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18974699 Apostila Ramatis 20 Mediunidade de Cura e Terapeutica Dos Passes

Apr 05, 2018

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João Paulo
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    PREPARANDO-SE PARA O III MILNIO 18. Mediunidade de cura e teraputica dos passes 1

    FRATERNIDADE RAMATS DE CURITIBA

    CURSO PREPARANDO-SE PARA O TERCEIRO MILNIO1 mdulo: Introduo ao estudo das obras de Ramats

    MEDIUNIDADE DE CURA E TERAPUTICA DOS PASSES

    1. MEDIUNIDADE DE CURA

    A mediunidade curadora a capacidade que certos mdiuns possuem de curaram molstias do corpofsico por si mesmos, provocando reaes reparadoras de tecidos e rgo, incluindo aquelas oriundas deinfluenciao espiritual.

    De modo semelhante aos mdiuns de efeitos fsicos que emitem ectoplasma, ou seja, fluido prprio para a

    produo de fenmenos fsicos, os mdiuns de cura emitem fluidos adequados s reparaes no corpohumano.

    A diferena entre os dois tipos de mdiuns est nas caractersticas do fluido em questo: no primeiro caso(o de ectoplasma), o fluido mais denso, pesado, apropriado produo de efeitos objetivos porcondensao fludica, ao passo que, no segundo, bem mais sutilizado e radiante, adequado a alterar ascondies vibratrias preexistentes.

    O mdium curador, alm do magnetismo prprio, possui a capacidade de captar esses fluidos leves ebenignos nas fontes energticas da natureza, passando a irradi-los, segundo o sentimento que preside oato da emisso, em direo ao doente, revigorando rgos, normalizando funes e destruindo placas equistos fludicos produzidos por auto-obsesso ou por influenciao espiritual direta.

    Em sua atuao, ele se pe em contato com essas fontes, animado do desejo de exercer a caridade,orando e se concentrando, colocando-se em condies de vibrar em consonncia com as atividades da vidaespiritual superior, de modo a caldear foras de elevado poder construtivo que, ento, vertem sobre elee se transferem ao doente, que a seu turno, pela f ou pela esperana, se colocou na mesma sintoniavibratria.

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    Os fluidos radiantes curativos interpenetram o corpo fsico do doente, atingem ocampo da vida celular, elevam as vibraes ntimas de seus tomos e injetam-lhesvitalidade que, em conseqncia, acelera as trocas fisiolgicas das clulas

    (assimilao e eliminao), resultando por fim, numa alterao benfica, que reparaou equilibra funes.

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    os sucessos teraputicos do mdium sero devidos mais propriamente ao treino e a confiana que jadquiriu no intercmbio com os desencarnados.

    2. TERAPUTICA DOS PASSES

    O passe uma transfuso de energias psquicas e espirituais, ou seja, a passagem de um para outroindivduo de uma certa quantidade de energiavital (prna) e espiritual.

    H pessoas que tm uma capacidade de maior absoro e armazenamento dessas energias, o que ascoloca em condies de transmitirem esse potencial de energias a outras criaturas que estejameventualmente delas necessitando.

    O fluido vital depende do estado de sade do mdium, ao passo que as energias espirituais dependem doseu grau de desenvolvimento moral, e por isso o mdium passista deve estar, o mais possvel, emperfeito estado de equilbrio orgnico e moral.

    2.1 FUNDAMENTO DA ATUAO DOS PASSESA matria no passa de energia condensada, o que ficou comprovado pela prpria desintegrao atmicaconseguida pela cincia moderna, transformando novamente a matria em energia. Deste modo, o queparece substncia slida, absoluta, um campo dinmico em contnua evoluo, cuja forma apenas umaaparncia resultante desse fenmeno admirvel do movimento vibratrio.

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    No h estaticidade absoluta no Cosmo, uma vez que no seio da prpria matriaslida h vida dinmica, incessante, condicionada a atingir freqncias cada vezmais altas e perfeitas.

    assim que, na intimidade do corpo fsico, o perfeito equilbrio gravitacional das rbitas micro eletrnicas,governadas pelas foras de atrao e repulso, que lhe d a aparncia ilusria de matria compacta.

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    O corpo humano apenas um aspecto ilusrio de matria, na qual predomina um nmero inconcebvel deespaos vazios denominados interatmicos, prevalecendo sobre uma quantidade microscpica de massarealmente absoluta que, se fosse totalmente comprimida, resultaria num punhado de p compacto quecaberia numa caixa de fsforos!

    Em conseqncia, o organismo humano, na realidade, constitui um portentoso acumulador ou rede de

    energia, que a precariedade dos sentidos humanos distingue sob forma aparente de um corpo de carne, oude matria. Porm, a sua individualidade intrnseca e preexistente o esprito eterno, cujo habitatadequado o plano espiritual, onde ele utiliza os seus atributos de pensar e agir sem precisar de um corpofsico.Quando o homem se alimenta, ele apenas ingere massa ilusria, repleta de espaos vazios ouinteratmicos, nos quais a energia csmica prevalece sustentando a figura do ser. Embora a alimentaocomum do homem se componha de substncia material, ela se destina essencialmente a nutrir os espaosvazios do campo magntico do homem.

    O corpo fsico funciona como um desintegrador atmico, que extrai todo oenergismo existente nas substncias que ele absorve em sua nutrio.

    Na verdade tudo se resume em revitalizao magntica, isto , aquisio deenergia e no propriamentede substncia. Os alimentos, o ar, a energia solar, ou demais fluidos ocultos do orbe terrqueo, estosaturados de princpios similares aos da eletricidade, os quais, na realidade, que asseguram aestabilidade da forma humana em sua aparncia fsica.

