhãs desde a
profanação do Templo até a sua purificação, ele estava se
referindo a lei mosaica, onde se oferecia um sacrifício pela Tarde
e ou pela Manhã. Ainda fica outra pergunta: Seriam as 2300
tardes e manhãs 2300 dias corridos? A resposta também é muito
simples, NÃO. Daniel se referia a 2300 sacrifício ou holocaustos
onde um era feito pela tarde e ou pela manhã do mesmo dia, ou
seja, eram feitos dois sacrifícios no mesmo dia, sendo assim, os
dias decorridos para a realização desses 2300 sacrifícios eram de
1150 dias apenas.
Sabendo que as 2300 tardes e manhãs de Daniel eram referentes a
2300 sacrifícios realizados em 1150 dias, falta-nos saber em que
momento da história essa profecia iria se cumpri. No próprio
livro, Daniel revela exatamente qual momento da história o
Santuário seria profanado e os Sacrifícios abolidos.
“3. Erguendo os olhos, eis que vi um carneiro, o qual se achava
em frente ao rio. Tinha dois chifres, dois longos chifres, um dos
quais era mais alto do que o outro. Esse chifre mais alto
apareceu por último. 4. Vi o carneiro dar chifradas em direção
do oeste, do norte e do sul. Nenhum animal resistia diante dele, e
ninguém conseguia escapar de seu poder. Fazia o que queria, e
crescia. 5. Enquanto observava com atenção, eis que um bode
robusto veio do ocidente e percorreu a terra inteira sem tocar o
solo; tinha entre os dois olhos um chifre muito saliente” (Daniel
capítulo 8)
Nesse texto, o Profeta diz existir um carneiro com dois chifres
(dois poderes), depois ele diz existir um bode com chifre (um
poder).
Observem que o carneiro com dois chifres dominou oeste, norte e
sul, porém do ocidente vem um bode com um chifre, mas o poder
do bode era superior ao do carneiro com dois chifres.
“6. Foi até o carneiro de dois chifres, que eu tinha visto em
frente ao rio, e avançou contra ele num excesso de fúria. 7. Eu o
vi aproximar-se do carneiro e atirando-se com fúria sobre ele,
espancá-lo e quebrar-lhe os dois chifres, sem que o carneiro
tivesse força para sustentar o assalto. O bode jogou por terra o
carneiro e o calcou aos pés, sem que alguém interviesse para
subtraí-lo ao ataque de seu adversário. 8. Então o bode tornou-
se muito grande. Mas, assim que se tornou poderoso, seu grande
chifre quebrou-se e foi substituído por quatro chifres que
cresciam em direção dos quatro ventos do céu” (Daniel capítulo
8)
Agora o Profeta revela que o bode de um chifre atacaria o
carneiro de dois chifres, assim o bode quebra seus dois chifres e
torna-se muito grande; essa palavra (GRANDE) indica
exatamente quem é esse bode, o significado de Grande é:
(Magno).
Antes de explicar quem era esse bode (Magno), irei continuar a
explicação desse mesmo texto, pois o texto diz que único chifre
(poder) desse bode fora quebrado, ao se quebrar, seu chifre foi
substituído por outros quatros chifres, ou seja, quatro poderes que
nasceriam após a queda desse primeiro chifre.
“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu
consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos
países)” (Daniel capítulo 8)
Após a quebra do único chifre do bode e o aparecimento de mais
quatro chifres, nasce um cifre pequeno, assim esse chifre parte
para dominar a jóia dos países, com um pouco de estudo sabemos
que a jóia dos países nada mais é do que a própria Jerusalém. Isso
se encontra em: (Jeremias 3-19)
Bem, segundo o Profeta esse chifre pequeno cresceria e invadindo
a jóia dos países (Jerusalém) destruiria o Santuário e iria abolir
os sacrifícios feitos todos os dias, um pela manhã e outro pela
tarde do mesmo dia.