    O mdium um ser humano e, portanto, um receptculo dessa eletricidade biolgica, transformando-senum acumulador vivo que absorve as energias de todos os tipos e freqncias vibratrias, a fim de provers necessidades do seu prprio metabolismo carnal. Desde que ele possa potencializar essas energias econjug-las numa s direo, comandando-as pela sua vontade desperta e ativa, poder flu-las de formavitalizante em benefcio do prximo.

    O ter fsico que nutre o duplo etrico se irradia dele para todas as direes. Quando o mdium oumagneticista estende as mos para administrar passe aos enfermos, o ter fsico converge febrilmente paraas extremidades das mesmas e flui de modo to intenso e prdigo para o enfermo, conforme seja acapacidade prnica vitaldo passista.

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    evidente que o corpo humano dos debilitados, quais outros acumuladores de carga mais enfraquecidos,absorve tanto quanto possvel o quantum de energia que lhes carreia a teraputica do passe. Assim queesse energismo, provindo do socorro medinico, penetra na organizao perispiritual do enfermo, distribui-se por todos os espaos interatmicos e eleva-lhe o tnus vital, pela dinamizao de sua estruturaeletrobiolgica.

    Tanto o mdium passista quanto o assistido no passam de acumuladores vivos,com diferenas de carga energtica em comum, cujos corpos, reduzidos em suaestrutura e espaos interatmicos, cabem perfeitamente numa caixa de fsforos!

    Ao receber o passe, isto , um contedo potencializado de modo incomum no seu energismo, o homemabsorve diretamente, e em estado de pureza, essa carga de foras vitalizadoras, extraindo delas oquantum de energia de que necessita. O passe medinico ou magntico, quando aplicado por mdiuns oupessoas de f viva e sadios, transforma-se em veculo de energias benficas para a contextura atmica docorpo fsico.

    2.2 IMPORTNCIA DO PASSE PARA O MDIUM

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    O mdium de prova um esprito que, antes de descer carne, recebe um impulso de aceleraoperispiritual mais violento do que o metabolismo do homem comum, a fim de se tornar o intermedirioentre os vivos e os mortos.

    Assim como certos indivduos, cuja glndula tireide funciona em ritmo mais apressado, e por isso vivemtodos os fenmenos psquicos emotivos de sua existncia de modo antecipado, o mdium criatura cuja

    hipersensibilidade, oriunda da dinmica acelerada do seu perisprito, o faz sentir com antecedncia osacontecimentos que os demais homens recepcionam de modo natural.

    Eis o motivo porque o desenvolvimento medinico disciplinado e o servio caritativo ao prximo, peladoao constante de fluidos do perisprito, proporcionam certo alvio psquico ao mdium e o harmonizamcom o meio em que habita. Algo semelhante a um acumulador vivo, ele se sobrecarrega de energias domundo oculto, e depois necessita descarreg-las num labor metdico e ativo, que o ajude a manter suaestabilidade psicofsica.

    A descarga da energia excessiva e acumulada pela estagnao do trabalhomedinico, fluindo para outro plo, no s melhora a receptividade psquica, comoainda eleva a graduao vibratria do ser; j o fluido magntico acumulado pela

    inatividade no servio medinico se transforma em txico pesado na vestimentaperispiritual, causando a desarmonia no metabolismo neuro-orgnico.

    O sistema nervoso, como principal agente ou elo de conexo de fenomenologia medinica para o mundofsico, superexcita-se pela contnua interferncia do perisprito hipersensibilizado pelos tcnicos no Espao,e deixa o mdium tenso e aguado na recepo dos mnimos fenmenos da vida oculta.

    Deste modo, o trabalho ou intercmbio medinico significa para o mdium o recurso que o ajuda a mantersua harmonia psicofsica, pela renovao constante do magnetismo do perisprito, semelhana do queacontece com a gua estagnada da cisterna, que se torna mais potvel quanto mais renovada pelo uso.

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    Na doao benfeitora de fluidos ao prximo, o mdium se afina e sensibiliza para setornar a estao receptora de energias de melhor qualidade em descenso do planoSuperior Espiritual.

    2.3 REQUISITOS PARA A ATUAO EFICAZ DOS PASSES

    Como o xito da ao teraputica das energias que o passista movimenta depende grandemente do seuestado de sade, natural que ele ento precisa:

    devotar-se a uma vida s;

    escolher uma alimentao mais energtica e menos txica;

    poupar-se vitalmente;

    fugir das paixes e dos vcios deprimentes

    Em face da capacidade de penetrao dos seus fluidos depender muitssimo da sua freqncia psquica eequilbrio mental, preciso que no se deixe desarmonizar pelas expresses de clera, cime,maledicncia, vingana ou luxria.

    O enfermo, por sua vez, tambm deve elevar o seu padro psquico moral , auxiliando a prpria cura porum estado mental positivo, capaz de recepcionar sem desperdcio as energias que recebe do passista.

    Em vez de exigir que o passista, por estrita obrigao, deva mobilizar suas foras magnticas em excesso,para dissolver os miasmas psquicos ou as toxinas astrais circulantes no perisprito do enfermo, este deveajudar a limp-lo sob a ntima concentrao energtica e a confiana na teraputica fludica.

    O enfermo deve cooperar mentalmente, trabalhando por sua incessante elevaoespiritual, para que o tratamento magntico se torne bem mais eficiente.

    Quando coincide uma inteligente sintonia de relaes entre o passista e o enfermo, aps certo tempochega-se a um aproveitamento e efeitos admirveis, que os mais desavisados chegam a considerar comoresultados miraculosos.

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    A cooperao consciente e dinmica do paciente, aliada ao seu otimismo, ajuda-o aformar clareiras na aura do seu prprio perisprito, favorecendo a penetrao domagnetismo mais prdigo do passista.

    Lembra o caso de um copo com gua suja, que sempre ser mais fcil ser substitudo por gua limpa desdeque, antes, seja entornada a primeira, pois seria tolice achar mais certo derramar-se a gua limpa, aospoucos, sobre a gua suja, at esta ficar limpa.Da mesma forma ocorre com o passe magntico sobre os cancerosos e outros enfermos; eles precisam, deincio, ajudar a volatilizar do seu perisprito a maior quantidade de massa fludica perniciosa que se acumulapelos descuidos morais, pela melancolia, pela descrena, pelos pensamentos depressivos ou torpes. necessrio que tambm expulsem de dentro para fora o fluido mais sujo da aura, a fim de que se aproveiteo fluido limpo da transfuso.

    Apesar de ser generalizada a idia de que o passista se refaz rapidamente da perda dos fluidos quetransmitiu aos enfermos, assim como a sua fora magntica um dom, faculdade ou aquisio que nadateria que ver com as exigncias receptivas do paciente, o certo que, por maior abnegao e amor

    existentes num mdium ou passista magntico, o seu trabalho resultar quase intil desde que o pacienteno empreenda a sua renovao mental, e no se integre ao Evangelho de Jesus, ou mesmo aosprincpios nobres e elevados de qualquer outra doutrina louvvel de pedagogia espiritual.

    No seria muito difcil avaliar quo delicada a tarefa do passista altamente espiritualizado e vibrando emalta freqncia, quando precisa insuflar suas emanaes magnticas na aura do magnetismo denso dosenfermos psiquicamente abatidos pelo desnimo ou animalizados pelas paixes grosseiras.

    Conforme relata a tradio evanglica, Jesus curava os enfermos pelos simples toque de suas mosabenoadas, graas fora extraordinria do magnetismo sublimado e da freqncia elevada do seuperisprito.

    No entanto, sabe-se que muitas criaturas no puderam ser curadas por Ele, pois no apresentavam ascondies morais receptivas para captar o magnetismo sublime do Mestre; em suas auras ainda fervilhavam

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    as larvas, os miasmas, os bacilos e os germes psquicos do mundo astral torturado, que opunhamresistncia a qualquer insuflao de energia anglica.

    Atualmente, existem no mundo os mais variados compndios de ensinamentos esotricos e roteiroseducativos de outros movimentos espiritualistas, alm do Espiritismo, que ajudam aos prprios mdiuns adisciplinar a sua vontade, melhorar sua higiene mental e fsica , bem como o controle emotivo, to

    necessrio ao xito da prpria teraputica.

    Aqueles que souberem aproveitar alguns minutos disponveis entre suas obrigaes terrenas nesse estudo,ho de auferir conhecimentos que tanto lhes aperfeioaro as condies psquicas como tambm os seusrecursos fsicos.

    Os mdiuns do futuro sero criaturas disciplinadas por cursos tcnicos e conhecimentos cientficos,efetuando o melhor aproveitamento da energia psquica no servio medinico de transfuso de fluidosteraputicos; mas isso ser graas ao seu domnio mental sobre os movimentos instintivos do corpo e prtica da respirao yoga, que melhor purifique a circulao sangunea e aumente a vitalidade magnticado corpo.

    2.4 NECESSIDADE E IMPORTNCIA DO PREPARO PRVIO DO PASSISTA

    Nem todas as aplicaes de passes pelos mdiuns produzem resultados teraputicos benficos aosdoentes. No bastante que os mdiuns ministrem passes medinicos para alcanarem resultadospositivos; eles precisam melhorar a sua sade fsica e sanar os seus desequilbrios morais.

    A simples operao de estender as mos sobre o enfermo, como um veculo de magnetismo curador, exige,tambm do mdium o fiel cumprimento das leis de higiene fsica e espiritual, a fim de elevar o padro

    qualitativo das suas irradiaes vitais.

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    Embora as foras do esprito sejam autnomas e se manifestem independentemente das condies fsicasou da sade corporal, o xito medinico de passes e fluidificao da gua afetado quando os mdiunspassistas negligenciam a sua higiene fsica e mental.

    Quanto s particularidades profilticas da higiene fsica a ser observada pelos mdiuns passistas, emmuitos centros espritas ainda faltam a torneira de gua e o sabo, para que eliminem a sujeira das unhas e

    das mos, ltima hora, para atender aos trabalhos medinicos.

    Malgrado a boa vontade desses mdiuns no seu servio caritativo por via espiritual, as suas mos entramem contato cotidiano com centenas de objetos, criaturas enfermas, animais, lquidos, substncias qumicasagressivas, medicamentos, poeira, txicos, cigarros, alcolicos, dinheiro, lenos contaminados, etc.Na falta de limpeza prvia, elas se transformam, hora dos passes, em desagradvel chuveiro de fluidoscontaminados pelos germes e partculas nocivas a se transmitirem aos pacientes. O uso do sabo e dagua para a limpeza do corpo fsico necessidade essencial com o fito de eliminar do passista a sujidade, omau odor e os germes contagiosos que podem afetar os pacientes.