“11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo
(holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel
capítulo 8)
Agora eis a revelação sobre o bode e o carneiro:
“19. Eis, disse, vou revelar-te o que acontecerá nos últimos
tempos da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final. 20. O
carneiro de dois chifres, que viste, simboliza os reis da Média e
da Pérsia. 21. O bode valente é o rei de Javã; o grande chifre
que ele tem entre os olhos é o primeiro rei. 22. Sua ruptura e o
nascimento de quatro chifres em seu lugar significam quatro
reinos saindo dessa nação, mas sem terem o mesmo poder. 23.
No fim do reinado deles, quando estiver cheia a medida dos
infiéis, um rei surgirá, cheio de crueldade e fingimento”
(Daniel capítulo 8)
Observem que a profecia iria se cumprir depois que o Reino de
Javã derrotasse o Reino da Média e da Pérsia, ou seja, o carneiro
de dois chifres era o Reino da Média e da Persa e o bode valente
era o Reino de Javã, sendo assim, resta-nos saber quem era o
Reino de Javã, pois o Reino da Média e da Pérsia nós já sabemos,
eles derrotaram o Rei da Babilônia perto do fim do cativeiro.
Obs. O carneiro tinha dois chifres, exatamente porque o Reino da
Média e da Pérsia era um império constituído por esses dois
Reinos, todos os conheciam como Império Medos e Persas, ou
seja, dois chifres dois (poderes),
O Reino de Javã era constituído por um chifre apenas ou um
(Poder), porém esse chifre tinha como característica ser
(Grande), sendo assim, ele se referia a Alexandre Grande ou
Magno, pois foi ele quem derrotou o Império Medos e Persas;
algumas versões da João Ferreira de Almeida já traz em suas
traduções o nome (Reino da Grécia) no lugar de (Reino de
Javã).
Prestem atenção:
“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da
Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o
grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel
capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)
Agora ficou mais fácil entender quando se cumpriu a profecias
das 2300 tardes e manhãs do Profeta Daniel.
Vamos relembrar os fatos profetizados:
1º) Alexandre Magno iria derrotar o Império Medos e Persas.
2º) Alexandre Magno iria morrer e de seu Reino sairiam quatro
outros Reinos.
3º) Desses quatro Reinos se levantaria um pequeno chifre no qual
iria invadir Jerusalém.
4º) Esse pequeno chifre iria profanar o Santuário e abolir os
Sacrifícios durante 1150 dias.
Chegou o momento de mostrar historicamente os fatos
ocorridos:
Daniel diz:
O bode de um chifre (Alexandre Magno) iria derrotar o carneiro
de dois chifres (Império Medos e Persas).
Essa profecia fora cumprida e narrada na própria Bíblia Sagrada,
pois no livro dos Macabeus descreve esse fato.
“1. Ora, aconteceu que, já senhor da Grécia, Alexandre, filho de
Filipe da Macedônia, oriundo da terra de Cetim, derrotou
também Dario, rei dos persas e dos medos e reinou em seu
lugar” (I Macabeus capítulo 1)
Qual era a profecias de Daniel?
“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da
Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o
grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel
capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)
Fatos ocorridos por volta do século IV antes de Cristo.
Flávio Joséfo, famoso historiador judeu, diz em seu livro
(História das antiguidades) que Alexandre Magno era o famoso
príncipe Grego que o Profeta Daniel fazia menção em sua
profecia.
“Alexandre, depois de assim responder a Parmênio, abraçou o
sumo sacerdote e os outros sacerdotes, caminhou no meio deles
até Jerusalém, subiu ao Templo e ofereceu sacrifícios a Deus da
maneira como o sumo sacerdote lhe disse para fazer. O sumo
sacerdote mostrou-lhe em seguida o livro de Daniel, no qual
estava escrito que um príncipe grego destruiria o império dos
persas e disse-lhe que não duvidava de que era dele que a
profecia fazia menção. Alexandre ficou muito contente. No dia
seguinte, mandou reunir o povo e ordenou que dissessem que
favores desejavam receber dele” (Flavio Josefo História das
antiguidades, Livro 11 capítulo 8)
Assim se inicia a profecia de Daniel.
Daniel diz:
Após o Reino de Javã (Alexandre Magno) derrotar o Império
Medos e Persas, ele se tornaria o maior Reino existente. Fatos