    Apesar de muitos espritas afirmarem ser o mandato medinico tarefa puramente espiritual, julgando-se, emconseqncia, dispensados de quaisquer rituais, preocupaes preventivas ou recursos do mundo materialpara lograrem bom xito, ho de concordar que a higiene corporal e o asseio das vestes dos mdiuns,

    durante suas tarefas medinicas teraputicas, nada tm a haver com rituais, prticas ortodoxas ouquaisquer cerimnias de exaltao da f humana.

    Espritos do escol de um Francisco de Assis ou de Jesus poderiam mesmo dispensar quaisquer recursosprofilticos do mundo material para o perfeito xito de sua misso junto humanidade terrena. A luz que seirradiava continuamente de suas auras, impregnadas de ftons profilticos, era suficiente para nutri-los deforas teraputicas ou preserv-los das germinaes virulentas.

    bvio que os mdiuns no podem alimentar essa presuno, pois ainda so espritos em prova sacrificialno mundo terreno, empreendendo sua redeno espiritual mediante intensa luta contra as suas mazelas eculpas de existncias pregressas.

    Ante a falta de credenciais de alta espiritualidade, eles no devem olvidar os recursos profilticos do

    mundo fsico, a fim de obterem o mximo sucesso na terapia medinica, em benefcio do prximo, nobastando apenas suas boa inteno e a conduta ilibada.

    Considerando-se a necessidade de o mdium dispensar srio cuidado higiene do corpo, para o servio depasses, a despeito da importncia fundamental da sua faculdade magntica, pode-se afirmar, sem dvida,que o mdium que j possui mais treino e experincia na sua tarefa, tal como ferramenta que se agua peloprprio uso, tambm h de conseguir melhores resultados do que os obtidos pelos nefitos com todos osseus resultados profilticos do mundo material.

    Embora existam pessoas que no sofrem quaisquer alteraes em sua sensibilidade psquica, quandosubmetidas aos passes de mdiuns desleixados e mal asseados, tambm vale lembrar que os pacientes setornam mais receptveis aos fluidos teraputicos medinicos quando os recebem de passistas que seimpem pelo melhor aspecto moral, asseio e delicadeza.

    Se o mdium se desinteressar dos preceitos mais comuns de sua higiene e apresentao pessoal,certamente dar motivo a uma certa antipatia entre os seus consulentes.

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    No se recomenda uma profilaxia fantica e exagerada, capaz de transformar a mais simples limpeza docorpo ou do ambiente em implacvel formalismo a objetos e rituais; mas tambm no aceitvel que algunsmdiuns espritas se apresentem aos centros espritas com as mos gordurosas ou sujas de vitualhastemperadas, enquanto guardam a ingnua presuno de doar fluidos agradveis e sadios aos enfermos.

    O auxlio dos guias de alta vibrao espiritual junto aos mdiuns no suficiente para neutralizar o efeito

    dessas emanaes ou odores, prprios do corpo de carne e no do esprito imortal, pela simples razo deque se bastasse unicamente a presena de bons guias para que se eliminassem quaisquer surtosenfermios ou odores desagradveis dos mdiuns ou do ambiente, bvio que estes ento seriamdispensveis, por no passarem de simples estorvo a dificultar a livre fluncia das energias doadas pelosdesencarnados.

    As criaturas j santificadas podem prescindir de qualquer rito ou recursos profilticos do mundo fsico natarefa de curar o prximo, e, portanto, so verdadeiros condensadores de vibraes do Cristo.

    Entretanto, em geral, os mdiuns de prova so pessoas defeituosas, enfermas, e algumas at viciadas e depouca higiene, ou mesmo preguiosas, que ainda deixam a cargo de seus guias os problemas e osobstculos naturais do mundo fsico.

    Muitos deles, presunosos do seu poder medinico, e convencidos de que vivem sempre assistidos pelosespritos de hierarquia espiritual superior, deixam de mobilizar os recursos prprios do plano em que atuam,guardando a esperana de que o milagre h de se realizar ltima hora.

    2.5 IMPORTNCIA DE CONHECIMENTOS TCNICOS PARA O PASSE

    Ainda so poucos os mdiuns que possuem uma noo satisfatria das leis ocultas que disciplinam osplos positivos e negativos das correntes eletromagnticas ou eletrobiolgicas, que circulam atravs dosseres vivos.

    Os mdiuns mais ignorantes confundem a tcnica dos passes teraputicos com as vassouradas quepraticam de cima para baixo e de baixo para cima sobre os enfermos, quando ento misturam os fluidosperniciosos com os fluidos vitais benficos.

    No sabem praticar a descarga fludicaantes dos passes; no conhecem as leis de disperso, de fuga ou

    polarizao dos fluidos perispirituais, e assim toda sorte de equvocos e tolices quanto tcnica sadia na

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    sua funo de passistas, cujos resultados ainda so algo proveitosos devido interferncia contnua dasentidades experimentadas do Astral.

    Comumente tais mdiuns:

    condensam fluidos revitalizantes sobre rgos j congestionados;

    dispersam as foras vitalizantes das regies anmicas dos pacientes; efetuam passes longitudinais nas zonas orgnicas que pedem apenas uma polarizao fludica.

    No seu fanatismo cego, muitos mdiuns repudiam os ensinamentos mais valiosos de um tratado esoteristaou de qualquer compndio teosfico ou yoga que lhes facultariam um conhecimento sensato e sbio aomanusearem as foras ocultas.

    Atravs das oscilaes dos pndulos radiestsicos, pode-se comprovar facilmente que no corpo humanocirculam as correntes eletromagnticas de natureza positiva ou negativa, quer movendo-se em sentidolongitudinal, transversal ou horizontal, assim como se polarizam em torno dos sistemas e dos rgos fsicos;embora essas foras ocultas escapem afeio dos sentidos humanos comuns, elas podem seridentificadas pelos mdiuns treinados ou criaturas de psiquismo muito sensvel e aguado.

    Elas interpenetram e vitalizam rgos e sistemas de sustentao antomo-fisiolgica do homem, enquantocarreiam-lhe as impurezas fludicas e processam as transfuses etreo-astrais, to necessrias aometabolismo espiritual.

    Em conseqncia, desde que se cruzem as mos ou os ps durante os passes medinicos ou magnticos,obviamente fecha-se o circuito etreo-magntico dos prprios fluidos em circulao, e que precisamretemperar-se na fonte teraputica do mundo espiritual, retornando depois s mesmas zonas do corpohumano desvitalizado. Por isso, durante os passes medinicos ou magnticos, muitas vezes os pacientesso advertidos para no cruzarem as mos ou os ps.

    Se tal prtica fosse resultante de superstio ou reminiscncia de algum rito de prtica de magia, ento ter-se-ia tambm de subestimar todos os movimentos que os mdiuns executam com suas mos durante ospasses, feitos dentro da tcnica magnetoterpica, para distribuir eqitativamente as foras vitalizantes domundo oculto sobre os plexos nervosos dos enfermos.

    Quando o circuito magntico fechado, termina em polarizao, isto , reflui a energia e cessa o seucontato direto entre o paciente e o passista, assim como baixa o tom do magnetismo do perisprito.

    Reduzindo-se a absorvncia perispiritual do enfermo, devido polarizao dos fluidos em efuso, ele deixade recepcionar as foras doadas pelos passistas, que no penetram no metabolismo psicofsico, e terminampor dissolver-se no meio ambiente.

    2.6 PASSES RECEBIDOS DE MDIUM ENFERMO

    to absurdo algum pretender dar aquilo que ainda no possui em si mesmo, seja a sade fsica ouespiritual, quanto ensinar aquilo que desconhece. E isso ainda se torna mais grave no caso do passemedinico ou magntico, transmitido por mdium que se encontra enfermo, quando ento sua tarefamedinica se torna contraproducente, uma vez que ele projetar algo de suas prprias condiesenfermias sobre os pacientes que se sintonizarempassivamente sua faixa vibratria psicofsica.

    No se recomenda a ningum que receba passes medinicos ou magnticos decriaturas com molstias contagiosas, de moral duvidosa ou de costumes viciosos ecensurveis.

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    Se o indivduo que transfundir os fluidos de magnetismo urico de seu perisprito for de fsico enfermio,depauperado, ou que traga em sua mente, em efervescncia, emoes nocivas, neste caso seus passestransformar-se-o em elemento deletrio.

    No se deduza, entretanto, que o doador de fluidos tenha que ser um santo; mas sim que seu espritoesteja com boa sade, pois se, por exemplo, em sua mente ainda estiverem em ebulio as toxinas de

    uma exploso de cime que o tomou de vspera, torna-se evidente que os seus fluidos no podem serbenficos!

    Conforme h milnios ensina a velha filosofia oriental, aquilo que est em cima tambm est em baixo,equivalente a assim o macrocosmo, assim o microcosmo, ou seja, a mesma coisa ou a mesmaverdade est no infinitamente grande e da mesma forma no infinitamente pequeno.

    Assim, as leis que regem as atividades do mundo fsico so equivalentes das leis semelhantes domundo oculto, tal como no caso do equilbrio dos lquidos nos vasos comunicantes, em que o vasilhamemais cheio flui o seu contedo para o mais vazio.

    Entre o mdium enfermo e o paciente mais vitalizado, a lei dos vasos comunicantes no mundo etreo-astral transforma o primeiro num vampirizador das foras magnetizadas que porventura sobram no

    segundo, ou seja, inverte-se o fenmeno.

    Em vez de o mdium enfermo transmitir fluidos teraputicos ou revitalizantes, eletermina haurindo as energias alheias, em benefcio do seu prprio equilbrio vital.

    Assim acontece quando certas pessoas sentem-se mais enfraquecidas depois de se submeterem aospasses medinicos ou magnticos, ignorando que, em vez de absorverem os fluidos vitalizantes pararecuperar a sua sade, terminaram alimentando a prpria fonte doadora de passes, pois esta se encontravamais debilitada do que elas prprias.

    Deste modo, seria absolutamente contraproducente o fato de uma criatura submeter-se aos passesmagnticos ou fludicos do mdium tuberculoso, epiltico, variolado ou com febre tifide, malgrado justificar-se a mstica de que a f remove montanhas, pois no basta uma atitude emotiva de f ou confianaincomuns para que essas leis sejam alteradas.

    fora de dvida que todos podem haurir na Fonte Divina e Criadora os fluidos curadores de quenecessitam para o restabelecimento da sade, mas os mdiuns, justamente por serem criaturashipersensveis, ainda so os mais credenciados para absorver o quantum de fluidos teraputicos de queprecisam para transmitir aos seus pacientes.

    Entretanto, eles no devem esquecer que, embora sejam intermedirios entre o mundo espiritual e o fsico,a sua funo parecida ao que acontece com a gua na mistura da homeopatia, em que, quanto mais gua adicionada medicao infinitesimal, tanto mais se enfraquece o energismo da dosagem teraputica.

    Da mesma forma, os mdiuns tambm poluem ou enfraquecem, pela sua estrutura psicofsica humana, oenergismo ou a pureza dos fluidos que lhes so transmitidos do mundo superior, e que depois doam aospacientes encarnados.

    Os mdiuns no devem fiar-se exclusivamente nos fluidos puros que lhes podemtransmitir os guias invisveis, pois a sua prpria natureza perispiritual pode polu-los.

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    Assim, seria um precedente muito censurvel o caso de os guias submeterem os seus mdiuns a urgenteprofilaxia mdica e purificao fludica ltima hora, s porque se encontram enfermos e pretendem darpasses.

    Na certeza de serem saneados pelos espritos superiores, que lhes anulariam as doenas fsicas, asmazelas espirituais e as desarmonias emotivas prejudiciais ao servio medinico teraputico, ento

    rarssimos mdiuns teriam cuidados ou preocupaes com a prpria higiene fsica ou moral para o melhordesempenho de suas obrigaes socorristas!

    O mdium enfermo no deve dar passes, a fim de no contagiar os seus pacientes.

    Os mdiuns prudentes e sensatos, embora evitem dar passes, praticar o sopro magntico ou fluidificar agua, porque esto enfermos, podem, no entanto, transmitir o conselho espiritual benfeitor, o estmulo quelevanta o nimo daqueles que se encontram moralmente abatidos.

    Embora convictos de que os seus guias ho de ministrar-lhes fluidos balsmicos ou curativos para

    eliminarem sua doena, mesmo quando s endefluxados, os mdiuns ainda deveriam moderar atransmisso de seus passes ou fluidificar a gua, uma vez que o contgio mais fcil porque os seuspacientes tambm se apresentam debilitados em suas defesas orgnicas.

    2.7 O MAGNETISMO CURADOR E A TERAPUTICA DO PASSE MEDINICO

    Considerando-se que as enfermidades fsicas, em geral, so provenientes da desarmonia psquica,intoxicao ou debilidade magntica vital do perisprito, os passes magnticos ou fludicos so recursos queproporcionam verdadeiras transfuses de energia atravs do duplo etrico, insuflando-as pelos plexosnervosos, ativados tambm o sistema glandular para proceder s devidas correes orgnicas.

    Em geral, j existe uma contnua vampirizao do magnetismo humano entre os prprios encarnadosquando, sob a regncia da lei dos vasos comunicantes, os mais dbeis sorvem as energias magnticas dosque so mais vigorosos, ou gozam de mais sade.

    O passe uma transfuso de fluidos espontneos e benficos, sem dvida to eficientes e poderososquanto o seja o potencial emitido pela vontade do seu agente; pode mesmo ser considerado um elementocatalisadorque, agindo no paciente, acelera-lhe as foras estagnadas e despertao campo eletrnico dopsiquismo diretor do organismo carnal.

    O passista inteligente, regrado em sua vida, senhor de uma vontade forte e afeioado alimentao vegetariana, consegue insuflar vigorosas cotas magnticas nosrgos doentes, elevando-lhes no s a freqncia vibratria defensiva das clulas,

    como tambm auxiliando a substituio das clulas velhas e doentes por outrasclulas novas e saudveis.

    Mesmo no caso da leucemia, do cncer no sangue, o passista pode insuflar o seu potencial magntico emtodo o trajeto do nervo vago-simptico, sobre as ramificaes dos plexos nervosos, e comand-lomentalmente para o interior da medula ssea do doente, ativando assim o processo da produo deglbulos vermelhos e a troca mais acelerada de novas clulas.

    Sem dvida, no se queira obter xito completo nos primeiros dias de tratamento magntico, pois oprprio organismo do doente que, tornando-se receptivo, deve assimilar as energias doadas pelo passista edistribu-las a contento de suas necessidades vitais.

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    S aps algumas semanas de transmisso ininterrupta e disciplinada dos fluidos magnticos energticos, que ser possvel verificar-se o maior ou menor aproveitamento do magnetismo que ofertado pelopassista.

    O pouco xito que se tem observado na maioria desses tratamentos se deve falta de estoicismo eabnegao do passista, necessrios para devotar-se mesmo por algumas horas ao enfermo canceroso;

    outras vezes, este ltimo que logo se impermeabiliza ante as projees benfeitoras, uma vez que noobserva o milagre da cura nas primeiras insuflaes, e perde a confiana na continuidade do trabalho.

    No basta ao passista apenas o seu conhecimento e a sua capacidade vital-magntica para doar as energias aos mais dbeis, mas deve tambm observar severaexigncia do modo de vida e da sua alimentao.

    Na ndia, em alguns casos, os yogues aliviam a carga enfermia crmica dos seus discpulos aplicando-lhesintenso tratamento magntico ou absorvendo-lhes algo do elemental irritado, volatilizando-o do meio astral.Alguns mdiuns ou passistas curadores, depois de aplicarem os seus passes, revelam-se assediados pelosmesmos sintomas que aliviaram dos enfermos, sob o fenmeno da absorvncia magntica.

    O passe magntico, e mesmo o proverbial passe esprita, quando provindo de criaturas de boa sade eelevada moral, constituem-se em excelentes potenciais, transferindo timas energias magnticas aosenfermos e minorando-lhes as dores, no caso de cncer.

    H casos em que alguns cancerosos chegam a dispensar a morfina e desencarnam tranqilos, apenasporque foram submetidos a um tratamento longo e intensivo de passes curativos, aplicados por mdiuns oupassistas magnticos de alto critrio espiritual.

    2.8 AO E NATUREZA TERAPUTICA DOS PASSES MAGNTICOS SOBRE O CANCR

    O homem no um ser dividido por compartimentos estanques e com a possibilidade de serem elesavaliados isoladamente do todo psicofsico.Na verdade, ele centelha imortal, conscincia e memria j acumuladas no tempo e no espao, que ageatravs de vrios veculos ocultos no mundo invisvel, a vibrar nos seus planos correspondentes, para sdepois situar-se na cpsula de carne, que o corpo fsico.

    Em conseqncia, como o homem composto da essncia da vida csmica e tambm se liga a todas asmanifestaes de vida no universo, deve-se considerar que qualquer de suas perturbaes ntimastambm h de se refletir no seu todo-indivduo.

    A matria, como energia condensada, fora disciplinada pela coeso csmica e submetida s leis queregulam as polarizaes e o intercmbio recproco de nutrio energtica.

    O homem, como um organismo eletrobiolgico, tambm obedece a uma polaridade, que se equilibra pelascargas negativas e positivas, para atuar em perfeita sincronia como os movimentos cardacos e darespirao.

    Deste modo, as leses que se processam no seu corpo fsico, quer sejam tumoraes cancerosas oudistrbio leucmico ocorrido na intimidade da medula ssea, na verdade devem a sua origem ao elementalcriador alterado pela desarmonia dinmica dessas correntes eletromagnticas, que descompensam opotencial de sua sustentao celular.

    Assim, no tratamento do cncer, o passista magntico deve, em primeiro lugar, cuidar de restabelecer oequilbrio compensador do fluxo dinmico das correntes negativas e positivas no todo indivduo ,operando ao longo do sistema nervoso; s depois que conseguir uma ao eficiente do magnetismo

    circulando em todo o organismo do doente, que dever concentrar as cotas de energia magnticasnecessrias s zonas ou rgos enfermos.

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    Essa transfuso de energias magnticas, de um plo positivo para outro negativo, termina por auxiliarextraordinariamente o corpo fsico a empreender as correes orgnicas para o seu restabelecimento.

    No resta dvida de que o corpo humano um absorvente espontneo de energias boas ou ms; ele tantopode se tornar uma esponja vida por embeber-se de foras superiores que o renovam e o ativam, comotambm se transforma no mata-borro absorvente dos venenos deletrios, desde que o esprito se sintonize

    com as correntes baixas do mundo astral inferior.

    O esprito, como um poderoso eletrom, tanto atrai como repele energias que palpitam livres no seio davida csmica. Ele sempre um centro de atrao magntica; onde quer que esteja e atue, condensa,liberta, expande ou agrupa as correntes magnticas ou energticas, que o ajudam ao mais brevenivelamento s regies paradisacas, ou ento a baixar vibratoriamente, sob a lei dos pesos especficos,estagnando em sintonia com a vida degradada dos mundos deletrios do astral inferior.

    Deste modo, o principal papel do passista o de interferir no campo dessas energias poderosas e canaliz-las para os enfermos na quantidade e qualidade capazes de lhes renovarem as clulas doentes oucansadas, operando as transformaes benficas nas coletividades microbianas que recompem os tecidose rgos fsicos.

    Atingindo o ponto de equilbrio magntico do corpo humano, este mesmo que passa a operar,defendendo-se da invaso dos germes e elementos mrbidos, extinguindo quaisquer mazelas ouexcrescncias que perturbem a sua harmonia.

    O passe magntico teraputico de grande proveito no tratamento do cncer, porqueeste tambm molstia produzida pelo desequilbrio eletromagntico na intimidadedo ser, com conseqente perturbao no trabalho edificativo das coletividadesmicrobianas, que so responsveis pela harmonia fsica e conseqente organizaocelular.

    A brilhante classificao e a etiologia mdico-acadmica, discorrendo sobre os quadros cancergenos, naobservao do comportamento dos tumores e na experimentao de novos mtodos de tratamento, no sosuficientes para augurar bom xito teraputico no tratamento dos tumores do cncer.

    Nem mesmo o fato de se isolar algum vrus em experimentao de laboratrio seria a desejada soluo,pois, ainda nesse caso, ter-se-ia apenas identificado o materializador do morbo psquico baixado luz daobservao fsica, ou seja, o agente que se alimentaria pela condio psquica morbosa.

    Comprovar-se-ia apenas um efeito visvel ou sensvel ao microscpio, sem que por isso fosse atingida aorigem verdadeira do desequilbrio enfermio, situado entre as energias etreo-astrais do mundo oculto eresponsveis pela coeso atmica. Mas, ainda nesse caso, a teraputica mais bem aconselhada sempreseria a de se restabelecerem as causas espirituais desarmonizadas de dentro para fora, ou seja, doesprito para a matria.

    Eis porque o Espiritismo, que, embora se devote fundamentalmente s relaes do esprito imortal para coma matria, tambm doutrina fundamentada na prpria cincia humana. Pode considerar-se tambmpioneiro da verdadeira terapia humana, pois h cerca de um sculo e meio j considerava que a cura dasenfermidades fsicas, e, portanto, do cncer tambm, deve comear em primeiro lugar pela renovaopsquica do doente.

    Embora o academicismo, ainda muito preso ao sistematismo cientfico, considere que os passesmagnticos no passam de terapia infrutfera, ingnua ou emprica, a realidade que todo passistacriterioso e de boa envergadura espiritual se torna um indiscutvel dinamizador das energias vitaislatentes, armazenadas no prprio enfermo canceroso.

    O seu trabalho ser o de restabelecer a ordem violada no campo biomagntico do ser humano, cujadesorganizao tanto pode provir do contedo subvertido de elementos txicos psquicos acumulados nas

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    vidas anteriores, como do bombardeio incessante da mente descontrolada pelo cime, raiva, clera, dio oucrueldade.

    O cncer, embora se trate de doena classificada minuciosamente nas tabelas patolgicas do mundo,convinha ser sondado quanto responsabilidade do esprito doente, que o produz atravs do desequilbriopsquico!

    Algumas vezes se verifica, na intimidade de certas criaturas, que o desenvolvimento canceroso sub-reptcio,e ainda ignorado fisicamente, cessou o seu avano mrbido ou estacionou na forma de tumor benigno,porque coincidiu com o fato de elas se entregarem a uma doutrina ou treinamento espiritual elevado, quelhes modificou radicalmente o temperamento irascvel.

    A energia anglica, quando dinamizada pelo esprito devotado a uma freqnciasuperior, flui vigorosamente pelo perisprito, aniquilando miasmas, bacilos, resduose excrescncias prprias da astralidade inferior.

    Tanto quanto for evoluindo o conhecimento e a aplicao sensata do magnetismo entre os homens,paralelamente com o desenvolvimento mental e a renovao moral humana, certo que o caso do cncertambm ser solucionado com mais brevidade.

    Ento a medicina cuidar mais de tratar o conjunto humano doente, desde o esprito at a periferia orgnicade suas clulas, considerando em situao mais secundria a entidade mrbida chamada cncer. Acincia mdica, na sua marcha evolutiva, terminar reconhecendo o poder curativo dos fluidos magnticos econsagrar a teraputica magntica como uma fonte de novos recursos em benefcio da sade.

    2.9 ATUAO DE PASSES MEDINICOS EM ENFERMOS AGONIZANTES

    Para a criatura doente e j em estado pr-agnico, o socorro de passes de um mdium que disponha devibraes magnticas balsamizantes consegue acalmar os sofrimentos do enfermo; porm, emnenhuma hiptese eles evitaro que se processe o determinismo divino quanto sua vida ou morte. Se, naficha crmica do esprito que comanda o corpo doente constar que este, apesar de moribundo, recuperar asade e se salvar, tal fato realizar-se- infalivelmente, mesmo que a cincia humana preveja e assevere ocontrrio.So comuns no mundo da matria os caso em que os mdicos assistentes de um doente em estado graveasseguram que ele no escapar; e afinal, de modo imprevisto, o enfermo se recupera e no morre.Noutras vezes, d-se o inverso: a cincia mdica afirma que o doente est salvo; e logo depois, a molstiase agrava e ele falece.

    Em certos casos, o socorro calmante produzido pelos passes pode sustentar-lhes a vida vegetativa por maisalgum tempo; pode, enfim, contribuir para prolongar-lhe o estado comatoso ou agnico, pois o passe

    magntico uma transfuso de fluido vital; emtais condies, o que na realidade se consegue com essespasses prolongar-lhes o sofrimento! Portanto, no , propriamente um benefcio nesse caso.

    mais acertado dizer que os passes vitalizantes nos moribundos prolongam otempo do sacrifcio da desencarnao.

    Considerando-se, no entanto, por um lado o fatalismo da morte, e por outro o caso de salvar-se somenteaquele que ainda deve permanecer na matria, ou que ainda revela a cota vital suficiente para viver, entono se deve desprezar tambm o socorro dos espritos desencarnados juntos aos moribundos.

    Desde que se estabelea um clima de confiana, de bons sentimentos, preces afetuosas e compreensoespiritual, em vez dos costumeiros brados aflitos ou das ladainhas movidas apenas pelos lbios, bvio

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    que os espritos desencarnados tero melhor ensejo de produzir a cura inesperada, se assim for da vontadedo Alto.

    Sem dvida, ser-lhe- mais difcil tentar socorrer o moribundo mergulhado num oceano de fluidosmortificantes e ainda preso aos grilhes do magnetismo humano, alimentado pelo desespero e pelaturbulncia dos familiares inconformados.

    Se, apesar de todos os esforos mdicos, o doente ainda agoniza em processo liberatrio, porque a Leido Carma assim determina, nada cabendo de culpa ao mdico ou ao mdium, que tudo fazem para salvar opaciente.

    No ser a medicao violenta e txica que poder ajud-lo no transe final; mas, se algo for determinadopelo Alto, pode-se crer: a gua fluidificada, o passe medinico ou a prece sincera mobilizaro as foras deurgncia para a recuperao miraculosa!

    A interferncia espiritual superior, nesse caso, necessita de um ambiente tranqilo para exercer sua aobenfeitora, tal qual a luz do luar s refletida com nitidez na superfcie do lago sereno, e no sobre a cristadas ondas revoltas!

    2.10 PAPA PASSES

    Alguns adeptos espritas viciam-se aos passes medinicos, assim como os fumantes inveteradosescravizam-se ao fumo, ou ento como certos catlicos que se habituam missa todas as manhs.

    Outros, embora gozem de excelente sade, entram na fila de passes e vampirizam os fluidos teraputicosque poderiam nutrir a outros mais necessitados e realmente enfermos. Mas essa viciao cmoda justificada graciosamente com a desculpa de que o passe no desvantajoso mesmo para os sadios, pois,em qualquer circunstncia, sempre faz bem.

    Fontes bibliogrficas:

    1. Mediunidade de Cura Maes, Herclio. Obra medinica ditada pelo esprito Ramats. 7 ed. Rio deJaneiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1989, 240p.

    2. Elucidaes do Alm Maes, Herclio. Obra medinica ditada pelo esprito Ramats. 6 ed. Rio deJaneiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1991.

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